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Políticas públicas y movimientos de mujeres en el cono sur desde la perspectiva de género ST15 Renato Macedo Filho 1 UFBA Fabiane Alves Regino 2 UFBA

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Políticas públicas y movimientos de mujeres en el cono sur desde la perspectiva de género ST15 Renato Macedo Filho1

UFBA

Fabiane Alves Regino2 UFBA

Movimentando as fibras do sertão: o trabalho feminino da região sisaleira – Valente/BA

Introdução

O Brasil rural faz parte de uma realidade de desigualdades que ultrapassam o âmbito das classes sociais e permeia sobre a questão de gênero. Tal fato sobre as desigualdades de gênero no meio rural além de integrar o conjunto de outras diferenças e marginalidades sociais, são acentuadas pelas más condições de vida e de acesso da população a serviços públicos, sobretudo nas regiões mais pobres do país, tal como o semi-árido nordestino3.

Neste contexto, as discussões que envolvem as transformações sociais e as diversas ações coletivas que surgem no sentido de serem resistentes ou reagirem contra uma nova ordem mundial, globalizante excludente, proporciona um meio propício às manifestações populares, sendo isto fruto do sistema capitalista o qual acelera e eleva as contradições sociais e econômicas (Saffioti, 1976). Estas manifestações, remetem às mudanças que incitam o interesse de entender o “novo” papel da mulher inseridas no sistema democrático sob a crise da reprodução patriarcal. Tratar estas questões nos faz refletir sobre os tipos de participação popular e o surgimento de novos atores sociais e políticos, num cenário de articulação de identidades entre grupos e/ou movimentos, através de manifestações populares e ações coletivas num corpo de reivindicações, reconhecimentos e construções democráticas.

1

Doutorando em Estudos Interdisciplinar sobre Mulher, Gênero e Feminismo/UFBA (natomacedo@yahoo.com.br).

2

Mestranda em Ciência Política do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais/UFBA (famestrado@yahoo.com.br).

3

“Na Região Nordeste, verificam-se consideráveis desníveis sociais. Na área rural há, por um lado, pequeno número de médios e grandes proprietários com elevado padrão de vida. Há também apreciável número de pequenos proprietários que, dependendo da qualidade da terra, têm padrão de vida razoável ou precário e que, intermitentemente, vendem sua força de trabalho. A estrutura agrária é bastante concentrada, principalmente no que se refere aos latifúndios insatisfatoriamente explorados. Apesar de não existir grande número de latifúndios, a dimensão de terras ocupadas pelos latifundiários é grande. A região é considerada subdesenvolvida, e sua população tem condição de vida precária, contando com alto índice de analfabetismo” (FISCHER, 2002:1).

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Assim, os “novos movimentos sociais” travam um debate sobre a valorização das identidades e culturas (raça, gênero, etnia, orientação sexual), discutindo igualdade social como fator determinante, considerando que, tanto os movimentos sociais do meio rural, ressaltando os movimentos de mulheres, exercem um papel fundamental na demanda por elaboração/implementação de políticas públicas voltadas à população rural, visando com isso, melhorar as condições sócio-econômicas das mulheres rurais e de suas famílias. Estas ações coletivas proporcionam uma maior independência da mulher frente ao seu “papel tradicional” exercido na esfera doméstica, atenuando as desigualdades sociais.

Dessa forma, neste trabalho objetivou-se entender o papel e o espaço que a mulher ocupa no movimento de mulheres trabalhadoras rurais, e outras organizações da sociedade civil ligadas a APAEB (Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira), para compreender o significado, alcance e a importância da sua participação. Sendo assim, percebe-se que a importância da presença feminina nestes movimentos, desmistifica obrigações às mulheres, que foram consolidadas e arraigadas do patriarcalismo familiar.

Surgimento da APAEB e as Mulheres no Movimento

A APAEB está localizada no semi-árido baiano, mais especificamente no município de Valente e é formada por pequenos agricultores familiares locais. Sua criação e implantação, deram-se a partir das dificuldades enfrentadas por esses agricultores familiares, não só de Valente, mas de toda a região, durante uma conjuntura em que, na Bahia e no Brasil, era significativo o descaso, por parte dos gestores públicos, para com as demandas sociais.

Além da dificuldade política vivenciada neste período, as questões da seca e da fome são e foram dois aspectos relevantes que fizeram e fazem parte da realidade das famílias agricultoras rurais da região semi-árida baiana. De acordo com Fischer (2002), apesar da fome ser uma dificuldade constante enfrentada pelas famílias rurais no semi-árido nordestino, ela permanece independentemente da seca. Segundo a autora, a seca somente agrava os problemas e as desigualdades sociais.

Dessa forma, o contexto político daquela época, especificamente na década de 1970, era de uma forte ditadura política, estando enraizado na cultura brasileira o predomínio de critérios autoritários por parte das classes dominantes. “Tal sentimento autoritário e sectarista permitiam

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fortalecer, ainda mais, a subordinação das pessoas, a disparidade econômica, a miséria e a fome etc., reproduzindo-se as desigualdades nas relações sociais4” (MACEDO FILHO, 2003).

Nesse processo de mobilização social, surge com destaque o Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (com muitas lideranças ligadas à APAEB), que tem se fortalecido e realizado diversas atividades de capacitação, educação e discussão dos problemas particulares enfrentados pelas mulheres na região. Este movimento adquiriu importância pelo ambiente vivenciado pela mulher, isto é, em uma região de forte tradição patriarcal, na qual vem se reproduzindo, há séculos, a cultura de subordinação da mulher, que sofre a super exploração nas múltiplas jornadas de trabalho, conciliando diversas tarefas, sem qualquer reconhecimento. As relações de gênero e as diferentes posições ocupadas por homens e mulheres, não refletem muitas vezes o valor do trabalho produtivo da mulher, dentro e fora de casa.

Como exemplo, podemos citar Fischer (2001), que ressalta uma pesquisa com homens e mulheres rurais no semi-árido nordestino. Segundo a autora,

o homem rural do Semi-Árido dificilmente passa por dificuldades semelhantes às da mulher chefe de família, pois raramente assume o núcleo familiar sozinho. Seu constrangimento resume-se ao não cumprimento de suas obrigações de provedor do lar, tarefa que culturalmente lhe é atribuída e cobrada pela sociedade e, sobretudo, por ele próprio.

De acordo com o contexto acima, Castells ressalta a importância de se pensar o enraizamento do patriarcalismo, sob o ponto de vista analítico e político, na estrutura familiar contextualizado-o histórico e culturalmente. O patriarcalismo, pode então ser entendido como “uma das estruturas sobre as quais se assentam todas as sociedades contemporâneas, caracterizadas pela autoridade imposta institucionalmente do homem sobre a mulher e filhos no âmbito familiar” (CASTELLS, 2002). Isto é o mesmo que dizer, baseando na idéia de Moraes (2002), que os homens tem o poder em todos os domínios sociais e as mulheres são anuladas desse poder, no entanto, faz-se necessário reconhecer que atualmente temos os avanços das mulheres em diversas esferas sociais.

Considerando que a sociedade ainda não construiu um “modelo” familiar que redimensione os papéis e as responsabilidades domésticas, a mulher ainda está assumindo solitariamente uma múltipla jornada de trabalho, o que a obriga a buscar constantemente

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Ver Dagnino (1994), que chamou esse processo de autoritarismo social, “um sistema de classificações que estabelece diferentes categorias de pessoas, dispostas hierarquicamente nos seus respectivos lugares na sociedade”.

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estratégias de conciliação entre o seu papel familiar e o profissional. A constância e a estabilidade da mulher no mercado de trabalho dependem assim,

de uma complexa combinação de características pessoais, como a idade e a escolaridade, de outras relacionadas à família, como o estado civil e a presença de filhos, como ainda de características da própria família, como o ciclo de vida e a estrutura familiar (BRUSCHINI, 1994).

Como exemplo, temos o caso das mulheres trabalhadoras rurais do município de Valente, que apesar da tradição historicamente construída de submissão da mulher ao homem, realizam tarefas na lavoura, na capina e na colheita, além das atividades da casa (cozinhar, gerar/cuidar dos filhos, administração dos recursos da família, cuidados de animais de pequeno porte). Mesmo com todas estas atividades realizadas pelas mulheres, ainda assim, considera-se socialmente estas funções como de “ajuda”, não como trabalho produtivo, excluindo-se qualquer remuneração, ou mesmo o reconhecimento pelo grupo familiar de sua contribuição para a melhoria das condições da reprodução familiar, reduzindo, em muitos casos, a auto-estima da mesma, que não tem noção do grau de submissão em que se encontra. De acordo com Engels, a reprodução das desigualdades sociais entre os sexos, coloca em discussão a redução da capacidade da mulher em relação ao seu trabalho, ou seja, a sua capacidade de produzir bens materiais às suas características físicas.

A participação das mulheres nos movimentos sociais

A idéia de participação e sua propagação, principalmente, nos anos 1990, leva a generalizações e ambigüidades desse discurso, no qual, estão inseridos diversos atores sociais, que passam a reivindicar e apoiar uma proposta de melhoria de qualidade de vida e democratização brasileira.

A respeito das ambigüidades do termo, estas são corroboradas por Alencar (2001), que ressalta a importância de “observar que a participação é um processo multidimensional e varia de situação para situação em resposta a circunstâncias particulares. Não existe um único modo de compreender esse processo e a sua interpretação está em função da perspectiva de análise empregada”.

Dessa forma, é preciso delimitar o conceito de participação, pois este não pode ser concebido como imparcial, já que existem contextos históricos diferentes, nos quais as pessoas estão inseridas. Além disso, existe um poder político (não o Estado), em que os atores sociais

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“fazem valer seus interesses e valores, construindo suas particularidades; afirmando-se como sujeito de direitos e obrigações”, visando transformar o quadro desfavorável em que se encontram para algo desejável (TEIXEIRA, 2001).

Porém, entre as multiplicidades e variações da participação, no cenário político, esta pode ser entendida como “possibilidade de criação, transformação e controle sobre o poder, ou os poderes”. E ainda, no sentido adotado por Teixeira (2001), diz que “independente das formas de que se pode revestir, ela significa “fazer parte”, “tomar parte”, “ser parte” de um ato ou processo, de uma atividade pública, de ações coletivas”.

A participação passa a ter uma contribuição relevante no cenário político, por corresponder de forma horizontal as práticas democráticas, imersas em diversas dimensões da vida social, tal qual a noção de engajamento em ações coletivas (BOBBIO, 1992). E sobre estes engajamentos, as mulheres a partir de suas ações coletivas, nos movimentos sociais e através de diversas experiências, constituem uma rica base empírica, que proporciona visibilidade a atores até então ocultos nos movimentos ou percebidos supostamente como apolíticos, como se características a participação política fosse exclusiva do comportamento masculino.

Nesse sentido, as análises dos movimentos sociais aqui pontuadas são pertinentes para o recorte deste estudo e para situá-lo no contexto da participação das mulheres, pois esses movimentos trazem para o debate público, sujeitos e temas tradicionalmente confinados a espaços privados, como as questões relativas às discriminações de gênero, raça e etnia, ecologia e meio ambiente, violência e direitos humanos. Temas esses incorporados às exigências de equidade e justiça nas dimensões societárias e culturais que afetam identidades, exigências e formas de vida (PAOLLI e TELLES, 2000).

Como exposto por Blay (1994), os estudos acadêmicos sobre os movimentos sociais tenderam a ignorar a composição interna dos mesmos: os atores sociais eram assexuados. A autora se reporta a Eder Sader e Teresa Citelli, autores citados, cujas pesquisas tentaram superar esse viés. A autora enfatiza a partir de Citelli, a presença da mulher na ação dos movimentos sociais e mostra porque elas não conseguem introduzir suas demandas específicas, a exemplo da saúde, como um objeto de luta. A obra revela também que, os movimentos, embora constituídos basicamente de mulheres, em poucos casos elas chegam a ocupar cargos nas esferas de decisões. Citelli procurou demonstrar o esforço intenso e exaustivo desempenhado pelas mulheres, tanto na organização do movimento, como em tarefas de mobilização e de massa.

Nesse sentido, essas tarefas de mobilização, são reflexos de participação popular e se apresentam nos movimentos sociais, hoje, no centro dos paradoxos de todos os que se propõem,

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refletir sobre os rumos incertos do país e as possibilidades de um futuro que conjugue modernização, igualdade e justiça social (PAOLI e TELLES, 1997).

Dessa forma, a teorização dos novos movimentos sociais, no Brasil, abordam algumas décadas fundamentais para a sua construção e conhecimento, iniciando assim, com a análise da conjuntura do regime militar no final dos anos 1970, em que a sociedade brasileira, mergulhada num sistema autoritário, vê surgirem manifestações contra os modelos tradicionais que não representam os interesses populares. Sendo assim, surgem novos atores e novas demandas que emergem numa dimensão pública, numa proposta de mudança social.

Em busca de fortalecer a igualdade, a participação da mulher nos novos movimentos sociais tem se dado na medida em que, vivenciando no dia-a-dia os problemas da esfera privada, tem assumido na esfera pública, de maneira mais efetiva, nos movimentos sociais, a luta por serviços tidos como da reprodução da existência - movimentos por creche, postos de saúde e escola - questões que incidem no nível de vida das classes trabalhadoras e setores populares (FERNANDES, 1991).

A intensificação da incorporação das mulheres no mercado de trabalho aliada a visibilização de seus interesses e demandas específicas colocadas pelos movimentos feministas e de mulheres desde a década de 1970, foram responsáveis pelo surgimento de novas experiências e perspectivas para as mulheres.

Bruschini (1994) afirma existir consenso em torno “de que a necessidade e as possibilidades que a mulher tem de trabalhar fora de casa dependem tanto de fatores econômicos quanto da posição que ela ocupa na unidade familiar”.

A partir das discussões acima, o que se tem percebido é que o movimento de mulheres tem conseguido romper a condição de receptoras passivas, levando para o espaço público discussões antes vistas como inferiorizadas e desvalorizadas por pertencerem ao âmbito doméstico. Ou seja, as lutas enfrentadas pelas mulheres passam a ser mais reconhecidas e conquistam mais respeito e, assim, muitas reivindicações são consolidadas e concretizadas - o reconhecimento do trabalho da mulher na zona rural, o gerenciamento dos alimentos nos períodos de seca (quando é maior a escassez e fome), o acesso a médicos, a educação dos filhos, etc - tudo isto comprovado no depoimento apresentado a seguir:

Antigamente os produtores e produtoras não se manifestavam na questão de procurar seus direitos diante do poder público, hoje já se faz abaixo assinado, tem uma comunidade que as mulheres fizeram, exigiram da prefeitura que todas as quartas-feiras tivessem uma médica... realmente tá lutando e tão tendo força e uma coisa que depois da associação o povo

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se uniu mais, antes era cada quem por si, mas depois da associação viram que através da associação, da união, da força, conseguia mais coisa. (Dados da pesquisa, 2002 – Agricultora Associada à APAEB).

Outro dado importante da pesquisa é o crescimento da participação de mulheres nas diversas associações – como a Associação Movimento Artesanal Fibra do Sertão; a Cooperativa das Artesãs Fibras do Sertão (COOPERAFIS) - e, mais especificamente, na APAEB, na qual as artesãs tecem as fibras do sisal e realizam com isso produções artísticas, aumentam a renda familiar, se articulam com outras artesãs, controlam sua produção, conhecem novos mercados, divulgam suas atividades através da Rádio Comunitária da APAEB e ganham autonomia. Ao longo do tempo, nota-se que o número de mulheres tem crescido bastante, assumindo posições de destaque nas diretorias, na presidência do Fórum da Cidadania e no STR (Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais), já tendo sido criado, inclusive, uma secretaria específica, para mulheres.

As criações de canais e estratégias de trabalho, fazem parte das realidades das mulheres do semi-árido baiano, especificamente de Valente, no qual conta com auxílio de associações locais, no fornecimento de apoio financeiro, de matéria-prima (sisal) e do local para a realização das vendas dos produtos.

Finalmente, podemos perceber que ações coletivas e a formação de organizações sociais, podem ser canais de melhoria de qualidade de vida e igualdade social. As experiências de associações civis, provenientes dos movimentos populares ocupam um espaço de valorização do homem e da mulher na sua região. A análise e a dimensão cultural e histórica de um movimento social, confirma que estes “são espaços importantes para a reflexão e o debate, formados por relações interpessoais, onde são desenhados significados alternativos de ‘cidadania’, ‘democracia’, ‘igualdade’, ‘direitos’ e do que é ‘justo’” (SCHAAF, 2003:15).

Contudo, a participação e a inserção de mulheres nesses tipos de organizações da sociedade civil, sobretudo, as mulheres trabalhadoras rurais de Valente, ressoam para o âmbito público à vontade e o desejo destas mulheres de se libertarem do papel “tradicional” e serem vistas como sujeitos políticos, que possuem deveres e direitos. Estas passam a refletir sobre as mudanças de “normas” culturalmente impostas pelo sistema patriarcal. As mulheres engajadas nesses movimentos, passam a questionar e a partir daí redefinem seu papel e sua importância na sociedade rural contemporânea.

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Referências

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