Os transelevadores são máquinas criadas para o armazenamento automático de paletes. Deslocam-se ao longo dos corredores do armazém realizando as funções de entrada, localização e saída das mercadorias.
T
ranselevadores paletes
Transelevadores para paletes Coluna simples MT0 Coluna simples MT's Coluna dupla MTB0 Coluna dupla MTB’s Componentes mecânicos Colunas Estrutura inferior Estrutura superior Acionamento de elevação
Bastidor móvel de elevação ou berço Sistemas de extração: De profundidade simples De profundidade dupla De profundidade tripla Carro satélite Transportador de rolos Componentes elétricos Transportador embarcado Garfo trilateral Quadros elétricos Transmissão de dados Equipamento de corredor Carril inferior
Carril guia superior
Sistema de medição da posição: Deteção de travessa
Controlo de arrasto/impulso de paletes
Telémetro laser Encoders absolutos
Sistemas de mudança de corredor: Giro em curva Ponte de transbordo Modos de funcionamento Modo automático Modo semi-automático Modo manual Elementos de segurança Elementos de segurança a bordo Elementos de segurança do corredor Sistema de transmissão sem fios
do sinais de segurança
ÍNDICE
26 30 32 36 37 20Os transelevadores são máquinas criadas para o armazenamento automático de materiais através de movimentos mecânicos automatizados. As entradas e saídas do material executam-se num mesmo movimento (ciclo combinado). Isto aumenta a produtividade das instalações ao mesmo tempo que diminui os recursos exigidos para o seu
funcionamento.
Para a deslocação das cargas em armazém, os transelevadores podem realizar três tipos de movimentos: ILongitudinal: sobre um carril ao longo
de um corredor.
IVertical: ao longo da coluna do transelevador.
ITransversal: ou em profundidade, efetuado pelos sistemas de extração sobre o berço da máquina para a extração ou colocação da palete. As principais famílias de transelevadores são:
IDe coluna simples (recomendado para cargas até 1.500 kg).
IDe duas colunas (recomendado para cargas com mais de 1.000 kg ou de grandes dimensões).
TRANSELEVADORES PARA PALETES
Os transelevadores Mecalux são máquinas de última geração com acionamentos controlados por variadores de frequência vetoriais com controlo de posicionamento através de telémetros laser e comando inteligente governado por PC ou PLC. A gama de transelevadores adapta-se facilmente às necessidades de cada armazém quando à capacidade de carga, dimensões, altura de construção e tempos de ciclo, abrangendo assim um vasto leque de aplicações.
Todos os sistemas podem adequar-se a condições de trabalho especiais como temperatura de congelação (-30 ºC ), humidade extrema ou desempenhos especiais (possibilidade de aumentar as velocidades de trabalho standards). Além disso, dispõe de dispositivos eletrónicos de recuperação de energia, que permitem uma considerável poupança de consumo elétrico mensal.
Os transelevadores
Mecalux demonstraram a
sua eficácia em sectores
tão diversos como o da
alimentação, automação,
farmácia, peças
sobresselentes, metalurgia,
química ou administrações
públicas
Transelevadores para paletes
de coluna simples (MT0)
Concebidos para cobrir uma automatização sem pessoas para a armazenagem em estantes convencionais numa nave, sem necessidade de carril guia superior. As suas principais vantagens são:CARACTERÍSTICAS
15.000 mm Não 1.200 kg 1.300 x 1.100 x 2.300 mm 100 m/min Garfo trilateral elétrico 0,3 m/s2 38 m/min 0,3 m/s2 Ponte de transbordo sem fosso Sim SimAltura máx. profundidade simples Carril superior de apoio
Peso máximo a toda a altura Dimensões de carga máx. Tipo de extrator Velocidade de translação máx. (Vx) Aceleração em translação máx. (ax) Velocidade de elevação máx. (Vy) Aceleração em elevação máx. (ay) Sistemas de mudança de corredor Europaletes de 80 ou 100 cm Paletes americanas ou chep fechadas IRecolha das cargas por três lados
com níveis inferiores mínimos de100 mm para as laterais e de 0 mm para a recolha frontal.
INão exige carril guia superior, pelo que pode ser implantado em armazéns existentes sem reforço de estantes.
ITrem de rodagem com oito rodas para facilitar a mudança de corredor sobre a ponte de transbordo sem necessidade de fosso.
IFuncionamento totalmente automático com ligação à Easy WMS.
T
3 1 5 7 1 2 3 4 5 6 Coluna Estrutura superior Plataforma de manutenção Cabina embarcada Berço de elevação Motor de elevação Quadro elétrico Motor de translação Estrutura inferior 7 8 9
Elementos básicos
Transelevadores para paletes de
coluna simples MT's
A nova gama de MT’s é mais ligeira, mais rápida e consome menos. Criados para oferecer a maior
funcionalidade e eficiência, a sua ampla gama permite selecionar em cada caso o transelevador mais adequado ao espaço disponível e à mercadoria que se tem que manusear.
A existência de um tipo de máquina para cada altura de armazém permite ajustar ao máximo o custo da
instalação.
Do modelo MT-1, ideal para as instalações mais simples, ao MT-6, que atinge uma altura de armazenagem de 45 m, ficam cobertas as necessidades mais habituais. No quadro está expresso o desempenho técnico máximo da gama de
transelevadores de colunas simples da Mecalux.
CARACTERÍSTICAS
MT-1
MT-2
MT-3
18.000 mm 15.500 mm 24.000 mm 22.000 mm 33.000 mm 27.000 mmAltura máx. profundidade simples Altura máx. profundidade dupla Garfo telescópico profundidade simples Garfo telescópico profundidade dupla/tripla Carga máx. admitida Velocidade de translação máx. (Vx) Aceleração em translação máx. (ax) Velocidade elevação máx. (Vy) Aceleração em elevação máx. (ay) Carro satélite
Cabina embarcada lateral Gama de temperaturas possível Dimensões máx. de carga Tipo de palete
Sistema de recuperação de energia
MT-5
40.000 mm 40.000 mm Sim Opcional 1.000 kg 220 m/min 0,45 m/s2 66 m/min 0,5 m/s2 Opcional Opcional De –30 ºC a +40 ºC 1.100 x 1.300 x 2.400 mmEuropalete de 800 mm e 1.000 mm de largura (EN-13382) Opcional 2 8 45.000 mm 45.000 mm
MT-6
MT-4
36.000 mm 33.000 mm 4 6 9TRANSELEVADORES PARA PALETES
>>
Transelevadores de duas
colunas (MTB0)
Criados para sistemas de armazenagem simples, de baixo desempenho mas seguro, com capacidade e sem exigências de grandes espaços. O transelevador de duas colunas fica económico e de baixo consumo. As suas principais vantagens são:
I Cota muito baixa para a entrega e recolha de cargas, com ligação a transportadores automatizados. I Trem de rodagem com oito rodas
para facilitar a mudança de corredor sobre a ponte de transbordo sem necessidade de fosso.
I Automatização total, incluindo nas entradas e saídas se se adicionarem transportadores auxiliares na cabeceira. I Baixo consumo energético.
I Funcionamento totalmente automático com ligação à Easy WMS.
CARACTERÍSTICAS
18.000 mm Sim 1.500 kg 1.300 x 1.100 x 2.400 mm Sim Opcional Opcional Garfo telescópico profundidade dupla 120 m/min 0,3 m/s2 38 m/min 0,3 m/s2 Sim Altura máxima Carril superior de apoio Peso máximo a toda a altura Dimensões de carga máximasGarfo telescópico profundidade simples Garfo telescópico profundidade dupla/tripla Sistemas extratores por carro satélite/ transportador de rolos
Tipo de extrator
Velocidade de translação máxima (Vx) Aceleração em translação máxima (ax) Velocidade elevação máxima (Vy) Aceleração em elevação máxima (ay)
Europaletes de 80 ou 100 cm/paletes americanas
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TRANSELEVADORES PARA PALETES
>>
Transelevadores para paletes
de duas colunas MTB
Para circunstâncias mais exigentes em desempenho, desenvolveram-se os transelevadores de duas colunas, que oferecem melhores rendimentos quanto a altura de armazenagem, capacidade de carga e velocidades de trabalho.
O berço de elevação trabalha entre duas colunas para aceder a todos os níveis, conferindo assim um elevado grau de robustez à instalação.
Esta categoria também dispõe de uma extensa variedade de máquinas para uma ótima adaptação às condicionantes de altura e peso da carga. A gama de transelevadores de duas colunas fica reflectida no seguinte quadro.
CARACTERÍSTICAS
MTB-1
MTB-2
MTB-3
MTB-4
17.000 mm 12.000 mm 12.000 mm – 22.000 mm 20.000 mm 27.000 mm 27.000 mm 35.000 mm 35.000 mmMTB-5
40.000 mm 4. 000 mm 45.000 mm 45.000 mmMTB-6
MTB-7
Altura máx. profundidade simples Altura máx. profundidade dupla Garfo telescópico profundidade simples Garfo telescópico profundidade dupla/tripla Sistemas extratores por carro satélite/ transportador de rolos Carga máx. admitida Velocidade de translação máx. (Vx) Aceleração em translação máx. (ax) Velocidade elevação máx. (Vy) Aceleração em elevação máx. (ay) Carro satélite opcional
Carro opcional de manutenção com elevação Gama de temperaturas possível
Dimensões máx. de carga Tipo de palete
Sistema opcional de recuperação de energia
Sim Opcional Opcional 1.500 kg 180 m/min 0,5 m/s2 66 m/min 0,8 m/s2 Sim Sim De –30 º C a +40 º C 1.300 x 1.100 x 2.400 mm
Europalete de 800 mm e 1.000 mm de largura (EN 13382) Sim
1 2 3 4 5 6 Colunas Estrutura superior Plataforma de manutenção Cabina embarcada Berço de elevação Motor de elevação Quadro elétrico Motor de translação Estrutura inferior 7 8 9
Elementos básicos
2 3 5 2 3 4 6 5 1 7 7 8 8 9 T ranselevadores paletes5 1 2 3 4
A conceção dos
transelevadores permite
minimizar os esforços
transmitidos à estrutura que
os suporta, evitando que se
produzam, a longo prazo,
danos nas estantes ou na
estrutura do armazém.
Para tal, o transelevador é
composto pelos seguintes
elementos: colunas,
estrutura inferior, estrutura
superior, acionamento de
elevação e bastidor móvel de
elevação ou berço.
Colunas
As colunas podem ser formadas por um tubo estrutural ou então por vigas em caixa. Estas fabricam-se com chapas de aço de alta resistência devidamente trabalhadas e soldadas entre si formando um caixa de forma rectangular (viga).
1.No interior desta caixa, umas nervuras de reforços dispostas no sentido horizontal e diagonal (treliça) conferem à coluna uma maior resistência à torção e flexão. O caixilho composto pelas duas colunas e ambos os bastidores proporcionam ao transelevador uma grande robustez, bem como maior estabilidade nos seus movimentos.
2.Em ambos os lados as colunas têm aparafusados carris verticais para o guiamento do berço de elevação. Estes carris são perfis rectangulares calibrados de qualidade ST 52 K, que são maquinados para obter uma elevada precisão.
3.Na base da coluna uma placa de aço soldada é aparafusada ao bastidor inferior. Estas placas de aço maquinadas soldam-se a ambos os extremos da coluna, fixando-se, por sua vez, nos cabeçotes superior e inferior.
4.Sob a plataforma do grupo de elevação, situa-se a cabina de comandos totalmente fechada e segura, juntamente com o quadro elétrico de controlo.
5.O acesso de manutenção realiza-se através de escada de emergência, colocada no flanco da coluna e dotada de um cabo de segurança. Todo este equipamento cumpre com as normas de segurança em vigor.
Na gama MTB de transelevadores de duas colunas, pode-se integrar uma cabina com elevação independente para trabalhos de manutenção.
COMPONENTES MECÂNICOS
T
ranselevadores paletes
Estrutura inferior
Trata-se de uma estrutura em forma de caixa, realizada com perfis e chapas de aço soldadas entre si, resistentes à flexão e à torção graças às nervuras de reforço soldadas no seu interior em intervalos regulares.
Em ambas as extremidades do bastidor inferior, as cabeças da roda motriz e roda livre estão fixadas com placas
aparafusadas e soldadas. A cabeça da roda livre permite aprumar a coluna de uma forma simples.
Graças a um tratamento térmico, a roda motriz está encaixada sobre um eixo que se apoia nuns rolamentos situados nos mencionados encaixes. A colocação ou extração da roda realiza-se desmontando o sistema de bridas de fixação.
Sobre o eixo encontra-se um redutor de engrenagens cónicos de eixo oco. Está fixado por um braço que tem acoplado um motor de corrente alternada equipado com freio elétrico e encoder incremental para o fecho do circuito de regulação da velocidade. A roda livre é montada da mesma forma com a diferença de que o eixo não necessita de prolongamento para a colocação do redutor.
Estrutura superior
A estrutura superior é formada por placas soldadas, situadas na extremidade superior da coluna, que servem de suporte para as rodas horizontais de guia sobre o carril superior. Essas rodas estão
revestidas com uma faixa de VULKOLLAN®
com a finalidade de amortecer o ruído que possa derivar do funcionamento do transelevador a alta velocidade. Na estrutura superior encontram-se as roldanas de reenvio do cabo de elevação, que por sua vez estão montadas sobre os eixos por meio de rolamentos de rolos cilíndricos.
O transelevador está concebido de tal forma que as forças de impacto sobre os topos se transmitem diretamente à laje do solo. Deste modo, as reações de um choque contra os topos não se
transmitem à estrutura nem à cobertura do armazém.
Com o objetivo de assegurar um funcionamento seguro e silencioso do transelevador, tanto a roda motriz como a roda livre foram concebidas como roda plana maquinada e em aço fundido. A superfície de rodagem recebeu um tratamento especial.
O sistema de guiamento no sentido longitudinal efetua-se através de rodas de contraste situadas em ambos os lados do carril de rodagem e perto tanto da roda motriz como da roda livre. Nas extremidades do bastidor inferior estão aparafusadas umas garras cuja função é manter as rodas em contacto com o carril de rodagem, evitando descarrilamentos em caso de colisões acidentais.
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COMPONENTES MECÂNICOSAcionamento de elevação
O mecanismo de elevação tem por objetivo impulsionar o bastidor móvel no seu movimento vertical.É constituído por um motor de corrente alternada concebido para trabalhar com variadores vetoriais de frequência e equipado com um encoder para o fecho do circuito de controlo de velocidade e freio.
Está acoplado a um redutor de
engrenagens cónicas helicoidais. O flanco das engrenagens está tratado e
construído com os dentes rectificados. Os grupos cónicos também são tratados e revestidos.
Sobre o eixo do redutor estão encaixados os tambores. Sobre estes enrolam-se os cabos de elevação, que estão calculados de acordo com a norma DIN 4130. A fixação dos mesmos efetua-se com um sistema de cunhas facilmente regulável e desmontável.
Bastidor móvel de elevação
ou berço
O bastidor móvel de elevação (berço) tem a função de deslocar a carga e a cabina no sentido vertical e efetuar os ciclos de recolha e depósito por meio do dispositivo de garfos extensíveis instalado no mesmo. Nas cavidades existentes entre os corpos do garfo e o caixilho do bastidor móvel está colocado um piso de chapas estriadas de alumínio dimensionadas para suportar o peso de um homem enquanto realiza tarefas de manutenção.
No lado do bastidor, relativamente à coluna, foram previstos rolos de apoio com regulação por meio de excêntricos, o que permite o ajuste do bastidor móvel no sentido horizontal, vertical e no eixo longitudinal do corredor.
O modelo MT incorpora um mecanismo de controlo de velocidade situado no mesmo berço de elevação, ao contrário do modelo MTB, que tem este mesmo mecanismos situado lateralmente à coluna da máquina, activando em ambos os casos a actuação do pára-quedas e o bloqueio imediato do berço.
Um mecanismo de controlo de
velocidade, situado lateralmente à coluna da máquina, provoca a actuação do paraquedas. A intervenção das suas cunhas não danifica os perfis de guia verticais.
Sistemas de extração
Um elemento determinante no rendimento dos transelevadores é o sistema de extração da unidade de carga. Em função das exigências de cada instalação, esse elemento será parametrizado para se obter os melhores resultados.
O parâmetro fundamental a considerar, além da velocidade de extração, é a profundidade de extensão do garfo. Em função da relação entre a capacidade estática e dinâmica de cada caso, utilizar-se-ão sistemas de profundidade simples, dupla e, inclusive, tripla.
Entende-se por profundidade o número de paletes que se podem colocar nas estantes em cada lado do corredor; assim falaremos de profundidade simples quando se coloca uma única palete de cada lado e de profundidade dupla quando se podem colocar duas paletes de cada lado do corredor.
Nos sistemas com profundidade simples, dá-se prioridade à agilidade do sistema sobre a capacidade total de armazenagem, ao passo que nos sistemas de profundidade dupla se consegue um grande equilíbrio entre a capacidade de armazenagem e a velocidade de manuseamento. Existem diferentes sistemas de extração: I Profundidade simples
I Profundidade dupla I Profundidade tripla I Carro satélite
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ranselevadores paletes
Garfo telescópico de profundidade simples
Este mecanismo de manuseamento horizontal que permite depositar ou extrair unidades de carga em estantes de profundidade simples.
O garfo telescópico é composto por dois braços unidos entre si através de um veio de transmissão, para evitar tensões. A grande resistência à torção do acoplamento garante o
deslocamento uniforme dos braços. Os perfis da unha inserem-se entre si através de rolos curvos e umas guias de deslizamento, pelo que o braço telescópico adquire uma grande robustez.
Garfo telescópico de profundidade dupla
Consiste num mecanismo de
manuseamento horizontal que ajuda a depositar ou extrair unidades de carga em estantes de profundidade dupla através de pás telescópicas.
O garfo telescópico é composto por dois braços unidos entre si através de uma embraiagem de corrente ou um veio articulado, para evitar tensões. A grande resistência à torção do acoplamento garante o deslocamento uniforme dos braços. A secção dos corpos telescópicos e materiais de fabricação selecionados permitem não apenas extrações e depósitos de carga em segundo fundo, mas também uma diferença de altura de 150 mm sobre o nível do primeiro fundo. Este diferencial permite diminuir em grande medida a altura total dos armazéns automáticos de profundidade dupla, com a consequente poupança na edificação.
Garfo telescópico de profundidade tripla
Possibilita a colocação de três paletes no sentido transversal em cada lado do corredor, em estantes que disponham de top-hats.
São garfos especiais, indicados para aplicações onde interesse aumentar a densidade de armazenagem. O sistema de transporte na cabeceira varia ligeiramente pelo facto das paletes serem armazenadas e transportadas no sentido oposto ao habitual.
CARACTERÍSTICAS
PROFUNDIDADE
PROFUNDIDADE
PROFUNDIDADE
SIMPLES
DUPLA
TRIPLA
Dimensões garfo para cargas 1.000 kg Dimensões garfo para cargas 1.500 kg Curso de saída retráctil garfo
Altura x largura do garfo
Velocidade de desdobramento máx. com carga Velocidade de desdobramento máx. sem carga Aceleração com/sem carga máx.
Desnível entre 1.ª e 2.ª profundidade
1.300 mm 1.350 mm 1.435 + 50 mm 65 x 170 mm 40 m/min 80 m/min 0,8 m/s2 /1,5 m/s2 – 1.300 mm 1.350 mm 2.800 + 50 mm 70 x 180 mm 42 m/min 90 m/min 0,8 m/s2 /2 m/s2 150 mm 1.900 mm – 1.435 + 50 mm 75 x 175 mm 40 m/min 80 m/min 0,8 m/s2 /1,2 m/s2 0 mm
COMPONENTES ELÉTRICOS
Carro satélite
Trata-se de um carro móvel que incorpora um sistema de elevação que se desloca sob as cargas pelo interior das estantes (sobre guias), possibilitando carregar e descarregar paletes em locais até 20 cm de profundidade.
Torna possível um armazenamento denso em bloco de paletes de diferentes larguras, contentores ou jaulas. Nos casos em que seja apropriado, um sistema de armazenagem deste tipo oferece as seguintes vantagens.
IUm armazenamento compacto minimizando o espaço morto. IAdmite o transporte de paletes
especiais de diferentes larguras. IA alimentação elétrica direta facilita a
reparação de avarias em modo de funcionamento manual a partir do posto de controlo.
IO uso de elementos mecânicos comprovados, em especial de moto-redutores standards, assegura uma grande fiabilidade da instalação. IA linha de alimentação corre pela
parte inferior das estantes através de elementos de fixação adequados. IAs rodas VULKOLLAN®eliminam o
ruído em funcionamento. IO posicionamento mediante
encoder absoluto não exige escoras nas estantes.
IOs sensores embarcados permitem a aproximação máxima entre paletes e conseguem assim uma grande compactação.
Transportador embarcado
Ideal para alimentar canais dinâmicos de caminhos de rolos de acumulação por gravidade. Automatiza totalmente o enchimento dos canais porGarfo trilateral
Aplicação especial utilizada em máquinas MT0. Permite cobrir soluções em armazéns convencionais sem exigir uma guia superior.
Oferece a possibilidade de entregar a carga frontalmente e armazená-la lateralmente.
Quadro elétrico
O quadro elétrico a bordo do transelevador está colocado na parte posterior da coluna dianteira e os controlos estão dispostos de tal maneira que o transelevador possa ser dirigido como uma unidade individual a partir da sua plataforma segura. A ligação elétrica ao berço efetua-se através de escovas deslizantes fixadas de forma flexível no berço. A alimentação elétrica do transelevador pode ser interrompida graças a um interruptor colocado lateralmente no quadro de alimentação e dispositivos de segurança no exterior do corredor.
Módulo de devolução de energia à rede
Opcionalmente, pode-se oferecer um módulo eletrónico de devolução de energia à rede, que implica uma poupança no consumo de eletricidade em redor dos 15%. Este dispositivo, que se monta a bordo do transelevador, liga a tensão de alimentação do circuito intermédio dos variadores. Desta forma, quando os motores trabalham como geradores, a maior parte da sua energia é devolvida à rede de alimentação do cliente, para que seja absorvida por qualquer outro elemento consumidor ligado a ela.
Transmissão de dados
Para estabelecer a comunicação dos terminais de periferia descentralizada com o PC ou PLC fixos, bem como com os variadores de velocidade, utilizam-se sistemas de comunicação óptica por infravermelhos (fotocélulas), com alcances até 240 m e uma velocidade de transmissão de 1,5 Mbps, paratemperaturas de trabalho de até -30 ºC se for necessário.
As fotocélulas fixas situam-se na
extremidade do corredor e as embarcadas estão na estrutura inferior. Para a comunicação de dados entre o quadro embarcado e o berço de elevação, um jogo de fotocélulas está frente a frente entre o berço e a mencionada estrutura.
T
O equipamento de corredor
é composto por um carril
inferior, um carril guia
superior, elementos de
segurança, alimentação
elétrica, transmissão de
dados e sistemas de
medição de posição.
O carril inferior
O carril de tipo RN-45 ou equivalente está fixado à laje de betão por meio de placas de apoio com isolamento plástico antivibratório, distanciados
adequadamente dependendo da massa total, para a correta distribuição de cargas.
Este sistema de fixação permite um fácil e rápido nivelamento, tolerando cargas dinâmicas e efeitos por variações térmicas.
A soldadura entre os diferentes tramos realiza-se de forma especial para suportar as circunstâncias mencionadas..
O carril guia superior
O carril guia superior pode estar formado por um perfil HEA120. É fixado aos perfis superiores de união dos corpos da estante através de placas de ajuste soldadas. As rodas de contraste aplicam forças laterais sobre o carril guia superior.
EQUIPAMENTO DE CORREDOR
T
ranselevadores paletes
Sistema de medição
da posição
Para medir a posição exata de cada eixo, seleciona o sistema mais adequado: I Deteção de travessa
I Controlo de arrasto/impulso de paletes I Telémetro laser por defeito
I Encoder absoluto para circulares
Telémetros laser
Equipamentos ópticos que medem a distância com elevada precisão e resolução de 0,1 mm ao refletir-se o seu feixe laser num refletor na outra
extremidade. Estes sistemas usam-se para o controlo de posição de translação e elevação. Ao não depender de qualquer sistema mecânico com desgaste ou roda com deslizamento, a medida é direta e de grande fiabilidade.
Deteção de travessa
Melhorou-se a deteção óptica das travessas tendo em conta a sua flecha, de modo a afinar a precisão do depósito/ extração das cargas na estante.
Controlo de arrasto/impulso de paletes
Conta-se com medidores laser analógicos para o controlo de posição das paletes, evitando-se assim a queda das mesmas por possível empurrão ou arrasto.
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EQUIPAMENTO DE CORREDOREncoders absolutos
Equipamentos rotativos com valor codificado não repetitivo nem incremental, que entregam um valor absoluto e diferente por cada volta. Mantêm o valor medido ainda que a máquina tenha sido desligada. Costumam instalar-se nos garfos telescópicos e nos carros satélites. Dispõem dispositivos com
acoplamentos sem deslizamentos nem desgastes excessivos e com percursos normalmente curtos.
Estão previstos dispositivos de segurança elétrica para a paragem do transelevador em caso de acesso aos corredores.
T
ranselevadores paletes
Giro em curva
Neste sistema é o transelevador que realiza a manobra de mudança de um corredor para outro através de uns desvios de tipo ferrovia. Um simples acionamento mecânico dos sistemas de tipo "mudança de agulhas" possibilita selecionar o corredor de destino.
A diferença principal destes
transelevadores em relação aos normais está na incorporação de rodas giratórias com rolos de guia laterais, que se integram numa bancada especial. O sistema de giro em curva permite que os transelevadores se desloquem a velocidade elevadas nas curvas. O guiamento superior, em curvas e desvios, consistem num carril conformado para que as rodas de contraste superior do transelevador não abandonem em algum momento o perfil durante o percurso.
Não exige uma manutenção adicional, dado que os elementos de mudança de corredor são acionados de forma simples, através de sistemas de ar comprimido com baixo índice de desgaste.
Ponte de transbordo
A ponte de transbordo é a máquina encarregada de deslocar os
transelevadores de um corredor para outro. O transelevador coloca-se sobre a ponte ficando fixado e transladando-se lateralmente até ao corredor de destino, onde se realizará o transbordo.
Este sistema permite trabalhar a maior velocidade no interior dos corredores, ainda que seja menos flexível quanto à mudança de corredor do que o sistema de giro em curva.
A implantação de um ou outro sistema implica um estudo exaustivo das condicionantes de cada caso.
Sistemas de mudança de
corredor
Quando a rotação da mercadoria não é muito elevada, mas o volume de armazenamento é grande, não é necessário colocar um transelevador em cada corredor. Neste caso utiliza-se um sistema que permita mudar o
transelevador de um transelevador de um corredor para o outro.
I Giro em curva I Ponte de transbordo
MODOS DE FUNCIONAMENTO
Modo manual
(com homem a bordo)
Permite manusear todos os elementos do transelevador de forma restrita para realizar tarefas de manutenção e reparação.
Este modo operacional exige o controlo visual: efetua-se sempre através de comandos manuais e a baixas velocidades.
Modo automático
(sem homem a bordo)
Executa as ordens enviadas através de uma fotocélula de comunicação a partir do computador de gestão de transportes. Neste modo executam-se as seguintes operações:
I Localização. I Extração.
I Mudança de localização. I Correção de erros em armazém. I Auto-aprendizagem das localizações
do armazém.
Modo semiautomático
Utiliza-se para realizar funções de apoio, tais como:
IAcesso automático a uma localização, posicionando o transelevador automaticamente no local solicitado pelo operário .
ICiclo de garfos automático: extrai ou deposita automaticamente uma unidade de carga na direção indicada pelo operário.
IRelocalizações de mercadoria.
Os transelevadores da
Mecalux podem funcionar em
modo automático,
semiautomático ou manual
em função das necessidades.
T ranselevadores paletes
ELEMENTOS DE SEGURANÇA
A Mecalux, consciente
da importância de
contar no posto de
trabalho com umas
ótimas e seguras
condições laborais,
dotou os seus
transelevadores com
os meios ergonómicos
e de segurança
necessários para
realizar de um modo
simples as operações
de trabalho e
manutenção.
Elementos de segurança a
bordo
I Escadas de mão com descansos rebatíveis.
I Cabo de segurança (linha de vida) onde se fixa o arnês do operário de manutenção quando está a utilizar a escada de mão com a finalidade de evitar uma possível queda. É fornecido com cada máquina um arnês de segurança e descanso para trabalhos em altura.
I Corrimãos de segurança em todas as plataformas de manutenção para prevenir eventuais acidentes. I Plataformas de manutenção
dispostas em locais do transelevador aos quais não é possível aceder a partir do solo. Estas são acessíveis a partir da escada de mão ou a partir da cabina. I Ascensor para pessoal de
manutenção (opcional),
independente do sistema de elevação da carga.
ICabina de comando solidária com o bastidor de carga.
ICabina com aquecimento opcional, em ascensor ou no bastidor de elevação, montada em transelevadores que operam em ambientes de
temperaturas extremas.
IControlo eletrónico certificado com paragem segura, evitando o contato com o amortecedor da extremidade do corredor.
ICabina fechada para operações de manutenção com comandos manuais. ISistema mecânico de detenção de
excesso de velocidade de elevação do berço em caso de rotura do cabo de elevação.
IProteção termomagnética nos quadros elétricos contra
sobreintensidades e sobretensões. IProteção térmica nos motores
elétricos através de sondas de
temperatura contra sobreintensidades. Limitadores de intensidade na
alimentação elétrica de motores. IFins de curso em elevação e
monitorização das velocidades vertical e de extração de garfos.
IFotocélula apalpadora instalada no berço para confirmar as localizações vazias e prevenir a queda de paletes. ISistema de comprovação de
centragem de garfos e carga prévio ao movimento de translação e elevação. ICálculo de carga integrado no berço
de elevação, que impede o funcionamento com cargas com
Escada de mão e plataforma de manutenção superior. Guarda de segurança.
1 2 3 4 5 Amortecedor hidráulico Ecrã táctil de controlo Barreira de segurança Fecho de segurança Detetor de porta fechada e aberta com uma só chave de acesso
1 3
Elementos de segurança no
corredor
ISistemas de paragem de emergência do transelevador através de botões homologados situados nas posições de controlo manual e em zonas específicas da instalação.
ISegurança mecânica nas extremidades do corredor, através da fixação rígida de amortecedores de tipo hidráulico. Estes elementos estão calculados para absorver o impacto produzido pelo transelevador quando se move à velocidade nominal com o berço carregado.
IFins de curso no corredor para
comandar os movimentos de translação. IZonas de desligamento de
emergência nas extremidades do corredor, para impedir o impacto mecânico contra o amortecedor hidráulico.
ICercas, dispositivos de sinalização e circuitos de emergência
adequadamente localizados para permitir um acesso seguro aos corredores de modo a realizar as tarefas de manutenção.
IEcrã táctil de controlo de botoneira. O procedimento de acesso ao corredor realiza-se de acordo com a norma harmonizada UNE-EN528.
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ELEMENTOS DE SEGURANÇASistema de transmissão sem fios
de sinais de segurança
Um sistema alternativo de transmissão ao dos sinais através de linha elétrica horizontal é o dos sinais de segurança por radiofrequência, que activam as eventuais paragens de emergência da instalação. É composto por um emissor situado no exterior do corredor e um receptor montado a bordo do transelevador. Este sistema apresenta uma categoria de segurança 3 de acordo com a EN954-1 e um IP = d segundo a ISO13849-1.
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