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RESOLUÇÃO 9/2003 DA

ANVISA:

TUDO QUE O PROFISSIONAL

DE SEGURANÇA

DO

TRABALHO PRECISA

SABER SOBRE

QUALIDADE

DO AR AMBIENT

E

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Resolução 9/2003 da ANVISA: tudo que o

profissional de Segurança do Trabalho precisa

saber sobre qualidade do ar ambiente

A

Resolução RE nº. 9, de 16 de janeiro de 2003, da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), versa sobre a qualidade do ar interior em ambientes climatizados artificialmente. É um conjunto de normas para garantir a qualidade do ar visando a saúde das pessoas. A RE 09/2003 é resultado de uma discussão sobre a qualidade do ar de interiores iniciada em 1998 com a publicação da Portaria 3523 do Ministério da Saúde, que instituiu a obrigatoriedade do plano de manutenção, operação e controle de todos os aparelhos climatizadores em uso. Através dela, a ANVISA instituiu valores mensuráveis para certas características do ar, indicativos de qualidade.

Neste e-book, separamos os principais pontos da RE 09/2003 que todo profissional de segurança no trabalho deve conhecer. Você também verá quais são as possíveis fontes de poluentes químicos e biológicos e como a análise do ar ambiente é importante para manter os ambientes corporativos em condições saudáveis para os colaboradores. Acompanhe. Boa leitura!

Introdução

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O

primeiro passo, antes de entrar nas particularidades da resolução em si, é a conscientização de que a qualidade do ar interfere na saúde das pessoas. Quando o ar respirado não é de qualidade, doenças como hipertensão, infarto do miocárdio, arteriosclerose e várias outras de caráter respiratório, afirmam os de

Um estudo cientifico do International Centre of Indoor Environment and Energy, realizado em 2004, descobriu que a baixa qualidade do ar diminui em 9%, em média, a produtividade de pessoas que trabalham em um ambiente fechado. Ela também é responsável por causar insatisfação, o que pode ir além das faltas e do baixo desempenho, resultando até em pedidos de demissão.

caráter respiratório, afirmam os cientistas, podem ser desenvolvidas ou potencializadas.

No ambiente corporativo, a má qualidade do ar é um dos grandes responsáveis pelo absenteísmo . Se o ar condicionado está mal regulado ou alojando fungos ou bactérias nocivas ao corpo humano, ele pode provocar diversas doenças que levam os colaboradores a ter uma baixa produtividade, ou mesmo não ter condições, de comparecer ao trabalho por um período determinado.

Capítulo. 1

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A má qualidade do ar pode causar doenças, diminuir

a produtividade e aumentar a taxa de absenteísmo

(4)

Dito isso, vamos agora entrar mais a fundo nas tratativas da resolução 9/2003 da ANVISA que devem ser acompanhadas e alcançadas para manter a qualidade do ar ambiente:

1. Padrões referenciais da qualidade do ar

A resolução demonstra claramente quais são os níveis aceitáveis de contaminação por fungos e bactérias. Cabe à empresa, por meio de análises microbiológicas, verificar que:

A -

O Valor Máximo Recomendável (VMR), para contaminação microbiológica deve ser £ 750 ufc/m 3 de fungos, para a relação I/E £ 1,5, - I é a quantidade de fungos no ambiente interior e E é a quantidade de fungos no ambiente exterior;

B -

Quando o VMR for ultrapassado ou a relação I/E for maior que 1,5, é necessário fazer um diagnóstico de fontes poluentes para uma intervenção corretiva;

C -

É totalmente inaceitável a presença de fungos patogênicos e toxigênicos;

D -

Os Valores Máximos Recomendáveis para contaminação química são:

• £ 1000 ppm de dióxido de carbono – ( CO2 ) , como indicador de renovação de ar externo, recomendado para conforto e bem-estar. • £ 80 mg/m 3 de aerodispersóides totais no ar, como indicador do grau de pureza do ar e limpeza do ambiente climatizado.

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Capítulo. 2

7 pontos-chaves da Resolução 9/2003 da ANVISA para

profissionais de Segurança do Trabalho.

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2. Temperatura do ar

Os valores recomendáveis para os parâmetros físicos de temperatura, umidade, velocidade e taxa de renovação do ar e de grau de pureza do ar, precisam estar de acordo com a NBR 6401 (Instalações Centrais de Ar Condicionado para Conforto).

Também a faixa recomendável de operação das Temperaturas de Bulbo Seco, nas condições internas para verão, deverá variar de 23 e 26°C. As exceção são para ambientes de arte que deverão operar entre 21 e 23°C.

Para condições internas para inverno, a faixa recomendável de operação deverá variar de 20 e 22°C.

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3. Umidade relativa do ar

Outro ponto observado pela Resolução 9/2003 da ANVISA versa sobre a Umidade Relativa do Ar. a faixa recomendável, nas condições internas durante o verão, deverá variar de 40% a 65%. Para condições internas durante o inverno, a faixa recomendável é de 35% a 65%.

4. Velocidade do ar

O Valor Máximo Recomendável (VMR) de operação da Velocidade do Ar, no nível de 1,5m do piso, na região de influência da distribuição do ar é de menos 0,25 m/s.

5. Taxa de renovação do ar

A taxa de renovação do ar adequada de ambientes climatizados, de acordo com a resolução, será, no mínimo, de 27m³/hora/pessoa.

A exceção é o caso específico de ambientes com alta rotatividade de pessoas, onde a taxa mínima não deve passar de 17m³/hora/pessoa, não sendo admitido em qualquer situação que os ambientes possuam uma concentração de CO2, maior ou igual a estabelecida em IV-2.1, desta Orientação Técnica.

A taxa de renovação de ar é algo que deve fazer parte do projeto do sistema de ar condicionado. Sua avaliação é indireta, medida através da concentração de CO2, que é utilizado como indicador.

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6. Grau de pureza do ar

É obrigatória a utilização de filtros de classe G1 na captação de ar exterior. O Grau de Pureza do Ar nos ambientes climatizados será obtido utilizando-se, no mínimo, filtros de classe G-3 nos condicionadores de sistemas centrais, minimizando o acúmulo de detritos nos dutos, assim como reduzindo os níveis de material particulado no ar insuflado.

7. Periodicidade de manutenção de sistemas de

ar-condicionado

A resolução 9/2003 da ANVISA também faz determinações quanto à periodicidade da manutenção nos sistemas de ar-condicionado, visto que alguns componentes são considerados reservatórios, amplificadores e disseminadores de poluentes.

Veja o que diz a RE:

• A limpeza deve ser feita, no máximo, a cada três meses;

• As unidades filtrantes (filtros) devem ser limpas mensalmente, ou, no máximo, a cada três meses;

• A bandeja de condensado deve ser limpa mensalmente, com exceção da vigência de tratamento químico contínuo (periodicidade indicada pelo fabricante do produto usado);

• Deve ser feita a desincrustração semestral e a limpeza trimestral das serpentinas de aquecimento e resfriamento, assim como do umidificador;

• O ventilador deve ser limpo semestralmente;

• O plenum de mistura e a casa de máquinas deve ser limpo mensalmente.

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Bactérias

Fontes: reservatórios com água

parada, torres de resfriamento, bande-jas de condensado, desumidifica-dores, umidificadesumidifica-dores, serpentinas de condicionadores de ar e superfícies úmidas e quentes.

Que medidas tomar: limpar e conservar torres de resfriamento,

higienizar reservatórios e bandejas de condensado ou manter tratamento contínuo para eliminar as fontes; eliminar infiltrações e higienizar as superfícies.

Fungos

Fontes: ambientes úmidos, como materiais porosos orgânicos

úmidos, forros, paredes e isolamentos úmidos; ar externo, interior de condicionadores e dutos sem manutenção, vasos com plantas.

Que medidas tomar: corrigir a umidade ambiental, manter

vazamentos, infiltrações e condensação de água sob controle; limpar os ambientes e componentes do sistema de climatização ou manter tratamento contínuo para eliminar as fontes; eliminar materiais porosos contaminados; eliminar ou restringir vasos de plantas com cultivo em terra; utilizar filtros G-1 na renovação do ar externo.

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Biologicamente falando, existe uma série de agentes que podem poluir o ar e causar problemas de saúde nos colaboradores de uma empresa. A resolução 9/2003 da ANVISA trata dos seguintes: bactérias, fungos, protozoários, vírus, algas, pólen, artópodes e animais.

E estes agentes poluentes podem ser encontrados em diferentes locais, ou fontes. É, portanto, preciso estar atentos a estas possíveis fontes para mantê-las livres de poluição. Veja, a seguir, onde estes agentes são encontrados e que medidas tomar para manter o ar ambiente livre de ações danosas causadas por deles:

Capítulo. 3

Possíveis fontes de poluentes biológicos do ar

ambi-ente e como lidar com elas

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Protozoários

Fontes: reservatórios de água contaminada, bandejas e

umidificadores de condicionadores sem manutenção.

Que medidas tomar: higienizar os reservatórios ou manter

tratamento contínuo com produtos químicos específicos.

Vírus

Fontes: seres humanos e animais.

Que medidas tomar: evitar a presença de animais de estimação no

ambiente de trabalho (cães, gatos etc.); adequar o número de ocupantes por m² de área com aumento da renovação de ar; evitar a presença de pessoas infectadas nos ambientes climatizados.

Algas

Fontes: torres de resfriamento e bandejas de condensado.

Que medidas tomar: higienizar reservatórios e bandejas de

condensado ou manter tratamento contínuo com produtos químicos específicos.

Pólen

Fontes: ar externo, flores.

Que medidas tomar: evitar flores no ambiente de trabalho e manter

filtragem de acordo com NBR-6401 da ABNT.

Artrópodes

Fontes: poeira.

Que medidas tomar: higienizar as superfícies fixas e mobiliário,

especialmente os revestidos com tecidos e tapetes; restringir ou eliminar o uso desses revestimentos.

Animais (roedores, morcegos, aves etc.)

Fontes: nos arredores da empresa, no mobiliário, em calhas e forros

etc.

Que medidas tomar: restringir o acesso, controlar os roedores, os

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A RE nº. 9 da ANVISA também versa sobre as possíveis fontes de poluentes químicos. São eles: Monóxido de Carbono (CO), Dióxido de Carbono (CO2), Dióxido de Nitrogênio (NO2), Ozônio (O3), Formaldeído, material particulado, fumo de tabaco, compostos orgânicos voláteis e semi-voláteis (COV e COS-V).

Dióxido de Carbono (C02)

Fontes: produtos de metabolismo humano e combustão.

Que medidas tomar: aumentar a renovação de ar externo; restringir

as fontes de combustão e o tabagismo em áreas fechadas; eliminar a infiltração de fontes externas.

Dióxido de Nitrogênio (NO2)

Fonte: combustão.

Que medidas tomar: restringir as fontes de combustão; manter a

exaustão em áreas em que ocorre combustão; impedir a infiltração de NO2 proveniente de fontes externas; restringir o tabagismo em áreas fechadas.

Monóxido de Carbono (CO)

Fontes: combustão (cigarros,

que-imadores de fogões e veículos au-tomotores).

Que medidas tomar: manter a

captação de ar exterior com baixa concentração de poluentes; restringir as fontes de combustão (proibir fumo em ambientes fecha-dos, por exemplo); manter a ex-austão em áreas em que ocorre combustão; eliminar a infiltração de CO proveniente

Capítulo. 4

Possíveis fontes de poluentes químicos do ar

ambiente e como lidar com elas

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Ozônio (O3)

Fontes: Máquinas copiadoras e impressoras a laser.

Que medidas tomar: fazer exaustão do ambiente ou

enclausuramento em locais exclusivos dos equipamentos que apresentem grande capacidade de produção de O3.

Formaldeído

Fontes: materiais de acabamento, mobiliário, colas, produtos de

limpeza etc.

Que medidas tomar: dar preferência a materiais de construção,

acabamento etc. que possuam ou emitam menos formaldeído; usar produtos de limpeza que não contenham formaldeído.

Material particulado

Fontes: poeira e fibras.

Que medidas tomar: manter filtragem de acordo com NBR-6402 da

ABNT; evitar isolamento termoacústico que possa emitir fibras minerais, orgânicas ou sintéticas para o ambiente climatizado; higienizar as superfícies fixas e mobiliários sem o uso de vassouras, escovas ou espanadores; selecionar os materiais de construção e acabamento com menor porosidade; proibir o tabagismo em áreas fechadas.

Fumo de tabaco

Fontes: queima de cigarro, charuto, cachimbo etc.

Que medidas tomar: aumentar a quantidade de ar externo admitido

para renovação e/ou exaustão dos poluentes; restringir o tabagismo em áreas fechadas.

Compostos Orgânicos Voláteis (COV)

Fontes: ceras, mobiliários, produtos usados em limpeza, solventes,

materiais de revestimento, tintas, colas etc.

Que medidas tomar: selecionar os materiais de construção,

acabamento, mobiliário; usar produtos de limpeza que não contenham COV ou que não apresentem alta taxa de volatilização e toxicidade.

Compostos Orgânicos Semi-Voláteis (COS-V)

Fontes: queima de combustíveis e utilização de pesticidas.

Que medidas tomar: eliminar a contaminação por fontes pesticidas,

inseticidas e a queima de combustíveis; manter a captação de ar exterior afastada de poluentes.

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Conclusão

A maioria das empresas está muito empenhada em trabalhar a qualidade dos seus serviço e produtos, e em demonstrá-la ao mercado através de ações de marketing e comunicação. Nem todas se preocupam com a qualidade do ar ambiente que seus funcionários e clientes respiram. Mas, a qualidade do ar interior é muito importante e não só afeta a saúde das pessoas que estão boa parte do dia a dia dentro da empresa como também pode afetar a forma como o negócio é percebido.

Se considerarmos que muitas pessoas têm alergias respiratórias, um ambiente poluído, ainda que não visivelmente percebível, pode prejudicar uma negociação com um possível cliente, por exemplo. Isso sem contar que a má qualidade do ar interior geralmente anda de mãos dadas com odores desagradáveis, particularmente em áreas úmidas. É por estas e outras razões que seguir á risca as recomendações da Resolução 9/2003 da ANVISA é muito importante no ambiente corporativo. Ela vai além da saúde das pessoas (que por si só já é um fator de preocupação) e perpassa a forma com que as pessoas veem o negócio. A qualidade do ar faz bem também à imagem corporativa e pode influenciar muito no bem-estar de todos que trabalham ou passam pelos ambientes. Além disso, o acompanhamento da qualidade do ar é uma exigência legal fiscalizada pelas agências de vigilância sanitária municipais.

Como está a qualidade do ar na sua empresa?

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Baktron

é uma empresa prestadora de serviços na área de análises físico-químicas e microbiológicas, além de desenvolver trabalhos de consultoria, treinamento e pesquisa. Localizada no polo de biotecnologia, BioRio, na Ilha do Fundão, junto a Universidade Federal do Rio de Janeiro, possui mais de 20 anos de mercado, prestando serviços de extrema qualidade. A credibilidade da Baktron no mercado é garantida pela seriedade e competência de sua equipe, formada por técnicos experientes, mestres e doutores em áreas multidisciplinares.

A Baktron nasceu no ano de 1986, ainda como Baktron Consultoria, com o objetivo de prestar serviços de consultoria e assessoria a cozinhas industriais e estabelecimentos afins. A necessidade de realização de análises microbiológicas de controle de qualidade levou a criação da Baktron Microbiologia em 1990. No ano de 2001 a Baktron se muda para prédio próprio dentro do Polo BioRio de biotecnologia e inaugura o laboratório de análises físico-químicas e análises de ar. Desde então passa a incrementar seu portifólio de serviços, atendendo a clientes dos mais diversos segmentos.

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