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Audiência pública faz debate sobre PPP para área de lazer

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Academic year: 2021

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LUTO

A Alesp (Assembleia Legis-lativa do Estado de São Paulo) declarou, terça (22), luto oficial por sete dias em razão das mais de 500 mil mortes registradas no Brasil pela Covid-19. A bandeira do Estado de São Paulo, em frente ao Palácio 9 de Julho, sede do Parlamento paulista, foi co-locada à meia-haste em respeito e símbolo ao luto decretado.

ENCRUZILHADA?

Com a mudança do PCdoB para o PSB, o governador do Ma-ranhão, Flávio Dino, abre uma alteração em parte do quadro na-cional dos comunistas no Brasil. Em Piracicaba, o vice-presidente da legenda, Francys Almeida, garante que, aqui, não há encru-zilhada política: “Temos definição, o PCdoB é nosso partido”, garan-te o síndico profissional. Defini-ção, em política, é essencial.

DELEGADOS

A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) nº 32, debatida na Comissão Especial da Reforma Administrativa, representa a im-plosão do serviço público no Bra-sil. Esse é o alerta que a Adpesp (Associação dos Delegados de Po-lícia do Estado de São Paulo) tem feito aos deputados e senadores em Brasília. Ao longo dos últimos meses, a diretoria da entidade se reuniu com os parlamentares para debater o assunto, e apontar os pontos mais gravosos do texto.

BOLSONARO — I

A Fenaert (Federação Nacio-nal das Empresas de Rádio e Tele-visão) manifesta seu repúdio ao ataque feito à imprensa pelo presi-dente da República Jair Bolsona-ro. Durante uma breve entrevista, o presidente mandou membros da sua própria equipe calarem a boca e também da equipe da TV Van-guarda, afiliada da Rede Globo, que fazia a cobertura do evento.

BOLSONARO — II

Na ocasião, Jair Bolsonaro (partido?), além de ofender os jornalistas que estavam no exer-cício da sua profissão, também tirou a máscara, colocando em risco a saúde daqueles ali pre-sentes. O fato aconteceu depois de ter sido questionado sobre a multa que recebeu do governo paulista pelo não uso da másca-ra obrigatória pamásca-ra evitar a transmissão da Covid-19

duran-te um passeio com motociclistas. Edição: 12 páginas

A 9 A 9A 9 A 9A 9 By Elson de Belém BOLSONARO — III

A Fenaert repudia qualquer ação de cerceamento da liberdade de imprensa e reforça a importân-cia do jornalismo para a democra-cia, solidarizando-se com a repórter da TV Vanguarda, Laurene Santos, alvo das ofensas do presidente. Difí-cil que há políticos que confundem, do Município à União, o que é fa-zer jornalismo e o que é fafa-zer polí-tica, seja com “p” ou com “P”.

ENFERMAGEM

O deputado federal Célio Stu-dart (PV-CE) apresentou um pro-jeto de lei para obrigar o adequado dimensionamento de equipes de enfermagem nas instituições e ser-viços de saúde públicos ou priva-dos. De acordo com a proposta, deverá ser seguida a regulamenta-ção do Conselho Federal de En-fermagem. A proposição altera a Lei 7498/1986, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem. A sugestão do pro-jeto de lei foi feita por Solange Cae-tano, diretora da Federação Na-cional dos Enfermeiros e secretá-ria-geral do Sindicato dos Enfer-meiros do Estado de São Paulo.

NOMEAÇÃO

Nos corredores da Secretaria de Educação, corre a seguinte ex-pressão: "Dos males, o menor", após a nomeação do vice-prefeito Gabriel Ferrato (DEM); mas ou-tros dizem que foi pior. E há uma maioria que afirma: “Foi ótima a nomeação”, e que o prefeito Luci-ano Almeida (DEM) acertou.

ESPERANÇA

O retorno das supervisoras em seus respectivos cargos é a maior esperança na gestão do se-cretário Gabriel Ferrato. Será que ele cederá? O professor Gabriel é técnico e sabe o que faz na área da educação. Não só tem currícu-lo, como é da área e conhece o as-sunto, além de ter dedicado gran-de parte da sua vida ao ensino.

1.100 MORTOS

A revolta da população com o grande número de mortos em Pi-racicaba reflete o comentário duro de um leitor: "Se o irresponsável tivesse comprado vacinas, quan-tas vidas seriam poupadas?" Ele se refere ao presidente da Repú-blica, Jair Bolsonaro (partido?).

CRIMES?

É consenso no mundo civili-zado que o presidente Jair Messi-as Bolsonaro (partido?) deve ser julgado pelo Tribunal Penal Inter-nacional por crimes contra a Hu-manidade. Lamentável que tenha ocorrido pandemia em alta esca-la, como no Brasil, onde estão os mais brilhantes médicos infecto-logistas da história mundial.

Divulgação

Nas redes sociais, tudo vi-raliza. E não poderia ser di-ferente nas críticas ao pre-sidente da República, Jair Bolsonaro (partido?), acu-sado de genocida,

enquan-M enquan-M enquan-M

to ele e sua família (filhos políticos) acusam o ex-pre-sidente Lula de ladrão. A política brasileira chegou a esse ponto. E agora, José? Aliás, e agora, eleitor.

Audiência pública faz debate

sobre PPP para área de lazer

Proposta do vereador Fabrício Polezi (Patriota) será discutida na tarde

desta quarta (23), a partir das 14h, na Câmara Municipal de Piracicaba

A implementação de uma PPP (Parceria Público-privada) para revitalizar a Área de Lazer do Tra-balhador “Antônio Geraldim”, lo-calizada entre as avenidas Dr. Paulo Moraes e a Jaime Pereira, é o tema de audiência pública na tarde des-ta quardes-ta (23), a partir das 14 ho-ras, na Câmara Municipal de Pi-racicaba. A iniciativa é do verea-dor Fabrício Polezi (Patriota), au-tor do requerimento 577/2021. A10

Requerimento 577/2021 é de autoria do vereador Fabrício Polezi (Patriota)

Davi Negri

Coplacana:

descentralização

de inovações

para os

cooperados

Aldo Guimarães

O deputado Alex de Madureira (ao centro) rece-beu, em seu gabinete, a visita do prefeito de Laranjal Paulista, Dr. Alcides Moura Campos Junior (esquerda), acompanhado pelo verea-dor Kant Júnior, ocasião em que foram aborda-dos assuntos sobre a municipalidade, bem

LARANJAL PAULISTA

como demandas sobre a cidade e os projetos em que o deputado irá atuar para atender o mu-nicípio.Outros temas abordados foram sobre recursos para a saúde pública e educação, destacando-se que Laranjal Paulista fará parte da RMP (Região Metropolitana de Piracicaba).

Professora Bebel

R

ecebemos com

muita alegria a informação da eleição do professor Re-nato Janine Ribeiro para presidente da So-ciedade para o Progres-so da Ciência (SBPC), nesta terça (22).

Renato Janine foi ministro da Educação do governo Dilma, é professor de ética e filosofia po-lítica na Universidade de São

Paulo, ex-diretor da Coordenação de Aper-feiçoamento de Pesso-al de Nível Superior (Capes) e professor vi-sitante em Columbia University e na Unifesp. A candidatura do professor Renato Janine recebeu apoio de mais de 80 cientis-tas, que afirmaram em mani-festo que reconheciam suas propostas para as ciências, hu-manidades, tecnologia,

cultu-Renato Janine

Renato Janine

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ciência e da vida

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Renato Janine, novo presidente da SBPC

ra, educação, saúde, meio ambiente, inclusão social e la-zer criativo, numa nova dinâ-mica de renovação do papel do conhecimento na construção de uma sociedade melhor.

Neste momento em que

im-pera no país uma política de des-caso com a vida e que hostiliza o conhecimento, a eleição do pro-fessor Renato Janine nos abas-tece de esperança e expectativas de superação do obscurantismo e de novos horizontes para o co-nhecimento, a ciência e a vida.

———

Professora Bebel, depu-tada estadual pelo PT, líder da bancada do PT na Assembleia Legisla-tiva de São Paulo e pre-sidenta da Apeoesp

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A10 A10A10 A10A10 Nesta quarta (23), às 18h, a Coplacana (Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo) realiza uma nova edição do evento TOP 100, ação promovida para levar alta tecno-logia ao cooperado, dando au-mento de produtividade com menor custo de produção. O ob-jetivo é descentralizar inovações, levando consultoria personaliza-da para os cooperados na fazen-da. Serão três consultorias e duas lives ao decorrer do TOP 100. A primeira transmissão acontece nesta quarta (23), no canal oficial da Coplacana no YouTube, e será ministrada por Luiz Carlos Corrêa Carvalho, engenheiro agrônomo, diretor da Canaplan.

(2)

Almir Pazzianotto Pinto

O

Brasil ultra-passou a mar-ca dos 500 mil mortos pelo Covid. É como se, no prazo de pouco mais de um ano, toda a população de ci-dade de grande porte de-saparecesse sem deixar vestígios.

O primeiro a morrer emitiu si-nais da gravidade da moléstia. Médicos infectologistas de renome alertaram os respectivos gover-nos sobre situação que exigia medidas enérgicas e imediatas. A Organização Mundial da Saú-de (OMS), como agência subor-dinada à Organização das Nações Unidas (ONU), tratou de fazer o que lhe competia na coordena-ção dos esforços internacionais para o combate ao coronavírus. O desconhecimento de me-dicamentos de comprovada efi-cácia impunha providências de caráter protetivo. De imediato a sociedade foi alertada sobre a ne-cessidade da máscara, de evitar aglomerações e de reforçar medi-das de higiene pessoal como la-var frequentemente as mãos e utilizar álcool em gel. Simultane-amente, os principais laboratóri-os intensificaram a pesquisa de vacina, a partir de experiências acu-muladas no terreno da virologia.

No Brasil passamos pelo cons-trangimento de assistir a irracio-nal transferência do problema da esfera científica para a arena polí-tica. Arbitrário e narcisista, o pre-sidente Jair Bolsonaro ignorou que a União é fruto de pacto federativo celebrado entre Estados membros e Municípios, para tentar assumir, com exclusividade, não só a coor-denação, como a decretação e exe-cução de medidas de combate à pandemia. Quando o Supremo Tri-bunal Federal, regularmente pro-vocado, fez valer a Constituição na parte que trata da Organização Político-Administrativa do Esta-do (Título III, artigos 18/36), S. Exa., qual criança mimada se exas-perou e fez da decisão da Alta Corte fator de descontrole emocional.

A Comissão Parlamentar de Inquérito, em andamento no Se-nado, recolheu depoimentos reve-ladores. Sessões televisionadas e reportadas pela imprensa eviden-ciam a conduta compulsiva e

ne-gativista do presidente da República na condu-ção do Ministério da Saúde, interferindo no trabalho dos médicos ministros e dos auxili-ares diretos, para co-brar o uso da cloroqui-na, desestimular a más-cara, incentivar aglo-merações ao seu redor.

A nomeação do ineficiente general Eduardo Pazuello e a permanência por mais de ano à frente do Ministério, caracte-rizam demonstração de força incompatível com o Estado De-mocrático, no qual o presiden-te da República é servidor pú-blico, eleito para cumprimento de mandato de quatro anos à frente do Poder Executivo.

A Constituição é incisiva. O presidente da República pode ser investigado, pela Câmara dos De-putados pelo cometimento de cri-me de responsabilidade, e julga-do pelo Senajulga-do (Constituição, Art. 86). Se está confiante na ino-cência, não há razão para se fur-tar a depor. Tem para o defender a bancada bolsonarista coman-dada na Câmara pelo deputado Arthur Lira e, no Senado, pelo fi-lho, senador Flávio Bolsonaro.

A presença invisível e muda de quinhentas mil vítimas de ir-racional e obstinado negacionis-mo, responsável pela falta da va-cina que deixou de ser adquirida, e do oxigênio negligenciado, de-verá ser o fiel da balança da Justi-ça. É impossível acreditar que o Poder Legislativo contribuirá para a impunidade dos causadores da horrenda tragédia humanitária.

———

Almir Pazzianotto Pinto, advogado, foi ministro do Trabalho, presidente do Tribuna Superior do Trabalho (TST), autor de A Falsa República (site Os Divergentes, Brasília, DF, 21/6/2021)

Arbitrário e

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União é fruto de

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pacto federativo

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Os mortos e o narcisista

Miguel Manso

U

lysses Guima-rães na Consti-tuinte de 1988 queria fortalecer a De-mocracia e a União da Nação. Ainda agora vi-vemos a luta que gover-nadores dos estados travam contra um

po-der central autoritário, golpista, negacionista e genocida. Assim também foi a contribuição dos go-vernadores nas Diretas, na Cons-tituinte e na derrota da Ditadura. Para tal é preciso reconhe-cer que na unidade, como em uma corrente, sua força está li-mitada pelo elo mais frágil.

Peço licença ao Dr. Ulysses para emprestar seu conceito para a vida política e as alianças parti-dárias, tão necessárias para cons-truir a unidade no seio do povo, na luta pela sua liberdade.

Esta luta, sob a regressão anti democrática das contra reformas pós Constituinte, também requer a "unidade na desigualdade", e a "coesão" com respeito pela "autonomia". A Federação de partidos, de raiz nacional e popular, comprometidos com a Demo-cracia e o Desenvolvimento da Nação, munidos de uma políti-ca e de uma prátipolíti-ca de Frente Ampla, é um bom caminho para derrotar a ameaça fascista, o obscurantismo e dar um fim ao genocídio do povo brasileiro.

Ulysses raciocinava sobre a desigualdade regional que enfra-quece a Nação, compreendia a necessidade de fortalecer a uni-dade nacional, elevar a coesão, com democracia, com diálogo,

com luta política, com respeito à formação so-cial e política construí-da ao longo construí-da histó-ria, como caminho para unir, sem submeter de forma autoritária, sem hegemonismos, regio-nais ou partidários.

A Federação de partidos é necessária, não apenas por respeito à histó-ria de partidos longevos ou ide-ológicos, mas pela sobrevivên-cia da Democrasobrevivên-cia e da Nação.

O Brasil é muito grande, rico e cobiçado. Enquanto hou-verem partidos hegemonistas e alianças partidárias frágeis, frágil será a democracia e não haverá Nação forte. Mais do que nunca é preciso fazer avançar as bandeiras da unidade, unir o povo e libertar o Brasil.

“A Federação é a unidade na desigualdade, é a coesão pela autonomia das províncias. Enquanto houver Norte e Nor-deste fracos, não haverá na União Estado forte, pois fraco é o Brasil.” (Ulysses Guimarães)

———

Miguel Manso, pro-fessor, escritor, arti-c u l i s t a , m e m b r o d a Comissão de Política Nacional do PCdoB

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A Federação

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Guimarães)

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A Federação

Data da fundação: 01 de agosto de 1.974

(diário matutino - circulação de terça-feira a domingo)

Fundador e diretor: Evaldo Vicente COMERCIALIZAÇÃO -Gerente: Sidnei Borges

SB – Jornais Regionais – EIRELI - 27.859.199/0001-64 Rua Madre Cecilia, 1770 - Piracicaba/SP - CEP 13.400-490

- Tel (19) 2105-8555

IMPRESSÃO: Jornais TRP Ltda, rua Luiz Gama, 144 – CEP 13.424-570

Jardim Caxambu - Piracicaba-SP, tel 3411-3309

Censura prévia

Atualmente,

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censores nas

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pelas redes

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sociais (...)

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Camilo Irineu Quartarollo

O

Brasil é tri-campeão em 1970 vencen-do a esquadra azurra da Itália. O papa é ita-liano, mas “Deus é brasileiro”.

Entretan-to, após o golpe de 1964, o jornal Zero Hora fora tomado pela cen-sura. Ao lado do jornalista sen-tava-se um senhor taciturno que proibia páginas ou artigos de sa-írem às bancas. Por quê? Igná-cio de Loyola Lopes Brandão perguntou e o tal censor respon-deu que se perguntasse nova-mente seria preso. Em todo o país havia medo, prisões ilegais, tor-turas e o “cala boca, já falei”.

O jornalista não publicou, mas guardou cada página abor-tada que se tornaria um roman-ce intitulado Zero, livro recusa-do pelas editoras brasileiras e publicado na Itália em 1974.

Os censores pouco sabiam sobre arte, cultura e da

realida-de brasileira, pois ti-nham obsessão contra o inimigo oculto deles, o comunismo. Excluíam tudo que julgassem con-tra a moral, costumes ou regime. Os que escre-viam davam um jeitinho de burlar a censura, usando o duplo sentido, as figuras de linguagem, metáfo-ras bem urdidas, súplicas irôni-cas, desdém, sardônicos à tirania resistiam e protestavam, cujo su-jeito velado era a ditadura.

“Vai passar na avenida um samba popular... Afasta de mim este cálice... Apesar de você, amanhã há de ser um novo dia...” - cantava Chico Buarque. Roberto Carlos, em suas bala-das românticas, tibala-das por apolíti-cas, quantas dores de cotovelo cur-timos “debaixo dos caracóis dos seus cabelos” a sonhar com a nos-sa amada. Contudo, a canção era para um exilado que chorava pela pátria distante, Caetano Veloso, em tocar seus pés na Areia Bran-ca, bairro de Salvador, Bahia.

Os trapalhões tiveram o p r o g r a m a s u s p e n s o . D i d i cantava a vinheta ufanista “esse é um país que vai pra frente” e andava para trás.

Alguns estudiosos acusam in-fluências do nazifascimo nas dita-duras do continente, pois os nazis fugiam para os países da América prestando “serviços” clandestinos, como Herberts Cukurs, Gustav Wagner, Franz Stangl, Adolf Eicha-mnn e Josef Mengele. O nazismo europeu matou milhões de judeus, ciganos e opositores do regime em câmaras de gás, por fuzilamentos, doenças e à fome. Tratamentos degradantes filmados pelos própri-os assassinprópri-os, cuja sala enchiam-se de sádicos ao lado de Hitler – filmes obtidos pelo tribunal de

Nu-remberg e feitos de prova contra os tais. Os médicos e torturado-res nazis testavam limites para ci-rurgias e efeitos de remédios. Tes-tavam sadicamente os prisionei-ros, cegavam, extirpavam ór-gãos, amputavam membros, in-jetavam drogas e por fim ma-tavam as cobaias humanas.

Voltando ao nosso cenário de Brasil, a ditadura já aderna-va pela carestia e pífios resulta-dos econômicos, disputas inter-nas, impopularidade e conjun-tura mundial. O general Geisel propõe em 1974 a “Abertura, len-ta, gradual e segura”. Abertura?! Ora, então houve ditadura!

Atualmente, se houvesse censores nas redações as notí-cias vazariam pelas redes soci-ais e ganhariam o mundo em segundos, entretanto aparece-ram também as fakenews e de-sinformações sistemáticas.

———

Camilo Irineu Quartaro-llo, escrevente e Escri-tor, autor do livro Laços do Sertão, dentre outros

Gaudêncio Torquato

O

noticiário ça a estampar: vem por aí am-pla reforma ministerial. Fala-se em troca de dez ministros. E qual seria o motivo? Escalar um time de tom

substanci-almente político, capaz de dar res-postas às demandas partidárias e construir a fortaleza do candidato Jair Bolsonaro com vistas ao pleito de outubro de 2022. Pois é, pode até não haver uma troca tão nu-merosa, mas o fato é que o viés eleitoreiro estará presente em even-tual escolha de novos comandan-tes de áreas administrativas.

Dois, três ou quatro não dari-am muito na vista, mas dez? A pri-meira leitura é a de que a gestão federal não tem sido eficiente. Só se troca jogador em campo se ele estiver contundido ou se a tática bolada pelo técnico estiver cen-trada em maior ataque ou me-lhor defesa. Parece ser esta a in-tenção do técnico Jair para enfren-tar seu quarto ano de governo.

Como insisto em lembrar, a vida de uma administração – fe-deral, estadual ou municipal – se assemelha a um carro de quatro marchas. Cada ano corresponde a uma marcha. A primeira dá o empuxo na largada. O motorista testa o ambiente, olha para a

fren-te e para os lados, fa-zendo o mesmo diag-nóstico de governantes em mandato. E prome-te, sobretudo, inovar, renovar, combater as mazelas que corroem o corpo da administra-ção, a partir da corrup-ção e da cultura fran-ciscana – é dando que se recebe. Na segunda marcha, o carro avança com mais velocidade, cor-respondendo ao segundo ano do governo, quando os governantes começam efetivamente a imprimir sua marca, depois de um enxuga-mento inicial. Casa em ordem, a lógica é implantar ideias novas e avançar. Mas, desde o início, o atual mandatário federal fez ques-tão de acentuar um viés eleitorei-ro, usando um palavreado es-drúxulo e, às vezes, debochado.

A terceira marcha é a deco-lagem, com o carro andando sol-to e a administração, de modo equivalente, deve realizar uma bateria de obras. Ocorre que o ter-ceiro ano também se apresenta como ciclo de ajustes políticos, a etapa de atendimento ao toma lá dá cá, em cumprimento ao presi-dencialismo de coalizão, quando os partidos governistas sinalizam sua vontade de participar da ad-ministração e, como escudeiros, passam a votar as pautas do Exe-cutivo nas casas parlamentares.

A primeira

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leitura é a de

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que a gestão

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federal não tem

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sido eficiente

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O carro na estrada

Na quarta marcha, o carro, muito veloz, faz ultrapassagens, queima etapas e faz as correções para alargar a avenida eleitoral, cuja pavimentação tem início ago-ra no segundo semestre de 2021. Mas o Senhor Imponderável sem-pre aparece para colocar pedras no caminho. Desta feita, os obstácu-los se materializaram em um ví-rus mortífero, com seus filhotes, as variantes, que ceifaram a vida de quase 500 mil pessoas no país. A pandemia trazida por estes atacantes destrói parcela da ima-gem dos mandatários, principal-mente o do andar do chefe do Es-tado. São profundos os buracos na estrada, alguns fazendo estragos na suspensão do carro, como dro-gas sem eficácia para combater o vírus, a falta de oxigênio em pra-ças como Manaus, o desleixo e a demora na aquisição de vacinas, a má gestão da crise. Seria possível atenuar os solavancos até outu-bro de 2022? Sim. Vacinas em abundância e economia jogando dinheiro no bolso das famílias.

Portanto, o que veremos, nos próximos tempos, é a busca in-cessante de meios e

instrumen-tos para cooptar as massas, atraí-las para os cercados a serem cons-truídos pelos candidatos. Cada qual se esforçará para formar uma identidade que entre na ca-beça e no coração dos eleitores: a do despachante, que atende a to-dos os pedito-dos da sociedade; a do juiz, que distribui justiça para todos os lados; a do salvador de náufragos, que aparece com sua tábua de salvação; a de São Jor-ge, com sua espada degolando os dragões da maldade; o enviado por Deus para limpar as impure-zas; o obreiro faraônico, que pro-meterá fazer grandes obras; o populista, que corre para abraçar as multidões; a de César, impe-rador romano, queixo apontan-do para a testa apontan-dos interlocuto-res, rodeado de áulicos, receben-do aplausos e dizenreceben-do mentiras. Alguns recontarão suas histó-rias, passando uma borracha nos radicalismos; e outros farão o con-trário, sob a intenção de criar re-servas de ódio no coração dos adep-tos. E todos, sem exceção, tentarão mostrar que o Brasil será um céu. Bastando que o eleitorado ajude a empurrar o carro na reta final.

———

Gaudêncio Torquato, jornalista, escritor, pro-fessor titular da USP e consultor político Twit-ter@ gaudtorquato; blog www.observatoriopolitico.org

Paiva Netto

N

as páginas fi-nais de meu li-vro Os mortos não morrem (2018), re-gistrei comovida súpli-ca ao Divino Condutor de nossas vidas, a qual dedico a Você,

querida Irmã leitora, a Você, pre-zado irmão leitor do meu blog:

Ó Jesus,

Socorro aos famintos, Alegria para os tristes, Amparo para a melhor idade, Proteção para as crianças, Segurança para os jovens e adultos,

A extinção das corrupções deste mundo,

A sublimação de todas as áre-as do saber espiritual-humano.

O fim do fanatismo nas crenças, O Pão Vivo que desceu do Céu para os carentes do corpo e da Alma. Prometeste no Apocalipse, 6:6, e na Tua Palavra confiamos:

— E ouvi uma voz no meio dos quatro seres viventes que dizia: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de ce-vada por um denário; e não da-nifiques o azeite e o vinho.

E, no versículo 4 do capítulo 9, do mesmo livro profético, anuncias: — E lhes foi ordenado que não causassem dano à grama da terra, nem a qualquer coisa verde, nem a árvore alguma, e tão

so-mente aos homens que não têm o selo de Deus sobre as suas frontes.

Ó Divino Mestre, Fluido Divino, inextin-guível, para saciar, em qualquer tempo, por pior que seja, os seden-tos da Linfa Celeste.

Disseste também no Teu Evangelho, segundo João, 4:14: — Aquele que beber da água que Eu lhe der nunca terá sede, porque a água que Eu lhe ofereço se fará nele uma fonte a jorrar para a Vida Eterna.

E mais:

— Se alguém tem sede, ve-nha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva (Evangelho do Cris-to, segundo João, 7:37 e 38).

Ó Jesus, Guardião das Almas que padecem, capaz de lhes pen-sar e acalmar as dores. O nosso coração está confortado com os Teus lenitivos, pois Tu disseste:

— Eu não vos deixarei ór-fãos e estarei convosco, todos os dias, até o Fim dos Tempos (Evangelho, segundo João, 14:18, e Mateus, 28:20).

Ó Sábio Professor, que escla-rece mentes submersas nas con-fusões da vida humana e da exis-tência espiritual nas regiões infe-riores — porquanto a vida é per-manente na Terra e no Céu da Terra —, em Ti depositamos o

nos-“Eu sou o

“Eu sou o

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Caminho, a

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Ninguém vem ao

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segundo João,

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Linfa celeste

so futuro! Tu és a voz que todos, sabendo ou não, esperam escutar em si mesmos, como o símbolo da salvação verdadeira, após o Silên-cio no Céu, por cerca de meia hora. — Quando o Cordeiro de Deus abriu o Sétimo Selo, fez-se grande silêncio no céu cerca de meia hora (Apocalipse do Cristo, 8:1).

Contigo, Senhor, suportare-mos o que vier depois desse grande silêncio no Céu. E, se nos é permitido fazer-Te um pedido, que seja este: volve a Tua Visão Divina para nós, porque, sob o Teu olhar compassivo, estare-mos a salvo das trevas, pois ele é luminoso, e dos seus feixes de luz, que convergem para as nossas consciências sedentas de Justiça, desce a Sabedoria Santa, de que não podemos abrir mão para es-tar vivos na Vida, que és Tu.

Ó Senhor, cuja Misericór-dia nos sustenta, nada há de faltar, como disseste no Apoca-lipse e no Evangelho, aos que, em verdade, sem ambição, Te acompanharem os passos. No

Teu Livro da Revelação Final e na Tua Boa Nova, não permites a menor sequer das dúvidas quan-to à Tua Proteção aos que sabem, na realidade, seguir-Te a Luz. Para estes, a Tua resplandecente luminosidade basta, visto que se trata da segurança para o corpo e para a Alma de todos nós.

Perdoa-nos os erros, Se-nhor. Estamos procurando nos corrigir incessantemente. E, como diz o Apóstolo Pedro na sua Primeira Epístola, 4:7 e 8:

7 Ora, o fim de todas as coi-sas está próximo; sede, portan-to, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações.

8 Acima de tudo, porém, tende Amor intenso uns para com os outros, porque o Amor cobre uma multidão de pecados. Em Ti, Senhor, confiamos sempre, seguimos-Te sempre, seguros sempre, pelas estra-das da vida (na Terra e no Céu da Terra), porque Tu, que nunca mentiste, afirmaste:

— Eu sou o Caminho, a Ver-dade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim (Evange-lho, segundo João, 14:6).

Que assim seja, ó Jesus, agora e por toda a Eternidade!

Os mortos não morrem!

———

José de Paiva Netto, jorna-lista, radialista e escritor; paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

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Quarta-feira, 23 de junho de 2021 A3

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Levantamento mostra 98 óbitos de

profissionais da área por Covid-19

Há 2.689 casos de Covid-19 entre os profissionais da educação e três

mortes de estudantes; dados foram divulgados na segunda-feira (21)

Divulgação

A deputada Professora Bebel critica o ministro da Saúde que quer o retorno das aulas, sem a segunda dose da vacina aos professores

Levantamento da Apeoesp (Sindicato dos Professores do En-sino Oficial do Estado de São Pau-lo) mostra que, desde o retorno das aulas presenciais, no final de janei-ro deste ano, foram registrados 98 óbitos de profissionais da educa-ção nas escolas da rede pública es-tadual de ensino. Os dados foram divulgados segunda (21), mesma data que a deputada estadual Pro-fessora Bebel (PT), presidenta da Apeoesp, criticou a declaração do ministro da Saúde, Marcelo Quei-roga, que defendeu que professo-res não esperem a segunda dose da vacina de imunização à Covid-19 e retornem às aulas presenciais no início do segundo semestre.

Para Bebel, o ministro da Saú-de ainda fez uma fala infeliz, ale-gando que “não há aulas há um ano”. “Onde o senhor está, minis-tro, que não vê os profissionais da educação se dedicando, mesmo sem infraestrutura adequada, há mais de um ano com aulas on-line e cumprindo, fielmente, o calendá-rio escolar de forma remota? Vol-tar às aulas presenciais, em plena fase crítica da pandemia, sem imu-nização, sem planejamento, sem infraestrutura adequada nas esco-las é um absurdo e criminoso. Nos-sa luta é incondicional e em defeNos-sa da vida!”, declarou a presidenta da Apeoesp em suas redes sociais.

No levantamento da Apeo-esp, entre os 98 óbitos, há três alunos. O caso do professor pira-cicabano Luiz Augusto Furlan Camba, o Guto, aos 36 anos de idade, que faleceu em 21 de abril, vítima de Covid-19, e estava em atividades internas na Diretoria Regional de Ensino não consta, uma vez que os dados são refe-rentes somente aos profissionais em atividades e aulas presenciais na rede estadual de ensino.

O levantamento, realizado através das subsedes da Apeoesp, aponta ainda 2.689 casos de covid entre profissionais da educação, em 1185 escolas estaduais. Em Piraci-caba, foram computados 22 casos de professores contaminados pela Covid-19 que estavam em plena ati-vidade, realizando aulas presenciais. Em defesa da vida, diante des-te quadro, com o país registrando uma possível terceira onda da Co-vid-19, a deputada Professora Be-bel defende que o retorno das au-las presenciais só ocorra com to-dos os profissionais da educação vacinados e haja o controle sanitá-rio da pandemia do coronavírus.

RELAÇÃO DE ÓBITOS DE PROFISSIONAIS DA EDU-CAÇÃO NO ESTADO: 1. Maria

Tereza Miguel Couto – professora na E.E. Ministro José de Moura Re-zende - Caçapava; 2. Maria Inês Silva Frozel – diretora da E.E. Cae-tano Lourenço de Camargo – Jaú; 3. Alcir dos Santos – professor -E.E. Valdomiro Silveira, em Cafe-lândia/SP e EE José Belmiro Ro-cha, em Guaimbê; 4. Eda Balle Pul-pato – Diretora do CEEJA – Lins; 5. Rúbia Arlete Krause Cabral Ge-nerato – Diretora da Escola Esta-dual Cristina Fittipaldi – Santo André; 6. Marcelo Shiroma – Agen-te de organização escolar na Esco-la Estadual João Camargo – São Mateus – São Paulo; 7. Antônio César Pereira – professor - Escola Estadual Professor José Maria Pe-rez Ferreira – Carapicuíba; 8. Deo-linda Scotti – professora - Escola Estadual Dom José Maurício da Rocha – Bragança Paulista; 9. Antônio César Zanetti – professor -Escola Estadual Pirassununga e Escola Estadual Nossa Senhora de

Loreto – Pirassununga; 10. Cinthia Aparecida – funcionária - Escola Estadual Cosme de Faria – Zona Leste – São Paulo; 11. Amauri Ni-coletti – professor – Escola Esta-dual Padre Agnaldo Sebastião Vi-eira – Santo André; 12. Antônio César Pereira – professor – Escola Estadual José Maria Perez Ferrei-ra - CaFerrei-rapicuíba; 13. Guilherme Augusto de Oliveira Rebello – co-ordenador – Escola Estadual José Geraldo Vieira - Osasco; 14. Luciani Andrade Serrão – professora -Escola Estadual Olga Cury – San-tos; 15. Luciana Hansen – diretora - Escola Estadual Professora Ivo-ny Camargo Salles – Itatiba; 16. Adriano Moraes– professor – Es-cola Estadual José Sérgio Pereira – Itapevi; 17. Ana Clara Macedo dos Santos – estudante – 8º ano – Es-cola Estadual Escritora Rachel de Queiróz – Campinas; 18. Regina Aparecida dos Santos Tomaz – vice-diretora – Escola Estadual Professora Luíza Rofsen – Arara-quara; 19. Luiz Roberto Oliveira – professor – Escola Estadual Pro-fessor Marcos Guimarães – Bra-gança Paulista; 20. Rosane Maria Soeiro – Escola Estadual Almiran-te Visconde de Inhaúma – São Pau-lo; 21. Paulo Henrique Camargo – Escola Estadual Miguel Stéfano – Guarujá; 22. Rodrigo Andrade – professor – Escola Estadual Odair Pacheco Pedroso – Cotia; 23. Ma-ria de Fátima Moura de Oliveira – caseira – Escola Estadual Florinda Cardoso – São Paulo; 24. Socorro Moreira – professora – Escola Es-tadual Francisco Mignone – São Paulo; 25. Helena Zanini – profes-sora – Escola Estadual Maria Célia Falcone – Guarulhos; 26. Sebasti-ão Alestieri – professor - Escola Estadual Helena Bonfá – Socorro; 27. Valéria de Jesus Vicenzi de Moraes– professora - Escola Esta-dual João Chammas - Pederneiras; 28. Rita de Cássia Tessari – profes-sora – Escola Estadual Leopoldo José de Sant´Anna – São Vicente; 29. Valdomiro Casarotti Filho – professor – Escola Estadual Maria Natividade Antunes – Indiana; 30. Fernanda Silva – Escola Estadual Valdemar Galo – Suzano; 31. Rosi-lene da Silva Barroso – funcioná-ria - Escola Estadual Antônio Pá-dua Paschoal de Godoy – Ribeirão Preto; 32. Daniel de Almeida Ca-valcante – professor - Escola Esta-dual Professora Carmina Mendes - Guarulhos; 33. Lisbette Del Vec-chio Carvalho – professora – Esco-la Estadual Luzia de Godoy – São Paulo; 34. Jadir Rodrigues Teixei-ra – professor – Escola Estadual Jeminiano David Muzel – Itapeva; 35. Márcio Araújo – professor -Escola Estadual Cícero Barcala Jú-nior - Carapicuíba; 36. Silvia Letí-cia – professora – Escola Estadual Ignez Amélia – Itapevi; 37. Carla Prado – professora José Frederico Marques – São José dos Campos; 38. Professor Fernando – Escola Estadual Mário Manoel – Ferraz de Vasconcelos; 39. Sonia França – professora – Escola Estadual Di-adema – DiDi-adema; 40. Elaine Cris-tina Nascimento – funcionária – Diretoria de Ensino – Carapicuí-ba; 41. Professor Wagner – Escola Estadual Neves Prado Monteiro – Santos; 42. Gabriel – estudante – 13 anos – Escola Estadual Galdino Lopes Chagas – São Paulo; 43. Edi-son Arantes Rodrigues – diretor – Escola Estadual João Teixeira Sam-paio – Penápolis; 44. Glaucilene Batista dos Santos – professora – Escola Estadual Vera Lúcia Torres Rodrigues Affonso – Poá; 45. Marcelo Arevalo Perez – professor

-Escola Estadual Maria Regina De-marchi Fanani – São Bernardo do Campo; 46. Regis Botelho – profes-sor – Escola Estadual Fausto Car-doso Figueira de Mello – São Ber-nardo do Campo; 47. Erika Neves Elisabeth Moreira – funcionária – Escola Estadual Conselheiro Rodri-gues Alves – Guaratinguetá; 48. Di-ógenes Lima Rosa – vice-diretor – Escola Estadual Santa Maria – Di-adema; 49. Daniel Cavalcanti – professor – Escola Estadual Jar-dim Fortaleza II – Guarulhos; 50. Elizabeth de Lourdes Moreira dos Santos – funcionária – Escola Es-tadual Rodrigues Alves - Guara-tinguetá; 51. Maria Suely Rodri-gues Pinto – professora – Escola Estadual Margarida Pinho Rodri-gues – São Vicente; 52. Fausto Al-ves de Oliveira – professor – Esco-la Estadual Major Fonseca – Ita-petininga; 53. Elizabete Mendes de Almeida – professora readaptada – Diretoria de Ensino – Apiaí; 54. William de Souza Brigida – profes-sor – Escolas Estaduais Monse-nhor Nazareno Maggi- Americana e Alexandre Bassora - Nova Odes-sa; 55. Gizele Zamaio – professora – Escola Estadual Bento de Abreu Sampaio Vidal – Marília; 56. Da-nieli Antiqueira Zolezi – professo-ra – Escola Estadual Maria José Margatto Brocatto - Santa Bárba-ra d´Oeste; 57. Marcel Vilarta, pro-fessor – Escola Estadual Coronel Benedito Ramos Arantes – Igara-tá; 58. Telma Lisandra Barbosa – professora – Escola Estadual Ado-niro Ladeira – Jundiaí; 59. Edson Martins – vice-diretor – Escola Estadual Emídio José Pinheiro – Guarujá; 60. Valmir Rodrigues – Escola Estadual Roberto Galera -Guarujá; 61. Edilma Bugner – pro-fessora – Escola Estadual Carlos Tancler – Indaiatuba; 62. Geraldo de Souza Nunes – funcionário – Escola Estadual Milton Borges Ypi-ranga – Guarujá; 63. João Carlos Buosi – professor – alocado na Di-retoria de Ensino – Votuporanga; 64. Gleicy Carvalho – funcionária – Escola Estadual Milton Borges – Ypiranga – Guarujá; 65. Marcel Ferreira Domingos – professor – Escola Estadual Joaquim Rodri-gues Madureira – Bauru; 66. Wan-derley– professor – Escola Estadual Joaquim Braga de Paula – São Paulo; 67. Marta Hollanders – agente de organização escolar -Escola Estadual Olga Cury – San-tos; 68. Luciano Barbosa da Silva – professor – Escola Estadual Si-mon Bolivar – Diadema; 69. Clau-dia Martinez Peres – diretora – Escola Estadual (PEI) Dolores Be-lém Novaes – Pontal; 70. Clara Eugênia – estudante – Escola Es-tadual Maria de Lourdes Nasci-mento Guerreiro – Santa Cruz das Palmeiras; 71. Regina Paula Gomes Fernandes – cozinheira - Escola Estadual Maria de Lourdes Nasci-mento Guerreiro – Santa Cruz das

Palmeiras; 72. Israel Ferreira da Silva – diretor – Escola Estadual Luiz Magalhães de Araújo – São Paulo; 73. José Eduardo de Olivei-ra – funcionário – Secretaria da Educação – São Paulo; 74. Maria Cristina Mazon – vice-diretora – Escola Estadual Coronel Justinia-no Whitaker de Oliveira – Araras; 75. Iara Cristiane Galli Ferreira – professora - Escola Estadual Pro-fessora Selma Maria Martins Cu-nha – Votorantim; 76. Silvana Massaro Silva Segatto – professo-ra – Escola Estadual Antônio Pa-dilha – Sorocaba; 77. Eliane Klas-sen – professora - Escola Estadual Horácio Lafer – São Paulo; 78. Daniela Guilguer – professora Es-cola Estadual Jesus José Attab – São Paulo; 79. Edson Akira – pro-fessor – Escola Estadual Plínio Bar-reto – São Paulo; 80. José Renato dos Santos – diretor – Escola Esta-dual Professor Antenor Fruet (CAIC) – professor – Escola Esta-dual Professor Cícero Siqueira Cam-pos – Itu; 81. Fabio de Oliveira – professor – Escola Estadual Padre Conrado Civila Alsina – Guaru-lhos; 82. Gentil Aparecido Leme – professor – Escola Estadual Rogé-rio Lázaro Tocheton – Itu; 83. Vil-ma Maria dos Reis – funcionária – Escola Estadual Monsenhor Bicu-do – Marília; 84. André – profes-sor – Escola Estadual Benedita Garcia da Cruz – Poá; 85. Elisa Maria Pereira – professora – Esco-la Estadual Padre Noé Rodrigues – Capital; 86. Elaine Rodrigues da Silva – professora – alocada na Diretoria de Ensino de Taubaté; 87. Dulcelene – vice-diretora – Es-cola Estadual Professora Darci Lopes – Jacareí; 88. Aluízio Bar-bosa – professor – Escola Estadual Luiza Hidaka – Suzano; 89. Ivone-te da Silva – professora coordena-dora – Escola Estadual Solon Bor-ges – Sudoeste – São Paulo; 90. Cleonice Aparecida Bordim Chini – diretora de Escola Estadual San-ta Clara do Lago - Hortolândia; 91. Ailza Ribeiro da Paz – profes-sora - Escola Estadual Rubem Car-los Ludwig – Embu das Artes; 92. Rosinha – professora – Escola Es-tadual Professor José Cavitti Fi-lho – Santo André; 93. Sidney Gasparetto – professor – Escola Estadual Rafael Orsi – Sorocaba; 94. Cássio Murilo da Conceição Rodrigues– caseiro – Escola Esta-dual Nail Franco de Mello Boni – São Bernardo do Campo; 95. Ca-tia Henrique Cristina Rodrigues Sassaqui – professora – Escola Estadual José Leandro Barros Pi-mentel - Barueri; 96. João Gon-çalves Macedo – professor - Esco-la Estadual Pedro Paulo Gonçal-ves Lopes - Santos; 97. Alexandro Fernandes – professor - Escola Es-tadual Giuseppe Formigoni - San-ta Adélia; 98. Jerson Giovanni – Professor Coordenador de Agru-pamento Escolar - Caraguatatuba.

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PL visa instituir Dia Municipal em Memória às Vítimas da Covid-19

O projeto de lei 128/2021, do vereador Cássio Luiz Barbosa, o Cássio Fala Pira (PL), propõe a instituição do Dia Municipal em Memória às Vítimas da Covid-19 a ser realizado no dia 10 de abril.

A propositura deu entrada na Câ-mara na quinta-feira (17), duran-te a 17ª reunião extraordinária, e seguirá pelas comissões da Casa antes da votação em plenário.

O PL visa registrar

historica-mente os óbitos e o enfrentamento à pandemia no município. A data escolhida simboliza o registro do primeiro óbito pela doença em Pi-racicaba, que ocorreu em 10 de abril de 2020. Segundo o vereador, o

objetivo é também enfatizar a im-portância da manutenção, difu-são e valorização do sistema pú-blico de saúde e não esquecer os momentos de dor, medo e incer-tezas que a pandemia provocou.

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Comissão esclarece a moradores

tramitação de projeto de lei

Na última sexta-feira (18), a vereadora Silvia Morales (PV), Pa-blo Carajol e Jhoão Scarpa, inte-grantes do mandato coletivo A Ci-dade É Sua, estiveram com mora-dores do residencial Campos do Conde para tratar da atual situa-ção do projeto de lei 39/2021.

O texto, do Executivo, pro-põe a doação de uma área do Se-mae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) para a Prefeitura com o objetivo de viabilizar a instalação de um novo ecoponto na região do bairro Cecap. A vereadora Ana Pavão (PL) também esteve na reu-nião —ela é relatora da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvi-mento Sustentável na Câmara junto com Silvia Morales, presi-dente, e a vereadora Alessandra Bellucci (Republicanos), membro. Na reunião, Scarpa explicou como funcionam os processos e a tramitação de proposituras na Câmara antes de passarem por votação em reunião ordinária e informou que o projeto de lei 39/2021 atualmente se encontra na Comissão de Meio Ambiente, que já solicitou parecer do Com-dema (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente) e da Sedema (Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente) posi-cionando-se sobre o assunto.

Silvia Morales, que preside a Comissão de Meio Ambiente, reforçou aos moradores que "não há nada aprovado ainda". "Houve equívocos nas informa-ções em razão das últimas repor-tagens veiculadas na imprensa. O projeto de lei 39/2021 ainda vai passar por várias etapas. Não está nada decidido sobre o eco-ponto ser neste local", reiterou.

Ana Pavão disse aos mora-dores que a Comissão de Meio Ambiente, da qual é membro, "tem se dedicado a compreender a questão dos resíduos na cida-de" e que muitos problemas a respeito do descarte e até mesmo a gestão dos ecopontos no muni-cípio "já vêm de anos anteriores". Ela afirmou que "um modelo ide-al de ecoponto vem sendo estu-dado" e que é preciso investimen-to para esse projeinvestimen-to acontecer.

Carajol defendeu que é ne-cessária a gestão de um novo modelo de ecoponto, sendo essa responsabilidade do Executivo. "O papel do Legislativo nessa ques-tão é exatamente ouvir a popula-ção, fiscalizar, acompanhar", dis-se. Carajol propôs aos moradores que documentem junto à Câmara os motivos pelos quais não dese-jam o atual modelo de ecoponto. Os moradores expuseram os problemas que vivenciaram sen-do vizinhos de um ecoponto, ci-tando o anterior que havia no bairro e que foi desativado em 2020. "São bichos peçonhentos, ratos, incêndios e fumaça, além de esconderijo de criminosos e local de encontro de usuários de drogas ilícitas", disse uma das moradoras, que também defendeu um novo modelo de ecoponto que seja "exemplo para os que já es-tão funcionando atualmente, antes de implantarem um novo". Silvia Morales e Ana Pavão informaram que vão manter os representantes do residencial Campos do Conde cientes sobre os próximos passos acerca do projeto de lei 39/2021 e dispuse-ram-se a fazer novos encontros no bairro caso seja necessário.

Objetivo da reunião foi esclarecer aos moradores os procedimentos para tramitação do PL

Assessoria Parlamentar

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PL prevê políticas públicas para

primeira infância no município

Davi Negri

Proposta foi apresentada pelo vereador Josef Borges (Solidariedade)

De autoria do vereador José Everaldo Borges, o Josef Borges (So-lidariedade), deu entrada na Câma-ra na última quinta-feiCâma-ra (17), na 17ª reunião extraordinária, o proje-to de lei 130/2021, que dispõe sobre a instituição e complementação das políticas públicas para primeira in-fância em Piracicaba. A propositu-ra seguirá pelas comissões da Casa antes da votação em plenário.

Na justificativa, o parlamen-tar destaca que a primeira infância é o período que compreende os pri-meiros seis anos de vida da crian-ça, sendo "a grande janela de aprendizagem do ser humano". "É durante esse período que o cérebro se desenvolve em ritmo acelerado, sendo o melhor momento para des-construir as desigualdades (de gê-nero, de classe socioeconômica, de raça) que estão enraizadas em nos-sa sociedade. Desnos-sa maneira, a construção dos circuitos cerebrais é altamente influenciada pelas ex-periências no início da vida, dire-tamente mediadas pela qualidade das relações socioafetivas, princi-palmente pelas interações da cri-ança com seus responsáveis",

aponta trecho do projeto de lei. Ainda de acordo com o vere-ador, esse período deve ser priori-dade absoluta do Estado na bus-ca pelo seu desenvolvimento sus-tentável, pois constitui "alicerce para novas gerações com as quais teremos que conviver no futuro, ficando para o setor privado o pa-pel de auxiliar governos na elabo-ração de políticas de educação".

Josef Borges ressalta que a lei federal 13.257/2006, conhecida como Marco Legal da Primeira In-fância, "trouxe importantes dire-trizes para as políticas públicas de todo o país destinadas a esse perío-do da vida", como o direito de brin-car, de ser cuidado por profissio-nais qualificados em primeira in-fância e de ser prioridade nas polí-ticas públicas; o direito a ter a mãe, pai e/ou responsável em casa nos primeiros meses, com licença mater-nidade e patermater-nidade justa; e o direi-to a receber cuidados médicos con-sistentes, especialmente os que estão em condições de vulnerabilidade.

A íntegra do projeto de lei 130/2021 pode ser conferida no sistema Siave, da Câmara.

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Documentário aborda conquistas do projeto

Produção do Departamento de Comunicação da Câmara será lançada hoje, com depoimentos de protagonistas da inciativa do Legislativo

O projeto Câmara Inclusiva – de ampliação das ferramentas de acessibilidade na Câmara Mu-nicipal de Piracicaba – é tema de documentário, que será lançado nesta quarta-feira (23), às 19h, nas redes sociais oficiais e na programação da TV Câmara.

Desenvolvido desde junho de 2019, o projeto Câmara Inclusiva teve a contribuição de nove entida-des ligadas às pessoas com defici-ência na cidade e o Comdef (Con-selho Municipal da Pessoa com Deficiência), que participaram de várias reuniões e visitas às depen-dências físicas da Casa. Eles elabo-raram um relatório das adequa-ções, entregue à Mesa Diretora.

No documentário, o presi-dente da Câmara, vereador Gil-mar Rotta (Cidadania), lembra

que o Câmara Inclusiva está in-tegrado ao programa Parlamen-to AberParlamen-to, que busca a transpa-rência pública, a participação po-pular, a educação para a cida-dania e o desenvolvimento de tecnologias e ferramentas digi-tais para garantir o acesso às informações. “Em todas as eta-pas, a Câmara se preocupou em garantir o acesso de todas as pessoas, sem qualquer distin-ção. As melhorias são perma-nentes, em curto, médio e longo prazos”, explica Gilmar Rotta.

Para avaliar os impactos para as pessoas com deficiência, o vídeo traz depoimentos de Antonia Jan-dira Souza, assistente de departa-mento e servidora na Câmara des-de 1994, Letícia Françoso, presi-dente do Conselho Estadual da

Pessoa com Deficiência, Wander Viana Santos, coordenador do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, Beatriz Turetta, coor-denadora Grupo Libras Piracica-ba e Região, e Patrícia Braille, cri-adora do projeto #PraCegoVer, que ministrou curso sobre uso da ferramenta nas redes sociais.

A produção audiovisual lis-ta as adequações que a Câmara fez para eliminar as barreiras ar-quitetônicas, atitudinais e de co-municação. Entre os exemplos estão a reestruturação do Salão Nobre, reforma dos sanitários, capacitação de colaboradores das recepções e servidores que atuam na comunicação, implan-tação de tecnologia closed caption na TV Câmara e de intérpretes de Libras nas transmissões ao vivo.

As imagens são de Márcio Bis-soli, também responsável pela edi-ção, a produção é de Rodrigo Alves e a direção de Valéria Rodrigues. O vídeo é dedicado à memória de Francisco Nuncio Cerignoni, que morreu, aos 71 anos, em dezem-bro do ano passado. Ele presidia o Conselho Estadual para Assun-tos da Pessoa com Deficiência e dedicou sua vida à luta pelos di-reitos da pessoa com deficiência. Para assistir ao documen-tário, basta acessar a TV Câma-ra PiCâma-racicaba, nos canais 11.3 em sinal aberto digital, 4 da Claro/ Net e 9 da Vivo Fibra e nos per-fis das redes sociais (Facebook e YouTube). O material possui tra-dução em Libras e legendas visan-do a acessibilidade de pessoas

surdas ou com surdocegueira. Gilmar Rotta, presidente da Câmara, destaca que oprojeto está integrado ao programa Parlamento Aberto

Leandro Trajano

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Sindicato pede mudanças em leis da gratificação e de abono-desempenho

O Sindicato dos Trabalhado-res Municipais de Piracicaba e Região protocolou dois ofícios ao presidente da Câmara Munici-pal de Piracicaba, Gilmar Rot-ta, solicitando alterações nas leis municipais 3925/95 e 6964/10.

A lei 3925/95, que abrange ser-vidores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), institui o abono-de-sempenho para os integrantes das unidades de saúde e estabelece as normas para o recebimento. A lei 6.964/10 institui gratificação aos docentes, monitores e aos inte-grantes de classe de suporte pe-dagógico à docência, em exercício nas unidades escolares e na estru-tura da Secretaria de Educação.

Ao protocolar o pedido para o presidente da Câmara, a enti-dade sindical reforçou a neces-sidade de previsão legal na le-gislação, de que os servidores da Saúde e da Educação, que atu-am diretatu-amente na linha de frente com a população, tenham a ga-rantia dos respectivos abonos e gratificações durante pandemias.

Gilmar Rotta recebeu o vice-presidente Alexandre Pereira e o diretor-geral do sindicato, Valdir Martins

Divulgação

“As unidades escolares rece-bem alunos diariamente e colocam os profissionais a exposição ao ví-rus constante devido o contato pró-ximo com os alunos e comunidade escolar; já os profissionais da saú-de que atuam na linha saú-de frente da pandemia, mais precisamen-te no aprecisamen-tendimento as vítimas do covid-19, não tenham perdas em respectivas avaliações, tanto do abono-desempenho, bem como da tabela de classificação de nú-mero de faltas anuais prevista na lei de gratificação da educação”, esclareceu Alexandre Pereira, vice-presidente do sindicato.

Ao apresentar o pedido ao Le-gislativo, o sindicato levou em con-ta que a alteração na legislação não provocará qualquer aumento de despesas ao Executivo, pois a legis-lação já tem previsão orçamentá-ria legal, sendo que nessa situação de pandemia é dever do Executivo garantir aos servidores que, por motivo de afastamento por suspei-ta ou consuspei-taminação da Covid-19, recebam os respectivos abonos ou

gratificação, evitando que gere enorme prejuízo aos servidores.

O presidente da Câmara re-cebeu o pedido e informou que “dará andamento na solicitação e está à disposição para, dentro das normas legais, apresentar o referido projeto se assim for de competência do Legislativo”.

Pereira ressaltou a importân-cia do pedido de alteração na legis-lação, levando em conta que os pro-fissionais desempenham ativida-des frente ao atendimento à po-pulação, com riscos constantes na Educação e principalmente da li-nha de frente da saúde e quando o servidor é acometido do vírus.

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Proposta define punição a donos que praticam maus-tratos a animais

Uma lacuna hoje existente no Código de Posturas do Município pode ser preenchida com a puni-ção a donos que praticam maus-tratos a animais domésticos ou domesticados. As novas regras são acrescidas ao artigo 105 da lei com-plementar 178/2006 pelo projeto de lei complementar 8/2021, da verea-dora Alessandra Bellucci (Republi-canos) e em tramitação na Câmara. A proposta, que deu entrada na reunião extraordinária da últi-ma quinta-feira (17), estabelece que indivíduos que praticarem maus-tratos contra animal doméstico ou domesticado ficam proibidos de reaver a guarda dele ou de adotar

outro num período de cinco anos, dobrado a cada reincidência. A pu-nição não exime o infrator de ou-tras penalidades impostas nas le-gislações federal, estadual e mu-nicipal que estejam em vigor.

"Os proprietários deverão exer-cer a posse responsável de seus ani-mais, cabendo ao município a pro-moção de medidas de conscienti-zação pública acerca dessa posse, bem como o acolhimento de ani-mais abandonados em vias e logra-douros públicos do município, sua destinação a instituições de abrigo ou doação a particulares", comple-ta a nova redação proposcomple-ta ao arti-go 105 do Códiarti-go de Posturas.

Ao abranger também bichos "domesticados", o acréscimo na le-gislação local amplia o leque de animais a serem protegidos em Pi-racicaba, aprimorando o que já pre-vê a lei estadual 16.308/2016, a qual "determina que toda pessoa que comprovadamente cometer maus-tratos contra animais do-mésticos que estejam sob sua guar-da ou de outrem perderá a guarguar-da do animal agredido bem como de outros animais por cinco anos".

Assim, salienta Alessandra Bellucci, o projeto de lei comple-mentar 8/2021 "estabelece a proi-bição do agressor de obter a guar-da do animal agredido e de outros

animais, sejam domésticos ou do-mesticados, pelo prazo de cinco anos, dobrado a cada reincidência". A vereadora esclarece que são tidos como animais domésticos ou domesticados aqueles pertencentes à fauna urbana ou rural, como fe-linos, caninos, equinos, asininos, muares, pássaros e aves, "dentre outros considerados de estimação ou companhia ou, ainda, utiliza-dos para auxílio no exercício de trabalhos, desde que estes não se-jam considerados migratórios, protegidos por legislação federal ou estadual ou, ainda, de produção".

Divulgação

O empresário Gustavo, da Ágil Gás, especialista em teste de estanqueidade e instalações de gás, apresen-tou ao jornal A Tribuna

Pira-ÁGIL GÁS

cicabana a nova sede, loca-lizada na rua Benjamin Cons-tant, 1997, Centro. A Ágil Gás é a mais nova patrocinado-ra máster de A Tribuna.

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Dependência exige intervenção em rede

Afirmação é de terapeuta da Secretaria de Saúde que participou, segunda-feira (21), de live do programa Parlamento Aberto

A live do Parlamento Aberto discutiu as implicações e a preven-ção da dependência química nesta segunda-feira (21). A transmissão ao vivo reuniu o vereador Gustavo Pompeo (Avante), Vandrea Nove-llo, terapeuta ocupacional e coor-denadora da Rede de Atenção Psi-cossocial de Piracicaba, e Euclídia Fioravante, secretária da SMADS (Secretaria Municipal de Assis-tência e Desenvolvimento Social). Na ocasião, foi destacada a integração de órgãos públicos para formulação de políticas públicas efetivas de prevenção e trata-mento da dependência química. “É necessário trabalhar inter-setorialmente para resolver esse problema, precisamos de uma dis-cussão ampla no município”, disse Euclídia. A secretária ressaltou que a problemática demanda a articu-lação de diferentes órgãos munici-pais e estaduais, com reunião de casas de acolhimento, como Cen-tro POP (especializado para pes-soas em situação de rua), Progra-ma Recomeço, do governo do Es-tado de São Paulo, entre outros.

“Precisamos estimular a regularização das comunida-des terapêuticas, precisamos ter espaços que ofereçam esse atendimento”, completou.

A terapeuta Vandrea Novello pontuou que a dependência quími-ca é um transtorno biopsicossoci-al, ou seja, que reúne aspectos bio-lógicos, psicológicos e sociais. Ela acrescentou que a doença exige uma intervenção em rede. “A junção de poderes e serviços é necessária para atuar de forma efetiva”, disse.

Segundo o vereador Gusta-vo Pompeo, a dependência quí-mica é uma reação natural do corpo, que em alguns casos tem maior incidência. “Por mais que todo mundo tenha essa possi-bilidade de se tornar depen-dente químico, mesmo que seja em graus diferentes, a depen-dência é um tabu”, pontuou.

O parlamentar ainda defen-de que, ao contrário do senso co-mum, a porta de entrada para as drogas é o álcool. “Os dependen-tes ingerem uma substância que causa desordem, o corpo enten-de que precisa enten-dessa substância para gerar sensação de recompen-sa, que se compara a que senti-mos quando comesenti-mos depois de sentirmos fome”, explicou.

O vereador conta que a for-mulação de políticas públicas para enfrentamento à dependên-cia química é um compromisso de seu mandato. “A dependência química é um dos meus pilares de vivencia, sei como pode ser destrutivo para uma família”, disse o parlamentar que tem pai e irmão dependentes químicos.

Vandrea apontou que existe uma predisposição genética para a dependência, que pode ser au-mentada de acordo com situações desconfortáveis na vida. “Quanto mais pensarmos no suporte para os adolescentes, com espaços de convivência, mais podemos falar em prevenção”, disse. A terapeuta ainda pontuou que existe atendi-mento público municipal para transtornos psíquicos e dependên-cia química, como o Capes A.D.

(Cen-Live integra série desenvolvida pelo programa em parceria com o Fórum Permanente de Saúde Mental e Combate à Dependência Química

Reprodução/Internet

tro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas) e as unidades do PSFs (Programa Saúde da Família).

Euclídia destacou a campa-nha com foco no fortalecimento dos vínculos familiares como fa-tor protetivo do uso de drogas, promovida pelo Governo do

Esta-do e apoiada pela Prefeitura de Piracicaba. “Muitas vezes uma pessoa acaba experimentando uma droga porque não tem infor-mações sobre o que ela pode ocasio-nar”, disse. Para a secretária, a fa-mília pode auxiliar a conscientiza-ção e a prevenconscientiza-ção da dependência.

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Em enquete, vereador questiona

Executivo sobre ampliação de UPA

O vereador Gustavo Pompeo (Avante) esteve, na tarde desta segunda-feira (21), na área ao lado da UPA do Piracicamirim, local em que será feita a amplia-ção da unidade, gerida por uma OSS (organização social de saúde) a ser contratada pela Prefeitura.

Em vídeo divulgado em suas redes sociais, o parlamen-tar fez questionamento à popu-lação sobre o que ficará pronto primeiro: se a ampliação "que desafogará todo o sistema de

saúde que sofre com os efeitos da pandemia do coronavírus há mais de um ano" ou as novas pra-ças de pedágio que serão instala-das nas rodovias que ligam a Águas de São Pedro e Charqueada.

O objetivo do vereador é sa-ber e questionar a população "sobre o que será primordial para o Executivo": a ampliação no atendimento da UPA do Piraci-camirim ou as novas praças de pedágio "que gerarão futuras co-branças para os munícipes".

Assessoria Parlamentar

O vereador Anilton Rissato (Pa-triota) visitou na última quinta-feira (17) a sede da Auma (As-sociação de Pais e Amigos dos Autistas de Piracicaba), acompanhado do deputado estadual Alex de Madureira (PSD). Eles foram recebidos pelo presidente da entidade, Sinivaldo Pinto da Silva, e pela assistente social Camila

Ban-AUMA

zatto. Rissato ressaltou que o objetivo é buscar recursos para a manutenção da associação, que realiza trabalhos voltados a crianças e adultos com TEA (transtorno do espectro autis-ta), atendidos diariamente por profissionais de fisioterapeu-ta, terapia ocupacional, fo-noaudiologia, psicologia, pe-dagogia e assistência social.

Referências

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