Av. Prof. Marcos Waldemar de Freitas Reis, Bloco O, sala 303, Campus Gragoatá. CEP 24210-201 – Niterói –Rio de Janeiro. 55 21 26292936 ppgs@vm.uff.br
OFERTA DE DISCIPLINAS PPGS . 1/2018 Professor(a) André Dumans Guedes e Valter Lúcio de Oliveira
Disciplina Teoria Sociológica II
Linha de Pesquisa Cultura, Território e Mudança Social
Poder, Estado e Conflitos Código da
disciplina EGH 10273
Título do curso Teoria Sociológica II
Semestre 2º sem 2018
Dia da semana
e horário Quarta-feira 14-17h
Local Bloco O,
Sala 307 Textos: Pasta 100 (André) – Xérox da Familia e Pasta Virtual: https://drive.google.com/drive/folders/1DT0AC7AJ_m6MZeTSAJ7wvW8OPruuAd1b?usp=sharing
Ementa
O curso tem o objetivo de apresentar aos alunos daqueles debates e reflexões que, a partir de meados do século XX, marcaram e consolidaram a sociologia enquanto disciplina acadêmica. As aulas iniciais, ministradas pelo Prof. Valter Lúcio, estarão voltadas para alguns dos problemas epistemológicos subjacentes a e constitutivos desses debates e reflexões. Nas aulas seguintes, a cargo do Prof. André Dumans Guedes, serão apresentadas de modo panorâmico algumas das principais correntes teóricas desenvolvidas durante esse período.
PLANEJAMENTO (SESSÕES E BIBLIOGRAFIA) AULA 1. APRESENTAÇÃO DO CURSO, DOS PROFESSORES E DOS ALUNOS
PARTE 1: FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS AULA 2 DEBATES EPISTEMOLÓGICOS: POPPER CONTRA O POSITIVISMO
GIDDENS, A. " Comte, Popper e o positivismo"; In. Política, sociologia e teoria social: encontros com o pensamento social clássico e contemporâneo. São Paulo: UNESP, 1998.
POPPER, K. Ciência: Conjecturas e refutações. In: Conjecturas e refutações. Brasília: Ed. da UnB, 1982, pp. 64-88
Bibliografia complementar
POPPER, K. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Editora Cultrix, 2013.Capitulos 1 e 4 CHALMERS, A. O que é ciência afinal. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1993. Capítulos 4 a 6 MAGEE, B. As ideias de Popper. São Paulo: Editora Cultrix, 1974
CORCUFF, P. As novas sociologias: construções da realidade social. Bauru, SP: Edusc, 2001, p. 11-124.
Universidade Federal Fluminense Instituto de Ciências Humanas e Filosofia
Av. Prof. Marcos Waldemar de Freitas Reis, Bloco O, sala 303, Campus Gragoatá. CEP 24210-201 – Niterói –Rio de Janeiro. 55 21 26292936 ppgs@vm.uff.br
AULA 3 DEBATES EPISTEMOLÓGICOS: RUPTURAS E REVOLUÇÕES
KUHN, T.. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Editora Perspectiva, 1998, pp 183-201. BACHELARD, G. A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996 (Cap. 2 e 3). Bibliografia complementar
ALVES-MAZZOTTI, J. GEWANDSZNAJDER, F. Ciencia natural, os pressupostos filosoficos, In. O método nas ciências naturais: pressupostos filosóficos. 1999, pp. 10-19.
CHALMERS, A. Teorias como estruturas: os paradigmas de Kuhn. In: CHALMERS, A. O que é ciência afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993, pp.123-136
LECOURT, D. De Bachelard ao materialismo histórico. In: Para uma crítica da epistemologia. Lisboa: Ed. Maspero, 1972.
AULA 4 – A INFLUÊNCIA BACHELARDIANA
FOUCAULT, M. Conferência 5. In. A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: 2003, p. 103-127. BOURDIEU, P. "Introdução a uma sociologia reflexiva". In: Poder simbólico. Rio de Janeiro, 1999 Bibliografia complementar
LECOURT, D. Sobre a arqueologia e o saber. In: Para uma crítica da epistemologia. Lisboa: Ed. Maspero, 1972.
DOSSE, F. Historia do estruturalismo II: o canto do cisne, de 1967 a nossos dias. São Paulo: Ensaio, Campinas-SP: Ed da Unicamp, 1994. Cap. 3.
ANJOS, J. C. G. Bourdieu e Foucault: derivas de um espaço epistêmico. Anos 90, Porto Alegre, v.11, n. 19/20, p. 139-165, jan/dez. 2004.
AULA 5 - PERSPECTIVAS HERMENÊUTICAS
HABERMAS, J. Ciências sociais reconstrutivas versus ciências sociais compreensivas. In. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989, p. 37-60.
GIDDENS, A. "A teoria da estruturação, pesquisa empírica e crítica social". In. A constituição da sociedade. São Paulo: UNESP, 1991, p. 394-417.
Bibliografia complementar
COHEN, I. Teoria da Estruturação e práxis social. In GIDDENS, A.; TURNER, J. (orgs.) Teoria Social hoje. São Paulo: Ed Unesp, 1999.
HONNETH, A. Jürgen Habermas : percurso acadêmico e obra. In Revista Tempo Brasileiro, Jul-Set. – n°138- 1999- Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, ed.
PARTE 2: ALGUMAS CORRENTES TEÓRICAS AULA 6 - ANTES E DEPOIS DE TALCOTT PARSONS
Av. Prof. Marcos Waldemar de Freitas Reis, Bloco O, sala 303, Campus Gragoatá. CEP 24210-201 – Niterói –Rio de Janeiro. 55 21 26292936 ppgs@vm.uff.br
Structure of Social Action. New York, The Free Press, 1949 [1937]. (existe versão em português)
JOAS, Hans; KNOBL, Wolfgang. “Chapter 2: The Classical Attempt to Synthesis: Talcott Parsons” (pp. 20-42). Social Theory: Twenty Introductory Lectures. Cambridge University Press, 2009. (existe versão em português).
Bibliografia complementar
KNORR-CETINA, Karin. “The micro-sociological challenge of macro-sociology: towards a reconstruction of social theory and methodology”. In: Knorr-Cetina, K; Cicourel, A. V. Advances in Social Theory and Methodology: Toward an Integration of Micro and Macro-sociologies. Boston: Routledge & Kegan Paul. p. 1-47, 1981.
ALEXANDER, Jeffrey. “A importância dos clássicos” (somente páginas 1-2; 17-33). In: Giddens, A. & Turner, J. (Orgs.). Teoria social hoje. São Paulo: Editora Unesp, 1999.
AULA 7 – ALGUMA PERSPECTIVA MICRO: FENOMENOLOGIAS E INTERACIONISMOS
BERGER, Peter e LUCKMAN, Thomas. Capítulo 1, “Os fundamentos do conhecimento na vida cotidiana”. In: A Construção Social da Realidade. Petrópolis: Editora Vozes, 1985.
GOFFMAN, Erving. “Introdução” (pp. 11-24). A Representação do Eu na Vida Cotidiana. Petrópolis: Editora Vozes, 2002.
Bibliografia complementar
GOFFMAN, Erving. “Capítulo 1. Representações” (pp. 25-75). A Representação do Eu na Vida Cotidiana. Petrópolis: Editora Vozes, 2002.
SCHUTZ, Alfred. Capítulo 1, Fundamentos da Fenomenologia, itens “Bases da fenomenologia” e “O mundo da vida” (pp. 53-76). In H. R. Wagner (org.) Fenomenologia e Relações Sociais (Textos escolhidos de Alfred Schutz). Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979.
BERGER, Peter. “The problem of multiple realities: Alfred Schutz and Robert Musil”. In Alfred Schutz & Maurice Alexander Natanson (eds.), Phenomenology and Social Reality. The Hague: M. Nijhoff. pp. 213-233, 1970.
MEAD, George Herbert. “A brincadeira, o jogo e o outro generalizado”. Pesquisas e Práticas Psicossociais 5(1), São João del-Rei, janeiro/julho 2010.
AULA 8 - ANTHONY GIDDENS
GIDDENS, Anthony. “Introdução”. A Constituição da Sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
GIDDENS, Anthony. “Capítulo 1, Introdução”; “Capítulo 2, As dimensões institucionais da modernidade”. As Consequências da Modernidade. São Paulo: Editora Unesp, 1991
Bibliografia complementar
GIDDENS, Anthony. “Capítulo 3, Tempo, espaço e regionalização”. A Constituição da Sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
JOAS, Hans; KNOBL, Wolfgang. “Chapter 12: Anthony’s Giddens theory of structuration and the new British sociology of power” (pp. 281-306). Social Theory: Twenty Introductory Lectures. Cambridge University
Av. Prof. Marcos Waldemar de Freitas Reis, Bloco O, sala 303, Campus Gragoatá. CEP 24210-201 – Niterói –Rio de Janeiro. 55 21 26292936 ppgs@vm.uff.br
Press, 2009. (existe versão em português).
AULA 9 – VICISSITUDES DO MARXISMO
WALLERSTEIN, Immanuel. “The inequalities of core and periphery” (pp. 1-36). In: The Capitalist World-Economy. Cambridge University Press, 1979.
HARVEY, David. Capítulo 4, “Acumulação por espoliação”. O Novo Imperialismo. São Paulo: Ed. Loyola, 2004.
Bibliografia complementar
EAGLETON, Terry. “A ideologia e suas vicissitudes no marxismo ocidental”. In: Zizek, Slavoj (org.). A Questão da Ideologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
ALTHUSSER, Louis. Itens: “A ideologia interpela os indivíduos como sujeitos” e “Um exemplo: a ideologia religiosa crista” (pp. 93-120). Aparelhos Ideológicos de Estado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1987. DAHRENDORF, Ralf. “Cap. 2. Cambios que se han operado en la estrutura de la sociedade industrial a partir de Marx” (pp. 56-109). Las Clases Sociales y su Conflicto en La Sociedad Industrial. Madrid: Ediciones Rialp, 1957.
AULA 10: PIERRE BOURDIEU
BOURDIEU, Pierre. Esboço de uma Teoria da Prática. Item “Estrutura, Habitus e Práticas” (60-81). In: Pierre Bourdieu. Sociologia (org. Renato Ortiz). São Paulo: Ática, 1983
BOURDIEU, Pierre. “Capítulo 1: Sobre o poder simbólico” (7-16). O Poder Simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.
Bibliografia complementar
BOURDIEU, Pierre. “Capítulo 1. Uma imagem ampliada”. A Dominação Masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
MICELI, Sérgio. “Introdução: a força do sentido”. In: Bourdieu, P. A Economia das Trocas Simbólicas. São Paulo: Editora Perspectiva, 1998.
VANDENBERGHE, Frédéric. “ ‘O real é relacional’”. Uma análise epistemológica do estruturalismo gerativo de Pierre Bourdieu”. Teoria Social Realista. Um Diálogo Franco-Britânico. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
VANDENBERGHE, Frédéric. “Construção e crítica na nova sociologia francesa”. Teoria Social Realista. Um Diálogo Franco-Britânico. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
AULA 11: DA PRIMEIRA ESCOLA DE FRANKFURT A JURGEN HABERMAS
ADORNO, Theodor e HORKHEIMER, Max. “O conceito de esclarecimento” (pp. 19-39; atenção: é só este trecho do artigo, até antes do parágrafo que começa com << No mundo esclarecido, a mitologia invadiu a esfera profana >>). In: Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
HABERMAS, Jurgen. “Técnica e ciência como ‘ideologia’” (itens I a IV, pp. 75-101). In: Habermas, J. Técnica e Ciência como “Ideologia”. São Paulo: Editora Unesp, 2014.
Av. Prof. Marcos Waldemar de Freitas Reis, Bloco O, sala 303, Campus Gragoatá. CEP 24210-201 – Niterói –Rio de Janeiro. 55 21 26292936 ppgs@vm.uff.br
Unesp, 1999.
Bibliografia complementar
HABERMAS, Jurgen. “A entrada na modernidade: Nietzsche como ponto de viragem”. O Discurso Filosófico da Modernidade (pp. 89-107). Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1990
BENHABIB, Seyla. Capítulo 6, “Autonomy as mimetic reconciliation” (pp. 186-223). Critique, Norm and Utopia. A Study on the Foundations of Critical Theory. New York: Columbia University Press, 1986.
HORKHEIMER, Max. Eclipse da Razão. Capítulo 3, “A revolta da natureza” (pp. 97-132). São Paulo: Centauro Editora, 2010.
AULA 12: MICHEL FOUCAULT
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. Parte III, Capítulo 1, “Os corpos dóceis” (pp. 125-152). Petrópolis: Vozes, 1987.
FOUCAULT, Michel. “A governamentalidade”. In: Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Editora Graal, 1979. Bibliografia complementar
MILLER, Peter e ROSE, Nikolas. “Political power beyond the state: problematics of government”. British Journal of Sociology, 1992, 43, 2, 172-205.
MITCHELL, Timothy. Colonising Egypt. Berkeley: University of California Press, 1991.
DELEUZE, Gilles. “Que és un dispositivo? In: Balibar, Etinenne; Dreyfus, Hubert ; Deleuze, Gilles et al. Michel Foucault, Filósofo. Barcelona: Gedisa, 1999. p. 155-163 (existem traduções não-oficiais para o português on-line)
AULA 13: OS FEMINISMOS E A QUESTÃO DO SUJEITO
BUTLER, Judith. “Sujeição, resistência, ressignificação. Entre Freud e Foucault” (pp. 89-112). A Vida Psíquica do Poder: Teorias da Sujeição. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017.
PISCITELLI, Adriana. “Recriando a (categoria) mulher?”. In: ALGRANTI, L. (Org.). A prática feminista e o conceito de gênero. Textos Didáticos, n. 48. Campinas: IFCH/Unicamp, 2002, p. 7-42.
Bibliografia Complementar
HARAWAY, Donna. “Manifesto ciborgue. Ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX” (pp. 33-117). Antropologia do Ciborgue: as Vertigens do Pós-humano Belo Horizonte: Autêntica, 2013. FRASER, Nancy. "O que é crítico na teoria crítica? O argumento de Habermas e o gênero". In: Fraser, Nancy; Benhabib, S.; Cornell, D. (Orgs.). Feminismo como crítica da modernidade. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1987. p. 38-65.
JOAS, Hans; KNOBL, Wolfgang. “Chapter XVII. Feminist Social Theories” (pp. 432-461). Social Theory: Twenty Introductory Lectures. Cambridge University Press, 2009. (existe versão em português).
AULA 14: PERSPECTIVAS PÓS-COLONIAIS E DECOLONIAIS
Av. Prof. Marcos Waldemar de Freitas Reis, Bloco O, sala 303, Campus Gragoatá. CEP 24210-201 – Niterói –Rio de Janeiro. 55 21 26292936 ppgs@vm.uff.br
Dupla Consciência. São Paulo: Editora 34, 1993.
QUIJANO, Aníbal. “Capítulo 14. Colonialidad y modernidade-racionalidad”. In: Blackbur, Robin et al. Los Conquistados. 1492 y la población indígena de las Américas. Quito: Tercer Mundo Editores, Flacso, 1991. Bibliografia Complementar
SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. Capítulo 1, “Territórios sobrepostos, histórias entrelaçadas” (pp. 34-73, até antes do item “experiências divergentes”). São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
CASTRO-GÓMEZ, SANTIAGO. La Poscolonialidad Explicada a los Niños (pp. 11-64). Bogotá: Editorial Universidad del Cauca, Instituto Pensar, Universidad Javeriana, 2005.
CHAKRABARTY, Dipesh. “Introduction: the idea of provincializing Europe” (pp. 3-23), Provincializing Europe. Postcolonial Thought and Historical Difference. Princeton: Princeton University Press, 2000.
AULA 15: BRUNO LATOUR E CIA.
LATOUR, Bruno. Capítulo 2, "Constituição" (pp. 19-52); Capítulo 3, "Revolução" (pp. 53-89). Jamais Fomos Modernos. São Paulo: Editora 34, 1994.
Bibliografia Complementar
LATOUR, Bruno. “Faturas/Fraturas: da noção de rede à noção de vínculo”. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 17, n. 2, p. 123-146, dez. 2015.
LAW, John. “On the methods of long‐ distance control: vessels, navigation and the Portuguese route to India”. The Sociological Review, May 1, 1984.
STALLYBRASS, Peter. “O casaco de Marx” (pp. 39-86). O Casaco de Marx. Roupas, Memória, Dor. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012.