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Direito Administrativo

Administrativo

Prof. Aloísio Zimmer

PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS

(CONTINUAÇÃO)

Princípio da Eficiência: Este princípio surgiu com o decreto-lei n. 200/1967, no artigo 261. Diante da Consti-tuição Federal de 1998, este decreto foi tacitamente revogado, de forma parcial. O presente princípio foi inte-grado à Constituição Federal e 1988, mediante o artigo 74, inciso II2. Outrossim, tornou-se “famoso” pela

Reforma Administrativa, a Emenda Constitucional n. 19/1998, integrando o caput do artigo 37 da Carta Mag-na3.

Ademais, o referido princípio consta no decreto n.5450/2005, artigo 5º4, o qual trata da modalidade de licitação pregão. Ainda apresenta-se, de forma expressa, na lei n. 8987/1995, no seu artigo 6º5.

O principio em análise está identificado com a Reforma Administrativa (Emenda Constitucional n. 19/1998), que propõe a transação do modelo de ESTADO BUROCRÁTICO para o ESTADO GERENCIAL, a partir da incorporação de dinâmicas da gestão privada nas rotinas da administração pública.

Assim, inicialmente, cumpre comentar sobre o modelo de ESTADO PATRIMONIAL, onde o bem público é tratado como se privado fosse. Conseguintemente, houve um desenvolvimento em relação ao modelo de Estado adotado, apresentando-se o modelo de ESTADO BUROCRÁTICO, o qual trouxe uma mensagem positiva, em virtude da Revolução Francesa, onde o governo é baseado nas leis, havendo a separação do públi-co e do privado.

Já o modelo de ESTADO GERENCIAL respeita os princípios da legalidade, impessoalidade, morali-dade, publicimorali-dade, agregando eficiência. Decorrem da noção de eficiência administrativa, os itens: VELOCI-DADE, QUALIVELOCI-DADE, QUANTIDADE e ECONOMICIDADE.

A Constituição Federal foi modificada em vários artigos para permitir a implantação do Estado Geren-cial e são exemplos importantes:

· Artigo 37, § 8º: A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da adminis-tração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administrado-res e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entida-de, cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

A Constituição Federal no artigo 37, § 8º criou a possibilidade da assinatura do CONTRATO DE GES-TÃO, o que compromete o gestor público com metas, mas lhe permite maior autonomia. A lei n. 9649/1998, no artigo 516 e os decretos 2487/1998 e 2488/1998 regulamentam essa possibilidade para autarquia e funda-ções federais – as Agências Executivas.

1 Art. 26. No que se refere à Administração Indireta, a supervisão ministerial visará a assegurar, essencialmente: I - A realização dos objetivos fixados nos atos de constituição da entidade.

II - A harmonia com a política e a programação do Governo no setor de atuação da entidade. III - A eficiência administrativa.

IV - A autonomia administrativa, operacional e financeira da entidade.

Parágrafo único. A supervisão exercer-se-á mediante adoção das seguintes medidas, além de outras estabelecidas em regulamento: (...). 2 Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e

entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

3 Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

4 Art. 5o A licitação na modalidade de pregão é condicionada aos princípios básicos da legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade,

publicidade, eficiência, probidade administrativa, vinculação ao instrumento convocatório e do julgamento objetivo, bem como aos princípios correlatos da razoabilidade, competitividade e proporcionalidade.

5 Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido

nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

§ 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na

sua prestação e modicidade das tarifas.

6 Art. 51. O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autarquia ou fundação que tenha cumprido os seguintes requisitos:

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A Agência Nacional de Saúde – ANS, lei n. 9961/2000, no artigo 147, tem o dever de assinar o contrato gestão – Autarquia – Agência Reguladora – Agência Executiva (expressão de âmbito federal, “carimbo” con-ferido à autarquia que assina o contrato de gestão, visando maior autonomia).

Identifica o maior grau de autonomia, alcançado por uma Agência Executiva o que está previsto na lei n. 8666/1993, artigo 24, I, II, e § 1º, in verbis:

I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemen-te; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998).

II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998).

§ 1o Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% (vinte por cento) para compras,

obras e serviços contratados por consórcios públicos, sociedade de economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas. (Incluído pela Lei nº 12.715, de 2012).

· Artigo 39, caput, §§ 2º, 3º, 7º, CF/1988: Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Muni-cípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. (Vide ADIN nº 2.135-4).

§ 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o

a-perfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os en-tes federados. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

§ 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de

re-cursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, trei-namento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, in-clusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII,

XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferencia-dos de admissão quando a natureza do cargo o exigir. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998). Este parágrafo discrimina os direitos trabalhistas aos celetistas que devem ser garantidos

aos servidores estatutários. Ainda, o presente dispositivo constitucional não garante o adicional de insalubridade aos servidores estatutários.

II - ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério supervisor.

§ 1o A qualificação como Agência Executiva será feita em ato do Presidente da República.

§ 2o O Poder Executivo editará medidas de organização administrativa específicas para as Agências Executivas, visando assegurar a sua autonomia de gestão, bem como a disponibilidade de recursos orçamentários e financeiros para o cumprimento dos objetivos e metas definidos nos Contratos de Gestão.

7 Art. 14. A administração da ANS será regida por um contrato de gestão, negociado entre seu Diretor-Presidente e o Ministro de Estado da

Saúde e aprovado pelo Conselho de Saúde Suplementar, no prazo máximo de cento e vinte dias seguintes à designação do Diretor-Presidente da autarquia.

Parágrafo único. O contrato de gestão estabelecerá os parâmetros para a administração interna da ANS, bem assim os indicadores que permitam avaliar, objetivamente, a sua atuação administrativa e o seu desempenho.

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· Artigo 41 da CF/1988: São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitu-cional nº 19, de 1998).

Em nome do princípio da eficiência tornou-se mais difícil obter a estabilidade e mais fácil de perdê-la. A estabilidade é conferida a quem tem CARGO público e não EMPREGO PÚBLICO.

A propósito, apresenta-se a súmula n. 390 do TST e a Orientação Jurisprudencial n. 247 da SDI-1 do TST:

Súmula nº 390 do TST

ESTABILIDADE. ART. 41 DA CF/1988. CELETISTA. ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTÁRQUICA OU FUNDACIONAL. APLICABILIDADE. EMPREGADO DE EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE DE E-CONOMIA MISTA. INAPLICÁVEL (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 229 e 265 da SBDI-1 e da Orientação Jurisprudencial nº 22 da SBDI-2) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005.

I - O servidor público celetista da administração direta, autárquica ou fundacional é beneficiário da estabilida-de prevista no art. 41 da CF/1988. (ex-OJs nºs 265 da SBDI-1 - inserida em 27.09.2002 - e 22 da SBDI-2 - inserida em 20.09.2000).

II - Ao empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista, ainda que admitido mediante apro-vação em concurso público, não é garantida a estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988. (ex-OJ nº 229 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001).

OJ 247. SERVIDOR PÚBLICO. CELETISTA CONCURSADO. DESPEDIDA IMOTIVADA. EMPRESA

PÚBLICA OU SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. POSSIBILIDADE (alterada – Res. nº 143/2007) - DJ 13.11.2007

I - A despedida de empregados de empresa pública e de sociedade de economia mista, mesmo admitidos por concurso público, independe de ato motivado para sua validade;

II - A validade do ato de despedida do empregado da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) está condicionada à motivação, por gozar a empresa do mesmo tratamento destinado à Fazenda Pública em relação à imunidade tributária e à execução por precatório, além das prerrogativas de foro, prazos e custas processuais.

São 4 as principais hipóteses de perda da estabilidade: I. Decisão judicial transitada em julgado;

II. Conclusão do Processo Administrativo Disciplinas – PAD;

III. Avaliação de desempenho com direito à ampla defesa, nos termos de LEI COMPLEMENTAR; IV. O corte de gastos (artigo 169 da CF/1988).

Observação: O servidor público estatutário não pede demissão e sim EXONERAÇÃO. Quando a

administra-ção pública manda embora um servidor, este é demitido.

No estágio probatório:

RODOU=EXONERAÇÃO; ROBOU=DEMISSÃO. A exoneração não é punição!

· Artigo 169 da CF/1988: (corte de gastos).

Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Mu-nicípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. (Redação dada pela Emen-da Constitucional nº 19, de 1998).

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§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações insti-tuídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas: (Renumerado do parágrafo único, pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públi-cas e as sociedades de economia mista. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

§ 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a adaptação aos pa-râmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou estadu-ais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não observarem os referidos limi-tes. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confi-ança; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

II - exoneração dos servidores não estáveis. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Vide Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

§ 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspon-dente a um mês de remuneração por ano de serviço. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

§ 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro a-nos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

§ 7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas na efetivação do disposto no § 4º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

A compreensão do conceito de não estável inicia nos Atos e Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT, em seu artigo 198. A Emenda Constitucional n. 19/1998 tratou sobre o assunto em seu artigo 339.

8 Art. 19. Os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da administração direta, autárquica e das fundações públicas, em exercício na data da promulgação da Constituição, há pelo menos cinco anos continuados, e que não tenham sido admitidos na forma regulada no art. 37, da Constituição, são considerados estáveis no serviço público.

§ 1º - O tempo de serviço dos servidores referidos neste artigo será contado como título quando se submeterem a concurso para fins de

efetivação, na forma da lei.

§ 2º - O disposto neste artigo não se aplica aos ocupantes de cargos, funções e empregos de confiança ou em comissão, nem aos que a lei

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Dessa forma, são considerados não estáveis os servidores que entraram a partir de 1984 até 1987, para fins do artigo 169 da CF/1988 (corte de gastos), ou seja, para os demais fins, são considerados estáveis.

2. Os Poderes Administrativos.

2.1 Poder Disciplinar: é a competência atribuída ao Estado e também aos particulares, desde que respeitado o

direito ao contraditório (CF/1988, artigo 5º, inciso LV)10.

Outrossim, a lei n. 8112/1990, no artigo 12711, prevê punições que podem ser aplicadas aos servidores. Enquanto que a lei n. 8666/1993, no artigo 8712, prevê punições que podem ser aplicadas a particulares.

Ademais, cumpre ressaltar que no inquérito administrativo é respeitado o contraditório, consoante o artigo 153 da lei n. 8112/199013.

Vide artigo 151 da lei n. 8112/1990:

Art. 151. O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases: I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão; II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório; III - julgamento.

§ 3º - O disposto neste artigo não se aplica aos professores de nível superior, nos termos da lei.

9 Art. 33. Consideram-se servidores não estáveis, para os fins do art. 169, § 3º, II, da Constituição Federal aqueles admitidos na administração

direta, autárquica e fundacional sem concurso público de provas ou de provas e títulos após o dia 5 de outubro de 1983.

10 LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os

meios e recursos a ela inerentes;

11 Art. 127. São penalidades disciplinares:

I - advertência; II - suspensão; III - demissão;

IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; V - destituição de cargo em comissão;

VI - destituição de função comissionada.

12 Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes

sanções: I - advertência;

II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior. § 1o Se a multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou cobrada judicialmente.

§ 2o As sanções previstas nos incisos I, III e IV deste artigo poderão ser aplicadas juntamente com a do inciso II, facultada a defesa prévia do interessado, no respectivo processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.

§ 3o A sanção estabelecida no inciso IV deste artigo é de competência exclusiva do Ministro de Estado, do Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua aplicação. (Vide art 109 inciso III)

Art. 88. As sanções previstas nos incisos III e IV do artigo anterior poderão também ser aplicadas às empresas ou aos profissionais que, em razão dos contratos regidos por esta Lei:

I - tenham sofrido condenação definitiva por praticarem, por meios dolosos, fraude fiscal no recolhimento de quaisquer tributos; II - tenham praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação;

III - demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em virtude de atos ilícitos praticados.

13 Art. 153. O inquérito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório, assegurada ao acusado ampla defesa, com a utilização dos

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