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Programa de Retomada de Conteúdo 2º bimestre 3º ano Produção de texto

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Academic year: 2021

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Texto

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Programa de Retomada de Conteúdo

2º bimestre

3º ano

Produção de texto

Parte I - Pesquisa Pesquise sobre:

1) Dissertação argumentativa (estrutura).  Dê os conceitos e exemplifique.

2) Coesão e coerência.

 Dê os conceitos e exemplifique.

3) Conjunções na construção do sentido de um texto.  Dê os conceitos e exemplifique.

O trabalho deve obedecer às normas da ABNT.

Parte II - Exercícios.

(ANGLO) Leia para responder às questões: Problemas e desafios do transporte público urbano

Um dos direitos fundamentais das pessoas é o de ir e vir. No entanto boa parte das metrópoles brasileiras não tem conseguido viabilizar esse direito de forma satisfatória. A mobilidade das metrópoles, com exceção de algumas regiões metropolitanas, aplica-se quase uniformemente. São Paulo e Rio de Janeiro, por suas dimensões, mostram-se como os piores casos no Brasil.

As metrópoles brasileiras cresceram muito rápido no período de 1930 a 1980. Elas expressavam a mudança intensa pela qual passou a economia brasileira, deixando de ser agrária-exportadora para industrializada. A mudança da matriz econômica caracterizou-se por intenso movimento migratório campo-cidade. O Brasil agrário torna-se o Brasil urbano.

De outro lado, uma das estratégias adotadas para desenvolver o setor industrial no Brasil foi priorizar a indústria automobilística. A produção de automóveis envolve a expansão e a

Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, Rua Cantagalo 305, 313, 325, 337 e 339 – Tatuapé – Fones: 2293-9166

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consolidação de diversos setores econômicos (produção de insumos, combustível, desenvolvimento do mercado de crédito e financiamento).

Transporte individual x coletivo

Mas tudo tem um preço. E o preço que pagamos foi caro. O automóvel individual foi prioridade dos investimentos em mobilidade urbana (e em boa parte dos casos ainda é). Túneis, vias expressas e investimentos correlatos superaram aqueles dedicados aos diferentes modais.

Mesmo no modal rodoviário, do ponto de vista de espaço ocupado nas vias públicas, os automóveis tiveram prioridade, na maioria das vezes, em detrimento dos ônibus.

A intensa migração, o encarecimento dos terrenos centrais, mais bem situados, e demais fatores criaram incentivos para a configuração espacial das nossas metrópoles: as classes de menor poder aquisitivo acabam por se concentrar nas periferias. Lá os preços dos terrenos são menores, compensando a baixa acessibilidade e a insuficiência de infraestrutura.

Ou seja, a classe com menores condições reside distante dos locais de emprego, consumo e entretenimento. Além disso, essa classe depende de transporte público pouco eficiente e de baixa qualidade, pois este não foi priorizado ao longo de décadas.

Mais ainda, quando membros dessa classe conseguem obter crescimento de renda e acesso a crédito, desprivilegiados que são em sua mobilidade, têm como principal impulso a aquisição de automóveis. Isso, por sua vez, somente agrava ainda mais o quadro de engarrafamentos em massa das metrópoles.

Possíveis soluções

São três os grupos de potenciais soluções. Nenhum é excludente, pelo contrário, são complementares. Porém, creio que a ordem importa.

O primeiro grupo eu chamo de eficiência operacional. Com investimento relativamente pequeno, é possível na atual estrutura viária melhor administrar os serviços de transporte público.

Aplicação de boa engenharia de transportes para melhor definir rotas, coberturas, extensão e frequência dos serviços, faixas exclusivas/corredores de ônibus, prioridade nos cruzamentos outras medidas de mesma natureza conseguiriam produzir efeitos de curto prazo consideráveis (principalmente no tocante à confiabilidade e à qualidade dos serviços).

O segundo grupo pode ser rotulado como investimentos na infraestrutura e nos meios de transporte coletivo. É a ampliação da cobertura de trens urbanos, implantação de transporte leve sobre trilhos, transporte rápido sobre pneus (Bus Rapid Transit, na denominação em inglês), meios de transporte com maior qualidade e conforto (acesso fácil, ar condicionado, espaço etc.).

A ideia não é uma única política de investimento que assuma o papel de salvadora da pátria,mas um leque de alternativas complementares que busquem a intermodalidade dos transportes.O terceiro grupo denomino relações com o uso do solo. São medidas de políticas públicas que incentivam através de subsídios a adoção de transporte coletivo e forçam a população por meio de tributos a não utilização o uso maciço do automóvel individual.

Taxas de congestionamento (pedágios urbanos),descontos no imposto territorial para habitação popular em áreas centrais, encarecimento do imposto sobre a propriedade de automóveis e sobre o consumo de gasolina são exemplos de políticas possíveis.

(Autor: Vladimir Fernandes Maciel é professor de Economia na Universidade Presbiteriana Mackenzie e doutorando em Administração Pública e Governo pela Fundação Getulio Vargas. O artigo foi publicado na edição nº 402, jornal Mundo Jovem.).

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1. Qual o tema abordado no texto? .

2. Explique a expressão: “O Brasil agrário torna-se o Brasil urbano.”.

3. Esse texto é dissertativo? Justifique o porquê de sua resposta.

ENTREVISTA

O ensaísta canadense Alberto Manguei, autor de Uma História da Leitura, explica por que a palavra escrita é a grande ferramenta para entender o mundo.

Veja – Numa época em que predominam as imagens, por que a leitura ainda é importante?

Manguei – A atual cultura de imagens é superficialíssima, ao contrário do que acontecia na Idade Média e na Renascença, épocas que também eram marcadas por uma forte imagética. Pense, por exemplo, nas imagens veiculadas pela publicidade. Elas captam a nossa atenção por apenas poucos segundos, sem nos dar chance para pensar. Essa é a tendência geral em todos os meios visivos. Assim, a palavra escrita é, mais do que nunca, a nossa principal ferramenta para compreender o mundo. A grandeza do texto consiste em nos dar a possibilidade de refletir e interpretar. Prova disso é que as pessoas estão lendo cada vez mais, assim como mais livros estão sendo publicados a cada ano. Bill Gates, presidente da Microsoft, propõe uma sociedade sem papel. Mas, para desenvolver essa idéia, ele publicou um livro. Isso diz alguma coisa. (Veja, 7 de julho de 1999)

4. (ENEM – ADAPTADA) …a palavra escrita é a grande ferramenta para entender o mundo; o item abaixo que representa o papel da palavra escrita no entendimento do mundo é o de: a) instrumento b) motivo c) objetivo d) modo e) processo

5. (ENEM – ADAPTADA) …a palavra escrita é a grande ferramenta para entender o mundo; o item abaixo em que o vocábulo grande apresenta o mesmo valor semântico que possui nesse segmento do texto é:

a) Por um grande tempo pensou-se que o livro iria ser substituído pelo computador. b) Bill Gates tem grande interesse em mostrar a inutilidade da palavra escrita no mundo moderno.

c) O computador ainda tem uma grande estrada a percorrer até atingir a importância do livro.

d) O entrevistado Alberto Manguei é um dos grandes conhecedores do valor da língua escrita.

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6. O item abaixo em que o elemento destacado tem seu valor semântico corretamente indicado é:

a) …a grande ferramenta PARA entender o mundo – meio b) …explica POR QUE a palavra escrita… – finalidade c) …por que a leitura AINDA é importante? – concessão

d) …épocas TAMBÉM marcadas por uma forte imagética. – acréscimo e) …ASSIM COMO mais livros estão sendo publicados a cada ano. Modo

7. Proposta de redação:

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema O Trabalho na Construção da Dignidade Humana, apresentando experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

O que é trabalho escravo

Escravidão contemporânea é o trabalho degradante que envolve cerceamento da liberdade

A assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, representou o fim do direito de propriedade de uma pessoa sobre a outra, acabando com a possibilidade de possuir legalmente um escravo no Brasil. No entanto, persistiram situações que mantêm o trabalhador sem possibilidade de se desligar de seus patrões. Há fazendeiros que, para realizar derrubadas de matas nativas para formação de pastos, produzir carvão para a indústria siderúrgica, preparar o solo para plantio de sementes, entre outras atividades agropecuárias, contratam mão de obra utilizando os contratadores de empreitada, os chamados “gatos”. Eles aliciam os trabalhadores, servindo de fachada para que os fazendeiros não sejam responsabilizados pelo crime.

Trabalho escravo se configura pelo trabalho degradante aliado ao cerceamento da liberdade. Este segundo fator nem sempre é visível, uma vez que não mais se utilizam correntes para prender o homem à terra, mas sim ameaças físicas, terror psicológico ou mesmo as grandes distâncias que separam a propriedade da cidade mais próxima.

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TEXTO II

O futuro do trabalho. Esqueça os escritórios, os salários fixos e a aposentadoria. Em 2020, você trabalhará em casa, seu chefe terá menos de 30 anos e será uma mulher

Felizmente, nunca houve tantas ferramentas disponíveis para mudar o modo como trabalhamos e, consequentemente, como vivemos. E as transformações estão acontecendo. A crise despedaçou companhias gigantes tidas até então como modelos de administração. Em vez de grandes conglomerados, o futuro será povoado de empresas menores reunidas em torno de projetos em comum. Os próximos anos também vão consolidar mudanças que vêm acontecendo há algum tempo: a busca pela qualidade de vida, a preocupação com o meio ambiente, e a vontade de nos realizarmos como pessoas também em nossos trabalhos. “Falamos tanto em desperdício de recursos naturais e energia, mas e quanto ao desperdício de talentos?”, diz o filósofo e ensaísta suíço Alain de Botton em seu novo livro The Pleasures and Sorrows os works (Os prazeres e as dores do trabalho, ainda inédito no Brasil).

Referências

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