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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO A.O.S. DIOCESE DE ABAETETUBA EEEFM SÃO FRANCISCO XAVIER

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Academic year: 2021

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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO

A.O.S. DIOCESE DE ABAETETUBA EEEFM SÃO FRANCISCO XAVIER COMPONENTE CURRICULAR: SOCIOLOGIA 3ª SÉRIE

PROFESSORES(AS) RESPONSAVEIS: ANA CLEIDE CORREA FONSECA; MARLI MAUÉS DA SILVA, ZENILDA MAUÉS SANTOS

ALUNO(a)_____________________________________________________nº_____ AULA 1

O conceito de indústria cultural

Adorno e Horkheimer desenvolveram o conceito de indústria cultural para designar o modo com que os produtos culturais dos vários setores artísticos são racionalmente fabricados seguindo a lógica do dinheiro e como os meios de comunicação determinam seu consumo massivo. Isso acontece devido à concentração da economia e dos meios de comunicação nas

mãos de poucas pessoas.

Para Adorno e Horkheimer, Indústria Cultural distingue-se de cultura de massa. Esta é oriunda do povo, das suas regionalizações, costumes e sem a pretensão de ser comercializada, enquanto que aquela possui padrões que sempre se repetem com a finalidade de formar uma estética ou percepção comum voltada ao consumismo. E embora a arte clássica, erudita, também pudesse ser distinta da popular e da comercial, sua origem não tem uma primeira intenção de ser comercializada e nem surge espontaneamente, mas é trabalhada

tecnicamente e possui uma originalidade incomum – depois pode ser estandardizada,

reproduzida e comercializada segundo os interesses da Indústria Cultural.

Muitas vezes nos esquecemos, mas é importante lembrar que os meios de comunicação são empresas e toda empresa tem um dono, um indivíduo ou grupo econômico que representa determinada classe social e seus interesses.

Os pensadores da Escola de Frankfurt foram influenciados pelas teorias de Karl Marx. Ao formular o conceito de indústria cultural, eles se preocuparam em chamar atenção para o caráter de mercadoria dos bens culturais nas sociedades capitalistas, utilizando-se de uma aparente contradição teórica: as indústrias pertencem à estrutura econômica da sociedade, enquanto a cultura pertence à superestrutura. Para compreender melhor a formulação do conceito de indústria cultural a partir da influência marxista, revise os conceitos do materialismo histórico de Marx.

Indústria cultural, alienação e manipulação

Para os autores, o que a indústria cultural oferece não é arte de qualidade, nem informação imparcial, nem visa o bem estar através do entretenimento, mas sim tem como objetivo divulgar certas ideologias que escondem poderosos interesses. Nesse sentido, o conceito de indústria cultural aponta para a manipulação da consciência e inconsciência das pessoas. Através da indústria cultural nas sociedades capitalistas, os trabalhadores passaram a ser controlados ideologicamente pelas classes dominantes não apenas durante a jornada de

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servem à alienação das classes baixas, impedindo que pensem criticamente sobre sua condição.

Para vender, a indústria cultural tem que buscar sempre dar uma cara de novidade aos seus produtos, apesar de quase sempre oferecer mais do mesmo. Os filmes, músicas, programas e artistas se apresentam como únicos, pois a aparência de individualidade é importante para reforçar a ideologia e esconder o processo de massificação e desumanização da cultura. Para isso, a indústria cultural possui diversas estratégias, como a fabricação de ídolos e celebridades.

A indústria cultural impede a formação de indivíduos autônomos, com a capacidade crítica de julgar e decidir conscientemente. O pensamento crítico é o requisito para uma sociedade verdadeiramente democrática, o que não ocorre com a indústria cultural, pois ela age no sentido de massificar e impedir a emancipação do pensamento.

1ª Atividade

1) Segundo Adorno e Horkheimer como é definido o conceito de cultura popular?

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2) Porque a cultura de massa é o que mais interessa aos comunicadores?

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3) TEXTO: As artes foram submetidas a uma nova servidão: as regras do mercado capitalista e

a ideologia da indústria cultural, baseada na ideia e na prática do consumo de “produtos

culturais” fabricados em série. As obras de arte são mercadorias, como tudo o que existe no capitalismo.

Segundo o texto, uma das características da indústria cultural é: a)exploração comercial das obras de arte.

b) a valorização do artista e de sua obra de arte. c) censura a obras com conteúdo crítico.

d) liberdade de criação artística.

4) Para Theodor Adorno e Max Horkheimer, criadores do conceito de "indústria cultural", ela assume um caráter alienante, evitando que se desenvolva o pensamento crítico acerca das explorações sofridas no dia a dia.

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a) Criando uma ilusão sobre o cotidiano, amenizando a dura rotina e desenvolvendo a ideia de que está tudo bem.

b) Criando grupos de proteção à cultura e desenvolvendo ações que combatem a homogeneidade da produção cultural.

c) Fazendo com que o trabalhador produza e consuma apenas a sua própria cultura, alheio as demais.

d) Homogeneizando a produção cultural a partir de critérios estipulados pelos governos

nacionais.

5) Comente com suas palavras sobre seu entendimento a respeito do assunto indústria cultural. ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Aula 2 A comunicação em massa

A comunicação tem uma visão macro da cultura de massa e, individualmente, da cultura popular, partindo do princípio de que cada ser tem seu próprio pensamento.

A cultura popular é única, abrange a todos os seres humanos e é muito diversificada. O médico, por exemplo, adquiriu sua cultura em uma sala de aula, ele conhece bem o corpo humano e sabe lidar com termos técnicos como ninguém, o que não significa que ele tenha mais cultura que o índio, que por sua vez, possui costumes próprios e uma maneira de viver única, mesmo nunca tendo estado numa universidade. Para Strinati, a cultura popular não é homogênea por isso não precisa ser consumida como um todo. Certas partes podem ser escolhidas separadamente.

Ao nascer, começamos a formar nossos costumes e conceitos, desde como é feito o parto, a amamentação, o uso das fraldas e aprendemos a falar a nossa língua, etc., só paramos de adquiri-la quando morremos, como por exemplo. Ainda assim, a cultura interfere nos costumes fúnebres: os velórios, as missas de sétimo dia, os enterros...

A cultura de massa é o que mais interessa aos comunicadores, sua mensagem é pública, rápida e transitória e sua audiência é heterogênea, anônima e muito grande. Segundo Theodor Adorno, a mídia não se volta apenas para suprir as horas de lazer ou dar informações aos seus ouvintes ou espectadores, mas faz parte do que ele chamou de indústria cultural. Esse tipo de comunicação tem influência direta na cultura de um povo, é através dela é que a mídia insere gostos musicais, maneiras de se vestir e até mesmo de pensar determinados assuntos. Nos últimos tempos podemos perceber que cada vez mais a homossexualidade vem sendo tratada na televisão da maneira natural, tentando assim tornar a população menos preconceituosa, os resultados são notáveis. Nestor Canclini acredita que quase tudo na cidade "acontece" porque a mídia diz e como a mídia quer, acentua-se, portanto, a midiatização social. A forma de "participar" é hoje, relacionar-se com uma "democracia audiovisual" na qual o real é

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Falar sobre cultura não é simples, o fato de ela estar presente em tudo que fazemos e somos, a torna complexa, são diversos os estudos nessa área. E ainda sim não se chega numa exata conclusão de suas peculiaridades e intenções, mas de uma coisa temos certeza ela existe e está diretamente ligada a todos nós seres humanos, desde as primeiras formas de comunicação com a pintura rupestre

Falar sobre cultura não é simples, o fato de ela estar presente em tudo que fazemos e somos, a torna complexa, são diversos os estudos nessa área. E ainda sim não se chega numa exata conclusão de suas peculiaridades e intenções, mas de uma coisa temos certeza ela existe e está diretamente ligada a todos nós seres humanos, desde as primeiras formas de comunicação com a pintura rupestre.

Ideologia e consumo

O consumismo, nada mais é, que uma ideologia, em que a sociedade é influenciada pela organização social, influenciando a compra de objetos, ou algo que às vezes não tem necessidade. Essa ideologia é passada para a sociedade através de propagandas (comerciais) que levam aos indivíduos um pensamento de progredir socialmente ou profissionalmente, ou seja: no meio tecnológico, modas, músicas, etc. Fazendo com que a sociedade, crie necessidades, de modo com que os objetos vendidos ou oferecidos, possam facilitar o dia-a-dia do consumidor.

O consumo como se vê hoje é um ato que ganhou força principalmente após o advento da classe burguesa que ocorreu no mesmo período do Renascimento comercial, e está diretamente atrelado ao sistema capitalista. É notório a associação feita pela sociedade entre obter algo e superioridade social e felicidade, ideia essa difundida principalmente pela publicidade. Porém, o consumo desenfreado tem trazido problemas como, elevação da criminalidade, degradação ambiental e aumento na produção de lixo.

É possível observar que durante a Idade Média apenas os nobres tinham o direito de se vestir bem, o que era usado como distinção social. Porém, com o nascimento da burguesia e logo após do capitalismo, as pessoas começaram a ter o poder de compra e passaram a usar roupas e objetos caros, e dessa forma almejavam o tão sonhado status de nobreza, mesmo isso não mudando o que elas realmente eram. E é o que ocorre atualmente, porém os aristocratas de hoje são os famosos, ricos e poderosos que a mídia elege, como modelos a serem seguidos, não apenas em relação à roupas e objetos, mas também ao padronizar um estilo de vida.

É perceptível a ideia que a publicidade traz quando faz uma analogia entre o consumo e a satisfação pessoal e social, bem elucidada pela frase que resume os valores do consumismo, que diz: “Para você ser, é preciso ter”. Porém, esse consumo sem limites está associado à vários problemas, como, o aumento da violência e do tráfico, visto por muitos jovens como uma maneira de ter acesso às maravilhas confeccionadas pela sociedade capitalista. Há também, o aumento exorbitante de lixo, já que os produtos são produzidos para serem trocados o mais rápido possível. Além da degradação ambiental e dos recursos naturais que são utilizados como matéria-prima para a produção de novas mercadorias.

Em virtude dos fatos mencionados, verifica-se que a educação é a principal ferramenta para a “construção” de consumidores mais conscientes. As escolas precisam repassar desde cedo para as crianças, o que representa o consumo sem limite a nível individual, social e para

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o meio ambiente, e dessa forma ajudando-as a entender e aprender a consumir realmente o que é necessário. O governo deve usar mais os meios de comunicação a seu favor, para lançar campanhas com o intuito de ajudar e incentivar às pessoas a praticarem os 3RS, que seria, reduzir o consumo, reutilizar e reciclar objetos, além de instigar a compra de objetos com maior durabilidade.

2ª Atividade

1)Segundo Strinat como é define o conceito de cultura popular?

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2)Porque a cultura de massa é o que mais interessa aos comunicadores?

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3)Quais os problemas adquiridos pelo consumo desenfreado da população?

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4)Qual a principal ferramenta para a construção de consumidores mais consciente?

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Aula 3

A questão de diversidade e o direito a diferença

Vivemos num país marcado por uma enorme diversidade cultural. Existem pessoas de todos os jeitos: negras, brancas, indígenas, orientais, mulheres, homens, gays, lésbicas, transexuais, jovens, idosos, etc.

Um grande desafio nos dias de hoje é promover a tolerância e o respeito à identidade do outro. A Sociologia nos ajuda a compreender o outro e para isso precisamos compreender o significado de identidade, alteridade e diversidade. Você está pronto/a para o desafio de tornar este mundo em que vivemos um lugar melhor para todos e todas?

Identidade, alteridade e diversidade

Identidade é a maneira com que nos vemos e somos vistos, ou seja, é o

reconhecimento individual e social de cada um. Nós formamos nossa identidade a partir de várias experiências e elementos: geração, etnia, raça, gênero, orientação sexual, classe, religião, origem social, características físicas, gostos e preferências, etc.

Na vivência em sociedade, porém, não apenas somos vistos, como também olhamos para o outro. A noção do outro, que se dá na interação social, é o que denominamos alteridade. A construção da identidade de um sujeito passa pelo reconhecimento da alteridade: a noção do “eu” depende da noção do “outro”, minha identidade só existe e é construída em relação aos outros.

Vivemos em constante contato com identidades culturais diversas. A intolerância com as diferentes identidades dos outros, ou seja, com a diversidade cultural, causa uma série de conflitos e preconceitos.

Novos movimentos sociais e as lutas indenitárias A partir da década de 1960 emergiram uma série de lutas por direitos civis e

reconhecimento da diversidade cultural. Podemos considerar movimentos sociais indenitários aqueles que reivindicam direitos sociais, econômicos, políticos e culturais.

Fazem parte desses movimentos os grupos considerados minorias, incluindo os movimentos de mulheres, negros, quilombolas, indígenas, trabalhadores rurais, LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgênicos), geracionais (jovens, idosos), portadores de

necessidades especiais e quaisquer grupos de pertencimentos indenitários coletivos, ou seja, que tenham identidades culturais em. comum como raça, idioma, religião, orientação sexual, etc.

Quando falamos em minorias sociais, não queremos dizer necessariamente minoria em quantidade de pessoas, mas sim que são coletividades que sofrem algum processo de

exclusão social. As mulheres, por exemplo, são maioria no Brasil, mas política e socialmente são consideradas como uma minoria.

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Nas últimas décadas, demandas de gênero, sexualidade, etnicidade, raça e território tornaram-se cada vez mais presentes. Os novos movimentos sociais ganharam força com a redemocratização, a abertura política e garantia dos direitos civis. No Brasil, podemos notar o aparecimento e crescimento de movimentos sociais em todo o país, tanto nas cidades quanto no campo.

3ª ATIVIDADE

1 – Quanto ao papel da sociologia dentro da grande diversidade cultural em que vivemos

explique.

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2 – Conceitue identidade, alteridade e diversidade?

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3 – Como é formada nossa identidade?

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4 – Como podemos deferir movimentos sociais indenitários?

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5 – A partir de que década surgiu novos movimentos sociais e porque surgiu comente!

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Referências

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