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FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA

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(3)

TEXTO

Fernando Moura

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 8.

TEXTO I

1 A expressão “violência obstétrica” ofende

médicos. Dizem não existir o fenômeno, mas casos isolados de imperícia ou negligência médi-cas. Trata-se de uma afirmação infundada. O que

5 aconteceu com a brasileira Adelir Gomes,

grá-vida e forçada pela equipe de saúde a realizar uma cesárea contra sua vontade, dizem ser um caso extremo, escandalizado pelas feministas como de violência obstétrica. Não é verdade. A

10 violência obstétrica manifesta-se de várias formas

no ciclo de vida reprodutiva das mulheres. Em cada mulher insultada verbalmente, porque sente dor no momento do parto ou quando não lhe ofe-recem analgesia. Na violência sexual sofrida em

15 atendimento pré-natal ou em clínicas de

reprodu-ção assistida. No uso de fórceps, na proibireprodu-ção de doulas ou pessoas de confiança na sala de parto. Na cesárea como indicação médica para o parto seguro. A verdade é que a violência obstétrica é

20 uma forma de desumanização das mulheres.

Débora Diniz e Giselle Carino, Jornal El País Brasil, 20 de março de 2019 (com adaptações).

1. As autoras do Texto I consideram que

a. a violência obstétrica ocorre em casos isolados de atuação inadequada de médicos.

b. a violência obstétrica não só existe como também

compromete e desumaniza a vida reprodutiva de mulheres.

c. a expressão “violência obstétrica” ofende médicos por forçar profissionais de saúde a realizar proce-dimentos ilegais.

d. a cesária é procedimento obstétrico mais seguro

para a mulher grávida.

2. Quanto ao gênero, pode-se classificar o texto como

a. crônica narrativa. b. artigo de opinião. c. autobiografia. d. alegoria crítica.

3. No texto, o trecho “O que aconteceu com a

bra-sileira Adelir Gomes, grávida e forçada pela equipe

de saúde a realizar uma cesárea contra sua vontade, dizem ser um caso extremo, escandalizado pelas fe-ministas como de violência obstétrica” permaneceria gramaticalmente correto e com seu sentido original caso

a. uma vírgula fosse inserida logo após “brasileira”.

b. a vírgula empregada após “Adelir Gomes” fosse

substituída por ponto e vírgula.

c. as vírgulas empregadas após “Adelir Gomes” e

após “vontade” fossem suprimidas.

d. as vírgulas empregadas após “Adelir Gomes” e

após “vontade” fossem substituídas por traves-sões ou parênteses.

4. Seria mantida a correção gramatical do texto se

o segmento “porque”, em “Em cada mulher insultada verbalmente, porque sente dor no momento do parto ou quando não lhe oferecem analgesia”, fosse subs-tituído por

a. porquanto

b. conquanto

c. entretanto d. haja visto que

5. No texto , a forma pronominal “lhe”, em “... porque sente dor no momento do parto ou quando não lhe oferecem analgesia”, faz referência a

a. “Adelir Gomes”.

b. “cada mulher insultada verbalmente”. c. “feministas”.

d. “ciclo de vida reprodutiva das mulheres”.

6. Cada uma das opções a seguir apresenta uma

proposta de reescrita para o seguinte trecho do tex-to: “Trata-se de uma afirmação infundada”. Assinale a opção em que a proposta de reescrita apresentada mantém os sentidos originais e a correção gramatical do texto.

a. Isso se trata de uma afirmação que não tem

fun-damento.

b. Isso trata-se de uma afirmação inconsistente. c. Isso corresponde à uma afirmação injustificada.

d. Isso corresponde a uma asserção insustentável.

7. Em “No uso de fórceps, na proibição de doulas

ou pessoas de confiança na sala de parto”, a palavra destacada significa

a. assistentes de parto. b. enfermeiras.

c. ginecologistas. d. parentes.

(4)

8. Em “Dizem não existir o fenômeno, mas casos isolados de imperícia ou negligência médicas”, o ter-mo destacado exerce função sintática de

a. complemento verbal direto.

b. sujeito.

c. adjunto adnominal.

d. predicativo do sujeito.

Leia o texto a seguir para responder às questões de 9 a 12.

TEXTO II

 Lindaura, a recepcionista do analista de Bagé ―

segundo ele, “mais prestimosa que mãe de noiva” ―, tem sempre uma chaleira com água quente pronta para o mate. O analista gosta de oferecer chimarrão a seus pacientes e, como ele diz, “char-lar passando a cuia, que loucura não tem micró-bio”. Um dia entrou um paciente novo no consul-tório.

 ― Buenas, tchê ― saudou o analista. ― Se

aban-que no más.

 O moço deitou no divã coberto com um pelego, e

o analista foi logo lhe alcançando a cuia com erva nova. O moço observou:

 ― Cuia mais linda.

 ― Cosa mui especial. Me deu meu primeiro

pa-ciente. O coronel Macedônio, lá pras banda de Lavras.

 ― A troco de quê? ― quis saber o moço,

chupan-do a bomba.

 ― Pues tava variando, pensando que era metade

homem e metade cavalo. Curei o animal.

 ― Oigalê.

 ― Ele até que não se importava, pues poupava montaria. A família é que encrencou com a bosta dentro de casa.

 ― A la putcha.

 O moço deu outra chupada, depois examinou a

cuia com mais cuidado.

 ― Curtida barbaridade. ― Também. Mais usada

que pronome oblíquo em conversa de professor.

 ― Oigatê.

 E a todas estas o moço não devolvia a cuia. O

analista perguntou:

 ― Mas o que é que lhe traz aqui, índio velho?

 ― É esta mania que eu tenho, doutor.

 ― Pos desembuche.

 ― Gosto de roubar as coisas.

 ― Sim.

 Era cleptomania. O paciente continuou a falar,

mas o analista não ouvia mais.

 Estava de olho na sua cuia.

 ― Passa ― disse o analista.

 ― Não passa, doutor. Tenho esta mania desde piá.

 ― Passa a cuia.

 ― O senhor pode me curar, doutor?

 ― Primeiro devolve a cuia.

 O moço devolveu. Daí para diante, só o analista

tomou chimarrão. E cada vez que o paciente es-tendia o braço para receber a cuia de volta, ganha-va um tapa na mão.

Luís Fernando Veríssimo (com adaptações).

9. Sobre o texto, é incorreto afirmar que

a. apresenta como protagonista um psicanalista

gaú-cho que não leva jeito para cuidar da saúde mental das pessoas.

b. há algumas palavras típicas do vocabulário

gaú-cho, como “piá” (menino), “charlar” (conversar), “oi-galê” e “oigatê” (que denotam espanto e surpresa).

c. corresponde a um apólogo regional.

d. apresenta, em sua estrutura, quanto à fala das

personagens, o discurso direto.

10. No trecho “O moço deitou no divã coberto com um

pelego, e o analista foi logo lhe alcançando a cuia com erva nova”, a vírgula

a. separa orações coordenadas com sujeitos

diferen-tes e evita ambiguidade.

b. separa orações subordinadas com sujeitos

dife-rentes e evita tautologia.

c. tem a função de enfatizar a primeira oração e evi-tar circunlóquio.

d. não pode ser substituída por ponto e vírgula, por

desencadear ambiguidade.

11. Em “Mas o que é que lhe traz aqui, índio velho?”,

as duas ocorrências da palavra “que” correspondem, respectivamente, a

a. pronome interrogativo e conjunção integrante.

b. pronome relativo e pronome relativo.

c. conjunção integrante e pronome interrogativo.

d. pronome interrogativo e partícula expletiva.

12. Em “O senhor pode me curar, doutor?”, destaca-ram-se, respectivamente, do ponto de vista sintático,

a. sujeito, objeto indireto, vocativo. b. sujeito, objeto direto, vocativo. c. vocativo, objeto direto, aposto. d. sujeito, objeto indireto, aposto.

(5)

Leia o texto a seguir para responder às questões de 13 a 15.

TEXTO III

1 A dignidade humana é característica inerente

a todas as pessoas e tem por objetivo colocá-las a salvo de qualquer ato discricionário, seja qual for o agente, e protegê-las de ausência de condições

5 mínimas de sobrevivência. É da própria essência

do ser humano ser dotado dessa condição e quali-dade. Estar desprovido desse manto protetor des-titui o ser humano da capacidade de subsistência e da convivência social.

10 Essa é a razão pela qual a dignidade da

pessoa humana passa a ser considerada o prin-cípio constitucional norteador das demais normas, porque deve ele se sobrepor a qualquer outro inte-resse – seja social ou econômico.

15 Apesar de toda essa evolução sistemática

dos textos normativos, capazes de servirem de abrigo aos direitos fundamentais, com afasta-mento de qualquer outro que intimide o seu pleno exercício, não é possível olvidar-se de que as

20 transformações experimentadas pela sociedade,

por conta do desenvolvimento industrial e tecno-lógico, bem como as regras do mercado podem abalar sensivelmente a defesa intransigente desses princípios constitucionais.

25 A evolução do capitalismo e o avanço

tecno-lógico geram a necessidade de criação de direi-tos que possam regrar, de modo harmônico, essa dicotomia, a fim de preservar não só o ser humano, mas, também, o próprio sistema, que, se não for

30 regulado, pode autodestruir-se.

 Diante dessas considerações, é possível

con-cluir que a ordem constitucional brasileira erigiu a dignidade humana como pressuposto fundamen-tal, inafastável e norteador de todos os demais

35 diplomas legais.

Nádia Regina de Carvalho, Revista Âmbito Jurídico, 2015.

13. Com base nas informações presentes no texto,

assinale a opção correta.

a. Segundo o texto, a dignidade humana é imanente

a todo ser humano, tem como escopo protegê-lo e constitui princípio constitucional norteador de to-das as demais leis.

b. Conforme o texto, a dignidade humana é

extrínse-ca a todo ser humano, tem como finalidade prote-gê-lo e constitui princípio constitucional orientador de todas as demais leis.

c. Consoante o texto, a dignidade humana é

antina-tural a todo ser humano, tem como objetivo prote-gê-lo e constitui princípio constitucional definidor de todas as demais leis.

d. De acordo com o texto, a dignidade humana é

anódina a todo ser humano, tem como intenção protegê-lo e constitui princípio constitucional trans-cendente de todas as demais leis.

14. Com base nas estruturas linguísticas do texto, as-sinale a opção correta.

a. Em “Essa é a razão pela qual a dignidade da

pes-soa humana passa a ser considerada o princípio

constitucional norteador das demais normas”, os

termos destacados desempenham igual função sintática.

b. O terceiro parágrafo abre-se com um adjunto

ad-verbial de concessão deslocado, o que justifica o emprego da primeira vírgula.

c. No terceiro parágrafo, o verbo “olvidar-se” pode

ser substituído por “duvidar-se”, sem prejuízo para o sentido original do texto.

d. Em “... não é possível olvidar-se de que as trans-formações (...) podem abalar sensivelmente a de-fesa intransigente desses princípios constitucio-nais”, a palavra “se” tem a função de indeterminar ou generalizar o sujeito.

15. Em “Apesar de toda essa evolução sistemática dos textos normativos...”, a opção cujo conectivo não mantém o sentido do destacado no trecho é:

a. A despeito de

b. Malgrado

c. Em que pese a

(6)

GRAMÁTICA

Eliane Fontana

TEXTO I

1 “Não pretendemos que as coisas mudem,

se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos.

5 A criatividade nasce da angústia, como o dia

nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estra-tégias.

 Quem supera a crise, supera a si mesmo sem

10 ficar “superado”.

 Quem atribui à crise seus fracassos e

penú-rias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções.

 A verdadeira crise, é a crise da incompetência.

15 O inconveniente das pessoas e dos países é a

esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis.

 Sem crise não há desafios, sem desafios, a

vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise

20 não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de

cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo.

 Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos

de uma vez com a única crise ameaçadora, que é

25 a tragédia de não querer lutar para superá-la.”

Albert Einstein

Para responder às questões de números 16 a 20, baseie-se no texto anterior.

16. Assinale a opção em que o verbo destacado está

empregado no mesmo tempo e modo verbal da frase a seguir:

“O inconveniente das pessoas e dos países é a espe-rança...”

a. “Acabemos de uma vez com a única crise

amea-çadora,” (último parágrafo).

b. “É na crise que se aflora o melhor de cada um.” (6º parágrafo).

c. “...que as coisas mudem,” (1º parágrafo).

d. “Em vez disso, trabalhemos duro.” (último

pará-grafo).

17. No trecho “ ... porque a crise traz progressos.”,

o elemento coesivo destacado, para estar de acordo com o padrão culto, e não refletir alteração de sentido no contexto, pode ser substituído por:

a. contudo

b. conquanto

c. pois d. então

18. A expressão sublinhada, que é responsável pela

flexão do verbo em negrito, pode ser vista em: a. Falar de crise é promovê-la.

b. Sem crise não há mérito.

c. É na crise que nascem as invenções, os

descobri-mentos e as grandes estratégias.

d. Quem supera a crise, supera a si mesmo.

19. Mantendo a correção gramatical, a oração pode

ser reescrita com a seguinte alteração:

a. Falar de crise é promovê-la – falar de crise é pro-mover a ela.

b. Sem crise não há desafios, – Sem crise não

exis-tem desafios.

c. ...e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. – Ela se calar é exaltação sobre o conformismo.

d. Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias –

Seus fracassos e penúrias são atribuídos a crise.

20. Considere as afirmativas a seguir:

I – No quinto parágrafo, a frase “A verdadeira crise, é a crise da incompetência.” possui um desvio sintático.

II – Na oração “Acabemos de uma vez com a úni-ca crise ameaçadora”, último parágrafo, o su-jeito gramatical é inexistente.

III – As palavras “angústia” (l. 5) e “incompetência” (l. 14) recebem acento gráfico em decorrência da mesma regra gramatical – proparoxítonas. Estão incorretas as afirmações:

a. II e III. b. I, II e III. c. I e II. d. I e III.

(7)

Para as questões de 21 a 25, baseie-se na norma culta da língua.

21. Está incorreto o emprego do elemento destacado

na frase:

a. Dar-vos-ei o prazer que de mim aguardais.

b. Após a morte de meu marido, eu nãopensara em

casar-me de novo, mas não tive ânimo de recusar. c. Quanto aos golpes o qual lhe infligiu, é até certo

ponto desculpável.

d. À nossa chegada, o rei de Mihrage, a quem fui

apresentado, perguntou-me quem eu era.

22. A ocorrência do sinal indicativo de crase justifica--se apenas na frase:

a. Ali, a primeira coisa que fiz foi dar grandes esmo-las aos pobres e comecei à desfrutar a imensa ri-queza trazida e ganha com tanto trabalho.

b. Tinha unhas aduncas e compridas como às garras

das grandes aves.

c. À vista de tão honroso gigante, perdemos os

sen-tidos.

d. Desejo, respondeu, que à vossa vida tenha longa

duração.

23. O período que está pontuado de acordo com os

preceitos da gramática é:

a. Então, aqui está ele, o quarto bastião, aqui, está, o lugar terrível, de fato, horroroso!

b. O capitão, depois de me escutar atentamente,

reconheceu-me por fim. Deus seja louvado!, ex-clamou, abraçando-me.

c. Os mercadores, então correndo aos ninhos,

obri-gam-nas por gritos a afastar-se e pegam, os dia-mantes presos aos pedaços de carne.

d. O dia, surgindo, impôs silêncio, a Sherazade, que

prosseguiu sua história na noite seguinte.

24. Assinale a opção que corresponde à presença de

erro gramatical na oração.

a. Confesso que, expondo-nos a fúria das ondas, a

fim de sacrificá-lo à sua cólera.

b. Após terminar sua detestável refeição, deitou-se

de costas e adormeceu.

c. Permita-me beber um copo de alguma coisa –

acrescentou, insistentemente.

d. Tenho um irmão, grão-vizir do sultão do Egito, como eu tenho a honra de ser do sultão deste reino.

25. Nos seguimentos destacados a seguir, a única

substituição incorreta por um pronome correspondente está na opção:

a. Deu-me o céu uma filha única e linda. – Deu-ma ... b. Mas até agora não decidi ceder a vaga. – ... cedê-la

c. Admira a mim que sejas ousado. – Admira-me...

d. O gênio não lançou terríveis gritos. – ... lançou-lhe.

GRAMÁTICA

Claiton Natal

Ostra feliz não faz pérola

1 Ostras são moluscos, animais sem esqueleto,

macias, que representam as delícias dos gastrô-nomos. Podem ser comidas cruas, com pingos de limão, com arroz, paellas, sopas. Sem defesas

5 – são animais mansos –, seriam uma presa fácil

dos predadores. Para que isso não acontecesse,

a sua sabedoria as ensinou a fazer casas,

con-chas duras, dentro das quais vivem. Pois havia num fundo de mar uma colônia de ostras, muitas

10 ostras. Eram ostras felizes. Sabia-se que eram

ostras felizes porque de dentro de suas conchas saía uma delicada melodia, música aquática, como se fosse um canto gregoriano, todas cantando a mesma música. Com uma exceção: de uma ostra

15 solitária que fazia um solo solitário. Diferente da

alegre música aquática, ela cantava um canto muito triste. As ostras felizes se riam dela e diziam: “Ela não sai da sua depressão...”. Não era depres-são. Era dor. Pois um grão de areia havia entrado

20 dentro da sua carne e doía, doía, doía. E ela não

tinha jeito de se livrar dele, do grão de areia. Mas era possível livrar-se da dor. O seu corpo sabia que, para se livrar da dor que o grão de areia lhe provocava, em virtude de suas aspereza, arestas

25 e pontas, bastava envolvê-lo com uma substância

lisa, brilhante e redonda. Assim, enquanto

can-tava seu canto triste, o seu corpo fazia o traba-lho – por causa da dor que o grão de areia lhe causava. Um dia, passou por ali um pescador com

30 o seu barco. Lançou a rede e toda a colônia de

ostras, inclusive a sofredora, foi pescada. O pes-cador se alegrou, levou-as para casa e sua mulher fez uma deliciosa sopa de ostras. Deliciando-se com as ostras, de repente seus dentes bateram

35 num objeto duro que estava dentro de uma ostra.

Ele o tomou nos dedos e sorriu de felicidade: era uma pérola, uma linda pérola. Apenas a ostra sofre-dora fizera uma pérola. Ele a tomou e deu-a de presente para a sua esposa. Isso é verdade para

40 as ostras. E é verdade para os seres humanos. No

seu ensaio sobre O nascimento da tragédia grega a partir do espírito da música, Nietzsche observou que os gregos, por oposição aos cristãos, leva-vam a tragédia a sério. Tragédia era tragédia. Não

45 existia para eles, como existia para os cristãos,

(8)

comédia. Ele se perguntou então das razões por que os gregos, sendo dominados por esse sen-timento trágico da vida, não sucumbiram ao

50 pessimismo. A resposta que encontrou foi a

mesma da ostra que faz uma pérola: eles não se entregaram ao pessimismo porque foram capa-zes de transformar a tragédia em beleza. A beleza não elimina a tragédia, mas a torna suportável. A

55 felicidade é um dom que deve ser simplesmente

gozado. Ela se basta. Mas ela não cria. Não produz pérolas. São os que sofrem que produzem a beleza, para parar de sofrer. Esses são os artis-tas. Beethoven – como é possível que um homem

60 completamente surdo, no fim da vida, tenha

pro-duzido uma obra que canta a alegria? Van Gogh, Cecília Meireles, Fernando Pessoa...

(Rubem Alves)

26. Considerando os aspectos semânticos e

morfos-sintáticos, assinale a alternativa incorreta.

a. No trechos “a sua sabedoria as ensinou a fazer

casas” (linha 7), o pronome ‘sua’ delimita o signifi-cado do substantivo “sabedoria”, funcionando, na oração em que ocorre, como um termo acessório. b. A oração “que eram ostras felizes” (linhas 10-11) é

sujeito da forma verbal “Sabia-se” (linha 10). c. No trecho “As ostras felizes se riam dela e diziam”

(linha 17), a retirada do pronome “se” mantém a correção gramatical do trecho.

d. A substituição de “enquanto” (linha 26) por à me-dida que prejudica a correção gramatical do texto.

27. Na frase “Sabia-se que eram ostras felizes

por-que de dentro de suas conchas saía uma delicada

me-lodia” (linhas 10 a 12), a conjunção em negrito pode ser adequadamente substituída por:

a. conquanto

b. porquanto c. posto que d. por conseguinte

28. Assinale a alternativa em que o pronome oblíquo

átono, segundo a Gramática Normativa, não pode ser empregado na posição enclítica.

a. “a sua sabedoria as ensinou a fazer casas” (linha 7). b. “As ostras felizes se riam dela e diziam” (linha 17). c. “eles não se entregaram ao pessimismo” (linhas

51-52).

d. “mas a torna suportável” (linha 54).

29. No trecho “Nietzsche observou que os gregos, por

oposição aos cristãos, levavam a tragédia a sério. Tragédia era tragédia” (linhas 42 a 44), o termo em destaque exprime a ideia de:

a. causa.

b. consequência.

c. oposição. d. contraste.

30. Assinale a opção que indica o adjetivo que é clas-sificado como adjetivo de relação.

a. Podem ser comidas cruas (linha 3).

b. seriam uma presa fácil dos predadores (linhas

5-6)

c. saía uma delicada melodia, música aquática

(li-nha 12)

d. com uma substância lisa (linhas 25-26)

31. Está gramaticalmente correta a redação da

se-guinte frase:

a. Sabiam-se que eram ostras felizes porque de

den-tro de suas conchas saía uma delicada melodia, música aquática, como se fosse um canto grego-riano.

b. O seu corpo sabia que para se livrar da dor que o

grão de areia lhe provocava, em virtude de suas aspereza, arestas e pontas bastava envolvê-lo com uma substância lisa, brilhante e redonda. c. O pescador se alegrou, levou-lhes para casa e sua

mulher fez uma deliciosa sopa de ostras.

d. Para eles, não havia; como havia, para os cristãos, um céu em que a tragédia seria transformada em comédia.

32. No trecho “bastava envolvê-lo com uma

subs-tância lisa” (linhas 25-26), a oração em destaque exer-ce a função de:

a. objeto direto. b. sujeito.

c. adjunto adverbial. d. predicativo.

33. Na forma sublinhada, o verbo encontra-se na voz

passiva e atende plenamente às normas de concor-dância em:

a. Não seria fácil, de fato, que viessem a se equili-brar, na cabeça de um jovem cronista de hoje, os valores de sua experiência pessoal com os de sua comunidade.

b. Observando hoje essas cidades, seus únicos

luga-res onde se vivem bem são aqueles espontâneos.

c. Sabem-se que os padrões de beleza para os

gre-gos estão atrelados a uma visão específica de equilíbrio.

d. De resto, os elementos dessa arte difícil de se pen-sar o pensado te irá sendo ensinado pelo ofício.

(9)

34. O verbo entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na se-guinte frase:

a. Nas contradições insolúveis, configuram-se os

di-lemas que (incitar) a nossa capacidade de refle-xão e de escolha.

b. Aos indivíduos que vivem de utopias (restar)

ava-liar o peso que pode advir de muitas frustrações.

c. Àqueles que alimentam convicções partidárias

(cumprir) seguir linhas de ação já definidas.

d. Aos homens sábios não (atormentar), nos dias do

presente, a infelicidade de um futuro tormentoso.

35. Ambos os elementos sublinhados constituem

exemplos de uma mesma função sintática na frase:

a. Quanto mais gente é presa, mais insuportáveis se

tornam as condições na cadeia.

b. Elas são o resultado lógico de décadas de

desca-so para com a política penitenciária.

c. Pode haver alguma coisa mais tola, me diga, que

a maneira de viver desses homens que deixam a prudência de lado?

d. Vivem ocupados para poder viver melhor.

REDAÇÃO OFICIAL

Márcio Wesley

36. Considerando as características formais e linguísti-cas dos expedientes oficiais, em conformidade com o Ma-nual de Redação da Presidência da República (MRPR), 3ª edição, 27/12/2018, assinale a opção correta.

a. A exposição de motivos é uma modalidade de

correspondência destinada à comunicação oficial entre os Ministros de Estado, e deles com o Presi-dente da República.

b. O vocativo que se aplica a correspondências

diri-gidas a Governadores é Vossa Excelência ou Sua Excelência, conforme o caso.

c. A escolha do fecho adequado para saudação final,

em comunicações oficiais, leva em conta a hie-rarquia entre o cargo do remetente e o cargo do destinatário.

d. Os parágrafos de um ofício são sempre

numera-dos, exceto o primeiro.

37. Com base no disposto no Manual de Redação da

Presidência da República (MRPR), 3ª edição, assinale a opção correta.

a. A linguagem empregada em comunicações oficiais

segue certa tradição com padrões de vocabulário, como o jargão burocrático.

b. Não cabe falar em um padrão oficial de linguagem, mas apenas na escrita clara e correta, em harmo-nia com normas gramaticais.

c. A impessoalidade e a uniformidade dos textos

ofi-ciais são avessas a uma evolução da língua.

d. Quando se dirige a destacadas e reconhecidas

autoridades, cabe empregar-se o adjetivo Ilustrís-simo diante do cargo da pessoa invocada.

38. Ainda com base no Manual de Redação da

Presi-dência da República, 3ª edição, assinale a opção cor-reta a respeito das características gerais dos tipos de comunicação oficial.

a. Em uma mensagem emitida pelo Presidente da

República, é preciso identificar nome e cargo do emissor, abaixo de sua assinatura, assim como ocorre nas demais correspondências.

b. Quando o cargo do destinatário requer o

tratamen-to como Vossa Excelência, o campo de

endere-çamento, logo após a data e antes do assunto,

inicia-se com Ao Excelentíssimo Senhor ou À

Excelentíssima Senhora.

c. Ao emitir comunicações oficiais, os órgãos do

Po-der Judiciário estão dispensados de indicar nome e cargo do emissor abaixo de sua assinatura.

d. Junto à data, logo após a identificação do

docu-mento, indica-se a cidade de origem, mas não a sigla da unidade da federação.

39. No que se refere às características fundamentais

da redação oficial, assinale a opção correta.

a. Concorrem para a clareza do texto não apenas a

prática e a revisão atenta, mas também a uniformi-dade, a concisão e a impessoalidade.

b. A formalidade estipula o respeito a padrões de

construção do texto e à objetividade, mas conde-na a simplicidade pelo risco de empobrecer a lin-guagem.

c. A concisão preceitua a redução da quantidade de

palavras como uma forma de economia linguística e de conteúdo.

d. Para obter precisão na linguagem, deve-se

prefe-rir a linguagem comum, no sentido de empregar vocabulário de conhecimento geral, e deve-se descartar o emprego de linguagem técnica.

40. Assinale a opção correta de acordo com as

carac-terísticas formais e linguísticas dos documentos oficiais.

a. O envelope que traga comunicação oficial

endere-çada a um Deputado Federal deverá ser preenchi-do conforme o modelo abaixo.

A Vossa Excelentíssima o Senhor Deputado (nome do Deputado) Câmara dos Deputados 70165-900 Brasília – DF

(10)

b. É correta a seguinte identificação de um ofício en-viado pela Secretaria-Geral da Presidência da Re-pública: OFÍCIO N° 375/2020/SG-PR.

c. Em comunicação endereçada a um Juiz de

Direi-to, o tratamento correto será “Vossa Excelência”, o vocativo será “Excelentíssimo Senhor Juiz,”, e o endereçamento iniciará com “Ao Senhor Juiz”. d. Para ser aceito como documento original, o e-mail

deve ser enviado com cópia para autoridades au-tenticadoras.

41. Levando em consideração as características

for-mais e linguísticas do ofício, assinale a opção correta.

a. É correto assim iniciar um ofício: Tendo em vista

às recentes falhas de processamento de dados, vimos solicitar a substituição de alguns equipa-mentos ultrapassados em nosso setor.

b. O ofício que um mesmo remetente envia com igual

teor para diversos destinatários é chamado de ofí-cio conjunto.

c. Os campos destinados às margens laterais

es-querda e direita do ofício devem ter 1,5 cm de lar-gura, pelo menos.

d. O texto do ofício deve ter cor preta e será impres-so em papel branco, reservando-se cores para gráficos e ilustrações.

42. O chefe do setor de compras de um órgão público

recebeu, em 3/11/2020, o OFÍCIO No 21, em que eram

solicitadas cópias dos documentos referentes às com-pras efetuadas por esse setor no terceiro trimestre do ano. Levando em consideração essa situação hipoté-tica e as disposições do MRPR acerca da linguagem dos textos oficiais, assinale a opção que apresenta uma maneira correta, clara e concisa de se introduzir o texto do ofício de resposta a ser elaborado pelo funcio-nário responsável pelo referido setor.

a. Em atendimento tempestivo ao pedido ora

recebi-do por meio recebi-do OFÍCIO N° 21, de 3/11/2020, envio, em anexo, a totalidade dos extratos de despesas com compras realizadas por este departamento no terceiro trimestre do ano corrente.

b. Sendo prestimoso à solicitação feita, envia-se,

anexo a esta missiva, a relação integral de todos os extratos de compras feitas por este setor no pe-ríodo correspondente ao terceiro trimestre do ano 2020. A tempo: a correspondência que fez a solici-tação do envio desses documentos a este setor foi o OFÍCIO N° 21, de 3/11/2020.

c. Atendendo o OFÍCIO N° 21, de 3/11/2020,

enca-minho anexas as cópias dos documentos de com-pras efetivadas por este setor no terceiro trimestre deste ano.

d. Em atenção ao pedido recebido por este setor,

envio, em anexos, cópias dos extratos solicitados. Veja-se os anexos com os devidos detalhes.

43. A respeito do correio eletrônico na comunicação

oficial, conforme o Manual de Redação da Presidência da República, 3ª edição, assinale a opção correta.

a. O e-mail que encaminha arquivos deve trazer

in-formações mínimas sobre o conteúdo dos anexos.

b. Por ser uma comunicação eletrônica direta, o

e--mail dispensa algumas formalidades na lingua-gem e admite um tom coloquial.

c. Como pressupõe uma comunicação de rotina e

maior proximidade entre emissor e receptor, o e--mail dispensa o preenchimento do campo “As-sunto”.

d. Embora possa gozar de certa liberdade no uso da

linguagem, o e-mail deve seguir estritamente o pa-drão de formatação do ofício.

Considere a correspondência oficial hipotética a seguir para responder às questões 44 e 45.

44. Considerando que o signatário do expediente

te-nha a mesma hierarquia dos seus destinatários, é cor-reto afirmar que:

a. caso a comunicação em apreço fosse dirigida

ao Ministro de Estado que chefia o ministério em questão, seria obrigatório o emprego da expres-são “Sua Excelência” no vocativo do texto.

b. o emprego do fecho “Respeitosamente” está

ade-quado porque a comunicação destina-se a autorida-des de mesmo nível hierárquico do emissor do texto.

c. a correção gramatical seria prejudicada caso, no

parágrafo 1, o trecho “informá-los de que” fosse

substituído porinformar-lhes que.

d. por se tratar de comunicação entre um único

reme-tente e todas as unidades do Ministério, o texto ante-rior pode ser classificado como OFÍCIO CIRCULAR.

(11)

45. Ainda a respeito da correspondência hipotética anterior, é correto afirmar:

a. Deveria ser empregado o acento indicativo de

cra-se no início do destinatário: “A todas as unidades do Ministério”.

b. O campo “Assunto” deveria estar todo em

negri-to, desde o título (Assunto) até o texto após dois--pontos.

c. O emprego de “neste”, primeiro parágrafo, está

inadequado ao padrão gramatical.

d. O parágrafo quatro contém saudação respeitosa

que condiz com a situação comunicativa interna entre o signatário e os destinatários.

(12)

FOLHA DE RESPOSTAS

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45.

(13)

Referências

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