&DStWXOR±$SOLFDo}HV/LQHDUHV
Å
Å
'
'
H
H
I
I
L
L
Q
Q
L
L
o
o
m
m
R
R
H
H
S
S
U
U
R
R
S
S
U
U
L
L
H
H
G
G
D
D
G
G
H
H
V
V
x
x
Sejam
(
e
(¶
dois espaços vectoriais sobre
£
.
Chama-se
DSOLFDomROLQHDU
ou
WUDQVIRUPDomROLQHDU
ou
KRPRPRUILVPR
de
(
em
(¶
a toda a aplicação
M
:
( | (¶
que satisfaz as duas condições,
L
XY± (
M
XY
M
X
M
Y
LL
X ± (
O
± £
M
O
X
O
M
X
x
x
Para
X [
[
Q, em vez de
M
[
[
Qutilizamos a
QRWDomR
VLPSOLILFDGD
M
[
[
Q.
x
x
Por exemplo a aplicação,
M
:
¸
3|
¸
2[\]
M
[\] [\]
p XPDDSOLFDomROLQHDU
de
¸
3em
¸
2, pois,
L
Para
TXDLVTXHU
[\]
,
DEF
± ¸
3,
provemos que,
M
[\]DEF
M
[D\E]F
SRUGHILQLomRGHDGLomRHP
¸
3[D\E]F
SHODGHILQLomRGDDSOLFDomR
M
[\DE]F
SRUSURSULHGDGHVGDDGLomRHP
¸
[\]DEF
SRUGHILQLomRGHDGLomRHP
¸
2M
[\]
M
DEF
SHODGHILQLomRGDDSOLFDomR
M
LL
Para
TXDLVTXHU
[\]
± ¸
3e
O
± ¸
provemos que,
M
O
[\]
O
M
[\]
M
O
[\]
M
O
[
O
\
O
]
SRUGHILQLomRGHPXOWLSOLFDomRSRUXPHVFDODUHP
¸
3O
[
O
\
O
]
SHODGHILQLomRGDDSOLFDomR
M
O
[\
O
]
SHODGLVWULEXWLYLGDGHHP
¸
O
[\]
SRUGHILQLomRGHPXOWLSOLFDomRSRUXPHVFDODUHP
¸
2O
M
[\]
SHODGHILQLomRGDDSOLFDomR
M
x
x
Verifique que a aplicação,
M
:
¸
2|
¸
3[\
M
[\ [\[±\±[\
p XPDDSOLFDomROLQHDU
de
¸
2em
¸
3.
x
x
Verifique que a aplicação,
M
:
¸
2|
¸
3[\
M
[\ [
\
[\
QmRpXPDDSOLFDomROLQHDU
de
¸
2em
¸
3.
x
x
A aplicação,
QmRpXPDDSOLFDomROLQHDU
. Basta verificar por exemplo que,
e portanto,
x
x
O conjunto
-
¸
das
IXQo}HVUHDLVGHXPDYDULiYHOUHDO
, munido das
operações
VRPDGHIXQo}HV
e
SURGXWRGHXPDIXQomRSRUXPQ~PHURUHDO
,
é um
HVSDoRYHFWRULDO
, por vezes denotado por
-
¸
.
x
x
São
VXEHVSDoRVYHFWRULDLV
de
-
¸
, o conjunto das
IXQo}HVGLIHUHQFLiYHLV
,
o conjunto das
IXQo}HVLQWHJUiYHLV
, ...
x
x
Sendo
¸
também um espaço vectorial, certas operações podem ser formuladas
em termos de aplicações lineares, como por exemplo:
A
GLIHUHQFLDomR
é uma
DSOLFDomROLQHDU
entre o subespaço das funções
diferenciáveis e o espaço vectorial
-
¸
.
A
LQWHJUDomR
é uma
DSOLFDomROLQHDU
entre o subespaço das funções
integráveis e um intervalo de
¸
.
x
x
Para um dado ponto
[
± ¸
a aplicação,
é uma
DSOLFDomROLQHDU
de
-
¸
em
¸
, pois,
L
Para qualquer par de funções
IJ±
-
¸
x
x 3URSRVLomR
:
Sejam
(
e
(¶
dois espaços vectoriais sobre
£
e seja uma
M
DSOLFDomROLQHDU
de
(
em
(¶
.
Então,
D
M
((¶
E
M
±
X
±
M
X
para todo
X± (
F
M
X
±
Y
M
X
±
M
Y
para todo
XY± (
'HPRQVWUDomR
:
D
M
((¶
Como
(é o
HOHPHQWRQHXWURSDUDDDGLomR
em
(
,
temos,
( ((
e então,
M
(M
((
mas como
M
é uma
DSOLFDomROLQHDU
,
M
(M
(M
(Ora
M
(, sendo um elemento do
HVSDoRYHFWRULDO
(¶
,
tem o seu
VLPpWULFR
,
±
M
(.
Somando este simétrico a ambos os membros da equação anterior,
M
(±
M
(M
(M
(±
M
((¶ (¶
ou seja,
(¶M
((¶
que é uma soma em
(¶
, cujo
HOHPHQWRQHXWUR
é
(¶e portanto
M
(E
M
±
X
±
M
X
para todo
X± (
Para provar que
M
±
X
é o
VLPpWULFR
de
M
X
em
(¶
,
basta mostrar que,
M
±
X
M
X
(¶Ora se
M
é uma
DSOLFDomROLQHDU
,
M
±
X
M
X
M
±
X
X
mas como
±
X
é o
VLPpWULFR
de
X
em
(
,
M
±
X
M
X
M
(e pela condição
D
,
M
±
X
M
X
(¶E
M
±
X
±
M
X
para todo
X± (
&RPRDOWHUQDWLYD
, podemos partir da igualdade,
± X ±
£X
e nesse caso,
M
±
X
M
±
£M
X
e como
M
é uma
DSOLFDomROLQHDU
,
M
±
X
±
£M
X
F
M
X
±
Y
M
X
±
M
Y
para todo
XY± (
M
X
±
Y
M
X
±
Y
M
X
M
±
Y
porque
M
é uma
DSOLFDomROLQHDU
M
X
±
M
Y
pela condição
E
M
X
±
M
Y
x
x
As duas condições que constituem a
GHILQLomRGHDSOLFDomROLQHDU
podem ser
condensadas numa só, estabelecendo uma
FRQGLomRQHFHVViULDHVXILFLHQWH
que, como tal, pode também ser usada como
GHILQLomR
.
x
x 3URSRVLomR
: Sejam
(
e
(¶
dois espaços vectoriais sobre
£
e seja
M
uma
aplicação de
(
em
(¶
.
Então
M
é uma
DSOLFDomROLQHDU
VHHVyVH
,
M
D
X E Y
D
M
XE
M
Y
XY± (
D
E ±£
x
x
Sendo
(
e
(¶
dois espaços vectoriais sobre
£
, representamos por,
3
((¶
x
x
No conjunto
3
((¶
das aplicações lineares de
(
em
(¶
também podem ser
definidas
RSHUDo}HV
, tais como,
x
$GLomR
de aplicações lineares:
Para
duas
M
,
\
±
3
((¶
e qualquer
X ± (
definimos,
M
\
X
M
X
\
X
x
0XOWLSOLFDomR
de uma aplicação linear
SRUXPHVFDODU
:
Para uma
M
±
3
((¶
um
O
± £
e qualquer
X ± (
definimos,
O M
X
O
M
X
x
&RPSRVLomR
de aplicações lineares,
Para uma
M
±
3
((¶
e uma
\
±
3
(¶(¶¶
e qualquer
X ± (
definimos,
\ Ì M
X
\
M
X
x
x
x
Resta provar que o resultado destas operações é ainda uma aplicação linear.
x
x 3URSRVLomR
:
Sejam
(
e
(¶
dois espaços vectoriais sobre
£
e sejam
M
,
\
±
3
((¶
e
O
± £
Então
M
\
e
O M
VmRDSOLFDo}HVOLQHDUHV
.
O conjunto
3
((¶
, munido destas duas operações,
'HPRQVWUDomR
Para quaisquer
XY± (
e
D
E
,
O
± £
, provemos que a
VRPD
M
\
é
uma aplicação linear, utilizando a
FRQGLomRQHFHVViULDHVXILFLHQWH
na página 7.
M
\
D
X E Y
M
D
X E Y
\
D
X E Y
GHILQLomRGHDGLomRHP
3
((¶
D M
XE
M
Y
D \
XE
\
Y
M
H
\
VmRDSOLFDo}HVOLQHDUHV
D
M
X
\
XE
M
Y
\
Y
D[LRPDVGHHVSDoRYHFWRULDO
D
M
\
XE
M
\
Y
GHILQLomRGHDGLomRHP
3
((¶
Analogamente, para quaisquer
XY± (
e
D
E
,
O
± £
, provemos que o
SURGXWRSRUXPHVFDODU
O M
é uma aplicação linear.
O M
D
X E Y
O
M
D
X E Y
GHILQLomRGHPXOWLSOLFDomRSRUXPHVFDODUHP
3
((¶
O
D M
XE
M
Y
M
p XPDDSOLFDomROLQHDU
OD
M
X
O
E
M
Y
D[LRPDVGHHVSDoRYHFWRULDO
DO
M
X
E
O
M
Y
FRPXWDWLYLGDGHHP
£
D
O
M
X
E
O
M
Y
D[LRPDVGHHVSDoRYHFWRULDO
D
O M
X
E
O M
Y
GHILQLomRGHPXOWLSOLFDomRSRUXPHVFDODUHP
3
((¶
Restaria agora
SURYDU
que
3((¶
obedece aos
D[LRPDVGHHVSDoRYHFWRULDO
,
com estas duas operações (
).
x
x
O
YHFWRUQXOR
do espaço vectorial
3((¶
é a
DSOLFDomR
3
((¶que a
WRGRRYHFWRUGH
(
faz corresponder o
YHFWRUQXORGH
(¶
,
Mostre que este
YHFWRUQXOR
de
3((¶
é efectivamente o
HOHPHQWRQHXWUR
GDVRPDGHDSOLFDo}HVOLQHDUHV
em
3((¶
, ou seja que,
para todo o
\
± 3((¶
se tem,
3
((¶\
\
x
x
A toda a aplicação
\
± 3((¶
corresponde a respectiva
DSOLFDomR
VLPpWULFD
±
\
definida por,
Mostre que efectivamente,
x
x
Sejam
(
,
(¶
e
(¶¶
WUrVHVSDoRVYHFWRULDLV
sobre
£
Para as aplicações
M
±
3
((¶
e
\
±
3
(¶(¶¶
, a
DSOLFDomR
FRPSRVWD
\ Ì M
é definida por,
Mostre que
\ Ì M
p XPDDSOLFDomROLQHDU
.
>
&
&
O
O
D
D
V
V
V
V
L
L
I
I
L
L
F
F
D
D
o
o
m
m
R
R
G
G
D
D
V
V
D
D
S
S
O
O
L
L
F
F
D
D
o
o
}
}
H
H
V
V
O
O
L
L
Q
Q
H
H
D
D
U
U
H
H
V
V
Sejam
(
e
(¶
dois espaços vectoriais sobre
£
e seja
M
±
3
((¶
A
DSOLFDomROLQHDU
ou
KRPRPRUILVPR
M
é um:
x
PRQRPRUILVPR
se for
LQMHFWLYD
, ou seja,
M
X
M
Y
Á
X Y
XY± (
x
HSLPRUILVPR
se for
VREUHMHFWLYD
, ou seja,
se o contradomínio de
M
é
(¶
x
LVRPRUILVPR
se for
ELMHFWLYD
, ou seja,
se
M
for injectiva e sobrejectiva
x
HQGRPRUILVPR
se
( (¶
x
x
Por exemplo, a aplicação linear
I
:
¸
3| ¸
definida por,
é um
HSLPRUILVPR
.
x
x
Por exemplo, a aplicação linear
\
:
3
[
[
]
| ¸
4definida por,
é um
LVRPRUILVPR
.
x
x
Por exemplo, a aplicação linear
M
:
3
[
[
]
| 3
[
[
]
definida por,
é um
DXWRPRUILVPR
.
x
x
Por exemplo, a aplicação linear
M
:
-
¸
+|
-
¸
+definida por,
M
ORJ[\ ORJ[ORJ\
[\± ¸
+Å
Å
3
3
U
U
R
R
S
S
U
U
L
L
H
H
G
G
D
D
G
G
H
H
V
V
G
G
D
D
V
V
$
$
S
S
O
O
L
L
F
F
D
D
o
o
}
}
H
H
V
V
/
/
L
L
Q
Q
H
H
D
D
U
U
H
H
V
V
x
x
Sendo uma
DSOLFDomROLQHDU
definida
HQWUHHVSDoRVYHFWRULDLV
, uma questão
vital é a de conhecer o
FRPSRUWDPHQWR
dessa aplicação em relação à
GHSHQGrQFLDRXLQGHSHQGrQFLDOLQHDUHV
de vectores.
A proposição seguinte garante que:
x
Uma aplicação linear transforma vectores
OLQHDUPHQWHGHSHQGHQWHVHP
YHFWRUHVOLQHDUPHQWHGHSHQGHQWHV
.
x
Para que uma aplicação linear transforme
YHFWRUHVOLQHDUPHQWH
LQGHSHQGHQWHVHPYHFWRUHVOLQHDUPHQWHLQGHSHQGHQWHV
é necessário e
suficiente que esta aplicação seja
LQMHFWLYD
.
x
x 3URSRVLomR
: Sejam
(
e
(¶
dois espaços vectoriais sobre
£
e seja
M
±
3
((¶
.
L
Se os vectores
Y
Y
Y
Nsão
OLQHDUPHQWHGHSHQGHQWHV
em
(
, então os vectores
M
Y
M
Y
M
Y
Nsão
OLQHDUPHQWHGHSHQGHQWHV
em
(¶
.
LL
A aplicação linear
M
é um
PRQRPRUILVPR
VHHVyVH
,
a
LQGHSHQGrQFLDOLQHDU
dos vectores
Y
Y
Y
Nimplicar a
LQGHSHQGrQFLDOLQHDU
dos vectores
M
Y
M
Y
M
Y
N.
'HPRQVWUDomR
:
L
Sejam
Y
Y
Y
N± (
vectores linearmente dependentes.
Mostremos
que
M
Y
M
Y
M
Y
N± (¶
também são vectores
linearmente dependentes.
Se
Y
Y
Y
Nsão vectores
OLQHDUPHQWH
GHSHQGHQWHV
então
H[LVWHPHVFDODUHV
D
D
D
NQmRWRGRVQXORV
,
tais que,
D
Y
D
Y
D
NY
N(
e aplicando
M
,
M
D
Y
D
Y
D
NY
NM
(
mas como
M
é uma
DSOLFDomROLQHDU
,
D
M
Y
D
M
Y
D
NM
Y
N(¶
E deste modo obtivemos uma
FRPELQDomROLQHDUQXOD
em
(¶
cujos escalares
QmRVmRWRGRVQXORV
.
Os vectores
M
Y
M
Y
M
Y
N± (¶
são portanto
OLQHDUPHQWH
GHSHQGHQWHV
.
LL
Á
Seja
M
um
PRQRPRUILVPR
(aplicação linear injectiva).
Mostremos que,
QHVVHFDVR
,
VH
os vectores
Y
Y
Y
N± (
são
OLQHDUPHQWHLQGHSHQGHQWHV
,
HQWmR
os vectores
M
Y
M
Y
M
Y
N± (¶
também são
OLQHDUPHQWHLQGHSHQGHQWHV
.
Partindo da
FRPELQDomROLQHDUQXOD
em
(¶
,
D
M
Y
D
M
Y
D
NM
Y
N(¶
como
M
é uma
DSOLFDomROLQHDU
,
M
D
Y
D
Y
D
NY
NM
(
mas porque
M
é
LQMHFWLYD
,
6H
os
Y
Y
Y
Nforem
OLQHDUPHQWHLQGHSHQGHQWHV
, isto significa que,
D
D
D
NHQWmR
também os
M
Y
M
Y
M
Y
Nsão
OLQHDUPHQWHLQGHSHQGHQWHV
.
LL
¿
Assumindo que,
VH
os vectores
Y
Y
Y
N± (
são
OLQHDUPHQWHLQGHSHQGHQWHV
,
HQWmR
os vectores
M
Y
M
Y
M
Y
N± (¶
também são
OLQHDUPHQWHLQGHSHQGHQWHV
.
mostremos que
M
WHPGHVHU
um
PRQRPRUILVPR
(aplicação linear injectiva).
Suponhamos,
SRUDEVXUGR
, que
QmRHUDLQMHFWLYD
.
Nesse caso existiriam
XY
± (
com
X z Y
mas
M
X
M
Y
.
e poderíamos definir,
Z X±Yz
(e aplicar
M
,
M
Z
M
X±Y
M
X±
M
Y
(¶Significa isto que teríamos o vector
Z z
(com a imagem
M
Z
(¶Ora este facto
FRQWUDULDDKLSyWHVH
pois,
sendo
Z z
(então é
OLQHDUPHQWHLQGHSHQGHQWH
e, por hipótese, a sua
imagem também é
OLQHDUPHQWHLQGHSHQGHQWH
e portanto
M
Zz
(¶.
Portanto a aplicação linear que
SUHVHUYDDLQGHSHQGrQFLDOLQHDU
só pode ser
x
x
Por exemplo a aplicação, que já provámos ser uma
DSOLFDomROLQHDU
,
M
:
¸
3|
¸
2[\]
M
[\] [\]
Consideremos três vectores que são
OLQHDUPHQWHGHSHQGHQWHV
,
X ±
Y ±±
Z ±±
é simples verificar que os três vectores imagem,
M
X ±
M
Y ±
M
Z ±
também são
OLQHDUPHQWHGHSHQGHQWHV
,
pois
±± ±
Também é simples verificar que
QmRpXPPRQRPRUILVPR
pois,
por exemplo,
M
± ±
M
± ±
Consideremos agora três vectores que são
OLQHDUPHQWHLQGHSHQGHQWHV
,
[ ±
\ ±
e calculando os três vectores imagem,
M
[
M
\ ±
M
] ±
que obviamente são
OLQHDUPHQWHGHSHQGHQWHV
, por conterem o
YHFWRUQXOR
.
x
x
Por exemplo, a aplicação linear
M
:
3
[
[
]
| ¸
2definida por,
M
D[E DE
é
um
PRQRPRUILVPR
(e até um
LVRPRUILVPR
).
Considerando três polinómios
S[T[U[± 3
[
[
]
S[ [±
T[ ±
U[ [
que são
OLQHDUPHQWHGHSHQGHQWHV
, pois
U[ S[±T[
e calculando os três vectores imagem,
M
S[ ±
M
T[ ±
M
U[
Por outro lado os dois polinómios
V[W[± 3
[
[
]
V[ [±
W[ [
são
OLQHDUPHQWHLQGHSHQGHQWHV
. Porquê?
Como
M
é
LQMHFWLYD
, esta
LQGHSHQGrQFLDpSUHVHUYDGD
nas imagens,
M
V[ ±
M
W[
que
são
também
OLQHDUPHQWHLQGHSHQGHQWHV
.
x
x
O próximo resultado mostra que
XPDDSOLFDomROLQHDU
cujo domínio é um
espaço vectorial de dimensão finita
ILFDSHUIHLWDPHQWHGHILQLGD
quando se
FRQKHFHPDVLPDJHQVGRVYHFWRUHVGH
XPDTXDOTXHUEDVH
desse espaço.
x
x 3URSRVLomR
: Sejam
(
e
(¶
dois espaços vectoriais sobre
£
sendo
(
de
dimensão
finita.
Seja
)
H
H
H
Quma
EDVH
de
(
e sejam
X
X
X
Q± (¶
Então,
H[LVWHXPD~QLFD
DSOLFDomROLQHDU
M
:
( | (¶
tal que
M
H
LX
Lpara todo o
L Q
Além disso,
para
TXDOTXHU
Y
D
H
D
H
D
QH
Qentão
M
Y
D
X
D
X
D
QX
Q'HPRQVWUDomR
:
Como conhecemos uma
EDVH
de
(
,
)
H
H
H
Qentão, para
TXDOTXHUYHFWRU
Y ± (
existem
Q
escalares
D
D
D
Qtais que,
Y
D
H
D
H
D
QH
QSendo também conhecidos
Q
vectores
X
X
X
Q± (¶
GHILQLPRVDDSOLFDomR
M
:
( | (¶
por,
M
D
H
D
H
D
QH
QD
X
D
X
D
QX
QComecemos por verificar que, com esta definição,
para todo o
L Q
se tem
M
H
LX
LPara
FDGD
L Q
podemos escrever
H
Lcomo uma combinação linear
onde
D
L£
e todo os outros escalares são nulos, ou seja,
H
L£
H
£
H
£
H
L£
H
Qaplicando
M
,
M
H
LM
£H
£
H
£
H
L£
H
Qque, pelo modo com definimos
M
,
M
H
L£
X
£
X
£
X
L£
X
QPelo modo como foi definida, a aplicação
M
p XPDDSOLFDomROLQHDU
pois,
M
D
H
D
H
D
QH
QD
X
D
X
D
QX
QD
M
H
D
M
H
D
QM
H
QFalta apenas demonstrar que a aplicação linear
M
p ~QLFD
.
Suponhamos que
H[LVWLDRXWUD
,
\
:
( | (¶
tal que
\
H
LX
L, para todo o
L Q
Nesse caso, para qualquer
Y ± (
Y
D
H
D
H
D
QH
Qaplicando
\
,
\
Y
\
D
H
D
H
D
QH
Qque sendo também uma
DSOLFDomROLQHDU
,
D
\
H
D
\
H
D
Q\
H
Qe pela condição imposta,
D
X
D
X
D
QX
Qmas pela definição de
M
,
D
M
H
D
M
H
D
QM
H
Qe sendo
M
uma aplicação linear,
M
D
H
D
H
D
QH
QM
v
x
x
Consideremos a
DSOLFDomROLQHDU
M
:
¸
2| ¸
3da qual conhecemos,
M
±
M
Como determinar a sua
H[SUHVVmRJHUDO
?
Em primeiro lugar, é necessário
SURYDU
que
p XPDEDVHRUGHQDGD
de
¸
2.
Para determinar a expressão geral de
M
, tomemos
XP YHFWRUDUELWUiULR
[\± ¸
2e determinemos as suas
FRRUGHQDGDV
naquela base,
[\
D
E
D
E
D
donde,
[
D
E
ou
E [±\
\
D
D
\
Identificadas a coordenadas podemos escrever,
[\ \[±\
Aplicando
M
a esta igualdade,
M
[\
M
\[±\
e porque
M
é uma
DSOLFDomROLQHDU
,
mas pelos dados do problema sabemos que,
\±[±\
\±\[±\[±\
\[±\[±\
Podemos então concluir que,
M
[\ \[±\[±\
para todo o
[\± ¸
2.
x
x
Por exemplo, para a
DSOLFDomROLQHDU
M
:
¸
2| ¸
2da qual conhecemos,
M
M
determinemos a sua
H[SUHVVmRJHUDO
.
Neste caso conhecemos
)
¸2, a
EDVHFDQyQLFD
de
¸
2,
e para qualquer vector
[\± ¸
2, as
FRRUGHQDGDVQDEDVHFDQyQLFD
são
bem
conhecidas,
[\ [\
Aplicando
M
,
M
[\
M
[\
[
M
\
M
[\ \[
ou seja, a aplicação linear
M
[\ \[
transforma todo o elemento
[\± ¸
2no
seu
VLPpWULFRHPUHODomRjUHFWD
\ [
.
Dizemos que esta aplicação efectua uma
UHIOH[mR
.
x
x
Considere a
DSOLFDomROLQHDU
T
:
3
[
[
]
| 0
l(
¸
)
definida por,
Comece por verificar que
[[
± [[
p XPDEDVH
do espaço vectorial
3
[
[
]
,
'HWHUPLQHDVFRRUGHQDGDV
de um elemento arbitrário
D[
E[F± 3
[
[
]
nessa base,
aplique
a
WUDQVIRUPDomROLQHDU
T
e, utilizando os valores dados das
LPDJHQV
dessa base,
GHWHUPLQHXPDH[SUHVVmRJHUDO
para
T
D[
E[F
Å
Å
,
,
P
P
D
D
J
J
H
H
P
P
H
H
,
,
P
P
D
D
J
J
H
H
P
P
5
5
H
H
F
F
t
t
S
S
U
U
R
R
F
F
D
D
x
x
Sejam
(
e
(¶
HVSDoRVYHFWRULDLV
sobre
£
e sejam
)
e
)¶
VXEHVSDoRV
YHFWRULDLV
de
(
e de
(¶
respectivamente.
Seja ainda
M
uma aplicação linear de
(
em
(¶
.
Chamamos
LPDJHPGH
)
SRU
M
ao subconjunto de
(¶
definido por,
M
)
{
M
X
:
X± )
}
ou seja, o
FRQMXQWRGDVLPDJHQVGRVYHFWRUHV
de
)
.
x
x
Ao conjunto dos
YHFWRUHVFXMDLPDJHPSHUWHQFHD
)¶
, ou seja,
ao subconjunto de
(
definido por:
M
±)¶
{
Y ± (
:
M
Y
± )¶
}
chamamos
LPDJHPUHFtSURFDGH
)¶
SRU
M
.
x
x
Os conceitos de imagem e imagem recíproca podem ser aplicados a
TXDOTXHU
VXEFRQMXQWR
, não necessariamente subespaço vectorial.
x
x 3URSRVLomR
: Sejam
(
e
(¶
dois espaços vectoriais sobre
£
e seja
M
uma
DSOLFDomROLQHDU
M
:
( | (¶
Nessas condições:
D
Se
)
d
(
então
M
)
d
(¶
D
Sendo
)
um
VXEHVSDoRYHFWRULDO
de
(
provemos que
M
)
p XPVXEHVSDoRYHFWRULDO
de
(¶
.
L
Se
)
é um subespaço vectorial, então
(∈
)
e se
M
é uma aplicação linear, então
(¶M
(∈
M
)
portanto
(¶∈
M
)
LL
Para
D
,
E
∈
£
e
XY
∈
M
)
provemos que,
D
X E Y
∈
M
)
Se
XY
∈
M
)
então existem
[\
∈
)
tais que
X
M
[
e
Y
M
\
Assim,
D
X E Y
D M
[
E
M
\
e sendo
M
uma aplicação linear,
M
D
[ E \
Ora sendo
)
um subespaço vectorial, então
D
[ E \
∈
)
e portanto,
D
X E Y
M
D
[ E \
∈
M
)
E
Sendo
)¶
um
VXEHVSDoRYHFWRULDO
de
(¶
x
x
Consideremos a
DSOLFDomROLQHDU
M
:
¸
2| ¸
3definida por,
M
[\ [[\[±\
para todo o
[\
∈
¸
2e também os
VXEHVSDoRVYHFWRULDLV
,
)
{
\
:
\
∈
¸
}
d
¸
2)¶
{
DD
:
D
∈
¸
}
d
¸
3Calculemos a
LPDJHPGH
)
SRU
M
,
M
)
{
M
[\
:
[\
∈
)
}
{
M
\
:
\
∈
¸
}
{
\±\
:
\
∈
¸
}
{
\±\
:
\
∈
¸
}
¢ ±²
e a
LPDJHPUHFtSURFDGH
)¶
SRU
M
,
M
±)¶
{
[\± ¸
2:
M
[\
± )¶
}
{
[\± ¸
2:
[[\[±\ DD
:
D
∈
¸
}
ou seja,
[ D
ou
[ D
[\ D
\ D
[±\
[ \
e portanto,
M
±)¶
{
[\± ¸
2:
[ \ DD
∈
¸
}
{
DD
:
D
∈
¸
}
¢ ²
x
x
Considere a
DSOLFDomROLQHDU
M
:
0
l(
¸
)
| 3
[
[
]
definida por,
para todo,
e também um
VXEHVSDoRYHFWRULDO
6
d
0
l(
¸
)
definido por,
e um
VXEHVSDoRYHFWRULDO
*
d
3
[
[
]
definido por,
*
{
D [
E[F± 3
[
[
] :
F
}
Determine
M
6
a
LPDJHPGH
6
SRU
M
Å
Å
1
1
~
~
F
F
O
O
H
H
R
R
H
H
,
,
P
P
D
D
J
J
H
H
P
P
x
x
Sejam
(
e
(¶
HVSDoRVYHFWRULDLV
sobre
£
e seja
M
uma
DSOLFDomROLQHDU
de
(
em
(¶
.
Chamamos
Q~FOHRGH
M
e representamos por
1XF
M
ou
.HU
M
,
ao subconjunto de
(
definido por,
1XF
M
{
X ± (
:
M
X
(¶} =
M
±{
(¶}
ou seja, o
FRQMXQWRGRVYHFWRUHVFXMDLPDJHPpRYHFWRUQXOR
.
x
x
Chamamos
LPDJHPGH
M
e representamos por
,P
M
,
ao subconjunto de
(¶
definido por,
,P
M
{
M
X
:
X ± (
}
M
(
ou seja, o
FRQMXQWRGDVLPDJHQVGHWRGRVRVYHFWRUHVGH
(
.
x
x 3URSRVLomR
: Sejam
(
e
(¶
dois espaços vectoriais sobre
£
e seja
M
uma
DSOLFDomROLQHDU
M
:
( | (¶
Então:
D
1XF
M
d
(
E
,P
M
d
(¶
D
Provemos
que
1XF
M
p XPVXEHVSDoRYHFWRULDO
de
(
.
LL
Para
D
,
E
∈
£
e
XY
∈
1XF
M
provemos que,
D
X E Y
∈
1XF
M
Se
XY
∈
1XF
M
então
M
X
(¶e
M
X
(¶e se
M
é uma
DSOLFDomROLQHDU
, então,
M
D
X E Y
D M
X
E
M
Y
D
(¶E
(¶(¶
portanto,
D
X E Y
∈
1XF
M
D
Para provar que
1XF
M
p XPVXEHVSDoRYHFWRULDO
de
(
,
FRPRDOWHUQDWLYD
, basta notar que,
sendo
{
(¶}
um
VXEHVSDoRYHFWRULDO
de
(¶
e sendo
1XF
M
M
±{
(¶}
pela proposição anterior,
1XF
M d
(
.
E
3URYH
que
,P
M
p XPVXEHVSDoRYHFWRULDO
de
(¶
.
x
x
Para a
DSOLFDomROLQHDU
M
:
¸
3| ¸
2definida por,
M
[\] []\±]
, para todo o
[\]
∈
¸
3calculemos o
Q~FOHR
e a
LPDJHP
de
M
.
1XF
M
{
[\]± ¸
3:
M
[\]
}
{
[\]± ¸
3:
[]\±]
}
ou seja,
[ ]
ou
[ ±]
\±]
\ ]
e
portanto,
1XF
M
{
±]]]
:
] ± ¸
}
{
] ±
:
] ± ¸
}
¢ ±²
Calculemos a
LPDJHP
de
M
,
,P
M
{
M
[\]
:
[\]
∈
¸
3}
{
[]\±]
:
[\]
∈
¸
}
{
[\]±]
:
[\]
∈
¸
}
{
[ \]±
:
[\]
∈
¸
}
¢ ±
²
¸
2x
x
Considere a
DSOLFDomROLQHDU
I
:
3
[
[
]
| 3
[
[
]
definida por,
I
D[
E[F FE[
D[
para todo o
D [
E[F± 3
[
[
]
.
'HWHUPLQH
o
Q~FOHR
e a
LPDJHP
de
I
.
x
x
O resultado seguinte mostra como é possível
GHWHUPLQDUDLPDJHPUHFtSURFD
GHXPYHFWRU
, se for conhecido o
Q~FOHRGDDSOLFDomROLQHDU
.
x
x 3URSRVLomR
: Sejam
(
e
(¶
dois espaços vectoriais sobre
£
,
M
uma
DSOLFDomROLQHDU
M
:
( | (¶
e seja
Y¶± (¶
Se existir um
Y ± (
tal que
M
Y Y¶
então,
M
±{
Y¶
}
Y
1XF
M
'HPRQVWUDomR
:
M
±{
Y¶
}
{
X ± (
:
M
X Y¶
}
{
X ± (
:
M
X
M
Y
}
{
X ± (
:
M
X±Y
(¶}
{
X ± (
:
X ±Y±
1XF
M
}
{
X ± (
:
Z X±YZ±
1XF
M
}
{
Y Z
± (
:
Z ±
1XF
M
}
Y
1XF
M
x
x
Por exemplo, para a
DSOLFDomROLQHDU
M
:
¸
3| ¸
2definida por,
M
[\] [\]
,
para todo o
[\]
∈
¸
3vejamos como
GHWHUPLQDUDLPDJHPUHFtSURFD
de
∈
¸
2,
a
SDUWLUGRQ~FOHR
da aplicação linear.
Comecemos por determinar o
Q~FOHR
da aplicação linear.
1XF
M
{
[\]± ¸
3:
M
[\]
}
{
[\]± ¸
3:
[\]
}
{
[±[
:
[ ± ¸
}
{
[ ±
:
[ ± ¸
}
¢ ±²
Procuremos agora
XP YHFWRU
de
¸
3que tem por imagem
∈
¸
2pela aplicação linear
M
[\] [\]
ou seja,
XPYHFWRU
[\]
tal que
[\]
3RUH[HPSOR
, o vector
verifica
M
Pela
SURSRVLomRDQWHULRU
, podemos então calcular,
M
±{
}
1XF
M
{
[±[
:
[ ± ¸
}
{
[±[
:
[ ± ¸
}
1RWD
:
O
Q~FOHR
{
[±[
:
[ ± ¸
}
representa uma
UHFWD
de
¸
3que, sendo um subespaço vectorial,
SDVVDSHODRULJHP
.
A imagem recíproca de
, dada por
{
[±[
:
[ ± ¸
}
representa a
UHFWDSDUDOHOD
a essa, que passa pelo ponto
.
Escolhendo
RXWURSRQWR
, por exemplo
, encontramos uma
expressão
diferente
{
[±[
:
[ ± ¸
}
, mas que
efectivamente
UHSUHVHQWDDPHVPDUHFWD
.
x
x
Consideremos a
DSOLFDomROLQHDU
M
:
3
[
[
]
| 3
[
[
]
definida por,
M
D[
E[F EFD[D[
D[
E[F± 3
[
[
]
.
De forma análoga, utilizando o núcleo, determinemos
M
±{
±[
}
o conjunto do polinómios de
3
[
[
]
cuja imagem por
M
é
±[
.
Calculando o
Q~FOHR
da aplicação linear,
1XF
M
{
D [
E[F± 3
[
[
] :
E FD[D[
[
[
[
}
{
[
[
}
{
3[[]}
e
HVFROKHQGRXPSROLQyPLR
tal que,
M
D[
E[F EFD[D[
±[
descobrimos
R ~QLFR
polinómio que verifica esta condição é,
±±[[
Portanto a
LPDJHPUHFtSURFD
tem apenas um elemento,
M
±{
±[
}
±±[[
{
3[[]