Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg
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Moedas
16 de Junho de 2017
Mercados Hoje
F ut uro s P a í s Últ im o V a r ( 1d) V a r ( 1m ) V a r ( 2 0 17 ) S&P 500 EUA 2.434 0,03% 1,61% 9,34%Dow Jones EUA 21.400 0,42% 2,07% 8,00%
Nasdaq EUA 5.709 0,00% -0,36% 17,35% M EXBOL M éxico 49.136 -0,27% -1,07% 6,52% FTSE R. Unido 7.397 0,47% -0,35% 6,95% DAX Alemanha 12.727 0,25% -0,57% 11,01% CAC 40 França 5.251 0,66% -2,84% 7,98% IBEX 35 Espanha 10.735 0,27% -2,20% 15,26% FTSE M IB It alia 20.825 0,22% -2,59% 11,35%
PSI Port ugal 5.263 0,11% 3,07% 16,57%
Á s ia P a í s Últ im o V a r ( 1d) V a r ( 1m ) V a r ( 2 0 17 )
CSI 300 China 3.519 -0,28% 2,63% 6,30%
Shangai Comp China 3.123 -0,30% 0,33% 0,63% Kospi Coreia do Sul 2.362 0,01% 2,90% 16,55%
Nikkei 225 Japão 19.943 0,56% 0,12% 4,34%
Topix Japão 1.596 0,50% 0,75% 5,10%
V s . US D Últ im o V a r ( 1d) V a r ( 1m ) V a r ( 2 0 17 ) Dólar Index 97,274 -0,16% -0,85% -4,83%
Euro (USD/ EUR) 1,118 0,28% 0,84% 6,27%
Libra (USD/ GBP) 1,278 0,19% -1,05% 3,58% Franco Suiço 0,974 -0,14% 1,23% 4,63% Real 3,293 0,55% -5,97% -1,16% Peso mexicano 17,977 -0,37% 3,69% 15,30% Dólar Australiano 1,313 -0,46% -2,46% -5,42% Iene 111,340 0,18% 1,79% 5,05% Iuan 6,814 0,06% 1,10% 1,93% Rúpia 64,428 -0,17% -0,55% 5,43% Lira Turca 3,510 -0,08% 0,81% 0,38%
Rand Sulaf ricano 12,860 -0,15% 1,55% 6,84% Bom dia,
Resumo: : os mercados internacionais se recuperam, após reações de ontem ao Fed.
O dólar, que se valorizou ontem, opera misto frente às moedas dos emergentes. E as bolsas voltam a se recuperar na Europa. No Brasil, mercados se ajustarão ao feriado de ontem, enquanto esperam desdobramentos da crise política. Do lado “macro”, boas notícias para a inflação, em meio a um ritmo de atividade ainda fraco e pouco consistente (a despeito de alguns índices melhores dos últimos dias).
Cenário Externo: EUA sobem juros, mantém cenário-base de elevações e sinaliza normalização de seu balanço.
Ontem, enquanto os mercados no Brasil estavam fechados, o exterior ainda digeria as ações/sinalizações feitas pelo Fed, um dia antes. Parece que houve uma espécie de
delay quando olhamos as reações dos mercados, após anúncio de alta de juros nos EUA (que passaram de 0,75-1,00% para 1,00-1,25%).
Seja como for, o tom ligeiramente mais “duro” da presidente Janet Yellen somado às sinalizações de que ainda devemos neste ano (1) uma nova elevação de juros nos EUA e (2) o início da normalização do balanço de ativos da instituição contribuíram para a valorização do dólar e a alta dos juros das Treasuries no dia de ontem.
Hoje, tais movimentos perdem fôlego. E, após queda das bolsas americanas (o S&P 500 caiu 0,22%, por ex.), o quadro parece ser mais positivo para os ativos de risco. Na Europa, as bolsas sobem, com destaque para os setores de bens de consumo e tecnologia.
O BC japonês decidiu manter as suas políticas inalteradas, contribuindo para manter a liquidez abundante no mundo, e favorecendo a melhora dos ativos de risco nesta sessão.
Brasil: reajuste da Petrobras; IBC-Br e meta de inflação em 4,25%.
Sobre a inflação, dois pontos importantes: (1) a Petrobras, citando a queda das cotações do petróleo, decidiu reduzir os preços1 da gasolina e do diesel e; segundo o Valor, (2) a meta de inflação do BC deve ser reduzida pelo Conselho Monetário Nacional (dia 29), de 4,50% para 4,25% (decisão que passaria a vigorar a partir de 2019). Embora ambos os fatores sejam favoráveis à inflação (contribuem para a queda), os impactos não são tão expressivos, em nossa opinião. A magnitude da mudança do 1º não é tão substancial, e o 2º evento já estava sendo esperado pelo mercado.
Ainda do lado “macro”, a agenda de hoje trouxe o índice IBC-Br de abril, que funciona como uma proxy para o PIB mensal. Frente a março, subiu 0,28%. Na comparação com abril de 2016, o índice registrou queda de 1,75%. A melhora de indicadores mais recentes ainda parece ser pouco consistente.
No front político, especula-se que a denúncia de Rodrigo Janot (PGR) contra Michel Temer, embora possa vir à tona da próxima semana, poderia ficar “trancada” por Edson Fachin (STF) antes de ser encaminhada ao Congresso. Fala-se em “atraso” de 20 dias. O cronograma esperado é o seguinte: a denúncia de Janot, possivelmente na próxima semana, deve ser levada ao plenário da Câmara apenas na 2ª quinzena de julho. Antes disso é improvável. Por conta disso, e tentando evitar clima de maior paralisia em Brasília, o recesso de julho poderia ser cancelado, reconheceu Rodrigo Maia (presidente da Câmara).
E as reformas? A Trabalhista pode ser aprovada até o final deste mês, enquanto a da Previdência, mais complicada, tende voltar à pauta somente a partir de agosto. A Câmara ficará completamente voltada à denúncia de Janot nas próximas semanas. FHC, diante de fatos recentes, parece mudar de opinião. Se no final do ano passado caracterizou o governo Temer como uma “pinguela” – espécie de ponte frágil – que nos levaria rumo às eleições de 2018, agora reconhece que “se a pinguela quebrar, vamos a nado”. E falou que uma perda de autoridade de Temer poderia levar ao desembarque dos tucanos do governo.
Focus
Juros
Fonte: Bloomberg, Guide Fonte: Bloomberg Fonte: Banco Central
P ro je ç õ e s 2017 2018 Ho je 7 dias Ho je 7 dias IPCA (%) - A/ A 3,71 3,90 4,37 4,40 IGP-M (%) - A/ A 1,25 1,50 4,50 4,50 SELIC (%) 8,50 8,50 8,50 8,50 PIB (%) - A/ A 0,41 0,50 2,30 2,40 Prod. Ind. (%) - A/ A 0,94 1,09 2,50 2,50 Balança com. (US$ bi) 57,80 56,40 43,06 43,06 Câmbio (R$/ US$) 3,30 3,30 3,40 3,40 Y ie ld ( %) M á x M í n 1 dia (%) 1 dia (bps) DI jan 18 9,13 -0,33 -3,00 9,15 9,11 DI jan 19 9,13 -0,76 -7,00 9,18 9,10 DI jan 20 9,70 -0,61 -6,00 9,73 9,67 DI jan 21 10,19 -0,68 -7,00 10,23 10,16 DI jan 22 10,46 -0,47 -5,00 10,48 10,43 DI jan 23 10,62 -0,65 -7,00 10,67 10,60 DI jan 24 10,82 -0,92 -10,00 10,85 10,74 DI jan 25 10,81 -0,55 -6,00 10,85 10,78 DI jan 26 10,88 -0,55 -6,00 10,88 10,88 V a ria ç ã o 9,13 9,13 9,70 10,19 10,46 10,62 10,82 10,81 10,88
jan-18 jan-19 jan-20 jan-21 jan-22 jan-23 jan-24 jan-25 jan-26
Vencimentos
Curva atual há uma semana há um mês
Carta do dia
Bom dia.
Brasil
Inflação: Petrobras e CMN contribuem de forma favorável
Sobre a inflação, dois pontos importantes foram veiculados/ventilados nas últimas horas: (1) o Grupo Executivo de Mercado e Preços da Petrobras (GEMP), citando a queda das cotações do petróleo, decidiu reduzir os preços1 da gasolina e do diesel e; segundo o Valor, (2) a meta de inflação do BC deve ser reduzida pelo Conselho Monetário Nacional (reunião do dia 29 deste mês), de 4,50% para 4,25% (decisão que passaria a vigorar a partir de 2019). Embora ambos os fatores sejam favoráveis à inflação (contribuem para a queda), os impactos não são tão expressivos, em nossa opinião. A magnitude da mudança do 1º não é tão substancial, e o 2º evento já estava sendo esperado pelo mercado há algum tempo, diante de um BC mais crível e que conseguiu ancorar as projeções de inflação do mercado.
Observações: (1) preço médio nas refinarias recuaria 2,3% para a gasolina e 5,8% para o diesel, algo que, se repassado integralmente ao consumidor final teria um impacto total no IPCA de cerca de 4 pontos base. O reajuste começa a valer a partir de 0hrs de 15 de junho. Falamos mais sobre o tema na sessão de Empresas.
IBC-Br de abril mostra melhora frente a março
O índice IBC-Br de abril, que funciona como uma proxy para o PIB mensal, registrou alta de 0,28% na comparação com março, segundo dados divulgados nesta manhã pelo BC. Na comparação com abril de 2016, o índice registrou queda de 1,75%. Para fins de comparação: o mercado, segundo dados compilados pela Bloomberg, esperava +0,27% e -1,35%, respectivamente. Aqui, vale frisar: a melhora de indicadores mais recentes de atividade no último mês de abril – como produção industrial, vendas no varejo e setor de serviços – ainda parece ser pouco consistente, e é difícil esperar que, sem o fôlego do setor agro, a economia possa continuar a se recuperar no curto prazo.
Crise política: cronograma da denúncia e reformas
Especula-se que a denúncia de Rodrigo Janot (PGR) contra Michel Temer, embora possa vir à tona da próxima semana, poderia ficar “trancada” por Edson Fachin (STF) antes de ser encaminhada ao Congresso. Fala-se em “atraso” de 20 dias. Ainda assim, espera-se um cronograma da seguinte forma: a denúncia de Janot, possivelmente na próxima semana, deve ser levada ao plenário da Câmara apenas na 2ª quinzena de julho. Aqui, já incluímos este processo de encaminhamento que pode demorar mais do que o imaginado há pouco. E as reformas? A Trabalhista pode ser aprovada até o final deste mês, enquanto a da Previdência, mais complicada, tende voltar à pauta somente a partir de agosto. Afinal, a Câmara ficará completamente voltada à denúncia de Janot nas próximas semanas.
90 100 110 120 130 140 150 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017
Proxy mensal para o PIB
IBC-Br, com ajuste sazonal
Fonte: BCB; Guide Investimentos.
O índice do BC mostra que, embora marginal, o ritmo de atividade do país mostrou alguma
Como chegamos até aqui? Sobre os movimentos recentes dos mercado locais
O Ibovespa fechou na última 4ª, dia 14, em alta de 0,15%, aos 61,922 mil pontos. O dólar caiu 1,18%, a R$3,2752, em linha com a queda
significativa da percepção de risco-país (o CDS recou 2,33%, a 230 pontos base). No mercado de juros, o DI para jan/21 recuou 10 pontos base,
para 10,26%. O cenário externo – que contou com dados de inflação fracos nos EUA e reações relativamente tímidas ao Fed no mesmo dia –
contribuíram para isso. Véspera de feriado no Brasil, Brasília esvaziada e sem novidades relevantes no front político deixaram os mercados locais
mais atentos ao exterior – algo que deve mudar a partir da próxima semana, em nossa opinião.
Cenário externo
EUA: Fed sobe juros, e sinaliza normalização de balanço
Na última 4ª à tarde, o BC americano anunciou – a já esperada – elevação de juros, de 0,75-1,00% para 1,00-1,25% ao ano. Assim como
aconteceu na última elevação (março), a decisão não foi unânime, e Neel Kashkari, do Fed Minneapolis, foi voto dissidente. O comunicado que
acompanhou a decisão trouxe poucas novidades quanto à avaliação do ritmo de atividade e do mercado de trabalho e, embora tenha
ressaltado que a inflação segue abaixo da meta do Fed, Yellen, em coletiva de imprensa, deixou claro que a instituição não pode reagir a
dados de curtíssimo prazo. Ou seja: embora abaixo da meta, isso não parece impedir a gradual normalização da política monetária. Diga-se de
passagem, eventos transitórios têm dificultado a real interpretação destes dados.
Por último, porém não menos importante, o Fed sinalizou como deve ser a normalização de seu balanço de ativos, hoje em US$4,5 tri.
Algumas regras ficaram definidas, e foi dito que este processo pode começar ainda neste ano – informações que até aqui não haviam ficado
claras. Acreditamos que seja possível o Fed dar sinalização mais clara na reunião de setembro (dias 19 e 20), dado que seria uma reunião
com coletiva de imprensa de Yellen (algo que só acontece em metade das reuniões do ano). A redução do balanço, portanto, não começaria
antes de novembro. A política de redução começaria em US$10 bi por mês (US$ 6 bi em Treasuries e US$4 bi em outros títulos, como MBS e
títulos de agências), um montante que seria aumentado de 3 em 3 meses em US$ 10 bi, até atingir o máximo de US$ 50 bi/mês.
Indices Locais
Dólar
Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg, Guide.
Commodities
Fonte: Bloomberg
Empresas
Cesp: Mercado vê risco em tentativa de privatizar Cesp
Na última quarta feira, os papéis da Cesp ficaram pressionados e
tiveram forte queda após a decisão do Estado de São Paulo em dar
prosseguimento no processo de privatização da companhia. O mercado
reagiu de forma negativa a decisão do governo de não renovar
antecipadamente as concessões da Cesp, antes do processo de venda,
o que pode diminuir o interesse de eventuais compradores, e colocar
em risco o sucesso da privatização. Segundo o jornal Valor Econômico,
o governo paulista não entrou em acordo com a União sobre a
antecipação da renovação, e considerou que as condições impostas
(pagamento de uma outorga proporcional ao caixa que seja gerado
pela extensão) não geraria valor aos acionistas.
Impacto: Marginalmente negativo. A principal concessão da Cesp, a
hidrelétrica de Porto Primavera, vence em 2028. Para alguns bancos
estrangeiros, as chances de privatização ficaram muito menores após
não acordo entre as partes de antecipação da renovação. A
expectativa do governo era arrecadar acima de R$ 5 bilhões no leilão.
Outro problema que também segue no processo é que, nas condições
atuais, a hidrelétrica fica exposta a fatores como o risco hidrológico
(medido pelo fator GSF). Se fosse renovada no regime de cotas de
garantia física e potência, o risco hidrológico seria alocado aos
consumidores. Tais fatores podem reduzir o interesse da China Three
Gorges (CTG), apontada como principal candidata adquirir a Cesp.
Seguimos acompanhando os desdobramentos do processo de
privatização da estatal.
PDG: Companhia estuda mudar de nome para voltar a vender
Segundo matéria veiculada no jornal “O Globo”, com o desgaste
sofrido pela marca, a construtora estaria trabalhando para reestruturar
seu negócio, que mudaria de nome. A empresa está analisando como
faria novos lançamentos, mas não poderia ser com a marca “PDG”,
afirmou o presidente da construtora, Vladimir Ranevsky.
Impacto: Marginalmente positivo. Após os credores aprovarem o plano
de recuperação judicial, a ideia é trabalhar para transformar os ativos
em recursos para pagar compromissos. A estratégia é vender unidades
em estoque, terminar obras para vender aquelas hoje em construção e
buscar investimento para novos projetos. A previsão é retomar os
lançamentos em 2020. A empresa segue se reunindo com os principais
credores (Itaú, Caixa, Banco do Brasil) para que a assembleia seja
realizada o mais rápido possível. Entretanto, essa retomada não será
fácil, dado que a compra de um imóvel exige muita confiança do
consumidor na solidez da empresa construtora.
3,225 3,250 3,275 3,300 3,325 9:00 11:00 13:00 15:00 17:00 B R L/ U S D Hora T i cker Í nd i ce Ú l t i mo V a r ( 1d) V a r ( 1m ) V a r ( 1a no ) IBOV Ibovespa 61.923 0,15% -9,57% 26,59% IBrX Ibrx 100 25.755 0,15% -9,18% 27,38% IM OB Imobiliário 659 0,86% -10,96% 16,42% INDX industrial 12.447 -0,64% -8,38% 10,18% IFNC Financeiro 6.740 1,38% -11,35% 29,44% ICON Consumo 3.055 -0,30% -9,10% 15,15% IM AT M at erias básicos 1.780 -0,58% 0,65% 50,59% IEE Energia Elét rica 37.375 0,01% -7,27% 37,14% UTIL Ut ilidade Pública 3.723 0,34% -5,47% 24,75% IFIX FI Imobiliário 2.062 0,36% -0,27% 26,08%
IDIV Dividendos 3.505 0,78% -10,33% 48,33%
M e t a is Últ im o V a r ( 1d) V a r ( 1m ) V a r ( 2 0 17 )
Cobre (USd/lb.) 257,0 0,16% 0,74% 2,05%
Ouro (USD/t oz.) 1.256,7 0,23% 1,44% 8,35%
Prata (USD/t oz.) 16,8 0,17% -0,01% 4,12%
Platina (USD/t oz.) 925,6 0,47% -1,22% 1,80%
Paládio (USD/t oz.) 868,1 1,18% 9,67% 26,67%
E ne rgia Últ im o V a r ( 1d) V a r ( 1m ) V a r ( 2 0 17 )
Petróleo Brent (USD/bbl.) 47,4 1,04% -8,67% -19,40% Petróleo WTI (USD/bbl.) 44,8 0,74% -8,59% -21,04% Gasolina (USd/gal.) 145,9 1,33% -9,16% -21,12% Gás Natural (USD/M M Btu) 3,0 -0,23% -8,02% -14,97%
Etanol (USD/gal.) 1,6 1,55% 3,42% 1,35%
A grí c o la s Últ im o V a r ( 1d) V a r ( 1m ) V a r ( 2 0 17 )
M ilho (USd/bu.) 380,5 0,26% 3,47% 4,46%
Soja (USd/bu.) 947,5 0,32% -2,14% -4,22%
Café Robusta (USD/M T) 2.135,0 1,43% 7,83% -0,79% Café Arábica (USD/bag) 163,2 -0,64% # VALOR! # VALOR! Açúcar (CNY/M T) 6.575,0 -0,56% -1,78% -3,78% Boi Gordo (USd/lb.) 117,5 -0,32% -1,09% 16,65%
Empresas
Petrobras: Estatal anuncia novo corte no preço médio do diesel e da gasolina
A estatal anunciou na noite de quarta-feira (14), que será feito uma redução do preço médio do diesel nas refinarias em 5,8% e o
da gasolina em 2,3%, em média.
Segundo comunicado ao mercado, a companhia pretende fazer revisões em intervalos menores que 30 dias, por conta da forte
volatilidade no preço do petróleo no mercado internacional. O comitê da Petrobras reiterou que os reajustes em períodos
aproximados de 30 dias não têm sido suficientes para refletir as volatilidades de preços internacionais de derivados e câmbio entre
as datas dos reajustes.
Impacto: Marginalmente positivo. A decisão foi tomada com base nas variações recentes nos preços internacionais do petróleo. O
barril estava cotado em torno de US$50, e registrou queda para cerca de US$46 por barril. Além disso, o câmbio sofreu significativa
desvalorização após o aumento das incertezas políticas. Vale lembrar que no último dia 25 de maio, a companhia já havia feito um
corte de 5,4% no preço da gasolina e de 3,5% no diesel. Apesar da queda no preço limitar marginalmente a geração de caixa,
vemos que o prazo mais curto para revisões, além da competitividade para manter a participação de mercado da estatal devem
compensar o efeito negativo.
Setor de Papel & Celulose: Arauco oferece R$ 11 bilhões pela Eldorado
De acordo com o jornal Valor Econômico, a Arauco, está na frente das negociações envolvendo a compra da Eldorado Brasil
Celulose, empresa controlada pela holding J&F. Segundo o jornal, o grupo chileno, assessorado pelo banco Santander, apresentou
na quarta-feira uma oferta superior a R$ 11 bilhões de valor total de ativo, incluindo a dívida de R$ 8 bilhões. Na outra ponta, o
que vem diminuindo o interesse pelo negócio, tanto da Suzano como da Fibria, são os riscos do acordo de leniência firmado pela
J&F com o Ministério Público Federal (MPF). O grupo Suzano já teria desistido de fazer oferta pela Eldorado. A Fibria, que pertence
à Votorantim e ao BNDES, continuaria interessada na aquisição. Segundo o Valor, um desfecho da operação pode ser anunciado
entre hoje e o fim de semana.
Impacto: Neutro. Conforme abordamos nas últimas semanas, as negociações envolvendo consolidação de empresas do setor com a
possível venda da Eldorado tem movimentado os mercados. Para a Arauco, a aquisição pode beneficiar a empresa uma vez que a
chilena tem operação no Brasil, mas ainda não produz celulose no país. Além disso, o grupo conta com uma vantagem no processo
de disputa pela Eldorado quando se diz respeito ao custo de capital. Por outro lado, esperávamos uma presença maior de Suzano e
Fibria. No entanto, o acordo de leniência são fatores de risco para as negociações das brasileiras. Vale lembrar que no caso da
holding não honrar o pagamento da multa de R$ 10,3 bilhões no acordo de leniência, as suas controladas teriam de arcar. Esse
risco pesa na decisão. Além disso, o valor envolvendo a negociação também pode ser desfavorável, uma vez que Suzano e Fibria
buscavam uma oferta considerada mais adequada para não afetar seus balanços e o retorno aos seus acionistas. Como falamos
acima, segundo o Valor, o grupo Suzano, que contratou Bradesco e o Itaú para assessorá-lo no caso, já teria recuado de fazer
oferta pela fabricante de celulose da J&F. Em relação a Fibria, espera-se que a empresa apresente uma proposta ainda hoje. A
Fibria é a única que tem muitas sinergias se levar a Eldorado, pois tem uma fábrica também em Três Lagoas (MS), próxima da
concorrente. Mantemos no radar as negociações envolvendo as empresas do setor.
Agenda econômica
Fonte: Bloomberg; Guide Investimentos.
Hora
País
Evento
Referência
Período de
Atual
Projeções do
Mercado
Anterior
16/jun
09:00 Brasil IBC-Br (MoM) Abr - -
-09:00 Brasil IBC-Br (YoY) Abr - -
-09:00 Z. Euro CPI (YoY) Mai - 1,4% 1,9%
09:00 EUA Novas Construções Residenciais (em mil) Mai - 1218K 1172K
03:00 EUA Concessões de Alvarás (em mil) Mai - 1250K 1229K
05:30 EUA Condições do Mercado de Trabalho Mai - 3,0 3,5
06:00 EUA Confianca do Consumidor Jun - 97,1 97,1
-Credit default swaps (CDS)
Fonte: Bloomberg
Títulos Soberanos
Yield (%)
Variação (%) 1d Variação (%) 1mês Variação (%) 1ano
Data
Estados Unidos
Treasury 2 anos 1,3477 -1,48 3,7730 96,6297 16/06/2017
Treasury 5 anos 1,7715 -0,66 -4,1604 62,4186 16/06/2017
Treasury 10 anos 2,1740 -0,25 -6,5228 37,6995 16/06/2017
Treasury 30 anos 2,7940 -0,14 -6,6208 16,5964 16/06/2017
TIPS (inflação) 2 anos 0,0735 -19,05 130,9474 110,6030 16/06/2017
TIPS (inflação) 5 anos 0,1575 -13,41 60,8784 145,0644 16/06/2017
TIPS (inflação) 10 anos 0,4577 -3,34 -6,1513 277,9521 16/06/2017
TIPS (inflação) 30 anos 0,9648 -0,20 -6,4119 19,4059 16/06/2017
Títulos de 10 anos
Yield (%)
Variação (%) 1d Variação (%) 1mês Variação (%) 1ano
Data
América Latina México 6,9490 -0,33 -3,2040 13,7690 16/06/2017 Ásia Japão 0,0560 5,66 21,7390 129,3190 16/06/2017 Hong Kong 1,3500 1,81 -5,1970 24,8840 16/06/2017 China 3,5780 0,37 -1,3780 20,8780 16/06/2017 Índia 6,4890 0,11 -2,6990 -13,5610 16/06/2017 Austrália 2,4070 2,08 -6,7420 19,9300 16/06/2017 Europa - Núcleo Reino Unido 1,0410 -0,78 -9,5490 -7,8380 16/06/2017 Alemanha 0,2950 1,77 -34,0230 1295,8330 16/06/2017 França 0,6470 1,75 -28,2830 59,3520 16/06/2017 Espanha 1,4540 2,26 -11,0570 -9,3300 16/06/2017 Italia 1,9710 -0,10 -12,1590 27,4320 16/06/2017 Portugal 2,8860 0,73 -12,6100 -15,6520 16/06/2017 Europa - Periféricos Áustria 0,5380 -0,19 -24,6500 39,0180 16/06/2017 Bélgica 0,6180 0,98 -26,3410 41,0960 16/06/2017 Eslováquia 0,8720 3,32 -16,1540 17,9970 15/06/2017 Eslovénia 1,1270 -0,44 -24,5650 -21,2440 16/06/2017 Finlandia 0,3510 -0,28 -30,7690 13,5920 16/06/2017 Grécia 5,6830 -3,29 -0,4730 -31,9360 16/06/2017 Irlanda 0,6980 1,01 -22,3580 -25,0270 16/06/2017 Malta 1,1700 2,63 -17,6056 -7,1429 16/06/2017
CDS 5 anos Pontos Variação (%) 1d Variação (%) 1mês Variação (%) 1ano Data Américas México 107,73 0,11 -6,23 -68,70 16/06/2017 Chile 67,75 0,53 -4,69 -43,76 16/06/2017 Brasil 237,04 0,51 20,41 -113,71 16/06/2017 Peru 84,58 0,19 -11,57 -71,80 16/06/2017 Colômbia 124,06 0,09 -1,70 -112,63 16/06/2017 Venezuela 3755,55 0,61 14,38 -1204,77 16/06/2017 Europa - Núcleo Reino Unido - - - - 22/05/2017 Alemanha 14,22 -9,47 -13,75 -5,42 16/06/2017 França 25,50 0,37 -14,83 -14,16 16/06/2017 Espanha 69,11 2,20 -0,45 -38,06 16/06/2017 Italia 137,81 -9,19 -14,52 -9,90 16/06/2017 Portugal 184,00 -1,87 -7,36 -132,79 16/06/2017 Europa - Periféricos Áustria 20,68 -5,95 -4,26 -9,64 16/06/2017 Eslováquia - - - - 16/06/2017
Eslovénia - - - - #N/A N/A
Carteira recomendada
Fonte: Bloomberg
Fonte: BM&F Bovespa, Bloomberg
Contratos futuros BM&F
Índice Futuro
Comprado
Vendido
Líquido Variação líquida
Índice Futuro
1 Dia
5 Dias
1 mês
Bancos
15.805
6.330
9.475
(2.045)
(320)
(11.260)
Investidor Estrangeiro
230.201
51.715
178.486
39.673
43.935
122.449
Investidor institucional
29.198
215.697
(186.499)
(37.643)
(43.466)
(111.393)
DI
Comprado
Vendido
Líquido Variação líquida
1 Dia
5 Dias
1 mês
Bancos
5.239.000
7.156.724
(1.917.724)
(55.863)
(171.100)
(1.324.667)
Investidor Estrangeiro
4.996.852
3.940.221
1.056.631
(2.498)
(54.413)
866.615
Investidor institucional
10.735.212
9.708.026
1.027.186
58.511
225.995
453.190
Dólar
Comprado
Vendido
Líquido Variação líquida
1 Dia
5 Dias
1 mês
Bancos
207.518
173.772
33.746
21.200
35.683
8.957
Investidor Estrangeiro
141.051
186.850
(45.799)
(9.985)
(18.199)
(135.332)
Investidor institucional
215.802
214.704
1.098
(13.515)
(14.864)
128.645
DDI
Comprado
Vendido
Líquido Variação líquida
1 Dia
5 Dias
1 mês
Bancos
1.120.545
1.181.623
(61.078)
101
375
(56.156)
Investidor Estrangeiro
986.794
694.577
292.217
(59)
56
165.855
Investidor institucional
960.794
1.203.293
(242.499)
(44)
(230)
(110.453)
Dólar + DDI
Comprado
Vendido
Líquido Variação líquida
1 Dia
5 Dias
1 mês
Bancos
1.328.063
1.355.395
(27.332)
21.301
36.058
(47.199)
Investidor Estrangeiro
1.127.845
881.427
246.418
(10.044)
(18.143)
30.523
Investidor institucional
1.176.596
1.417.997
(241.401)
(13.559)
(15.094)
18.192
P e s o T ic k e r E m pre s a J unho C o nt ibuiç ã o
10% ABEV3 Ambev -2,83% -0,28% 10% BVM F3 BM &FBovespa 1,95% 0,20%
10% CCRO3 CCR 1,03% 0,10%
10% CSAN3 Cosan -12,02% -1,20%
10% CYRE3 Cyrela -1,78% -0,18% 10% EQTL3 Equat orial -0,92% -0,09%
10% HYPE3 Hypermarcas -2,31% -0,23%
15% ITSA4 It aúsa 0,11% 0,02%
5% M RVE3 M RV 1,16% 0,06%
10% PETR4 Pet robras -2,62% -0,26%
Desempenho
15/jun
Junho
Guide
0,39%
-1,87%
Carteira Dividendos
Fonte: Bloomberg
Carteira Titulares do Mês
Carteira Fundos Imobiliários
Fonte: Bloomberg
Fonte: Bloomberg
P e s o T ic k e r E m pre s a J unho C o nt ibuiç ã o
20% CSAN3 Cosan -12,02% -2,40%
20% VIVT4 Vivo -1,18% -0,24% 20% DIRR3 Direcional 2,94% 0,59%
20% SBSP3 Sabesp 5,97% 1,19%
20% TAEE11 Taesa -4,05% -0,81%
Desempenho
15/jun
Junho
Guide
0,49%
-1,67%
IDIV
0,78%
-0,64%
Desempenho
15/jun
Junho
Guide
-0,36%
-1,18%
Ibovespa
0,15%
-1,26%
Desempenho
15/jun
Junho
Guide
0,56%
-0,86%
IFIX
0,36%
0,25%
P e s o T ic k e r E m pre s a J unho C o nt ibuiç ã o
10% ABEV3 Ambev -2,83% -0,28%
10% BVM F3 BM &Fbovespa 1,95% 0,20%
10% EQTL3 Equat orial -0,92% -0,09%
10% CESP6 CESP -2,07% -0,21% 10% CYRE3 Cyrela -1,78% -0,18% 10% RAIL3 Rumo -4,36% -0,44%
10% WEGE3 Weg -3,95% -0,39%
10% SBSP3 Sabesp 5,97% 0,60%
10% PETR4 Pet robras -2,62% -0,26% 10% VIVT4 Vivo -1,18% -0,12%
P e s o T ic k e r E m pre s a J unho C o nt ibuiç ã o
25% BRCR11 BTG Pact ual Corporat e Of f ice Fund -1,31% -0,33% 15% HGBS11 CSHG Brasil Shopping -2,00% -0,30% 20% HGLG11 CSHG Logí st ica -0,48% -0,10%
5% KNCR11 Kinea Rendiment os Imobiliários 1,03% 0,05%
10% BCFF11B BTG Pact ual Fundo de Fundos -1,88% -0,19%
Sales ________________________
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Ricardo Barreiro
rbarreiro@guideinvestimentos.com.br
Fundos
____________________
Gestao.fundos@guideinvestimentos.com.br
Erick Scott Hood
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Leonardo Uram
luram@guideinvestimentos.com.br
David Rocha
dsrocha@guideinvestimentos.com.br
Ignacio Crespo Rey
irey@guideinvestimentos.com.br
Equipe Econômica ___________
Renda Variável*
______________
research@guideinvestimentos.com.br
Aline Sun
Head
da área de Investimentos
Luis Gustavo – CNPI
lpereira@guideinvestimentos.com.br
Lucas Stefanini
lstefanini@guideinvestimentos.com.br
Cristiano Hajjar
chajjar@guideinvestimentos.com.br
Nathália Medeiros
nmedeiros@guideinvestimentos.com.br
Renda Fixa ___________________
trade@guideinvestimentos.com.br
Bruno M. Carvalho
bmcarvalho@guideinvestimentos.com.br
Gabriel S. Santos
gssantos@guideinvestimentos.com.br
Alexandre Carone
acarone@guideinvestimentos.com.br
Luiz Augusto Ceravolo (Guto)
lceravolo@guideinvestimentos.com.br
Trading ________________________
Thiago Teixeira
tteixeira@guideinvestimentos.com.br
Contatos
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