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A Négritude Senghoriana: um projeto para a construção do Estado Nacional? Gustavo de Andrade Durão *

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Academic year: 2021

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A Négritude Senghoriana: um projeto para a construção do Estado Nacional?

Gustavo de Andrade Durão*

Introdução: a ideologia para as independências

A reconstrução das realidades africanas e do pensamento político nos territórios sob a colonização francesa alterou-se profundamente, principalmente a partir de 1945. Isso se deve à nova organização global no pós-guerra, quetrouxe a necessidade de se retomar o ideal colonial em busca da manutenção do status quoda relação entre colonizador e colonizado. No caso dos países africanos de colonização francesa, novos elementos de complexidade foram acrescentados à dinâmica política e econômica à medida que os antigos súditos se mobilizavam em partidos e organizações capazes de definir novos rumos para a África Ocidental Francesa (AOF).

Na análise sobre as ideologias das independências africanas o pensador Yves Benot destaca que, por não haverpartidos políticos africanos até o final da Segunda Guerra Mundial, os primeiros deputados africanos não hesitaram em aceitaro ideal marxista, visto que, ele representava diretamente uma oposição ao colonialismo (BENOT,1981: 23).

Como expõe Benot (1981: 25) a luta anticolonial foi uma luta de um continente dividido, que ainda não escapa às influências culturais da França, da Inglaterra, da Bélgica e de Portugal. Formou-se uma intelligentsia africanaque, segundo o autor, se manteve em território complicado diante do desafio de trazer o sentido de unidade para culturas tão diferentes e situações históricas distintas (BENOT, 1982: 25). Nesse sentido, é possível perceber que a narrativa do autor sugereque uma intelectualidade africana que se apropriou especialmente do saber e da cultura francesas para atingir suas estruturas socioculturais. Segundo o autor:

se a África contemporânea toma a peito (porque se trata de uma necessidade) a reivindicação do passado e de uma história que tinham pretendido negar-lhe, a verdade é que não se cria na continuidade de unidades nacionais anteriores à conquista: neste ponto, o intelectual africano, na época do colonialismo e do neocolonialismo, não se encontra na mesma situação que o intelectual marroquino ou cambojano, por exemplo. Tem de criar tudo de novo, se quiser contribuir para o nascimento de uma África independente e moderna (BENOT, 1981: 29).

Tomando como base o pensamento de Benot, acredita-se que o Movimento da Négritude preconizado por Léopold Sédar Senghor tenha buscado essa retomada de referenciais

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africanos que levariam a África ao debate sobre a modernidade e mesmo ao diálogo com o Ocidental. É ainda atravésda interpretação de Benot que se percebea importância da luta intelectual ao lado da luta armada, em que o papel do intelectual africano é exaltado, pois, cabe a ele utilizar “os materiais disponíveis” para que pudesse “servir-se, na combinação, tantas vezes instável, dos factores externos e internos” (BENOT, 1981: 29-30). Acredita-se assim que Senghor representou essa intelectualidade na busca de um cânone do saber africano para a libertação política e ideológica da AOF.

O Bloco Democrático Senegalês: política e cultura

O artigo de Léopold Senghor entitulado Naissance Du Bloc Démocratique Senégalais (Nascimento do Bloco Democrático Senegalês) assinala o início do diálogo de Senghor com a política e o contexto da cultural senegalês. Produzido no ano de 1949, o texto marcou a fundação do partido de orientação socialista, uma abertura para o debate sobre a nação e das vias do socialismo africano.

De início, Senghor explicava porque rompeu com a base marxista do SFIO (Seção Francesa Internacional Trabalhadora), deixando explícito que o Partido estava se deixando levar pelas dificuldades da política francesa tais como a corrupção e o corporativismo(SENGHOR, 1971: 51).Por outro lado, ainda na primeira parte do seu discurso é destacado que a interdependência dos povos era algo necessário e que deveria ser desenvolvido. Nesse momento, Senghor pontuou que havia um nacionalismo nativo (nationalismeindìgene) e uma luta internacional do proletariado que estavam trilhando caminhos diferentes (SENGHOR, 1971: 52).

O deputado senegalês foi o criador do Bloco Democrático Senegalês (BDS) e acreditava fortemente que através desse partido seria possível se escapar das ditaduras e dos males da guerra. Ou seja, os conjuntos políticos tornariam possível fruir as trocas culturais e econômicas entre os povos culturais modernos (SENGHOR, 1971: 52-53).

Fica claro, para quem lê a alocução de Senghor, que ele era favorável à União Francesa (votada em 1946). Essa medida diminuiu as chances de luta pela independência, já que todas as colônias seriam consideradas como Territórios de Além-Mar (D’OutreMer). Todavia, ele

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foi visto com grande desconfiança por parte dos políticos mais radicais de esquerda, por afirmar (e votar) favoravelmente à instituição da União Francesa (BENOT, 1989: 60-61). Demonstrando um vasto conhecimento do marxismo e dos expoentes do pensamento de esquerda francês, o fundador do BDS ressaltava que através da ruptura com a SFIO seria mais fácil afastar-se da corrupção e dos métodos racistas que algumas vezes envolveram a administração francesa no além mar. Além disso, segundo ele, a política africana ficaria mais favorecida com o BDS que buscava se aproximar do que Senghor caracterizava como “alma negro-africana” (SENGHOR, 1971: 54).

Na narrativa de Senghor o marxismo foi abordado como um método e vê-se claramente uma crítica ao socialismo como ideologia, pois ela não se adequava às estruturas sociais africanas. Senghor destacava que por não haver uma economia e uma indústria tão desenvolvida na África Francesa o marxismo, tal como preconizado por Marx, não se adequaria ao Estado que ainda necessitava de altos investimentos da empreitada colonial (SENGHOR, 1971: 55). Como lembrou Yves Benot (1981: 91) os movimentos sindicais na AOF tiveram um grande surto entre 1936 e 1938, mas foram interrompidos brutalmente em consequência da guerra. Dez anos mais tarde a grande greve dos ferroviários na linha férrea Dacar-Níger ocorrida entre 1947 e 1948 foi retratada por OusmaneSembène em um romance (Bouts de bois de Dieu) na década de 1960, escrevendo as páginas da contestação operária do Senegal (BENOT, 1981: 115).

Em concordância com o argumento de Yves Benot a exposição de Senghor defendia e buscavao desenvolvimentodos sindicatos dentro da AOF. Nesse sentido, destaca que somente através da educação sindical seria possível resolver as contradições do mundo capitalista (SENGHOR, 1971: 56). E continuava justificando a necessidade da União Francesa:

E porque o Estado não quer mudar todo o equipamento da União Francesa, nos força a aceitar os investimentos do capital privado. (...) O Essencial é que nosso partido e nossos eleitos se recusam a tocar o dinheiro dos trustes; o essencial, que uma planificação seja elaborada, e votada logo às leis que estabeleçam um código de trabalho e um sistema de seguridade social (SENGHOR, 1971:56 – tradução do autor).

Durante os parágrafos finais do seu texto, Senghor expõe três fatores de um projeto para o BDS: a confiança no contato colonial, a importância de um socialismo que respeitasse as especificidades da cultura africana e a necessidade de uma assimilação que integrasse os valores negro-africanos ao pensamento intelectual francês (SENGHOR, 1971: 57-59).

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O primeiro aspecto ressalta que através dos mecanismos coloniais seria possível melhorar-se e desenvolver-se o funcionamento das cooperativas agrícolas que ainda não tinham passado pelo processo de modernização. Para Senghor, era necessário eliminar as influências deletérias e realizar uma “organização democrática e uma gestão honesta de nossas cooperativas agrícolas dentro da tradição do espírito comunitário negro-africano” (SENGHOR, 1971: 57- tradução do autor).

Compreende-se claramente a confiança de Senghor na colonização francesa como instituição promotora das melhorias da economia senegalesa e o BDS seria esse espaço de negociação para o pensador senegalês.

O segundo ponto ressaltado pelo deputado senegalês faz referência ao distanciamento do marxismo das especificidades africanas. Senghor destacava que na África Negra não reinavam somente os valores da empresa colonial, que havia uma vida natural e espiritual que o materialismo histórico marxista desconsiderava (SENGHOR, 1971: 58).

O terceiro problema levantado refere-se à “assimilação cultural” francesa que Senghor associa também ao realismo socialista. Ou seja, os investimentos da esquerda internacional traziam consigo um estilo de vida e de arte em nome da ideologia e não consideravam a cultura africana. Nesse ponto, defendendo a “assimilação ativa” o líder do BDS ponderava que era preciso integrar e retomar um preceito que iniciou há doze anos, com o Movimento da

Négritude: Eramelhor “assimilar enão ser assimilado” ou d’assimiler, non d’êtreassimilé

(SENGHOR, 1971: 58-59).

Assim, ele encontrava-se no papel de acomodar uma ideologia socialista forte no partido, aos interesses da administração francesa, mas, sobretudo divulgava a necessidade de transmitir as características da cultura negro-africana, principalmente no que tange à “condição humana” (SENGHOR, 1971: 59).

Senghor e a discussão de Socialismo e Cultura.

Dotado de um discurso mais direto do que o de 1949, Léopold Senghor no texto apresentado no 8º Congresso do Bloco Democrático Senegalês em 1956, escreveu sobre as relações existentes entre a cultura e as ideologias políticas. No que tange à cultura, ressaltava que

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somente através da educação é possível uma compreensão da situação africana dentro República Francesa e do mundo(SENGHOR, 1971:184).

Apesar de já ter exposto sobre a ideologia da Négritude no artigo de 1949, é a primeira vez quena coletânea Senghor faz referência direta à palavra Négritude, buscando relacioná-la aos preceitos do socialismo.Senghor retratava o conceito de cultura como algo que também busca “educar, satisfazendo as necessidades imediatas como comer, beber, dormir, se vestir, se abrigar, mas sobretudo, de satisfazer as exigências espirituais da vida em sociedade” (SENGHOR, 1971: 185 – tradução do autor).

Como forma de ilustração do papel de colonizado, percebe-se o conceito de cultura aproximado ao conceito de colonização. Tem-se de acordo com o historiador Alfredo Bosi (2013: 27) a multiplicidade da condição colonial no cerne da relação entre indivíduos é mais complexa do é abordado costumeiramente. Vê-se:

Condição traz em si as múltiplas formas concretas da existência interpessoal e subjetiva, a memória e o sonho, as marcas do cotidiano no coração e na mente, o modo de nascer, de comer, de morar, de dormir, de amar, de chorar, de rezar, de cantar, de morrer e ser sepultado. (BOSI, 2013: 27)

Já para o pensador senegalês associa ao conceito de cultura as expressões e manifestações de arte: os esportes, as histórias, o teatro, a poesia, música, dança, escultura e pintura. Além de incentivar a vida em sociedade, essas atividades auxiliavam na realização do homem consigo mesmo. Por isso, a partir dessa introdução Senghor foi narrando a importância das obras de arte, que não serão detalhadas nesta interpretação (SENGHOR, 1971: 185).

De uma forma direta Senghor ressaltou que as obras produzidas pelos socialistas foram orientadas por uma intenção política, que não era em si um fim, mas um meio pragmático (SENGHOR, 1971: 185-186). Assim, Senghor faz uma ressalva de que os valores socialistas precisavam fazer parte do pensamento individual (entre os escritores de 1950), das tendências de cada um e da forma da imaginação e do conteúdo do humano (SENGHOR, 1971: 186). A crítica de Senghor ao realismo socialista foi mais contundente quando apontou que ele estava destinado a acabar, como ocorreu nos primórdios do século XIX, no apogeu da burguesia colonial. Apesar de concordar com a necessidade de se ter uma maior expressão da cultura revolucionária marxista, Senghor, expôs que a União Soviética acabava de tentar recuperar sua literatura inicial e através da reabilitação dos clássicos russos, utilizando-se do “folklore” para uma retomada dos valores do partido comunista (SENGHOR, 1971: 188-189).

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A partir das últimas páginas do seu discurso ao BDS, Senghor ressaltava que o modelo de realismo socialista não se adaptava de maneira nenhuma à realidade africana. Vale dizer que Senghor exaltava a arte e a literatura como técnicas sociais, iniciando uma defesa da arte e da literatura como valores do espírito e da alma.O expoente da Négritude deixará explícito que a arte na realidade africana se transforma na vida espiritual se integrando na vida social de maneira mais intensa, porque é mais humana (SENGHOR, 1971: 190-191).

Continuando seu discurso, Senghor expõe a importância dos contos de sua sociedade senegalesa e negro-africana em que valores da sociedade são veiculados às características de liberdade e de democracia. Desse momento do texto até o fim de sua fala, ele vai destacar o problema dos artistas e escritores de 1956 que não conseguiam cumprir a missão de expressar a realidade negro-africana daquele período (SENGHOR, 1971: 192).

“Os artistas e escritores negro-africanos de hoje, se querem cumprir a missão deles, que é de expressar a realidade social, a vida do povo de hoje, devem escrever para o povo” (SENGHOR, 1971: 192 - tradução do autor).

Albert Memmi, por exemplo,exaltava a dificuldade do escritor colonizado de produzir na sua sociedade. Memmi apontava que houve uma ambiguidade da língua que simbolizava a ambiguidade cultural, deixando o colonizado em um grande impasse (MEMMI, 2007: 149). Ou seja, o escritor colonizado existia em função de abastecer uma classe privilegiada de artistas e se encontrava em difícil situação quando precisava utilizar-se da língua do colonizador, se não estaria condenado a falar em “um auditório de surdos” (MEMMI, 2007: 149).

Esse impasse demonstrado pelo escritor tunisiano foi resolvido por Senghor em sua exposição, fundamentalmente quando ele lembra que apesar de 90% da população não falar francês, seria necessário desenvolver um bilinguismo para resolver a questão da grande “Torre de Babel” que se desenvolvera na África (SENGHOR, 1971: 193).

Na visão do deputado senegalês era preciso conscientizar os escritores para que eles escrevessem para a população e nesse sentido, o BDS deveria investir mais na educação e no ensino para as classes rurais e urbanas. Ou seja, a crítica de Senghor é bem direta às lideranças do partido.

É essa uma das funções das mais importantes e das mais urgentes que se impõem ao Partido. Ele a levou a sério, e vocês sabem que o Senegal é, atualmente, o território da África negra que mais dedica mais de seus créditos à educação. Infelizmente, as

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7 municipalidades ainda não cumpriram o dever delas nesse campo (SENGHOR, 1971: 193 - tradução do autor).

Senghor não desenvolve explicitamente o conceito de colonialismo, mas se restringe a dizer que o mal dos colonialistas é fazer mal não só econômica e politicamente, mas também culturalmente. Ou seja, a punição dos que se inebriam com o colonialismo é que “eles se atolammediocridade” (SENGHOR, 1971: 194).

O pensador africano levantou o debate intelectual da época em relação à produção do guineano CamaraLaye, L’EnfantNoir (O Menino Negro) que exaltava o cotidiano do africano. A obra produzida em 1953 foi duramente criticada por escritores africanos como Mongo Beti que esperavam um maior engajamento do autor no sobre o colonialismo francês (LAYE, 2013: 8-9; SENGHOR, 1971:94).

O mesmo não ocorreu com o livro de Ferdinand Oyono, (do Camarões), que publicou em 1956 o livro Le vieuxnègreetlamédaille (O velho preto e a medalha) expressando uma forte crítica ao modo de vida dos colonizados sob a dominação política e cultural francesa. (SENGHOR, 1971: 194-195).

Para Senghor esses dois autores ocupam um espaço importante na luta anti-colonial e defendem uma continuidade da crítica da Négritude:

É dizer que, através disso, o anti-colonialismo, nossos artistas e escritores continuarão a cultivar as veias tradicionais da Négritude: a fidelidade, a lealdade, a coragem, a bondade, a alegria de viver, a procura de Deus, o amor aos ancestrais, os antigos e os humildes, o amor do solo, da planta e do animal (SENGHOR, 1971: 193).

Logo, vê-se que Senghor no seu discurso ao BDS faz a relação entre o político e o cultural, já demonstrando que havia um debate intelectual forte na África Ocidental Francesa e que esse debate era uma manifestação de vários estilos dos autores negro-africanos.

Ao fim, Senghor exalta a urgência em se alterar os manuais escolares que ensinam aos africanos “os nossos ancestrais os gauleses”, exemplificando que a cultura promove um “desenraizamento” do indivíduo.

Senghor defendia mais uma vez a importância de exercer-se uma assimilação ativa, em que o africano pudesse transmitir os seus valores culturais apropriando-se do que era bom na cultura estrangeira (SENGHOR, 1971: 196-197). Para que ratificar sua ideologia e suas análises pode-se pegar um trecho dos objetivos principais de sua alocução:

Evitaremos essencialmente destronar s franceses sobre o pretexto de negrificação, o que conduziria, como na África britânica a uma baixa no nível de cultura. O que eu

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8 preconizo, no quadro do ensino do francês e das artes, é fazer um espaço maior aos grandes artistas e escritores negro-africanos: de uma maneira mais geral, de cultivar os termos estéticos e cívicos, eu quero dizer social, e de não esquecer que a razão europeia, mesmo fundada no marxismo, não explica tudo, não satisfaz a todas as necessidades do homem. Marx é o primeiro a confessar isso (SENGHOR, 1971: 198).

Considerações finais

Tem-se a expressão dos dois artigos tempos históricos diferentes, na busca pela compreensão da relação entre cultura e política no pensamento de Senghor. Por vezes se apropriando de valores marxistas e outras vezes demonstrando a sua inquietação com o não reconhecimento dos valores negro-africanos, o discurso de Senghor demonstra um contexto colonial interessante.

Apesar de não responder a questão explicitada no título, a presente análise buscou refletir sobrea ideologia da Négritude na formação do Estado e na tomada de consciência do projeto nacional senegalês.

O Movimento da Négritude(ou sua ideologia) pode ser visto como um momento relevante de articulação e percepção dos valores africanos no mundo colonial francófono. Buscando retomar os valores nativistas e aproximar-se do marxismo como instrumento para a crítica ao colonialismo, a Négritude pode ser apontada como uma tendência ao mesmo tempo política e cultural dentro das limitações que uma ideologia pode ter impactado na ideologia nacional (PARRY, 2004: 44).

Referências Bibliográficas:

BENOT, Yves. Ideologia das Independências Africanas. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1981.

____________ Les députés africains au Palais Bourdon de 1914 à 1958. Paris: ÉditionsChaka, 1989.

BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização. São Paulo: Cia das Letras, 2013. CHÂTELET, François. História das Ideias Políticas. Rio de Janeiro: Zahar, 1994. LAYE, Camara. O Menino Negro. São Paulo: Ed. Seguinte, 2013.

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MEMMI, Albert. O Retrato do Colonizado, precedido de Retrato do Colonizador. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 2007.

OYONO, Ferdinand. Le vieuxnègreetlamedaille. Paris: Ed. Julliard, 1956

PARRY, Benita. Resistance theory/ theorizing resistance or two cheers for nativism in: Postcolonial Studies: A Materialist Critique. London :Routleadge, 2004.

SENGHOR, Léopold.Naissance du Bloc Démocratique Sénégalais(1949) in: Liberté II: Nation et voie africaine du socialisme. Paris: Le Seuil, 1971.

__________________ Socialisme et culture(1956) in: Liberté II: Nation et voie africaine du

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