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Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Consulta Pública n 162, de 11 de abril de 2016 D.O.U de 12/04/2016

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(1)

Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

ConsultaPública n° 162, de 11 de abril de 2016

D.O.U de 12/04/2016

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe conferem o 15, III e IV aliado ao art. 7º, III, e IV, da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, o art. 53, III, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n° 61, de 3 de fevereiro de 2016, e tendo em vista o disposto no art. 35 do Decreto nº 3.029, de 16 de abril de 1999, resolve submeter à consulta pública, para comentários e sugestões do público em geral, proposta de ato normativo em Anexo, conforme deliberado em reunião realizada em 22 de março de 2016, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação.

Art. 1º Fica estabelecido o prazo de 60(sessenta) dias para envio de comentários e sugestões ao texto das Monografias de Plantas Medicinais da Farmacopeia Brasileira – Derivados: extratos fluidos, conforme Anexo.

Parágrafo único. O prazo de que trata este artigo terá início 7 (sete) dias após a data de publicação desta Consulta Pública no Diário Oficial da União.

Art. 2º A proposta de ato normativo estará disponível na íntegra no portal da Anvisa na internet e as sugestões deverão ser enviadas eletronicamente por meio do preenchimento de formulário específico, disponível no endereço: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=23791.

§1º As contribuições recebidas são consideradas públicas e estarão disponíveis a qualquer interessado por meio de ferramentas contidas no formulário eletrônico, no menu “resultado”, inclusive durante o processo de consulta.

§2º Ao término do preenchimento do formulário eletrônico será disponibilizado ao interessado número de protocolo do registro de sua participação, sendo dispensado o envio postal ou protocolo presencial de documentos em meio físico junto à Agência.

§3º Em caso de limitação de acesso do cidadão a recursos informatizados será permitido o envio e recebimento de sugestões por escrito, em meio físico, durante o prazo de consulta, para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Coordenação da Farmacopeia – COFAR, SIA trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050.

§4º Excepcionalmente, contribuições internacionais poderão ser encaminhadas em meio físico, para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Assessoria de Assuntos Internacionais – AINTE, SIA trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050.

Art. 3º Findo o prazo estipulado no art. 1º, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária promoverá a análise das contribuições e, ao final, publicará o resultado da consulta pública no portal da Agência.

Parágrafo único. A Agência poderá, conforme necessidade e razões de conveniência e oportunidade, articular-se com órgãos e entidades envolvidos com o assunto, bem como aqueles que tenham manifestado interesse na matéria, para subsidiar posteriores discussões técnicas e a deliberação final da Diretoria Colegiada.

(2)

PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICA

Processos:

Nº Monografia Farmacopeica de: Processo nº

1 alcachofra extrato fluido (folha), Cynara scolymus L. 25351.226475/2015-78 2 alcaçuz extrato fluido (raiz e estolões), Glycyrrhiza glabra L. 25351.226476/2015-03 3 ameixa extrato fluido (fruto), Prunus domestica L. 25351.643785/2015-22 4 angico extrato fluido (casca), Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan 25351.190807/2014-27 5 aroeira extrato fluido (casca), Schinus terebinthifolius Raddi 25351.190835/2014-24 6 boldo extrato fluido (folha), Peumus boldus Molina 25351.226522/2015-12 7 calêndula extrato fluido (flor), Calendula officinalis L. 25351.226535/2015-11 8 canela-do-ceilão extrato fluido (casca), Cinnamomum verum J. Presl 25351.226564/2015-31 9 cáscara-sagrada extrato fluido (casca), Frangula purshiana (DC.) A. Gray 25351.226581/2015-98 10 castanha-da-índia extrato fluido (semente), Aesculus hippocastanum L. 25351.226590/2015-81 11 cratego extrato fluido (ramo florido), Crataegus monogyna Jacq., Crataegus

oxyacantha L., Crataegus laevigata (Poir.) DC., Crataegus pentagyna Waldst. et Kit., Crataegus nigra Waldst. et Kit., Crataegus azarolus L.

25351.226605/2015-64

12 genciana extrato fluido (rizoma e raiz), Gentiana lutea L. 25351.190914/2014-76 13 guaraná extrato fluido (semente), Paullinia cupana Kunth 25351.190873/2014-43 14 hamamelis extrato-fluido (folha), Hamamelis virginiana L. 25351.226614/2015-57 15 laranja-amarga extrato fluido (flavedo do fruto), Citrus aurantium L. subsp.

aurantium

25351.186114/2014-10 16 noz-de-cola extrato fluido (cotilédones), Cola nitida (Vent.) Schott & Endl. 25351.190906/2014-19 17 noz-vômica extrato-fluido (semente), Strychnos nux-vomica L. 25351.226641/2015-25 18 ratânia extrato fluido (raiz), Krameria triandra Ruiz & Pav. 25351.190901/2014-77 19 valeriana extrato fluido (raiz, rizoma e estolões), Valeriana officinalis L. 25351.226659/2015-60

Assunto: Propostas de Monografias de Plantas Medicinais da Farmacopeia Brasileira – Derivados: extratos fluidos

Agenda Regulatória 2015-2016: Subtema nº 16.1 – Atualização da Farmacopeia Brasileira, de seus Compêndios e Produtos

Regime de Tramitação: Comum

Área responsável: Coordenação da Farmacopeia – COFAR Relator: José Carlos Magalhães da Silva Moutinho

(3)

ALCACHOFRA, extrato fluido Cynarae extracta fluida

O extrato fluido é obtido a partir de folhas secas de Cynara scolymus L., contendo, no mínimo, 1,6% de derivados de ácidos cafeoilquínicos expressos em ácido clorogênico (C16H18O9, 354,31).

PREPARAÇÃO

O extrato fluido é preparado na proporção droga:solvente 1:1 (p/v), por percolação, utilizando etanol a 70% como líquido extrator.

CARACTERÍSTICAS

Líquido de coloração verde escuro.

IDENTIFICAÇÃO

Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1). Fase estacionária: sílica-gel GF254 (0,25 mm).

Fase móvel: acetato de etila, água, ácido acético e ácido fórmico (100:26:11:11).

Solução amostra: secar 1 mL do extrato fluido até resíduo, em banho-maria, em temperatura não superior a de 60C. Suspender o resíduo em 5 mL de metanol e filtrar através de unidade filtrante de 0,45 µm.

Solução referência (1): dissolver o ácido clorogênico em metanol, para obter a concentração de 500

µg/mL.

Solução referência (2): dissolver a de luteolina-7-O-glicosídeo em metanol, para obter a

concentração de 500 µg/mL.

Procedimento: aplicar na cromatoplaca, separadamente, em forma de banda, 20 L da Solução

amostra, 20 L da Solução referência (1) e 20 L da Solução referência (2). Desenvolver o cromatograma. Remover a cromatoplaca e deixar secar ao ar. Nebulizar a placa com difenilborato de aminoetanol SR, e, a seguir com solução de macrogol 400 (PEG) a 5% (p/v) em etanol. Aquecer a placa entre 100 ºC e 105 C por aproximadamente 5 minutos. Examinar sob a luz ultravioleta em 365 nm.

Resultados: o esquema abaixo apresenta a sequência de zonas obtidas com a Solução referência (1), Solução referência (2) e a Solução amostra. Outras zonas podem ocasionalmente estar presentes.

(4)

Parte superior da placa

Ácido clorogênico: zona de fluorescência azul

Luteolina-7-O-glicosídeo: zona de fluorescência

amarelada

Zona de fluorescência azul

Zona de fluorescência amarelada

(luteolina-7-O-glicosídeo)

Zona de fluorescência azul (ácido clorogênico)

Zona de fluorescência amarelada

Solução referência (1) Solução referência (2) Solução amostra

TESTES

Densidade relativa (5.2.5). 1,2052 a 1,2316.

Etanol (5.3.3.8.1). Método II. 56% (v/v) a 60% (v/v).

Metanol e 2-propanol (5.4.3.2.1). No máximo 0,05% (v/v) de metanol e no máximo 0,05% (v/v) de 2-propanol.

Resíduo seco (5.4.3.2.2). No mínimo 16% (p/p). Microrganismos (5.5.3.1). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO

Derivados de ácidos cafeoilquínicos expressos em ácido clorogênico

Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 330 nm, pré-coluna empacotada com sílica octadecilsilanizada, coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 m), mantida à temperatura de 40 C; fluxo da Fase móvel de 1,5 mL/minuto.

Fase móvel (1): mistura de água, acetonitrila e ácido fosfórico (92,6:7:0,4). Fase móvel (2): mistura de acetonitrila e ácido fosfórico (99,6:0,4).

Tempo (minutos) Fase móvel (1) % Fase móvel (2) % Sistema de eluição

0 – 17 100 0 isocrático 17 – 50 100  80 0  20 gradiente linear 50 – 51 80  0 20  100 gradiente linear 51 – 61 0 100 isocrático 61 – 62 0  100 100  0 gradiente linear 62 – 72 100 0 isocrático

(5)

Solução amostra: homogeneizar a amostra em banho de ultrassom por 10 minutos, pipetar 0,5 mL

do extrato fluido e transferir quantitativamente para balão volumétrico de 200 mL. Adicionar 100 mL de metanol e levar novamente ao ultrassom por 10 minutos. Completar o volume com água e homogeneizar. Filtrar através de unidade filtrante de 0,45 µm.

Solução estoque: pesar, exatamente, cerca de 5,0 mg de ácido clorogênico. Transferir para balão

volumétrico de 50 mL e completar o volume com metanol.

Solução referência: transferir 5,0 mL da Solução estoque para balão volumétrico de 20 mL, adicionar 5 mL de metanol e completar o volume com água. Filtrar através de unidade filtrante de 0,45 µm.

Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL da Solução referência e 10 µL da Solução amostra.

Registrar os cromatogramas e medir as áreas sob os picos do ácido clorogênico, do ácido cafeico e da cinarina. Os tempos de retenção relativos são cerca de 1,0 para o ácido clorogênico, 1,21 para ácido cafeico, 4,14 para cinarina, identificados na Solução amostra. Calcular o teor de derivados de ácidos cafeoilquínicos expresso em ácido clorogênico, em porcentagem, segundo a expressão:

em que,

TDAC = teor de derivados de ácidos cafeoilquínicos expresso em ácido clorogênico % (p/p);

Aa = soma das áreas sob os picos correspondentes aos derivados de ácidos cafeoilquínicos na Solução amostra (ácido clorogênico, ácido cafeico e cinarina);

Ar = área sob o pico correspondente ao ácido clorogênico na Solução referência; m2 = massa em gramas do ácido clorogênico;

m1 = massa em gramas do extrato fluido, determinada a partir da densidade; P = pureza percentual declarada da substância referência.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

(6)

ALCAÇUZ, extrato fluido Liquiritiae extracta fluida

O extrato fluido é obtido a partir de raízes e estolões secos de Glycyrrhiza glabra L., contendo, no mínimo, 2,5% (p/p) de ácido glicirrizínico (C42H62O16, 822,94).

PREPARAÇÃO

O extrato fluido é preparado na proporção droga:solvente 1:1 (p/v) empregando uma mistura de água e etanol a 90% suficiente para obter um extrato com concentração final de aproximadamente 20% de etanol.

CARACTERÍSTICAS Líquido marrom escuro.

IDENTIFICAÇÃO

Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1). Fase estacionária: sílica-gel F254.

Fase móvel: n-butanol, água e ácido acético glacial (7:2:1).

Solução amostra: secar 0,5 mL do extrato fluido até resíduo, em banho-maria, em temperatura não

superior a 60 C. Adicionar 5 mL de metanol e filtrar através de unidade filtrante de 0,45 µm.

Solução referência: dissolver uma quantidade exatamente pesada de ácido glicirrizínico em metanol

a 70%, para obter a concentração de 1000 µg/mL.

Revelador: anisaldeído SR.

Procedimento: aplicar na cromatoplaca, separadamente, em forma de banda, 20 L da Solução

amostra e 20 L da Solução referência. Desenvolver o cromatograma. Remover a cromatoplaca e deixar secar ao ar. Nebulizar a placa anisaldeído SR, aquecer entre 100 °C e 105 C por aproximadamente 5 minutos. Examinar sob a luz visível.

Resultados: o esquema abaixo apresenta a sequência de zonas obtidas com a Solução referência e a Solução amostra. Outras zonas podem ocasionalmente estar presentes.

(7)

TESTES

Densidade relativa (5.2.5). 1,125 a 1,140.

Etanol (5.3.3.8.1). Método I. 20,0 (v/v) a 20,8(v/v).

Metanol e propanol (5.4.3.2.1). No máximo 0,05% (v/v) de metanol e no máximo 0,05% de 2-propanol.

Resíduo seco (5.4.3.2.2). No mínimo 40% (p/v). Microrganismos (5.5.3.1.). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO Ácido glicirrizínico

Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 254 nm; pré-coluna empacotada com sílica octadecilsilanizada, coluna de 150 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica octadecilsilanizada (5 m), mantida à temperatura de 30 C; fluxo da Fase móvel de 1,5 mL/minuto.

Fase móvel (1): água e ácido acético (91,4:8,6). Fase móvel (2): acetonitrila (100%).

Adotar sistema de eluição isocrático com proporção constante de 70% da Fase móvel (1) e 30% da

Fase móvel (2).

Diluente: transferir 28,57 mL de hidróxido de amônio a 28% para balão volumétrico de 1000 mL.

Completar o volume com água destilada. Ácido glicirrizínico: zona de

coloração violeta

Zona de coloração avermelhada

Zonas de coloração amarelada

Solução amostra Solução referência

Parte superior da placa

Ácido glicirrizínico: zona de coloração violeta Zonas de coloração amarelada

(8)

Solução estoque: pesar, exatamente, cerca de 0,13 g de glicirrizato de amônio, transferir para balão

volumétrico de 100 mL e completar o volumento com o Diluente.

Solução referência: transferir 7 mL da Solução estoque para balão volumétrico de 10 mL e

completar o volume com o Diluente.

Solução amostra: transferir 1 mL de extrato fluido para um balão volumétrico de 100 mL.

Adicionar 50 mL do Diluente. Levar ao ultrassom por 10 minutos e completar o volume do balão com o Diluente. Transferir 1 mL, com auxílio de uma pipeta, para um balão volumétrico de 5 mL e completar o volume com o Diluente. Filtrar através de unidade filtrante de 0,45 μm diretamente para um vial.

Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL da Solução referência e 10 μL da Solução amostra.

Registrar os cromatogramas e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de ácido glicirrizínico, em porcentagem, segundo a expressão:

em que,

TA = teor de ácido glicirrizínico % (p/p);

A1 = área sob o pico correspondente ao ácido glicirrizínico na Solução amostra; A2= área sob o pico correspondente ao ácido glicirrizínico na Solução referência; Cr = concentração da Solução referência em g/mL;

P = pureza percentual declarada da substância referência;

m = massa, em gramas, determinada a partir da densidade;

822,94 = massa molecular do ácido glicirrizínico; 839,97 = massa molecular do glicirrizinato de amônio.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

(9)

AMEIXA, extrato fluido

Prunus extracta fluida

O extrato fluido é obtido a partir de frutos secos de Prunus domestica L., contendo, no mínimo, 0,70% de ácido clorogênico (ácido 5-O-cafeoilquínico) (C16H18O9, 354,31).

PREPARAÇÃO

O extrato fluido é preparado na proporção droga:solvente 1:1 (p/v), por percolação ou maceração, utilizando etanol a 70,0% como líquido extrator.

CARACTERÍSTICAS

Líquido de coloração marrom escuro.

IDENTIFICAÇÃO

Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1). Fase estacionária: sílica-gel F254(0,25 mm).

Fase móvel: acetato de etila, água, ácido acético e ácido fórmico (100:26:11:11).

Solução amostra: secar1,0 mL do extrato fluido até resíduo em banho-maria, em temperatura não superior a 60C. Suspender o resíduo em 5 mL metanol e filtrar através de unidade filtrante de 0,45 micras.

Solução referência: dissolver uma quantidade exatamente pesada de ácido clorogênico, em metanol

para obter a concentração de 500 µg/mL.

Procedimento: aplicar na cromatoplaca, separadamente, em forma de banda, 20 L da Solução

amostra e 20 L da Solução referência. Desenvolver o cromatograma. Remover a cromatoplaca e deixar secar ao ar. Nebulizar com solução de difenilborato de aminoetanol a 1% (p/v) em metanol, e a seguir com solução de macrogol 400 (PEG) a 5% (p/v) em etanol. Aquecer a placa entre 100 °C e 105 C por aproximadamente 5 minutos e deixar a placa secar ao ar por 5 minutos. Examinar sob a luz ultravioleta em 365 nm.

Resultados: o esquema abaixo apresenta a sequencia de zonas obtidas com a Solução referência e a Solução amostra. Outras zonas podem ocasionalmente estar presentes na solução amostra.

(10)

TESTES

Densidade relativa (5.2.5). 1,0966 a 1,1222.

Etanol (5.3.3.8.1). Método II. 36% (v/v) a 40% (v/v).

Metanol e 2-propanol (5.4.3.2.1). No máximo 0,05% (v/v) de metanol e no máximo 0,05% (v/v) de 2-propanol.

Resíduo seco (5.4.3.2.2). No mínimo 22,0% (p/p). Microrganismos (5.5.3.1.). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO

Doseamento de ácido clorogênico:

Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 330 nm; pré-coluna empacotada com sílica octadecilsilanizada, coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica octadecilsilanizada (5 m), mantida à temperatura de 40 C; fluxo da Fase móvel de 1,2 mL/minuto.

Fase móvel (1): água e ácido fosfórico (99,5:0,5). Fase móvel (2): acetonitrila e ácido fosfórico (99,6:0,4).

Tempo (minutos) Fase móvel (1) (%) Fase móvel (2) (%) Sistema de eluição

0 – 1 92 8 isocrático 1 – 20 92 → 75 8 → 25 gradiente linear 20 – 33 75 25 isocrático 33 – 35 75 → 0 25 → 100 gradiente linear 35 – 36 75 → 92 100 → 8 gradiente linear 36 – 40 92 8 isocrático Zona de coloração azul Zona de coloração azul Solução amostra Solução referência

Parte superior da placa

Ácido clorogênico: zona de coloração azul

(11)

Solução amostra: homogeneizar a amostra em banho de ultrassom por 5 minutos, pipetar 1,0 mL do

extrato fluido e transferir para balão volumétrico de 5 mL. Lavar a ponteira do micropipetador pelo menos duas vezes com metanol. Completar o volume com metanol e homogeneizar. Filtrar através de unidade filtrante de 0,45 µm diretamente para um vial.

Solução referência: pesar, exatamente, cerca de 12,0 mg de ácido clorogênico. Transferir para balão

volumétrico de 100,0 mL e diluir com metanol. Transferir 1,2 mL dessa solução para balão volumétrico de 10 mL e completar o volume com metanol. Filtrar através de unidade filtrante de 0,45 μm diretamente para um vial.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução padrão e 20 μL da Solução amostra.

Registrar os cromatogramas e medir as áreas sob os picos referentes ao ácido clorogênico. Calcular o teor de ácido clorogênico, em porcentagem, segundo a expressão:

em que,

TAC = teor de ácido clorogênico % (p/p);

Ar = área sob o pico correspondente ao ácido clorogênico na Solução referência; Aa = área sob o pico correspondente ao ácido clorogênico na Solução amostra; m1 = massa em gramas da amostra, determinada a partir da densidade;

m2 = massa em gramas de ácido clorogênico;

P = pureza percentual declarada da substância de referência.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

(12)

ANGICO, extrato fluido

Anadenantherae extracta fluida

O extrato fluido é obtido a partir de cascas secas de Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan, contendo, no mínimo, 5% de taninos totais e, no mínimo, 0,13% de catequina (C15H14O6, 290,27).

PREPARAÇÃO

O extrato fluido é preparado na proporção droga:solvente 1:1 (p/v), por percolação, ou maceração, utilizando etanol a 70,0% como líquido extrator.

CARACTERÍSTICAS

Líquido límpido, de cor castanho-escuro.

IDENTIFICAÇÃO

Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1).

Fase estacionária: sílica-gel F254 (0,25 mm).

Fase móvel: acetato de etila, ácido fórmico e água (90:5:5).

Solução amostra: diluir 0,2 mL do extrato fluido para 10 mL de metanol.

Solução referência: pesar cerca de 1 mg de catequina e dissolver em 1 mL de metanol.

Procedimento: aplicar na cromatoplaca, separadamente, em forma de banda, 20 µL da Solução amostra e 20 µL da Solução referência. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa e deixar

secar ao ar. Nebulizar a placa com vanilina a 1% (p/v) em etanol e, em seguida, nebulizar com ácido clorídrico.

Resultados: o esquema abaixo apresenta a sequência de zonas obtidas com a Solução referência e a Solução amostra. Outras zonas podem ocasionalmente estar presentes.

(13)

Parte superior da placa

Catequina: zona de coloração rósea-avermelhada

_________

Zona de coloração rósea-avermelhada _________ Zona de coloração rósea-avermelhada Zona de coloração rósea-avermelhada

Solução referência Solução amostra

TESTES

Densidade relativa (5.2.5). 1,0353 a 1,0704. Etanol (5.3.3.8.1). 66% (v/v) a 70% (v/v).

Metanol e 2-propanol (5.4.3.2.1). Cumpre o teste. Resíduo seco (5.4.3.2.2). No mínimo 18% (p/p). Microrganismos (5.5.3.1). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO Taninos totais

Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no visível (5.2.14). Preparar soluções descritas a seguir.

Solução estoque: pesar, exatamente, cerca de 1,0 g do extrato fluido, em balão volumétrico de 250

mL e completar o volume com água. Filtrar através de papel de filtro. Desprezar os primeiros 50 mL do filtrado.

Solução amostra para polifenóis totais: transferir volumetricamente 5 mL da Solução estoque para

balão volumétrico de 25 mL e completar o volume com água. Transferir volumetricamente 2 mL desta solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e 10 mL de água para balão volumétrico de 25 mL e completar o volume com solução de carbonato de sódio a 29% (p/v). Determinar a absorvância em 760 nm (A1) após 30 minutos, utilizando água para ajuste do zero.

(14)

Solução amostra para polifenóis não adsorvidos por pó de pele: a 10 mL da Solução estoque,

adicionar 0,1 g de pó de pele e agitar mecanicamente em erlenmeyer de 125 mL durante 60 minutos. Filtrar através de papel de filtro. Diluir 5 mL do filtrado em balão volumétrico de 25 mL com água. Transferir volumetricamente 2 mL desta solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e 10 mL de água para balão volumétrico de 25 mL e completar o volume com solução de carbonato de sódio anidro 29% (p/v). Determinar a absorvância em 760 nm (A2)

após 30 minutos, utilizando água para ajuste do zero.

Solução referência: dissolver, imediatamente antes do uso, 50 mg de pirogalol em balão

volumétrico de 100 mL com água e adicionar água até completar o volume. Transferir volumetricamente 5 mL desta solução para balão volumétrico de 100 mL e completar o volume com água. Transferir volumetricamente 2 mL dessa solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e 10 mL de água para balão volumétrico de 25 mL e completar o volume com solução de carbonato de sódio a 29% (p/v). Determinar a absorvância em 760 nm (A3) após 30

minutos, utilizando água para ajuste do zero.

Calcular o teor de taninos totais expressos em pirogalol, em porcentagem, segundo a expressão:

( )

em que,

TT = teor de taninos totais expressos em pirogalol % (p/p);

A1 = absorvância medida para a Solução amostra para polifenóis totais;

A2 = absorvância medida para a Solução amostra para polifenóis não adsorvidos por pó de pele;

A3 = absorvância medida para a Solução referência;

m1 = massa em gramas da amostra;

m2 = massa em gramas de pirogalol.

Catequina

Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 280 nm; pré-coluna empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 µm), mantida à temperatura de 23 °C; fluxo da Fase móvel de 0,8 mL/minuto.

Fase móvel (1): água e ácido fosfórico a 85% (99:1). Fase móvel (2): metanol e ácido fosfórico a 85% (99:1).

Tempo (minutos) Fase móvel (1) (%) Fase móvel (2) (%) Sistema de eluição

0 - 15 70 → 50 30 → 50 gradiente linear

15 - 16 50 → 25 50 → 75 gradiente linear

16 - 17 25 → 70 75 → 30 gradiente linear

17 - 18 70 30 isocrático

Solução amostra: pipetar 50 µL do extrato fluido, transferir para um balão volumétrico de 10 mL e

(15)

Solução referência: dissolver quantidade exatamente pesada de catequina em água, para obter

solução a 7,56 µg/mL.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 µL da Solução padrão e 20 µL da Solução amostra.

Registrar os cromatogramas e medir as áreas sob os picos. O tempo de retenção da catequina na amostra é de aproximadamente 6,1 minutos. Calcular o teor de catequina, em porcentagem, segundo a expressão:

em que,

TC = teor de catequina % (p/p);

Cr = concentração da Solução referência em g/mL;

Ar = área sob o pico correspondente à catequina na Solução referência;

Aa = área sob o pico correspondente à catequina na Solução amostra;

m = massa em gramas da amostra;

FD = fator de diluição (10).

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

(16)

AROEIRA, extrato fluido

Schinus terebinthifoliae extracta fluida

O extrato fluido é obtido a partir de cascas secas de Schinus terebinthifolius Raddi, contendo, no mínimo, 7% de taninos totais e, no mínimo, 0,08% de ácido gálico (C7H6O5, 170,12) e 0,49% de

catequina (C15H14O6, 290,27).

PREPARAÇÃO

O extrato fluido é preparado na proporção droga:solvente 1:1 (p/v), por percolação ou maceração, utilizando etanol a 70,0% como líquido extrator.

CARACTERÍSTICAS

Líquido límpido, de cor castanho escuro.

IDENTIFICAÇÃO

Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1).

Fase estacionária: sílica-gel F254 (0,25 mm).

Fase móvel: acetato de etila, ácido fórmico e água (90:5:5.

Solução amostra: diluir 0,2 mL do extrato fluido para 10 mL em metanol.

Solução referência (1): pesar cerca de 1 mg de ácido gálico e dissolver em 1 mL de metanol. Solução referência (2): pesar cerca de 1 mg de catequina e dissolver em 1 mL de metanol.

Procedimento: aplicar na cromatoplaca, separadamente, em forma de banda, 20 µL da Solução amostra e 20 µL da Solução referência (1). Em outra cromatoplaca, aplicar, separadamente, em

forma de banda,20 µL da Solução amostra e 20 µL da Solução referência (2). Desenvolver os cromatogramas. Remover as cromatoplacas e deixar secar ao ar. Nebulizar a placa contendo a

Solução referência (1) com cloreto férrico a 1% (p/v); e, a placa contendo a Solução referência(2)

com vanilina a 1% (p/v) em etanol e, em seguida, nebulizar com ácido clorídrico.

Resultados: os esquemas abaixo apresentam as sequências de zonas obtidas com a Solução amostra,

a Solução referência (1) e a Solução referência (2). Outras zonas podem ocasionalmente estar presentes.

(17)

Parte superior da placa

Ácido gálico: zona de coloração azul-acinzentada

_________

Zona de coloração azul-acinzentada (ácido gálico)

_________ Zona de coloração

azul-acinzentada

Solução referência (1) Solução amostra

Parte superior da placa

Catequina: zona de coloração rósea-avermelhada _________

Catequina: zona de coloração rósea-avermelhada

_________ Zona de coloração

rósea-avermelhada

Zona de coloração rósea-avermelhada

Solução referência (2) Solução amostra

TESTES

Densidade relativa (5.2.5). 0,9305 a 1,0160. Etanol (5.3.3.8.1). 68% (v/v) a 71% (v/v).

Metanol e 2-propanol (5.4.3.1.1). Cumpre o teste. Resíduo seco (5.4.3.2.2). No mínimo 7% (p/p).

(18)

Microrganismos (5.5.3.1). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO Taninos totais

Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no visível (5.2.14). Preparar soluções descritas a seguir.

Solução estoque: pesar 0,75 g do extrato fluido, em balão volumétrico de 250 mL e adicionar água

até completar o volume. Filtrar através de papel de filtro e descartar os primeiros 50 mL.

Solução amostra para polifenóis totais: transferir volumetricamente 5 mL da solução estoque para

balão volumétrico de 25 mL e completar o volume com água. Transferir volumetricamente 2 mL desta solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e 10 mL de água destilada para balão volumétrico de 25 mL e completar o volume com solução de carbonato de sódio a 29% (p/v). Determinar a absorvância em 760 nm (A1) após 30 minutos, utilizando água para ajuste do zero.

Solução amostra para polifenóis não adsorvidos por pó de pele: a 10 mL da Solução estoque,

adicionar 0,1 g de pó de pele e agitar mecanicamente em erlenmeyer de 125 mL durante 60 minutos. Filtrar através de papel de filtro. Transferir volumetricamente 5 mL dessa solução para balão volumétrico de 25 mL e completar o volume com água. Transferir volumetricamente 2 mL desta solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e 10 mL de água para balão volumétrico de 25 mL e completar o volume com solução de carbonato de sódio a 29% (p/v). Determinar a absorvância em 760 nm (A2) após 30 minutos, utilizando água para ajuste do zero.

Solução referência: dissolver, imediatamente antes do uso, 50 mg de pirogalol em balão

volumétrico de 100 mL com água e adicionar água até completar o volume. Transferir volumetricamente 5 mL desta solução para balão volumétrico de 100 mL e completar o volume com água. Transferir volumetricamente 2 mL dessa solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e 10 mL de água para balão volumétrico de 25 mL e completar o volume com solução de carbonato de sódio a 29% (p/v). Determinar a absorvância em 760 nm (A3) após 30

minutos, utilizando água para ajuste do zero.

Calcular o teor de taninos expressos em pirogalol, em porcentagem, segundo a expressão:

( )

em que,

TT = teor de taninos expressos em pirogalol % (p/p);

A1 = absorvância medida para a Solução amostra para polifenóis totais;

A2 = absorvância medida para a Solução amostra para polifenóis não adsorvidos por pó de pele;

A3 = absorvância medida para a Solução referência;

m1 = massa em gramas da amostra;

m2 = massa em gramas de pirogalol.

(19)

Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 280 nm; pré-coluna empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 µm), mantida à temperatura de 24 °C; fluxo da Fase móvel de 0,8 mL/minuto.

Fase móvel (1): ácido trifluoracético a 0,05%.

Fase móvel (2): ácido trifluoracético a 0,05% em metanol.

Tempo (minutos) Fase móvel (1) (%) Fase móvel (2) (%) Sistema de eluição

0-10 95 → 80,7 10 → 25 gradiente linear 10-13,5 80,7 → 75 25 → 40 gradiente linear 13,5-23 75 → 62 40 → 75 gradiente linear 23-25 62 → 25 75 → 10 gradiente linear 25-28 25 → 95 75 → 10 gradiente linear 28-32 95 5 isocrática

Solução amostra: transferir, com auxílio de uma pipeta, 0,080 mL da tintura para um balão

volumétrico de 10 mL e completar o volume com água.

Solução referência (1): dissolver quantidade exatamente pesada de ácido gálico em água, para obter

solução a 7,2 µg/mL.

Solução referência (2): dissolver quantidade exatamente pesada de catequina em água, para obter

solução a 40 µg/mL.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 µL da Solução referência (1) 20 µL da Solução referência (2) e 20 µL da Solução amostra. Registrar os cromatogramas e medir as áreas sob os

picos. O tempo de retenção do ácido gálico e catequina na amostra é de aproximadamente 12 e 21 minutos, respectivamente. Calcular os teores de ácido gálico e de catequina, em porcentagem, separadamente, segundo a expressão:

em que,

TC = teor de ácido gálico ou de catequina % (p/p);

Cr = concentração da Solução referência (1) ou (2) em g/mL;

Ar = área sob o pico correspondente ao ácido gálico ou à catequina na Solução referência (1) ou (2),

respectivamente;

Aa = área sob o pico correspondente ao ácido gálico ou à catequina na Solução amostra;

m = massa em gramas da amostra;

FD = fator de diluição (10).

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

(20)

BOLDO, extrato fluido Boldus extracta fluida

O extrato fluido é obtido a partir de folhas secas de Peumus boldus Molina, contendo, no mínimo, 0,10% de alcaloides totais expressos em boldina (C19H21NO4, 327,38).

PREPARAÇÃO

O extrato fluido é preparado na proporção droga:solvente 1:1 (p/v), por maceração ou percolação, utilizando etanol a 70% como líquido extrator.

CARACTERÍSTICAS Líquido verde escuro.

IDENTIFICAÇÃO

Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1). Fase estacionária: sílica-gel F254.

Fase móvel: tolueno, metanol e dietilamina (8:1:1).

Solução amostra: tomar 25 mL do extrato e secar até resíduo em banho-maria, em temperatura não

superior a 60ºC. Suspender o resíduo com duas porções de 10 mL de ácido clorídrico 2 M. Filtrar a solução em algodão e alcalinizar com hidróxido de amônio 6 M até pH 9. Transferir a solução para um funil de separação. Extrair duas vezes com 20 mL de éter etílico. Reunir a fase orgânica e filtrar através de papel de filtro. Secar a fase orgânica até resíduo, em banho-maria, em temperatura não superior a 60C. Suspender o resíduo em 1 mL de metanol e proceder à análise cromatográfica.

Solução referência: dissolver uma quantidade exatamente pesada de boldina em metanol, para obter a

concentração de 400 µg/mL.

Revelador: iodobismutato de potássio aquo-acético.

Procedimento: aplicar na cromatoplaca, separadamente, em forma de banda, 20 L das Solução

amostra e 20 L da Solução referência. Desenvolver o cromatograma. Remover a cromatoplaca e deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta em 365nm. Nebulizar a placa com iodobismutato de potássio aquo-acético. Deixar secar a placa ao ar por 5 minutos. Nebulizar a placa com nitrito de sódio SR. Após 30 minutos examinar sob a luz visível.

Resultados: os esquemas abaixo apresentam a sequência de zonas obtidas com a Solução referência e

a Solução amostra, após exame sob a luz ultravioleta em 365 nm e sob a luz visível, na ordem. Outras zonas podem ocasionalmente estar presentes.

(21)

TESTES

Densidade relativa (5.2.5). 1,0459 a 1,0592.

Etanol (5.3.3.8.1). 39,2 % (v/v) a 40,4 % (v/v). Proceder conforme descrito em tratamentos especiais, líquidos com menos de 50% de álcool.

Metanol e propanol (5.4.3.2.1). No máximo 0,05% (v/v) de metanol e no máximo 0,05% de 2-propanol.

Resíduo seco (5.4.3.2.2). No mínimo 35% (p/v). Microrganismos (5.5.3.1). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO Alcalóides totais

Parte superior da placa

Boldina: zona de fluorescência azul

Zona de fluorescência azul Zona de fluorescência azul Zona de fluorescência azul Zona de fluorescência azul

Solução referência Solução amostra

Parte superior da placa

Zona de coloração verde

Boldina: Zona coloração marrom

Zona de coloração marrom Zona de coloração marrom

Zona de coloração marrom

(22)

Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 304 nm; pré-coluna empacotada com sílica octadecilsilanizada, coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica octadecilsilanizada (5 m), mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel de 1,5 mL/minuto.

Fase móvel: mistura da Solução A e Solução B (16:84).

Solução A: mistura de 0,2 mL de dietilamina e 99,8 mL de acetonitrila.

Solução B: mistura de 0,2 mL de dietilamina e 99,8 mL de água, ajustar o pH para 3,0 com ácido

fórmico anidro.

Solução amostra:homogeneizar o extrato fluido e pipetar 1 mL para um béquer de 250 mL. Lavar a pipeta com 3 mL de ácido clorídrico 5,5 M, transferindo para o béquer. Adicionar 50 mL de ácido clorídrico 5,5 M. Homogeneizar e verificar o pH que deve estar entre 2 e 3. Transferir quantitativamente a solução para um funil de separação de 250 mL e lavar o béquer com 10 mL de ácido clorídrico 5,5 M. Extrair com 100 mL de uma mistura de n-hexano e acetato de etila (1:1). Agitar vigorosamente. Após a separação das fases, descartar a fase orgânica. Transferir a fase aquosa para um béquer e adicionar hidróxido de amônio 6 M, aproximadamente 150 mL, até obter o pH 9,0. Transferir a amostra para outro funil de separação de 250 mL e extrair quatro vezes com 50 mL de diclorometano. Reunir as fases orgânicas e adicionar 40 g de sulfato de sódio anidro. Agitar com bastão de vidro. Filtrar através de papel de filtro para balão de fundo redondo de 250 mL. Lavar o béquer com três porções de 10 mL de diclorometano. Filtrar e reunião as soluções orgânicas. Evaporar a solução até resíduo em evaporador rotativo, com temperatura não superior a 50ºC. Dissolver o resíduo em 5 mL de Fase móvel. Levar ao ultrassom por 5 min. Transferir a solução quantitativamente para balão volumétrico de 10 mL e completar o volume com a Fase

móvel.

Solução referência: pesar, exatamente, cerca de 12 mg de boldina e transferir para um balão

volumétrico de 100 mL. Adicionar 50 mL de Fase móvel, levar ao ultrassom durante 2 minutos e completar o volume com a Fase móvel. Transferir 1 mL da solução obtida para balão volumétrico de 10 mL e completar o volume com Fase móvel.

Adequabilidade do sistema

Resolução entre picos: Solução amostra, mínimo 1,0 entre os picos referentes a isoboldina e a

boldina.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução referência e 20 μL da Solução amostra.

Registrar os cromatogramas e medir as áreas sob os picos referentes a boldina e aos seis alcaloides descritos a seguir. Os tempos de retenção relativos à boldina são, aproximadamente, 0,9 para isoboldina, 1,0 para boldina, 1,8 para N-óxido de isocoridina, 2,2 para laurotetanina, 2,8 para isocoridina e 3,2 para N-metil laurotetanina. Calcular o teor de alcaloides totais expressos em boldina, em porcentagem, segundo a expressão:

em que,

(23)

ƩA1 = soma das áreas sob os picos correspondentes aos 6 alcaloides identificados no cromatograma

obtido com a Solução amostra;

m1 = massa em gramas de amostra, determinada a partir da densidade;

m2 = massa em gramas de boldina na Solução referência;

A2 = área sob o pico correspondente à boldina na Solução referência;

P = pureza percentual declarada da substância de referência boldina.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

(24)

CALÊNDULA, extrato fluido Calendulae extracta fluida

O extrato fluido é obtido a partir de flores secas de Calendula officinalis L., contendo, no mínimo, 0,4% de flavonoides totais, expressos como hiperosídeo (C21H20O12, 464,38).

PREPARAÇÃO

O extrato fluido é preparado na proporção droga:solvente 1:1 (p/v), por percolação, utilizando etanol a 70,0% como líquido extrator.

CARACTERÍSTICAS

Líquido de coloração marrom escuro, com odor característico.

IDENTIFICAÇÃO

Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1). Fase estacionária: sílica-gel F254(0,25 mm).

Fase móvel: acetato de etila, ácido fórmico anidro e água (80:10:10).

Solução amostra: secar 0,5 mL do extrato fluido até resíduo, em banho-maria, em temperatura não

superior a 60C. Adicionar 2 mL de metanol e filtrar através de unidade filtrante de 0,45 µm.

Solução referência (1): dissolver uma quantidade exatamente pesada de rutina em metanol, para obter

a concentração de 250 µg/mL.

Solução referência (2): dissolver uma quantidade exatamente pesada de ácido clorogênico em

metanol, para obter a concentração de 100 µg/mL.

Solução referência (3): dissolver uma quantidade exatamente pesada de ácido cafeico em metanol,

para obter a concentração de 100 µg/mL.

Procedimento: aplicar na cromatoplaca, separadamente, em forma de banda, 20 L da Solução

amostra, 20 L da Solução referência (1), 20 L da Solução referência (2) e 20 L da Solução

referência (3). Desenvolver o cromatograma. Remover a cromatoplaca e deixar secar ao ar.

Nebulizar a placa com difenilborato de aminoetanol SR, e a seguir com solução de macrogol 400 (PEG) a 5% (p/v) em etanol. Aquecer entre 100 °C e 105 C por aproximadamente 5 minutos. Examinar sob a luz ultravioleta em 365 nm.

Resultados: o esquema abaixo apresenta a sequência de zonas obtidas com a Solução amostra, Solução referência (1), Solução referência (2), Solução referência (3). Outras zonas podem

(25)

TESTES

Densidade relativa (5.2.5). 0,9660 a 0,9970.

Etanol (5.3.3.8.1). Método II. 52,0% (v/v) a 56% (v/v). Resíduo seco (5.4.3.2.2). No mínimo 18,0% (p/p).

Metanol e propanol (5.4.3.2.1). No máximo 0,05% (v/v) de metanol e no máximo 0,05% de 2-propanol.

Microrganismos (5.5.3.1). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO Flavonoides totais

Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no visível (5.2.14). Preparar soluções como descrito a seguir.

Solução estoque: em um balão de fundo redondo, adicionar 0,8 ml do extrato fluido de calêndula.

Acrescentar 1 mL de solução de metenamina 5 g/L, 20 mL de acetona e 7 mL de ácido clorídrico. A seguir, refluxar em banho-maria durante 30 minutos. Filtrar através de papel de filtro, transferir para balão volumétrico de 100 mL e completar o volume com acetona. Transferir 20 mL da solução para um funil de separação e adicionar 20 mL de água. Extrair com uma quantidade de 15 mL e, a seguir, com 3 quantidades de 10 mL de acetato de etila. Após o processo de extração reunir as fases de acetato de etila, transferir para outro funil de separação e lavar com 2 quantidades de 50 mL de água. Transferir a fase acetato de etila para balão volumétrico de 50 mL e completar o volume com acetato de etila.

Solução amostra: transferir 10 mL da Solução estoque para um balão volumétrico de 25 mL,

adicionar 1 mL da solução de cloreto de alumínio a 2% (p/v) em solução de ácido acético a 5% (v/v) em metanol. Completar o volume do balão volumétrico de 25 mL com a solução de ácido acético a 5% (v/v) em metanol.

Ácido cafeico: Zona de fluorescência azul clara

Ácido clorogênico: Zona de fluorescência azul

Rutina: Zona de fluorescência amarela

Zona de fluorescência azul clara Zona de fluorescência azul

Zona de fluorescência esverdeada Zona de fluorescência azul

Zona de fluorescência esverdeada Zona de fluorescência amarela

Zona de fluorescência amarelo-esverdeado

Solução amostra Solução referência

(26)

Solução branco: transferir 10 mL da Solução estoque para um balão volumétrico de 25 mL e

completar o volume com solução de ácido acético a 5% (v/v) em metanol.

Procedimento: medir a absorvância da Solução amostra em 425 nm, após exatamente 30 minutos,

utilizando a Solução branco para ajuste do zero. Calcular o teor de flavonoides totais expresso em hiperosídeo, em porcentagem, segundo a expressão:

em que,

TFT = teor de flavonoides totais expresso em hiperosídeo % (p/p); A = absorvância medida para a Solução amostra;

m = massa em gramas do extrato fluido de calêndula, determinado a partir da densidade.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

(27)

CANELA-DO-CEILÃO, extrato fluido Cinnamomi zeylanici corticis extracta fluida

O extrato fluido é obtido a partir de cascas secas de Cinnamomum verum J. Presl contendo, no mínimo, 9,5% (p/p) de aldeído trans-cinâmico.

PREPARAÇÃO

O extrato fluido é preparado na proporção droga:solvente 1:1 (p/v), por percolação, utilizando etanol a 70,0% como líquido extrator.

CARACTERÍSTICAS

Líquido límpido, vermelho acastanhado.

IDENTIFICAÇÃO

Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1).

Fase estacionária: sílica-gel GF254.

Fase móvel: tolueno e metanol (97:3).

Solução amostra: adicionar 10 mL do extrato fluido, 10 mL de solução saturada de cloreto de sódio

e 5 mL de tolueno num tubo de vidro com rolha esmerilhada. Misturar durante 2 minutos e centrifugar durante 10 minutos. Utilizar a camada orgânica.

Solução referência: dissolver 5 μL de eugenol e 25 μL de aldeído trans-cinâmico e 5 μL de

trans-2-metoxicinamaldeído em tolueno e completar o volume para 10 mL com o mesmo solvente.

Procedimento: aplicar na cromatoplaca, separadamente, em forma de banda, 20 µL da Solução amostra e 20 µL da Solução referência. Desenvolver o cromatograma. Remover a cromatoplaca e

deixar secar ao ar por 15 minutos. Examinar sob a luz ultravioleta em 365 nm. Nebulizar a placa com solução de anisaldeído, aquecer entre 100 °C e 105 °C durante 5 a 10 minutos.

Resultados: os esquemas apresentam a sequência de zonas obtidas com a Solução referência e a Solução amostra, após o exame sob a luz ultravioleta e após a nebulização com solução de

(28)

TESTES

Densidade relativa (5.2.5). 0,89 a 0,94.

Etanol (5.3.3.8.1). Método por destilação, Tratamentos especiais, Líquidos com mais de 30% de

álcool. 65% (v/v) a 75% (v/v).

Metanol e 2-propanol (5.4.3.1.1). Cumpre o teste. Resíduo seco (5.4.3.2.2). No mínimo 7,5% (p/p). Microrganismos (5.5.3.1). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO

Aldeído trans-cinâmico

Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector de ultravioleta a 292 nm; coluna de 250 mm de comprimento e

Trans-2-metoxi-cinamaldeido:

zona de fluorescência azul clara

Zona de fluorescência azul-clara

Zona de fluorescência azul clara

Solução amostra Solução referência

Parte superior da placa

Eugenol: zona de coloração violáceae

Aldeído trans-cinâmico: zona de coloração acastanhada

Trans-2-metoxi-cinamaldeido:

zona de coloração acastanhada

Zona de coloração violáceae

Zona de coloração acastanhada

Zona de coloração acastanhada Zona de coloração

azul-acinzentado

Solução amostra Solução referência

(29)

4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com C-18 (5 µm); fluxo da Fase móvel de 1,0 mL/minuto. Um mililitro da tintura deve conter no mínimo 0,3 mg de aldeído trans-cinâmico. Sistema isocrático.

Fase móvel: água e metanol (1:1).

Solução amostra: transferir analiticamente, com auxílio de uma pipeta, 1,0 mL da tintura de

canela-do-ceilão para balão volumétrico de 25 mL e avolumar com metanol. Transferir 0,20 mL da solução para um balão volumétrico de 10 mL e completar o volume com metanol. Filtrar através de unidade filtrante de 0,45 µm.

Solução referência: dissolver quantidade exatamente pesada de aldeído trans-cinâmico em metanol

para obter solução a 0,520 mg/ mL. .

Soluções para curva analítica: diluir 2,0 mL da Solução referência em balão volumétrico de 50 mL

completando o volume com metanol, obtendo solução a 20,8 µg/ mL. Transferir 2,0 mL, 3,0 mL, 4,0 mL, 5,0 mL, 6,0 mL, 7,0 mL e 8,0 mL dessa solução para balões volumétricos de 10 mL e completar o volume com metanol, obtendo soluções a 4,16 µg/mL, 6,24 µg/mL, 8,32 µg/mL, 10,4 µg/mL, 12,48 µg/mL, 14,56 µg/mL e 16,64 µg/mL, respectivamente.. Filtrar as soluções através de unidade filtrante de 0,45 µm.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 µL das Soluções para curva analítica e 20 µL da solução amostra. Registrar os cromatogramas e medir a área sob o pico de aldeído trans-cinâmico. Calcular

o teor de aldeído trans-cinâmico na tintura, a partir da equação da reta obtida com a curva analítica, e, em porcentagem, segundo a expressão:

em que,

TA = teor de aldeído trans-cinâmico em mg/mL;

Ca = concentração de aldeído trans-cinâmico na Solução amostra em µg/mL, determinado a partir

da curva analítica.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

(30)

CÁSCARA-SAGRADA, extrato fluido Rhamni purshianae extracta fluida

O extrato fluido é obtido a partir de cascas secas de Frangula purshiana (DC.) A. Gray, contendo, no mínimo, 8,0% de glicosídeos hidroxiantracênicos, dos quais, no mínimo, 60% são cascarosídeos, expressos como cascarosídeo A (C27H32O14, 580,54).

SINONÍMIA CIENTÍFICA

Rhamnus purshiana DC.

PREPARAÇÃO

O extrato fluido é preparado na proporção droga:solvente 1:1 (p/v), por percolação ou maceração, utilizando etanol a 70,0% (v/v) como líquido extrator.

CARACTERÍSTICAS

Líquido de coloração marrom escuro.

IDENTIFICAÇÃO

Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1). Fase estacionária: sílica-gel F254 (0,25 mm).

Fase móvel: acetato de etila, metanol e água(100:17:13).

Solução amostra: secar 0,5 mL do extrato fluido até resíduo, em banho-maria, em temperatura máxima de 60 C. Adicionar 5 mL de metanol e filtrar através de unidade filtrante de 0,45 µm.

Solução referência (1): dissolver uma quantidade exatamente pesada de aloína em metanol, para

obter a concentração de 1000 µg/mL.

Solução referência (2): dissolver uma quantidade exatamente pesada de emodina em metanol, para

obter a concentração de 1000 µg/mL.

Procedimento: aplicar na cromatoplaca, separadamente, em forma de banda, 20 L da Solução

amostra, 20 L da Solução referência (1) e 20 L da Solução referência (2). Desenvolver o cromatograma. Remover a placa e deixar secar ao ar. Nebulizar a placa com solução de hidróxido de potássio a 5% em etanol. Examinar sob a luz ultravioleta em 365 nm. Aquecer a placa entre 100 °C e 105 C por aproximadamente 5 minutos. Examinar sob a luz visível.

Resultados: o esquema abaixo apresenta a sequência de zonas obtidas com a Solução referência (1), Solução referência (2) e a Solução amostra. Outras zonas podem ocasionalmente estar presentes.

(31)

TESTES

Densidade relativa (5.2.5). 0,9198 a 0,9231.

Etanol (5.3.3.8.1). Método II. 57% (v/v) a 62% (v/v). Metanol e 2-propanol (5.4.3.2.1). Cumpre o teste. Resíduo seco (5.4.3.2.2). No mínimo 9% (p/p). Microrganismos (5.5.3.1.). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO

Solução estoque: medir 1 mL de extrato fluido e transferir para um balão volumétrico de 100 mL.

Completar o volume com água. Filtrar a amostra, descartando os primeiros 20 mL. Transferir 10 mL do filtrado para um funil de separação e adicionar 0,1 mL de ácido clorídrico 1 M. Extrair com duas quantidades de 20 mL cada, de um mistura de hexano e éter (3:1). Após separar as fases, reservar a fase aquosa. Lavar a fase orgânica com 5 mL de água. Descartar a fase orgânica e reunir as fases aquosas com as águas de lavagem. Extrair a fase aquosa com 4 quantidades, cada uma de 30 mL, de acetato de etila saturado com água preparado no momento da análise (150 mL de acetato de etila e 15 mL de água, misturados durante 3 min). Combinar as frações acetato de etila. Utilizar a fase aquosa para o doseamento de cascarosídeos e a fase orgânica para o doseamento de glicosídeos hidroxiantracênicos sem os cascarosídeos.

Glicosídeos hidroxiantracênicos sem os cascarosídeos

Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no visível (5.2.14). Preparar as soluções como descrito a seguir.

Solução amostra: transferir a fase orgânica para uma cápsula de porcelana. Evaporar o solvente em

banho-maria até resíduo. Dissolver o resíduo em 0,3 a 0,5 mL de metanol e transferir para um balão volumétrico de 50 mL. Lavar a cápsula com água quente e transferir os resíduos para o balão volumétrico de 50 mL. Diluir com água. Em seguida, transferir 20 mL da solução para um balão de

Aloína: zona de coloração amarela Zona de coloração vermelha Zona de coloração amarela Solução amostra Soluções referência

Parte superior da placa

Emodina: zona de coloração vermelha

Zonas de colorações amarelas

(32)

fundo redondo de 100 mL, adicionar 2 g de cloreto férrico hexahidratado e 12 mL de ácido clorídrico. Aquecer a mistura sob refluxo durante 4 horas. Após o resfriamento transferir a solução para um funil de separação. Lavar o balão com 3 a 4 mL de hidróxido de sódio 1 M, em seguida, com 3 a 4 mL de água. Transferir a água de lavagem para o funil de separação. Extrair com três quantidades, cada uma com 30 mL, de uma mistura de hexano e éter (3:1). Transferir a fase orgânica para outro funil de separação e lavá-la duas vezes, utilizando 10 mL de água em cada lavagem. Descartar a fase aquosa. Após esse procedimento diluir a fase orgânica para 100 mL com a mistura de hexano e éter (3:1). Em seguida, tomar 20 mL e evaporar até resíduo em banho-maria. Dissolver o resíduo com 10 mL de uma solução de acetato de magnésio 5g/L em metanol.

Procedimento: medir a absorvância em 440 nm e em 515 nm. Utilizar metanol para ajuste do zero.

A razão entre os valores de absorvância em 515 nm e em 440 nm, menor que 2,4, invalida o ensaio. Calcular o teor de glicosídeos hidroxiantracênicos sem os cascarosídeos (HAC), em porcentagem, segundo a expressão:

em que,

THAC = teor de glicosídeos hidroxiantracênicos sem cascarosídeo % (p/p); A = absorvância medida em 515 nm;

m = massa em gramas do extrato fluido de cascara sagrada, determinada a partir da densidade.

Cascarosídeos

Solução amostra: diluir a fase aquosa para um balão volumétrico de 50 mL com água. Utilizar 20

mL dessa solução.

Procedimento: medir a absorbância em 440 nm e em 515 nm. Utilizar metanol para ajuste do zero.

A razão entre os valores de absorvância em 515 nm e em 440 nm, menor que 2,4, invalida o ensaio. Calcular o teor de cascarosídeos, em porcentagem, segundo a expressão:

em que,

TC = teor de cascarosídeos % (p/p); A = absorvância medida em 515 nm;

m = massa em gramas do extrato fluido de cascara sagrada, determinada a partir da densidade.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

(33)

CASTANHA-DA-ÍNDIA, extrato fluido

Hippocastani extracta fluida

O extrato fluido é obtido das sementes secas de Aesculus hippocastanum L., contendo no mínimo 3,0% de escina.

PREPARAÇÃO

O extrato fluido é preparado na proporção droga:solvente 1:1 (p/v), por percolação ou maceração, utilizando etanol a 70,0% (v/v) como líquido extrator.

CARACTERÍSTICAS

Líquido de coloração marrom escuro.

IDENTIFICAÇÃO

Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1). Fase estacionária: sílica-gel GF254.

Fase móvel: n-butanol, água e ácido acético glacial (50:40:10).

Solução amostra: secar 0,5 mL do extrato fluido até resíduo, em banho-maria, em temperatura

máxima de 60C. Adicionar 5 mL de metanol e filtrar através de unidade filtrante de 0,45 µm.

Solução referência: dissolver uma quantidade exatamente pesada de escina em metanol, para obter a

concentração de 5000 µg/mL.

Revelador: anisaldeído SR.

Procedimento: aplicar na cromatoplaca, separadamente, em forma de banda, 20 L da Solução

amostra e 20 L da Solução referência. Desenvolver o cromatograma. Remover a cromatoplaca e deixar secar ao ar. Nebulizar a placa com anisaldeído SR, aquecer entre 100 °C e 105 C por

aproximadamente 5 minutos. Examinar sob a luz visível.

Resultados: o esquema abaixo apresenta a sequência de zonas obtidas com a Solução referência e a Solução amostra. Outras zonas podem ocasionalmente estar presentes.

(34)

TESTES

Densidade relativa (5.2.5). 0,9930 a 0,9962. Etanol (5.3.3.8.1). 63% (v/v) a 65% (v/v).

Metanol e 2-propanol (5.4.3.2.1). No máximo 0,05% (v/v) de metanol e no máximo 0,05% (v/v) de 2-propanol.

Resíduo seco (5.4.3.2.2). No mínimo 9,0% (p/p). Microrganismos (5.5.3.1.). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO Escina

Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no visível (5.2.14). Preparar soluções como descrito a seguir.

Solução amostra: transferir 10,00 mL do extrato fluido para um balão de fundo redondo. Evaporar

até resíduo em evaporador rotativo com a temperatura não superior a 60 ºC. Dissolver o resíduo com 20 ml de ácido clorídrico 0,1 M e transferir para um funil de separação. Lavar o balão de fundo redondo com duas porções de 5 mL de ácido clorídrico 0,1 M e transferir os líquidos para o funil de separação. Adicionar 20 mL de n- propanol e 50 mL de clorofórmio ao funil de separação, agitar vigorosamente, por 2 minutos. Separar a fase orgânica (fase inferior). Adicionar uma Solvente A à fase superior remanescente no funil de separação. Agitar vigorosamente o funil de separação por mais 2 minutos e separar a fase orgânica (fase inferior). Reunir as fases orgânicas em um balão de fundo redondo e evaporar até resíduo, em evaporador rotativo. Lavar o resíduo do balão com duas porções de éter etílico e filtrar através de papel de filtro. Lavar o papel de filtro com 10 mL de éter etílico. Um resíduo insolúvel em éter etílico, constituído das saponinas e outros glicosídeos, fica retido no papel de filtro. Após a eliminação de todo o éter etílico por secagem (tanto do balão quanto do papel de filtro), adicionar 10 mL de ácido acético glacial ao balão de fundo redondo, sendo este vertido sobre o papel de filtro contendo o resíduo de saponinas. Transferir a solução para

Escina: zona de coloração roxa

zona de coloração rosa

Solução amostra Solução referência

Parte superior da placa

zona de coloração amarela

zona de coloração rosa Escina: zona de coloração

(35)

um balão volumétrico de 50 mL. Realizar este procedimento mais duas vezes com 10 mL de ácido acético glacial, completando o volume para 50mL com o mesmo solvente.

Solvente A: clorofórmio, ácido clorídrico 0,1 M e propanol (50:30:20 v/v/v). Usar fase inferior. Reagente de cor: dissolver 75 mg de cloreto férrico hexahidratado em 50 ml de ácido acético

glacial. A seguir, acrescentar 50 mL de ácido sulfúrico sobre a solução. Transferir a solução para um balão volumétrico de 100 mL. A solução deve ser preparada para uso imediato.

Soluções para curva de analítica: pesar 25 mg de escina, transferir para balão volumétrico de 25,0

mLe diluir com ácido acético glacial. Pipetar, separadamente, 1 mL, 2 mL, 3 mL, 4 mL e 5 mL desta solução para cinco balões volumétricos de 10 mL e diluir com ácido acético glacial.

Solução branco: ácido acético glacial.

Procedimento: transferir 1 mL de cada uma das Soluções para curva analítica, da Solução amostra

e da Solução branco, separadamente, para tubos de ensaio, com tampa. Adicionar 4 mL de

Reagente de cor, em cada tubo de ensaio. A seguir, levar os tubos ao banho-maria, a temperatura de

60 °C, durante 25 minutos, agitando os tubos ocasionalmente. Medir as absorvâncias das soluções em 540nm. Após a leitura, construir a curva analítica de escina em mg/mL e determinar a concentração em mg/mL de escina na Solução amostra. Calcular o teor de escina, em porcentagem, segundo a expressão:

em que,

TE = teor de escina % (p/p);

C = concentração de escina em mg/mL determinada para a Solução amostra a partir da curva analítica;

m = massa em gramas do extrato fluido, determinada a partir da densidade.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

(36)

CRATEGO, extrato fluido Crataegi extracta fluida

O extrato fluido é obtido a partir de ramos floridos secos de Crataegus monogyna Jacq., Crataegus

rhipidophylla Gand. (syn. C. oxyacantha L., nom. rej.) Crataegus laevigata (Poir.) DC., Crataegus pentagyna Waldst. & Kit. ex Willd., Crataegus nigra Waldst. & Kit. e Crataegus azarolus L., ou de

híbridos entre elas, contendo, no mínimo, 0,8% de flavonoides totais, expressos como hiperosídeo (C21H20O12, 464,38).

PREPARAÇÃO

O extrato fluido é preparado na proporção droga:solvente 1:1 (p/v), por percolação ou maceração, utilizando etanol a 70,0% como líquido extrator.

CARACTERÍSTICAS

Líquido de coloração verde escuro, com odor característico.

IDENTIFICAÇÃO

Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1). Fase estacionária: sílica-gel F254 (0,25 mm).

Fase móvel: acetato de etila, água, ácido acético e ácido fórmico (100:26:11:11).

Solução amostra: secar1,0 mL do extrato fluido até resíduo, em banho-maria, em temperatura não superior a 60C. Suspender o resíduo em 2 mL de metanol, filtrar através de unidade filtrante de 0,45 µm.

Solução referência (1): dissolver uma quantidade exatamente pesada de ácido clorogênico em

metanol, para obter a concentração de 100 µg/mL.

Solução referência (2): dissolver uma quantidade exatamente pesada de hiperosídeo em metanol,

para obter a concentração de 250 µg/mL.

Procedimento: aplicar na cromatoplaca, separadamente, em forma de banda, 20 L da Solução

amostra, 20 L da Solução referência (1) e 20 L da Solução referência (2). Desenvolver o cromatograma. Remover a cromatoplaca e deixar secar ao ar. Nebulizar a placa difenilborato de aminoetanol SR, e a seguir com solução de macrogol 400 (PEG) a 5% (p/v) em etanol. Aquecer entre 100 °C e 105 C por aproximadamente 5 minutos. Examinar sob a luz ultravioleta em 365 nm.

Resultados: o esquema abaixo apresenta a sequência de zonas obtidas com a Solução amostra, Solução referência (1) e Solução referência (2). Outras zonas podem ocasionalmente estar presentes.

(37)

TESTES

Densidade relativa (5.2.5). 1,0092 a 1,0771.

Etanol (5.3.3.8.1). Método II. 61 % (v/v) a 64 % (v/v).

Metanol e 2-propanol (5.4.3.2.1). No máximo 0,05% (v/v) de metanol e no máximo 0,05% (vv/) de 2-propanol.

Resíduo seco (5.4.3.2.2). No mínimo 8,50 % (p/p). Microrganismos (5.5.3.1.). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO Flavonoides totais

Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no visível (5.2.14). Preparar soluções como descrito a seguir.

Solução reagente: ácido bórico a 2,5% (p/v) e ácido oxálico a 2% (p/v) em ácido fórmico anidro.

Solubilizar, com aquecimento e agitação, em capela de exaustão.

Solução estoque: em um balão volumétrico 100 mL, adicionar 0,5 ml de extrato fluido de cratego e

completar o volume com etanol a 60%.

Solução amostra: transferir 5 mL da Solução estoque para um balão de fundo redondo de 50 mL e

secar em evaporador rotativo, em temperatura não superior a 60 °C. Solubilizar o resíduo em 8 mL

Solução referência Solução amostra

Parte superior da placa

Rutina: zona de fluorescência laranja

Zona de fluorescência azul

Zona de fluorescência verde Ácido clorogênico: zona de

fluorescência azul Hiperosídeo: zona de

fluorescência laranja

Zona de fluorescência laranja

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