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Análise comparativa de técnicas de compressão aplicadas a imagens médicas usando ultrassom

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Academic year: 2021

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(1)´ ´ UNIVERSIDADE TECNOLOGICA FEDERAL DO PARANA ´ ˜ EM ENGENHARIA ELETRICA ´ PROGRAMA DE POS-GRADUAC ¸ AO E ´ INFORMATICA INDUSTRIAL. ´ ACACIO JOSE´ ZIMBICO. ´ ˜ ANALISE COMPARATIVA DE TECNICAS DE COMPRESSAO ´ APLICADAS A IMAGENS MEDICAS USANDO ULTRASSOM. ˜ DISSERTAC¸AO. CURITIBA 2014.

(2) ´ ACACIO JOSE´ ZIMBICO. ´ ˜ ANALISE COMPARATIVA DE TECNICAS DE COMPRESSAO ´ APLICADAS A IMAGENS MEDICAS USANDO ULTRASSOM. Dissertac¸a˜ o apresentada ao Programa de P´osgraduac¸a˜ o em Engenharia El´etrica e Inform´atica Industrial da Universidade Tecnol´ogica Federal do Paran´a como requisito parcial para obtenc¸a˜ o do grau ´ de “Mestre em Ciˆencias” – Area de Concentrac¸a˜ o: Engenharia Biom´edica. Orientador:. Prof. Dr. F´abio Kurt Schneider. CURITIBA 2014.

(3) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Z71. Zimbico, Acácio José Análise comparativa de técnicas de compressão aplicadas a imagens médicas usando ultrassom / Acácio José Zimbico. – 2014. 95 f. : il. ; 30 cm Orientador: Fábio Kurt Schneider. Dissertação (Mestrado) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Programa de Pósgraduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial. Curitiba, 2014. Bibliografia: f. 92-93. 1. Compressão de imagens. 2. Ultrassom – Qualidade da imagem. 3. Diagnóstico por ultrassom. 4. JPEG (Padrão de codificação de imagem). 5. Transformações (Matemática). 6. Métodos de simulação. 7. Engenharia elétrica – Dissertações. I. Schneider, Fábio Kurt, orient. II. Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial. III. Título.. CDD (22. ed.) 621.3. Biblioteca Central da UTFPR, Câmpus Curitiba.

(4) UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Câmpus Curitiba Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial. Título da Dissertação Nº. 656. “Análise Comparativa de Técnicas de Compressão Aplicadas a Imagens Médicas Usando Ultrassom.” por. Acácio José Zimbico Orientador: Prof. Dr. Fábio Kurt Schneider. Esta dissertação foi apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de MESTRE EM CIÊNCIAS – Área de Concentração: Engenharia Biomédica do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial – CPGEI – da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, às 14h00 do dia 18 de março de 2014. O trabalho foi aprovado pela Banca Examinadora, composta pelos professores doutores:. _____________________________________. ___________________________________. Prof. Dr. Fábio Kurt Schneider. Prof.ª Dr.ª Giselle Lopes Ferrari Ronque (UFPR). (Presidente – UTFPR). ___________________________________ Prof. Dr. Joaquim Miguel Maia (UTFPR). Visto da coordenação:. ________________________________ Prof. Ricardo Lüders, Dr. (Coordenador do CPGEI).

(5) AGRADECIMENTOS. Durante a realizac¸a˜ o das atividades que resultaram no presente trabalho,fui incentivado por v´arias pessoas por isso, aproveito esta ocasi˜ao para manifestar a minha satisfac¸a˜ o agradecendo a todos. Ao meu pai Jos´e Benjamim Zimbico e a minha m˜ae Rosita Jo˜ao Muchave a quem dedico o presente trabalho, pela atenc¸a˜ o e aux´ılio que sempre souberam dar ao seu filho. Ao meu irm˜ao Oct´avio Jos´e Zimbico, que dia ap´os dia me dirigiu mensagens de conforto e encorajamento. Ao meu orientador Dr. Fabio Kurt Schneider pelo apoio e disponibilidade em me orientar. Ao Charles Fung, Diogo Kuiaski e todos os colegas do Laborat´orio A305 que me auxiliaram sempre que necessitei. Aos colegas Bruno. V. Coutinho, Fabian. M. Franco e Rodrigo Silva pela amizade e companheirismo durante o curso. Aos amigos e compatriotas Andr´e Mindoso e Aur´elio Bernardo, pelo incentivo, amizade e companheirismo. ` CAPES- Coordenac¸a˜ o de Aperfeic¸oamento do Pessoal do N´ıvel Superior, pelo apoio A financeiro concedido..

(6) RESUMO. ´ ´ ANALISE ´ ˜ Zimbico, ACACIO JOSE. COMPARATIVA DE TECNICAS DE COMPRESSAO ´ APLICADAS A IMAGENS MEDICAS USANDO ULTRASSOM . 95 f. Dissertac¸a˜ o – Programa de P´os-graduac¸a˜ o em Engenharia El´etrica e Inform´atica Industrial, Universidade Tecnol´ogica Federal do Paran´a. Curitiba, 2014. A a´ rea de compress˜ao de imagem e´ de grande importˆancia para aplicac¸o˜ es m´edicas. As t´ecnicas de compress˜ao tˆem sido muito estudadas por permitirem representar de forma eficiente os dados, reduzindo o espac¸o necess´ario para armazenamento e minimizando a demanda na transmiss˜ao atrav´es de canais de comunicac¸a˜ o. A t´ecnica de compress˜ao JPEG usa a transformada discreta de cossenos bidimensional e as t´ecnicas Joint Photographic Experts Group 2000 (JPEG2000), Set Partitioning in Hierarchical Trees (SPIHT) e Embedded Zerotree Wavelet (EZW) usam a Transformada Wavelet bidimensional. Neste trabalho, uma an´alise comparativa e´ feita usando as m´etricas Mean Squared Error (MSE), Peak Signal to Noise Ratio (PSNR), Cross Correlation (CC) e Structural Similarity (SSIM) assim como uma avaliac¸a˜ o indireta de esforc¸o computacional atrav´es do tempo de processamento. A an´alise usando a t´ecnica de compress˜ao JPEG usando blocos de tamanhos diferentes permite concluir sobre a influˆencia da frequˆencia central dos transdutores ultrassˆonicos nos detalhes da imagem assim como concluir que o uso de blocos de tamanho 8x8 e 16x16 pixeis tem o melhor desempenho que o uso de blocos de menos tamanho. Adicionalmente, ao avaliar matrizes de quantizac¸a˜ o alternativas propostas por Hamamoto, Veraswamy e Abu para a t´ecnica de compress˜ao JPEG introduzem melhorias na qualidade da imagem de ultrassom reconstru´ıda quando comparadas a matriz de quantizac¸a˜ o tradicional considerada taxa de compress˜ao constante na comparac¸a˜ o. Para t´ecnicas usando a transformada wavelet foi poss´ıvel observar o impacto significativo na qualidade da imagem de ultrassom reconstru´ıda em func¸a˜ o dos filtros utilizados. Finalmente, pode-se concluir que o algoritmo JPEG2000 apresenta o melhor desempenho em relac¸a˜ o a` qualidade de imagem e ao tempo de processamento quando comparado com os algoritmos JPEG, SPIHT e EZW. Palavras-chave: JPEG, JPEG2000, SPIHT, EZW, DCT, DWT, Compress˜ao de imagem, imagem de ultrassom..

(7) ABSTRACT. ´ ´ COMPARATIVE ANALYSIS OF COMPRESSION TECHNIQUES Zimbico, ACACIO JOSE. APPLIED TO MEDICAL ULTRASOUND IMAGES. 95 f. Dissertac¸a˜ o – Programa de P´osgraduac¸a˜ o em Engenharia El´etrica e Inform´atica Industrial, Universidade Tecnol´ogica Federal do Paran´a. Curitiba, 2014. The area of image compression is of great importance for medical applications. Compression techniques have been studied for allowing to efficiently represent the data, reducing the required storage space and minimizing the demand on transmission through communication channels . The JPEG compression technique uses a two-dimensional discrete cosine transform and techniques Joint Photographic Experts Group 2000 (JPEG2000), Set Partitioning in Hierarchical Trees (SPIHT) and Embedded Zerotree Wavelet (EZW) use the two-dimensional wavelet transform. In this work, a comparative analysis is made using the metrics Mean Squared Error (MSE), Peak Signal to Noise Ratio (PSNR), Cross Correlation (CC) and Structural Similarity (SSIM) as well as an indirect assessment of computational effort through time processing. The analysis using the JPEG compression technique using blocks of different sizes allows us to conclude on the influence of the center frequency of the ultrasonic transducers in the details of the image so as to conclude that the use of blocks of size 8x8 and 16x16 pixels has better performance than the use of note less size. Additionally, in evaluating alternative quantization matrices proposed by Hamamoto, Veraswamy and Abu for JPEG compression technique is concluded that these introduce improvements in the quality of reconstructed ultrasound image when compared to traditional matrix quantization considered that given compression rate in comparison. Techniques for using the wavelet transform has been possible to observe a significant impact on the quality of the ultrasound image reconstructed on the basis of the filters used. Finally, it was concluded that the JPEG2000 algorithm has the best performance with respect to image quality and processing time compared with JPEG, EZW and SPIHT algorithms. Keywords: JPEG, JPEG2000, SPIHT, EZW, DCT, DWT, Image compression, Ultrassound Image..

(8) LISTA DE FIGURAS. FIGURA 1 FIGURA 2 FIGURA 3 FIGURA 4 FIGURA 5 FIGURA 6 FIGURA 7 FIGURA 8 FIGURA 9 FIGURA 10 FIGURA 11 FIGURA 12 FIGURA 13 FIGURA 14 FIGURA 15 FIGURA 16. FIGURA 17 FIGURA 18 FIGURA 19 FIGURA 20 FIGURA 21 FIGURA 22 FIGURA 23 FIGURA 24 FIGURA 25 FIGURA 26 FIGURA 27 FIGURA 28 FIGURA 29. – Esquema gen´erico de compress˜ao de imagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 – Conjunto de crit´erios adotados para classificar t´ecnicas de compress˜ao de imagens. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 – Decomposic˜ao do primeiro nivel aplicando a DWT-2D . . . . . . . . . . . . . . . 30 – Esquema do codificador e decodificador JPEG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 – Esquema do ordenamento zigzag . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 – Codificac¸a˜ o preditiva dos coeficientes DC. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 – Esquema de compress˜ao de imagem no dom´ınio wavelet. . . . . . . . . . . . . . 37 – Procedimento geral de codificac¸a˜ o adotado por JPEG2000 . . . . . . . . . . . . 39 – Relac¸a˜ o entre coeficientes e a a´ rvore qu´adrupla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 – Relac¸a˜ o entre coeficientes em diferentes sub-bandas e sua digitalizac¸a˜ o 45 ´ – Arvore de orientac¸a˜ o espacial e relac¸a˜ o entre as sub-bandas e representac¸a˜ o piramidal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 – Representac¸a˜ o bin´aria da magnitude dos coeficientes ordenados. . . . . . . 47 – Apresentac¸a˜ o esquem´atica das t´ecnicas de compress˜ao de imagem utilizadas neste trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 – Estrutura da´arvore qu´adrupla para quantificar os detalhes de uma imagem 55 – modelo de comparac¸a˜ o do desempenho do algoritmo de compress˜ao JPEG tradicional com esquemas usando blocos de tamanhos diferentes . . . 56 – Modelo de comparac¸a˜ o do desempenho do algoritmo de compress˜ao JPEG tradicional com esquemas implementando algumas gerac¸o˜ es de matrizes de quantizac¸a˜ o aperfeic¸oadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 – Modelo de comparac¸a˜ o do desempenho dos filtros na t´ecnica de compress˜ao de imagem no dom´ınio wavelet. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 – Modelo de comparac¸a˜ o do desempenho dos algoritmos de compress˜ao JPEG, JPEG2000, SPIHT e EZW . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 – Classificac¸a˜ o das t´ecnicas e todos aspectos envolvidos na compress˜ao de imagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59 – Decomposic¸a˜ o do sexag´esimo quadro dos v´ıdeos por blocos de diferentes tamanhos na base do principio de homogeneidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 – Apresentac¸a˜ o dos gr´aficos dos detalhes dos quadros dos v´ıdeos 1 e 4 referentes a cada um dos meios imageados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 – Decomposic¸a˜ o do sexag´esimo quadro dos v´ıdeos por blocos de diferentes tamanhos na base do principio de homogeneidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64 – Video1- teste renal: PSNR em relac¸a˜ o aos quadros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 – Video1- teste renal: MSE em relac¸a˜ o aos quadros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 – Video1- teste renal: SSIM em relac¸a˜ o aos quadros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 – Video1- teste renal: CC em relac¸a˜ o aos quadros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66 – Video1- teste renal:Taxa de compress˜ao em relac¸a˜ o aos quadros . . . . . . . 66 – Video1- teste renal: Tempo de codificac¸a˜ o em relac¸a˜ o aos quadros . . . . . 66 – Cent´esimo quadro do v´ıdeo 1.Apresentac¸a˜ o da imagem original e o conjunto das imagens reconstru´ıdas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69.

(9) FIGURA 30 FIGURA 31 FIGURA 32 FIGURA 33 FIGURA 34 FIGURA 35 FIGURA 36 FIGURA 37 FIGURA 38 FIGURA 39 FIGURA 40 FIGURA 41 FIGURA 42 FIGURA 43 FIGURA 44 FIGURA 45 FIGURA 46 FIGURA 47 FIGURA 48 FIGURA 49 FIGURA 50 FIGURA 51 FIGURA 52 FIGURA 53 FIGURA 54. – Valores do SSIM em relac¸a˜ o a` variac¸a˜ o da taxa de compress˜ao . . . . . . . . – Valores do PSNR em relac¸a˜ o a` variac¸a˜ o da taxa de compress˜ao . . . . . . . . – Valores da CC em relac¸a˜ o a` variac¸a˜ o da taxa de compress˜ao . . . . . . . . . . . – Valores do MSE em relac¸a˜ o a` variac¸a˜ o da taxa de compress˜ao . . . . . . . . . – Valores do SSIM, PSNR, CC e MSE em relac¸a˜ o ao n´umero de quadros . – Imagens de ultrassom originais e reconstru´ıdas a uma taxa de 0.25 bpp referentes ao sexag´esimo quadro dos videos 1 e 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – Apresentac¸a˜ o do desempenho do esquema de compress˜ao usando o PSNR em relac¸a˜ o ao n´umero de n´ıveis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – Apresentac¸a˜ o do desempenho do esquema de compress˜ao usando o MSE em relac¸a˜ o ao n´umero de n´ıveis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – Apresentac¸a˜ o do desempenho do esquema de compress˜ao usando o CC em relac¸a˜ o ao n´umero de n´ıveis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – Teste Renal-V´ıdeo1-Apresentac¸a˜ o do desempenho dos filtros usando o PSNR em relac¸a˜ o aos quadros do v´ıdeo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – Teste Renal-V´ıdeo1-Apresentac¸a˜ o do desempenho dos filtros usando o MSE em relac¸a˜ o aos quadros do v´ıdeo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – Teste Renal-V´ıdeo1-Apresentac¸a˜ o do desempenho dos filtros usando o CC em relac¸a˜ o aos quadros do v´ıdeo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – Teste Renal-V´ıdeo2-Apresentac¸a˜ o do desempenho dos filtros usando o PSNR em relac¸a˜ o aos quadros do v´ıdeo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – Teste Renal-V´ıdeo2-Apresentac¸a˜ o do desempenho dos filtros usando o MSE em relac¸a˜ o aos quadros do v´ıdeo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – Teste Renal-V´ıdeo2-Apresentac¸a˜ o do desempenho dos filtros usando o CC em relac¸a˜ o aos quadros do v´ıdeo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – Cent´esimo quadro do v´ıdeo de imagem de ultrassom exame/teste renal – Algoritmos JPEG, EZW, JPEG2000 e SPIHT utilizando os valores do PSNR em relac¸a˜ o a` variac¸a˜ o da taxa de compress˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – Algoritmos JPEG, EZW, JPEG2000 e SPIHT utilizando os valores do MSE em relac¸a˜ o a` variac¸a˜ o da taxa de compress˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – Algoritmos JPEG, EZW, JPEG2000 e SPIHT utilizando os valores do CC em relac¸a˜ o a` variac¸a˜ o da taxa de compress˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – Algoritmos JPEG, EZW, JPEG2000 e SPIHT utilizando os valores do SSIM em relac¸a˜ o a` variac¸a˜ o da taxa de compress˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – Valores do PSNR em relac¸a˜ o ao quadro do video1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – Valores do MSE em relac¸a˜ o ao quadro do video1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – Valores do CC em relac¸a˜ o ao quadro do video1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – Valores do SSIM em relac¸a˜ o ao quadro do video1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – Valores do tempo de codificac¸a˜ o em relac¸a˜ o ao quadro do video1. . . . . .. 70 70 70 71 72 74 75 75 76 76 77 77 78 79 80 83 83 84 84 84 85 85 85 86 86.

(10) LISTA DE TABELAS. TABELA 1 – Representac¸a˜ o dos nomes dos algoritmos de compress˜ao em estudo. . . . 16 TABELA 2 – Representac¸a˜ o dos nomes das gerac¸o˜ es das matrizes de quantizac¸a˜ o aperfeic¸oadas em estudo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 TABELA 3 – Fam´ılias wavelet e s´ımbolos representativos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 TABELA 4 – Filtros ortogonais e biortogonais das fam´ılias wavelet. . . . . . . . . . . . . . . . 29 TABELA 5 – Fam´ılias wavelet que se destacam em processamento de imagens e suas propriedades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 TABELA 6 – Principais elementos de codificac¸a˜ o dos coeficientes AC . . . . . . . . . . . . . . 35 TABELA 7 – Tabela de Huffman para codificac¸a˜ o de s´ımbolos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 TABELA 8 – Caracter´ısticas de qualidade de imagem comprimida usando JPEG. . . . . 37 TABELA 9 – Resposta ao impulso dos filtros de an´alise e s´ıntese passa baixa e passa alta para a transformada wavelet irrevers´ıvel CDF-9/7. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 TABELA 10 – Wavelet Inteira Le-Gaall,s 5/3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 TABELA 11 – Transdutores usados para capturar imagens: Meio imageado: Tecido macio (veia e rim) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 TABELA 12 – Transdutores usados para capturar imagens: Meio imageado: Phantom geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 TABELA 13 – Matriz de quantizac¸a˜ o da imagem de ultrassom. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52 TABELA 14 – Matriz de quantizac¸a˜ o constru´ıda usando a transformada de Haddamark . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52 TABELA 15 – Matriz de quantizac¸a˜ o constru´ıda na base de explorac¸a˜ o do Limite Psicovisual Gen´erico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 TABELA 16 – Matriz de quantizac¸a˜ o do JPEG tradicional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 TABELA 17 – M´edia dos valores percentuais do n´umero de blocos dos quadros de todos os v´ıdeos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62 TABELA 18 – M´edia dos valores percentuais do n´umero de blocos dos quadros de todos os v´ıdeos do phantom geral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62 TABELA 19 – M´edia dos valores de distorc¸a˜ o, taxa de compress˜ao e tempo de codificac¸a˜ o dos v´ıdeos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68 TABELA 20 – M´edia dos valores da taxa e distorc¸a˜ o para todos os v´ıdeos . . . . . . . . . . . . 73 TABELA 21 – M´edia dos valores do PSNR, CC e MSE usando fam´ılia biortoginalExame renal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78 TABELA 22 – M´edia dos valores do PSNR, CC e MSE usando fam´ılia db-Exame renal. 78 TABELA 23 – M´edia dos valores do PSNR, CC e MSE usando fam´ılia coiflits- Exame renal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 TABELA 24 – M´edia dos valores do PSNR, CC e MSE usando fam´ılia symlets- Exame renal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 TABELA 25 – M´edia dos valores do PSNR, CC e MSE usando fam´ılia biortoginalExame venoso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80 TABELA 26 – M´edia dos valores do PSNR, CC e MSE usando fam´ılia db- Exame venoso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81 TABELA 27 – M´edia dos valores do PSNR, CC e MSE usando fam´ılia coiflits- Exame.

(11) TABELA 28 TABELA 29 TABELA 30 TABELA 31. venoso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – M´edia dos valores do PSNR, CC e MSE usando fam´ılia Symlets- Exame venoso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – M´edia dos valores de PSNR, MSE, CC, SSIM e tempo de codificac¸a˜ o de todos os quadros dos v´ıdeos capturados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – Tabelas do ordenamento zigzag usando blocos de diferentes tamanhos . – Matrizes de quantizac¸a˜ o usando blocos de diferentes tamanhos . . . . . . . .. 81 81 87 94 95.

(12) LISTA DE SIGLAS. DCT-2D DWT-2D JPEG JPEG2000 SPIHT EZW CDF MSE PSNR CC SSIM PACS DICOM ACR NEMA MPEG WT FT DWT CWT FPB FPA FIR ISO ITU-T IEC RGB RGB GE. Bidimensional Discrete Cosine Transform Bidimensional Discrete Wavelet Transform Joint Photographic Experts Group Joint Photographic Experts Group-2000 Set Partitioning in Hierarchical Trees Embedded Zerotree Wavelet Cohen-Daubechies-Feauveau Mean Squire Error Peak Signal to Noise Ratio Cross Correlation Structural Similarity Picture Archiving and Cominication System Digital Image and Comunication in Medicine American College of Radiology National Electical Manufacture Association Moving Picture Experts Group Wavelet Transform Fourier Transform Discrete Wavelet Transform Continuous Wavelet Transform Filtro passa baixa Filtro passa alta Finite Impulse Response International Organization for Standardization Telecommunication Standardization Sector of the International Telecommunications Union International Electrotechnical Commission Red Green and Blue Read Grean Blue-Vermelho Verde Azul Gray Scale-Escala de Cinza.

(13) ´ LISTA DE SIMBOLOS. convxy L∗ γ ∗ (x, y) w∗ [%] w[%] s τ ψs,τ (t) LL HL HH Q(u, v) sf L R σi2 ∏ sizek Ik [m, n] Ik∗ [m, n] Rb εb µb Rqb (u, v) Nb T H L γ(x, y) Ω ci, j N C τ S. Covariˆancia de y Faixa dinˆamica dos valores dos pixeis coeficiente de correlac¸a˜ o cruzada Valor m´edio dos pixeis de imagem reconstru´ıda Valor m´edio dos pixeis da imagem original Escala Deslocamento da func¸a˜ o b´asica Dilatac¸a˜ o e contrac¸a˜ o da wavelet m˜ae Baixas frequˆencias M´edias frequˆencias Altas frequˆencias Matriz de quantizac¸a˜ o Fator de escalonamento N´ıvel de decomposic¸a˜ o da DWT Orc¸amento de bits Variˆancia da sub-banda particular Produt´orio Valor m´aximo da k-´esima componente N´ıvel original de imagem N´ıvel deslocado de imagem Faixa dinˆamica nominal da sub-banda particular N´umero de bits alocados para o expoente dos coeficientes da sub-banda particular N´umero de bits alocados para a mantissa dos coeficientes da sub-banda particular Coeficiente de quantizado da transformada N´umero de planos de bits decodificados na sub-banda particular Limiar no processo de codificac¸a˜ o Coeficientes de wavelet classificado como significante Coeficientes de wavelet classificado como insignificante Coeficiente da transformada de imagem Transformada por sub-banda hier´arquica Coeficiente transformado nas coordenadas (i,j) N´umero de pixeis da imagem Coeficiente de wavelet no plano de bits de ordem n, na posic¸a˜ o (i,j) En´esimo subconjunto de pixeis Significˆancia do coeficiente particular.

(14) ´ SUMARIO. ˜ 1 INTRODUC ¸ AO .............................................................. 1.1 OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.1.1 Objetivo Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.1.2 Objetivos Espec´ıficos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ˜ 1.2 ESTRUTURA DA DISSERTAC¸AO ........................................... ˜ ´ 2 REVISAO BIBLIOGRAFICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ˜ DE IMAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.1 COMPRESSAO 2.1.1 Conceitos B´asicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ˜ DAS TECNICAS ´ 2.2 CLASSIFICACAO DE COMPRESSAO DE IMAGEM . . . . . . . . . ˜ ´ 2.3 MEDIDAS DE COMPRESSAO E CRITERIOS DE FIDELIDADE. . . . . . . . . . . . . . . . 2.3.1 Quantificac¸a˜ o de Compress˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.3.1.1 Fator ou raz˜ao de Compress˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.3.1.2 Taxa de Compress˜ao (TC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ´ 2.4 CRITERIOS DE FIDELIDADE OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ` COMPRESSAO ˜ DE IMAGENS . . . . . . . . . . 2.5 TRANSFORMADAS APLICADAS A ` COMPRESSAO ˜ DE IMAGENS . . . . . . . . . . 2.6 TRANSFORMADAS APLICADAS A ` ˜ DE IMAGENS . . . . . . . . . . 2.7 TRANSFORMADAS APLICADAS A COMPRESSAO 2.7.1 Transformada DCT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.7.2 Transformada Wavelet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.7.2.1 Escalonamento e Filtros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ˜ DE IMAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.8 ALGORITMOS DE COMPRESSAO 2.8.1 Algoritmo JPEG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.8.1.1 Codificador Sequencial e Algoritmo de Compress˜ao JPEG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.8.1.2 Quantizac¸a˜ o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.8.1.3 Ordenamento Zigzag . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.8.1.4 Codificac¸a˜ o preditiva dos coeficientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.8.1.5 Decodificador JPEG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.8.2 Compress˜ao de imagem no dom´ınio wavelet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.8.2.1 Impacto do n´umero de n´ıveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.8.2.2 Alocac¸a˜ o o´ tima de bits e quantizac¸a˜ o dos coeficientes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.8.3 Algoritmo JPEG2000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.8.3.1 Filtros irrevers´ıveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.8.3.2 Filtros revers´ıveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.8.3.3 Quantizac¸a˜ o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.8.4 Algoritmo EZW . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.8.5 Algoritmo SPIHT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ´ ˜ ´ 3 PROPOSTA DE ANALISE COMPARATIVA DE TECNICAS DE COMPRESSAO. 15 17 17 17 18 19 20 20 21 22 22 23 23 23 25 25 25 26 26 27 30 31 32 33 34 34 36 36 37 38 38 40 41 41 42 45. 50 ˜ DE IMAGEM. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 3.1 AQUISIC¸AO ˜ ESQUEMATICA ´ 3.2 REPRESENTAC¸AO DA TRANSFORMADA, DOS FILTROS E ˜ UTILIZADAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 MATRIZES DE QUANTIZAC¸AO.

(15) ´ ´ 3.3 METODO DE ANALISE COMPARATIVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 3.3.1 An´alise comparativa da t´ecnica JPEG usando blocos de diferentes tamanhos . . . . . . 55 3.3.2 An´alise comparativa da t´ecnica JPEG usando matrizes de quantizac¸a˜ o aperfeic¸oadas e tradicional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56 3.3.3 An´alise comparativa do desempenho dos filtros DWT-2D na t´ecnica de compress˜ao de imagem no dom´ınio wavelet. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56 3.3.4 An´alise comparativa entre as t´ecnicasJPEG, JPEG2000, SPIHT e EZW. . . . . . . . . . . 57 ˜ DE ASPECTOS RELATIVOS AS ` TECNICAS ´ ˜ 3.4 APRESENTAC¸AO DE COMPRESSAO USADAS NESTE TRABALHO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.1 JPEG USANDO BLOCOS DE DIFERENTES TAMANHOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ˜ APERFEIC¸OADAS . . . . . . . . . . 4.2 JPEG USANDO MATRIZES DE QUANTIZAC¸AO ´ ˜ NO DOM´INIO WAVELET 4.3 FILTROS USANDO A TECNICA DE COMPRESSAO ˜ DOS ALGORITMOS JPEG, JPEG2000, SPIHT E EZW . . . . . . . . 4.4 COMPARAC¸AO ˜ 5 CONCLUSOES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ˆ REFERENCIAS ................................................................. Apˆendice A -- TABELAS DO ORDENAMENTO ZIGZAG USANDO BLOCOS DE. 58 60 60 69 73 82 89 92. DIFERENTES TAMANHOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94 ˜ USANDO BLOCOS DE DIFERENTES Anexo A -- MATRIZES DE QUANTIZAC ¸ AO TAMANHOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95.

(16) 15. 1. ˜ INTRODUC ¸ AO. A a´ rea de compress˜ao de imagem e´ de grande importˆancia para aplicac¸o˜ es m´edicas porque algoritmos e t´ecnicas de compress˜ao permitem representar de forma eficiente os dados de uma imagem reduzindo o espac¸o necess´ario para armazenamento ou a taxa de transmiss˜ao de dados necess´aria para um posterior envio atrav´es de canais de comunicac¸a˜ o. A a´ rea de sa´ude tem se beneficiado da inserc¸a˜ o de novas tecnologias de informac¸a˜ o e comunicac¸a˜ o atrav´es do crescente uso e dependˆencia dos aparelhos e dispositivos de aquisic¸a˜ o, processamento, imageamento, armazenamento e comunicac¸a˜ o de dados do paciente. O uso massivo destes dispositivos provoca demanda no armazenamento e comunicac¸a˜ o destes dados, fato que justifica a necessidade de reduzir controladamente o volume de dados sem afetar negativamente a sua qualidade para os utilizadores finais. Os algoritmos e t´ecnicas de compress˜ao de imagens constituem a melhor soluc¸a˜ o para este problema. O uso de imagem m´edica constitui um dos meios mais importantes no aux´ılio ao diagn´ostico de diversas patologias. Estas imagens s˜ao armazenadas e/ou transmitidas em ambientes distribu´ıdos de estabelecimentos hospitalares e assistenciais de sa´ude uma pr´atica que provoca demanda no uso de recursos que contemplam a capacidade de armazenamento e disponibilidade da banda transmiss˜ao para uso em redes de computadores (BROD, 2000). Diante deste problema, tecnologias de compress˜ao de imagens s˜ao, portanto necess´arias. Esta compress˜ao deve permitir que o volume dos dados seja reduzido de forma controlada, sem prejudicar a qualidade das imagens reconstru´ıdas que poderia comprometer a qualidade do diagn´ostico medico. Este trabalho apresenta um estudo comparativo das t´ecnicas e algoritmos de compress˜ao de imagens aplic´aveis na compress˜ao de imagem de ultrassom. A modalidade de imageamento por ultrassom constitui um dos mais importantes meios de auxilio ao diagn´ostico m´edico. Neste trabalho e´ feito um estudo comparativo das t´ecnicas e algoritmo de compress˜ao de imagens que funcionam na base das transformadas Bidimensional Discrete Cosine Transform (DCT-2D) e Bidimensional Discrete Wavelet Transform (DWT-2D), respectivamente. O.

(17) 16. algoritmo Joint Photographic Experts Group (JPEG) funciona na base da DCT-2D ao passo que o Joint Photographic Experts Group-2000 (JPEG2000), Set Partitioning in Hierarchical Trees (SPIHT), Embedded Zerotree Wavelet (EZW) incluindo a compress˜ao b´asica no dom´ınio wavelet, operam na base da DWT-2D. A tabela 1 mostra os algoritmos de compress˜ao de imagem, transformada e o tempo da sua criac¸a˜ o. Tabela 1: Algoritmos de compress˜ao de imagem, transformada e o tempo da sua criac¸a˜ o.. Uma das etapas mais importantes na compress˜ao de imagens usando o algoritmo JPEG e´ a quantizac¸a˜ o a qual e´ feita usando matrizes, pois, esta introduz perdas (GONZALEZ; EDDINS, 2009). E´ nesta etapa que se realiza o escalonamento das matrizes de quantizac¸a˜ o permitindo obter diferentes valores da taxa de compress˜ao e, por conseguinte, torna-se poss´ıvel avaliar a distorc¸a˜ o para uma vasta gama de valores dentro do poss´ıvel intervalo de valores de escalonamento. Outro aspecto, matrizes de quantizac¸a˜ o aperfeic¸oadas influenciam a qualidade de imagem reconstru´ıda usando o algoritmo de compress˜ao JPEG assim como, o tamanho de blocos pelos quais a imagem e´ subdivida. Tipicamente, o algoritmo JPEG usa blocos de imagem de 8x8 pixeis por isso, a respectiva matriz de quantizac¸a˜ o tem o mesmo tamanho. Segundo estudos (ABU, 2013; HAMAMOTO, 1999; K.VEERASWAMY, 2007), considera-se que esta tem limitac¸o˜ es. Neste trabalho ser´a comparado o desempenho entre o JPEG por via das matrizes de quantizac¸a˜ o aperfeic¸oadas e o que usa a matriz padr˜ao ou tradicional. A tabela 2 apresenta os nomes das gerac¸o˜ es das matrizes de quantizac¸a˜ o JPEG aperfeic¸oadas. A compress˜ao de imagem e´ influenciada pelo desempenho dos filtros da transformada wavelet a serem escolhidos (THYAGARAJAN, 2011; SCHELKENS, 2009). Tradicionalmente, s˜ao usados os filtros Cohen-Daubechies-Feauveau (CDF) que incluem o filtro de escalonamento biortogonal do tipo irrevers´ıvel (biort4.4) ou simplesmente CDF-9/7 para compress˜ao com perdas assim como o filtro revers´ıvel com coeficientes inteiros CDF-5/3 para compress˜ao sem perdas ou livre de erros. Estes filtros s˜ao usados na compress˜ao de imagem usando a t´ecnica JPEG2000 nos modos sem perdas e com perdas respectivamente bem como aplicac¸o˜ es inerentes ao padr˜ao(SCHELKENS, 2009; THYAGARAJAN, 2011). Os filtros das fam´ılias ortogonais e biortogonal possuem propriedades interessantes na compress˜ao de imagem (MISITI YVES MISITI, 1996) por isso, tˆem sido usados em projetos de codificadores de imagem no dom´ınio da.

(18) 17. Tabela 2: Representac¸a˜ o dos nomes das gerac¸o˜ es das matrizes de quantizac¸a˜ o aperfeic¸oadas em estudo.. transformada wavelet por acreditar-se que estes podem determinar a escolha de filtros adequados para uma determinada aplicac¸a˜ o. 1.1 1.1.1. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL O objetivo deste trabalho foi a an´alise comparativa de diversos algoritmos e t´ecnicas de. compress˜ao de imagem com aplicac¸a˜ o em imagem de ultrassom quantificando a compress˜ao e usando, crit´erios de fidelidade objetiva e an´alise indireta do esforc¸o computacional.As t´ecnicas de compress˜ao ser˜ao analisadas usando as m´etricas Mean Squired Error (MSE), Peak Signal to Noise Ratio (PSNR), Cross Correlation (CC) e Structural Similarity (SSIM) que constituem crit´erios de fidelidade objetivos. 1.1.2. OBJETIVOS ESPEC´IFICOS Fazer a comparac¸a˜ o do desempenho entre o algoritmo JPEG usando matriz de quantizac¸a˜ o. tradicional e outras matrizes de quantizac¸a˜ o propostas como aperfeic¸oadas. Fazer a comparac¸a˜ o do desempenho do algoritmo JPEG usando uma imagem subdividida em blocos de diferentes tamanhos. Fazer a comparac¸a˜ o dos diversos filtros pertencentes a fam´ılias de wavelets aplicados sobre o esquema de compress˜ao de imagem usando a t´ecnica de compress˜ao b´asica no dom´ınio wavelet. Fazer a comparac¸a˜ o do desempenho entre os algoritmos JPEG, JPEG2000, SPIHT e.

(19) 18. EZW. Analisar o desempenho das t´ecnicas e algoritmos mencionados usando medidas de compress˜ao, crit´erios de fidelidade objetivos e medidas indiretas de esforc¸o computacional. 1.2. ˜ ESTRUTURA DA DISSERTAC¸AO O presente trabalho est´a organizado em cinco cap´ıtulos. O cap´ıtulo 2 apresenta a. definic¸a˜ o dos conceitos b´asicos relativos a` compress˜ao de imagens com especial atenc¸a˜ o ao uso da transformada discreta DCT e DWT, assim como apresenta a sua aplicac¸a˜ o nas t´ecnicas de compress˜ao usadas. O cap´ıtulo 3 apresenta as propostas de an´alise comparativa das t´ecnicas de compress˜ao que incluem a t´ecnica JPEG usando blocos de diferentes tamanhos, JPEG usando matrizes de quantizac¸a˜ o aperfeic¸oadas propostas por Hamamoto, Veraswamy e Abu e matriz de quantizac¸a˜ o tradicional, filtros das fam´ılias ortogonal e biortogonal da transformada wavelet usando o esquema b´asico de compress˜ao de imagens assim como a comparac¸a˜ o entre os algoritmos JPEG, JPEG2000, EZW e SPIHT. O Cap´ıtulo 4 apresenta os resultados das an´alises relativas ao desempenho das t´ecnicas usando as m´etricas MSE, PSNR, CC e SSIM. Adicionalmente e´ usado o tempo de processamento na t´ecnica JPEG usando imagem subdividida em blocos de diferentes tamanhos, assim como nos algoritmos JPEG, JPEG2000, SPIHT e EZW. O cap´ıtulo 5 contempla as conclus˜oes e considerac¸o˜ es finais..

(20) 19. 2. ˜ BIBLIOGRAFICA ´ REVISAO. O interesse pelas t´ecnicas de compress˜ao de imagens remonta h´a quase meio s´eculo atr´as e e´ cada vez maior grac¸as a` popularizac¸a˜ o da multim´ıdia. Adicionalmente, este fato e´ impulsionado pela extens˜ao a sistemas geograficamente distribu´ıdos e pelos in´umeros novos inventos que necessitam da tecnologia de compress˜ao de imagens para se tornarem vi´aveis (FILHO, 1999), como por exemplo a telemedicina. O arquivamento de imagem m´edica na base do computador foi introduzido ao inicio da d´ecada 80, antes da implementac¸a˜ o do sistema de comunicac¸a˜ o de imagens Picture Archiving and Cominication System (PACS). Com a introduc¸a˜ o do sistema PACS (WONG.A, 1982; WILLEY; SONS, 2010) houve o problema de interoperabilidade de aplicac¸o˜ es entre equipamento de diferentes fabricantes, fato que motivou a criac¸a˜ o do padr˜ao Digital Image and Comunication in Medicine (DICOM) que foi desenvolvido pela American College of Radiology (ACR) e National Electrical Manufacture Association (NEMA), para ir ao encontro das necessidades dos fabricantes e utilizadores dos equipamentos de imageamento m´edico. Isto permitiu a interconex˜ao de dispositivos em ambientes distribu´ıdos de forma a permitir a interoperabilidade de equipamento de diferentes fabricantes do sistema PACS (BROD, 2000). Por isso, a tecnologia de compress˜ao no sistema PACS e´ parte mais importante do que partes relativas ao armazenamento ou transmiss˜ao (SUAPANG P., 2010), pois esta garante que os dados de imagem, ap´os terem sido comprimidos, possam permitir o acesso a informac¸a˜ o clinicamente relevante ou que possa permitir o auxilio ao diagn´ostico seguro. Ao inicio da d´ecada 90 uma nova era na a´ rea de processamento de imagem se iniciou. Trata-se da compress˜ao de imagens que permite reduzir os dados desta, atrav´es da remoc¸a˜ o de informac¸o˜ es redundantes. Em 1991, foi criado o padr˜ao JPEG para compress˜ao de imagens est´aticas o qual constitui uma t´ecnica muito importante no processamento de dados multim´ıdia. T´ecnicas de compress˜ao de imagens est´eticas e v´ıdeo se desenvolveram bastante. Foram pesquisadas v´arias t´ecnicas de compress˜ao de imagem usando a transformada discreta dos cosenos bidimensional como e´ o caso de JPEG, H261, H263 e o Moving Picture Experts Group (MPEG).

(21) 20. e a transformada discreta wavelet bidimensional para EZW, SPIHT e JPEG2000 (THYAGARAJAN, 2011). As t´ecnicas de compress˜ao de imagem usando a transformada wavelet tˆem aplicac¸a˜ o na a´ rea m´edica, como e´ o caso do EZW, SPIH e JPEG2000. Adicionalmente, a t´ecnica JPEG que utiliza a transformada discreta dos cossenos e, tornou-se uma t´ecnica importante na compress˜ao de imagens m´edicas. Trabalhos relacionados, foram desenvolvidos por M.Tamilarasi (2009), Chen (2004) e Suapang P. (2010), respectivamente. No padr˜ao DICOM, a tecnologia de compress˜ao est´a dividida pelo uso de t´ecnicas com perdas e sem perdas tais como JPEG, run-length encoding, ou JPEG-LS. Atualmente, JPEG2000 esta adicionada ao novo padr˜ao DICOM de compress˜ao de imagens. Neste padr˜ao, a compress˜ao dos dados de imagem original est´a baseado nos padr˜oes de compress˜ao de imagens JPEG e JPEG2000 (SUAPANG P., 2010). 2.1. ˜ DE IMAGEM COMPRESSAO O objetivo da compress˜ao e´ a remoc¸a˜ o de redundˆancia da informac¸a˜ o. A subsec¸a˜ o. 2.1.1 apresenta os diferentes tipos de redundˆancia que s˜ao explorados pelos mecanismos de compress˜ao de imagem que incluem a redundˆancia de codificac¸a˜ o, redundˆancia interpixel e redundˆancia psicovisual(BROD, 2000; GONZALEZ; EDDINS, 2009). 2.1.1. ´ CONCEITOS BASICOS • Redundˆancia de codificac¸a˜ o ⇒ Refere-se a` representac¸a˜ o num´erica da intensidade. ou da cor de cada pixel e existem v´arias t´ecnicas para aperfeic¸oar a escolha de c´odigo, principalmente utilizando o histograma da de imagem ou intensidade de cor. • Redundˆancia interpixel ou espacial ⇒ Pode ser definida como propriedade que as imagens tˆem de apresentar repetic¸o˜ es de padr˜oes de pixel. • Redundˆancia psicovisual ⇒ Est´a relacionada com a informac¸a˜ o que, do ponto de vista visual, e´ considerada como sendo pouco relevante. • Redundˆancia interframe ou temporal ⇒ Cada quadro de v´ıdeo digital e´ comprimido para remover informac¸a˜ o redundante e de seguida e´ comparado com os quadros anteriores e posteriores para eliminar a informac¸a˜ o redundante entre os quadros (PENNEBAKER, 1993). Neste trabalho n˜ao foi realizada a an´alise da redundˆancia interframe. A figura 1 apresenta o esquema gen´erico de compress˜ao de imagem bin´aria em forma.

(22) 21. de codificador e decodificador da fonte, onde o codificador apresenta as trˆes principais etapas do processo de codificac¸a˜ o. O mapeador converte a imagem num formato diferente (normalmente n˜ao visual), com o objetivo de reduzir a redundˆancia inter-pixel e o quantizador reduz a precis˜ao do resultado produzido pelo mapeador, de acordo com um crit´erio de fidelidade, com vista a` reduc¸a˜ o da redundˆancia psico-visual. O codificador de s´ımbolos codifica os s´ımbolos de forma a minimizar a redundˆancia de codificac¸a˜ o. O decodificador realiza a operac¸a˜ o inversa do codificador e, estes elementos est˜ao ligados atrav´es de um canal de comunicac¸a˜ o (GONZALEZ; EDDINS, 2009). Estas etapas de codificac¸a˜ o n˜ao s˜ao obrigatoriamente utilizadas em todos os sistemas de codificac¸a˜ o. Por exemplo, na compress˜ao sem perda n˜ao e´ utilizado o quantizador. Apenas as operac¸o˜ es realizadas pelo mapeador e pelo codificador de s´ımbolos s˜ao revers´ıveis e, por isso permitem uma perfeita reconstruc¸a˜ o da imagem.. Figura 1: Esquema gen´erico de compress˜ao de imagem. Fonte: (GONZALEZ; EDDINS, 2009). 2.2. ˜ DAS TECNICAS ´ CLASSIFICACAO DE COMPRESSAO DE IMAGEM A compress˜ao de imagem digital e´ baseada em v´arias t´ecnicas computacionais, os. quais podem ser implementadas em n´ıvel de software ou hardware (GIBSON, 2000). A figura 2 apresenta o conjunto de crit´erios adotados para classificar t´ecnicas de compress˜ao de imagens (FURHT, 1993). Estas t´ecnicas s˜ao classificadas em duas categorias: Compress˜ao com perdas⇒ neste caso, a imagem e´ codificada com perda toler´avel de informac¸a˜ o e n˜ao garante uma reproduc¸a˜ o exata da imagem de referˆencia. Compress˜ao sem perdas⇒ neste caso, a imagem e´ codificada para garantir uma reproduc¸a˜ o exata da imagem original..

(23) 22. Figura 2: Conjunto de crit´erios adotados para classificar t´ecnicas de compress˜ao de imagens. Fonte: Adaptado de (FURHT, 1993). T´ecnicas de compress˜ao com perdas incluem a codificac¸a˜ o de Huffman, Aritm´etica, Limpel-Ziv, Run-Length-Coding entre outras enquanto que a codificac¸a˜ o com perdas pode ser preditiva, orientada a frequˆencias espaciais, orientada por importˆancia e h´ıbrida. Na sess˜ao 3.4 s˜ao apresentados os aspectos relativos a` s t´ecnicas de compress˜ao usadas neste trabalho. 2.3. ˜ E CRITERIOS ´ MEDIDAS DE COMPRESSAO DE FIDELIDADE. Uma imagem digital ao sercomprimida pode mudar suas caracter´ısticas. Para avaliar. o impacto desta alterac¸a˜ o e´ necess´ario usar medidas de compress˜ao e crit´erios de fidelidade (BROD, 2000). A medida de compress˜ao permite obter informac¸o˜ es relativas ao tamanho do arquivo resultante e os crit´erios de fidelidade permitem avaliar a distorc¸a˜ o causada pelo processamento. 2.3.1. ˜ DE COMPRESSAO ˜ QUANTIFICAC¸AO A comparac¸a˜ o entre a imagem original e reconstru´ıda pode ser feita usando medi-. das quantitativas que incluem as medidas de compress˜ao e crit´erios de fidelidade conforme as definic¸o˜ es apresentadas no ponto 2.3.1.1..

(24) 23. 2.3.1.1. ˜ DE COMPRESSAO ˜ FATOR OU RAZAO E´ definido como sendo a relac¸a˜ o entre o comprimento ou tamanho do arquivo original. e o comprimido e, e´ expresso pela equac¸a˜ o 1.. Fa =. CAIO CAIC. (1). Onde Fa representa o fator de compress˜ao, CAIO o comprimento do arquivo de imagem original e CAIC o comprimento do arquivo de imagem comprimida. 2.3.1.2. ˜ (TC) TAXA DE COMPRESSAO E´ a relac¸a˜ o entre o tamanho do arquivo comprimido TAC expresso em bytes e o tama-. nho do arquivo original TAO pela profundidade de bits por elemento de imagem ξ . Para o caso de imagem digital este e´ expresso por bits por pixel. Neste caso, TC a taxa de compress˜ao e´ expressa atrav´es da equac¸a˜ o 2.. TC =. TAC ∗ξ TAO. (2). Por exemplo, para uma imagem digital na escala d cinza, ξ = 8 bits por pixel, onde ξ representa a profundidade de bits. 2.4. ´ CRITERIOS DE FIDELIDADE OBJETIVOS Estes baseiam-se em m´etodos quantitativos estabelecendo a relac¸a˜ o entre a imagem. original e reconstru´ıda em relac¸a˜ o a` sua qualidade visual. • Erro total absoluto Considerando a figura 1, onde f(x,y) representa a imagem original e f ∗ (x, y) a imagem reconstitu´ıda , definem se os crit´erios de fidelidade que s˜ao apresentados pelas equac¸o˜ es 4, 6, 7 e 8, que incluem o MSE, PSNR, CC e SSIM e ser˜ao usadas no presente trabalho. O erro total absoluto e´ dado pela equac¸a˜ o 3: M−1 N−1. e(x, y) =. ∑ ∑ | f (x, y) − f ∗(x, y)|2. x=0 y=0. onde MxN e´ tamanho em linhas e colunas de imagem original e reconstitu´ıda.. (3).

(25) 24. • Erro m´edio quadr´atico (MSE) O MSE que e´ expresso pela equac¸a˜ o 4 (BROD, 2000): 1 M−1 N−1 MSE = ∗ ∑ ∑ | f (x, y) − f ∗ (x, y)|2 MN x=0 y=0. (4). Existe uma relac¸a˜ o entre o erro total e o MSE que pode ser representada pela equac¸a˜ o 5.. MSE =. 1 ∗ e(x, y) MN. (5). • Relac¸a˜ o sinal ru´ıdo de pico (PSNR) Para uma imagem na escala de cinza (p= 8 bits por pixel), o PSNR e´ definido pela equac¸a˜ o 6 onde o valor 255 corresponde a 2 p−1 e, o denominador do argumento representa o MSE (BROD, 2000).. PSNR = 10log10. 2552 MSE. (6). • Similaridade extrutural (SSIM) O ´ındice de similaridade estrutural permite quantificar a semelhanc¸a entre duas imagens e e´ definido pela equac¸a˜ o 7 onde µx e´ a m´edia de x e´ m´edia de x e µy e´ m´edia de y, σx2 a variˆancia de x e σy2 a variˆancia de y, convxy a covariˆancia de y, c1 = (k1 L∗ )2 , c2 = (k2 L∗ )2 , L∗ a faixa dinˆamica dos valores dos pixeis (2bits/pixel − 1). Os valores de c1 e c2 representam constantes inclu´ıdas para evitar instabilidade quando µx2 + µy2 e σx2 + σy2 , respectivamente, s˜ao muito pr´oximos de zero. Geralmente os valores de referˆencia variam de 0, 01 a 0, 03. O ´ındice varia de −1 a 1 sendo igual a 1 para conjuntos de dados idˆenticos (WANG; SIMONCELLI ALAN C. BOVIK, 2004).. SSIM(x, y) =. (2µx µy − c1 )(2convxy − c2 ) (µx2 + µy2 + c1 )(σx2 + σy2 + c2 ). (7). • Correlac¸a˜ o cruzada (CC) Os valores do coeficiente de correlac¸a˜ o cruzada γ ∗ (x, y) variam de −1 a 1. Valores pr´oximos a −1 e 1 indicam alta correlac¸a˜ o (BHARTI P ; GUPTA, 2009). A correlac¸a˜ o entre imagem original e reconstru´ıda e´ expressa pela equac¸a˜ o 8 onde x = 0, 1, 2, ..., M − 1, y = 0, 1, 2, ..N − 1 e w∗ [%] e´ o valor m´edio dos pixeis da imagem reconstru´ıda f ∗ e w[%] e´ o valor.

(26) 25. m´edio dos pixeis da imagem original f .. γ ∗ (x, y) =. ∑s ∑t [ f (s,t) − f ∗ (s,t)] [w(x + s, y + t) − w∗ ] 1. (∑s ∑t [ f (s,t) − f ∗ (s,t)]2 ∑s ∑t [w(x + s, y + t) − w∗ ]2 ) 2. (8). Para crit´erios de fidelidade subjetivos e´ necess´ario um grupo de observadores, leigos e/ou especialistas (exemplo, m´edicos radiologistas) a fim de analisar e comparar as imagens reconstru´ıdas em certa ordem e, por conseguinte emitirem opini˜oes individuais em relac¸a˜ o a` qualidade visual das imagens (AL-NAJJAR, 2012). Este tipo de an´alise n˜ao e´ feita neste trabalho. 2.5. ` COMPRESSAO ˜ DE IMAGENS TRANSFORMADAS APLICADAS A A escolha da melhor transformada matem´atica para uma dada aplicac¸a˜ o depende de. v´arios parˆametros, dentre eles a quantidade de erro de reconstruc¸a˜ o toler´avel e os recursos computacionais dispon´ıveis (THYAGARAJAN, 2011). Durante o processamento de imagem, a maior parte da compress˜ao e´ obtida durante a quantizac¸a˜ o dos coeficientes transformados e n˜ao durante o est´agio de transformac¸a˜ o. As transformadas mais utilizadas em compress˜ao de imagens s˜ao a DCT-2D e DWT-2D. 2.6. ` COMPRESSAO ˜ DE IMAGENS TRANSFORMADAS APLICADAS A A escolha da melhor transformada matem´atica para uma dada aplicac¸a˜ o depende de. v´arios parˆametros, dentre eles a quantidade de erro de reconstruc¸a˜ o toler´avel e os recursos computacionais dispon´ıveis (THYAGARAJAN, 2011). Durante o processamento de imagem, a maior parte da compress˜ao e´ obtida durante a quantizac¸a˜ o dos coeficientes transformados e n˜ao durante o est´agio de transformac¸a˜ o. As transformadas mais utilizadas em compress˜ao de imagens s˜ao a DCT-2D e DWT-2D. 2.7. ` COMPRESSAO ˜ DE IMAGENS TRANSFORMADAS APLICADAS A A escolha da melhor transformada matem´atica para uma dada aplicac¸a˜ o depende de. v´arios parˆametros, dentre eles a quantidade de erro de reconstruc¸a˜ o toler´avel e os recursos computacionais dispon´ıveis (THYAGARAJAN, 2011). Durante o processamento de imagem, a maior parte da compress˜ao e´ obtida durante a quantizac¸a˜ o dos coeficientes transformados e n˜ao durante o est´agio de transformac¸a˜ o. As transformadas mais utilizadas em compress˜ao de.

(27) 26. imagens s˜ao a DCT-2D e DWT-2D. 2.7.1. TRANSFORMADA DCT A DCT-2D e´ uma das transformadas mais utilizadas cuja formulac¸a˜ o e matematica-. mente e´ expressa pela equac¸a˜ o 9 (FILHO, 1999).. N−1 N−1. C(u, v) = α(u)α(u). ∑ ∑. x=0 y=0. .    (2x + 1)u ∗ π (2y + 1)v ∗ π f (x, y)cos cos 2N 2N. (9). Onde α e´ expresso atrav´es do conjunto de equac¸o˜ es 10. q  1 para : u = 0 α(u) = q N  2 para : u = 1 N. (10). e para u, v = 1, 2, ..., N − 1 A DCT-2D inversa pode ser calculada usando a equac¸a˜ o 11 (FILHO, 1999).. N−1 N−1. f (x, y) =. ∑. x=0.    (2y + 1)v ∗ π (2x + 1)u ∗ π cos ∑ α(u)α(u)C(u, v)cos 2N 2N y=0 . (11). A DCT e´ u´ til em compress˜ao de imagens pois permite a concentrac¸a˜ o de informac¸a˜ o num menor n´umero de coeficientes e, e´ geralmente superior a` s outras transformadas, fato que faz com que seja uma das mais indicadas para efetuar compress˜ao de imagem (GONZALEZ, 2007). 2.7.2. TRANSFORMADA WAVELET A Wavelet Transform (WT) tem grande impacto no campo da an´alise de sinais, es-. pecialmente na an´alise e compress˜ao de imagem. Neste contexto, WT re´une vantagens sobre a Fourier Transform (FT) (GONZALEZ; EDDINS, 2009). Neste contexto, poss´ıveis valores de compress˜ao que podem ser obtidos dependem da propriedade da compactac¸a˜ o energia e da transformada a ser utilizada (SCHELKENS, 2009). Na transformada de Fourier de um sinal peri´odico, todas as frequˆencias sinusoidais n˜ao est˜ao relacionadas umas a` s outras, o que quer dizer que as frequˆencias n˜ao s˜ao cont´ınuas.

(28) 27. (MISITI YVES MISITI, 1996). Na WT e´ poss´ıvel obter todas as func¸o˜ es wavelets relacionadas a uma u´ nica ou determinada wavelet com denominac¸a˜ o de Wavelet m˜ae mother wavelet, da qual todas as func¸o˜ es wavelets s˜ao obtidas por dilatac¸a˜ o e contrac¸a˜ o (THYAGARAJAN, 2011). Desse modo, importa abordar a Discrete Wavelet Transform (DWT), propriedades, caracter´ısticas, e a sua relac¸a˜ o com a Continuous Wavelet Transform (CWT). Para um sinal cont´ınuo no tempo, f (t), −∞ < t < +∞ a sua CWT W (s, τ) e´ definida pela equac¸a˜ o 12 (THYAGARAJAN, 2011).. W (s, τ) = h f (t), ψs,τ i =. Z +∞ −∞. f (u)ψs,τ ud(u). (12). Na equac¸a˜ o 13 s e´ escala e τ e´ o deslocamento e a func¸a˜ o b´asica ou wavelet m˜ae ψs,τ (t). Este deslocamento representa a dilatac¸a˜ o e contrac¸a˜ o da wavelet m˜ae durante o escalonamento (THYAGARAJAN, 2011). 1 t −τ ψs,τ (u) = √ ψ( ) s s. (13). Na equac¸a˜ o 13, tanto a escala como o parˆametro de deslocamento s˜ao vari´aveis continuas e a escala e´ proporcional a` durac¸a˜ o da func¸a˜ o wavelet. O fator. √1 s. garante que todas. as wavelets tˆem a mesma energia, igual a` da wavelet m˜ae onde o parˆametro de escala d´a uma medida da frequˆencia do sinal a um instante de tempo especificado pelo parˆametro de deslocamento (THYAGARAJAN, 2011). A transformada wavelet explora a codificac¸a˜ o de sub-banda por isso, esta funciona como uma ferramenta poderosa para o processamento de sinais de voz e imagens (THYAGARAJAN, 2011). A codificac¸a˜ o por sub-banda consiste de uma sequˆencia de est´agios de filtragem que contemplam o uso de Filtro passa baixa (FPB) e Filtro passa alta (FPA) e processos de subamostragem que compreendem duas etapas que s˜ao an´alise e s´ıntese. O primeiro processo que consiste na separac¸a˜ o das sub-bandas e´ chamado de an´alise, e o segundo de s´ıntese. Operac¸o˜ es de an´alise e s´ıntese s˜ao poss´ıveis com a inversabilidade da WT (MISITI YVES MISITI, 1996; THYAGARAJAN, 2011) e a etapa de s´ıntese permite que os sinais sejam reconstru´ıdos, ou seja, garante a recombinac¸a˜ o das sub-bandas para se recuperar o sinal original. 2.7.2.1. ESCALONAMENTO E FILTROS Para sintetizar o sinal a partir da sua DWT, os filtros (Finite Impulse Response) FIR. num banco de filtros devem satisfazer determinadas condic¸o˜ es, ou seja, as distorc¸o˜ es que ir˜ao.

(29) 28. ocorrer, que incluem o aliasing e as distorc¸o˜ es de imagem devem se cancelar. O filtro de s´ıntese deve possuir o poder de cortesia ou Smith-Barnwell (JONES.W.W ATHENS, 1994), cuja propriedade e´ descrita pela equac¸a˜ o 14..

(30)

(31)

(32)

(33)

(34) G0 (e jω )

(35) 2 +

(36) G1 (e jω )

(37) 2 = 2. (14).

(38)

(39)

(40)

(41) Na equac¸a˜ o,

(42) G0 (e jω )

(43) e

(44) G1 (e jω )

(45) representam a transformada de Fourier no tempodiscreto com os filtros de s´ıntese g0 [n] e g1 [n] , respectivamente. Dependendo do tipo da transformada a ser utilizada, o banco de filtro deve satisfazer uma s´erie de condic¸o˜ es. Existem v´arias fam´ılias wavelet que tˆem merecido destaque em processamento digital de imagem (MISITI YVES MISITI, 1996). As tabelas 3 e 5 mostram as principais fam´ılias e suas propriedades. Uma das mais importantes propriedades na compress˜ao de imagem usando WT e´ ortogonalidade porque conserva a energia, o que implica que a distorc¸a˜ o total devido a` quantizac¸a˜ o dos coeficientes da DWT e´ igual a` soma das distorc¸o˜ es em cada sub-banda e, permite quantificar as sub-bandas individuais para diferentes n´ıveis para alcanc¸ar alta compress˜ao e de boa qualidade visual. O efeito dos bancos de filtros ortogonais permite atribuir diferentes taxas de bits para as diferentes sub-bandas para atender o orc¸amento global de bits (MISITI YVES MISITI, 1996). A parte inferior da tabela 3 destaca os filtros ortogonais cujas propriedades de destaque s˜ao apresentadas na tabela 5 (MISITI YVES MISITI, 1996). Tabela 3: Fam´ılias wavelet e s´ımbolos representativos.. As fam´ılias wavelet apresentadas na parte inferior da tabela 3 e os filtros a ela associados s˜ao apresentados na tabela 4 e, ser˜ao analisadas na compress˜ao de imagem de ultrassom usando a t´ecnica de compress˜ao b´asica no dom´ınio wavelet, que e´ apresentada na subsess˜ao 2.8.2. A figura 3-(a) apresenta a decomposic¸a˜ o bidimensional usando banco de filtros, sendo que o primeiro est´agio atua como um filtro passa baixo (FPB) e filtro passa alta (FPA) nas.

(46) 29. Tabela 4: Filtros ortogonais e biortogonais das fam´ılias wavelet.. linhas da imagem (GONZALEZ; EDDINS, 2009). Os filtros s˜ao aplicados nas colunas, resultando nas sub-bandas da imagem na seguinte ordem: Baixas frequˆencias na sub-banda LL, altas frequˆencias na HH da imagem e m´edias frequˆencias na LH e HL. De acordo com o diagrama, ap´os a passagem por cada um desses filtros a amostra da imagem contrai dimens˜oes reduzidas em um fator de dois. A figura 3-(b) e figura 3-(c) apresentam as sub-bandas de uma imagem submetida a` transformada DWT-2D que e´ decomposta em oito n´ıveis da DWT formando novas sub-bandas de segundo n´ıvel com caracter´ısticas semelhantes a` s do n´ıvel anterior e assim por diante. A DWT-2D decomp˜oe a imagem em coeficientes de aproximac¸a˜ o e de detalhes. Os coeficientes de aproximac¸a˜ o est˜ao diretamente relacionados aos da imagem original. Os coeficientes de detalhe com orientac¸a˜ o horizintal, vertical e diagonal adicionam refinamento aos coeficientes de aproximac¸a˜ o. A TWD-2D e´ repetidamente aplicada aos coeficientes de aproximac¸a˜ o para obter uma DWT multi-escala ou multin´ıvel de uma imagem, o que e´ chamado como banda octave octave band que e´ o intervalo entre as duas frequˆencias com uma proporc¸a˜ o de 2:1) da DWT (THYAGARAJAN, 2011). Teoricamente, e´ poss´ıvel interagir a DWT-2D sobre os coeficientes de aproximac¸a˜ o at´e que a mesma mantenha um u´ nico coeficiente em cada sub-banda LL, HL, LH e HH (SCHELKENS, 2009)..

(47) 30. Tabela 5: Fam´ılias wavelet que se destacam em processamento de imagens e suas propriedades.. Figura 3: Decomposic˜ao do primeiro nivel aplicando a DWT-2D em uma imagem: 3-(a) 2D DWT Direta, 3-(b) aproximac¸a˜ o e colocac¸a˜ o dos coeficientes de detalhes e, 3-(c) Reflexo da colocac¸a˜ o dos coeficientes de aproximac¸a˜ o e de detalhes numa imagem.. 2.8. ˜ DE IMAGEM ALGORITMOS DE COMPRESSAO Esta sess˜ao descreve os aspectos relativos ao conjunto de algoritmos de compress˜ao de. imagem digital utilizados no presente trabalham de dissertac¸a˜ o..

(48) 31. 2.8.1. ALGORITMO JPEG A sigla JPEG representa um comitˆe formado pela International Organization for Stan-. dardization (ISO), Telecommunication Standardization Sector of the International Telecommunications Union (ITU-T) e International Electrotechnical Commission (IEC) que originou o padr˜ao com o mesmo nome. Estabelecido em 1991, foi projetado para comprimir imagens coloridas ou monocrom´aticas (FILHO, 1999; GONZALEZ; EDDINS, 2009). O JPEG e´ otimizado para fotografias, figuras e imagens. O JPEG n˜ao deve ser usado com imagens bitonais (preto e branco), sendo necess´ario existir, no m´ınimo, 16 n´ıveis de cinza (FILHO, 1999). Quanto a` resoluc¸a˜ o de cores, o JPEG toma como base uma imagem com 8 bits/amostra, ou seja, 8 bits/pixel para tons de cinza ou 24 bits/pixel para imagens em cores. Para compress˜ao sem perdas e´ permitido usar qualquer valor entre 2 e 16 bits/pixel. O JPEG e´ uma t´ecnica de compress˜ao baseada na DCT e, cujo algoritmo explora as limitac¸o˜ es do olho humano, pelo fato de que variac¸o˜ es de cor s˜ao menos percept´ıveis que variac¸o˜ es de brilho. No JPEG o grau de perda pode ser alterado ajustando-se parˆametros de compress˜ao (FILHO, 1999; GONZALEZ; EDDINS, 2009). O JPEG permite comprimir imagens com tons de cinza a taxas elevadas, pois, esta t´ecnica explora o fato de, o olho humano ser mais sens´ıvel a variac¸o˜ es de brilho do que a variac¸o˜ es de cor. Perdas vis´ıveis podem surgir quando imagens monocrom´aticas s˜ao comprimidas a taxas maiores que 5:1 (FILHO, 1999). O JPEG tem quatro modos de operac¸a˜ o: Sequencial, Progressiva, Hier´arquica, Sem perdas. Para o presente trabalho ser´a apresentado com detalhes o JPEG sequencial onde, a imagem e´ codificada em uma u´ nica varredura (da esquerda para a direita, de alto a baixo) fato que torna este modo como sendo o mais eficiente. Adicionalmente, a codificac¸a˜ o pode ser dividida em uma sequˆencia de operac¸o˜ es e ocorre divis˜ao da imagem em blocos NxN tipicamente 8x8, c´alculo dos coeficientes da DCT, quantizac¸a˜ o, reordenac¸a˜ o dos coeficientes em zig-zag e codificac¸a˜ o baseada em entropia (FILHO, 1999; GONZALEZ; EDDINS, 2009; THYAGARAJAN, 2011). A t´ecnica de compress˜ao JPEG baseline e´ a mais usada, pois, utiliza a transformada discreta dos cossenos (DCT) para decompor a imagem em conjuntos de frequˆencias espaciais (SUAPANG P., 2010),fato que, torna o processo de codificac¸a˜ o mais consistente quando comparado com os outros modos de operac¸a˜ o..

(49) 32. 2.8.1.1. ˜ JPEG CODIFICADOR SEQUENCIAL E ALGORITMO DE COMPRESSAO A codificac¸a˜ o e´ dividida em uma sequˆencia de operac¸o˜ es, de acordo com figura 4 que. incluem a divis˜ao da imagem em blocos n˜ao sobrepostos de 8x8 pixeis, c´alculo dos coeficientes da DCT ap´os deslocamento no intervalo [−(2 p−1 ), (2 p−1 ) − 1] (eg, p=8) em uma imagem monocrom´atica representa valores no intervalo [0, 255]), quantizac¸a˜ o, reordenac¸a˜ o dos coeficientes em zig-zag e codificac¸a˜ o de entropia (FILHO, 1999; GONZALEZ; EDDINS, 2009).. Figura 4: Esquema do codificador e decodificador JPEG Sequencial.. A DCT transporta os valores do dom´ınio espacial para o dom´ınio de frequˆencias espaciais de acordo com a equac¸a˜ o 15.. 7 7 π ∗ u(2x + 1) π ∗ v(2y + 1) 1 cos F(u, v) = C(u)C(v) ∑ ∑ f (x, y)cos 4 16 16 x=0 y=0. Onde C(u),C(v) sao representados pelo conjunto de equac¸o˜ es 16.   C(u) = √12 para ⇒ u = 0      C(u) = 0para ⇒ u > 0 C(u),C(v) ⇒  C(v) = √12 para ⇒ v = 0      C(v) = 0para ⇒ v > 0. (15). (16). A operac¸a˜ o acima resulta em 64 valores para blocos de 8x8 dos quais, o valor F(u = 0, v = 0) e´ chamado coeficiente DC e os demais 63 valores s˜ao denominados coeficientes AC..

(50) 33. A DCT n˜ao compacta os dados, no entanto, a an´alise dos valores resultantes da mesma e´ que permite escolher os dados que podem ser descartados sem perda vis´ıvel de qualidade da imagem. Por exemplo, em uma imagem t´ıpica, muitos dos coeficientes ter˜ao valor zero ou aproximadamente zero e, por conseguinte, estes componentes podem ser descartados durante a compactac¸a˜ o de dados a partir do est´agio posterior a DCT que e´ a quantizac¸a˜ o dos coeficientes transformados. 2.8.1.2. ˜ QUANTIZAC¸AO Esta etapa aumenta o n´umero de coeficientes com valor zero, valendo-se da reduc¸a˜ o da. amplitude dos coeficientes que contribuem pouco para a qualidade de imagem. A quantizac¸a˜ o tamb´em descarta a informac¸a˜ o que n˜ao e´ visualmente significativa e e´ a maior causa das perdas. Os coeficientes resultantes da etapa de DCT s˜ao transformados e arredondados (usando a operac¸a˜ o round) de acordo com a equac¸a˜ o 17. . F(u, v) Fq(u, v) = round Q(u, v).  (17). onde os valores Q(u, v) constituem a matriz de quantizac¸a˜ o. Cada um dos elementos Q(u, v) e´ um n´umero inteiro no intervalo [1, 255]. Para uma imagens coloridas RGB(Reed Grean and Blue) a quantizac¸a˜ o e´ feita tendo em conta as componentes de luminˆancia e crominˆancia que resultam da convers˜ao do modelo RGB para o modelo YUV. O modelo define-se pela componente luminˆancia (Y) e pela componente crominˆancia ou cor (U=blue-Y e V=red-Y). As respectivas matrizes de quantizac¸a˜ o de referˆencia podem ser encontradas em Gibson (2000). A matriz de quantizac¸a˜ o de luminˆancia pode ser submetida ao escalonamento de acordo com a equac¸a˜ o18 que mostra a relac¸a˜ o entre fator de escalonamento s f e fator de qualidade (Ql) para gerar uma fam´ılia de tabelas de quantizac¸a˜ o para as diversas escalas poss´ıveis variando de (1 − 100)% (GIBSON, 2000). Quando a matriz de quantizac¸a˜ o for igual a 1 (i,g., aos 100%) a t´ecnica de compress˜ao JPEG n˜ao introduz perdas devido a` quantizac¸a˜ o (GIBSON, 2000).  5000   Ql ⇒ 1 6 Ql < 50%  s f = 200 − 2Ql ⇒ 50% 6 Ql < 99%    1 ⇒ 100%. (18). Atualmente, pesquisadores tem procurado melhorar o desempenho do algoritmo na.

Referências

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