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Estadode Goiás

T>l... • GABINETE DA PRESIDENCIA dolbtado.

PROCESSO N.o: 17719/14

INTERESSADO: FELIPE ALBERTO MOREIRA DIAS

ASSUNTO : Reclamação contra o indeferimento da concessão do adicional

de qualificação, constante do Despacho nO 673912014

EMENTA. RECLAMAÇÃO CONTRA O

DESPACHO N° 6739/2014 DA PRESIDt=NCIA

QUE INDEFERIU PEDIDO DE CONCESSÃO DE ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO. Duração do Curso inferior a 12 meses. Impossibilidade.

Resolução Administrativa n° 369/12. Provimento negado.

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA RA N° O O 3 O 1 11 4

Tratam os presentes autos da Reclamação interposta pelo servidor Felipe Alberto Moreira Dias, ocupante do cargo de Auditor de Controle Externo ­

Área Informática, Classe A, Padrão I, contra o Despacho nO 6739/2014, de

21.08.2014, da Presidência deste Tribunal, que indeferiu o pedido de concessão do Adicional de Qualificação, com base no Parecer nO 035/14 da Escola de Contas e no Parecer Jur nO 916/14 da Assessoria Jurídica da Presidência.

I - DA ADMISSIBiliDADE DA RECLAMAÇÃO

o interessado interpôs peça recursal denominada Recurso

.vo c/c Pedido de Revisão, com base no artigo 56 e seguintes da Lei

13.80212001. Todavia, a fim de combater decisão proferida pelo Presidente desta

sa, com base na legislação específica, o recurso cabível é a Reclamação, nos

termos do artigo 43, 9 1 ° da Lei Orgânica do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás - Lei nO 15.958/07.

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Rua 68 n° 727 - Centro - fone 3216':'6000 FAX 3212-0177 CEP: 74055-100 Goiânia- Goiás

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Estado de Goiás

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Entretanto, considerando o princípio da fungibilidade recursal, o presente pedido de recurso será recebido como Reclamação.

A presente Reclamação foi interposta pelo servidor Felipe Alberto Moreira Dias, por intermédio de procurador devidamente constituído, sendo autuada em 08.09.2014.

Observa-se no verso da fI. 49, do processo nO 05390/14, que o servidor tomou conhecimento do Despacho nO 6739/2014 em 28.08.2014.

Após a análise .do requisito temporal, esta Presidência decide,

preliminarmente, pela admissibilidade da Reclamação, com base no que dispõe o

art. 43 da Lei nO 15.958/07 - LOTCM.

11 - DOS MOTIVOS DO INDEFERIMENTO DO PEDIDO

A Presidência deste Tribunal ao emitir o Despacho n. 6739/2014,

que indeferiu a pretensão do reclamante, adotou os entendimentos expostos no

Parecer nO 035/14, da Superintendência da Escola de Contas, e no Parecer Jur nO 916/14, da Assessoria Jurídica.

razão do período de realização do curso não atender ao que dispõe o Anexo I, itemOs citados pareceres opinaram pelo indeferimento do Adicional em 6, letra "e", da Resolução Administrativa nO 369/12, legitimada pela Lei nO 17.501/11.

111- DAS RAZÕES APRESENTADAS NA RECLAMAÇÃO

Objetivando reformar o Despacho nO 6739/2014, da Presidência e Tribunal, o interessado impetrou Reclamação, apresentando as razões de fls.

Quanto ao posicionamento da Superintendência da Escola de Contas, o reclamante aduz que, embora o curso de pós-graduação tivsse duração de 05 (cinco) meses, o período do aprendizado cumpriu rigorosam

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Estado de Goiás

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horária mínima de 360 (trezentas e sessenta) horas, conforme pode ser verificado no Cronograma Acadêmico, e que se encontra em consonância com o artigo 5° da Resolução nO 1, de 08 de junho de 2007 do Ministério da Educação.

Reforça que "desse modo, não se discute que os elementos que deram suporte à decisão para o indeferimento do pedido de Adicional de

Qualificação do recorrente, não mais sobrexistem, tendo em vista que o curso por

ele frequentado cumpriu a carga horária exigida pelo MEC nos termos expressados no certificado em anexo e o que estabelece o conjunto normativo inerente à espécie".

Reafirma que o curso realizado pelo servidor cumpriu os requisitos

da Resolução nO 01/2007 do MEC, uma vez que a carga horária de 360 horas foi atendida pela instituição.

Colaciona jurisprudência.

Alega que o caso se reveste de direito líquido e certo, e invoca os

princípios constitucionais da ampla defesa, do contraditório e do devido processo

legal.

Discorre sobre a possibilidade de a Administração Pública rever seus próprios atos.

Ao final requer o acolhimento do recurso, bem como a revisão "na

sua totalidade" da decisão proferida no Despacho nO 6739/2014, concedendo o

referido adicional de qualificação ao servidor.

IV - DA ANÁLISE E MANIFESTAÇÃO PELA RELATORIA

o Adicional de Qualificação, instituído pela Lei Estadual nO

17.501/2011, re,qóer o cumprimento de requisitos para sua concessão. ./'

..//

/

O artigo 3° da Lei nO 17.501/2011, assim dispõe:

.../

Fica instituldo o Adicional de Qualificação a ser concedido aos !lerjtidores

;/ ocupantes de cargos de provimento efetivo do Quadro Permanerte do

Tribunal, que tenham conclurdo cursos de educação continuada, com direta correlação com as atribuições do cargo e/ou função exercida pelo servidor,

..../ na forma da regulamentação a ser expedida pelo Tribunal". Grifei

Rua 68 n° 727 - Centro- fone 3216-6000 FAX 3212-0177 CEP: :.;rs-l00 Goidnia- Goiás www.tcrn.go.gov.br r'

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Q-Q-3-O--.1--L-Com a finalidade de regulamentar a concessão dos adicionais de

qualificação, este Tribunal aprovou a Resolução Administrativa RA nO 369/12, de 12

de dezembro de 2012.

Conforme exposto pela Superintendência da Escola de Contas e Assessoria Jurídica, o curso apresentado não atendeu o que disciplina a RA nO 369/12, Anexo I, item 6, letra "j", in verbis:

ANEXO I - DA REGULAMENTAÇÃO DO ADICIONAL DE

QUALIFICAÇÃO DOS SERVIDORES EFETIVOS

6 - CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO:

e) Os cursos de pós-graduação lato sensu deverão ser cursados em um período mínimo de 12 meses, salvo cursos iniciados até a data de publicação desta Resolução por servidores constantes do quadro de pessoal até a presente data. Grifei

Ao regulamentar as normas e procedimentos para concessão do Adicional de Qualificação, a RA nO 369/12 definiu, como um dos critérios de aceitação, que os cursos de pós-graduação lato sensu devem ter duração mínima de 12 (doze) meses.

Houve previsão de exceção quanto aos cursos iniciados por servidores constantes do quadro de pessoal na data de publicação da Resolução.

No presente caso, o curso ora apresentado foi realizado em apenas

05 (cinco) meses e a exceção prevista pela RA nO 369/12 não se aplica ao servidor, visto que a Resolução data de 12.12.12 e o servidor foi admitido neste Tribunal em

10.03.14.

As alegações apresentadas pelo Reclamante não prosperam, visto

que a observância da carga horária de 360 horas estabelecida pela Resolução Administrativa RA nO 369/12 não se confunde com o cumprimento do requisito

'o referente ao período de duração do curso.

Destarte, mantém-se o indeferimento do pedido de concessão do Qualificação reclamado pelo servidor, uma vez que o curso

apresentado não atende ao que dispõe o Anexo I, item 6, letra "e",  Resolução

Administrativa nO 369/12, legitimada pela Lei nO 17.501/11.

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Rua 68 n° 727 - Centro - fone 3216-6000 FAX 3212-0177 CEP: 74055-100 www.tcm.go.gov.br

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Estado de Goiás

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v - DO VOTO DO RELATOR

00.301/14

Em face de tudo que foi acima relatado, a presente Reclamação deve ser conhecida, porém, improvida.

Assim sendo, ACORDA,

o Egrégio TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNiCípIOS DO

ESTADO DE GOIÁS, pelos membros integrantes de seu Colegiado, acolhendo a

manifestação do Relator, conhecer da Reclamação e, no mérito, NEGAR-LHE PROVIMENTO, mantendo, assim, todo o teor do Despacho 6739/2014, de 21 de agosto de 2014, que indeferiu o pedido de concessão do Adicional de Qualificação ao servidor Felipe Alberto Moreira Dias, em razão da ausência de preenchimento dos requisitos exigidos pela Resolução Administrativa nO 369/12.

TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNiCípIOS DO ESTADO DE

GOIÁS, em Goiânia, aos

10 DEZ 2014

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Con . or Cruvinel de Oliveira

Presidente

C---lao Monteiro Guimarães 4 - Cons. Francisc

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Participantes da votação:

.,,- ..\

5 - Cons. Nilo Resende

6 - Ciel Goulart

Procurador Geral de Contas

Rua 68 nO 727 - Centro - fone 3216-6000 FAX 3212-0177 CEP: 74055-100 Goiânia - Goiás www.tcrn.go.gov.br

Referências

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