DIREITO
TRIBUTÁRIO
OBRIGAÇÃO E CRÉDITO TRIBUTÁRIO SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE
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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO
SENSU ON-LINE EM
1. INTRODUÇÃO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
2. EFEITOS DA SUSPENSÃO – 1ª PARTE
SUSPENSÃO
3. EFEITOS DA SUSPENSÃO – 2ª PARTE
FG
OT
CT
insc.
4. SUSPENSÃO E LANÇAMENTO
JURISPRUDÊNCIA
TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. DECADÊNCIA. CONSTITUIÇÃO DO
CRÉDITO.INVIABILIDADE. VEDAÇÃO CONTIDA EM LIMINAR
MANDAMENTAL. MODIFICAÇÃO. SÚMULA 7/STJ.
1. As causas suspensivas da exigibilidade do crédito tributário (art. 151 do CTN) obstam a prática de atos que visem sua cobrança, mas não impedem o lançamento, que deve ser efetuado dentro do prazo de cinco anos.
2. Contudo, no caso dos autos, o Tribunal de origem deixou expressamente delineado que liminar concedida em mandado de segurança vedava a atuação do Fisco, inclusive quanto à constituição do crédito tributário. A modificação de tal conclusão encontra óbice na Súmula 7/STJ.
Agravo regimental improvido.
(AgRg no AREsp 410.492/PR, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/03/2014, DJe 18/03/2014)
5. SUSPENSÃO E DECADÊNCIA
JURISPRUDÊNCIA
TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. CAUSAS SUSPENSIVAS DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. LIMINAR EM MANDADO DE SEGURANÇA. LANÇAMENTO. AUSÊNCIA DE ÓBICE. DECADÊNCIA.
1. A suspensão da exigibilidade do crédito tributário na via judicial impede o Fisco de praticar qualquer ato contra o contribuinte visando à cobrança de seu crédito, tais como inscrição em dívida, execução e penhora, mas não impossibilita a Fazenda de proceder à regular constituição do crédito tributário para prevenir a decadência do direito. Precedente: EREsp 572.603/PR, Rel. Min.
Castro Meira, Primeira Seção, DJ 05/09/2005.
2. O lançamento do ISS referente aos meses de Janeiro a Setembro de 1991 somente ocorreu em 27 de junho de 2001. A liminar conferida em Mandado de Segurança, anteriormente impetrado pelo contribuinte, com a finalidade de ver reconhecida isenção quanto ao tributo não impede a fluência do prazo decadencial, apenas obstando a realização de atos de cobrança posteriores à constituição. Nesse sentido: REsp 1.140.956/SP, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Seção, DJe 03/12/2010, julgado nos termos do artigo 543-C do Código de Processo Civil.
3. Recurso especial provido.
(REsp 1129450/SP, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/02/2011, DJe 28/02/2011)
6. O CASO DA LEI 9.430/96
Art. 63. Na constituição de crédito tributário
destinada a prevenir a decadência, relativo a
tributo de competência da União, cuja
exigibilidade houver sido suspensa na forma
dos incisos IV e V do art. 151 da Lei nº 5.172,
de 25 de outubro de 1966, não caberá
lançamento de multa de ofício.
6.1 REVOGAÇÃO DA LIMINAR OU TUTELA
Súmula 405 do STF
“Denegado o Mandado de Segurança
pela sentença, ou no julgamento do
agravo, dela interposto, fica sem efeito
a liminar concedida, retroagindo os
efeitos da decisão contrária”.
JURISPRUDÊNCIA
TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RECURSO ESPECIAL. CRÉDITO TRIBUTÁRIO. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE NO PERÍODO DE VIGÊNCIA DE LIMINAR EM MANDADO DE SEGURANÇA. JUROS DE MORA. INCIDÊNCIA. EMBARGOS ACOLHIDOS.
1. Divergência jurisprudencial configurada entre acórdãos da Primeira e Segunda Turmas no tocante à possibilidade de incidência de juros de mora sobre o tributo devido no período compreendido entre a decisão que concede liminar em mandado de segurança e a denegação da ordem.
2. "Denegado o mandado de segurança pela sentença, ou no julgamento do agravo dela interposto, fica sem efeito a liminar concedida, retroagindo os efeitos da decisão contrária" (Súmula 405/STF). 3. "A multa moratória pune o descumprimento da norma tributária que determina o pagamento do tributo no vencimento. Constitui, pois, penalidade cominada para desestimular o atraso nos recolhimentos. Já os juros moratórios, diferentemente, compensam a falta da disponibilidade dos recursos pelo sujeito ativo pelo período correspondente ao atraso" (Leandro Paulsen, Direito tributário: Constituição e Código Tributário à luz da doutrina e da jurisprudência. 12ª ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora ESMAFE, 2012, p. 1.105).
4. O art. 63, caput e § 2º, da Lei 9.430/96 afasta tão somente a incidência de multa de ofício no lançamento tributário destinado a prevenir a decadência na hipótese em que o crédito tributário estiver com sua exigibilidade suspensa por força de medida liminar concedida em mandado de segurança ou em outra ação ou de tutela antecipada.
5. No período compreendido entre a concessão de medida liminar e a denegação da ordem incide correção monetária e juros de mora ou a Taxa SELIC, se for o caso. Afastada a imposição de multa de ofício.
6.. Embargos de divergência acolhidos.
(EREsp 839.962/MG, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 27/02/2013, DJe 24/04/2013)
CRÍTICAS
à JURISPRUDÊNCIA
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. CPMF. CASSAÇÃO DE
LIMINAR
EM
AÇÃO
CIVIL
PÚBLICA.
EFEITOS
RETROATIVOS. JUROS E MULTA DE MORA. INCIDÊNCIA.
1. O STJ pacificou a orientação de que a suspensão de
medida liminar possui efeitos retroativos, com o retorno da
situação dos autos ao status quo ante. Assim, "denegado
o mandado de segurança pela sentença, ou no julgamento
do agravo dela interposto, fica sem efeito a liminar
concedida, retroagindo os efeitos da decisão contrária"
(Súmula 405/STF).
REsp 1252694/MG, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN,
SEGUNDA
TURMA,
julgado
em
16/06/2011,
DJe
31/08/2011
7. SUSPENSÃO E PRESCRIÇÃO
JURISPRUDÊNCIA
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. A SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO, IMPEDE O FISCO DE EXECUTAR QUALQUER ATO DE COBRANÇA CONTRA O DEVEDOR. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
1. As causas suspensivas da exigibilidade do crédito tributário (art. 151 do CTN) obstam a prática de atos que visem sua cobrança.
Dessa forma, havendo qualquer causa suspensiva da exigibilidade do crédito devido, o Fisco deve se manter inerte sem praticar qualquer ato que importe em cobrança ao contribuinte, posto que não há nenhum prejuízo à parte exequente, já que a prescrição do crédito devido também se encontra suspensa.
2. Agravo Regimental a que se nega provimento.
(AgRg no AREsp 666.251/RJ, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/05/2015, DJe 13/05/2015)
8. SUSPENSÃO E INSCRIÇÃO
FG
CT
inscrição
JURISPRUDÊNCIA
8. Os efeitos da suspensão da exigibilidade pela concessão
de medida liminar anteriormente ao auto de infração têm
o condão de impedir a sua lavratura, assim como de coibir
o ato de inscrição em dívida ativa ou o ajuizamento da
execução fiscal.
9. In casu, conquanto a autoridade fiscal tenha, no
exercício de seu dever legal, efetuado o lançamento do
crédito tributário que entendia devido, o qual permanece
hígido, a lavratura do auto de infração, realizada em
18/01/99, deu-se em momento no qual plenamente em
vigor - de 04/07/97 a 21/05/99 - norma proibitiva, qual
seja, medida liminar concedida em ação cautelar
incidental, tornando o referido ato de cobrança inválido.
REsp 843.027/CE, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA
TURMA, julgado em 02/10/2008, DJe 20/10/2008
9. SUSPENSÃO E EXECUÇÃO FISCAL
FG
CT
insc.
JURISPRUDÊNCIA
TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. RECURSO ADMINISTRATIVO CONTRA O LANÇAMENTO. CRÉDITO TRIBUTÁRIO AINDA NÃO CONSTITUÍDO EM DEFINITIVO. EXECUÇÃO FISCAL AJUIZADA ANTES DO TÉRMINO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE IMPUGNAÇÃO AO LANÇAMENTO. NULIDADE DA CDA. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO FISCAL. VIOLAÇÃO DOS ARTS. 586 DO CPC E 204 DO CTN.
1. A pendência de recurso administrativo em que se discute o próprio lançamento fulmina a pretensão executória. Com efeito, a constituição definitiva do crédito tributário, com exaurimento das instâncias administrativas, é condição indispensável para a inscrição na dívida ativa, expedição da respectiva certidão e para a cobrança judicial dos respectivos créditos e início do prazo prescricional. Precedente da Primeira Turma.
2. A interposição de recurso administrativo suspende a exigibilidade do crédito, impedindo a sua constituição definitiva, que só ocorre com o julgamento final do processo, e também a fluência do prazo prescricional. Se não existe prazo prescricional em curso, também não há direito de ação para a Fazenda Pública, pois a prescrição é, a grosso modo, o período para o exercício do direito de ação. Assim, se não corre o prazo prescricional, não há direito de ação a ser exercido.
3. A extinção da execução fiscal, em casos como este, é medida que melhor se afina com os princípios constitucionais tributários, com as normas do CTN e com as garantias mínimas do "Estatuto do Contribuinte", dentre elas a de somente ser executado por dívidas definitivamente constituídas, líquidas, certas e exigíveis.
Presente, pois, a violação dos arts. 585 do CPC e 204 do CTN constatada. 4. Recurso especial provido.
(REsp 1306400/RJ, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 28/08/2012, DJe 04/09/2012)
10. QUADRO RESUMO
SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE
LANÇAMENTO DECADÊNCIA CRÉDITO PRESCRIÇÃO INSCRIÇÃO EXECUÇÃO11. HIPÓTESES SUSPENSIVAS
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito
tributário:
I - moratória;
II - o depósito do seu montante integral;
III - as reclamações e os recursos, nos termos das
leis reguladoras do processo tributário administrativo;
IV - a concessão de medida liminar em mandado de
segurança.
V – a concessão de medida liminar ou de tutela
antecipada, em outras espécies de ação judicial;
JURISPRUDÊNCIA
TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL. PENHORA. CADIN.
1. As causas de suspensão da exigibilidade do crédito tributário
estão definidas, numerus clausus, no art. 151 do CTN.
2. Entendimento predominante na jurisprudência do STJ no
sentido de que somente garantem a execução títulos ofertados à
penhora que tenham cotação na Bolsa de Valores.
3. Precedentes: Resp 259409/SP; AgResp 374459/SP; Resp
474100/RS, entre outros.
4. Debêntures da Eletrobrás. Recusa de sua oferta como
garantia. Possibilidade.
5. Agravo regimental improvido.
(AgRg no Ag 641.237/RS, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 19/04/2005, DJ 30/05/2005, p.
229)
12. TUTELA E LIMINAR
TUTELA E LILMINAR
REQUISITOS
13. PARCELAMENTO
Art. 155-A. O parcelamento será concedido na
forma e condição estabelecidas em lei específica.
§1o Salvo disposição de lei em contrário, o
parcelamento do crédito tributário não exclui a
incidência de juros e multas.
§2º
Aplicam-se,
subsidiariamente,
ao
parcelamento as disposições desta Lei, relativas à
moratória.
13.1 PARCELAMENTO E PRESCRIÇÃO
PARCELAMENTO
JURISPRUDÊNCIA
TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. PARCELAMENTO. CAUSA
INTERRUPTIVA DA PRESCRIÇÃO. ART. 174, PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO IV, DO CTN. ATO INEQUÍVOCO DE RECONHECIMENTO DO DÉBITO. PRESCRIÇÃO NÃO CARACTERIZADA.
1. Nos termos da jurisprudência pacífica do STJ, a prescrição será interrompida por qualquer ato inequívoco que importe em reconhecimento do débito. Logo, o parcelamento, por representar ato de reconhecimento da dívida, suspende a exigibilidade do crédito tributário e interrompe o prazo prescricional, que volta a correr no dia em que o devedor deixa de cumprir o acordo.
2. Hipótese em que não decorridos mais de cinco anos entre o pedido de parcelamento e o despacho citatório. Prescrição não caracterizada. Agravo regimental improvido.
(AgRg no REsp 1532552/RS, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/08/2015, DJe 17/08/2015)
14. DEPÓSITO
MONTANTE
JURISPRUDÊNCIA
PROCESSO CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. PENHORA
INSUFICIENTE.
ADMISSÃO
DOS
EMBARGOS,
SEM
PREJUÍZO DAS PROVIDÊNCIAS PARA REFORÇO DA
GARANTIA.
1. Efetivada a penhora e dela sendo intimado o devedor,
atendido estará o requisito de garantia para a oposição de
embargos à execução. A eventual insuficiência da penhora
será suprida por posterior reforço, que pode se dar "em
qualquer fase do processo" (Lei 6.830/80, art. 15, II), sem
prejuízo do regular processamento dos embargos.
Precedente.
2. Recurso especial improvido.
(REsp 1115414/SP, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI,
PRIMEIRA
TURMA,
julgado
em
17/05/2011,
DJe
26/05/2011)
14.1 DEPÓSITO NA LEI 6.830/80
Art. 38 - A discussão judicial da Dívida Ativa
da Fazenda Pública só é admissível em
execução, na forma desta Lei, salvo as
hipóteses de mandado de segurança, ação de
repetição do indébito ou ação anulatória do
ato declarativo da dívida, esta precedida do
depósito preparatório do valor do débito,
monetariamente corrigido e acrescido dos
juros e multa de mora e demais encargos.
JURISPRUDÊNCIA
Súmula 247 TFR
Não constitui pressuposto da ação anulatória
do débito fiscal o depósito de que cuida o art.
38 da Lei 6.830/80
15. MORATÓRIA
Art. 152. A moratória somente pode ser concedida: I - em caráter geral:
a) pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo a que se refira;
b) pela União, quanto a tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente concedida quanto aos tributos de competência federal e às obrigações de direito privado;
II - em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, desde que autorizada por lei nas condições do inciso anterior.
Parágrafo único. A lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos.
15.1. QUADRO RESUMO
MORATÓRIA
15.2. REVOGAÇÃO DE MORATÓRIA
Art. 155. A concessão da moratória em caráter individual não gera direito adquirido e será revogado de ofício, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não cumprira ou deixou de cumprir os requisitos para a concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de juros de mora:
I - com imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação do beneficiado, ou de terceiro em benefício daquele;
II - sem imposição de penalidade, nos demais casos.
Parágrafo único. No caso do inciso I deste artigo, o tempo decorrido entre a concessão da moratória e sua revogação não se computa para efeito da prescrição do direito à cobrança do crédito; no caso do inciso II deste artigo, a revogação só pode ocorrer antes de prescrito o referido direito.
15.3. QUADRO RESUMO
REVOGAÇÃO
COM DOLO
JUROS MULTA PRESCRIÇÃO
SEM DOLO
16. RECURSO ADMINISTRATIVO
JURISPRUDÊNCIA
TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. PARCELAMENTO. ATO DE EXCLUSÃO. RECLAMAÇÃO ADMINISTRATIVA. AUSÊNCIA DE EFEITO SUSPENSIVO. INAPLICABILIDADE DO ART. 151, INCISO III, DO CTN.
1. A reclamação administrativa interposta contra ato de exclusão do contribuinte do parcelamento não é capaz de suspender a exigibilidade do crédito tributário, sendo inaplicável o disposto no art. 151, inciso III, do CTN, pois as reclamações e recursos previstos no referido artigo são aqueles que discutem o próprio lançamento, ou seja, a exigibilidade do crédito tributário.
2. Hipótese em que a impugnação apresentada apenas questiona a legalidade do ato de exclusão do parcelamento. Logo, não é capaz de suspender a exigibilidade do crédito. Ressalta-se, ainda, que tal entendimento encontra respaldo, inclusive, no art. 5º, § 3º, da Resolução CG/REFIS n. 09/2001.
Recurso especial improvido.
(REsp 1372368/PR, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/05/2015, DJe 11/05/2015)