• Nenhum resultado encontrado

TÉCNICAS E RECURSOS EM FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "TÉCNICAS E RECURSOS EM FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA"

Copied!
42
0
0

Texto

(1)

TÉCNICAS E RECURSOS EM

FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

Prof. Carlos Cezar I. S. Ovalle

Higiene brônquica

Reexpansão pulmonar

Treinamento muscular

(2)

HIGIENE BRÔNQUICA

Manobras de higiene brônquica

Aspiração endotraqueal

Oscilador oral de alta freqüência

Tosse

Drenagem postural

Melhorar a “Clearance mucuciliar”

Aumentar a expectoração

Prevenir infecção pulmonar

Melhorar a função pulmonar

(3)

TÉCNICAS PARA REMOÇÃO DE SECREÇÃO

BRÔNQUICA

É o conjunto de técnicas não invasivas destinadas a auxiliar a

mobilização e eliminação de secreções pulmonares

Promove a limpeza das vias respiratórias

Promove a melhora da troca gasosa

Prevenção e minimização das complicações decorrentes das

pneumopatias

HIPERSECREÇÃO PULMONAR

Desequilíbrio na produção / transporte / eliminação

Atelectasia

↓ ventilação alveolar

↓ da oxigenação arterial

(4)

TIPOS DE EXPECTORAÇÃO

Mucóide: secreção translúcida semelhante a clara de ovo

Purulenta: secreção amarelada ou esverdeada, aumento da

viscosidade, dificultando o transporte mucociliar

Hemática: secreção sanguinolenta

Hemoptise: sangramento pulmonar (sangue vivo)

Hemoptoico: secreção com estrias de sangue

MANOBRAS DE HIGIENE BRÔNQUICA

Compressão expiratória:

Objetivo: mobilizar secreções

traqueobrônquicas

Contra-indicação: fraturas de costelas,

tórax instável

(5)

MANOBRAS DE HIGIENE BRÔNQUICA

Vibração torácica:

Objetivo: depuração mucociliar

Tipos: manual e mecânica

Vibrocompressão:

Associação da compressão com a vibração

torácica

(6)

COMPRESSÃO TORÁCICA

(7)

VIBROCOMPRESSÃO COM AMBU

MANOBRAS DE HIGIENE BRÔNQUICA

Shaking (Sacudidelas)

Durante a expiração, uma ação vibratória na direção do

movimento normal das costelas é transmitida através do

tórax usando o peso do corpo.

(8)

SHAKING

ACELERAÇÃO DO FLUXO EXPIRATÓRIO

Manobra que associa a compressão do tórax e abdome com a finalidade de aumentar o fluxo aéreo respiratório.

Deve-se aplicar uma compressão no sentido ântero-posterior e céfalo-caudal.

(9)

A técnica de Bag Squeezing teve sua primeira descrição em 1968.

Recurso fisioterapêutico que tem como objetivo mobilizar e auxiliar na remoção do excesso de secreções brônquicas e reexpandir áreas pulmonares colapsadas em pacientes sob ventilação mecânica invasiva.

Técnica bem estabelecida nas UTI.

Seus princípios básicos são: hiperinsuflação manual, vibrocompressão e aspiração

Realizada por dois fisioterapeutas que atuarão em conjunto.

BAG SQUEEZING

(10)

ASPIRAÇÃO

Aspiração endotraqueal:

Sistema aberto:

Material: luva estéril

Sonda 12 ou 14

Luva de procedimento

Soro fisiológico

Ambu

Sistema fechado: aspiração sem desconexão do

ventilador (evita descompressão)

Aspiração nasotraqueal :

Material:

L

uva estéril

Sonda 10, 12 ou 14

Luva de procedimento

Soro fisiológico

Lidocaína gel

ASPIRAÇÃO

(11)

ASPIRAÇÃO

(12)

ASPIRAÇÃO

Sonda de aspiração

Sistema de aspiração fechado

ASPIRAÇÃO

(13)

ASPIRAÇÃO – Circuito fechado

OSCILADOR ORAL DE ALTA FREQÜÊNCIA

Flutter – Shaker - Acapella: pressão expiratória,

oscilação e aceleração de fluxo intermitente

Indicação: PO imediato, DPOC, Asma, fibrose

cística, tosse ineficaz.

(14)

OSCILADOR ORAL DE ALTA FREQÜÊNCIA

TOSSE

Mecanismo de defasa pulmonar

Importante para a eliminação de corpos estranhos ou excesso de

secreção

Reflexo controlado primariamente pela estimulação aferente do

nervo vago originando uma série complexa de ações musculares

Estímulos mecânicos dos receptores de vias aéreas superiores

desencadeiam a tosse

(15)

FASES DA TOSSE

1. Inspiração profunda

2. Fechamento da glote e tensão das cordas vocais

3. Contração dos músculos abdominais e elevação do diafragma

com aumento da pressão intra-abdominal

4. Abertura brusca da glote

5. Expiração explosiva de ar que impulsiona as secreções no

sentido alvéolo-taquéia

CLASSIFICAÇÃO DA TOSSE

Tosse eficaz

Tosse ineficaz

(16)

TOSSE TÉCNICA

Solicitação da tosse

Orientar o paciente a realizar uma inspiração

máxima seguida de apnéia pequena e tosse

Tosse fragmentada ou em 3 tempos

Inspiração máxima seguida de uma expiração curta

e depois tossir 3 vezes

TOSSE TÉCNICA

Tosse assistida

O terapeuta realiza a pressão manual sobre o tórax ou abdome

do paciente durante a fase expiratória da tosse

Utilizado para aliviar a dor do paciente

Utilizar uma almofada ou travesseiro para auxílio se necesário

(17)

TOSSE

Alterações na tosse: sedação profunda, TCE,

TRM, polineuropatias, dor.

Como estimular: na aspiração, “tic” traqueal,

tosse assistida

Cuidados: Hipertensão intracraniana,

instabilidade hemodinâmica

TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA

Combinação de 1 ou 2 expirações forçadas (huffs)

Huff contínuo de baixo volume pulmonar – permitirá mobilizar

secreções mais periféricas

(18)

CICLO ATIVO DA RESPIRAÇÃO

A técnica do ciclo ativo da respiração consiste na combinação de técnicas de controle da respiração, exercícios de expansão torácicos associados ou não a vibração e percussão e técnica de expiração forçada.

TRCA é um ciclo de técnicas combinadas:

Controle da respiração (respiração profunda, encorajando o uso do tórax inferior),

Exercícios de expansão torácica (exercícios de respiração profunda com a expiração calma e relaxada),

Técnica de expiração forçada (uma ou duas tosses forçadas, combinados com períodos de controle da respiração).

DRENAGEM AUTOGÊNICA

É forma de auto-drenagem, onde é utilizada uma seqüência de técnicas respiratórias, alterando a velocidade e a profundidade da ventilação, promovendo oscilações dos calibres dos brônquios.

O objetivo é obter um fluxo expiratório máximo nas diferentes gerações dos brônquios e com isso deslocar a secreção das regiões mais distais do pulmão para as mais centrais onde poderá ser expectorada. Porém essa técnica possui a desvantagem de ser limitada pela idade e pela capacidade de compreensão do paciente, pois é de difícil

(19)

DRENAGEM AUTOGÊNICA

A drenagem autogênica é dividida em 3 fases:

Desprender: o muco nas porções periféricas dos pulmões através de respirações com volume pulmonar muito baixo

Coletar: o muco nas vias aéreas médias por meio de respiração com volume pulmonar baixo

Eliminar: o muco para as vias aéreas centrais por meio de respirações com alto volume pulmonar

No final de cada inspiração há uma pausa respiratória de 2 a 3 segundo, que é importante para mantém as vias aéreas abertas por um período maior de tempo, possibilitando que o ar chegue por de trás das secreções nas vias aéreas de pequeno calibre.

DRENAGEM AUTOGÊNICA

Em estudo realizado a DA foi comparada à drenagem postural com percussão torácica, onde foi concluído, que a drenagem autogênica promoveu menor possibilidade de desaturação, produzindo benefícios semelhantes ao da drenagem postural. (MORGADO, 2002)

(20)

ELTGOL

EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COM A GLOTE ABERTA E, DECÚBITO LATERAL

Paciente em decúbito lateral com hemitórax a ser tratado em contato com o leito.

Realiza-se a inspiração e a expiração lentas, a partir da CRF até VR, usando-se um bucal.

Fisioterapeuta: Deve ficar atrás do paciente com uma mão realizando pressão abdominal e no tórax dependente e outra mão realiza a pressão no gradil costal supralateral

ELTGOL

1 - expiração lenta 2 - inspiração lenta

(21)

DRENAGEM POSTURAL

Posicionamentos específicos do paciente de acordo

com a árvore brônquica.

Objetivo: mobilização de secreções facilitada pela

gravidade

Cuidados: cânulas de traqueostomia, tubos

orotraqueais, acessos centrais e periféricos, dieta

DRENAGEM POSTURAL

Drenagem do lóbulo superior direito e dos segmentos apicais do lóbulo superior esquerdo

(22)

DRENAGEM POSTURAL

Drenagem de traquéia e brônquios principais

DRENAGEM POSTURAL

(23)

DRENAGEM POSTURAL

Drenagem do segmento inferior do lóbulo superior esquerdo

DRENAGEM POSTURAL

(24)

DRENAGEM POSTURAL

Drenagem do segmento medial de lóbulo meio direito

DRENAGEM POSTURAL

(25)

DRENAGEM POSTURAL

Drenagem dos segmentos basais do lóbulo inferior direito

NEBULIZAÇÃO / INALAÇÃO

Nebulizador: Aparelho capaz de transformar substância líquida em gasosa para ser inalada pelo paciente

Objetivos:

(26)

PRESSÃO POSITIVA EXPIRATÓRIA FINAL (PEEP)

É uma pressão supra-atmosférica aplicada nas vias aéreas no

final da expiração

Efeitos pulmonares:

1. Volume pulmonar

Distensão dos alvéolos normais

Prevenção do colapso alveolar

Reabertura dos alvéolos colapsados

3. Circulação pulmonar

Aumento da resistência vascular pulmonar produzida pela compressão dos capilares pulmonares pelos alvéolos distendidos pela peep

PEEP

Efeitos pulmonares:

2. Água pulmonar extravascular (APE)

A peep redistribui a APE do alvéolo para o espaço perivascular, local onde o excesso de líquido não teria efeito deletério sobre a troca gasosa

(27)

PEEP

Efeitos pulmonares:

4. Ventilação / perfusão

Reduz o shunt pulmonar pela redução do débito cardíaco, reduzindo a perfusão de áreas não ventiladas e pela reabertura de unidades colapsadas.

Indicações da PEEP Hipoxemia

Recrutamento alveolar

Complicações pulmonares da PEEP Barotrauma

Instabilidade hemodinâmica

EXPANSÃO PULMONAR

Definição:

Tornar novamente expandido, ou manter o tamanho e a capacidade ventilatória dos pulmões.

Objetivos:

(28)

CAUSAS DA DIMINUIÇÃO DA EXPANSÃO PULMONAR

Perda de estabilidade do alvéolo alterando a relação V/Q

Dor

Limitação torácica ou abdominalDiminuição do nível de consciênciaSedação prolongada

Pós analgésico ou anestésicoRetenção de secreções

Conseqüências:

Diminuição dos volumes inspiratórios e da capacidade inspiratóriaDiminuição da CRF

Perda da estabilidade alveolarAtelectasia

Hipoxemia

REEXPANSÃO PULMONAR

Manobra cinéticas de reexpansão localizada

Padrões ventilatórios

(29)

MANOBRA CINÉTICAS DE REEXPANSÃO

Manobra de pressão expiratória ou de desinsuflação

Objetivo: desinsuflação torácica, diminuindo o

espaço morto e conseqüentemente o volume residual

Posição: decúbito lateral ou dorsal

MANOBRA CINÉTICAS DE REEXPANSÃO

Manobra de pressão negativa

Objetivo: Aumentar o volume de ar corrente

Melhorar a troca gasosa

(30)

MANOBRA CINÉTICAS DE REEXPANSÃO

Manobra de direcionamento do fluxo / Respiração contrariada

Uma pressão expiratória é aplicada durante toda a fase

expiratória, com o terapeuta localizando as mãos no hemitórax

que será bloqueado

Após a expiração o terapeuta permanece bloqueando a área

torácica, de forma que o ar encontrará, neste local maior

resistência para a sua entrada

O hemitórax contralateral, que está livre de pressões manuais,

tenderá a receber maior quantidade de ar

(31)

MANOBRA CINÉTICAS DE REEXPANSÃO

Manobra de pressão negativa

(32)

EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS – Padrões ventilatórios

Inspiração profunda: fracionada ou em tempos, inspirações suaves e curtas, via nasal, interrompidas por curtos períodos de apnéia pós inspiratória e programada para 2, 3 ou 4 tempos repetitivos.

Soluços inspiratórios: inspirações curtas, sucessivas e energéticas sem apnéia pós inspiratória até a CPT.

Inspiração máxima sustentada: Inspiração profunda, mantendo uma sustentação pós inspiratória por aproximadamente 3 a 4 segundos Reeducação diafragmática:Inspirações normais com deslocamento do ar para a região epigástrica superior, elevando essa região.

Freno labial: Inspiração lenta, ao expirar o paciente deve franzir os lábios e criar uma resistência expiratória

INSPIRÔMETROS DE INCENTIVO

Objetivo: promover a reexpansão pulmonar, prevenir

hipoventilação e atelectasias

Paciente consciente e colaborativo

Posicionamento do paciente

(33)

TREINAMENTO MUSCULAR

Fadiga: perda da capacidade do músculo de gerar força suficiente

para promover uma ventilação alveolar

Fraqueza: diminuição da capacidade de gerar força

Fraqueza: Pi máx = -70 a -45 cm H

2

O

(34)

TREINAMENTO MUSCULAR

Sensibilidade do respirador

Carga linear pressórica (Threshold)

Nebulização intermitente em tubo T

(35)

FISIOTERAPIA MOTORA

Alterações que podem advir da imobilidade:

• Comportamentais: ansiedade e depressão

• Cardiovasculares: tromboembolismo, hipotensão

ortostática,

↑ FC e ↓ do consumo máximo de O

2

• Respiratórias: ↓ VC,↑ resistência mecânica, embolia

pulmonar,

↓ atividade ciliar

• Renais: ITU, formação de cálculos

• musculoesqueléticas: ↓ massa muscular, ↓ força

muscular, osteopenia

FISIOTERAPIA MOTORA

Mudança de decúbito

(36)

MUDANÇA DE DECÚBITO

Procedimento realizado não só pelo

fisioterapeuta, mas pela equipe multidisciplinar

Mudança de decúbito de 2h em 2h, conforme a

condição clínica do paciente

POSICIONAMENTO NO LEITO E FORA

Na mudança de decúbito devemos respeitar:

História clínica e diagnóstico

Condições hemodinâmicas

(37)

POSICIONAMENTO NO LEITO E FORA

Decúbito dorsal (posição supina)

Decúbito lateral

Decúbito ventral (posição prona)

Retirada do paciente do leito

MOBILIZAÇÕES

Mobilização passiva

(38)

VENTILÇÃO MECÂNICA NÃO-INVASIVA

Indicações na insuficiência respiratória aguda

Hipercápnia: DPOC, asma, pós extubação

Hipoxêmica: EAP, LPA, insuf resp pós-operatória

Indicações na insuficiência respiratória crônica

DPOC, distúrbios respiratórios do sono, doenças

neuromusculares, alterações de caixa torácica

Desmame

CONTRA-INDICAÇÕES

Absolutas

Instabilidade hemodinâmica e arritmias

Necessidade de intubação

Trauma de face

PTX não tratado

(39)

CONTRA-INDICAÇÕES

Relativas

História recente de IAM

Paciente não cooperativo

Má adaptação da máscara

Necessidade de sedação

Necessidade de elevada FiO

2

COMPLICAÇÕES

Necrose facial

Distensão abdominal

(40)
(41)
(42)

Referências

Documentos relacionados

Nos resultados obtidos para o sistema contendo biodiesel metílico, glicerina bruta e metanol a 30 °C (Tabela 12 e Figura 25), as frações de água presente tanto na fase

1 Este artigo está vinculado ao Projeto de Pesquisa Modelagem Matemática na Educação Matemática: Metapesquisa e Formação de Professores, aprovado no edital

Realizar a manipulação, o armazenamento e o processamento dessa massa enorme de dados utilizando os bancos de dados relacionais se mostrou ineficiente, pois o

Este trabalho tem como objetivo contribuir para o estudo de espécies de Myrtaceae, com dados de anatomia e desenvolvimento floral, para fins taxonômicos, filogenéticos e

ESTE FORMULÁRIO FOI PREPARADO COM AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS AO ATENDIMENTO DAS DISPOSIÇÕES DO CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA OS FUNDOS

O Custeio Baseado em Atividade nas empresas de prestação de serviço, assim como na indústria, envolve os seguintes passos: os recursos consumidos são acumulados por

Crisóstomo (2001) apresenta elementos que devem ser considerados em relação a esta decisão. Ao adquirir soluções externas, usualmente, a equipe da empresa ainda tem um árduo