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S

ECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE

JOINVILLE

2011

REVISTA VIRTUAL DE

TECNOLOGIAS NA

EDUCAÇÃO

GERÊNCIA DA UNIDADE DE GESTÃO DE ENSINO

(2)

2011

REVISTA VIRTUAL DE

TECNOLOGIAS NA

EDUCAÇÃO

(3)

Supervisoras de Informática Pedagógica

Edla Yara Priess Gládis Leal dos Santos Mônica Schüler Menslin

(4)

Apresentação

O novo milênio está completando onze anos. A sociedade, os valores, as instituições estão

vivendo mudanças inéditas, rápidas, profundas e amplas. Ocorreu o surgimento da tecnologia,

onde o computador e a internet ocupam lugar de destaque. Com eles originou-se uma nova

sociedade, a de informação e comunicação, caracterizada pela capacidade de gerar, gerir,

manusear, armazenar e distribuir informações, além de oportunizar e facilitar a comunicação e a

interação entre pessoas de diversos lugares do mundo. Tal capacidade desencadeou uma

verdadeira “avalanche” e informações e aprendizagens, o que contribuiu para uma reviravolta na

questão de valores, na reorganização de tempos e espaços e na mudança de paradigmas.

Para poder inserir-se nesse contexto, a Secretaria de Educação vem realizando movimentos

contínuos de inserção das tecnologias com o objetivo de mobilizar os estudantes em busca do

aprender a aprender, com autonomia. Desta forma, o computador e a internet tornam-se meios

para potencializar a comunicação e tornar acessível a informação.

Objetivando divulgar as ações desenvolvidas pela Secretaria de Educação neste sentido, foi

criada a Revista Virtual de Tecnologias na Educação. Este modelo de periódico foi escolhido, em

primeiro lugar, por ser instrumento de divulgação das ações realizadas ao longo dos onze anos do

Programa de Informatização Pedagógica e em segundo lugar, por privilegiar a sustentabilidade do

planeta Terra em termos de preservação ambiental, uma vez que utiliza o espaço nuvem da

internet para disseminação de informações.

A publicação reúne informações sobre o processo histórico de implantação da

informatização pedagógica da Rede Municipal de Ensino, da distribuição e instalação dos

equipamentos tecnológicos nas unidades escolares, dos encaminhamentos didático-pedagógicos

para utilização das salas de informática pedagógica, do perfil e atribuições dos professores

responsáveis por este espaço tecnológico e, além disso, reúne uma coletânea de relatos de

experiências significativas na utilização das tecnologias na educação.

Através desta ação, a Secretaria de Educação abre mais um canal de comunicação e

informação com a comunidade educativa, por meio da produção de documentos que registram as

ações e práticas desenvolvidas, na busca da construção de uma educação de qualidade social,

voltada para a formação integral dos alunos, através do acesso destes às tecnologias na educação.

(5)

História do processo de informatização pedagógica

da Rede Municipal de Joinville

O Programa de Informatização Pedagógica das escolas da Rede Municipal de Ensino de

Joinville teve seu início em 1997, com a elaboração e envio do primeiro projeto para o

MEC/PROINFO (Programa de Informatização do Ministério de Educação e Cultura). Nele estavam

especificadas as ações e estratégias de curto, médio e longo prazo que, sem dúvida, trariam

benefícios incontáveis aos cidadãos joinvilenses.

Diante disso, em 1998, a primeira sala de informática pedagógica foi implantada na EM Dr.

Hans Dieter Schmidt, permitindo o acesso de 1.500 alunos aos recursos tecnológicos. No anos

seguinte, devido à forte argumentação da necessidade da cidade de Joinville ampliar o acesso às

tecnologias a um número maior de estudantes da Rede Pública de Ensino, a PMJ (Prefeitura

Municipal de Joinville), com recursos próprios, investiu na instalação de mais duas salas de

informática pedagógica: EM Profª Ada Sant’Anna da Silveira e EM Anita Garibaldi. Nesta ação,

desenvolvida em parceria com o Grupo Positivo, foram beneficiados cerca de 1.900 alunos do

Ensino Fundamental.

Em 2001, o MEC/PROINFO enviou equipamentos de informática pedagógica para 32

unidades escolares. Foram beneficiadas as seguintes escolas municipais: CAIC Desemb. Francisco

José Rodrigues de Oliveira, CAIC Prof. Mariano Costa, Ada Sant'Anna da Silveira, Amador Aguiar,

Avelino Marcante, Escola Agrícola Carlos Heins Funke, Curt Alvino Monich, Dom Jaime de Barros

Câmara, Edgar Monteiro Castanheira, Eladir Skibinski, Geraldo Wetzel, Rosa Maria Berezoski

Demarchi, Hans Müller, Hilda Anna Krisch, João Bernardino, João Costa, Karin Barkemeyer, Lacy

Luiza da Cruz Flores, Laura Andrade, Lauro Carneiro de Loyola, Maria Regina Leal, Max Colin,

Oswaldo Cabral, Pedro Ivo Campos, Ruben Roberto Schmidlin, Sadalla Amin Ghanem, Saul

Sant'Anna da Silveira, Sen. Carlos Gomes de Oliveira, Valentim João da Rocha, Anna Maria Harger,

Pauline Parucker e Dr. Navarro Lins. Naquele ano, deu-se um salto qualitativo no Programa de

Informatização Pedagógica da Rede Municipal de Ensino de Joinville.

O Programa de Informatização Pedagógica não parou por aí. Em 2002, a PMJ investiu na

ampliação do Projeto de Informatização Pedagógica e, adquiriu com recursos próprios, mais 3

laboratórios de informática: um na EM Padre Valente Simioni, outro na EM Dr. Abdon Baptista e

(6)

um terceiro na EM Pres. Castello Branco. E os investimentos a partir de recursos próprios da PMJ

se sucederam. Em 2005, mais dez novas salas foram instaladas, desta vez utilizando o Software

Livre: Linux. São elas: E.M. Orestes Guimarães, E.M. Joaquim Félix Moreira, E.M. Zulma do Rosário

MIranda, E.M Elizabeth Von Dreifuss, E.M. Virgínia Soares, E.M. Paul Harris, E.M. Aluizius Sehnem,

E.M. Heriberto Hülse, E.M. Bernardo Tank, E.M. Anita Garibaldi.

Pensando em possibilitar aos alunos e professores da Rede Municipal, o acesso às

tecnologias educacionais, em especial o computador, a Secretaria de Educação continuou

realizando esforço significativo no sentido de implantar salas de informática pedagógica em todas

as escolas da rede. Em 2006, foram instaladas mais dez salas de informática pedagógica, com

plataforma Linux, em escolas rurais da Rede Municipal. São elas: EM Francisco José Rieper, EM

Adolpho Bartsch, EM Emilio Paulo Roberto Hardt, EM Hubert Hubener, EM Arthur da Costa e Silva,

EM Anaburgo, EM Honório Saldo, EM Isabel Silveira Machado, EM Reinaldo de França e EM

Eugênio Klug. Outra ação de destaque, nesta época, foi a implantação de sala de informática

pedagógica no Centro de Educação Infantil Cachinhos de Ouro a partir da iniciativa de sua

Associação de Pais e Professores. No ano de 2007, foram instaladas mais dez novas salas

informatizadas e dezenove salas multimeios em todas as escolas rurais onde não há espaço físico

disponível, com recursos da PMJ/SEC. Assim, até o ano de 2007, 100% das escolas de Ensino

Fundamental, urbanas e rurais, possuíam salas de informática pedagógica, beneficiando naquele

ano 53.488 alunos.

Três anos mais tarde, o Ministério da Educação, através do PROINFO – Programa de

Informática nas Escolas enviou upgrade de computadores e periféricos para cada uma das

unidades escolares participantes do programa. Esta ação implicou em renovação parcial do acervo

tecnológico das salas informatizadas, melhorando a qualidade do atendimento. Além disso, a

velocidade da internet que era de 1Mb foi duplicada, passando a 2Mb.

Atualmente, sempre que uma nova escola é disponibilizada à comunidade joinvilense, está

sempre prevista a instalação de uma sala de informática pedagógica equipada com computadores

e internet. Esta é uma ação conjunta entre os Governos Federal e Municipal que acreditam na

possibilidade de desenvolvimento humano e social, via inserção das tecnologias educacionais nas

escolas da Rede Municipal de Ensino.

(7)

O programa de Informática Pedagógica

Objetivos do programa de informatização pedagógica

Possibilitar o acesso dos estudantes matriculados na Rede Municipal de Ensino, à

tecnologia através de recursos da Informática na Educação.

Realizar formação continuada da equipe pedagógica dentro do contexto tecnológico, nas

modalidades presencial e a distância.

Estimular o uso da Internet como instrumento de busca e transformação de informações

em conhecimentos e de comunicação no contexto pedagógico.

Oferecer estrutura tecnológica às unidades escolares através da instalação de salas de

informática pedagógica, com acesso à internet, via banda larga, propiciando a evolução dos

meios de ensino e de aprendizagem do Ensino Público Municipal.

Oferecer recursos de hardware e de software livre para utilização no âmbito pedagógico,

além dos sistemas de navegação e de acesso à internet.

Propiciar motivação e ampliação da possibilidade de acesso à informação via internet.

Estrutura básica

A estrutura escolar para inserção tecnológica da informática na educação segue critérios

indicados pelo MEC/PROINFO e é adequada/adaptada em função das características e

disponibilidades de cada unidade escolar.

Os espaços destinados para a instalação dos equipamentos têm duas denominações:a)

salas de informática pedagógica, em espaços específicos para instalação dos equipamentos, com

10, 15 e 21 computadores, conforme número de estudantes da unidade escolar e b) salas

multimeios, com computadores instaladas na própria sala de aula do ensino regular ou na

biblioteca, para escolas que possuam de 10 a 100 alunos (por exemplo, as escolas rurais

multIsseriadas). Possuem impressoras e acesso à internet banda larga. Um kit de suprimentos

tecnológicos como cartuchos de tinta é entregue, mensalmente, para a escola.

(8)

Os microcomputadores são adaptados com recursos de rede e multimídia (Programa

OPENOFFICE do Linux ou Programa OFFICE do Sistema WINDOWS da Microsoft ou OFFICE do

Sistema WINDOWS.

Modelo pedagógico

O uso dos meios informatizados vem favorecer o desenvolvimento da prática educativa dos

professores que atuam nas escolas públicas do município de Joinville e vem marcar e referenciar,

uma vez mais, o ensino de qualidade praticado em suas unidades escolares, buscando o

desenvolvimento de cidadãos pertencentes e atuantes neste século.

Os professores são orientados a trabalhar com a prática de construção de projetos

cooperativos, Este modelo pedagógico propõe mudança de paradigmas através da reconfiguração

de tempos e espaços, ressignificando a atuação do professor e dos estudantes. O professor não é

mais um transmissor, disparando uma mensagem fechada no modelo um-todos. Ao contrário,

oferece um leque de possibilidades e associações de forma interativa, no modelo todos-todos.

Assim, a perspectiva de interatividade é entendida como colaboração de forma integrada.

A sala de aula é constituída pela co-autoria do professor e dos estudantes na construção da

aprendizagem e do próprio ato de comunicar-se. A sala de aula não está mais centrada na figura

do professor. É possuidora permanente de diversos centros onde ocorrem constantes

negociações, compartilhamento e construções de conhecimento. Nela, a aprendizagem se dá com

as conexões entre imagens, sons, textos, palavras, diversas sensações, lógica, afetividades e com

todos os tipos de associações. Nela o professor não perde a autoria de mestre. De pólo

transmissor, ele passa a agente estimulador e provocador de situações, arquiteto de percursos e

mobilizador da inteligência coletiva.

(9)

Formação continuada em Tecnologias na Educação

Formação de professores

A formação dos professores, objetivando o uso pedagógico dos recursos tecnológicos, é

desenvolvida de forma continuada através de cursos nas modalidades presencial e semipresencial

(cursos híbridos). Os conteúdos programáticos são estruturados tendo como base os seguintes

temas: Fundamentos Psicopedagógicos para a utilização da tecnologia na educação, Proposta de

Projetos Cooperativos em Ambientes Informatizados, Internet como Instrumento de Comunicação

e Fonte de Informação. Os mecanismos de aplicação de recursos do Office (Windows) e

OpenOffice (Linux) são ensinados em paralelo aos desenvolvimento de atividades de exploração

pedagógica destes dois sistemas.

A metodologia utilizada nos cursos de formação continuada é ativa, participativa e

interativa, baseando-se nos seguintes princípios:

Cursos online e offline: os professores participam das aulas através de trocas de

informações, questionamentos, reflexões sobre textos lidos, relato de experiências,

sugestões e elaboração de projetos educativos, participação nos debates e

discussões realizadas nos fóruns temáticos. A Internet é utilizada nos cursos como

fonte de pesquisa, ambiente de aprendizagem e comunicação (e-mail, chat, blog,

lista de discussão, comunicadores instantâneos e outras ferramentas web 2.0);

Trabalho Cooperativo Centrado na Pesquisa: os professores constroem seus

conhecimentos através de hipóteses iniciais e através da busca de respostas às suas

dúvidas sobre assuntos em questão. São privilegiados trabalhos em pequenos

grupos e discussões em grande grupo, com planejamento de roteiro de estudos

adequado às necessidades e possibilidades de cada grupo;

Aplicação de Conhecimentos Construídos: os professores desenvolvem atividades a

serem aplicadas nas salas de informática pedagógica, junto aos seus alunos, com

registro de observações feitas, para posterior discussão e reflexões sobre o

processo e o alcance dos objetivos.

A avaliação dos cursos é feita mediante instrumentos adaptados a cada modalidade e a

certificação fica á cargo da instituição executora.

(10)

Cursos de formação continuada

Presenciais

A utilização de recursos da internet no processo de alfabetização – 2011

O Uso do Blog na Educação – 2011

Introdução à Educação Digital (PROINFO Integrado) – 2010

Ferramentas Web 2.0 na Educação – 2010

Blogs na Educação - 2009

Produção de Audiovisual na Educação - 2009

Projetos de Aprendizagem em Ambientes Digitais - 2009

Ambientação em Linux - 2009

Produção de Rádio Web – 2008 e 2009

Informática na Educação (Polo Joinville: integrando as cidades de Joinville, Rio Negrinho,

São Francisco do Sul, Corupá e Campo Alegre) – 2001 e 2002

A distância (Ferramentas E-Proinfo – MEC)

Proinfo Integrado - Aprendendo e Ensinando com as TIC – 2011

Proinfo Integrado - Introdução à Educação Digital – 2010

A distância (Ferramentas WebEnsino SOCIESC)

Internet Pedagógica I e II – 2007

Redes de Aprendizagem – 2007

Currículo Integrado – 2006

Educação com Multimídia Potencializando o Processo Educativo – 2006

(11)

Ação pedagógica dos professores nas Salas Informatizadas

O Programa de Informatização Pedagógica da Rede Municipal de Ensino de Joinville prevê a

inserção das tecnologias no ensino e aprendizagem através dos recursos de informática, com a

finalidade de consolidar os programas curriculares do Ensino Fundamental. Para atingir este

objetivo, o espaço da sala informatizada deve ser organizado por um professor com experiência

em sala de aula e conhecimento sobre as diversas abordagens de ensino e aprendizagem. É

necessário que tenha visão geral do processo pedagógico e perceba as dificuldades e o potencial

dos estudantes e demais professores, para poder instigá-los e orientá-los. Enfim, deve ser capaz

de fazer a ponte entre o potencial das ferramentas midiáticas como computadores, máquinas

digitais, televisão, dentre outros, em relação aos conteúdos curriculares (conceituais,

procedimentais e atitudinais) a serem desenvolvidos.

Como professor, deve também desenvolver ação conjunta de compartilhamento com o

professor regente durante as aulas na Sala de Informática Pedagógica orientando

pedagogicamente os estudantes. Neste caso, o professor terá a função de assessoramento

pedagógico e, por isso, terá que essencialmente ter formação pedagógica e conhecimento

didático no exercício da função.

Segundo Penteado (2000, p. 29): “Professores devem ser parceiros na concepção e

condução das atividades com TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) e não meros

espectadores e executores de tarefas.”

A presença do professor da sala informatizada, que está constantemente sugerindo,

incentivando e mobilizando o professor regente é extremamente necessária. O autor acima citado

afirma:

Não se trata, portanto, de fazer do professor um especialista em Informática, mas de criar condições para que se aproprie, dentro do processo de construção de sua competência, da utilização gradativa dos referidos recursos tecnológicos. Somente tal apropriação da utilização da tecnologia pelos educadores poderá gerar novas possibilidades de sua utilização educacional. (2000, p.29)

Desta forma, a presença de um professor na Sala de Informática Pedagógica contribuirá para

o sucesso no processo de ensino e aprendizagem de todos os estudantes.

O conhecimento é um processo em construção permanente, o professor da sala de informática

pedagógica deve ser um elemento fundamental na escola, atuando como agente organizador e

mobilizador deste processo. A escola deverá em seu Projeto Político Pedagógico incluir

estrategicamente as TIC (Tecnologias da Informação e da Comunicação) numa dimensão

(12)

transversal a toda a construção do conhecimento necessário às exigências da atual sociedade da

informação e da comunicação. Assim, o professor da sala de informática pedagógica deve atuar

como agente integrador das TIC e multimeios no processo de ensino e aprendizagem.

O professor deve ter abertura à inovação tecnológica e ter capacidade de adaptabilidade

aos novos cenários educacionais favorecendo e reconhecendo as práticas pedagógicas

inovadoras.

Ser reconhecido pela instituição escolar através da atribuição de mérito às suas práticas

inovadoras e propiciadoras de desenvolvimento educacional integrado e contextualizado.

Face às mudanças profundas da sociedade, desenvolver capacidades e competências de

aprendizagem ao longo da vida, numa lógica de aprender a aprender, com ele próprio, com

os outros e com o mundo.

Conhecer o papel das TIC no desenvolvimento da autonomia e da auto-aprendizagem do

aluno.

Construir meios pessoais de acesso ao saber e ao conhecimento, (auto)formação, trabalho

em equipe, incluindo-se como elemento em interação com o mundo.

Deve ser crítico em relação às fontes de informação utilizadas, avaliando criteriosamente

os documentos eletrônicos desenvolvendo instrumentos de análise e avaliação em relação

à informação veiculada.

Conhecer a dimensão educativa globalizante dos currículos, de forma a agir em

conformidade com os contextos numa visão abrangente dos conteúdos disciplinares e

estar atento aos projetos pedagógicos das diversas áreas, verificando sua contribuição.

Desenvolver competências necessárias para assegurar o desenvolvimento da prática

pedagógica integrando as TIC no âmbito curricular.

Conhecer as técnicas de ensino e aprendizagem à distância integrando-se a comunidades

(13)

Estabelecer relação interpessoal, possuindo um bom relacionamento com o corpo

discente, docentes e demais profissionais da unidade escolar.

Divulgar o trabalho desenvolvido na sala de informática pedagógica, através de

informativos, jornal escolar, atualização do blog da escola, participação da rede social

Conhecimento em Rede.

Ser multiplicador e promover a formação continua em serviço dos demais professores

integrando as TIC no processo de ensino e aprendizagem em parceria com supervisão da

unidade escolar utilizando as reuniões pedagógicas e horas-atividade.

Pesquisar as potencialidades das TIC no apoio aos estudantes com necessidades

educativas especiais.

Desenvolver a cooperação entre estudantes e turmas, fomentar o trabalho de equipe e de

resolução de problemas numa lógica de desenvolvimento de cidadania.

Estimular o desenvolvimento de projetos de forma abrangente e interativa,

corresponsabilizando-se de forma a integrar, partilhar e desenvolver as competências dos

estudantes e o seu desenvolvimento pessoal e social.

Orientar os estudantes na pesquisa, seleção e tratamento de informação recolhida em

vários suportes, sendo mediador das aprendizagens dos estudantes na utilização crítica e

criteriosa das fontes de informação.

Desenvolver nos estudantes aprendizagens comunicativas, desenvolvimento da cidadania e

reconhecimento de outras culturas, visando a interculturalidade através da participação

nas atividades em redes.

Planejar tendo como objetivo a integração das TIC e multimeios, adequados às disciplinas

e aos projetos a desenvolver. Este planejamento deverá ser realizado em conjunto com o

supervisor e o professor regente de forma multidisciplinar e transdisciplinar,

preferencialmente

numa

lógica

de

trabalho

por

projetos.

Assegurar o acesso de todos às TIC, desenvolvendo espírito de responsabilidade e de

cidadania através do conhecimento e respeito pelas regras dos direitos autorais e ainda

(14)

pelo desenvolvimento de condições para uma utilização livre, autônoma, crítica e reflexiva,

tendo como princípio que um cidadão responsável é um cidadão informado.

Favorecer atividades colaborativas entre estabelecimentos escolares locais, nacionais e

internacionais, promovendo intercâmbios culturais.

Organizar agenda de uso da sala de informática pedagógica com os professores,

estabelecendo cronograma de uso da mesma e divulgá-la para toda a comunidade escolar.

Participar, periodicamente, de reuniões e de cursos oferecidos pela Secretaria de

Educação.

Participar do planejamento e comparecer aos encontros bimestrais de estudo e troca de

experiências nas U.E.

Nunca deixar a sala aberta sem a sua presença ou sem a presença de um professor

responsável. O uso da sala de informática pedagógica quando o professor responsável

estiver participando de formações.

Instalar somente softwares autorizados pela PMJ/SE ou softwares livres.

Zelar pela conservação da sala, observando o estado de funcionamento dos equipamentos

(hardware e software) e comunicar à assistência técnica ou o setor responsável, em caso

de alguma irregularidade.

Reservar 20% de hora-atividade, por turno, para pesquisa e planejamento de aulas,

manutenção, atualização de softwares, instalação de programas e publicação de projetos,

atividades e notícias no blog da escola.

Disponibilizar na sala dos professores sugestões de sites ou blogs para pesquisas, estudos e

(15)

Referências

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monografia-

Universidade

do

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Santa

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1996

-

http://www.hipernet.ufsc.br/foruns/aprender/docs/monogr.htm

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FRÓES,Jorge R. M. Educação e Informática: A Relação Homem/Máquina e a Questão

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http://www.proinfo.gov.br/biblioteca/textos/txtie4doc.pdf

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GOUVÊA, Sylvia Figueiredo. Os caminhos do professor na Era da Tecnologia

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HEIDE, Ann e STILBORNE, Linda. Guia do Professor para a Internet. Editora Artmed,

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2ª JORNADA CATARINENSE DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL

– ANAIS – Set/2000.

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LÉVY, Pierre. A inteligência Coletiva - por uma antropologia do ciberespaço

Edições Loyola, São Paulo, 1998.

LEVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da

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PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.

PENTEADO, Miriam - BORBA, Marcelo C. A Informática em ação - Formação de

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RAMAL, Andrea Cecília. Educação na Cibercultura – Hipertextualidade, Leitura, Escrita

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http://www.connect.com.br/~ntemg7/gerinfo.htm

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In: Computadores e Conhecimento: Repensando a Educação, Campinas/SP, 1993.

______________. Informática na educação: a prática e a formação do professor. In: Anais do IX

ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino, Águas de Lindóia,1998, p. 1

(16)

PASSOS DO PROJETO PARA REVISTA VIRTUAL

FONTE : ARIAL 12

ESPAÇO ENTRELINHAS: 1,5

PRAZO DE ENVIO: ATÉ 30 DE NOVEMBRO DE 2010

E-MAIL:

secjoinville@gmail.com

NOME DA ESCOLA:

DIRETOR(A):

SUPERVISOR(A):

TÍTULO/TEMA:

ALUNOS ENVOLVIDOS (ANO):

PROFESSORES RESPONSÁVEIS:

PROFESSOR DE SALA INFORMATIZADA:

PERÍODO DE REALIZAÇÃO:

______________________________________________________________________

1. INTRODUÇÃO

Colocar Contextualização, Justificativa e Objetivos do Projeto.

2. DESENVOLVIMENTO

Descrever as Etapas, incluindo fotos (máximo quatro fotos dos alunos trabalhando ou trabalhos

deles) e elaborar o texto de descrição do projeto, incluindo fundamentação teórica.

Lembrem-se de solicitar a autorização dos pais caso sejam fotos onde apareça o rosto dos alunos.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Descrever os benefícios do projeto para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem

4. REFERÊNCIAS

(17)

Apresentações das experiências pedagógicas com o uso das TICs

Escola Municipal Anaburgo Diretora: Elizabeth F. T. Proença Auxiliar de Direção: Silvana Hess

Supervisora: Rosane S. G Campregher Alunos Envolvidos: 6º, 7º e 8º Anos. Professores Responsáveis:

1- Profª Maria de Monserrate Gonçalves 2- Profº Informática - Edson Luiz De March Tema: Campanha Comunitária Vida sem Drogas

INTRODUÇÃO

A demanda pelo projeto que ora se apresenta já era objeto de articulação no contexto da programação deste ano letivo desde os primeiros dias de aula, por ocasião das primeiras conversas com os alunos — 6º, 7º e 8º anos — sobre quais trabalhos de longa duração seriam desenvolvidos no decorrer da caminhada escolar, do primeiro ao quarto bimestre. Alguns alunos haviam participado de campanha antidrogas no ano anterior, outros haviam assistido ou dela haviam tomado conhecimento, através de irmãos e amigos que dela participaram. Assim, prontamente ficou estabelecido que seria interessante a retomada de projeto semelhante neste ano. Começou-se, então, a delinear como seria desenvolvido o mesmo. A atual proposta de trabalho diferenciou-se da anterior pelo fato de se tornar campanha comunitária, não apenas envolvendo os alunos da escola, mas também a comunidade da Estrada Anaburgo.

Os dados quantitativos, relativos à incidência de contato com as drogas prospectados no âmbito nacional, através do Observatório Brasileiro de Informação sobre Drogas (OBID) e insertos na publicação referida, são também de confirmação empírica por quem vive o cotidiano das escolas. O contato pelos alunos com as substâncias psicoativas ocorre de fato em idade precoce, a partir dos 12 anos. Essa realidade justifica a iniciativa de se implementar tal projeto e desenvolvê-lo unindo a proposta da campanha aos gêneros textuais a serem trabalhados no ano em curso, haja vista que entre os pressupostos do ensino de Língua Portuguesa encontra-se a apropriação da competência discursiva e textual.

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2. Objetivo geral.

Ler, pesquisar e produzir variados gêneros textuais para promover campanha conscientizadora na escola e na comunidade.

2.1 Objetivos específicos.

Trabalhar com os alunos na construção e consolidação de uma campanha sobre os riscos trazidos pelas drogas a si próprios e à sua comunidade, através de variados textos, verbais e não verbais.

Levar os alunos a perceber que podem ser agentes de ações que visem ao bem estar e saúde física e mental de sua comunidade, por intermédio de seu poder de comunicação.

Despertar nos alunos o espírito de cidadania e do poder de transformar seu ambiente e bem direcionar suas vidas por meio da palavra e de símbolos que representem suas convicções.

3. Desenvolvimento

Tendo em vista o preocupante quadro de precocidade da iniciação de adolescentes no mundo das drogas e articulando o pensamento com a epistemologia sócio histórica, mais particularmente com a do cientista e educador russo Lev S. Vygotsky, que em obra de sua lavra1 pontuou que o sujeito aprende e concomitantemente se desenvolve, bem como articulou a teoria do desenvolvimento proximal — linha de pensamento desenvolvimentista indicadora que o sujeito, em convivência com outros que detêm maior conhecimento, vão progressivamente suprindo e aprimorando suas demandas desse mesmo conhecimento — partiu-se para a implementação do projeto com a crença que os estudantes, ao se apropriarem objetivamente dos conceitos e propriedades das drogas, bem como sobre os efeitos perniciosos de seu uso indevido e não medicinal, estarão construindo seu saber e se desenvolvendo sem a necessidade de agir pela experimentação e, em muitos casos, abdicando do consumo.

Além do que, entende-se também que através do contato com outros colegas e familiares que não tenham se apropriado desse conhecimento, possam, pela via desenvolvimento proximal,

1

(19)

contribuir para o afastamento de sujeitos desses grupos da necessidade de consumo e mesmo do tráfico das substâncias.

A operacionalização seguiu as etapas declinadas abaixo.

 No segundo bimestre, iniciou-se manejo dos recursos da disciplina Língua Portuguesa para ler e interpretar textos veiculados no jornal A Notícia, em semanários de ampla circulação, como Veja e Istoé, e, ainda visitas ao site ―Crack nem pensar‖ (RBS e A Notícia) para propiciar discussões e esclarecimentos acerca do assunto — drogas —, privilegiando o tema transversal Saúde.

 Na sala informatizada, tiveram acesso a textos e imagens e produziram apresentações audiovisuais em power point, sempre com a valiosa ajuda do profº Edson Luiz De March.

 Livros e cartilhas especializados em instruir sobre efeitos e composições das drogas foram emprestados aos alunos para que os lessem e compartilhassem as informações recebidas com amigos e familiares.

 Os primeiros textos produzidos pelo 8º e 7º anos foram paráfrases, resumos de textos lidos e discutidos em sala. Foram elaborados individualmente e também em grupos, escritos a partir de seleção de palavras-chave contidas em cada um deles. Houve socialização das produções e reescrita de muitas delas consideradas incompletas ou prolixas e exposição em mural.

 Estando já delineado o projeto que os alunos ―batizaram‖ de ―Viva sem Drogas‖, ficou estabelecido que as turmas fariam um trabalho sobre riscos e prevenção de uso de drogas através de uma campanha comunitária e que esse trabalho se estenderia até o final do terceiro semestre, por tratar-se de uma campanha de conscientização, e que culminaria com evento que envolveria as turmas de 5º a 9° anos da E M Anaburgo, sendo convidados também parentes de alunos e demais pessoas da comunidade.

 Na sequência, para dar subsídios para que efetivassem a campanha comunitária, os alunos de 7° e 8° anos entraram em contato com textos publicitários. Analisaram vários anúncios encontrados em revistas e depois produziram e apresentaram seus próprios anúncios para os colegas.

 Formaram-se, então, os grupos de trabalho entre os alunos do 7º e 8º anos que dividiriam as responsabilidades de elaboração dos textos após leituras e pesquisas, bem como também fariam a exposição de seus trabalhos em murais de escola, periodicamente. Outra tarefa seria a produção de folhetos (50 por equipe) para serem distribuídos entre pessoas da comunidade e cartazes para serem colocados no comércio local.

 Enquanto as equipes desempenhavam seus papéis e esses textos eram elaborados, foram produzidos textos de opinião. Os alunos puderam contar com a colaboração de familiares ou amigos para depois montarem seu texto argumentativo, em sala. O tema dos

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primeiros deles foi ―Evitar o primeiro contato é a melhor forma de prevenção‖. Aconteceu a primeira exposição de trabalhos sob esse título.

 As atividades foram distribuídas naturalmente, de acordo com as características de cada turma e com o que mais se identificavam. Ao 6º ano coube, inicialmente, a tarefa de produzir poemas, acrósticos, desenhos e cartazes para expor. Com o passar do tempo, por iniciativa deles, começaram a escrever ―falas‖ para representarem uma dramatização na ocasião do evento antidrogas.

 Alunos do 7º ano empenharam-se em escrever um pequeno texto para ser apresentado em forma de teatrinho de fantoches. Produziram, também, acrósticos, paráfrases, paródias e muitos desenhos, belas imagens para simbolizar seu pensamento a respeito das drogas.

 O 8º ano produziu cartazes, faixas, textos dissertativos e acrósticos. Incumbiram-se também de apresentar um jogral sobre drogas lícitas e ilícitas e seus malefícios.

 No dia 10 de novembro, realizou-se a última exposição de trabalhos e uma palestra com Simão Edson da Cunha, policial rodoviário federal que falou sobre drogas. Para tal evento foram escritos convites para as turmas e seus professores, para que comparecessem à apresentação, no pátio da escola. Houve também apresentação, pelos alunos do 6º, 7º e 8º, do rap ―Crack, nem pensar‖. Parte relevante da apresentação foi o exercício da oralidade, pois vários alunos fizeram diversas perguntas ao palestrante.

 Na sequência da programação, dia 11 de novembro, aconteceu a parte final dos eventos, quando os alunos apresentaram seus trabalhos. Uma aluna do 7º A atuou como mestre de cerimônia e apresentou as diversas partes do evento — sete apresentações. Outra aluna mostrou livros e cartilhas sobre a temática das drogas, leu resumos de alguns e deixou-os à disposição de alunos que quisesse lê-los. Um aluno descreveu para os ouvintes a trajetória do trabalho que realizaram e que encerravam na ocasião, como também relatou todos os tipos de textos que produziram para levá-lo a termo.

Assim, deu-se o encerramento do trabalho de meses, durante os quais produziu-se grande diversidade de textos, tendo como objetivo externar as reflexões e os conhecimentos obtidos por intermédio das leituras e pesquisas; os destinatários foram: colegas da escola, pais, vizinhos, ou seja, a comunidade como um todo.

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O diferencial do projeto realizado este ano na E. M. Anaburgo foi a idéia de unir o teor da campanha à vasta tipologia textual que se pretendia desenvolver no decorrer do ano letivo com as séries envolvidas — 6º, 7º e 8º anos — uma vez que o ensino de Língua Portuguesa pressupõe, pelos alunos, o desenvolvimento de uma competência discursiva e textual. A escola, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, deve formar cidadãos, indivíduos que sejam reflexivos e críticos, aptos a se desenvolverem e a adaptarem-se às diversas situações discursivas, expressando-se por escrito e oralmente, interpretando dados e fatos, e compreendendo os mais diversos textos. Essa habilidade, entretanto, não se efetiva artificialmente, mas necessita de processos reais de comunicação, nos quais textos sejam escritos ou ditos com determinado objetivo e estejam inseridos em situações linguisticamente significativas.

Para levar a termo essa missão, pensou-se em engajar os alunos em um projeto no qual teriam que, além de internalizarem conhecimentos sobre a temática das drogas, transmitirem esses conhecimentos a outrem, de maneira efetiva, persuasiva. Para tanto, teriam que ler e pesquisar para produzir resumos do que leram e aprenderam, textos de opinião, poemas, acrósticos, paródias, cartazes, faixas, convites, avisos, textos para apresentação de recursos audiovisuais, solicitações à direção da escola, etc. Além desses textos, por ocasião da apresentação do evento para a escola, produziram textos para dramatizações, jograis, indicação de livros lidos acerca do tema em questão e de agradecimento ao palestrante convidado para abrilhantar o fechamento do projeto e trazer mais esclarecimento.

Assim, além dos benefícios possivelmente conseguidos com a prevenção e conscientização sobre os malefícios das drogas, tal projeto levou aos alunos possibilidades reais de comunicação. Sua produção textual foi utilizada em situações reais, linguisticamente significativas.

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5. REFERÊNCIAS

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília : Ministério da Educação, 1998.

________. Secretaria de Educação Fundamental, Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II, Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Eduação Básica, 2008

________. Presidência da República Federativa. Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas – OBID –<http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/index.php> acesso em: 20/06/2010 PAULA, Wilson Kraemer de. Viver livre das drogas: conversa com jovens leitores (adaptação de Werner Zotz), Florianópolis: Letras Brasileiras, 2010

VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente, 2003, Martins Fontes, S. P. I – Fotografias

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Escola Municipal Anaburgo Diretora: Elizabeth F. T. Proença Auxiliar de Direção: Silvana Hess

Supervisora: Rosane S. G Campregher Alunos Envolvidos: 6º, 7º e 8º Anos. Professores Responsáveis:

1- Profª Maria de Monserrate Gonçalves 2- Profº Informática - Edson Luiz De March Copa do Mundo 2010 Cultura Japonesa Turma: 4º Ano A

Cronograma: maio e junho de 2010.

Culminância – dia 08 de junho no evento de lançamento da copa

1. INTRODUÇÃO

Devido à Copa do Mundo de 2010, a África do Sul se tornou o centro das atenções. Marcada historicamente pelo regime do Apartheid - vigente de 1948 a 1994 -, que segregou social, política e economicamente os negros, a nação foi palco de uma importante virada. Hoje todos, não importa a cor, erguem juntos o país mais rico do continente. Só na construção de cinco estádios e na infraestrutura das cidades que receberam as partidas, o governo investiu 1,1 bilhão de dólares. A África do Sul, é importante destacar, não é o único país em desenvolvimento na região. Já é senso comum imaginar a África apenas como um conglomerado de países cobertos por vastas áreas abrigando animais selvagens, populações que sofrem com a miséria, economias falidas e governos corruptos. De fato, isso tudo ainda existe por lá, mas não pode representar o retrato de um continente tão grande e variado. Os dados mostram mudanças: a população é cada vez mais urbana, o número de países democráticos aumentou e existem diversas economias em crescimento. O mundo todo está de olho. Não é à toa, portanto, que o continente esteja sediando pela primeira vez um evento tão esperado pelo público e que movimenta bilhões de dólares.

Diante da importância do evento elaborou-se projeto interdisciplinar que envolveu todos os professores da unidade escolar. Através de livre escolha, cada professor ficou responsável em trabalhar um país participante da copa do mundo África 2010.

O projeto descrito a seguir refere-se às atividades desenvolvidas pelo 4º ano A, turno matutino que estudou o país denominado Japão.

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2. Objetivos:

Objetivo Geral:

- Construir um arcabouço teórico-crítico sobre todos os aspectos que envolveu uma copa do mundo, no caso, da África do Sul.

Objetivos Específicos:

- Relacionar aspectos econômicos, sociais e políticos do Brasil com o Japão. - Localizar geograficamente o Japão e sua distância com a África do Sul e o Brasil - Conhecer costumes próprios à cultura japonesa.

- Valorizar o esporte como cultura e saúde.

Desenvolvimento

O projeto da Copa do Mundo foi lançado ao grupo de estudantes do 4º ano A, a partir do time que o técnico Dunga escalou para a copa do mundo 2010. Nessa abordagem foram bastante enfatizadas a questão cultural do futebol e a influência desta no cotidiano do povo brasileiro . Inicialmente as atividades foram:

- Pesquisa sobre a história das copas.

- Localização no mapa mundi do país sede da copa e do Brasil. - Produção textual sobre o Brasil na Copa do Mundo .

- Problemas matemáticos envolvendo datas das copas do mundo, idade dos jogadores, etc... Na sequência, partiu-se para o estudo do Japão, um dos países que participou da copa do mundo. A atividade inicial foi o levantamento do conhecimento prévio dos alunos acerca do país, usando a estratégia de vários temas geradores que motivaram o planejamento que resultou em aulas lúdicas.

Constatou-se que as informações dos alunos eram de conhecimento do senso comum, mas que seriam o ponto de partida para aprofundar os estudos. Assim, foram feitas pesquisas articuladas no laboratório de informática, a saber:

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◦ cultura japonesa ◦ língua falada ◦ moeda/economia ◦ bandeira ◦ arte ◦ escola/educação ◦ clima entre outros.

Para aprofundar os conhecimentos sobre o país, convidamos a professora Yoshiko Devegili para fazer uma palestra aos estudantes. A palestrante é descendente de japoneses de segunda geração e tem um filho que mora no Japão. O primeiro contato aconteceu no intuito de responder às curiosidades e indagações dos estudantes, bem como para informar sobre a cultura, culinária e educação do povo japonês. No segundo encontro, foram realizadas atividades e degustação do sashimi de salmão ( filé de peixe crú em fatias temperados com molho shoyu), enfatizou a importância do consumo das algas marinhas como alimento pelo fato de conter o iodo. Depois foram apresentados adornos decorativos como louça; comentou também a respeito da planta denominada cerejeira, que ocorre a floração intensa nos meses de abril e maio, e ilustrou com uma foto. Encerrou com uma linda canção japonesa.

As atividades nesta fase do projeto foram:

- Pesquisa sobre os desenhos japoneses, especialmente aqueles que são reproduzidos na televisão.

- Fusos horários: Explicação, compreensão, no mapa mundi, experiência de noite e dia, cálculos e diferenças de horários.

- Problemas matemáticos sobre fusos horários. - Confecção de leques japoneses ( aula de artes )

- Caracterização de uma aluna com traje típico do Japão e desfile interno. - Desfile que marcou a culminância das pesquisas.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Trabalhar com o tema em questão foi bastante relevante porque percebeu-se que os estudantes participaram ativamente das proposições e mostraram-se questionadores sobre a aprendizagem.

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Acredita-se que houve uma abrangência às áreas de ensino que, especialmente, a postura cidadã dos estudantes mostrou-se superior porque conseguiram expressar posicionamentos autônomos e conscientes acerca das questões do consumismo que envolve um evento como a copa do mundo.

Nesse sentido, Nogueira afirma:

A ideia de sujeito integral deveria nos levar a conceber um conjunto de áreas, em que a cognição é apenas parte do todo. A aprendizagem experienciada, com interação ao meio [...] provocadora de desafios, […] não pode ser restrita apenas à cognitiva. Como qualquer outra aprendizagem deve expandir-se também para as áreas afetiva, social, etc. ( 2001, p. 42 )

Aprender por projetos garante ações interdisciplinares, multidisciplinares e transdisciplinares significativas a construção efetiva de um conhecimento para a vida torna-se mais efetiva quando ocorre em consonância com a realidade vivencial ou com eventos que mobilizam a sociedade.

5. REFERÊNCIAS

NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia dos Projetos: uma jornada interdisciplinar rumo ao desenvolvimento das múltiplas inteligências. São Paulo, Érica, 2001.

FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro, Ed. Paz e Terra,

4. edição, 1974

http://www.atividadeseducativas.com.br/ http://24timezones.com/hora_certa.php

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Escola Municipal Anita Garibaldi Diretora: Zenilda Moreira Tromm Supervisora: Rosana Becker

Título/Tema: Música Africana: Conhecendo Instrumentos E Ritmos Alunos Envolvidos (Ano): 3º Ano

Professores Envolvidos: Ana Cristina H. De Camargo

Professora de Sala De Informática Pedagógica: Marilena Alexi Do Rosário Período de Realização: Maio À Junho De 2010

1. INTRODUÇÃO

A aprovação da lei 10639/03, que tornou obrigatório o ensino da História da África e dos afrodescendentes, gerou nos meio escolares algumas inquietações e muitas dúvidas. Como ensinar o que não se conhece? O que sabemos sobre a África? A lei revela que esquecemos de estudar o Continente africano, o que também é defendido por estudiosos da área como Lovejoy (2002) e Munaka (2001). A partir dessas questões aproveitamos a realização da Copa do Mundo na África e, a consequente empolgação das crianças pelo evento, para voltar nossos olhares para aquele país.

A copa em si gera muitos interesses, questionamentos e curiosidades entre as crianças. No entanto, desta vez, por realizar-se num país tão diverso economicamente e culturalmente, por constituir-se de um povo sofrido e alegre ao mesmo tempo, por apresentar um cenário tão distinto, mas ao mesmo tempo tão semelhante ao delas, o desejo de conhecê-lo melhor se ampliou. Então, foi sugerido as crianças que elencassem seus interesses e curiosidades a respeito da África. Depois de muitas discussões julgou-se mais adequado começar o estudo pela música e pela diversidade de instrumentos utilizados pelos africanos nos arranjos musicais.

Sabe-se que são claras as influências da África sobre a cultura brasileira, a maior parte da população brasileira é negra, e até mesmo as pessoas que não são negras, têm origens africanas, isso porque o povo brasileiro é um dos mais miscigenados do mundo. Os homens e mulheres que vieram da África trouxeram consigo sua cultura, costumes, culinária e, obviamente sua música, há claras semelhanças entre os ritmos brasileiros e africanos. A paixão pela música que brasileiros e africanos revelam ter é o que inicialmente aproxima esses dois povos. Vale lembrar a grande contribuição da cultura afro na história da música brasileira, marcada principalmente em uma das mais conhecidas festas brasileiras, o Carnaval. O samba é o estilo mais famoso da música e dança brasileira e teve origem nos ritmos dos escravos africanos.

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Objetivos:

- Conhecer e valorizar outras culturas; - Reconhecer diferentes sons instrumentais;

- Conhecer instrumentos musicais da cultura africana; - Escolher músicas africanas para compor um CD;

- Produzir a capa do CD com motivos africanos e encarte com foto dos instrumentos e suas características.

2. DESENVOLVIMENTO

Dentre tantas atividades realizadas por conta da copa do mundo e do país que a sediou, a música destacou-se, visto que é um ritmo forte e envolvente e o Brasil sofre essa influência diretamente.

Para que as crianças pudessem conhecer melhor os instrumentos musicais utilizados pelos africanos, foram à sala de informática pedagógica. Lá, em duplas, os instrumentos foram a elas devidamente apresentados através do site www.acordacultura.org.br. Onde puderam observar fotos, ouvir os sons e pesquisar sobre suas características.

Os textos lidos foram resumidos pelos alunos, com intervenção direta da professora, para compor o encarte (editor de texto).

Para criar a capa do CD, o programa Kolour Paint foi apresentado às crianças. Elas, então, foram convidadas a desenhar a capa, utilizando motivos africanos e inserindo uma imagem de um instrumento musical, escolhida pela dupla e retirada da internet (Google images).

Um vídeo (Youtube) sobre instrumentos musicais africanos foi socializado com as crianças tendo como finalidade conhecer de forma mais adequada esses instrumentos.

A escolha das músicas para compor o CD foi feita através do site

http://www.krafta.info/br/search/africana/1/mp3. Após ouvir as músicas, as crianças fizeram a escolha coletivamente. As músicas escolhidas foram gravadas em CD pela professora da sala de informática pedagógica.

A música África, do CD Palavra Cantada, foi a escolhida para apresentação do projeto. As crianças estudaram a letra e fizeram a interpretação através de desenhos na sala de informática pedagógica. A música citada também compõe o CD.

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Foto 1: crianças ouvindo as músicas Foto 2: exposição dos cds prontos

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

De maneira muito prazerosa e, porque não dizer ruidosa, uma vez que as crianças tiveram muito para conversar, atingimos os objetivos propostos. Ou seja, pesquisando sobre a música, os ritmos e instrumentos africanos, as crianças conseguiram conhecer melhor a cultura daquele povo.

Os objetivos também foram alcançados, graças ao envolvimento dos professores de sala de aula e da sala de informática pedagógica que foram a cada dia descobrindo novas fontes de conhecimento aliadas ao prazer de ouvir músicas e ritmos afros.

As aulas foram muito animadas, despertando nas crianças uma vontade de conhecer também a história, a geografia e a arte do povo africano.

Finalizando apropriamo-nos das palavras de Nelson Mandela para descrever um pouco a experiência vivida. ―A beleza curiosa da música africana é que ela anima mesmo quando nos conta uma história triste. Você pode ser pobre, pode ter apenas uma casa desmantelada, pode ter perdido o emprego, mas essa canção lhe dá esperança. A música africana é sempre sobre as aspirações do povo africano‖.

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4. REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei 10639, de 9 de janeiro de 2003.

LOVEJOY, Paul E. A escravidão na África: uma história de suas transformações. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2002.

MUNAKA, Kazumi. História que os livros didáticos contam, depois que acabou a ditadura no Brasil. In: M. C. Freitas (org). Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto, 2001. PP. 271-298.

LODY, Raul (org). Influências – Olhar a África e ver o Brasil. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 2005.

ROSA, Sonia. Jongo. Rio de Janeiro, Pallas, 2009. ROSA, Sonia. Capoeira. Rio de Janeiro, Pallas, 2009.

BARBOSA, Rogério A. Contos Africanos para crianças brasileiras. São Paulo, Paulinas, 2004. DINIZ, Edinha; BONITO, Angelo. Cartola. São Paulo, Callis, 2009.

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ESCOLA MUNICIPAL ANITA GARIBALDI Diretora: Zenilda Moreira Tromm

Supervisora: Rosana Becker

Título/Tema: África: Sob O Olhar Infantil Alunos Envolvidos (Ano): 5º Ano

Professores Envolvidos: Ana Cristina H. De Camargo

Professora de Sala Informática Pedagógica: Marilena Alexi Do Rosário Período de Realização: Março À Junho De 2010

1. INTRODUÇÃO

As oportunidades aparecem e não devem ser dispensadas. É época da Copa do Mundo na África do Sul, é o momento para se conhecer um pouco mais sobre o país e continente.

Por estamos em véspera de copa do mundo, muito se vai ouvir falar sobre o país sede do evento – África do Sul – Então, nada melhor do que nos informarmos sobre o assunto, mesmo porque, a África e o Brasil têm muitas peculiaridades em comum.

O tema é bastante atrativo por abranger o esporte favorito do povo brasileiro e por estar sendo veiculado diariamente na mídia (rádio, TV, jornais, revistas, internet).

Fazendo um trabalho interdisciplinar podemos ―viajar‖ a um país distante e conhecer suas riquezas, belezas naturais, semelhanças e diferenças em relação à nossa cultura e geografia.

Cabe lembrar que aprovação da Lei nº10639/03, que tornou obrigatório o ensino da História da África e dos afrodescendentes, gerou nos meios escolares algumas inquietações e muitas dúvidas. Como ensinar o que não se conhece? O que sabemos sobre a África? A referida Lei revela que esquecemos de estudar o continente africano, o que também é defendido por estudiosos da área como Lovejoy (2002) e Munaka (2001). A partir dessas questões aproveitamos a realização da Copa do Mundo na África e, a consequente empolgação das crianças pelo evento, para voltar nossos olhares para o país.

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2. DESENVOLVIMENTO

De março a junho de 2010, as crianças do 5º ano B desenvolveram o projeto África. Os alunos trouxeram para a sala de aula muitas informações, advindas do seu convívio social, as quais foram encontradas em jornais, revistas, televisão, internet e conversas informais com familiares e amigos. Com a finalidade de aprofundamento e sistematização das informações que mais lhes interessavam, foram realizadas algumas atividades de leitura em livros, revistas e internet, tendo como espaços de pesquisa e troca de informações a sala de aula, a biblioteca e a sala informatizada.

Inicialmente, em sala de aula, houve a seleção dos temas, daqueles que mais despertaram curiosidade e a atenção das crianças. Em seguida, as crianças se organizaram em equipes, tendo como critério, os temas afins. Já na biblioteca e na sala informatizada da escola, as crianças fizeram a seleção de textos informativos, retirados de fontes diversas, os quais , criteriosamente, iam sendo selecionados coletivamente.

Depois de muita dedicação e de muito estudo, decidiu-se, de forma coletiva, gravar um documentário sobre a África, com o objetivo de compartilhar todo o conhecimento e a admiração pelo país estudado. Os vídeos foram sendo gravados, em sala de aula, em várias etapas e tendo como recurso uma câmera fotográfica. Para gravar, procurou-se sempre, (professora e alunos) montar um cenário que estivesse relacionado com o país em estudo.

Depois de concluídas as gravações houve a edição dos textos e imagens, utilizando para isso, o programa Movie Maker, e os erros de gravação making of foi incluído no vídeo com a autorização dos alunos e exibido somente para eles.

Na composição do vídeo, escolheram-se algumas músicas e uma espécie de vinheta para a entrada das falas das crianças sobre os assuntos tratados.

A apresentação do vídeo foi feita no auditório da escola, em data marcada. Nesse dia todas as turmas puderam socializar suas produções, o que confirma que os objetivos propostos foram alcançados. O referido vídeo também foi postado no blog da escola

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Objetivos:

- Conhecer a cultura africana;

- Reconhecer semelhanças e diferenças entre África e Brasil; - Identificar e localizar o continente africano no mundo; - Ler e produzir textos informativos;

- Reconhecer a importância dos fatos históricos na formação e cultura de um povo; - Ouvir e reescrever contos africanos;

- Visualizar diferentes paisagens (diversidade na fauna e flora); - Produzir um vídeo-documentário para compartilhar conhecimentos.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Trabalhar com projetos sempre traz grande satisfação ao professor e as crianças.

Com o desenvolvimento do projeto África, pode-se perceber o crescimento dos alunos, com relação ao conhecimento sobre o espaço geográfico (localização no mundo), o encantamento pela diversidade cultural, a admiração pelas paisagens (fauna e flora africana), a origem do povo africano, entre outros.

Os objetivos foram todos alcançados, pois quando se faz algo do interesse das crianças, se faz com prazer, o que sempre traz muitos benefícios.

O resultado do trabalho desenvolvido, divulgado através da gravação de um vídeo-documentário, possibilitou a socialização do conhecimento adquirido a muitas pessoas, uma vez que alcançou não só os alunos de uma turma, mas foi disseminando para toda a escola, familiares e a quem interessar-se sobre o tema.

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4. REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei 10639, de 9 de janeiro de 2003.

LOVEJOY, Paul E. A escravidão na África: uma história de suas transformações. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2002.

MUNAKA, Kazumi. História que os livros didáticos contam, depois que acabou a ditadura no Brasil. In: M. C. Freitas (org). Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto, 2001. PP. 271-298. Sites: http://pt.wikipedia.org/wiki/África http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul http://www.google.com.br/images http://www.algosobre.com.br/africa_a_diversidade_num_continente.html

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Escola Municipal Vereador Arinor Vogelsanger Diretora: Anelir Menegaro

Supervisoras: Marilia Bernadete Trindade Akiko Antonella Yamada Corrêa Título/Tema: Histórias Em Quadrinhos

Alunos Envolvidos: 7º Ano ―A‖, ―B‖, ―C‖ E 8º Ano ―C‖

Professores Responsáveis: Sheila Deretti De Souza,Sandra Helena Domingues, Alessandra Da Silveira Lessa

Professora De Sala Informatizada: Vania Mara Piccoli Uller Período De Realização: Agosto E Setembro De 2010

1. INTRODUÇÃO

A comunicação e a arte ocupam papel muito importante na vida das pessoas e na sociedade em geral, desde a antiguidade. E as histórias em quadrinhos englobam essas duas formas de expressão estando associadas geralmente às linguagens verbal e visual, envolvendo elementos como: personagens, tempo, espaço e acontecimentos organizados em seqüência, numa relação de causa e efeito.

É importante lembrar que as histórias em quadrinhos são produtos da cultura de massa; utilizadas atualmente nos mais variados veículos de comunicação como: jornais, revistas, internet entre outros. E tendo uma grande repercussão na sociedade sendo utilizadas como meio de comunicação. Então, por que não utilizá-la como recurso didático, já que favorecem o contato com diferentes linguagens, tratando dos mais diversos assuntos, envolvendo o conhecimento sobre a sociedade, a história, a política, a ciência etc ?

Neste sentido, o trabalho com a criação de histórias em quadrinhos em sala de aula tem como objetivo:

- refletir sobre o uso e as funções da escrita (verbal e não verbal); - ampliar a capacidade de observação e expressão;

- despertar o prazer estético;

- dominar conceitos relacionados às áreas de conhecimento; - correlacionar a cultura formal e informal;

- utilizar os recursos do programa (software-Quadrinhos do Chico Bento-ferramenta disponível na escola);

- criar uma história em quadrinhos seguindo a área de conhecimento determinada pelo professor utilizando os recursos de expressão relativos à estrutura das histórias em quadrinhos (quadros, cenários, balões, onomatopéias e personagens).

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2- DESENVOLVIMENTO

Como a história em quadrinhos está muito presente nos meios de comunicações das mais variadas formas é interessante iniciar o trabalho oferecendo materiais diversificados para os alunos realizarem a leitura, a observação, a avaliação e a comparação desses materiais.

É preciso que o professor tenha cuidado ao preparar o material a ser oferecido aos alunos; pois na sociedade atual, não apenas os quadrinhos, mas todos os meios de comunicação podem direcionar para alguma ideologia.

O trabalho com as histórias em quadrinhos deve servir para que os alunos reflitam sobre a sua realidade obtendo uma visão mais crítica de toda existência.

Ainda hoje, crianças começam muito cedo a transmitir suas impressões do mundo por meio de desenhos, representado seus pais, seus irmãos e seus amigos com rabiscos que nem sempre lembram as pessoas ou objetos retratados, mas que, cumprem o objetivo de comunicar uma mensagem. (VERGUEIRO, 2004, p. 9)

Na sala de informática pedagógica pode-se proporcionar a leitura e observação do material (modelos de histórias em quadrinhos) pesquisado e extraído da internet anteriormente pelo professor, quando a escola não dispõe do acesso direto da mesma para os alunos.

A leitura informativa sobre cada personagem, que será utilizado na criação da história em quadrinhos, neste caso, Turma do Chico Bento, também é relevante, quando estes, já estão pré-definidos pelo programa (Software Máquina de Quadrinhos da Turma da Mônica).

Apresentar aos alunos o programa de edição que será utilizado para a criação da história em quadrinhos (ferramentas, acessórios e possibilidades).

A elaboração das histórias em quadrinhos foi feita em duplas, na sala de informática pedagógica, com o auxílio do professor da área de conhecimento, que fez todas as intervenções necessárias durante a criação da história em quadrinhos para que os alunos alcancem os objetivos traçados. Sendo assim, o professor deve planejar, conhecer e o desenvolver seu trabalho de forma muito clara, buscando estabelecer objetivos adequados às necessidades dos seus alunos para alcançarem a compreensão e o conhecimento do conteúdo aplicado. Este professor não ficará só. Ele contará com o apoio do professor da sala de informática pedagógica que proporcionará o suporte necessário para a utilização de recurso tecnológico específico para criação.

[...] tendo em vista o papel que lhe cabe desempenhar no processo de produção do conhecimento nos alunos, necessita não apenas dominar esses conhecimentos específicos, mas também os processos, as formas através das quais os conhecimentos específicos se produzem no âmbito do trabalho pedagógico que se desenvolve no interior da escola. (SAVIANI, 1997, p.131)

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Alunos construindo a história em quadrinhos e apresentando sua criação para os colegas e para os professores

Ao término da edição da história em quadrinhos, é muito importante realizar a apresentação dos trabalhos para os professores e para a classe utilizando o projetor multimídia para que os estudantes possam compartilhar seus trabalhos, suas dúvidas e experiências durante a criação e montagem.

A avaliação ocorreu durante todo o processo, observando se os objetivos traçados para os alunos foram realmente alcançados.

3- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar do trabalho com história em quadrinhos ser uma forma de arte e de comunicação popular; utilizá-la como recurso didático-pedagógico pode ser um vantajoso estímulo à leitura e a ampliação do vocabulário. Assim como, uma oportunidade para os alunos interagirem com o meio social e artístico em que estão inseridos, levando-os a uma melhor compreensão do conteúdo da disciplina e questões referentes aos problemas da sociedade.

A criação de histórias em quadrinhos com programas específicos para edição é, na maioria das vezes, muito atrativa e motiva os alunos a realizar o trabalho, proporcionando-lhes satisfação e prazer.

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4- REFERÊNCIAS

SAVIANI, Dermeval. A função docente e a produção do conhecimento. Revista educação e filosofia, Uberlândia, v. 11, n. 1 e 2, p. 127-140, jan./jun. e jul./dez. 1997.

VERGUEIRO, Waldomiro (Org.). Como usar as histórias em quadrinhos em sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004.

Referências

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