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Desenho Aplicado às Engenharias

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Academic year: 2021

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Desenho Aplicado às

Engenharias

Projeto Hidráulico

Prof.a. Mariana Gusmão

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA POTÁVEL

Os principais objetivos de um projeto desse tipo são:

• Fornecimento contínuo de água aos usuários e em quantidade

suficiente;

• O bom funcionamento da instalação;

• A preservação da qualidade da água através de técnicas de

distribuição e reservação coerentes e adequadas propiciando aos

usuários boas condições de higiene, saúde e conforto.

(2)

CRITÉRIOS - PROJETO INSTALAÇÕES

PREDIAIS

Os critérios para a escolha do quantitativo e da localização desses aparelhos são: • Dimensões e o espaço demandado por sua utilização;

• Localização e sentido da abertura das portas; • Fluxo dos usuários;

• Hábito dos usuários; • Orçamento disponível.

Além disso devemos:

• Evitar posicionar bacias sanitárias em frente à porta de acesso ao banheiro;

• Separar o chuveiro da bacia sanitária, uma vez que o chuveiro pertecence à chamada zona molhada e a bacia sanitária pertence à zona seca e tais zonas não devem se sobrepor;

• Janelas em banheiros devem ter peitoril mínimo de 1,5m para evitar que o banheiro fique devassado.

O PROJETO

Segundo a NBR 5626 o projeto das instalações prediais de água fria compreende:

• Memorial descritivo e justificativo, cálculos, norma de execução, especificações dos materiais e equipamentos a serem utilizados; •Todas as plantas, esquemas hidráulicos/esquemas verticais e outros além dos detalhes que se fizerem necessários ao perfeito entendimento dos elementos projetados;

•Todos os detalhes construtivos importantes tendo em vista garantir o cumprimento na execução de todas as suas prescrições

.

(3)

ETAPAS DO PROJETO

1. Concepção do projeto: definição do tipo e uso do prédio,

sua capacidade atual e futura, o tipo de sistema de

abastecimento, os pontos de utilização, o sistema de

distribuição, a localização dos reservatórios, tubulações e

aparelhos;

2. Determinação de vazões e de reservação e da capacidade

dos equipamentos (através de dados e tabelas da Norma);

3. Dimensionamento das tubulações.

SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

Definição: Rede pública ou qualquer sistema particular de água

potável que abasteça uma instalação predial.

Sistemas de Abastecimento

Direto Indireto Hidropneumático

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SISTEMA DIRETO DE ABASTECIMENTO

VANTAGENS:

•Água de melhor qualidade devido a presença de cloro residual na rede de distribuição; •Maior pressão disponível devido à pressão mínima de projeto em redes de distribuição pública; •Menor custo da instalação, não havendo necessidade de reservatórios, bombas, registros de bóia, etc.

DESVANTAGENS:

•Falta de água no caso de interrupção no sistema de abastecimento ou de distribuição;

•Grandes variações de pressão ao longo do dia devido aos picos de maior ou de menor consumo na rede pública;

•Pressões elevadas em prédios situados nos pontos baixos da cidade.

SISTEMA INDIRETO DE ABASTECIMENTO

A alimentação dos aparelhos, das torneiras e peças da instalação é feita por meio de reservatórios. Há duas possibilidades: por gravidade ou por bombeamento.

Distribuição por Gravidade

A distribuição é feita através de um reservatório superior que é alimentado diretamente pela rede pública.

Distribuição por Bombeamento

A distribuição também é feita através de um reservatório superior que, nesse caso, é alimentado por por um reservatório inferior por meio de uma bomba que leva a água do reservatório inferior até o superior .

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SISTEMA INDIRETO DE ABASTECIMENTO

VANTAGENS

•Fornecimento de água de forma contínua, pois em caso de interrupções no fornecimento, tem-se um volume de água assegurado no reservatório;

• Apenas pequenas variações de pressão nos aparelhos ao longo do dia; •Permite a instalação de válvula de descarga;

•Golpe de aríete desprezível;

•Menor consumo que no sistema de abastecimento direto. DESVANTAGENS

•Possível contaminação da água reservada devido à deposição de lodo no fundo dos reservatórios e à introdução de materiais indesejáveis nos mesmos;

•Menores pressões, no caso da impossibilidade da elevação do reservatório;

•Maior custo da instalação devido a necessidade de reservatórios, registros de bóia e outros acessórios.

SISTEMA HIDROPNEUMÁTICO

DE ABASTECIMENTO

Abastecimento Hidropneumático

Conjunto de tubulações e equipamentos destinados a manter sob pressão a rede de distribuição predial. É constituído por uma bomba centrífuga, um injetor de ar e um tanque de pressão e dispensa o reservatório superior. A desvantagem é que sua instalação é cara, só sendo recomendada em caso especiais (gabarito crítico ou para aliviar o peso na estrutura).

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INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA POTÁVEL

7 - Alimentador predial

SIST. DISTR. DIRETO

DISTR. PÚBLICO

RAMAL PREDIAL

RAMAIS

SUB-RAMAIS

SIST. DISTR. INDIRETO SEM BOMBEAMENTO DISTR. PÚBLICO RAMAL PREDIAL ALIMENTADOR PREDIAL RESERVATÓRIO SUPERIOR BARRILETE REGISTRO DE PASSAGEM COLUNA DE DISTRIBUIÇÃO RAMAIS SUB-RAMAIS

SIST. DISTR. INDIRETO COM BOMBEAMENTO DISTRIBUIDOR PÚBLICO RAMAL PREDIAL ALIMENTADOR PREDIAL RESERVATÓRIO INFERIOR BOMBA RECALQUE TUBULAÇÃO RECALQUE RESERVATÓRIO SUPERIOR BARRILETE REGISTRO DE PASSAGEM COLUNAS DE DISTRIBUIÇÃO RAMAL SUB-RAMAL

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ESQUEMA TÍPICO DE DISTRIBUÇÃO

DE ÁGUA POTÁVEL

REPRESENTAÇÃO

LEGENDA: AF – água fria AP – águas pluviais BS – bacia sanitária CS – caixa sifonada DU – ducha FI – filtro LAV – lavatório MIC – mictório REC – recalque RG – registro de gaveta RP – registro de pressão TAQ – tanque de lavar roupa TJ – torneira de jardim VS – vaso sanitário

As paredes são desenhadas com traços finos, não há cotagem nem outros detalhes comuns em projetos de arquitetura.

Já os aparelhos sanitários, as tubulações, os registros, etc., são representados pelos símbolos convencionados e em linha mais grossa do que a das paredes.

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EXEMPLOS:

Planta da distribuição de água potável de uma residência Fonte: Oberg (1979)

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ESQUEMA TÍPICO DE DISTRIBUIÇÃO DE

ÁGUA FRIA + ÁGUA QUENTE

INSTALAÇÕES PREDIAIS – ESGOTO

SANITÁRIO

Objetivo dos projetos de instalações de esgoto sanitário são:  Coletar;

 Conduzir, e;

 Afastar o esgoto sanitário e pluvial da edificação.

Atualmente há uma abordagem diferente sobre a coleta, condução e o afastamento das águas pluviais, sobretudo nas áreas urbanas. Estas áreas têm sofrido com problemas relativos à algamentos e inundações. Uma das soluções para diminuir tais problemas é o retardo do lançamento das águas pluviais no sistema público, podendo incluisive haver o reúso e o aproveitamento das águas pluviais dentro da própria edificação.

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INSTALAÇÕES PREDIAIS – ESGOTO

SANITÁRIO

O projetista de instalação sanitária domiciliar deve saber onde estão localizados os coletores públicos de esgoto e de águas pluviais. Em função dessa informação, o projetista vai decidir a localização dos aparelhos sanitários e os intinerários a serem seguidos pelas tubulações. Esses intinerários devem ser os mais curtos e retilíneos possíveis.

Os projetos de esgoto sanitário devem ter como objetivos:  Evitar a contaminação da água, de forma a garantir sua qualidade;  Permitir o rápido escoamento da água utilizada;

 Evitando a ocorrência de vazamentos;

 Impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de esgoto sanitário atinjam as áreas de utilização;

 Permitir que os componentes sejam facilmente inspecionados;  Impossibilitar o acesso de esgoto ao subsistema de ventilação;

 Fixar os aparelhos sanitários com dispositivos que facilitem sua remoção para eventual manutenção.

INSTALAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO

SANITÁRIO E DE ÁGUA PLUVIAL

RAMAIS DE DESCARGA

COZINHA BWC COBERTA

CAIXA DE

GORDURA RALO SIFONADO CALHA

CAIXA DE INSPEÇÃO VENTILAÇÃORAMAL DE

COLETOR PREDIAL RAMAL DE ESGOTO COLUNA DE VENTILAÇÃO TUBO DE QUEDA CAIXA DE INSPEÇÃO COLETOR PREDIAL ATMOSFERA TUBO DE QUEDA GRELHA CAIXA DE INSPEÇÃO COLETOR PREDIAL COLETOR PÚBLICO COLETOR PÚBLICO COLETOR PÚBLICO

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SIMBOLOGIA PROJETOS DE INSTALAÇÃO

SANITÁRIA DOMICILIAR

Elemento Desenho

Esgoto primário Traço contínuo preto Esgoto secundário Tracejado preto Ventilação Pontilhado preto Águas pluviais Traço e ponto pretos

Conveções de desenho para instalação sanitária domiciliar Fonte: Oberg (1979)

SIMBOLOGIA PROJETOS DE INSTALAÇÃO

SANITÁRIA DOMICILIAR

Fonte: NBR 8160 (1999)

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PROJETO INSTALAÇÃO ESGOTO

SANITÁRIO

PROJETO INSTALAÇÃO ESGOTO

SANITÁRIO

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PROJETO INSTALAÇÃO ESGOTO

SANITÁRIO

PROJETO INSTALAÇÃO ESGOTO

SANITÁRIO

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ESQUEMA ESGOTO SANITÁRIO

REPRESENTAÇÃO DA INSTALAÇÃO DE

ESGOTO SANITÁRIO

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SIMBOLOGIA

ESGOTO SANITÁRIO

GLOSSÁRIO – ÁGUA POTÁVEL

Alimentador Predial - Tubulação compreendida entre o ramal predial e a primeira derivação.

Barrilete - Conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual derivam as colunas de distribuição.

Coluna de distribuição - Tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais. Peça de utilização - Dispositivo ligado a um sub-ramal para permitir a utilização da água. Ponto de utiização - Extremidade de jusante do sub-ramal.

Ramal - Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais.

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GLOSSÁRIO – ÁGUA POTÁVEL

Ramal predial - Tubulação compreendida entre a arede pública de abastecimento e a instalação predial.

Registro de Passagem - Registro instalado em uma tubulação para permitir a interrupção da passagem de água.

Registro de utilização - Registro instalado no sub-ramal ou no ponto de utilização destinado ao fechamento ou à regulagem da vazão da água a ser utilizada. Recalque - Chama-se recalque o encanamento que vai da bomba ao reservatório superior.

Sub-ramal - Tubulação que liga o ramal à peça de utilização.

Tubo de descarga - Tubo que liga a válvula ou caixa de descarga à bacia sanitária ou mictório.

GLOSSÁRIO – ESGOTO SANITÁRIO

Caixa de inspeção - Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações.

Caixa retentora de gordura - Dispositivo projetado e instalado para separar e reter substâncias indesejáveis às redes de esgoto sanitário, no caso, gordura.

Caixa sifonada - Caixa dotada de fecho hídrico destinada a receber efluentes da instalação secundária de esgotos.

Coletor predial - Trecho da tubulação compreendido entre a última inserção, ramal de esgoto ou de descarga e o coletor público.

Coletor público - Tubulação pertencente ao sistema público de esgotos sanitários e destinada a receber e conduzir os efluentes dos coletores prediais.

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GLOSSÁRIO – ESGOTO SANITÁRIO

Coluna de ventilação - Tubo ventilador vertical que se desenvolve através de um ou mais andares e cuja extremidade superior é aberta à atmosfera, ou ligada ao tubo ventilador primário ou a barrilete de ventilação.

Desconector - Dispositivo provido de fecho hídrico destinado a vedar a passagem dos gases.

Fecho hídrico - Camada líquida que, em um desconector, veda a passagem de gases. Instalação primária de esgotos - Conjunto de tubulações e dispositivos onde têm acesso gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento.

Instalação secundária de esgotos - Conjunto de tubulações e dispositivos onde não têm acesso gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento. Ralo - Caixa dotada de grelha na parte superior,destinada a receber águas de lavagem de piso ou de chuveiro.

GLOSSÁRIO – ESGOTO SANITÁRIO

Ralo sifonado - Caixa sifonada dotada de grelha.

Ramal de descarga - Tubulação que recebe diretamente efluentes de aparelhos sanitários.

Ramal de esgoto - Tubulação que recebe efluentes de ramais de descarga.

Ramal de ventilação - Tubo ventilador que interliga o desconector ou ramal de descarga de um ou mais parelhos sanitários a uma coluna de ventilação ou a um ventilador primário.

Subcoletor - Tubulação que recebe efluentes de um ou mais tubos de queda ou ramais de esgoto.

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GLOSSÁRIO – ESGOTO SANITÁRIO

Tubo de Queda - Tubo vertical que recebe efluentes de subcoletores, ramais de esgoto e ramais de descarga.

Tubo Ventilador - Tubo destinado a possibilitar o escoamento de ar da atmosfera par a instalação de esgoto e vice-versa ou a circulação de ar no interior da instalação com a finalidade de proteger o fecho hídrico dos desconectores de ruptura por aspiração ou compressão e de encaminhar os gases emanados do coletor público para a atmosfera.

Referências

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