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ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 3 ANO DISCIPLINA:LITERATURA

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Academic year: 2021

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ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA – 3º TRIMESTRE

3° ANO

DISCIPLINA:LITERATURA

Observações:

1- Antes de responder às atividades, releia o material entregue sobre Sugestão

de Como Estudar.

2 - Os exercícios devem ser resolvidos em folha timbrada e entregues no dia

dasAulas de Recuperação.

CONTEÚDOS: Carlos Drummond de Andrade Geração de 30, Graciliano Ramos

1. Enem 2009

Confidência do Itabirano Alguns anos vivi em Itabira. Principalmente nasci em Itabira. Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro. Noventa por cento de ferro nas calçadas. Oitenta por cento de ferro nas almas.

E esse alheamento do que na vida é porosidade e [comunicação.

A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,

vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e [sem horizontes.

E o hábito de sofrer, que tanto me diverte, é doce herança itabirana.

De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço: esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil,

este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval; este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas; este orgulho, esta cabeça baixa...

Tive ouro, tive gado, tive fazendas. Hoje sou funcionário público.

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Itabira é apenas uma fotografia na parede. Mas como dói!

ANDRADE, C. D. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003. Carlos Drummond de Andrade é um dos expoentes do movimento modernista brasileiro. Com seus poemas, penetrou fundo na alma do Brasil e trabalhou poeticamente as inquietudes e os dilemas humanos. Sua poesia é feita de uma relação tensa entre o universal e o particular, como se percebe claramente na construção do poema Confidência do Itabirano. Tendo em vista os procedimentos de construção do texto literário e as concepções artísticas modernistas, conclui-se que o poema acima

a) representa a fase heroica do modernismo, devido ao tom contestatório e à utilização de expressões e usos linguísticos típicos da oralidade.

b) apresenta uma característica importante do gênero lírico, que é a apresentação objetiva de fatos e dados históricos.

c) evidencia uma tensão histórica entre o “eu” e a sua comunidade, por intermédio de imagens que representam a forma como a sociedade e o mundo colaboram para a constituição do indivíduo.

d) critica, por meio de um discurso irônico, a posição de inutilidade do poeta e da poesia em comparação com as prendas resgatadas de Itabira.

e) apresenta influências românticas, uma vez que trata da individualidade, da saudade da infância e do amor pela terra natal, por meio de recursos retóricos pomposos.

2. Enem 2012

Aquele bêbado

— Juro nunca mais beber — e fez o sinal da cruz com os indicadores. Acrescentou: — Álcool. O mais ele achou que podia beber. Bebia paisagens, músicas de Tom Jobim, versos de Mário Quintana. Tomou um pileque de Segall. Nos fins de semana, embebedava-se de Índia Reclinada,

de Celso Antônio.

— Curou-se 100% do vício — comentavam os amigos.

Só ele sabia que andava mais bêbado que um gambá. Morreu de etilismo abstrato, no meio de uma carraspana de pôr do sol no Leblon, e seu féretro ostentava inúmeras coroas de

ex-alcoólatras anônimos.

ANDRADE, C. D. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record, 1991. A causa mortis do personagem, expressa no último parágrafo, adquire um efeito irônico no texto porque, ao longo da narrativa, ocorre uma

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b) aproximação exagerada da estética abstracionista. c) apresentação gradativa da coloquialidade da linguagem. d) exploração hiperbólica da expressão “inúmeras coroas”. e) citação aleatória de nomes de diferentes artistas.

3. Sobre Carlos Drummond de Andrade, é correto afirmar:

X a) Escritor cuja obra pertence à segunda geração modernista, quatro fases podem ser identificadas em sua obra: fase gauche, fase social, a fase do “não” e a fase da memória. b) Sua obra está inserida na segunda geração modernista e sua principal característica é a poesia surrealista inspirada no cristianismo e no experimentalismo linguístico.

c) Sua poesia denuncia a condição de exploração e marginalização dos negros em nosso país e também apresenta grande enfoque nos temas religiosos.

d) Um dos grandes nomes da poesia da segunda geração modernista, sua obra é marcada pela preocupação religiosa e pela angústia existencial diante da condição humana.

(PUC-RS)

“Não faça versos sobre acontecimentos, Não há criação nem morte perante a poesia. Diante dela, a vida é um sol estático,

Não aquece nem ilumina.”

Uma das constantes da obra de Carlos Drummond de Andrade, como se verifica nos versos acima, é:

a. a louvação do homem social. b. negativismo destrutivo.

c. a violação e desintegração da palavra. d. pessimismo lírico.

e. questionamento da própria poesia.X

4. (UM-SP) É incorreto afirmar sobre a obra de Carlos Drummond de Andrade que:

a. seu posicionamento individualista o afasta da problemática do homem comum, do dia-a-dia.

b. uma de suas temáticas é a reflexão em torno da própria poesia. c. a lembrança de Itabira, sua terra natal, aparece em parte de sua obra.

(4)

d. ocorre-lhe, muitas vezes, a mostragem de uma angústia proveniente de acreditar que não há saída para a problemática existencial.

e. a ironia madura é uma das características marcantes de sua poesia. X 5. (PUC-SP)

“……….

da garrafa estilhaçada, no ladrilho já sereno

escorre uma coisa espessa que é leite, sangue… não sei. Por entre objetos confusos, mal redimidos da noite, duas cores se procuram, suavemente se tocam, amorosamente se enlaçam, formando um terceiro tom a que chamamos aurora.” (Carlos Drummond de Andrade)

Nos fragmentos acima, Carlos Drummond de Andrade constrói, poeticamente, a aurora. O que permite visualizar este momento do dia corresponde:

a. a objetos confusos mal redimidos da noite. b. à garrafa estilhaçada e ao ladrilho sereno. c. à aproximação suave de dois corpos. d. ao enlace amoroso de duas cores. X e. ao fluir espesso do sangue sobre o ladrilho.

6. (UFOP-MG) Observe o texto abaixo “Fazendeiros de cana

Minha terra tem palmeiras?

Não. Minha terra tem engenhocas de rapadura e cachaça e açúcar marrom, tiquinho, para o gasto.

………..

Tem cana caiana e cana crioula,

cana-pitu, cana rajada, cana-do-governo e muitas outras canas de garapas,

e bagaço para os porcos em assembléia grunhidora diante da moenda

movida gravemente pela junta de bois de sólida tristeza e resignação.

(5)

As fazendas misturam dor e consolo em caldo verde-garrafa

e sessenta mil-réis de imposto fazendeiro.” (Carlos Drummond de Andrade).

Assinale a alternativa incorreta:

Carlos Drummond de Andrade, neste poema, valendo-se de uma das linguagens desenvolvidas pelo Modernismo:

a. retoma a linguagem do poema romântico, de maneira simétrica e linear, apontando a ideologia nele subjacente.

b. retoma parodisticamente um importante poema do Romantismo brasileiro. c. faz, em relação ao romântico, uma ruptura ao nível da consciência e ao nível da

linguagem.

d. satiriza o sentimento ufanista, comum aos poetas românticos.

e. desmitifica a visão ingênua dos românticos, operando uma leitura crítica da realidade. X 7. (FEI-SP)

“Alguns anos vivi em Itabira Principalmente nasci em Itabira

Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.” (Carlos Drummond de Andrade)

Sobre o autor do texto, é incorreto afirmar:

a. fato de ter nascido em Itabira, Minas Gerais, foi um dos temas recorrentes de sua obra literária.

b. escreveu o mais famoso dos romances modernos de nossa literatura: Vaga música. c. poeta, contista, ensaísta e cronista, desprezou o nacionalismo folclórico e exótico da

geração que o antecedeu, em busca de uma maturidade estética.

d. nas suas poesias [sic], encontram-se a ironia, o humor, a linguagem cotidiana usada em versos livres, próprios da poesia modernista; muitos dos seus sentimentos pessoais são revelados com sensibilidade e leve amargura.

e. seu poema “No meio do caminho” constitui um marco do Movimento Modernista. 8. (UFSCar) Dois dos maiores escritores brasileiros deste século vieram de Minas Gerais; um destacou-se mais na poesia, apesar de haver escrito também contos e crônicas; outro obteve enorme prestígio com um romance, apesar de haver escrito novelas e contos. São eles: a. Machado de Assis e Carlos Drummond de Andrade.

b. Carlos Drummond de Andrade e João Guimarães Rosa c. José de Alencar e Machado de Assis.

d. Érico Veríssimo e Manuel Bandeira. e. Clarice Lispector e Fernando Sabino

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9. (UFRS) Poeta que estreou em 1930, com Alguma poesia, e cuja obra apresenta, por um lado, o cotidiano com o humor nele contido e, por outro, a visão transcendente da realidade diária. Trata-se de:

a. Carlos Drummond de Andrade. b. Augusto Frederico Schmidt. c. Manuel Bandeira.

d. Murilo Mendes. e. Cassiano Ricardo.

10. (FUVEST-SP) “Dados biográficos Mas que dizer do poeta numa prova escolar? Que ele é meio pateta e não sabe rimar? Que veio de Itabira, terra longe e ferrosa? E que seu verso vira, de vez em quando, prosa? ……… Que encontro no caminho uma pedra e, estacando, muito riso escarninho o foi logo cercando?”

Esses “dados biográficos” são do poeta: a. Jorge de Lima.

b. Manuel Bandeira.

c. João Cabral de Melo Neto. d. Guilherme de Almeida.

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11.

FAENQUIL / VUNESP) Leia o fragmento do romance Menino de Engenho, de José Lins do Rego, e responda à questão.

Meu avô me levava sempre em suas visitas de corregedor às terras de seu engenho. Ia ver de perto os seus moradores, dar uma visita de senhor nos seus campos. O velho José Paulino gostava de

percorrer a sua propriedade, de andá-la canto por canto, entrar pelas suas matas, olhar as suas nascentes, saber das precisões de seu povo, dar os seus gritos de chefe, ouvir queixas e implantar a ordem. Andávamos muito nessas suas visitas de patriarca.

Sobre Menino de Engenho, é correto afirmar que:

a) integra o conjunto de romances regionalistas brasileiros da primeira metade do século XX. x b) se destaca pela narrativa maravilhosa, voltada pata a investigação psicológica das personagens. c) foi a primeira obra em prosa a se voltar para os problemas sociais do Nordeste brasileiro.

d) inicia, ao lado de Os Sertões, de Euclides da Cunha, o modernismo na prosa brasileira. e) faz parta da prosa nacionalista romântica, preocupada cm exaltar o homem brasileiro.

12. (FAENQUIL / VUNESP) Leia o fragmento do romance Menino de Engenho, de José Lins do Rego, e responda à questão.

Meu avô me levava sempre em suas visitas de corregedor às terras de seu engenho. Ia ver de perto os seus moradores, dar uma visita de senhor nos seus campos. O velho José Paulino gostava de

percorrer a sua propriedade, de andá-la canto por canto, entrar pelas suas matas, olhar as suas nascentes, saber das precisões de seu povo, dar os seus gritos de chefe, ouvir queixas e implantar a ordem. Andávamos muito nessas suas visitas de patriarca.

A repetição do pronome possessivo - seu(s), sua(s) - ao longo do texto serve ao intuito de a) chamar atenção para o tamanho do engenho.

b) aproximar José Paulino dos habitantes do engenho. c) revelar o amor de José Paulino por sua terra. d) ressaltar a soberania do senhor de Engenho. X e) mostrar o orgulho do narrador, por ser dono de tudo.

13. (FAENQUIL / VUNESP) Leia o fragmento do romance Menino de Engenho, de José Lins do Rego, e responda à questão.

Meu avô me levava sempre em suas visitas de corregedor às terras de seu engenho. Ia ver de perto os seus moradores, dar uma visita de senhor nos seus campos. O velho José Paulino gostava de

percorrer a sua propriedade, de andá-la canto por canto, entrar pelas suas matas, olhar as suas nascentes, saber das precisões de seu povo, dar os seus gritos de chefe, ouvir queixas e implantar a ordem. Andávamos muito nessas suas visitas de patriarca.

O paralelismo estabelecido entre as estruturas visitas de corregedor e visitas de patriarca chama a atenção para

a) a dupla função das visitas, que buscavam ajudar o povo e conquistar sua admiração. X b) o afeto e a bondade com que o senhor de engenho trata seu povo.

c) a necessidade da presença do senhor de engenho para o estabelecimento da ordem. d) a espontaneidade e a alegria com que eram realizadas as visitas.

e) a mistura entre as esferas pública e privada na figura do senhor de engenho.

14. (UFAM) Reproduzem-se abaixo alguns trechos do romance Menino de Engenho, de José Lins do Rego, os quais são relacionados, em seguida, a personagens da obra a que correspondem. Assinale a opção em que a correspondência NÃO está correta.

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A) Ninguém lhe tocava num capão de mato, que era mesmo que arrancar um pedaço de seu corpo. Podiam roubam as mandiocas que plantava pelas chãs, mas não lhe bulissem nas matas. Ele mesmo, quando queria fazer qualquer obra, mandava comprar madeira nos outros engenhos – José Paulino. X B) Mas ele pouco se importava comigo. Eu mesmo gostava de ouvir o bate-boca imundo. Pelo

caminho, o moleque continuava nas suas lições, falando de mulheres e de doenças-do-mundo – Zé Guedes.

C) Pequenina e toda engelhada, tão leve que uma ventania poderia carregá-la, andava léguas e léguas a pé, de engenho a engenho, como uma edição viva das Mil e Uma Noites – Tia Maria. D) Mas nós, quando o víamos passar com as suas cestas de ovos, fugíamos da estrada com medo. Diziam também que ele comia fígado de menino e que tomava banho com sangue de criança de peito – José Cutia.

E) Um dia amanheceu vomitando preto e com febre. Entrei no quarto onde ela estava, mais branca ainda, e a encontrei muito triste, ainda mais magrinha. Suas bonecas andavam por cima da cama como se fossem as suas amigas em despedidas – Lili.

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