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Academic year: 2021

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Relação do nível de atividade física com o índice de depressão e a qualidade de

vida de pacientes com insuficiência renal crônica

Relationship of physical activity level with the index of depression and quality of life in

patients with chronic renal disease

Milene Azevedo Daltrozzo1, Marilia de Rosso Krug2, Moane Marchesan3, Rodrigo de Rosso Krug4,

Paulo Ricardo Moreira5, Diego Olschowsky Borges6

ARTIGO ORIGINAL

Resumo

Objetivo: Analisar a influência do nível de atividade física no índice de depressão e na qualidade de vida dos pacientes com insuficiência renal crônica da Clinica Renal do Hospital Santa Lúcia de Cruz Alta–RS. Méto-dos: Participaram deste estudo 29 pacientes de ambos os sexos que realizam hemodiálise. Para coleta de da-dos foram utilizada-dos o IPAQ versão longa (nível de ativi-dade física), SF – 36 (qualiativi-dade de vida) e Inventário de Depressão de Beck. Foi utilizado o teste do Qui-quadra-do, a correlação de Spearmam e o teste “t” de Student para analise dos dados (p ≤ 0.05). Resultados: Os pa-cientes ativos estavam entre a maioria (59%) e tiveram a melhor percepção de qualidade de vida no aspecto funcional e nos sedentários encontrou-se no domínio social. Não foram encontrados indícios de depressão em 18 pacientes e não houve correlação significativa entre o índice de depressão e o nível de atividade físi-ca. Conclusão: Ficou claro, que a influência positiva da atividade física para a qualidade de vida e a sua relação inversa com o tempo de hemodiálise em pacientes com insuficiência renal crônica.

Descritores: Insuficiência renal crônica. Atividade física. Depressão. Qualidade de vida.

Abstract

Objective: to analyze the influence of physical activ-ity in the index of depression and qualObjective: to analyze the influence of physical activ-ity of life of pa-tients with CKD Renal Clinic of the Hospital Santa Lucia Cruz Alta-RS. Method: The study included 29 patients of both sexes on hemodialysis. For data collection we used the long version of IPAQ (physical activity), SF - 36 (quality of life) and Beck Depression Inventory. We used the chi-square, correlation Spearmam and “t” Student test for data analysis (p ≤ 0.05). Results: The patients were among the most active (59%) and had a better perception of quality of life in functional aspect and sedentary met in the social field. There were no signs of depression in 18 patients and found no significant correlation between the rate of depression and level of physical activity. Conclusion: It was clear that the posi-tive influence of physical activity for the quality of life and its inverse relationship with the duration of hemo-dialysis in chronic renal patients.

Keywords: Chronic renal failure. Physical activity. Depression. Quality of life.

Introdução

A prevalência anual de pacientes em programas de diálise no Brasil foi de 483 por milhão da população no ano de 2010, sendo que 22,4% desses encontravam--se na Região Sul. Dentre os tipos de diálise, a hemo-diálise (HD) foi a mais utilizada, atingindo 89,7% dos pacientes1.

Na Insuficiência Renal Crônica (IRC) o sistema mus-cular sofre alterações devido ao funcionamento anor- mal, que atrofia e leva a uma perda de força provocan-do, como consequência, uma fraqueza generalizada, levando o paciente a ter menos disposição a prática de

1. Licenciada Plena em Educação Física (UNICRUZ).

2. Mestre em Ciências do Movimento Humano (UFSM), Professora do Centro de Ciências da Saúde (UNICRUZ).

3. Aluna do Curso de Doutorado em Educação Física (UFSC). 4. Aluno do Curso de Doutorado em Ciências Médicas (UFSC).

5. Dr. coordenador da Clínica de Nefrologia do Hospital São Vicente de Paula de Cruz Alta

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exercício físico e por consequência, uma piora na qua-lidade de vida (QV)2. Além disso, pacientes submetidos

a HD têm pioras não apenas no seu aspecto físico, mas também no psicológico, com repercussões pessoais, fa-miliares e sociais.

Dentre os problemas psicológicos a depressão é a desordem psiquiátrica mais comum em pacientes em HD3, piorando diversos fatores relacionados com a

saú-de saú-deste paciente, levando a diminuição da imunidasaú-de e também a diminuição nos cuidados pessoais, como a falta de exercícios físicos, não aderir ao tratamento hemodialítico. Estes fatores, consequentemente, inter-ferem na boa qualidade de vida do paciente2.

Estudos vêm ressaltando que pacientes em HD têm percepção ruim da sua qualidade de QV,pois geralmen-te são inativos fisicamente4,5 altos níveis de ansiedade,

depressão, baixo suporte social e adaptação a diálise, e muitas comorbidades físicas6.

No entanto, essas alterações físicas, funcionais e na QV podem ser amenizadas através da prática regular de exercícios físicos. Estudos7-,9 mostraram que um

progra-ma de exercícios estruturado foi capaz de auxiliar na reabilitação dos pacientes em HD, melhorando a per-cepção da QV e a aptidão física.

Desta forma torna-se imprescindível a realização de exercícios físicos em pacientes com IRC, pois, segundo a Organização Mundial de Saúde10 a prática regular de

atividades física melhora os aspectos antropométricos, aumenta o volume sistólico, a potência e a capacidade aeróbica, a ventilação pulmonar, melhora o perfil lipídi-co a sensibilidade à insulina, diminui a pressão arterial, a frequência cardíaca de repouso e no trabalho aeróbi-co. Também ocorre melhora nos aspectos antropométri-cos e neuromusculares que, levam a diminuição de gor-dura corporal, que com incremento da força e da massa muscular, aumenta a densidade óssea e a flexibilidade, que normalmente são muito baixos nos pacientes com IRC, o que influí negativamente na qualidade de vida dos pacientes.

Assim, visando melhorar a qualidade de vida dos pa-cientes com IRC, buscando restabelecer as funções que estão prejudicadas pela doença é desenvolvido, pela Clínica Renal do Hospital Santa Lúcia em parceria com a Universidade de Cruz Alta, o projeto “Reabilitação no paciente renal crônico: uma abordagem transdiscipli-nar”. As ações propostas, no referido projeto, envolvem profissionais de diferentes áreas (fisioterapia, nutrição, enfermagem, educação física, medicina e serviço social). Dentre estas ações tem-se o programa de treinamento

aeróbico em bicicleta ergométrica e exercícios de flexi-bilidade que visam melhorar a aptidão física, tentando maximizar a independência funcional do paciente.

Sendo assim, objetivou-se neste estudo, analisar a influência do nível de atividade física no índice de de-pressão e na QV dos pacientes com IRC da Clinica Renal do Hospital Santa Lúcia de Cruz Alta-RS.

Métodos

Esta pesquisa descritiva diagnóstica foi conduzida segundo a resolução específica do Conselho Nacional de Saúde (196/96), sendo aprovada pelo Comitê de Éti-ca da Unicruz (nº 0001.0.417.000-09).

A população do estudo envolveu os pacientes com IRC que realizavam tratamento de HD na Clinica Renal do Hospital Santa Lúcia de Cruz Alta-RS. Participaram deste, 29 pacientes, sendo 20 do sexo masculino e nove do sexo feminino, com idades entre 29 e 70 anos. Todos assinaram o termo de consentimento livre esclarecido.

As informações relacionadas a classe social foram obtidas através do critério proposto pela ABIPEME12,

que classifica a população em cinco classes, denomina-das A, B, C, D e E correspondendo, respectivamente, a uma pontuação determinada.

Para obtenção das informações referentes ao nível de atividade física foi utilizado o Questionário Interna-cional de Atividade Física (IPAQ), forma longa. O mesmo trata-se de um instrumento desenvolvido com a finali-dade de estimar o nível de prática habitual de ativitrata-se de um instrumento desenvolvido com a finali-dade física de populações de diferentes países e contextos socioculturais. Essa versão é composta por 24 questões e incluem as atividades que são realizadas no trabalho, deslocamento, em casa, no lazer e o tempo sentado12.

A identificação da percepção da QV dos mesmos foi realizada através do SF 36 que é uma medida geral de saúde, útil para fazer comparações do estado de saú-de entre pacientes com a mesma condição e entre pa-cientes com condições diferentes. O SF 36 avalia a QV em oito aspectos distintos sendo ele: estado geral de saúde, capacidade funcional, atividade física, dor, vita-lidade, aspectos sócias, aspectos emocionais e saúde mental13.

O inventario de depressão de Beck14 foi utilizada

para a determinação do índice de depressão. Ele pos-sui 21 itens, incluindo sintomas e atitudes, cuja inten-sidade varia de 0 a 3. Os itens referem-se à tristeza, pessimismo, sensação de fracasso, falta de satisfação, sensação de culpa, sensação de punição, auto-depre-ciação, auto-acusações, idéias suicidas, crises de choro, irritabilidade, retração social, indecisão, distorção da imagem corporal, inibição para o trabalho, distúrbios

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do sono, fadiga, perda de apetite, perda de peso, pre-ocupação somática e diminuição de libido. Os instru-mentos foram aplicados durante a sessão de HD pelos próprios pesquisadores.

Para realização da pesquisa, primeiramente, durante uma sessão de HD, foi explicado, para os pacientes com IRC os objetivos e procedimentos para a coleta de da-dos do estudo a que eles seriam submetida-dos. Após os voluntários a participarem do estudo responderam aos instrumentos.

Para a interpretação do nível de atividade física, foi utilizado o critério baseado em recomendações atuais de limiares de atividades física que resultam em be-nefícios para a saúde. Os pacientes foram classificados em dois níveis: SEDENTÁRIOS (categorias sedentários e insuficientemente ativos do IPAQ), os pacientes que não realizavam nenhuma atividade física por pelo me-nos 150 minutos contínuos durante a semana; e ATIVOS (categoria ativos e muito ativos do IPAQ), os pacientes que realizavam mais de 150 minutos por semana de ati-vidade física12.

Os dados foram analisados no programa SPSS 17.0, sendo que para a descrição das características gerais dos sujeitos foram utilizadas as médias e desvio pa-drão, e as demais variáveis estudadas, foram descritas pelas freqüências absoluta e relativa. A correlação de Spearman foi utilizada para verificar a associação en-tre os escores de depressão em indivíduos ativos e se-dentários. Nas inferências estatísticas, para identificar a diferença das variáveis segundo o nível de atividade física foram realizados o teste do Qui Quadrado para as variáveis categóricas e o test t de Student para as va-riáveis continuas. Quando uma freqüência absoluta da variável estudada foi igual ou inferior a 5, foi utilizado o Teste Exato de Fisher, para identificar a diferença na proporção das variáveis. Adotou-se 5% como nível de significância.

Resultados

Para caracterização dos pacientes utilizou-se as in-formações de gênero, faixa etária, tempo de HD e classe social (Tabela 1).

Tabela 1: Perfil dos pacientes do estudo

Na figura 1, foi identificado o nível de atividade fí-sica dos pacientes em HD na Clinica Renal do Hospital Santa Lucia de Cruz Alta-RS, onde observou-se que a maioria (45%) eram ativos fisicamente.

Figura 1: Nível de atividade física

Na Tabela 2 evidenciou-se os indícios de depressão segundo o Inventario de Beck, onde pode-se perceber que apesar dos pacientes com IRC serem mais compro-metidos emocionalmente e mentalmente, não foi diag-nosticado depressão em 18 pacientes que equivale a 66,7% dos que poderiam ter a doença.

Tabela 2: Indícios de depressão segundo o Inventá-rio de Beck

Na tabela 3 encontra-se os resultados da qualidade de vida dos pacientes ativos e sedentários. A mesma foi avaliada através do SF 36 e pontua a QV em seis dimensões,os valores vão de 0% péssima qualidade de vida a 100% excelente qualidade de vida.

Tabela 3: – Qualidade de vida de pacientes ativos e sedentários.

Dentre os domínios da QV analisados, o que apre-sentou um melhor escore, para os pacientes ativos foi o funcional enquanto que para os sedentários foi o social e o com menor escore de QV foi o mental e o estado geral de saúde, para os pacientes ativos e sedentários respectivamente.

Ao realizar o teste “t” notou-se diferenças estatisti-camente significativas, somente no domínio funcional, sendo que os pacientes ativos tem uma percepção bem melhor de qualidade de vida neste domínio em relação aos pacientes sedentários.

Para identificar a associação entre o nível de ati-vidade física e indícios de depressão foi realizado o teste do qui-quadrado. Para esta associação foram uti-lizados os nove pacientes que apresentaram tais sin-tomas (Tabela 4).

Tabela 4: Correlação do índice de depressão entre os pacientes ativos e sedentários.

Ao analisar os dados da tabela 4, pode-se notar que não houve correlação significativa entre nível de ativi-dade física e depressão.

Discussão

Nos estudos de Martins e Cesarino2 e Marchesan et

al.15 também foram encontrados maior porcentagem de

indivíduos do sexo masculino e adultos corroborando com os dados do presente estudo. Em relação às va-riáveis socioeconômicas, grande parte dos pacientes entrevistados eram da classe média e média alta, dife-rentemente do trabalho de Godinho et al.16 que

encon-trou 95% dos indivíduos em HD pertencentes a classes inferiores.

Apesar de se tratarem de pacientes com IRC, ape-nas um (3%) dos pacientes foi classificado como

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se-dentário. No entanto ao dicotomizar esta variável em sedentários (sedentários e insuficientemente ativos) e ativos (ativos e muito ativos) notou-se que 41% dos pa-cientes eram sedentários e 59% eram ativos.Mansur et al.17, também identificou, em seu estudo, que a maioria

dos pacientes com IRC eram ativos.

Este alto percentual de pacientes ativo esta dire-tamente relacionado a participação dos mesmos no “Programa interdisciplinar de Reabilitação do Paciente com IRC”, que previa a prática de exercícios físicos, pe-los pacientes da Clinica Renal Santa Lúcia da cidade de Cruz Alta-RS, durante a sessão de HD, além deste fato durante as consultas, os pacientes, também, são cons-tantemente orientados pelos profissionais da equipe a realizarem atividades físicas.

Os benefícios da prática regular de exercícios físi-cos para pacientes em tratamento hemodialítico são incontestáveis. Um estudo realizado por Marchesan et al.15, com pacientes que se exercitavam em uma

bicicle-ta ergométrica, durante a HD, identificou uma melhora estatisticamente significativa (p<0,05) na capacidade funcional destes pacientes. Storer et al.18 conseguiu

melhorar a aptidão cardiovascular, a resistência muscu-lar e o estado físico geral de pacientes com IRC após um programa de nove semanas durante as sessões de HD.

Pode-se perceber neste estudo que apesar dos pa-cientes com IRC serem mais comprometidos emocional-mente e mentalemocional-mente, não foi diagnosticado depressão em 66,7% dos pacientes. Troidle et al.19 e Koo et al.20

fizeram um estudo baseados no mesmo instrumento utilizado no presente estudo, que resultou em maior risco de depressão nos pacientes que realizam diálise peritoneal, onde há maior índice de infecções também foi observado maiores riscos de desnutrição.

Ao analisar a QV dos pacientes com IRC, o que apre-sentou um melhor escore, para os pacientes ativos foi o funcional enquanto que para os sedentários foi o social e o com menor escore de QV foi o mental e o estado geral de saúde, para os pacientes ativos e sedentários respectivamente. Trentini et al.21, também observou

comprometimento da QV no domínio mental, onde al-guns pacientes se mostravam insatisfeitos com a vida que estavam levando e também com sua saúde.

Estudos realizados por Castro22 e Cattai23, com

pa-cientes com IRC, também apontaram valores similares de QV, no entanto os níveis mais baixos foram obser-vados no domínio físico. Barros24, no entanto,

encon-trou valores maiores, em seu estudo, para os aspectos emocionais correspondendo a 77,4% e saúde mental 76,6%, também obteve maiores valores no aspecto so-cial com 90,0%.

Notou-se neste estudo, diferenças estatisticamen-te significativas, somente no domínio funcional da QV, sendo que os pacientes ativos tem uma percepção bem melhor da mesma neste domínio em relação aos pa-cientes sedentários. Krug et al.25

, verificou, após 4 me-ses de um programa de exercícios físicos, uma melhora significativa em alguns domínios da QV como o domínio funcional, físico, dor, saúde e vitalidade.

Ao comparar os resultados obtidos por Krug et al.25

com os do presente estudo observou-se uma menor QV nos pacientes deste estudo nos domínios funcional e físico. Considerando que os dois estudos apresentam a mesma população, sugere-se assim que a parada do exercício físico após o término do estudo de Krug et al.25 já refletiu na QV dos pacientes.

Sugere-se que esse maior nível de QV possa estar relacionado com o alto índice de pacientes ativos. Este alto percentual de pacientes ativos está relacionado ao programa que é desenvolvido na clínica.

Não houve correlação significativa entre nível de atividade física e depressão dos pacientes em HD pes-quisados. O’hare et al.26 e Stack et al.27 em seus estudos,

evidenciaram que o sedentarismo esta diretamente relacionado ao aumento do risco de mortalidade em pacientes com IRC. Eles avaliaram dois grupos de pa-cientes, um grupo sedentário e outro grupo ativo e con-cluíram que o grupo dos sedentários apresentava 62% de risco de morte por doenças psíquicas em relação ao grupo dos ativos.

Conclui-se que os pacientes ativos têm uma per-cepção bem melhor de QV no domínio funcional em relação aos pacientes sedentários e que embora tenha mais pacientes sedentários com indícios de depressão não se obteve associação significativa entre estas vari-áveis. Sendo assim, investimentos como a inserção de profissionais que trabalhem com a prática física durante a HD na unidade nefrológica, pode não trazer a melho-ra da doença, mas sim, a melhomelho-ra da reabilitação física e psicológica, proporcionando ao paciente a realização de algumas atividades que parecem se afastar após o tratamento de HD. Estratégias públicas de saúde, como a implementação de um programa de exercícios físico para pacientes em HD devem ser estimuladas por ges-tores e profissionais de saúde, a fim de contribuir com a saúde e QV destes pacientes.

Referências

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Tabelas

Tabela 1: Perfil dos pacientes do estudo.

Indicadores Variáveis N %

Gênero Masculino 20 69,0

Feminino 9 31,0

Faixa etária Adultos (30 -59 anos) 25 79,3

Idosos (60 – 70 anos) 4 20,7 Classe Social Média Alta 11 37,9 Média 11 44,8 Média baixa 5 10,3 Baixa 2 6,9 Tempo de Hemodiálise até 1 ano 10 34,5 1 - 3 anos 10 34,5 > de 3 anos 9 31,0

Figura 1: Nível de atividade física.

Tabela 2: Indícios de depressão segundo o Inventário de Beck.

Indicadores Variáveis N %

Depressão Ausência 18 66,7

Presença 9 33,3

Tabela 3: Qualidade de vida de pacientes ativos e sedentários.

Domínios da QV Ativos Sedentários P

Funcional 83,42±12,36 68,00±21,62 0,021* Físico 65,79±34,57 57,50±45,72 0,587 Dor 78,15±28,28 58,90±37,58 0,131 Estado Geral de Saúde 61,68±31,54 50,30±28,81 0,350 Vitalidade 61,84±22,74 60,50±10,12 0,861 Social 80,92±23,33 89,00±30,98 0,436 Emocional 82,36±34,07 84,80±32,32 0,854 Mental 56,00±7,88 55,60±11,22 0,912 * Existem diferenças estatisticamente significativas.

Tabela 4: Correlação do índice de depressão entre os pacientes ativos e sedentários.

Variáveis Ativos/Sedentários P

Presença de

Depressão 0,257 0,195

*valor de P 0,05.

Endereço para correspondência: Rodrigo de Rosso Krug

Avenida Almirante Tamandaré 748, apto 131, bloco C Coqueiros - Florianópolis, Santa Catarina, Brasil CEP 88080160

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