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MOVIMENTO ASSISTENCIAL ESPÍRITA MARIA ROSA

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Academic year: 2021

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2019

A-Serviço de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos – Centro de Convivência Inclusivo e Intergeracional.

B-Identificação da Instituição (sede e unidade executora)

1. Nome da Entidade: Movimento Assistencial Espírita Maria Rosa

2. Unidade Sede

Endereço: Rua Padre Manoel Bernardes, 1214 Bairro: Parque Taquaral

CEP: 13087-320

Site: www.maemariarosa.org.br

Fone: (19) 3241-9777

2.1 Unidade Executora

Endereço: Rua Vicente Palombo, nº34 Bairro: Jardim Campineiro

CEP: 13082-380

Fone da unidade executora: (19) 3246-0894

E-mail da unidade executora: maeadm@maemariarosa.org.br

Nome do (a) Representante Legal: Celina da Costa Dias Silva RG: 17.087.695-0

CPF: 137.687.978-64

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C. FINALIDADES ESTATUTÁRIAS

Realizar ações dentro da Política da Assistência Social, de proteção básica ou especial de forma continuada, permanente e planejada, através da prestação de serviços, execução de programas ou projetos de forma a contribuir para o desenvolvimento da potencialidade físicas, intelectuais e sociais do indivíduo, desde a infância a terceira idade, na cidade de Campinas por meio de ações educativas, esportivas, e culturais, para que possam se tornar agentes de transformação de suas vidas.

D. DETALHAMENTO DE CADA SERVIÇO E PROGRAMA

1. Metas previstas no Plano de Ação/Trabalho 2019: 270, metas atendidas 440.

2. Atividades desenvolvidas e resultados alcançados

Atividades/Estratégias Metodológicas

Desenvolvidas Resultados /Impactos Alcançados

O acolhimento foi uma forma a atender a todos que procuraram o serviço, ouvindo seus pedidos e assumindo no serviço uma postura capaz de acolher, escutar e dar respostas mais adequadas aos usuários. Ou seja, foi prestado um atendimento com

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Acolhimento

resolutividade e responsabilização, orientando, quando foi o caso, em relação a outros serviços, para a continuidade da assistência, e o estabelecimento de articulações com esses serviços, para a garantia da eficácia desses encaminhamentos. Durante o acolhimento também foi dada explicações sobre o Serviço e o benefício das atividades ofertadas. Foram realizadas 195 matrículas dos usuários no Serviço no ano de 2019. Esse acolhimento foi realizado pela Assistente Social e Psicóloga do Serviço sempre que houve a procura.

Atendimento individual realizada pela Equipe técnica

O atendimento individual possibilitou meios para os usuários interagirem socialmente, mas também possibilitou ao próprio usuário construir/fortalecer suas relações e vínculos em seu meio familiar e social.

Os atendimentos foram realizados por uma assistente social e/ou psicóloga. Foram atendimentos, na maior parte realizados a partir de busca espontânea pelos usuários.

Esses atendimentos possibilitaram aos usuários serem ouvidos para

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expressarem suas necessidades e interesses. Possibilitou também encaminhamentos para outros serviços e a prevenção de agravos que podiam desencadear rompimento de vínculos familiares e sociais ou reincidências. Através dos atendimentos, os usuários puderam vivenciar experiências de ampliação da capacidade protetiva e de superação/diminuição de fragilidades familiares e sociais assim como também foram informados sobre os direitos e deveres.

Realizamos uma avaliação de satisfação com os usuários no fim do ano de 2019, e entre os tópicos pesquisados estava o atendimento individual:

Em relação à questão mencionada acima, 97% dos participantes afirmam que são ouvidos quando expõem algum fato da vida ou ideias e se sentem respeitados dentro do serviço, 3% consideram às vezes.

Algumas falas dos usuários durante a pesquisa:

“Porque quando a gente conversa com vocês, temos liberdade”

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“Sempre que eu precisei sempre fui bem atendida”

Sobre essa questão, embora a maioria dos participantes se considere respeitados ao expor suas ideias e vida pessoal, é possível observar que em alguns momentos o serviço não atendeu a expectativa em relação a algumas orientações. Porém, sempre que buscaram atendimento com os técnicos, as dúvidas foram sanadas e resolvidas. Os jovens fizeram a crítica, que nem todos os profissionais conversam com eles.

Visitas Domiciliares

As visitas domiciliares trouxeram significativas informações sobre os participantes do serviço, em relação a moradia, relações familiares aspectos financeiros e de saúde. Essas

observações, proporcionaram

importantes intervenções dos profissionais perante as famílias atendidas, como encaminhamentos para outros serviços que se fizeram necessárias, orientações e intensidade nos atendimentos. Sendo assim, as visitas domiciliares foram essenciais para maior compreensão da vivência

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dos participantes no serviço

Roda de conversa com os usuários

No ano de 2019, foi construído junto com os participantes do serviço, a roda de conversa nomeada “Vivências”. A roda, se desenvolveu todos os dias da semana (segunda a sexta) antes do início das atividades. Os participantes acordaram o local que a roda iria acontecer e os temas discutidos da semana. Foram desenvolvidas dinâmicas que auxiliaram na expressão motora e memória dos participantes. Esses momentos de brincadeiras entre adultos e idosos, foram importantes para fortalecer a

convivência e os vínculos

comunitários, pois, através dessas vivencias os participantes trocaram histórias de vida e situações difíceis vivenciadas nas famílias, que geraram reflexões na troca de falas e escuta. A roda “Vivências”, também foi um espaço para refletir diversos assuntos, que regaram expressões de falas significativas sobre diversos temas, em relação a serviços públicos, benefícios, violência contra mulher crianças e adolescentes, abuso sexual,

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feminicídio, alimentação saudável, tolerância religiosa e feminismo.

Importante ressaltar, que esse momento da roda de conversa por ser uma construção, em muitos momentos os participantes não conseguiam dar importância para o espaço do outro de fala, mas, dia a dia com muito dialogo essa dificuldade foi sendo superada gradativamente e as pessoas começaram a respeitar o espaço do outro e valorizar a escuta.

Eventos e Festas Comemorativas

Durante o ano de 2019, os participantes puderam apreciar diversos eventos e festas comemorativas. Entre, elas o bailem de carnaval, festa Junina, dia da mulher; semana do idoso. Aniversariantes do mês, palestras, apresentações culturais do programa Universidades, apresentações de dança e teatro.

Vale ressaltar, que as festas comemorativas foram utilizadas como estratégia para desenvolver a autonomia, socialização e convivência entre os participantes visto que, a estrutura das festas desde decoração, músicas, temas, datas, horários e

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lanche, foram decididos e organizados em grupo.

Festa de encerramento das atividades de 2019.

Aniversariantes 2019

Evento Rede Abraço Amarais

Promover Passeios

Foram realizadas saídas e atividades socioeducativas, em ambientais que possibilitaram mediante oferta de atividades planejadas, a convivência social, a participação cidadã contribuindo para a construção de novos conhecimentos e novos espaços, como visita ao Planetário, 33ª.Edição da Bienal – “Afinidades Afetivas”, Exposição de Artes no Sesc Campinas. Pic Nic, na Praça em frente a Instituição Vedruna (fechamento do Projeto Caminhos da Escola).

Passeios a Expoflora, teatro voltado para terceira idade, seminários, palestras, participação como alunos no programa UniversIDADE e apresentações culturais.

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Passeio Expoflora

Apresentação deTeatro- Universidades

Elaboração e manutenção dos Prontuários

Para cada usuário que entrou no Serviço foi aberto um prontuário que além das informações do usuário/família, características do domicílio, identificação de vulnerabilidades, riscos e violações de direitos, acesso da família (ou indivíduo) a serviços e benefícios, registro dos encaminhamentos realizados e informações relativas à referência e contra referência também constou todo o trabalho que os técnicos dos serviços realizaram com aquele usuário/família durante o ano. Para os usuários antigos, esses prontuários foram atualizados constantemente, como os dados pessoais que sofreram alteração (número de telefone, endereço, situação econômica entre outros) além do registro dos atendimentos individuais efetuados pela equipe técnica.

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Os registros permitiram a continuidade dos atendimentos e a verificação da evolução das intervenções realizadas. O preenchimento dessas informações também se transformaram em dados para diagnósticos socioeconômicos e estudo social e contribuíram para que os técnicos compreendessem a realidade socioeconômica dos usuários e suas famílias e dessa forma pôde realizar os devidos encaminhamentos para serviços da rede que também puderam contribuir com a superação ou diminuição das condições de vulnerabilidade e risco pessoal e social.

Essa oficina a pedido dos adolescentes e jovens foi alterada para oficina de dança, chamada Corpo Livre e teve como objetivo: Propiciar vivências de dança e ritmos que valorizassem as experiências culturais já existentes e que estimulam e potencializam o desenvolvimento da autonomia dos adolescentes e jovens. A atividade era iniciada sempre com uma roda de conversa e estes momentos foram movidos por temas

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Oficina de esportes/dança escolhidos pelo grupo. O grupo era composto de 30 adolescentes/jovens. O que é ser jovem?

O que é ser adolescente? Como a adolescente dança? O que é identidade cultural?

O que é dança em grupo e por que um Grupo dança?

Expressão corporal ou expressão pessoal?

Após a roda de conversa os participantes foram estimulados a desenvolver os seus movimentos primários e buscaram expressar sentimentos e emoções através da dança contemporânea.

Os encontros tiveram como atividade principal as coreografias que estimularam as mais variadas formas de expressão corporal.

Ao final do ano foi realizada uma pesquisa de satisfação da oficina com os usuários e o resultado encontrado foi:

52% amou a Oficina; 25% gostou da Oficina; 23% não participou.

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Diante da pesquisa, é possível verificar que a Oficina teve uma boa aceitação entre os adolescentes/jovens, porém uma pequena parcela não se interessou em participar. A partir desses dados é possível repensar em outras estratégias para envolver um número maior de adolescentes/jovens.

Oficina de Dança Circular

Participaram dessa oficina 35 idosos. Na oficina de Dança Circular foram utilizadas danças consideradas tradicionais por diversos povos do mundo, através de diferentes intensidades e desenvolvidas em diferentes formações (círculos, linhas, duplas, trios, dentre outras).

A dança possibilitou o trabalho com a coordenação motora, senso de lateralidade, cardiorrespiratório equilíbrio, força e consciência corporal. Também tivemos como resultados: maior socialização entre os usuários, envolvimento e participação dos usuários durante a atividade e a diminuição dos sentimentos negativos (mau humor, desespero, ansiedade) relatada por alguns usuários.

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Oficina de Hip Hop

O hip Hop ofereceu para os jovens, adultos e idosos o acesso à cultura urbana na qual essa dança foi idealizada e um estudo peculiar de seus movimentos.

Contudo, o contato com o Hip Hop também proporcionou aos seus participantes a convivência, socialização e trabalhado em grupo. Os jovens puderam vivenciar a experiência de aparentar a dança para o público, nos eventos da comunidade, no teatro Iguatemi e na OSC. Ressaltando, que dentre a plateia das apresentações, os jovens foram prestigiados pelos seus familiares e amigos gerando um sentimento de satisfação e autoestima, ao mostrar o desenvolvimento individual e em grupo para família.

Com o crescimento da informatização dos serviços oferecidos à sociedade atual, cada vez mais se busca a necessidade da inclusão digital dos cidadãos nesse modo de vida.

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Oficina de Informática

básica são uma da melhor forma para um idoso se manter integrado na sociedade e na própria família.

Dessa forma foi realizado dois grupos distintos para a oficina de Informática: um para jovens e um outro grupo composto por adultos e terceira idade.

Para o grupo dos jovens foi trabalhado em nível básico com textos, figuras, tratamento e edição de imagens, desenvolvendo apresentações pesquisa. Utilizaram Word, Excel, Power Point e internet.

Para os adultos e idosos foi trabalhado o pacote office,

Os idosos também receberam orientações a mais sobre uso de redes sociais e internet a pedido deles.

No final do ano foi realizado uma pesquisa de satisfação dessa oficina com os dois grupos.

Os adolescentes e jovens relataram: 87% amaram a oficina e 13% gostaram. Pontuaram o bom e relacionamento com a Educadora e solicitaram para o próximo ano computadores melhores, acesso à internet livre e fones de ouvido.

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Já na pesquisa com os adultos e idosos foi destacado a paciência da Educadora com eles durante as atividades, o início do uso de rede social com filhos e netos que moravam distantes e o interesse em realizar novamente a oficina no ano de 2020.

Oficina de Geração de Renda

É através de linhas, agulhas, tecidos e tesouras que a convivência entre as participantes dessa atividade é construída. Sentadas em roda, em volta de mesas as usuárias conversam sobre filhos, netos, história da infância conflitos familiares, dificuldades e até política. Compartilham alegrias, risadas, superação, bordados caprichados e um forte vínculo de cuidado e responsabilidade de trabalho em grupo é fortalecido.

A geração de renda, é desenvolvida através do bordado e sua especificidade.

Os produtos confeccionados, foram oferecidos em feiras de artesanato e eventos, o valor das vendas foi revertido em compra de novos

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materiais.

Oficina de Multimídia

Esta Oficina foi destinada a adolescentes e jovens e propiciou o desenvolvimento das habilidades de comunicação e linguagem tecnológica dos jovens e utilizou a internet e as redes sociais como ponte para o avanço positivo, além de design gráfico e apresentação multimídia.

Durante o ano o grupo produziu um vídeo sobre o trabalho desenvolvido com a terceira idade para apresentaram para todos os usuários do CCII e para a terceira idade da Instituição do CPTI em um evento de integração com as duas Organizações que aconteceu em agosto de 2019. Ao final do ano foi realizada uma pesquisa de satisfação da Oficina com os usuários que participaram dessa oficina durante o ano de 2019.

A seguir os dados dessa pesquisa: 90% dos adolescentes/jovens amaram a Oficina;

4% gostaram da Oficina; 6% não gostaram da Oficina.

Embora a maioria dos participantes gostaram muito da Oficina é possível observar que em alguns momentos

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essa mesma oficina não atendeu a

expectativa de alguns

adolescentes/jovens.

Oficina de Percussão

O Objetivo dessa oficina foi proporcionar aos adolescentes e jovens, vivência da cultura, música e ritmos.

Os adolescentes/jovens participaram de uma apresentação na festa encerramento do Maria Rosa.

Percebemos uma mudança gradativa na postura dos jovens, no início do ano apresentaram muita timidez alguns demonstravam interesse em apresentar e outros não tinham interesse em participar da atividade. Durante o desenvolvimento da oficina essa mudança de comportamento foi mudando, houve aumento de adolescentes/jovens que se interessaram em participar da oficina, a postura durante a oficina também mudou, diminuiu a timidez e um sentimento de autoconfiança dominou o grupo.

Após as apresentações os adolescentes e jovens demonstraram uma satisfação muito grande com os resultados das apresentações através

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de suas falas com os colegas e funcionários da Organização.

Oficina de Artes

Atividade de artes, proporcionou aos participantes a vivência do trabalho em grupo e a ampliação da cidadania, convivência e responsabilidade, através de trabalhos manuais utilizando, materiais como telhas, telas madeiras, recicláveis, piso e técnicas de pintura, desenhos e restauração de objetos.

Oficina de Alongamento

O alongamento, ofereceu aos adultos e idosos participantes dessa atividade, exercícios para melhorar a postura, flexibilidade, ativação da circulação sanguínea, respiração, relaxamento diminuindo a tensão muscular, dentre outros benefícios para a saúde.

A atividade possibilitou a convivência e interação entre os usuários, estimulando o desenvolvimento da atividade cooperativa.

A dança foi uma atividade muito eficaz para a liberação do estresse e para a manutenção da saúde, até mesmo de pessoas da terceira idade.

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Oficina de Dança Essa oficina estimulou os participantes

a desenvolverem de maneira lúdica e sem um rigor o seu processo de expressão corporal.

Todo o processo de desenvolvimento motor foi favorecido por danças livres e de ritmos já conhecidos dos participantes.

Durante o ano tivemos uma procura maior por essa atividade. Iniciamos com XX participantes e terminamos com XX.

Ao final do ano foi realizada uma pesquisa de satisfação com os usuários. Abaixo algumas das falas dos usuários durante a pesquisa: “Tudo é bom, a gente dança”; “Saio daqui com muita disposição”; “Meu filho é testemunha antes eu gritava, agora eu estou mais tranquila”; “Melhorou a minha cabeça, eu era meio depressiva, eu era desanimada, mas depois que eu vim aqui eu escolhi ficar com vocês”.

Diante dos relatos, é possível afirmar que a OSC é um espaço que promove o bem-estar dos participantes e

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melhora a qualidade de vida. Sendo assim, a sensação do bem-estar se estende no dia a dia, e na convivência com a família.

Essa oficina também auxiliou no processo de retomada/melhora da agilidade e a estimulação da atenção e da memória através das suas sequências coreográficas.

Oficina de Ginástica

Essa oficina aconteceu semanalmente e durante o ano tivemos um aumento de procura dos usuários para participar da ginástica.

Iniciamos com XX participantes e

terminamos o ano com XX

participantes.

Ao final do ano foi realizada uma pesquisa de satisfação com os usuários. Abaixo algumas das falas dos usuários durante a pesquisa: “Eu gosto de fazer exercício aqui, porque daqui já vou para o meu serviço no pic”;

“Para mim foi muito bom, devo a ela minha amiga, porque eu vim com uma depressão e ela chegou na minha casa

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e falou, vou mudar sua vida, vou te levar para ginástica, me tirou do fundo do poço”;

“Muda porque a gente fica mais extrovertida, faz amizade”

“Eu fiquei com depressão e saiu uma ferida no meu corpo, por isso me ajudou porque não fico isolada em casa”;

“As pessoas se importam com você/” “Amizade, é bom estar em turma, porque eu sou muito quieta”.

Diante dos relatos, é possível afirmar que a OSC é um espaço que promove o bem-estar dos participantes e melhora a qualidade de vida alívio de sintomas de depressão e de ansiedade,

Também foi possível observar nas falas a melhora da sociabilidade e a diminuição de possíveis isolamentos. Uma vez que, alguns principalmente os idosos, passavam a maior parte do tempo em casa, sem realizar nenhum tipo de atividade.

Os exercícios realizados também auxiliaram no fortalecimento das

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capacidades e habilidades motoras dos participantes do grupo, no fortalecimento de grupos musculares e na melhora da resistência cardio respiratória.

Oficina de Grafite

Essa oficina atendeu adolescentes e jovens do CCII. Foi desenvolvida em encontros com roda de conversa inicial na qual escolheram temas possíveis de serem trabalhados, sugeridos por eles e pelo oficineiro. O trabalho foi desenvolvido através de figuras, perfis, dinâmicas de grupo, que englobaram a utilização de materiais para pinturas e desenhos, traçado, cores, vídeos, informações e consultas às redes sociais, estudo e pesquisa sobre artes gráficas;

Foram elaborados painéis e cartazes, possibilitando o conhecimento, a informação e conscientização dos adolescentes/jovens em relação ao grafite, divulgando a linguagem e promovendo o interesse por desenhos diferenciados. Possibilitou vivenciar e desenvolver ações de construção de consciência da diversidade cultural, com traços diferenciados, valorizando a arte, havendo uma sensibilização

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para que fosse evitado possibilidades de vandalismo e depredação em espaços públicos e privados.

Também instigou o pensar no futuro e em outras formas de expressar os sentimentos, proporcionando a reflexão de se fazer a diferença no futuro, com aquisição de outras habilidades, para o desenvolvimento artístico, o que possibilitou a melhoria da sociabilidade.

Participaram da Pintura do muro do Maria Rosa, no Projeto “Caminhos da Escola” organizado pela FEAC.

Foi pintado e decorado a parte externa do muro que circunda o espaço do Maria Rosa e utilizado diversas técnicas para esse movimento, gerando uma atividade intergeracional, com adultos, idosos e adolescentes.

Oficina de Lutas

Essa atividade teve a participação de adolescentes e jovens do CCII e possibilitou conhecimento e vivências sobre diversos tipos de lutas. Puderam reconhecer a diversidade do mundo das artes marciais, e estimulou o desenvolvimento pessoal, potencializando a condição de escolhas e decisões, contribuindo para

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o desenvolvimento da autonomia e do protagonismo social dos adolescentes e jovens. Estabelecendo a compreensão crítica da realidade social e do mundo contemporâneo, na qual foi reforçado que é um esporte demanda uma questão disciplinar e dos cuidados com o corpo. A oficina proporcionou a socialização e interação do grupo.

Oficina de Ginástica e Movimento

Essa foi uma oficina oferecida a partir de 2019 a pedido dos usuários.

As atividades realizadas com esse grupo (25 usuários), teve em sua maioria a participação de pessoas com um condicionamento físico melhor e que não tinham no seu quadro de avaliação física nenhum tipo de restrição que as impedisse de estar participando das atividades de circuito de exercícios atividades aeróbicas e de

exercícios localizados em

determinados membros musculares. Ao final do ano realizamos uma pesquisa de satisfação com os usuários, segue abaixo as falas dos usuários durante essa pesquisa:

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“A aula de quinta-feira é muito boa, mas é pouco tempo”

“Os exercícios são muito bons” “Depois da aula me sinto melhor” “Tá ótimo, ano que vem quero participar de mais atividades”

“Não tenho mais desanimo agora eu melhorei tudo”

“Pra mim, foi bom a minha pressão está normal”

“Convivência com as pessoas é bom, ficar em casa e não ter ninguém para conversar”

“Eu to muito mais feliz e confiante com a vida”

Diante dos relatos, é possível afirmar que a OSC é um espaço que promove o bem-estar dos participantes, melhora a qualidade de vida e convivência entre as pessoas. Essa oficina também proporcionou melhora no fortalecimento muscular, condicionamento físico e capacidade cardio- respiratório,

Essa foi uma oficina oferecida a partir de março de 2019 a pedido dos

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Oficina de Pilates

usuários.

Consistiu em uma atividade física feita

semanalmente, que aliou o

alongamento e exercícios anaeróbios como forma de prevenção e auxílio em algumas questões e fatores físicos que ocorrem com o processo de envelhecimento, osteoporose por exemplo.

No final do ano realizamos uma pesquisa de satisfação da Oficina, e abaixo algumas falas dos usuários durante essa pesquisa:

“Eu amo, acho bom, estava com a perna doendo e melhorou”;

“Os exercícios são muito bons, as vezes a gente que até mais tempo “ “Antes de vim para cá eu sentia dor no corpo na perna”;

“Convivência com as pessoas é bom, ficar em casa e não ter ninguém para conversar”

O Pilates como prática semanal auxiliou no fortalecimento muscular e na prevenção das dores na coluna vertebral e proporcionou um espaço de socialização e maior troca entre os

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usuários.

Oficina de Ballet

O ballet é uma ótima opção, já que essa expressão artística une música com exercícios de alongamento e ginástica, que trabalham basicamente todas as áreas do corpo do indivíduo.

O funcionamento das aulas é, basicamente, uma versão mais leve do que o ballet para crianças e jovens. As atividades aconteceram 2 vezes na semana, para um grupo composto por 23 idosas.

Ao fim do primeiro semestre a educadora da oficina fez uma avaliação com os usuários e uma sugestão do grupo foi a participação da psicóloga em uma vez na semana. Durante o ano, aconteceram 05 apresentações em espaços externos, por convite desses espaços como abertura conferencia do idoso do município de Campinas, apresentação teatro Maria Monteiro, Ginásio de Esportes da Lagoa do Taquaral, apresentação de balé na OSC ABC Metodista e apresentação no evento ABRAÇO.

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A partir do segundo semestre a psicóloga participou uma vez por semana no grupo. Foi observado que os participantes desse grupo não se conheciam, não sabiam seus nomes, e a partir disso os encontros, além do momento destinado a dança, também contou com dinâmicas para integração e posteriormente a partir de situações lúdicas a exteriorização de sentimentos. O grupo foi bem receptivo as dinâmicas e participativas. Foi percebido uma maior integração entre as participantes durante a atividades e a seguir algumas falas delas durante a atividade:

“Eu queria chegar mais perto de você, mas não tinha coragem”;

“ Me sinto mais feliz”;

“Guardei a mensagem que recebi “ (se referindo a mensagem que cada um recebeu durante uma das dinâmicas”; “Não me sinto mais sozinha” Não tenho mais desanimo agora eu melhorei tudo”

“Eu sentia vergonha de pedir um abraço, agora não sinto mais”;

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“Na minha vida mudou tudo, eu já era feliz, me sinto ainda mais feliz e viva...Eu amo”;

“ Eu amo ballet”;

“ Foi a realização de um sonho”; “Eu gosto muito do ballet”;

“Eu hoje sou capaz de fazer o ballet”; “Eu amo o ballet , é bem organizado”; “Mudou meu corpo, eu emagreci um pouco”.

Além da integração/socialização entre as participantes, essa atividade também proporcionou: melhora no condicionamento físico, alívio de sintomas de depressão e de ansiedade, aumento da autoestima (devido ao aumento da autoconfiança a partir das apresentações em outros locais e da compreensão de que a sensualidade existe também na terceira idade). Ajuda na melhora da memória, isso aconteceu porque esse ritmo de dança possui uma série coreográfica bem detalhada.

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Oficina Mercado de Trabalho

jovens, referente a assuntos relacionadas ao mercado de trabalho. O conteúdo do curso foi elaborado pela empresa ALGAR, que ofereceu 2 capacitações aos educadores e coordenadores das OSCs de Campinas, que estabeleceram parceria para aplicar as atividades.

O M.A.E Maria Rosa desenvolveu o curso no 2° semestre de 2019, ministrado por uma educadora, para 15 jovens do Centro de Convivência Inclusivo e Intergeracional, com a carga horária de 60 horas. Os temas trabalhados foram: Ética, Atitude, Trabalho em Equipe, Comunicação, Negociação e Inovação. Foi utilizado rodas de conversas, dinâmicas, jogos, filmes, vídeos e leitura da apostila como estratégia para atingir as temáticas do curso.

Jovem Chef Neste ano de 2019 a partir da parceria

com a FEAC – Federação das Entidades Assistenciais de Campinas, foi possível darmos inicio ao projeto jovem chef, projeto que foi desenvolvido aos sábados com jovens de 15 a 24 anos, com carga horaria de

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06 horas semanais, esse curso tem duração de 14 encontros possibilitando o jovem o conhecimento de várias receitas do segmento alimentício, propiciando o encaminhamento dos mesmos ao mercado de trabalho e ao empreendedorismo social, foi formada em 2019 uma turma e iniciado a segunda turma, com previsão de término para inicio do ano de 2020, esse projeto possui duração de 2 anos com turmas de 15 jovens sendo formadas a cada 14 encontros.

E. FOMENTO E PARTICIPAÇÃO NO CONTROLE SOCIAL

Os usuários participaram das atividades de segunda a sexta feira e aos domingos. No início do ano de 2019, demos início ao trabalho com uma reunião com todos os colaboradores, para orientação do calendário, do planejamento das oficinas, bem como a orientação quanto aos relatórios mensais que foram entregues pelos colaboradores / oficineiros e monitores, ao final de todo mês.

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No decorrer do ano de 2019 foi realizado pela equipe técnica abertura de 195 novos prontuários. Durante todo o ano, a equipe técnica atendeu usuários que procuraram o serviço, por busca espontânea e ou encaminhados pela rede de serviços do município para participação nas atividades, mesmo aqueles que não participavam das atividades, mas que buscaram orientações, ultrapassando o número de metas estabelecidas anualmente.

No ato da matrícula os usuários foram orientados sobre a participação e escolhas das atividades oferecidas, que poderiam fazer parte.

Recebemos os adolescentes e jovens no início do ano com um dia diferente e com muitas atividades divertidas elaboradas pelos oficineiros. “ O Dia da Integração”, uma forma de dar boas-vindas e estabelecermos a socialização e interação com os novos que estavam chegando à Instituição.

Em 2019, adolescentes e jovens participaram de atividades intra institucional com estagiários que foi de extrema relevância, pois agregaram conhecimentos em momentos descontraídos através de jogos, vídeos e rodas de conversa. A Instituição sempre contou com estagiários de diversas áreas, e, neste ano, recebemos estagiários da Nutrição da UNIP e Fonoaudiologia da UNICAMP. Os mesmos desenvolveram atividades diversificadas e de grande teor informativo para nossos adolescentes e jovens.

Na área da Nutrição e Fonoaudiologia, aconteceram diversas atividades, com abordagens de diversos temas como:

✔ 10 passos para uma alimentação saudável,

✔ Preparação de uma atividade de culinária por eles de uma receita de brigadeiro de uva;

✔ Como montar um prato saudável, preparação de um bolo de banana com aveia; ✔ Pesagem e medição do IMC,

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✔ Momento nutricional e informativo: Vídeos sobre anorexia e bulimia, seguido de roda de conversa e informações.

✔ Trabalho Infantil- QUIZZ ✔ Campanha da voz e Ruído

Também participaram em saídas e atividades desenvolvidas pelo dia 18 de maio. Dia Nacional de Enfrentamento e Combate ao Abuso e Exploração de Crianças e Adolescentes, com o filme “O silêncio de Melinda”.

✔ Roda de conversa com membros e jovens mobilizadores da Reprolatina no CRAS Espaço Esperança Recanto da Fortuna;

✔ Roda de conversa com as profissionais do Ambulatório de Violência do CAISM; ✔ Participação no Cortejo de 18 de maio, com apresentação de uma performance

de nossos adolescentes e jovens. Nesse mesmo evento também aconteceu apresentação do grupo de percussão, abrilhantando o momento.

✔ Participação no Fita Tela, realizado no Teatro Maria Monteiro, com o filme “O silêncio de Melinda”. (Após apresentação do filme, aconteceu uma roda e o debate sobre o filme, aberto à perguntas e depoimentos).

Parceria com a Reprolatina:

A Reprolatina - Soluções inovadoras em Saúde sexual e reprodutiva é uma OSC, localizada em Campinas, que desenvolve ações inovadoras e estratégias em prol da melhoria da qualidade da saúde sexual e reprodutiva de mulheres, homens adolescentes, jovens e adultos.

Trabalha em parceria com outras instituições promovendo capacitações e formações, atuando em projetos e ações, oficinas e bate papos, além do apoio na realização de projetos em parcerias com governo, empresas e instituições.

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Em 2019, demos continuidade à parceria com a Reprolatina, que veio a agregar às nossas atividades com os adolescentes, pois promove capacitação dos profissionais e educadores de Instituições, atuando também com formação de jovens no Projeto “Mobilizadores da saúde sexual e reprodutiva”. Essa parceria nos proporcionou uma outra maneira de olhar para nossos adolescentes e jovens, com aplicação de atividades diversificadas e diferenciadas, além de acesso a informações baseadas em atitudes de prevenção e promoção da saúde sexual e dos direitos que eles têm. Com as abordagens e o trabalho nas oficinas semanais, possibilitou vivências e escutas que os levou a se conhecerem e se colocarem no lugar do outro, respeitando às diferenças. Passaram a compreender as adolescências, onde está e como a identidade faz parte deste corpo com tantas mudanças. Foram discutidos temas como: • Gênero • Raças • Respeito, sendo trabalhados o Empoderamento, a Empatia, Projeto de vida, Pré conceito e conceito, e o Território a que pertencem, culminando as atividades ligadas e relacionadas em dezembro com a realização de uma coreografia feita e refletida pelos próprios adolescentes e jovens.

Mantivemos neste ano de 2019 a parceria com a Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, no Programa UniversIDADE, com a extensão das oficinas ofertadas dentro da Unicamp para o território, as atividades aconteceram no M.A.E. Maria Rosa com 03 palestras realizadas abordando tema sobre higiene pessoal e cuidados pessoais, depressão e qualidade de vida para os idosos, essas palestras foram realizadas no decorrer do ano. Os participantes do programa são pessoas da comunidade e usuários da organização com idade acima de 50 anos, da região dos Amarais e de toda Campinas, esses se tornaram alunos do programa UniversIDADE, com direito de gozar dos benefícios que todo aluno da Universidade possui, inclusive com acesso a biblioteca e refeições no bandejão.

Durante o ano de 2019, os participantes puderam escolher as atividades disponíveis conforme cronograma em anexo. Outras atividades foram divididas por faixa etária, com grupos formados. Aos domingos, foram desenvolvidas atividades de esportes,

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brincadeiras para jovens, adolescentes e crianças e roda de conversa para adultos e idosos no período da manhã.

No decorrer do ano, também foram realizados dois cursos com orientações básicas para gestantes: sobre cuidados básicos, direitos dos bebês e das gestantes, tendo participação de 32 gestantes divididas em cada curso. Essa ação teve a participação de voluntários da área da saúde, direito, parceria com o CRAS e entrega de enxoval para as gestantes.

Neste ano também foi desenvolvido, o grupo “Afetividade” com os responsáveis de crianças (6 meses até 2 anos de idade) que recebem doação de leite de um grupo de voluntários do M.A.E Maria Rosa. As participantes são na sua totalidade mulheres mães, avós e tias. Esse grupo, iniciou-se no final do segundo semestre de 2019, contando com a participação de 16 pessoas. O grupo foi convidado a refletir temas do interesse das envolvidas, assuntos que percorrem o cotidiano das famílias como: Paciência...Como dialogar de forma assertiva com os filhos, em momentos de conflito sem fazer o uso da violência, direito da criança e adolescente e sobre brincadeiras e atividades para desenvolver em casa, com crianças do ensino infantil, para auxiliar no aprendizado. No final de cada encontro, o grupo abordava temas para os próximos grupos. O objetivo para o ano de 2020, é conciliar as temáticas sugeridas pelo grupo, com palestras e dinâmicas para ampliar o conceito do cuidado com a criança.

Os usuários tiveram participação ativa nos encontros do fórum da assistência social – FFAS, acompanhados pela equipe técnica fortalecendo a participação e o conhecimento sobre a política, os encontros foram mensais em alguns equipamentos da rede (outras instituições) propiciando aos usuários conhecimentos das outras instituições locais, e Política da Assistência Social. Após cada encontro do fórum, os representantes que participavam, socializavam as informações adquiridas e trocadas com os demais participantes da instituição, para que as informações fossem disseminadas por todos. Em 2019, aconteceu a Pré-Conferência da Política de Assistência Social para preparação da Conferência Municipal. Os usuários do serviço

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participaram dessa primeira etapa, escolhendo eixos representado por temas para discussão, os assuntos elencados foram transformados em propostas e levados para a Conferência Municipal de Assistência Social, organizado pelo Conselho Municipal de Assistência Social do Município.

A Conferência Municipal, aconteceu ao dia 05 de outubro de 2019. Tivemos a participação significativa de usuários da instituição, juntamente com a coordenadora e estagiária de serviço social, foi um espaço de escuta, com dinâmica deferente dos anos anteriores, com mais efetividade de participação dos todos os usuários e trabalhadores presentes, inclusive com direito de voz e voto para aqueles inscritos corretamente no processo da conferencia. A coordenadora e uma usuária teve a participação com leitura das propostas realizadas e construídas na Região Norte na realização da pré conferencia.

Além do FFAS/ Pré Conferência e Conferência Municipal, os usuários se engajaram em outras atividades oferecidas na comunidade pela rede, tais como: Caminhada da Paz evento realizado no mês de setembro/19 com o encontro intergeracional promovido pelas instituições da região dos Amarais, com uma caminhada saindo de frente da instituição ABC até o Centro de Esporte Unificado – C.E.U. no Vila Esperança ( atividade de dança circular, Cultura de paz); evento ABRAÇO realizado no mês de novembro/19 que aconteceu na paróquia São Marcos que fica no bairro Jardim São Marcos. Participaram também, de um encontro em comemoração ao dia do idoso no teatro Maria Monteiro, tendo a oportunidade de apresentar uma dança pelo grupo de Ballet FelizIDADE do M.A.E Maria Rosa.

Neste ano de 2019 os usuários, junto com coordenação da organização participaram significativamente na conferencia municipal do idoso, tendo a possibilidade de participarem dos eixos temáticos do evento com direito de voz e votos. Além da apresentação do ballet na abertura do evento, que foi sensacional, tirando todos da cadeira para uma interação geral.

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Os usuários também tiveram a oportunidade de participar das seguintes ações/eventos:

● Festa junina intergeracional; ● Leilão para os jovens;

● Passeio a Expoflora em Holambra;

● Comemoração ao dia do idoso em outubro/19 com realização de atividades diferenciadas durante o mês como: Bingo, Dia da Beleza, Bailão, Café de manhã e participação no evento promovido pela Unicamp em comemoração ao mês do idoso;

● Participação dos jovens com apresentação de hip hop no evento ABRAÇO; ● Aniversariantes do mês;

● Evento de encerramento do Programa Universidades na UNICAMP ● Apresentação de HIP HOP no recinto da festa do Figo em Valinhos

● Festa de encerramento com apresentações de Hip Hop, Percussão, Ballet, Ginástica e Coral;

● Ao longo do ano, o atendimento psicossocial aconteceu de forma continuada, através de momentos de escuta, atendimentos individuais e visitas domiciliares. ● Integração entre organizações, realizamos no ano de 2019 integração entre

equipes e usuários da OSC CPTI x OSC Maria Rosa, essa integração foi idealizada através do curso de práticas gerontologicas, com as assistentes sociais das duas organizações, onde os usuários puderam conhecer o espaço do outro, foram realizados um encontro de integração no Maria Rosa e outro encontro de integração no CPTI, assim fortalecendo os vínculos sociais e comunitários das duas organizações que estão situadas na mesma região Norte,

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porém em bairros distintos, foi uma experiência nova para ambas organizações e com resultado muito valioso.

A equipe também participou de discussões de casos na rede, realizando os referenciamentos e contra referenciamentos, quando necessários.

Além das reuniões de discussão de casos, a equipe participou de reuniões intersetoriais, CMDCA, CMI, CMAS, CSAC, reordenamento, capacitações da FEAC – Federação das Entidades Assistenciais de Campinas.

A instituição esteve aberta a participação de voluntários e estagiários de serviço social durante todo o ano. E também investiu na capacitação de seus funcionários, buscando a qualificação do trabalho desenvolvido.

Coordenadora, assistentes sociais e psicóloga, se reuniram semanalmente para socialização das informações, bem como a discussão e direcionamento das decisões a serem tomadas quanto a execução do serviço.

Mensalmente durante o ano de 2019, foram preenchidos junto a Secretaria de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, informações dos dados de coleta da instituição para monitoramento dos serviços realizados. A instituição também recebeu duas visitas técnica do mesmo órgão para realização de monitoramento e avaliação.

RESUMO DA PESQUISA DE SATISFAÇÃO

Ao final do ano foi aplicado uma avaliação de satisfação do serviço aos usuários, posteriormente os dados foram compilados e, ajustados para o ano de 2020.

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Esse espaço de avalição incentivou e possibilitou a participação efetiva dos familiares de nossos usuários do No ano de 2019 realizamos encontros com as famílias dos jovens atendidos no CCII. O objetivo geral desses encontros foi a construção de relações saudáveis entre os integrantes da família, levando-os a compreender que cada indivíduo, dentro de um mesmo contexto familiar, tem o papel, história, anseios, sonhos e necessidades individuais.

Foram realizados durante o ano de 2019, 4 encontros com as famílias dos adolescentes e jovens.

Os temas trabalhados foram:

1º encontro- “Somos Diferentes” - Levantamento das expectativas em relação ao Serviços e as várias possibilidades de ver a vida.

2º encontro- “A caneca de Chá”- Neste encontro foi trabalhado a necessidade de estarmos abertos a novos aprendizados.

3º Encontro- Profissionalização- O que é um jovem aprendiz? A pedido das famílias foi realizado em encontro para esclarecer as dúvidas sobre o Programa de Aprendizagem Profissional.

4º Encontro – realizou-se uma pesquisa de satisfação sobre o Serviço, com as famílias, através de um questionário individual e anônimo.

Segue abaixo a avaliação das famílias referente aos encontros familiares: 1º encontro: 80% amou, 20% não participaram;

2º Encontro: 40% amou, 20% gostou e 27% não participou e 13% não responderam; 3º Encontro: 47% amaram, 7% gostaram, 13% não responderam, 33% não participaram.

Destacamos ainda que 98% dos usuários comentam com as famílias o que realizaram na Organização diariamente e a satisfação das Famílias com o Serviço através de falas espontâneas agradecendo as orientações, a acolhida ou parabenizando a todos. S.C.F.V.

Essa avaliação se estendeu aos participantes do Centro de Convivência Inclusivo e Intergeracional, entre adolescentes , jovens, adultos e idosos. A avaliação foi resultado

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da aplicação de um instrumental avaliatório que visou analisar dados quantitativos e qualitativos referentes às atividades desenvolvidas, relações com os profissionais, espaço, acolhimento, escuta, atendimento, convivência, profissionais e atividades durante o ano de 2019 entre outras questões. A avaliação do serviço é de fundamental importância, pois será através dela que a equipe poderá mensurar os resultados coletados, possibilitando uma nova metodologia para atender as expectativas dos usuários como também, validar as estratégias apontadas positivamente na avaliação. A estratégia usada para aplicação da avaliação foi utilizar as rodas de conversa e no término das atividades, com a proposta de convidar os participantes a responderem o instrumental. A avaliação foi aplicada nos espaços da OSC. Foi lido e explicado cada pergunta e após a explicação os usuários avaliavam as questões discutidas. No final foi aberto um espaço para discussão de alguma possível questão que não estava contemplada no questionário. Os usuários receberam auxílio dos profissionais do serviço para responderem as perguntas sugeridas no questionário. A avaliação foi desenvolvida no mês de novembro e dezembro de 2019. O questionário foi aplicado a 103 participantes dentre eles, jovens, adultos e idosos.

A avaliação das atividades, é muito importante para nortear o trabalho da equipe, intensificar o que há de positivo, reformular ações que não estão atingidos os participantes e principalmente inserir no planejamento a participação do usuário. Sendo assim, foi analisado pela equipe, principalmente os pontos que precisam ser melhorados e as sugestões de oficina vinda dos participantes, para ampliar o leque de possibilidades de utilizar atividades e ações como estratégia para atingir a autonomia dos participantes, convivência e fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

F. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO.

A avaliação do Serviço aconteceu através de diversas estratégias: - Reunião semanal com educadores e equipe técnica;

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- Reunião semanal com coordenação;

-Estudo social das famílias atendidas: Este estudo possibilitou criar novas metodologias de atenção às famílias, fortalecendo o vínculo família-instituição.

- Rodas de conversas com os usuários.

- Avaliação Institucional com os participantes do serviço.

G. OBSERVAÇÕES

Constam anexos:

ANEXO I – Grade de atividades realizadas de segunda as sextas-feiras ANEXO II – Grade de atividades realizadas aos domingos

ANEXO III- Pesquisa de satisfação aplicada com jovens, adultos e idosos ANEXO IV- Pesquisa de satisfação aplicada com as famílias

Campinas, 08 de maio de 2020.

Equipe Técnica MAE Maria Rosa

Centro de Convivência Inclusivo e Intergeracional - Horário das Atividades /2019

feira 3ªfeira 4ªfeira 5ªfeira 6ªfeira

Informática CCII - adolescentes 8h00 às 9h30 8h00 às 9h00 Ginástica Oficina Informática CCII - adolescentes 8h00 às 9h20 Oficina de Artes- Adolescentes e jovens 8h às 9h30 T7 / 9h30 às Pilates 7h40 às 8h15

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11h T8 Alongamento 8h00 às 9h Oficina de Artes - Adolescentes e jovens 8h às 9h30 T3 / 9h30 às 11h T4

Hip Hop CCII – adulto e idoso 8h00 às 9h00 Dança 8h00 às 9h00 (Salão) Dança Circular 8h00 às 9h20 Oficina de Artes- Adolescentes e jovens 8h00 às 9h30 T1 / 9h30 às 11h T2 Oficina de Grafite – Adolescentes e jovens 8h00 às 10h00 Oficina Informática CCII Adolescentes e Jovens 9h00- Grupo I 10h- Grupo II Percussão –Adolescentes Turma I- 9h00 às 10h00 e Turma II10h00 às 11h00

Oficina Multimídia CCII – adolescentes e jovens 8h10 às 09h30 9h30 às 11h00 Oficina Informática CCII Adolescentes e Jovens 9h00- Grupo I 10h- Grupo II

Ballet & Cia - Adulto e Idoso 9h15 às 10h00 Hip Hop Adolescentes/jovens 9h30 às 11h00 Mercado de trabalho jovens Turma I- 9h10 às 10h00 Turma II- 10h00 às 11h00 Oficina Luta Turma I- 8h10 às 9h30 Turma II- 9h30 às 11h00 Oficina para Adolescentes e Jovens Hip Hop 9h30 às 11h00 Dança – Adolescentes e jovens 10h10 às 11h00 Geração de Renda 9h às 11h (Sala Pequena)

Ballet & Cia - Adulto e Idoso 9h30 às 11h00 Oficina Informática CCII – adulto/idosos 16h30 às 17h50 Oficina Informática CCII – adulto/idoso 16h30 às 17h50 Dança e Movimento 16h45 às 17h30 Geração de Renda 9h00 às 11h00

Atividades- Domingo Amigo

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Acolhimento das pessoas e encaminhamento para os grupos

Adultos e Idosos

Adolescentes e Jovens

Crianças

Roda de conversa

Reflexiva

Esporte

Brincadeiras e Recreação

Café Para Todos

Instrumental de Avaliação- 2019

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Nome:__________________________________________Idade:_______________

Data:___________________

1-O espaço onde as atividades acontecem é: ( ) Ótimo ( ) Regular ( ) Ruim ( ) Arejado

2-Como me sinto quando chego ao Maria Rosa?

( ) Me sinto Acolhido ( ) Não me sinto acolhido ( ) Me sinto Rejeitado

3-Sinto-me ouvido (a) e respeitado (a) quando falo sobre a minha vida e ideias? ( ) Sim ( ) Não ( ) As vezes ( ) Nunca

4-Quando procuro orientação com a Assistente Social, Psicólogo e Educadores, sou bem atendida (o)? Minhas questões são resolvidas?

( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes ( ) Nunca

5-Como é a sua convivência com as outras pessoas que participam das atividades no Maria Rosa?

( ) Ótimo ( ) Ruim ( ) Não converso muito

6- O que tem de positivo nas atividades que você participa? O que pode melhorar?

7- Os educadores realizam as atividades com paciência e escuta?

8- O que mudou na sua vida depois que começou a participar das atividades.

Instrumental de Avaliação

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01- Seu filho(a) gosta de vir para as atividades do Maria Rosa? ( ) Sim ( ) Não

02- Como avalia o acolhimento realizado pela Equipe Técnica.

Amei ( ) Gostei ( ) ( ) Não achei importante ( ) Não Gostei

03- Recebi ajuda / apoio da equipe do Maria Rosa quando precisei: ( ) Sim ( ) Não

04- Como avalio a minha participação no M.A.E Maria Rosa:

( ) Sempre Participo ( ) Não Participo ( ) Participo ás vezes ( ) Não acho Importante

05- Percebo que meu filho(a) se desenvolveu ao participar das atividades e oficinas do Maria Rosa:

( ) Sim ( ) Não

06- Você acha importante a participação desse filho(a) nas atividades oferecidas pelo M.A.E Maria Rosa?

( ) Sim ( ) Não

07- Quais atividades que ele mais gosta de participar?

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Galeria de Fotos das Atividades

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Passeios

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Danças Circular

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Atividade de Informática

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Oficina de Artes

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Oficina de Mercado de Trabalho

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