DA: COMISSÃO DE LICITAÇÃO
AOS:
DIRETORES DE ENGENHARIA e COMERCIAL
ASSUNTO: RECURSOS ADMINISTRATIVOS
REF.:
CONCORRÊNCIA N.º 004/DAAG/SBVT/2003
OBJETO: CONTRATAÇÃO DA EXECUÇÃO DAS OBRAS E SERVIÇOS DE
ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO DO NOVO TERMINAL DE PASSAGEIROS,
DOS SISTEMAS DE ACESSOS VIÁRIOS, DO ESTACIONAMENTO DE
VEÍCULOS, DO PÁTIO DE AERONAVES, DA SEGUNDA PISTA DE POUSO E
DECOLAGEM, DA TORRE DE CONTROLE E GNA, DA SEÇÃO
CONTRA-INCÊNDIO, DA CENTRAL DE UTILIDADES, E DAS OBRAS
COMPLEMENTARES E DA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS EXECUTIVOS, DO
AEROPORTO DE VITÓRIA – ES”
INSTRUÇÃO DE RECURSOS ADMINISTRATIVOS
Em 10/11/2003 compareceram à abertura da licitação as seguintes
empresas e consórcios:
1. CONSÓRCIO SERGEN, HELENO & FONSECA e SANTA BÁRBARA
2. CONSÓRCIO QUEIROZ GALVÃO, BETER e CCPS
3. CONSÓRCIO CAMARGO CORREA, MENDES JÚNIOR e ESTACON
4. CONSÓRCIO LEÃO, CBM e MATEC
5. CONSÓRCIO FIATENGINEERING, ARAGUAIA e IVAÍ
6. CONSÓRCIO GALVÃO TECHINT e CONSBEN
7. CONSÓRCIO DM, ABAPAN e MPD
8. CONSÓRCIO PAULO OCTÁVIO e CESBE
9. CONSÓRCIO RACIONAL, ARG e EGESA
10. CONSÓRCIO ANDRADE GUTIERREZ e CARIOCA
11. CONSTRAN CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO S/A
12. CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT S/A
13. CONSTRUTORA OAS LTD.
Em 17/12/2003, foi publicado no Diário Oficial da União, Seção 3, pág. 21, o aviso do resultado
de julgamento dos documentos de Pré-Qualificação da licitação em referência, cuja relação de
licitantes qualificadas e desqualificadas é a seguinte, “in verbis”:
i) LICITANTES QUALIFICADOS:
1. CONSÓRCIO SERGEN, HELENO & FONSECA e SANTA BÁRBARA
2. CONSÓRCIO QUEIROZ GALVÃO, BETER e CONSTRUCAP
3. CONSÓRCIO CAMARGO CORREA, MENDES JÚNIOR e ESTACON
4. CONSÓRCIO ANDRADE GUTIERREZ e CARIOCA
5. CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT S/A
6. CONSTRUTORA OAS LTDA.
7. CONSÓRCIO GALVÃO, TECHINT e CONSBEM
ii) LICITANTES DESQUALIFICADOS
1- CONSÓRCIO LEÃO, CBM e MATEC – Formado pelas empresas LEÃO & LEÃO
LTDA., CONSTRUTORA BARBOSA MELLO S.A. e MATEC - ENGENHARIA e
CONSTRUÇÕES LTDA.
a) Por não atender às exigências da alínea “d.11”, do subitem 5.5.d, do Edital de
Licitação. O atestado apresentado para comprovar o atendimento às exigências da
alínea “d.11” (Execução de forro e/ou revestimento metálico, no mínimo 7.500
m²), foi aquele emitido pela SONDA SUPERMERCADO, EXPORTAÇÃO E
IMPORTAÇÃO LTDA. (páginas 144 a 151) à empresa MATEC Engenharia e
Construções Ltda., onde está indicada, na página 147, a execução de vários tipos
de forro. Foram apenas aceitos, para comprovação das exigências da alínea
“d.11”, a execução de foro “Armstrong Fine Fissured 62,5 x 62,5 cm”, na
quantidade de 464,20 m², e de forro “metálico com placas em acrílico leitoso”, na
quantidade de 546,00 m², num total de 1.010,20 m², por entendermos que se
referem à execução de “foros metálicos”, conforme exigência do Edital. Não
foram aceitos forro de “gesso acartonado fixado em estrutura auxiliar”, forro de
“gesso acartonado fixado em laje de concreto”, forro de “gesso acartonado fixado
em estrutura metálica”, e forro “do tipo Forrovid 62,5 x 125 cm”, por não
possuírem características técnicas similares às de forros metálicos, conforme
exigência do subitem 5.5.d. O atestado contém o serviço exigido, mas em
quantidade insuficiente (1.010,20 m²).
b) Por não atender às exigências da alínea “d.14.”, do subitem 5.5.d, do Edital de
Licitação. Para comprovação do atendimento às exigências da alínea “d.14”
(Execução de drenos verticais, no mínimo 20.000 m), o Consórcio indicou e
apresentou às folhas 164 e 165, de seus Documentos de Pré-Qualificação, atestado
emitido pelo DER/MG (páginas 154 a 165), devidamente vinculado à CAT
004.406/03, do CREA/MG, ao CONSÓRCIO BARBOSA MELLO / ARG, com
participação de 50% para cada empresa consorciada (página 154). Foram aceitos
os serviços de fornecimento e cravação de dreno fibroquímico (L= 10cm), na
tratar de drenos verticais. Não foram aceitos os serviços de fornecimento e
assentamento de dreno fibroquímico (L=10cm), na quantidade de 12.896,125 m
(50% de 25.792,250 m), indicados na página 164, por possuírem características
técnicas não similares à execução de drenos horizontais. O termo “assentamento”
não é utilizado para descrever a execução de cravação de drenos verticais, e sim
para descrever os serviços referentes a drenos horizontais. O Atestado, embora
contemple o serviço exigido para comprovação da execução de drenos verticais,
apresenta quantidade inferior àquela exigida na alínea “d.14” (20.000m).
c) Não atendeu ao número mínimo de itens listados nas alíneas “c.18.”, do subitem
5.5.c, e “d.18.”, do subitem 5.5.d, do Edital de Licitação. Para o atendimento da
execução ou supervisão e/ou coordenação da execução da instalação ou
montagem de, no mínimo, 12 (doze) dos 15 (quinze) itens listados nas alíneas
“c.18” e “d.18”, o Consórcio comprovou, através de atestados e suas respectivas
CAT’s, 11 (onze) dos itens solicitados: “c.18.1”, “c.18.3”, “c.18.4”, “c.18.5”,
“c.18.6”, “c.18.8”, “c.18.9”, “c.18.10”, “c.18.11”, “c.18.12” e “c.18.15”, e
“d.18.1”, “d.18.3”, “d.18.4”, “d.18.5”, “d.18.6”, “d.18.8”, “d.18.9”, “d.18.10”,
“d.18.11”, “d.18.12” e “d.18.15”. O consórcio licitante não apresentou atestados
de capacidade técnica para comprovação dos itens “c.18.2”, “c.18.7” e “c.18.13”,
e “d.18.2”, “d.18.7” e “d.18.13”. Para comprovação dos itens “c.18.14” e
“d.18.14”, o Consórcio indicou o atestado emitido pela empresa SONDA
SUPERMERCADO, EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO LTDA. (páginas 135 a
151 de seus Documentos de Pré-Qualificação Técnica), devidamente vinculado à
CAT nº FL 50080, do CREA/SP (páginas 141 e 142), à MATEC ENGENHARIA
E CONSTRUÇÕES LTDA., em nome do engenheiro civil Luiz Augusto Milano.
O atestado apresenta “a execução de esteira transportadora de cargas” (páginas
140) para comprovação da execução ou supervisão e/ou coordenação da execução
da instalação ou montagem de esteiras transportadoras de bagagens. O atestado
não foi considerado para fins de comprovação das exigências das alíneas
“c.18.14” e “d.18.14”, por apresentar a execução de esteira transportadora de
características técnicas não similares às de esteira transportadora de bagagens. O
consórcio licitante comprovou a execução de “esteira transportadora de cargas” e
não de “esteira transportadora de bagagens”. O consórcio LEÃO, CBM e MATEC
só atendeu a 11 (onze) dos 15 (quinze) itens das alíneas “c.18” e “d.18”, dos
subitens 5.5.c e 5.5.d, do Edital.
d) O consórcio licitante não atendeu integralmente às exigências do subitem 5.5.f.
referente à comprovação da disponibilidade mínima de pessoal abaixo listado,
mediante apresentação do currículo de cada profissional e declaração formal da
sua aceitação, conforme modelo constante do anexo II, e comprovação de vínculo
permanente do profissional com a licitante, na forma descrita nos subitens 5.5.3 e
5.5.4 deste Edital. O profissional indicado, na página 251 da Documentação de
Pré-Qualificação Técnica do consórcio licitante, para exercer na futura obra a
função de Supervisor de Planejamento (item “5” da coluna “função” do Quadro
do subitem 5.5.f), o engenheiro civil Donizete Márcio Rabelo, não comprovou ter
a experiência mínima no cargo e a experiência mínima na profissão conforme
exigências do subitem 5.5.f. do Edital. Conforme páginas 289, 290 e 292 da
Documentação de Pré-Qualificação Técnica do consórcio licitante, o engenheiro
Donizete tem, até à data da entrega dos Documentos de Pré-Qualificação Técnica
das licitantes (10/11/2003), 4 (quatro) anos e 11 (onze) meses de formado e 4
(quatro) anos e 7 (sete) meses de experiência no cargo (Supervisor de
Planejamento), quando o Edital de licitação exige no seu subitem 5.5.f., 8 (oito)
anos de experiência mínima na profissão e 5 (cinco) anos de experiência mínima
no cargo de Supervisor de Planejamento.
e) A líder do consórcio LEÃO & LEÃO LTDA, não atendeu à exigência da
alínea “h” do subitem 5.5 do Edital, por ter apresentado o Balanço Patrimonial (
folhas 347/348), sem o registro de arquivamento na Junta Comercial.
2- CONSÓRCIO FIATENGINEERING, ARAGUAIA e IVAÍ – Formado pelas empresas
FIATENGINEERING DO BRASIL COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA., ARAGUAIA
ENGENHARIA LTDA. E IVAÍ PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS LTDA.
a) Por não atender às exigências da alínea “d.1”, do subitem 5.5.d., do Edital de
Licitação. Não houve indicação por parte do Consórcio de atestados para a
comprovação da alínea “d.1” (Execução de terraplenagem e pavimentação em
pista e pátio de aeroporto em operação), do subitem 5.5.d. Contudo, o atestado
emitido pela INFRAERO e sua Complementação, apresentado nas páginas 263 a
270, em nome da empresa IVAÍ ENGENHARIA DE OBRAS S.A., tendo como
Responsável Técnico, o engenheiro civil Máximo Pinheiro Lima Júnior,
vinculados à CAT FL – 08566 (páginas 261 e 262), do CREA/SP, foi objeto da
avaliação da Comissão de Licitação. O atestado, embora apresente a execução de
obras de terraplenagem e pavimentação para implantação de pátio de aeronaves e
pista de rolamento de aeroporto em operação (Aeroporto Internacional de
Viracopos – Campinas/SP), não foi considerado para fins de comprovação da
alínea “d.1”, tendo em vista que o mesmo foi emitido em nome da empresa IVAÍ
ENGENHARIA DE OBRAS S.A. e não em nome da consorciada licitante IVAÍ
PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS LTDA., sendo que ambas não
possuem a mesma Razão Social.
Também foi objeto de avaliação por parte da Comissão de Licitação, o Atestado e
o Complemento de Atestado, emitido pela INFRAERO, apresentados nas páginas
217 a 221, em nome da Consorciada ARAGUAIA ENGENHARIA LTDA., tendo
como responsável Técnico, o Engenheiro Civil José Eurípedes de Melo,
embora apresente a execução de serviços de terraplenagem e pavimentação, na
execução da substituição de placas de concreto, em cimento Portland, no pátio de
manobras do Aeroporto de Uberlândia/MG, com o aeroporto em operação, não foi
acatado para fins de comprovação da alínea “d.1”, uma vez que somente se refere
à execução de terraplenagem e pavimentação em “pátio” de aeroporto em
operação e não à execução de terraplenagem e pavimentação em “pista” e “pátio”
de aeroporto em operação.
b) Não atendeu às exigências da alínea “d.17”, do subitem 5.5.d., do Edital de Licitação.
Não houve indicação por parte do Consórcio de atestados para a comprovação da
alínea “d.17” (Execução de balizamento luminoso de pista ou pátio de aeroporto, no
mínimo 50 luminárias/pontos), do subitem 5.5.d. Contudo, os atestados constantes
das páginas 199 a 208 e 263 a 270 da Documentação de Pré-Qualificação Técnica do
consórcio licitante, foram avaliados pela Comissão de LicitaçãConsta às folhas 199 a
208, dos Documentos de Pré-Qualificação Técnica do consórcio licitante, o atestado
da INFRAERO referente à “recuperação e regularização da pista de pouso 17L/35R,
execução da pista de táxi de interligação das cabeceiras 35L e 35/R, stop way da
cabeceira 17/L e drenagem da cabeceira 17L/Av. Bandeirantes - Aeroporto
Internacional de Congonhas – SP”, emitido à CONSTRUTORA GUAIANAZES
LTDA, tendo como Responsável Técnico, o engenheiro civil Washington Pereira de
Proença Neto. A CAT indicada na página 198, de nº A.1227/97, do CREA/SP,
referente à ART 0600533444/97-001, apresenta a CONSTRUTORA GUAIANAZES
S.A. como Contratada. O atestado em referência não está vinculado à CAT
A.1227/97, do CREA/SP, e sim a uma outra CAT, de nº B.910/97, não constante da
Documentação de Pré-Qualificação do consórcio licitante. O atestado não foi aceito
para comprovação da alínea “d.17”, por não estar acompanhado de sua respectiva
CAT, conforme exigência contida no subitem 5.5.d., do Edital de Licitação. Além da
justificativa anterior, o atestado não poderia ser acatado pela Comissão de Licitação,
uma vez que a CONSTRUTORA GUAIANAZES LTDA. não faz parte do consórcio
licitante, como também não há demonstração da incorporação do seu acervo técnico
por uma das consorciadas licitantes. O número de pontos/luminárias de balizamento
luminoso de pista ou pátio de aeroporto, apresentado na página 206, do mesmo
atestado (29 conjuntos) é inferior a quantidade mínima exigida na alínea “d.17” do
Edital (50 luminárias/pontos).
O Atestado e o Complemento de Atestado, emitidos pela INFRAERO, apresentados
nas páginas 263 a 270, em nome da empresa IVAÍ ENGENHARIA DE OBRAS S.A,
tendo como responsável Técnico, o engenheiro civil Máximo Pinheiro Lima Júnior,
vinculados à CAT nº FL-08566, do CREA/SP ( págs. 261 a 262), embora apresente a
execução de obras de terraplenagem, drenagem, pavimentação e demais serviços
complementares, para implantação de pátio de aeronaves e pista de rolamento –
Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas – SP, não foi considerado para fins
de comprovação da alínea “d.17”, uma vez que o mesmo está em nome da empresa
“IVAÍ ENGENHARIA DE OBRAS S.A.”, que possui Razão Social diferente da
consorciada licitante “IVAÍ PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTO LTDA.”, não
estando também demonstrada a incorporação de seu acervo técnico por esta última
empresa.
c) Não atendeu ao número mínimo de itens listados nas alíneas “c.18”, do subitem
5.5.c, e “d.18”, do subitem 5.5.d., do Edital de Licitação. Para o atendimento da
execução ou supervisão e/ou coordenação da execução da instalação ou
montagem de, no mínimo, 12 (doze) dos 15 (quinze) itens listados nas alíneas
“c.18” e “d.18”, o Consórcio comprovou, através de atestados e suas respectivas
CAT’s, 10 (dez) dos itens solicitados: “c.18.1”, “c.18.3”, “c.18.4”, “c.18.5”,
“c.18.6”, “c.18.8”, “c.18.9”, “c.18.10”, “c.18.12” e “c.18.15”; e “d.18.1”,
“d.18.3”, “d.18.4”, “d.18.5”, “d.18.6”, “d.18.8”, “d.18.9”, “d.18.10”, “d.18.12” e
“d.18.15”. O consórcio licitante não apresentou atestados de capacidade técnica
para comprovação dos itens “c.18.2”, “c.18.7”, “c.18.11” e “c.18.13”; e “d.18.2”,
“d.18.7”, “d.18.11” e “d.18.13”. Para comprovação dos itens “c.18.14” e
“d.18.14”, o Consórcio indicou o atestado emitido pela IVECO FIAT BRASIL
LTDA (páginas 134 a 154 de seus Documentos de Pré-Qualificação),
devidamente vinculado à CAT nº 004419/03, do CREA/MG (página 127), à
FIATENGINEERING DO BRASIL - COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA.,
tendo como Responsável Técnico, o engenheiro mecânico Alan Brandão Couto.
O atestado apresenta, na página 153, o “item 11.3 (esteira transportadora com
balança eletrônica (10,0 toneladas), na quantidade de 12 conjuntos)” da Planilha
dos Serviços Executados na Obra (páginas 153) para comprovação da execução
ou supervisão e/ou coordenação da execução da instalação ou montagem de
esteiras transportadoras de bagagens. O atestado não foi considerado para fins de
comprovação das exigências das alíneas “c.18.14” e “d.18.14”, por apresentar a
execução de esteira transportadora de características técnicas não similares às de
esteira transportadora de bagagens. O consórcio licitante comprovou a execução
de “esteira transportadora de cargas” e não de “esteira transportadora de
bagagens”, conforme exigências dos subitens 5.5.c. e 5.5.d, das alíneas “c.18.” e
“d.18.”, itens “c.18.14” e “d.18.14”. O consórcio FIATENGINEERING,
ARAGUAIA e IVAÍ só atendeu a 10 (dez) dos 15 (quinze) itens das alíneas
“c.18.14” e “d.18.14”, dos subitens 5.5.c. e 5.5.d., do Edital, respectivamente.
d) O consórcio não atendeu integralmente às exigências do subitem 5.5.f. referente à
comprovação da disponibilidade mínima de pessoal abaixo listado, mediante
apresentação do currículo de cada profissional e declaração formal da sua
aceitação, conforme modelo constante do anexo II, e comprovação de vínculo
permanente do profissional com o consórcio licitante, na forma descrita nos
subitens 5.5.3 e 5.5.4 deste Edital.
e) O engenheiro civil Daniel Vasconcelos Teodoro, indicado para ser um dos três
Supervisores de Produção (item 3 da coluna “função” do Quadro do subitem
5.5.f.), não apresentou declaração formal da sua aceitação devidamente assinada
pelo mesmo, conforme constatado na página 304 da Documentação de
Pré-Qualificação Técnica do consórcio licitante.
A engenheira mecânica Gisele Mol da Silva, indicada para exercer o cargo de
Supervisora de Programas de Qualidade (item 8 da coluna “função” do Quadro
do subitem 5.5.f.), não comprovou ter o curso de especialização em Programas
de Qualidade, conforme exigências do subitem 5.5.f, coluna “Formação”
(engenheiro com especialização).
O médico Pedro Paulo Soares Mourão, indicado para exercer o cargo de Médico
Supervisor do Trabalho (item “11” da coluna “função” do Quadro do subitem
5.5.f.), não comprovou ter vínculo empregatício com a empresa IVAÍ
PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS LTDA., conforme exigência subitem
5.5.f., do Edital.
f) A líder do consórcio FIATENGINEERING não atendeu à exigência da alínea
“h” do subitem 5.5 do Edital, em razão do Índice de Endividamento Total (ET)
apresentar o valor de 0,84 (oitenta e quatro centésimos), superior, portanto, ao
exigido no Edital (<= 0,70).
3- CONSÓRCIO DM, ABAPAN e MPD – Formado pelas empresas DM
CONSTRUTORA DE OBRAS LTDA., CONSTRUTORA ABAPAN LTDA. e MPD –
ENGENHARIA LTDA.
a)Por não comprovar o atendimento às exigências da alínea “d.10”, do subitem 5.5.d, do
Edital de Licitação. Para comprovação de atendimento às exigências constantes da
alínea “d.10” (Execução de fundação em estacas metálicas com capacidade > 50 Tf,
no mínimo 8.000 m), do subitem 5.5.d, do Edital da Licitação, o Consórcio indicou e
apresentou dois atestados. O primeiro, constante nas páginas 156 a 161 da
Documentação de Pré-Qualificação do consórcio licitante, foi emitido pelo
Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Rio de Janeiro, em nome da
RODOFERREA CONSTRUÇÕES DE OBRAS LTDA., atual DM
CONSTRUTORA DE OBRAS LTDA (ver alteração de contrato social constante às
folhas 411 à 419), vinculada à CAT 02595/96, do CREA/RJ (página 155), não foi
considerado na avaliação da Comissão de Licitação, tendo em vista que o mesmo,
além de não indicar a capacidade de carga exigida (>50 Tf), apresenta quantidade
menor do que a exigida na alínea “d.10” (8.000m). O outro atestado, constante das
folhas 161 a 167, emitido pelo Departamento de Estrada e Rodagem do Estado de
São Paulo, em nome da RODOFERREA CONSTRUÇÕES DE OBRAS LTDA.,
devidamente vinculado à CAT IE-1158/97, do CREA/SP, também não foi
considerado, uma vez que não consta no mesmo a capacidade de carga exigida na
alínea “d.10” (> 50 Tf). A Declaração emitida pela ENESCIL ENGENHARIA DE
PROJETOS S.A. (página 168), datada de 04/11/03, onde consta que as estacas
metálicas possuem capacidade de carga superior a 50 Tf, não pode ser acatada uma
vez que não há visto do CREA, vinculando-a à CAT do atestado, bem como por não
ter sido emitida pelo Departamento de Estrada e Rodagem do Estado de São Paulo, e
sim pela projetista.
b) Não atendeu ao número mínimo de itens listados na alínea “d.18”, do subitem
5.5.d., do Edital de Licitação. Para o atendimento da execução ou supervisão
e/ou coordenação da execução da instalação ou montagem de, no mínimo, 12
(doze) dos 15 (quinze) itens listados na alínea “d.18”, o Consórcio comprovou,
através de atestados e suas respectivas CAT’s, 11 (onze) dos itens solicitados:
“d.18.1”, “d.18.2”, “d.18.3”, “d.18.4”, “d.18.5”, “d.18.8”, “d.18.9”, “d.18.10”,
“d.18.12”, “d.18.14” e “d.18.15”. O consórcio licitante não apresentou atestados
de capacidade técnica para comprovação dos itens “d.18.7” e “d.18.13”. Para
comprovação do item “d.18.6”, o consórcio indicou o atestado emitido pela
INFRAERO (Superintendência Regional do Noroeste), constante das páginas
173 a 190 de seus Documentos de Pré-
Qualificação Técnica, devidamente vinculado às CAT nº 9690, 9693, 9688, 9686,
9694, 9689, 9687 e 9692 (páginas 230 a 271), à CONSTRUTORA ABAPAN
LTDA., tendo como Responsável Técnico, o engenheiro eletricista Adolfo Nilo
Sotomayor Cordova. O atestado, embora comprove o fornecimento, instalação,
testes e comissionamento de equipamentos diversos de Detecção e Alarme de
Incêndio (página 183), não foi suficiente para comprovar a quantidade mínima
exigida na alínea “d.18.6” (400 pontos). O Atestado em referência, apresenta
apenas 319 pontos.
O consórcio licitante indicou para a comprovação do item “d.18.11”, o atestado
constante das páginas 310 a 336, emitido pela MILLOS – PARTICIPAÇÕES,
COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÕES LTDA., vinculado à CAT
FL-18553, do CREA/SP, à MPD ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA.,
em nome do engenheiro civil Mauro Piccolotto Dottori. O atestado não pode ser
acatado, pois refere-se a “esteira rolante transportadora de pessoas e carga”, e
não a “escada rolante”, conforme exigência do Edital. Assim sendo, o consórcio
licitante só atendeu a 11 (onze) dos 15 (quinze) itens solicitados na alínea
“d.18”, do subitem 5.5.d, do Edital de Licitação.
- Observações concernentes ao atendimento às exigências do subitem 5.5.e., do
Edital de Licitações, referente ao compromisso de participação de pessoal
técnico qualificado, no qual os profissionais indicados pela licitante, para fim de
comprovação de capacidade técnica, declare que participarão, permanentemente,
a serviço da licitante, das obras/serviços objeto desta licitação, conforme modelo
Anexo II:
Para o atendimento às exigências do subitem 5.5.e, o Consórcio apresentou às
páginas 464 e 465, de seus Documentos de Pré-Qualificação Técnica,
compromisso de participação permanente do pessoal técnico qualificado,
conforme modelo Anexo II do Edital de Licitação, não relacionando, porém,
todos os profissionais indicados para comprovação técnica de atestados das
alíneas do subitem 5.5.c, Edital de Licitação.
Os Responsáveis Técnicos, o engenheiro civil Dilson Guimarães da empresa
DM CONSTRUTORA DE OBRAS LTDA., indicado para a comprovação
técnica das alíneas “c.2”, “c.3”, “c.4” e “c.7”, o engenheiro civil Ricardo Prestes
Mion da CONSTRUTORA ABAPAN LTDA., indicado para a comprovação
técnica da alínea “c.11”, “c.12”, “c.13”, “c.15” e c.16” e o engenheiro civil
Mauro Piccolotto da MPD ENGENHARIA LTDA., indicado para comprovação
técnica das alíneas “c.12”, “c.13”, “c.16”, “c.18.5” e “c.18.9”, não assumiram o
compromisso de permanecerem permanentemente a serviço do consórcio
licitante durante a execução da obra em licitação, tendo, portanto, como
principal conseqüência ao descumprimento às exigências do subitem 5.5.e, a não
aceitação de seus atestados e respectivas CAT’s para a comprovação das alíneas
em referência.
Coube, então, à Comissão de Licitação, certificar-se, junto à Documentação de
Pré-Qualificação Técnica do consórcio licitante, da existência de atestados de
profissionais, cujas declarações de compromisso permanente a serviço da licitante,
na obra objeto desta licitação, conforme subitem 5.5.e, atendessem às exigências das
alíneas “c.2”, “c.3”, “c.4”, “c.7”, “c.11”, “c.12”, “c.13”, “c.15” e “c.16”, e dos itens
“c.18.5” e “c.18.9”, da alínea “c.18”, do subitem 5.5.c.
Foram, então, aceitos para comprovação das alíneas “c.2”, “c.3” e “c.4”, os atestado
e as suas correspondentes Certidões de Acervo Técnico do engenheiro civil Deniz
Albino Fantin, constantes, respectivamente, das páginas 076 e 078 do Documentos
de Pré-Qualificação Técnica do consórcio licitante. Para a alínea ”c.7”, “c.11”,
“c.12”, c.13”, “c.15” e “c.16”, e o item “d.18.9”, da alínea “d.18”, foram acatados os
atestados, e suas correspondentes CAT’s, do engenheiro civil Eduardo D’Ávila
Cunha, constante das páginas 174 e 212, 176 e 222, 176 e 217, 176 e 220, 176 e 221,
176 e 218, e 190, 209 a 211, respectivamente. Para o item “c.18.5”, da alínea “d.18”,
foi aceito o atestado, e sua correspondente CAT, do engenheiro eletricista Adolfo
Nilo Sotomayor Cordova, constantes das páginas 182, 230 e 231.
4- CONSÓRCIO PAULO OCTÁVIO e CESBE – Formado pelas empresas PAULO
OCTÁVIO INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS e CESBE S.A. ENGENHARIA e
EMPREENDIMENTOS
a) Não atendeu às exigências da alínea “c.17”, do subitem 5.5.c, do Edital da
Licitação. Para a comprovação das exigências da alínea “c.17” (Execução de
balizamento luminoso de pista ou pátio de aeroporto), do subitem 5.5.c, do Edital
de Licitação, o Consórcio indicou e apresentou às folhas 261, 262 e 264, de seus
Documentos de Pré-Qualificação, o atestado emitido pela CONSTRUTORA
ANDRADE GUTIERREZ S.A., acompanhado da correspondente CAT (Acervo
Técnico nº 003252/2003, do CREA/PR), expedido em nome do engenheiro
eletricista Fábio Doubek, o qual não se presta à finalidade, pois comprova a
construção de infra-estrutura para cabeação de alimentação dos finger’s,
balizamento de pistas e torres de iluminação do pátio, embarque e desembarque,
por tubulação, e não à execução de balizamento luminoso de pista ou pátio de
aeroporto. O atestado não faz referência às luminárias.
O atestado apresentado nas páginas 405 e 406 da Documentação de
Pré-Qualificação do consórcio licitante, vinculado à CAT nº 0457-99-CTART, do
CREA/PR, em nome da consorciada CESBE S.A. ENGENHARIA E
EMPREENDIMENTOS e do engenheiro eletricista Mauro Sperandio Grohs,
embora não tenha sido indicado para comprovação das exigências da alínea
“c.17”, jamais poderá ser considerado para o atendimento desta alínea, visto que o
consórcio licitante não comprovou ter o engenheiro Mauro Sperandio Grohs
vínculo empregatício com a CESBE (empregado, sócio, diretor ou responsável
técnico), conforme subitens 5.5.3 e 5.5.4.
b) Por não comprovar o atendimento às exigências da alínea “d.5”, do subitem
5.5.d, do Edital de Licitação, no que refere-se à execução do serviço solicitado
e sua quantidade mínima exigida. Para comprovação de atendimento às
exigências constantes da alínea “d.5” (Execução de pavimento em placas de
concreto-cimento Portland, com fctm > 4,5 MPa, no mínimo 4.300 m³), do
subitem 5.5.d, do Edital da Licitação, o Consórcio indicou e apresentou às folhas
325, 329 e 332; e 334, 342, 345 e 357, de seus Documentos de Pré-Qualificação
Técnica, atestados, acompanhados das correspondentes CAT’s, e documentos
complementares, em nome da consorciada CESBE S.A. ENGENHARIA E
EMPREENDIMENTOS.
A Certidão, datada de 03/12/2002, emitida pela Secretaria de Estado dos Transportes
e Obras do Governo do Estado de Santa Catarina, Departamento de Estradas de
Rodagem, Diretoria de Obras, apresentada nas páginas 329 a 331 de seus
Documentos de Pré-Qualificação Técnica, vinculada à CAT nº 00187/2003, do
CREA/SC (páginas 325 a 328), em nome da empresa CESBE S.A. ENGENHARIA
E EMPREENDIMENTOS, indica o “item 53.470 - pavimento rígido de concreto,
na quantidade 3.505,992 m³” (página 329), para comprovação da alínea “d.5”, do
subitem 5.5.d, do Edital. O “item 53.470” da referida Certidão não comprova a
execução de pavimento em placas de concreto-cimento Portland, com fctm > 4,5
MPa (resistência do concreto à tração na flexão).
A Certidão, datada de 04/11/2003, emitida pela Secretaria de Estado da
Infra-Estrutura do Governo do Estado de Santa Catarina, Departamento de Infra-Infra-Estrutura,
Diretoria de Engenharia, em nome da empresa CESBE S.A. ENGENHARIA E
EMPREENDIMENTOS, apresentada na página 332, complementar à Certidão de
03/12/02, mencionada anteriormente, embora certifique a execução de pavimento
rígido de concreto, em placas de concreto-cimento Portland com fctm > 4,5 MPa, na
quantidade de 3.505,992 m³, além de não estar vinculada à CAT nº 00187/2003, não
possui averbação do CREA/SP. Assim sendo, a referida Certidão não pode ser
acatada pela Comissão de Licitação para fins de comprovação da alínea “d.5”.
A Declaração de Execução de Obra, datada de 05/08/02, emitida pela empresa Placas
do Paraná S.A., apresentada nas páginas 336 a 356 de seus Documentos de
Pré-Qualificação Técnica, vinculada à CAT 002821/2002, do CREA/PR (páginas 334 e
335), em nome da consorciada CESBE S.A. ENGENHARIA E
EMPREENDIMENTOS, indica os itens “4.5.2” e “4.7” – “Concreto 35,0 MPa para
piso, acabamento vítreo e controle de planicidade FF 40, aplicada com equipamento
Layser-Screed”, nas respectivas quantidades de 3.279,05 m³ e 3.510 m³ (páginas 342
e 345), para comprovação da alínea “d.5”, do subitem 5.5.d do Edital. Os itens
“4.5.2” e “4.7” da referida Declaração não comprovam a execução de pavimento em
placas de concreto-cimento Portland, com fctm > 4,5 MPa (resistência do concreto à
tração na flexão).
A Declaração Complementar de Execução de Obra, datada de 31/10/2003, emitida
pela EMPRESA PLACAS DO PARANÁ S.A., em nome da empresa CESBE S.A.
ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS, apresentada na página 357, embora
certifique que os serviços constantes da referida Certidão (Declaração de 05/08/02,
anteriormente mencionada) no “item 4.7 (Pátio de Estocagem de Madeira Bruta)
foram executados com concreto fck > 35,0 MPa, em placas e com resistência à
tração na flexão fctm > 4,5 MPa, com volume de 3.510,00m³”, não pode ser acatada
porque não está vinculada à CAT nº 00281/2002. A Declaração em referência não
está averbada no CREA/PR.
c) Por não comprovar o atendimento às exigências da alínea “d.10”, do subitem 5.5.d,
do Edital de Licitação. Para comprovação de atendimento às exigências constantes da
alínea “d.10” (Execução de fundação em estacas metálicas com capacidade > 50 Tf,
no mínimo 8.000 m), do subitem 5.5d, do Edital da Licitação, o Consórcio indicou e
apresentou às folhas 365 a 378, de seus Documentos de Pré-Qualificação, dois
atestados, devidamente acompanhados de suas respectivas CAT’s (Acervo Técnico nº
003231/2003, do CREA/PR (página 365), e Certidão NRO 01156/2002, do
CREA/SC (página 369), e Complementação de Certidão referente à Certidão de
Capacidade Técnica, vinculada à CAT NRO 01156/2002, do CREA/SC, todos em
nome da consorciada CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS.
A execução dos serviços de estaqueamento com perfis metálicos I (12” x 5 ¼”) para
60 toneladas e sua respectiva quantidade (4.160,98 m), indicadas na página 366 da
Documentação de Pré-Qualificação do consórcio licitante, integrantes do Atestado de
Capacidade Técnica 013/2003 emitido pela Empresa de Obras Públicas do governo
do Estado do Paraná (DECOM), vinculado à CAT 003231/2003 do CREA/PR,
foram aceitas para fins de comprovação das exigências da alínea “d.10” do subitem
5.5.d. do Edital de Licitação.
A Certidão de Capacidade Técnica, datada de 25/02/02, emitida pela Prefeitura
Municipal de Florianópolis - SC, apresentada nas páginas 371 a 377 de seus
Documentos de Pré-Qualificação Técnica, vinculada à CAT nº 01156/2002, do
CREA/SC (páginas 369 e 370), em nome do Consórcio constituído pelas empresas
CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS e TEC-TÉCNICA DE
ENGENHARIA CATARINENSE LTDA., em participação conjunta e solidária,
indica os itens “06.01.02” e “06.04.02” – “Fornecimento e cravação de estaca
metálica tipo “H” – série CS tipo 300 x 130”, nas respectivas quantidades de
4.536,00 m e 576,00 m³ (páginas 376 e 377), para comprovação da alínea “d.10”, do
subitem 5.5. do Edital. Os serviços e quantidade do item “06.01.02” da referida
Certidão, embora não indiquem a capacidade de carga das estacas para comprovação
da exigência da alínea “d.10”, do subitem 5.5.d do Edital, poderiam ser aceitos, caso
fosse apresentado o percentual de participação de cada empresa do Consórcio
CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS e TEC-TÉCNICA DE
ENGENHARIA CATARINENSE LTDA, conforme exigência contida na Nota do
subitem 5.5., constante na página 15 do Edital. O “item 06.04.02” apresenta serviços
de fundação em estaca metálica em m³ (576 m³), diferente da exigência da alínea
“d.10” (metro).
A Complementação de Certidão, emitida pela Prefeitura Municipal de Florianópolis,
sem data de emissão, apresentada na página 378, que declara que os serviços
constantes da referida Certidão no item 06.01.02 referem-se ao fornecimento e
execução de estaca metálica tipo “H” – série CS 300 x 130, com capacidade de carga
de 127 Tf – 4.536 m, também não indica o percentual de participação de cada
empresa do Consórcio CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS e
TEC-TÉCNICA DE ENGENHARIA CATARINENSE LTDA, conforme exigência
contida na Nota do subitem 5.5.d, constante da página 15 do Edital.
Conforme comentários anteriores sobre os atestados apresentados para a
comprovação da alínea “d.10”, do subitem 5.5.d, está constado que o consórcio
licitante não atingiu a quantidade mínima exigida para a comprovação da execução
8.000 m. O Consórcio comprovou execução de estaqueamento em estaca metálica
com capacidade > 50 Tf na quantidade de 4.160,98 m.
d) Não atendeu ao número mínimo de itens listados nas alíneas “c.18”, do subitem
5.5.c, e “d.18”, do subitem 5.5.d., do Edital de Licitação. Para o atendimento da
execução ou supervisão e/ou coordenação da execução da instalação ou
montagem de, no mínimo, 12 (doze) dos 15 (quinze) itens listados nas alíneas
“c.18” e “d.18”, o Consórcio comprovou, através de atestados e suas respectivas
CAT’s, 11 (onze) dos itens solicitados: “c.18.1”, “c.18.3”, “c.18.4”, “c.18.5”,
“c.18.6”, “c.18.8”, “c.18.9”, “c.18.10”, “c.18.11”, “c.18.12” e “c.18.15”; e
“d.18.1”, “d.18.3”, “d.18.4”, “d.18.5”, “d.18.6”, “d.18.8”, “d.18.9”, “d.18.10”,
“d.18.11”, “d.18.12” e “d.18.15”. O consórcio licitante não apresentou atestados
de capacidade técnica para comprovação dos itens “c.18.2”, “c.18.7” e “c.18.13”;
e “d.18.2”, “d.18.7” e “d.18.13”. Para comprovação dos itens “c.18.14” e
“d.18.14”, o consórcio licitante indicou o atestado emitido pela MANHATTAN
HOTÉIS E TURISMO LTDA. (páginas 129 e 130 de seus Documentos de
Pré-Qualificação), devidamente vinculado à CAT nº 1422/2003, do CREA/DF
(páginas 127 e 128), à empresa PAULO OCTÁVIO INVESTIMENTOS
IMOBILIÁRIOS LTDA., tendo como Responsável Técnico o engenheiro
mecânico George Raulino. O atestado apresenta “o fornecimento e instalação de
esteira transportadora de bagagens”, conforme descrição contida na página 129
de sua Documentação de Pré-Qualificação Técnica, para comprovação da
“execução ou supervisão e/ou coordenação da execução da instalação ou
montagem de esteiras transportadoras de bagagens” (alíneas “c.18.14” e
“d.18.14” do Edital). A esteira transportadora de bagagens citada no referido
atestado possui potência de 0,5 Cv, dimensões de 550 x 4.000 mm, e regulagem
de velocidade. Tais características não atendem às solicitações técnicas dos
equipamentos previstos para a composição de um sistema de bagagens de
aeroporto. A referida esteira transportadora de bagagens, indicada pelo
Consórcio, não possui “características técnicas similares” às do objeto da
presente licitação, conforme exigências das alíneas “c.18.” e “d.18.”, itens
“c.18.14.” e “d.18.14.”. Assim sendo, a empresa não atendeu às exigências das
alíneas “c.18.” e “d.18.”, dos subitens 5.5.c. e 5.5.d., respetivamente, do Edital de
Licitação, uma vez que não comprovou experiência na execução ou supervisão
e/ou coordenação da execução da instalação ou montagem de, no mínimo, 12
(doze) dos 15 (quinze) itens listados nas alínea “c.18” e “d.18”. O Consórcio
PAULO OCTÁVIO e CESBE só atendeu a 11 (onze) dos 15 (quinze) itens das
alíneas “c.18” e “d.18”, dos respectivos subitens 5.5c e 5.5d do Edital.
5- CONSÓRCIO RACIONAL, ARG e EGESA – Formado pelas empresas RACIONAL
ENGENHARIA LTDA, ARG LTDA e EGESA ENGENHARIA LTDA.
a) Não atendeu ao número mínimo de itens listados nas alíneas “c.18”, do subitem
5.5.c, e “d.18”, do subitem 5.5.d.. Para o atendimento da execução ou supervisão
e/ou coordenação da execução da instalação ou montagem de, no mínimo, 12
(doze) dos 15 (quinze) itens listados nas alínea “c.18” e “d.18”, o Consórcio
comprovou, através de atestados e suas respectivas CAT’s, 11 (onze) dos itens
solicitados: “c.18.1”, “c.18.3”, “c.18.4”, “c.18.5”, “c.18.6”, “c.18.8”, “c.18.9”,
“c.18.10”, “c.18.11”, “c.18.12” e “c.18.15”; e “d.18.1”, “d.18.3”, “d.18.4”,
“d.18.5”, “d.18.6”, “d.18.8”, “d.18.9”, “d.18.10”, “d.18.11”, “d.18.12” e
“d.18.15”. O consórcio licitante não apresentou atestados de capacidade técnica
para comprovação dos itens “c.18.2”, “c.18.7” e “c.18.13”; e “d.18.2”, “d.18.7” e
“d.18.13”. Para comprovação dos itens “c.18.14” e “d.18.14”, o Consórcio
indicou o atestado emitido pela empresa ZANINI S.A. EQUIPAMENTOS
PESADOS (páginas 33 a 36 de seus Documentos de Pré-Qualificação), vinculado
à CAT nº FL-50137, do CREA/SP, e o atestado emitido pelo GRUPO PÃO DE
AÇÚCAR - COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO (páginas 38 e
39), vinculado à CAT FL-49003, do CREA-SP, ambos em nome da consorciada
RACIONAL ENGENHARIA S.A., e do engenheiro civil Wilson Fernando
Duran Pompilio. O Consórcio apresenta o item “15.1- fornecimento, instalação,
montagem e pré-operação de esteira transportadora de carga entre as unidades
industriais” (página 36), do atestado ZANINI e o item “esteiras rolantes para
transporte de pessoas e produtos” do GRUPO PÃO DE AÇÚCAR -
COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO (página 39) para a
comprovação da execução ou supervisão e/ou coordenação da execução da
instalação ou montagem de esteiras transportadoras de bagagens. Os referidos
atestados, apresentados para comprovação dos itens “c.18.14” e “d.18.14”, não se
referem à esteira transportadora de bagagens, conforme exigências contidas nas
alíneas já mencionadas anteriormente. Os atestados em referência, indicam
esteiras com características técnicas não similares às do objeto da presente
licitação, conforme exigências contidas nos subitens 5.5.c e 5.5.d, alíneas “c.18”
e “d.18”, itens “c.18.14” e “d.18.14”. Assim sendo, o consórcio licitante não
atendeu às exigências das alíneas “c.18” e “d.18” do Edital de Licitação, uma vez
que não comprovou experiência na execução ou supervisão e/ou coordenação da
execução da instalação ou montagem de, no mínimo, 12 (doze) dos 15 (quinze)
itens listados nas alíneas “c.18” e “d.18”. O Consórcio RACIONAL, ARG e
EGESA só atendeu a 11 (onze) dos 15 (quinze) itens das alíneas “c.18” e “d.18”
do Edital.
b) A consorciada ARG não atendeu à exigência da alínea “h” do subitem 5.5 do Edital,
por não ter apresentado o Balanço Patrimonial do último exercício social, ou seja, o
relativo ao exercício findo em 30 de setembro de 2003. O exercício social da
empresa ARG de acordo com seu Estatuto Social tem início em 1º de outubro e
término em 30 de setembro do ano subsequente. O Balanço apresentado foi o do
encerramento do exercício social em 30 de setembro de 2002, ou seja, do penúltimo
exercício e não o do último, encerrado em 30 de setembro de 2003.
6- CONSTRAN CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO S/A
a) Não atendeu às exigências da alínea “d.14”, do subitem 5.5.d., do Edital de Licitação.
O único Atestado apresentado pela empresa CONSTRAN para comprovação da
alínea “d.14” (Execução de drenos verticais, no mínimo 20.000 m), do subitem 5.5.d.,
encontra-se nas páginas 417 a 423 da sua Proposta de Pré-Qualificação Técnica.
Trata-se do atestado emitido pela DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO
S.A., em nome do Consórcio CONSTRAN S.A. – CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO
e CIA BRASILEIRA DE DRAGAGEM, vinculado à CAT FL 50.233, do CREA/SP,
onde consta a execução de drenos verticais de areia, na quantidade de 21.786m
(página 419, item 2.19). Uma vez que no atestado em referência não consta o
percentual de participação de cada empresa consorciada, conforme exigência contida
na Nota constante da página 15 do subitem 5.5.d, do Edital, o mesmo não foi
considerado para fins de comprovação da alínea “d.14”. Embora a licitante apresente
o Termo de Atribuição de Direitos e Obrigações, contido nas páginas 424 a 426 de
sua Documentação de Pré-Qualificação, como documentação complementar ao
Atestado em referência, onde estão descriminados os serviços executados por cada
uma das consorciadas, porém, sem seus devidos quantitativos, o mesmo também não
foi considerado, visto que não está vinculado à CAT FL 50.233, do CREA/SP, isto é,
não possui averbação do CREA/SP.
b) Não atendeu ao número mínimo de itens listados nas alíneas “d.18” do subitem
5.5.d, do Edital de Licitação. Para o atendimento da execução ou supervisão e/ou
coordenação da execução da instalação ou montagem de, no mínimo, 12 (doze)
dos 15 (quinze) itens listados na alínea “d.18”, a licitante comprovou, através de
atestados e suas respectivas CAT’s, 9 (nove) dos itens solicitados: “d.18.2”,
“d.18.3”, “d.18.4”, “d.18.6”, “d.18.7”, “d.18.11”, “d.18.13”, “d.18.14” e
“d.18.15. A CONSTRAN não apresentou atestados de capacidade técnica para
comprovação das alíneas “d.18.1” e “d.18.9”. Para a comprovação dos itens
“d.18.5”, “d.18.8”, “d.18.10” e “d.18.12”, da alínea “d.18”, do subitem 5.5.d, a
empresa CONSTRAN indicou o Atestado de Capacidade Técnica-Operacional nº
0100/SRGR(EGGR)/2002, da INFRAERO (páginas 631 a 643 de seus
Documentos de Pré-Qualificação), em nome do CONSÓRCIO CONSTRUÇÕES
E COMÉRCIO CAMARGO CORRÊA S.A. e CONSTRAN S.A. –
CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO, devidamente vinculado à CAT nº FL 36.666,
do CREA/SP (página 592). O atestado, embora comprove a execução da
infra-estrutura e a instalação do Sistema de Telefonia (“item d.18.5”), Sistema de
Televisão de Vigilância (“item d.18.8”), Sistema de Sonorização (“item d.18.10”)
e de elevadores (item “d.18.12”), pela licitante, não comprova as quantidades
mínimas exigidas para as alíneas “d.18.5”, “d.18.8”, “d.18.10” e “d.18.12”.
Trata-se de um atestado dado pela INFRAERO a um Consórcio, onde está
devidamente registrado na página 631 da Documentação de Pré-Qualificação da
CONSTRAN: “Serviços executados pelo Consórcio CONSTRUTORA
CAMARGO CORRÊA/ CONSTRAN, pelo regime de Administração
Contratada, na proporção de 70% / 30%, com liderança de CONSTRUÇÕES E
COMÉRCIO CAMARGO CORRÊA S.A.. Assim sendo, as quantidades de
direito da CONSTRAN, para a comprovação dos itens “d.18.5”, “d.18.8”,
“d.18.10” e “d.18.12” da sua Proposta de Pré-Qualificação são: Para “c.18.5”
(telefonia – 30% de 1.300 pontos = 390 pontos (página 632); Para “d.18.8”
(Televisão de Vigilância) – 30% de 50 câmeras = 15 câmeras (página 632); Para
“d.18.10” (Sonorização) – 30% de 350 pontos = 105 pontos (página 632); Para
“d.18.12” (Elevador) – 30% de 8 elevadores = 2,4 elevadores (página 633). Tais
quantidades são inferiores às quantidades mínimas exigidas nas respectivas
alíneas “d.18.5”, “d.18.8”, “d.18.10” e “d.18.12” , isto é, respectivamente: 700
pontos de de Sistema de Telefonia e/ou Dados (telemática); 30 pontos de Sistema
de Televisão de Vigilância; 270 sonofletores e/ou pontos de Sistema de
Sonorização; 4 unidades de Elevador. A CONSTRAN não atendeu às
quantidades mínimas exigidas para as alíneas “d.18.5”, “d.18.8”, “d.18.10” e
“d.18.12” . A empresa licitante só atendeu a 09 (nove) dos 15 (quinze) itens da
alínea “d.18”, do subitem 5.5.d, do Edital.
c) A licitante não atendeu integralmente às exigências do subitem 5.5.f.
(Comprovação da disponibilidade mínima de pessoal abaixo listado, mediante
apresentação do currículo de cada profissional e declaração formal da sua
aceitação, conforme modelo constante do anexo II, e comprovação de vínculo
permanente do profissional com a licitante, na forma descrita nos subitens 5.5.3 e
5.5.4 deste Edital).
A profissional indicada, na página 698 da Documentação de Pré-Qualificação da
licitante, para exercer na futura obra a função de Supervisora de Projetos de
Engenharia (item “4” da coluna “função” do Quadro do subitem 5.5.f), a
engenheira civil Elisabeth Couseiro de Sousa, não comprovou ter a experiência
mínima no cargo de Supervisora de Projetos de Engenharia. No currículo da
engenheira Elisabeth Couseiro de Sousa, não consta nenhum registro de sua
experiência na supervisão de projetos de engenharia. Conforme descrição do
currículo da profissional, apresentado nas páginas 756 e 757, a mesma,
atualmente, exerce na empresa CONSTRAN o cargo de “Chefe de
Planejamento”, desde 1997. De 1987 a 1997, atuou como engenheira civil. Nada
é dito sobre sua atuação como supervisora de projetos de engenharia, nem tão
pouco sobre o tempo nesse cargo, conforme exigências do subitem 5.5.f., do
Edital de Licitação.
O profissional indicado, na página 698 da Documentação de Pré-Qualificação da
licitante, para exercer na futura obra a função de Supervisor de Segurança do
Trabalho (item “9” da coluna “função” do Quadro do subitem 5.5.f), o
engenheiro civil com especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho,
Emir Napoleão Kabbach, não comprovou ter a experiência mínima no cargo de
Supervisor de Segurança do Trabalho. No currículo do engenheiro Emir
Napoleão Kabbach, constante das páginas 789 a 792 da Documentação de
Pré-Qualificação Técnica da licitante, não consta nenhum registro de sua experiência
nos serviços de supervisão de Segurança do Trabalho. Conforme descrição do
currículo do profissional, o mesmo atualmente exerce na empresa CONSTRAN
o cargo de Diretor de Obra desde 1997 até a presente data. No passado, já
exerceu os cargos de Superintendente de Obras (de junho de 1985 à janeiro de
1997), de Gerente de Obras (de junho de 1982 à junho de 1985), de Coordenador
de Obras (de junho de 1981 à junho de 1982), de Engenheiro Residente (de
dezembro de 1978 à junho de 1981) e de Engenheiro de Produção (de abril de
1974 à dezembro de 1978). Nada é dito sobre sua atuação como Supervisor de
Segurança do Trabalho, nem tão pouco sobre o tempo nesse cargo, conforme
exigências do subitem 5.5.f., do Edital de Licitação.
O profissional indicado na página 698 da Documentação de Pré-Qualificação
Técnica da licitante para exercer na futura obra a função de Gestor Ambiental
(item “10” da coluna “função” do Quadro do subitem 5.5.f), o engenheiro civil
Wagner Baltazar Spozino, não comprovou ter a experiência mínima no cargo de
Gestor Ambiental. Conforme descrição do currículo do profissional, apresentado
nas páginas 796 a 798, o mesmo atualmente exerce na empresa CONSTRAN o
cargo de Gestor Ambiental desde novembro de 2003. No passado, já exerceu os
cargos de Gerente de Controle (de março de 2002 a outubro de 2003); Assessor
da Direção de Obras (Junho de 1993 a Março de 2002) e de Analista de
Planejamento Comercial (de junho de 1986 a junho de 1991). Conforme
currículo do profissional em referência, o mesmo só possui um mês de
experiência no cargo de Gestor Ambiental (ver páginas 797 e 798 da
Documentação de Pré-Qualificação da licitante). O subitem 5.5.f. exige
experiência mínima no cargo de Gestor Ambiental de 3 (três) anos. A
CONSTRAN não comprovou a experiência mínima exigida, conforme
exigências do subitem 5.5.f., do Edital de Licitação.
Publicado o resultado do julgamento da fase de Pré-Qualificação, apresentaram recursos as
seguintes licitantes:
1-
CONSÓRCIO ANDRADE GUTIERREZ - CARIOCA
a) Apresenta outras razões para confirmar a desqualificação do Consórcio PAULO OCTÁVIO –
CESBE.
2- CONSÓRCIO DM – APAPAN – MPD
a)Contra a sua desqualificação.
a) Contra a sua desqualificação.
4- CONSÓRCIO FIATENGINEERING – IVAÍ - ARAGUAIA
a) Contra a sua desqualificação.
5- CONSÓRCIO PAULO OCTÁVIO - CESBE
a) Contra a sua desqualificação.
6- CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT S / A
a) Contra a qualificação do Consórcio GALVÃO – TECHINT - CONSBEM
7- CONSÓRCIO RACIONAL – A R G - EGESA
a) Contra a sua desqualificação.
8- CONSTRAN S/A – CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO
a) Contra a sua desqualificação.
9 – CONSÓRCIO GALVÃO – TECHINT – CONSBEM
1a)Contra a qualificação das licitantes:
! Consórcio ANDRADE GUTIERREZ – CARIOCA
! Consórcio HELENO & FONSECA – SERGEM – SANTA BÁRBARA
! Consórcio CAMARGO CORRÊA – MENDES JR. – ESTACON
! CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT S/A
Apresentaram Contra-Razões aos Recursos, as seguintes licitantes:
1. CONSÓRCIO SERGEN, HELENO & FONSECA e SANTA BÁRBARA
2. CONSÓRCIO CAMARGO CORREA, MENDES JÚNIOR e ESTACON
3. CONSÓRCIO GALVÃO TECHINT e CONSBEN
4. CONSÓRCIO ANDRADE GUTIERREZ e CARIOCA
5. CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT S/A
1 O Consórcio Galvão, Techint e Consbem, protocolou sob o número 13.847/SEDE, de 29.12.2003, um pedido de
RETIFICAÇÃO do recurso protocolado sob o nº 12.811, de 26.12.2003. Em razão do pedido de retificação ter sido protocolado após o vencimento do prazo regulamentar, vencido em 26.12.2003, a Comissão de Licitação deixa de
Senhores Diretores,
A seguir a Comissão passa a apresentar o Relatório de Instrução, sistematizado na seguinte ordem:
1 - Recursos impetrados pela licitante
! Razões do Recurso;
! Contra Razões de Recursos; e
! Análise da Comissão de Licitação
1 - CONSÓRCIO ANDRADE GUTIERREZ/CARIOCA
1.1 – CONSÓRCIO PAULO OCTÁVIO/CESBE RAZÕES DO RECURSO
O Consórcio Recorrente afirma que a Comissão, ao relatar as razões que determinaram a não pré-qualificação do Consórcio PAULO OTÁVIO/CESBE omitiu algumas delas que, no entanto, devem ser arroladas, para que não ocorra distorção no julgamento
.
O Consórcio Recorrente assim se manifestou:
“Todavia, não é o que se vê na Ata da primeira Reunião realizada em 15 de dezembro de 2003, pois deixaram de ser apontadas as seguintes inconformidades relativas à capacitação técnico-profissional e técnico-operacional do Consórcio PAULO OTÁVIO/CESBE:
O Consórcio não demonstrou possuir a experiência pretérita requerida por d.15 - “revestimento de piso em granito, no
mínimo 5.500 m²”, pois sua documentação refere-se à execução de Revestimento de Piso constituído de dois tipos de
materiais (Granito e Mármore), quando o que se requer é o revestimento único e exclusivamente em granito. Não bastasse isso, é de se registrar que a soma refere-se a revestimento de piso e paredes, quando o que se requer é apenas piso. Portanto, tais demonstrações são inaceitáveis.
Não atendeu, ainda, ao requerido em d.17– “balizamento luminoso de pista ou pátio de aeroporto, no mínimo 50 luminária/pontos”, pois a atestação apresentada descreve apenas uma mera reforma do balizamento, construção da Infra-Estrutura tal como banco de dutos de alimentação do balizamento, reformas e execução das caixas de passagem, inspeção e interligação, lançamento de cabos e desmontagem e montagem de luminárias, sendo que foram reaproveitados todos os cabos, luminárias e transformadores. Trata-se apenas da Infra-estrutura civil, sendo que o sistema já existia e foi reaproveitado, não fazendo parte os fornecimentos. Assim, os serviços executados não abrangem a integralidade da exigência, correspondendo, portanto, a serviço de complexibilidade tecnológica ou operacional
inferior ao que se exige, e referem-se a um sistema incompleto do Balizamento Luminoso de uma Pista ou Pátio de Aeroporto.
Evidente, pois, que também estas inconformidades devem ser inscritas dentre aquelas determinantes da não pré-qualificação do Consórcio PAULO OTÁVIO/CESBE.””
CONTRA- RAZÕES DE RECURSO:
Não houve.
ANÁLISE DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO:
A Comissão de Licitação tornou a analisar os atestados apresentados pelo Consórcio Licitante para comprovação das exigências das alíneas “d.15” (Execução de revestimento de piso em granito, no mínimo 5.500 m²) e “d.17” (Execução de balizamento luminoso de pista ou pátio de aeroporto, no mínimo 50 luminárias/pontos), do subitem 5.5.d, do Edital de Licitação, e concluiu que:
1. A Recorrente equivocou-se, pois, a Comissão de Licitação não considerou, para comprovação das exigências da alínea “d.15”, os serviços e quantidades constantes do atestado apresentado às folhas 25 a 39, dos Documentos de Pré-Qualificação do Consórcio PAULO OCTÁVIO/CESBE, referente à execução de revestimento interno em mármore e granito com espessura de 0,02 m no piso, num total de 12.380 m².
De acordo com o Mapa de Julgamento dos Documentos de Pré-Qualificação Técnica referente ao Consórcio PAULO OCTÁVIO/CESBE, foram considerados pela Comissão de Licitação, os serviços e quantidades apresentados na página 61 da Documentação de Pré-Qualificação do Consórcio Licitante (execução de revestimentos em granito, num total de 8.838 m²), integrantes do Atestado emitido pela FUNCEF – Fundação dos Economiários Federais emitido à empresa PAULO OCTÁVIO INVESTIMENTO IMOBILIÁRIOS LTDA.. O Atestado comprova a execução de revestimento em granito, no mínimo de 5.500 m², conforme exigência da alínea “d.15”, do subitem 5.5.d, do Edital de Licitação.
É importante lembrar que, a resposta dada pela Comissão de Licitação à pergunta nº 4, apresentada na página nº 3, do “Esclarecimento de Dúvidas nº 002/AGLI”, de 03/11/2003, integrante do Edital da Concorrência nº 004/DAAG/SBVT/2003, assegurou à mesma aceitar os serviços e quantidades da execução de revestimentos em granito apresentados no Atestado emitido pela FUNCEF à empresa PAULO OCTÁVIO INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO LTDA.. (ver página 61 da Documentação Técnica de Pré-Qualificação do Consórcio Licitante). A pergunta nº 4 diz: “Entendemos que serão aceitos, para atendimento do item 5.5 subitem d.15 – Revestimento de piso em granito, atestados de execução de serviços de revestimento em granito em condições de complexidade e especificações similares.” A resposta dada pela Comissão de Licitação foi: “Os atestados a serem apresentados deverão ter a complexidade dos serviços equivalentes ou superiores a descrição dos itens e
desde que, também, se refiram a granito apenas beneficiado de cortes e polimentos, para sua utilização em placas, não contendo quaisquer agregados químicos na sua estrutura que alterem as suas características físicas ou de padronagem estéticas naturais.”
2. Apesar da Recorrente não ter citado qual o Atestado julgado não aceito pela mesma para o atendimento às exigências da alínea “d.17”, do subitem 5.5.d, do Edital de Licitação, a Comissão de Licitação julgou que o atestado a que se refere o Recurso é aquele apresentado às páginas 405 e 406, da Documentação de Pré-Qualificação Técnica do Consórcio Licitante (Atestado da INFRAERO em nome da empresa CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS, referente à reforma do sistema de sinalização luminosa das pistas, pouso e táxis, do Aeroporto Afonso Pena - Curitiba/PR).
Embora a Consorciada CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS tenha executado serviços de reforma no sistema de balizamento de sinalização luminosa das pistas do referido aeroporto, a Comissão de Licitação entende que não se pode afirmar, conforme fez a Recorrente, que a mesma executou apenas uma mera reforma do balizamento, construção da infra-estrutura, tal como banco de dutosde alimentação do balizamento, reformas e execução das caixas de passagem, inspeção e interligação, lançamento de cabos e desmontagem e montagem de luminárias, com reaproveitamento de todos os cabos, luminárias e transformadores. Tratou-se não apenas da execução de infra-estrutura civil, mas também do lançamento de 10.175m de condutor de aterramento, do lançamento de 24.000 m de cabos de média tensão para os circuitos do sistema de balizamento noturno, da instalação de 250 unidades de luz elevada, inclusive os transformadores de isolamento, para sistema de balizamento noturno, do lançamento de 680 m de cabos de controle, da instalação de transformador regular de brilho e do painel de controle e do fornecimento e instalação de um quadro de proteção e controle. Conforme descrição dos serviços executados pela Consorciada CESBE, contida no Atestado em referência, a Comissão de Licitação julga que os mesmos atendem às exigências contidas na alínea “d.17” (balizamento luminoso de pista ou pátio de aeroporto, no mínimo 50 luminárias/pontos).
Assim sendo, a Comissão de Licitação, mantém seu parecer sobre o atendimento por parte do Consórcio PAULO OTÁVIO/CESBE às exigências das alíneas “d.15” e “d.17”, do Edital de Licitação, isto é, o Consórcio cumpriu às referidas exigências.
CONCLUSÃO: O RECURSO É IMPROCEDENTE. PROVIMENTO NEGADO.
2 – CONSÓRCIO DM/ABAPAN/MPD
RAZÕES DO RECURSO
O Consórcio Recorrente assim se manifestou contra sua desqualificação:
que, de início, foi apontado um descumprimento do item 5.5 em sua alínea “d.10” que, segundo o Edital, referia-se a:
“...Fundação em estacas metálicas com capacidade ≥ 50 tf, no mínimo 8.000m...”
4. A Comissão de Licitação informa que se dedicou a examinar os atestados de Fls 156/161 da Rodoferrea Construções
de Obras Ltda e de Fls 161/167 também do acervo daquela Empresa, porém descartou a Comissão de Licitação
aqueles dois atestados sob o argumento de que não informam a capacidade de carga exigida na alínea d.10 (≥ 50 tf).
5. Consideramos oportuno, ressaltar, antes de apreciar o contexto técnico daqueles dois atestados, que a forma de
decidir da Comissão de Licitação, reclamando ser inferior a quantidade do primeiro atestado em relação ao
quantitativo do Edital e também omisso na informação da capacidade de suporte, não se amolda à orientação legal conhecida.
(...)
8. O fato de o Edital exigir, ilegal e abusivamente, um referencial de capacidade equivalente a 50 toneladas força não pode servir de fundamento ou argumento para excluir o Consórcio ora Recorrente do certame, sob pena de ferir os princípios da razoabilidade e da competitividade, em especial em se considerando que estamos ainda diante de uma simples etapa de pré-qualificação, assim como não é a capacidade da estaca que define o conhecimento executivo do serviço.
(...)
11. Assimilado o ensinamento e nesse atual contexto, há afronta ao princípio da razoabilidade e ao bom-senso, quando a
Comissão promoveu a exclusão do Consórcio do certame por apresentar um quantitativo que, no seu equivocado cômputo diferiria do quantitativo editalício, pois quem tem a capacidade de executar qualquer quantitativo naquela modalidade de serviço, evidentemente terá capacidade para executar um quantitativo de 50 toneladas, porque não é a
capacidade de carga ou a quantidade que distingue a experiência executiva.
12. Observe-se que, o Recorrente não foi declarado pré-habilitado a continuar participando do certame, por não atender às exigências contidas no subitem 5.5.d.10 do Edital, que estabeleceu exigências numéricas, impondo a
apresentação de atestados que demonstrem não apenas a comprovação de aptidão técnico-operacional, mas também
de quantidades mínimas, o que é expressamente vedado na Lei 8.666/93, em seu art. 30.
13. A análise, ainda que superficial, das exigências contidas no subitem 5.5.d.10, demonstra de forma clara e inequívoca que a
cláusula é ilegal, posto que é, expressamente, vedado no item I do parágrafo 1º do art 30, e ainda no § 5º do mesmo artigo da Lei 8.666/93, esse tipo de exigência.
29. Vale a pena frisar que a legislação não proíbe as exigências de qualificação técnica, mas reprime e coíbe
taxativamente exigências desnecessárias ou meramente formais, como no caso em foco onde a Comissão dá ênfase a uma omissão informativa de acervo, embora tenha sido elucidada pelo próprio Projetista que responde pela obra acervada, a teor do documento acostado às Fls 168 da documentação ofertada para fins de qualificação.
que será desenvolvida, há um excesso de rigor na condução desta fase licitatória e de simples pré-qualificação, pois
se havia alguma dúvida quanto à capacidade de carga nos acervos examinados, caberia a promoção de diligência para dirimir o ponto omisso, como prevê a Lei 8666/93, em seu artigo 43, §3º, não sendo o caso de decidir, de modo
sumário, pela desqualificação desta Recorrente.
41. Impõe-se evidenciar, a esta altura, que o provimento ao Recurso ora interposto é medida de rigor, em harmonia não apenas com os princípios da competitividade e da razoabilidade, mas também com o interesse público, que reclamam a mais ampla participação, como forma de se obter a proposta mais vantajosa para a Administração. (...)
47. Tomamos, como exemplo inicial, o acervo de Fls 165 onde consta que as estacas utilizadas naquela obra rodoviária eram do tipo requerido pelo Edital, obviamente capazes de suportar carga ≥ 50 tf como requer o Instrumento Convocatório, destacando que o somatório dos quantitativos dos acervos de Fls 161 e 165 suplanta a exigência editalícia (8000m).
48. Faltou à Comissão de Licitação a perspectiva de atentar para o acervo de Fls 165, pois se tivesse examinado
aquilo que foi atestado pelo DER (Fls 161 e 165) teria constatado que os quantitativos do Edital foram atendidos
por este Consórcio aqui Recorrente.
49. A decisão de alijar este Consórcio da competição sob o argumento de que faltou informação numérica nos acervos examinados, quando a realidade objetiva apontar em sentido contrário, isto é, os acervos contém quantitativo superior ao exigido, não se encontra em sintonia com o princípio da razoabilidade, pois não há uma única forma de expressar uma informação técnica como quer impor a Comissão.
50. Houve, inclusive, a confirmação formal e expressa do Autor do projeto da obra (Fls 168) quanto à capacidade de suporte das estacas que projetou (Fls 165) e teria sido suficiente diligenciar, como determina a
legislação, junto ao Órgão contratado para dirimir qualquer dúvida que ainda pudesse persistir, embora as informações disponíveis sejam suficientes para atestar que o Edital foi cumprido.
51. Conclui-se que, mesmo não estando contemplada pela Lei e pela Jurisprudência a exigência de quantitativos para
o fim de definir habilitações, ainda assim esse Consórcio atendeu ao que o Edital estipulou através dos atestados
de Fls 156 a 167, bastando um pequeno esforço de atenção para atingir tal conclusão. Atestado/Acervo Quantidade do Acervo 1) Fls 161 3070,95m + 1886,55m 2) Fls 165 122647,80m + 1858,30m Valores Totais (1 + 2) 129.463,60
52. O segundo tópico relacionado na Ata da Primeira Reunião da Comissão de Licitação para impedir a participação deste Consórcio nas demais fases da competição novamente envereda para a questão dos quantitativos,
agora centrado no item 5.5 alínea d.18 (sistema de detecção: alarme de incêndio SDAI), informando a Comissão que,
pelos atestados de Fls 230/271 o Consórcio apenas comprovou 319 pontos dos 400 exigidos pelo Edital.