Fluorquinolonas
• Mecanismo de ação: As quinolonas inibem a DNA girase bacteriana, impedindo a
transcrição do DNA, tem efeito bacterícida.
• Distribuição: Tem excelente distribuição nos vários tecidos e fluidos corporais.
• Eliminação: São excretadas pelos fígado, sendo que nos pacientes com insuficiência
renal ocorre aumento da meia-vida.
Indicações:
• Os bacilos aeróbicos gram-negativos apresentam alta susceptibilidade as quinolonas,
incluindo Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, espécies de Enterobacter, espécies de Salmonella e Shigella, Campylobacter e Pseudomonas aeruginosa, porém as outras pseudomonas são resistentes as quinolonas
• Apresentam boa atividade contra organismo gram-positivos incluindo Streptococcus
pyogenes, Staphylococcus aureus e Streptococcus pneumoniae, porém não deverá ser considerado como droga de primeira escolha.
• Ativo contra espécies de Clostridium, cocos anaeróbicos, Bacteroides fragilis e Chlamydia
tracomatis.
Toxicidade - Interação com drogas:
• Aumentam os níveis séricos da aminofilina.
• Aumentam a concentração dos anticoagulantes orais.
Reações adversas:
• Hipersensibilidade ocorre em menos de 1% dos pacientes.
• Por produzir erosão das cartilagens está contra-indicado em pacientes pediátricos
• Sintomas gastrointestinal: Náusea, vômitos e anorexia
• Sintomas em sistema nervoso central: cefaléia
• Outros efeitos: leucopenia e elevação das enzimas hepáticas.
Cuidados:
• Não deve ser utilizado em pacientes com hipersensibilidade a quinolonas.
• Podem ocorrer convulsões se altas doses são empregadas, necessitando-se cuidado em
pacientes com distúrbios neurológicos.
• Uso em gestantes e mulheres que amamentam: Uso não recomendado.
Aminoglicosídeos:
Representantes: Amicacina, Gentamicina, Netilmicina, Tobramicina
Farmacologia:
• Mecanismo de ação: Bactericida. Inibe a síntese protéica das bactérias sensíveis, pelo o
bloqueio irreversível de sub-unidades de ribossomas.
• Distribuição: Todos os tecidos e líquidos orgânicos, inclusive SNC.
• Eliminação: Não apresentam metabolização e são excretados pelos rins.
• Estudos recentes tem demostrado que podem ser administrados em dose única diária,
sem perda de eficácia e com redução da toxicidade renal, principalmente em imunodeprimidos, crianças e recém-nascidos
• Apresentam pouca atuação sobre Gram-positivos. Tem excelente atividade Bactericida
nos Gram-negativos adquiridos na comunidade.
• Não apresentam ação sobre anaeróbios, Haemophilus ou Neisseria.
• A amicacina é o aminoglicosídeo de maior espectro, por não sofrer inativação pelas
enzimas que inativam os demais aminoglicosídeos.
• Amicacina: Padrão de sensibilidades: germes sensíveis: CIM < 16 mg/l. Resistência: CIM
> 32 mg/l
• Gentamicina: Padrão de sensibilidades: germes sensíveis: CIM < 4 mg/l. Resistência:
CIM > 8 mg/l
• Netilmicina: Padrão de sensibilidades: germes sensíveis: CIM < 8 mg/l. Resistência: CIM
> 32 mg/l
• Tobramicina: Padrão de sensibilidades: germes sensíveis: CIM < 4 mg/l. Resistência: CIM
> 8 mg/l
Cuidados:
• A função renal deve ser monitorizada a intervalos regulares.
• Os aminoglicosídeos podem agravar a miastenia gravis e doença de Parkinson.
Toxicidade - Interações com drogas
• Neurotoxidade, ototoxidade e nefrotoxidade
• Agentes bloqueadores neuromusculares: efeito recurarização.
• Antibióticos: Penicilina pode inativar in vitro os aminoglicosídeos. Reações adversas:
• Hipersensibilidade: rash, urticária, estomatite e eosinofilia.
• Renal: Nefrotoxidade reversível.
• Auditiva: Lesão do oitavo par craniano
• Sistema nervoso: Bloqueio neuro-muscular,
• Outros efeitos adversos: Náusea, Vômitos, leucopenia, trombocitopenia, taquicardia,
hepatomegalia, esplenomegalia, miocardite e elevação temporária das enzima hepáticas
Clindamicina
Farmacologia:
• Mecanismo de ação: Atua inibindo a síntese protéica. • Distribuição: Não atinge níveis terapêuticos nos SNC.
• Eliminação: A Clindamicina tem metabolização hepática e eliminação do metabólitos pela urina, bile e fezes
Indicação:
• É efetivo sobre Staphylococcus aureus e Streptococcus do grupo A. • Não apresenta atuação sobre gram-negativos aeróbicos.
• Tem boa atividade em anaeróbios gram-positivos e negativos, incluindo
Clostridium perfringens e Bacteróides fragilis, sendo que neste último considerada droga de escolha.
Cuidados:
• Insuficiência renal e hepática: Uso cuidadoso
• Uso durante a gestação ainda não esta estabelecido Administração e dosagem:
• Em infeções graves 2.400 mg/dia IV dividido a cada 6 ou 8 horas
• Em pacientes de insuficiência renal não e necessário redução da dose Toxicidade e Interação com drogas:
• Pode aumentar a ação dos agentes bloqueadores neuromusculares. • Não pode ser administrado simultaneamente na mesma linha intravenosa clindamicina e aminoglicosídeos
Efeitos adversos:
• Gastrointestinal: Náusea, Vômitos, diarréia, dor abdominal e colite pseudo-membranosa.
• Hipersensibilidade: Rash, reação anafilática e raramente eritema multiforme e síndrome de Steven-Johnson.
• Efeitos locais: Eritema e tromboflebite
• Outros efeitos: Elevação da bilirrubina, fosfatase alcalina, TGO e TGP, leucopenia, neutropenia, eosinofilia e trombocitopenia.
Metronidazol
Farmacologia:
• Mecanismo de ação: Bactericida, amebicida e tricomonicida • Distribuição: Todos os tecidos e fluidos, inclusive SNC (50%)
• Eliminação: 30 a 60% da dose é metabolizada no figado. Eliminação renal.
Indicação: Efeito antibacteriano para bactérias anaeróbias, incluindo Bacteroídes fragilis, outras especies de Bacteroides, Clostridium, Peptococcus e Peptoestreptococcus. Não atua sobre bactérias aeróbicas.
Cuidados
• Deve ser usada com cautela com pacientes com neuropatia periférica. • Deve se usado com cautela nos pa-cientes doenáa hepática.
• Como o metronidazol tem 28 mEq de sódio deve ser utilizado com cautela nos pacientes com ICC.
• Não deve ser utilizado no primeiro trimestre de gestação e em pacientes que estão amamentando.
Administração e dosagem:
• Dose de ataque: 15 mg/Kg em 1 hora
• Dose de manutenção: 7,5 mg/Kg em 1 hora a cada 6 hora
Toxicidade e interação de drogas:
• Potencializa o efeito dos anticoagu-lantes orais. • Inibe a alcool desidrogenase.
• Dissulfiran: produção de psicose aguda.
• Fenobarbital dimiminui a meia-vida do metronidazol.
• A Cimetidine aumenta a meia-vida e diminui o clearence do metronidazol
Efeitos adversos:
• Hipersensibilidade: reação eritematosa com prurido e urticaria
• Gastrointestinal: Nausea, vômitos, desconforto abdominal, gosto metálico na boca e diarreía.
• Pode ocorrer neuropatia periférica e crises convulsivas
• Pode ocasionar Leucopenia, existem relatos de aplasia medular • Efeitos locais: Flebites
Sulfonamidas
Representantes: Sulzadiazina, Sulfadoxina, Sulfametoxazol + trimetroprin
Sulfadiazina (Sulfadiazina) Indicações:
• Ativa sobre Escherichia coli, Streptococcus pyogenes, Streptococcus pneumoniae,
Haemophylus influenzae, Haemophylus ducreyi, Nocardia sp, Actinomyces sp, Chlamydia trachomatis..
• Baixa atividade em Neisseria meningitidis e Shigella sp
• Ativo sobre Toxoplasma gondii
• Em associação com ampicilina ou eritromicina e usada no tratamento da nocardiose
• Em associação com a pimimetamida é o tratamento de escolha da toxoplasmose
Dosagem e administração:
• Via oral: 2 a 4 g por dia com doses a cada 4 ou 8 horas
• No tratamento da toxoplasmose é usado 1 g de 12/12 h
• Necessita de ajuste na insuficiência renal
Clearence creatinina 10-50 >10
Intervalo(h) 8-12 12-24
Reposição pós diálise: dado não disponível
Uso em criança: Em prematuros pode deslocar a bilirrubina da albumina plasmática. Em
crianças menores de 2 meses é usado uma dose de ataque de 150 mg/kg, seguido de 100 mg/dia com doses 4 ou 6 horas.
Dose máxima diária em crianças de 6 g.
Sulfadoxina (Fansidar)
Indicações:
• Ativa sobre Plasmodium falciparum e Pneumocystis carinii
• Ativo sobre a maioria dos Gram-positivos e negativos
• Droga de excelente atuação em tratamento e profilaxia de malária secundária ao
Dosagem e administração:
• Na apresentação disponível existe a pirimetamina associada
• Tratamento de malária: 1g VO no 1o dia e 500 mg nos dois dias seguintes
• Como profilaxia de malária usar 1 g VO por semana
• Não existe informação sobre a necessidade de redução de dose na insuficiência renal
Reposição pós diálise: dado não disponível
Uso em criança: Mesmos efeitos da sulfadiazina em prematuros. Como profilaxia de malária
usar 30 mg/kg
Sulfametoxazol + trimetroprim [Cotrimoxazol] - (Bactrin, Bactrin F, Infectrin,
Infectrin F, Assepium, Bacfar, Bacteracin, Bactrex, Bactricin, Bactroprim,
Baxapril, Benectrim, Duoctrim, Ectrim, Espectrin, Imuneprim, Infecteracin,
Leotrim, Lupectrin, Metorpin, Neotrin, Quiftrin, Roytrin, Septiolan, Silpin,
Sulfametoxazol + trimetroprim, Teutrin, Trimexazol)
Indicações:
• Ativa sobre maioria dos cocos Gram-positivos e Gram-negativos
• Não atua sobre Treponema pallidum, Mycobacterium tuberculosis, Mycoplasma sp e
maioria dos anaeróbios
• Não tem atividade sobre Pseudomonas aeruginosa e Enterococcus sp.
Dosagem e administração:
• Dose para infeções, exceto pneumocistose: 800 mg de sulfametoxazol + 160 mg de
trimetroprin de 12 em 12 horas
• No Pneumocystis carinii: 75-100 mg/kg/dia de sulfametoxazol + 15-20 mg/kg/dia de
trimetroprin coma administração a cada 6 horas por via intravenosa
• Necessita de ajuste na insuficiência renal
Clearence creatinina > 50 10-50 >10
Dose (%) 100 100 50
Intervalo(h) 12 12-24 24
Reposição pós diálise: Utilizar metade da dose usual após a hemodiálise
Uso em criança: Em infeções urinárias e otite usar 40 mg/kg ou 750-925 mg/m2 de sulfametoxazol + 8 mg/kg ou 150-185 mg/mg2 de trimetroprim de 12 em 12 horas
Glicopeptídeos
Vancomicina ( Vancocina)
Farmacologia:
• Mecanismo de ação: Bactericida por inibir a síntese de glicopeptideo • Distribuição: Todos tecidos e fluidos, exceto SNC.
• Eliminação: Principalmente realizada pela filtração glomerular. Indicação:
• Usado unicamente nas infeções por bactérias aeróbicas gram-positivas. Staphylococcus
Corynobacterium diphtheriae e espécies de clostridium. E o principal agente nos S. aureus e S. epidermidis meticilina-resistente ou nos pacientes que tenham alergia a penicilina.
• Padrão de sensibilidades: germes sensíveis: CIM < 4 mg/l. Resistência: CIM > 32 mg/l Cuidados:
• Embora seja nefrotóxica, pode ser utilizada com cautela nos pacientes com doença renal. Dosagem e administração:
• Nos pacientes com creatinina < 1,5 mg/dl deverá ser usado 1 g a cada 12 horas ou 500
mg a cada 6 horas, exclusivamente por via intravenosa, diluída em 100 a 200 ml de soluto fisiológico ou glicosado, para infusão em 60 minutos. Atenção para Síndrome do homem vermelho (rubor facial, pescoço ou tórax, prurido ou hipotensão)
• Dosagem máxima diária: 2g/dia
• No paciente em inuficiencia renal pode ser corrigido o uso apenas baseado na creatinina
ou clearence:
• Pela creatinina: Nos pacientes com creatinina entre 1,5 a 5 mg/dl o intervalo deverá ser
cada 3 a 6 dias. Se a creatinina estiver acima de 5 mg/dl o intervalo entre as doses deverá ser de 12 a 14 dias.
• Pelo clearence de creatinina
Clearence de creatinina > 50 10-50 < 10
Intervalo doses 12 a 24 horas 2 a 7 dias 7 a 10 dias
Reposição na diálise:
• Não é necessária
Toxicidade:
• Drogas que possam ser nefrotóxicas e ototóxicas devem ser descontinuadas
Reações adversas:
• Hipersensibilidade: rash.
• Nefrotoxicidade:
• Ototoxicidade Nivel sérico superior a 80 microgramas/ml.
• Hematológica: Neutropenia
• Efeitos Locais: flebite
Teicoplanina (Targocid)
Indicação:
• Não apresenta atuação sobre bactérias Gram-negativas, micobactérias e fungos
• Ativo sobre Gram-positivos. Porém algumas cepas de Staphylococcus epidermidis,
Staphylococcus haemoliticus e Staphylococcus aureus sejam resistente a teicoplanina, entretanto sensíveis a vancomicina..
• Padrão de sensibilidades: germes sensíveis: CIM < 4 mg/l. Resistência: CIM > 32 mg/l Dosagem e administração:
• Dose inicial de 200 a 400 mg IM ou IV de 12 em 12 horas por 03 ou 4 dias, seguido da
mesma dose a cada 24 horas. Infeções graves utilizar 400 mg de 12 em 12 horas ou 800 mg de 24 em 24 horas, por todo o tratamento
• Correção para paciente com comprometimento da função renal.
Intervalo doses (h) 24 48 72
Reposição na diálise:
• Não é necessária
Toxicidade:
• Drogas que possam ser nefrotóxicas e ototóxicas devem ser descontinuadas
Reações adversas:
• Hipersensibilidade: rash.
• Nefrotoxicidade:
• Ototoxicidade
• Hematológica: trombocitopenia, neutropenia e eosinofilia
Macrolídeos
Farmacologia:
Mecanismo de ação: Ligam-se à porção 50S do ribossoma e inibem a síntese protéica. Podem atuar como bacteriostáticos e bacterícidas, de acordo com sua concentração,densidade
populacional bacteriana e a fase de crescimento. Costumam apresentar maior atividade em pH alcalino
Distribuição:. Eliminação:
Representantes: Eritromicina, Azitromicina, Claritromicina, Espiramicina,
Miocamicina e Roxitromicina
Eritromicina (Pantomicina, Ilosone, Eritrex, Eritromicina, Eribiotic, Ilotrex, Ilocin,
Lisotrex)
Indicação:
• É efetivo sobre Mycoplasma pneumoniae, Legionella pneumophila, Chamydia
trachomatis, Campylobacter jejuni, Corynebacterium dipththeriae
• Efetivo sobre Gram-positivos: Streptococcus beta-hemolítico do grupo A, Streptococcus
pyogenes, Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus sensível a oxacilina,.
• Atua sobre Clostridium perfringens.
• Não tem atividade sobre a maioria dos bacilos Gram negativos aeróbicos
• Ativa sobre micobactérias atípicas
• Droga de excelente atuação nas infeções por Mycoplasma pneumoniae e Legionellla sp.
Indicada nas infeções respiratórias comunitárias em pacientes com idade inferior a 55 anos.
• Utilizada na profilaxia da endocardite infeciosa e febre reumática em pacientes com
alergia a penicilina
• Erradica o estado de portador crônico de difteria
• Padrão de sensibilidades: germes sensíveis: CIM < 0,5 mg/l. Resistência: CIM > 4 mg/l Administração e dosagem:
• Embora descrito para uso intravenoso a apresentação não é comercializada no Brasil • Ajuste na insuficiência renal
Clearence de creatinina > 50 10-50 < 10
Dose (%) 100 100 50-75
Reposiçao na diálise: Não é necessária Uso em crianças:
• Via oral: 30-50 mg/kg/dia com dose divididas a 6 horas
Azitromicina (Zitromax, Azitromin)
Indicação:
• É efetivo contra Moxarella catarrhalis, Chlamydia trachomatis, Chlamydia pneumoniae,
Legionella pneumophila, Mycoplasma pneumoniae e Neisseria gonorrhoeae
• Boa atividade sobre Toxoplasma gondii
• Padrão de sensibilidades: germes sensíveis: CIM < 2 mg/l. Resistência: CIM > 4 mg/l Administração e dosagem:
• Dose inicial de 500 mg no 1o dia, seguido de 250 mg/dia por mais 4 dias.
• Em micobactérias atípicas 500 mg por 20 a 30 dias
• No tratamento da uretrite e cervicite é usada em dose única de 1g • Não é realizado ajuste na insuficiência renal
Reposição na diálise: Não é necessária
Uso em crianças: 10 mg/kg/dia por via oral por 3 dias para amigdalites e infeções de pele. Em
pneumonias e otitites deve ser usada por 5 dias
Claritromicina (Klaricid)
Indicação:
• É efetivo contra Moxarella catarrhalis, Chlamydia trachomatis, Chlamydia pneumoniae,
Legionella pneumophila, Mycoplasma pneumoniae
• Atividade moderada na Neisseria gonorrhoeae
• Melhor atividade que a eritrocimina sobre Streptococcus e staphylococcus
• Usada principalmete em infeções respiratórias, pele e tecidos moles, sinusite.
• Bons resultados nas infeções ocasionadas por micobactérias em paciente com HIV
• Padrão de sensibilidades: germes sensíveis: CIM < 2 mg/l. Resistência: CIM > 8 mg/l Administração e dosagem:
• Via oral 250-500 mg de 12/12 horas por sete dias
• Nas infeções por micobactérias em pacientes com HIV utilizar 100 mg VO a cada 12
horas por 3 a 6 semanas
• Via intravenosa:
• Ajuste na insuficiência renal
Clearence de creatinina > 50 10-50 < 10
Dose (%) 100 50-100 50
Uso em crianças:
• Via oral: 15 mg/kg/dia com dose dividida de 12/12 horas
Espiracina (Rovamicina)
Indicação:
• Espectro de ação semelhante a eritromicina sobre Gram-positivos.
• É efetivo contra Moxarella catarrhalis, Chlamydia trachomatis, Chlamydia pneumoniae,
Legionella pneumophila, Mycoplasma pneumoniae e Neisseria gonorrhoeae
• Boa atividade sobre Toxoplasma gondii
• Pode ser usada em infeções de pele e respiratórias
• Medicamento de escolha no tratamento da toxoplasmose em pacientes grávidas
Administração e dosagem:
• Via oral 2 a 3 g/dia com dose a cada 8 ou 12 horas
• No tratamento da toxoplasmose administrar até 4/dia por 4 semanas
• Não é necessário ajuste na insuficiência renal Reposição na diálise: Não é necessária
Uso em crianças:
• Infeções que não toxoplasmose: 50 mg/kg/dia com dose divididas a cada 8 ou 12 horas
• Na toxoplasmose: 100 mg/kg/dia com doses a cada 6, 8 ou 12 horas por 4 semanas
Miocamicina (Midecamin)
Indicação:
• Efetivo sobre Gram-positivos: Streptococcus beta-hemolítico do grupo A, Streptococcus
pyogenes, Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus sensível a oxacilina
• É efetivo contra Moxarella catarrhalis, Chlamydia trachomatis, Chlamydia pneumoniae,
Legionella pneumophila, Mycoplasma pneumoniae e Ureaplasma urealyticum
• Boa atividade sobre Campylobacter jejuni
• Usada em infeções respiratórias altas e pneumonias, infeções de pele e tecidos moles,
uretrites não gonocócicas, legionelose.
Administração e dosagem:
• Via oral 300 a 600 mg V0 de 8/8
• Uretrite: 900 mg VO de 12 em 12 horas por três semanas
• Não necessita de ajuste na insuficiência renal Reposição na diálise: Não é necessária
Uso em crianças: 30-40 mg/kg/dia com dose divididas a cada 8 horas
Roxitromicina (Rulid, Rotram)
Indicação:
• Efetivo sobre Gram-positivos: Streptococcus beta-hemolítico do grupo A, Streptococcus
• É efetivo contra Moxarella catarrhalis, Chlamydia sp, Legionella pneumophila,
Mycoplasma pneumoniae e Ureaplasma urealyticum
• Ativa sobre Neisseria gonorrhoeae, Neisseria meningitidis • Boa atividade sobre anaeróbios, exceto Bacteroides fragilis
• Usada em infeções respiratórias altas e pneumonias, infeções de pele e tecidos moles,
uretrites não gonocócicas, legionelose.
Administração e dosagem:
• Via oral 150 mg VO a cada 12 horas ou 300 mg em dose única noturna
• Não necessita de ajuste na insuficiência renal Reposição na diálise: Não é necessária
Uso em crianças: 5 mg/kg/dia com dose divididas a cada 12 horas