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trauma e Abordagem ao Politraumatizado

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Academic year: 2021

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(1)

ATENDIMENTO

AO

POLITRAUMATIZADO

ATENDIMENTO

AO

POLITRAUMATIZADO

(2)

                   

Distribuição de mortalidade global por trauma, por causa. 2000 pela OMS.

 

(3)

CONCEITOS

CONCEITOS

-

Trauma: conjunto de alterações causadas por um agente físico em uma pessoa;

-

Politraumatismo: mais de uma região sofre lesões concomitantes, intencional ou acidentalmente, que causam danos morfológicos, fisiológicos ou bioquímicos.

-

Causas:

- Acidentes com veículos automotores; - Acidentes de trabalho;

- Acidentes desportivos; - Homicídios e suicídios.

(4)

PICOS DE MORTE NO TRAUMA

PICOS DE MORTE NO TRAUMA

-

Morte imediata: 30’ após a agressão – causada por lesões cerebrais extensas, lesões cardíacas ou de vasos calibrosos;

-

Morte precoce: primeiras 2h após o trauma – causada por insuficiência respiratória ou choque hemorrágico;

-

Morte tardia: primeira semana depois do trauma – causada por infecção e disfunção de múltiplos órgãos.

NÃO ESQUEÇA: a 1ª hora é considerada a hora de ouro (golden hour), pois o prognóstico depende diretamente do atendimento inicial!!!

NÃO ESQUEÇA: a 1ª hora é considerada a hora de ouro (golden hour), pois o prognóstico depende diretamente do atendimento inicial!!!

(5)

CINEMÁTICA DO TRAUMA

CINEMÁTICA DO TRAUMA

-

Avaliação das condições do acidente e de

todas a vítimas envolvidas.

-

Apresenta 3 fases:

- Pré-impacto. - Impacto.

(6)

-

Os traumas podem ser contusos ou

penetrantes

- Contusos:

- Grau I: equimose – lesão de pequenos vasos e consequente hemorragia local (coloração violácea);

- Grau II: hematoma – lesão de vasos maiores e o sangue se acumula em

espaços anatômicos;

- Grau III: necrose – desintegração do tecido com comprometimento celular

irreversível;

- Grau IV: esmagamento – trituração do tecido com desintegração dos

(7)
(8)

-

Os traumas podem ser contusos ou

penetrantes

Penetrantes:

- PAB: gravidade depende da região anatômica, da extensão da lâmina

e do ângulo de penetração;

- PAF: gravidade do ferimento é proporcional à quantidade de energia

do projétil disparado. - Orifício de entrada; - Lesão interna;

(9)
(10)

ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

- Conjunto de medidas e procedimentos pré-estabelecidos e eficazes, executados entre o instante em que ocorre o acidente até a chegada da vítima a unidade hospitalar;

- Compreende 3 fases:

- Atendimento na cena do acidente; - Transporte rápido e com segurança; - Chegada no hospital.

(11)

A PRIMEIRA CAUSA-MORTE PRÉ-HOSPITALAR É A FALTA DE ATENDIMENTO. A SEGUNDA É O SOCORRO INADEQUADO.

- Reconhecer condições que coloquem a vida em risco; - Manter a vítima viva na melhor condição possível;

- Equipe pode ser composta por: médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, militares do corpo de bombeiros, forças armadas;

- Envolve emprego de helicópteros e aeronaves destinadas ao socorro;

(12)

A PRIMEIRA CAUSA-MORTE PRÉ-HOSPITALAR É A FALTA DE ATENDIMENTO. A SEGUNDA É O SOCORRO INADEQUADO.

- Na fase pré-hospitalar, o atendimento deve priorizar:

- Manutenção de uma via aérea livre de obstruções; - Controle de hemorragias;

- Infusão de soluções cristaloides para controle de choque;

(13)

MORTE NO APH

MORTE NO APH

-

Morte clínica: equivale à PCR;

-

Morte biológica: equivale à morte encefálica;

-

Morte óbvia: diversos estados que indiretamente

definem uma situação de morte encefálica;

-

Sinais óbvios de decomposição: decapitação ou

(14)

URGÊNCIAS COLETIVAS

URGÊNCIAS COLETIVAS

-

Isolar o local para proteger as vítimas e socorristas;

-

Providenciar que haja comunicação imediata com os serviços de saúde, defesa civil, bombeiros e polícia;

-

Retirar as vítimas que estejam em locais instáveis;

-

Determinar as prioridades de atendimentos;

-

Cuidar das lesões mais graves;

(15)

TRIAGEM EM APH

TRIAGEM EM APH

-

Sistema de classificação por cores:

-

COR VERMELHA

: prioridade máxima;

-

COR AMARELA:

prioridade moderada;

-

COR VERDE:

prioridade mínima;

- COR PRETA: vítimas críticas não recuperáveis;

(16)

ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS

ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS

- Prestar os primeiros socorros;

- Providenciar atendimento por uma equipe especializada;

- Considerar que em um acidente automobilístico ocorrem três colisões.

- Manter a calma, controle da situação e ligue para o socorro;

- Observar situações de risco;

(17)

-

Utilizar sempre EPI;

-

Remover imediatamente a vítima para local seguro caso o local de socorro ofereça riscos que não possam ser neutralizados;

-

Verifique se a vítima está consciente;

-

Avalie o número de vítimas;

-

Observar posição da vítima, utilização do cinto de segurança, estado do veículo, evidência de uso de álcool, drogas e medicamentos;

-

Verificar situações que possam provar traumatismo grave;

-

Informar-se sobre endereço exato e pontos de referência;

(18)

-

Desligar ignição de qualquer veículo, se possível desligar a bateria;

-

Se o veículo estiver estável, acionar o freio de mão e deixar engatado, colocar pretas embaixo das rodas;

-

Se envolver eletricidade, não mexer no carro. Acionar a CEB para realizar a interrupção da energia;

-

Se houver vazamento de combustível na pista, cobrir com areia;

-

Se houver fogo, retirar a vítima com cuidado. Usar extintor de incêndio;

-

Fornecer suporte básico de vida;

-

Considerar fratura de pescoço até que se prove o contrário;

(19)

-

Promover a segurança do local: sinalizar e isolar a área;

(20)

REQUISITOS PARA UM SERVIÇO

DE EXCELÊNCIA

REQUISITOS PARA UM SERVIÇO

DE EXCELÊNCIA

• Prevenção de traumas

• Sistema de regulação eficiente

• Tempo resposta ao paciente

• Equipe intervencionista qualificada

• Transporte rápido e seguro para unidade de saúde adequada.

(21)

QUANDO SE MORRE POR TRAUMA

QUANDO SE MORRE POR TRAUMA

Morte imediata

−Ocorre nos primeiros minutos até 1 hora subsequentes à agressão (50%) – Hora de Ouro.

Morte precoce

−Ocorre nas primeiras 4 horas após o trauma (30%);

Morte tardia

(22)

PREVENÇÃO DE LESÕES

PREVENÇÃO DE LESÕES

Pré-colisão (eventos que precedem o acidente como

ingestão de álcool, drogas, doenças pré-existentes, estado mental do doente,...).

Colisão (entre um objeto em movimento e o segundo

objeto; 3 impactos).

Pós-colisão (após a colisão ocorre absorção da energia

(23)

CINEMÁTICA DO TRAUMA

CINEMÁTICA DO TRAUMA

Biomecânica do Trauma=

Mecanismo do Trauma

(24)

CINEMÁTICA DO TRAUMA

=Biomecânica do Trauma= Mecanismo do Trauma

CINEMÁTICA DO TRAUMA

=Biomecânica do Trauma= Mecanismo do Trauma

Avaliação da cena do trauma com observação das

circunstâncias do evento;

Qual o tipo de colisão automobilística?

Qual o grau de deformidade do veículo?

O air bag inflou?

Qual a altura da queda?

Qual a velocidade dos corpos?

Qual o tempo de parada?

Qual o tipo e calibre das armas?

Uma boa história revela mais de 90% das

Uma boa história revela mais de 90% das

lesões antes mesmo de se ter contato direto

lesões antes mesmo de se ter contato direto

com a vítima.

com a vítima.

Uma boa história revela mais de 90% das

Uma boa história revela mais de 90% das

lesões antes mesmo de se ter contato direto

lesões antes mesmo de se ter contato direto

com a vítima.

(25)

LEIS DA FÍSICA

LEIS DA FÍSICA

1ª Lei de Newton

Um corpo em repouso ou em movimento tende a

permanecer neste estado até que uma força externa atue sobre ele.

Fatores importantes a serem considerados são: a velocidade, o peso, a distância de parada e a

Fatores importantes a serem considerados são: a velocidade, o peso, a distância de parada e a

compressibilidade do material da superfície do impacto.

compressibilidade do material da superfície do impacto.

Fatores importantes a serem considerados são: a velocidade, o peso, a distância de parada e a

Fatores importantes a serem considerados são: a velocidade, o peso, a distância de parada e a

compressibilidade do material da superfície do impacto.

compressibilidade do material da superfície do impacto.

• Lei da Conservação de Energia

A energia não pode ser criada ou destruída, mas pode ser

(26)

LEIS DA FÍSICA

LEIS DA FÍSICA

Energia Cinética é igual metade da massa x o

quadrado da velocidade.

EC = ½ m . V

EC = ½ m . V

2

EC = ½ m . V

(27)

MECANISMOS DE TRAUMA

MECANISMOS DE TRAUMA

Desaceleração:

Motorista e carro = mesma velocidade. Após colisão

velocidade 0.

Cavitação:

Transferência de energia pelo arremesso dos corpos

para longe da posição original. Pode ser temporária ou permanente.

(28)

MECANISMOS DE LESÃO

MECANISMOS DE LESÃO

Lesões por cavitação:

2 tipos:

A. Cavitação permanente B. Cavitação temporária

(29)

TRAUMA CONTUSO

TRAUMA CONTUSO

• Resultante do impacto do corpo contra uma superfície, ou de um processo de aceleração ou desaceleração intensa e rápida. Em sua grande maioria são provocados por acidentes automobilísticos, quedas, agressões, traumas esportivos, atropelamentos, entre outros.

(30)

MECANISMOS DE LESÃO

MECANISMOS DE LESÃO

Lesão por cisalhamento

– É o resultado da mudança de velocidade mais rápida de um órgão ou estrutura do que de outro órgão ou estrutura. Lesão por tração.

Lesão por compressão

– É o resultado da pressão direta sobre um órgão ou uma estrutura por outros órgãos ou estruturas.

(31)

COLISÃO DE VEÍCULOS

COLISÃO DE VEÍCULOS

Colisão do ocupante: 1 colisão = 3 colisões

Colisão automobilística – Impacto frontal

– Impacto traseiro – Impacto lateral – Impacto angular

(32)

IMPACTO FRONTAL

Mecanismo: desaceleração

IMPACTO FRONTAL

Mecanismo: desaceleração

2 trajetórias possíveis

– Trajetória por cima

• Fronte com para brisa • Tórax e abdome com

volante

(33)

IMPACTO FRONTAL

IMPACTO FRONTAL

– Trajetória por baixo

• Lesão de joelho, tíbia e fêmur

• Lesões semelhantes a trajetória por cima

Mecanismo: desaceleração

(34)

IMPACTO TRASEIRO

IMPACTO TRASEIRO

Pescoço: lesão por hiperextensão;

(efeito chicote)

(35)

IMPACTO TRASEIRO

(36)

IMPACTO LATERAL

IMPACTO LATERAL

O ocupante pode sofrer lesões de 3 formas:

Pelo impacto do carro;

Pelo impacto de outros passageiros não

contidos;

Pela projeção da porta pra dentro do

compartimento do passageiro à medida que ela

se dobra pra dentro.

(37)

LESÕES POR IMPACTO LATERAL

LESÕES POR IMPACTO LATERAL

Pescoço: flexão lateral e rotação em relação ao tronco; fratura

e luxação de vértebras cervicais;

Cabeça: impacto do temporal e parietal com a porta;

Tórax: compressão com a porta – fratura de arcos costais,

contusão pulmonar, cisalhamento de aorta;

Abdome e pelve: fratura de pelve por compressão lateral,

(38)
(39)

IMPACTO ANGULAR

IMPACTO ANGULAR

Lei: o canto da colisão para e o

restante do veículo continua;

Lesões combinando o impacto frontal

com lateral;

Quanto mais próximo do ponto do

(40)

CAPOTAMENTO

CAPOTAMENTO

Grave, pois as lesões são pouco previsíveis por

combinar todos os tipos de colisão;

Mesmo com passageiros contidos há colisão

por impacto dos órgãos internos;

O risco de vida é 6 vezes maior em vítimas

(41)

O cinto de 2 pontos é eficaz em colisões laterais, mas em outros tipos pode causar lesões de cabeça e pescoço.

O uso inadequado da faixa diagonal pode causar graves lesões cervicais.

O Uso do Cinto Pode Causar Fratura das

Clavículas e Contusão Miocárdica

O Uso do Cinto Pode Causar Fratura das

Clavículas e Contusão Miocárdica

(42)

CONSIDERAR:

CONSIDERAR:

Como foi o impacto;

Velocidade dos veículos;

Uso de capacete e roupas protetoras.

COLISÃO / QUEDA DE MOTOCICLIETA

(43)

MECANISMOS DE LESÃO

MECANISMOS DE LESÃO

Impacto frontal

Impacto frontal

Impacto angular

Impacto angular

Impacto com ejeção

Impacto com ejeção

(44)

ATROPELAMENTO

ATROPELAMENTO

O atropelo é um dos principais tipos de acidente

de trânsito, responsável por um enorme número de vítimas fatais.

Fases do impacto:

– O 1º impacto é contra o pára-choque do veículo, geralmente atingindo os membros inferiores e a pelve da vítima;

– O 2º impacto é contra o capô e o pára-brisa, atingindo o tronco e a cabeça;

– O 3º impacto se dá contra o solo, geralmente afetando cabeça, membros superiores, coluna vertebral e órgãos internos.

(45)

Estima-se que 5% dos pedestres morrem

em velocidades de 32Km/h; 40% em

choques de 48Km/h;

80% em choques a 64Km/h;

E aproximadamente 100% acima de

80Km/h.

(46)

QUEDAS

QUEDAS

Estimar a altura da queda;

Avaliar a superfície sobre a qual a vítima

caiu;

Determinar qual parte do corpo bateu

(47)

QUEDAS

QUEDAS

GRAVE: quedas de altura superior a 3

vezes a altura da vítima.

Quedas em atividades esportivas são

comuns, mas podem ser minimizadas

com o uso de equipamentos de

proteção, condicionamento físico e

treinamento adequados.

(48)

EXPLOSÃO

EXPLOSÃO

Pode ser dividida em 3 fases iniciais:

– Primária – Secundária – Terciária

E 2 fases subsequentes:

– Quaternária – Quinária

(49)

EXPLOSÃO

EXPLOSÃO

Lesões primárias: incluem sangramento

pulmonar, pneumotórax, perfuração do tubo

digestório.

Lesões secundárias: ocorre quando a vítima é

atingida

por

fragmentos

primários

ou

secundários. As lesões incluem ferimentos

penetrantes, lacerações e fraturas.

(50)

EXPLOSÃO

EXPLOSÃO

Lesões terciárias: ocorre quando a vítima é

arremessada contra um objeto ou atingida por

um objeto propelido pela explosão.

Lesões quaternárias: provocadas pelo calor e

gases criados pela explosão que podem causar

queimaduras, lesões por inalação ou mesmo

asfixia.

(51)

EXPLOSÃO

EXPLOSÃO

Lesões quinárias: causadas pelos aditivos

colocados em bombas como bactérias, radiação,

substâncias químicas, ou ainda fragmentos de

homens-bombas que se alojam no corpo das

vítimas.

(52)

TRAUMA PENETRANTE

TRAUMA PENETRANTE

Conceito

– Provocado por objetos com alta energia cinética, produzindo uma cavidade permanente. As principais são arma de fogo (PAF – armas de média ou alta energia) ou arma branca (PAB – armas de baixa energia).

Incidência

– Pesquisas realizadas mostram que as vítimas desse tipo de lesão são, em sua maioria, adultos jovens, solteiros, baixa escolaridade e residentes em área urbana;

– A mortalidade por homicídio é quase 12 vezes maior nos homens.

(53)

LESÃO POR ARMA DE FOGO - LAF

LESÃO POR ARMA DE FOGO - LAF

Considerar:

Tipo da arma;

– Distância do atirador;

– Trajeto do projétil;

(54)

CARACTERÍSTICAS DO

FERIMENTO

CARACTERÍSTICAS DO

FERIMENTO

Orifício de entrada

– Geralmente são lesões ovais ou redondas, cercadas por uma área enegrecida (área de abrasão).

Orifício de saída

– Tem um aspecto estrelado, sem área de abrasão.

3 perfurações podem não

3 perfurações podem não

significar 3 tiros!

significar 3 tiros!

3 perfurações podem não

3 perfurações podem não

significar 3 tiros!

significar 3 tiros!

A distância entre a arma e o alvo pode

A distância entre a arma e o alvo pode

modificar o aspecto dessas lesões.

modificar o aspecto dessas lesões.

A distância entre a arma e o alvo pode

A distância entre a arma e o alvo pode

modificar o aspecto dessas lesões.

(55)

CURIOSIDADES

CURIOSIDADES

O miocárdio quando atingido por armas potentes pode

levar a exsanguinação imediata;

Quando um osso é atingido pode sofrer fragmentação e

esses fragmentos se transformam em “projéteis secundários”;

As armas de calibre 22 são chamadas de “armas

(56)

LESÕES POR ARMA BRANCA - LAB

LESÕES POR ARMA BRANCA - LAB

Este tipo de ferimento é caracterizado por bordas regulares e geralmente retilíneas, facilitando a sua identificação.

Os casos de evisceração são frequentes nestes tipo de lesão.Um paciente recebido com a arma ainda introduzida deve ser

encaminhado ao Raio X para que se possa observar a extensão da lesão, a trajetória e a localização da ponta da faca.

(57)

FERIMENTO POR ARMA BRANCA

FERIMENTO POR ARMA BRANCA

Valorizar:

– Tipo da arma;

– Local da agressão (potencialmente fatal?);

– Agressor;

– Presença de várias lesões;

(58)

DADOS EPIDEMIOLÓGICOS

DADOS EPIDEMIOLÓGICOS

Principal causa de morte (1-44)

60 Milhões traumas/ano

3,6 Milhões de internações

161.000 mortes/ano

300.000 seqüelas definitivas

(59)

AVALIAÇÃO INICIAL

E TRATAMENTO

AVALIAÇÃO INICIAL

E TRATAMENTO

(60)

FASES DO SOCORRO

FASES DO SOCORRO

-

Cinco fases distintas:

- Dimensionamento (avaliação da cena); - Avaliação inicial do paciente;

- Avaliação dirigida;

- Avaliação física detalhada; - Avaliação continuada.

(61)

Avaliação da cena

Avaliação da cena

- Verificar riscos potenciais existentes;

- Condições de segurança para si e para a vítima;

- Evitar ou eliminar os agentes causadores de agravos à saúde;

- Sinalizar local;

- Isolar a cena;

- Estabilizar veículo.

(62)
(63)

Avaliação inicial do paciente

Avaliação inicial do paciente

-

Divide-se, basicamente, em 6 passos: - Observação geral do paciente;

- Avaliação das condições emocionais e mentais; - Avaliação da permeabilidade das vias aéreas; - Avaliação da respiração;

- Avaliação da circulação;

(64)

Paciente

consciente

com

problemas clínicos

Paciente

consciente

com

problemas clínicos

-

Iniciar entrevista;

-

Considerar as queixas do paciente;

-

Verificar sinais vitais;

(65)

-

Iniciar entrevista com as pessoas ao redor;

-

Verificar presença de hemorragias;

-

Verificar sinais vitais.

Paciente

inconsciente

com

problemas clínicos

Paciente

inconsciente

com

problemas clínicos

(66)

-

Verificar objeto causador do trauma;

-

Iniciar entrevista com o paciente;

-

Verificar respiração e sinais de sangramento;

-

Realizar exame físico;

Paciente

consciente

com

trauma

Paciente

consciente

com

trauma

(67)

-

Verificar objeto causador do trauma;

-

Entrevistar o pessoal ao redor;

-

Estabilizar cabeça e pescoço;

-

Verificar sinal de hemorragia;

-

Verificar sinais vitais;

Paciente

inconsciente

com

trauma

Paciente

inconsciente

com

trauma

(68)

Avaliação dirigida

Avaliação dirigida

-

Identificação e tratamento de lesões e problemas apresentados pelo paciente;

-

Etapa de decisão sobre os cuidados necessários para o paciente;

-

Composto por seis regras:

- Regra I: avaliar nível de consciência;

- Regra II: observar variação do estado do paciente;

(69)

-

Regra IV: identificar situações que possam agravar as condições de saúde;

-

Regra V: Presumir que o paciente possui lesão

vertebral;

-

Regra VI: Dialogar com a vítima.

Avaliação física

Avaliação física

- Da cabeça aos pés, durando, aproximadamente, de 2 a 3 minutos.

(70)

Avaliação continuada

Avaliação continuada

-

Ocorre durante o transporte;

-

Verificar periodicamente os sinais vitais;

(71)

TRANSPORTE DE PACIENTE

TRANSPORTE DE PACIENTE

-

A escolha depende da situação, riscos no local, número de socorristas e estabilidade do paciente;

-

O emprego incorreto pode trazer lesões à vítima e ao socorrista também;

-

O ideal é não mover o paciente do local até que chegue a equipe especializada;

-

Imobilizar pontos suspeitos de fraturas;

-

Manter o corpo da vítima alinhado. NUNCA MOVER O PACIENTE PELOS LADOS, SEMPRE MOVER PELOS OMBROS OU PÉS.

(72)

OBJETIVOS

OBJETIVOS

Identificar sequência de prioridades

Estabelecer o tratamento durante avaliação primária e secundária

Identificar os componentes chaves na história do evento e do paciente

Explicar as técnicas que devem ser utilizadas na

(73)

AVALIAÇÃO INICIAL

Conceitos

AVALIAÇÃO INICIAL

Conceitos

Rápida Avaliação Inicial

Ressuscitação

Avaliação secundária detalhada

Reavaliação

(74)

AVALIAÇÃO INICIAL E A

RESSUSCITAÇÃO DAS

FUNÇÕES VITAIS

(SIMULTÂNEAS)

AVALIAÇÃO INICIAL E A

RESSUSCITAÇÃO DAS

FUNÇÕES VITAIS

(SIMULTÂNEAS)

(75)

PREPARAÇÃO

PREPARAÇÃO

Pré-hospitalar

– Hospital

apropriado

mais perto

Intra-hospitalar

– Planejamento prévio essencial

– Equipamento, pessoal e serviços

– Proteção contra doenças comunicáveis

– Transferência com contato prévio

(76)

TRIAGEM

TRIAGEM

Escolha dos pacientes de acordo com os

(77)

AVALIAÇÃO

PRIMÁRIA

AVALIAÇÃO

PRIMÁRIA

(78)

ADULTOS E CRIANÇAS:

MESMAS PRIORIDADES

ADULTOS E CRIANÇAS:

MESMAS PRIORIDADES

A -

Vias Aéreas e controle da col. cervical

B –

Respiração

C -

Circulação com controle da hemorragia

D -

Avaliação Neurológica

E -

Exposição prevenção da hipotermia

Avaliação

Avaliação

Primária

(79)

Desobstruir boca e orofaringe com estabilização da coluna cervical;

A – VIAS AÉREAS

A – VIAS AÉREAS

(80)

MANOBRA DE JAW TRUST

MANOBRA DE JAW TRUST

(81)

Toda vítima inconsciente é portadora de TRM até

que se prove o contrário;

Qualquer lesão acima da clavícula deve ser

investigada para possível lesão de coluna cervical;

Trauma Multissistêmico;

Lesões acima de T1 (C1 a C7) resultam em

tetraplegia e abaixo de T1, resultam em paraplegia.

SUSPEITAR DE TRAUMA CERVICAL

(82)

POSIÇÃO NEUTRA

(83)

Desobstruir boca e orofaringe com estabilização da coluna cervical;

Aspiração com cateter de ponta rígida;

A - VIAS AÉREAS

A - VIAS AÉREAS

Controle da coluna cervical

(84)

Desobstruir boca e orofaringe com estabilização da coluna cervical;

Aspiração com cateter de ponta rígida;

Oxigenação – “ambu” com máscara;

Cânula orofaríngea ou nasofaríngea;

Intubação oro-traqueal, máscara laríngea, combitube;

Cricotireoidostomia.

A - VIAS AÉREAS

A - VIAS AÉREAS

Controle da coluna cervical

(85)

A - VIAS AÉREAS

A - VIAS AÉREAS

(86)

Técnica de inserção da cânula de

(87)

Avaliar

Avaliar

Oxigenar

Oxigenar

Ventilar

Ventilar

B - RESPIRAÇÃO

B - RESPIRAÇÃO

Avaliação Avaliação Primária Primária

(88)

Expor o tórax: inspeção, ausculta, percussão e palpação;

Observar presença de lesões graves que implicam em risco imediato de vida como:

1.

Pneumotórax hipertensivo

2.

Pneumotórax aberto

3.

Hemotórax maciço

4.

Tórax instável

5.

Tamponamento Cardíaco

BREATHING – VENTILAÇÃO

BREATHING – VENTILAÇÃO

(89)

PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO

PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO

Aumento progressivo da pressão intrapleural

produzida pela entrada contínua de ar neste espaço, sem permitir a sua saída.

Sinais clínicos: dor torácica, expansão torácica irregular, abolição dos murmúrios vesiculares, taquidispnéia, na percussão hipertimpânico, sinais tardios: desvio de traquéia, cianose e hipotensão, distensão das jugulares.

Conduta imediata: descompressão imediata com gelco 14 e drenagem do tórax.

(90)
(91)

PNEUMOTÓRAX ABERTO

PNEUMOTÓRAX ABERTO

Essa condição consiste na passagem preferencial do ar por um orifício na parede do tórax ao invés de vencer as forças resistivas da via aérea.

Sinais clínicos: ferida soprante com abertura maior que 3 cm, resultando em hipóxia e hipercarbia.

Conduta imediata: curativo quadrangular de 3 pontas e drenagem do tórax.

(92)
(93)

CURATIVO DE 3 PONTOS

(94)

HEMOTÓRAX MACIÇO

HEMOTÓRAX MACIÇO

Acúmulo rápido de mais de 1,5 litro de sangue na cavidade pleural proveniente dos vasos intercostais, da mamária interna, do parênquima pulmonar ou de seus vasos.

Sinais clínicos: dispnéia, murmúrios vesiculares abolidos, macicez à percussão.

Conduta imediata: descompressão da cavidade torácica com drenagem do tórax, reposição volêmica, auto-transfusão.

(95)
(96)

TÓRAX INSTÁVEL

TÓRAX INSTÁVEL

Também conhecido como tórax flácido ou

afundamento do tórax, ocorre quando um segmento da parede torácica não tem mais continuidade óssea com o resto da caixa torácica.

Sinais clínicos: dor, insuficiência respiratória, movimento paradoxal, crepitação à palpação.

Conduta imediata: administração de O2, via aérea

(97)
(98)

TAMPONAMENTO CARDÍACO

TAMPONAMENTO CARDÍACO

Acúmulo de sangue no saco pericárdico que restringe a atividade cardíaca interferindo no seu enchimento.

Sinais clínicos: confusão mental e agitação inicialmente, tríade de Beck = distensão jugular, hipotensão e bulhas abafadas.

Conduta imediata: pericardiocentese com jelco 14, torneirinha e seringa de 20ml.

(99)

ABDOMEN

ABDOMEN

Inspeção, ausculta, percussão e palpação

Reavaliação freqüente

Métodos diagnósticos especiais

FAST ultrassomLPDTomografia

Avaliação

Avaliação

Secundária

Secundária

(100)

C - CIRCULAÇÃO

C - CIRCULAÇÃO

Hemorragia

Perfusão (teste de enchimento capilar)

Pele (cor, temperatura, umidade)

Pulso (bradicardia, taquicardia, ritmo

regular)

Controle do sangramento ativo com

(101)

Controle da hemorragia: cada hemácia é

importante!!!

Pressão direta

Torniquete

Se suspeitar de hemorragia interna, deve-se expor o abdome e proceder o exame físico. Deve-se palpar a pelve – se positivo PASG e volume aquecido.

(102)

Nível de consciência rebaixado:

– Oxigenação cerebral diminuída;

– Lesão do SNC;

– Intoxicação por droga e álcool;

– Distúrbio metabólico

Aplicar a Escala de Coma de Glasgow – OVM

Pupilas

D - AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA

(103)
(104)

E – EXPOSIÇÃO/AMBIENTE

E – EXPOSIÇÃO/AMBIENTE

Despir o paciente completamente

Movimentar em bloco – observar

fraturas;

(105)

MÚSCULO-ESQUELÉTICO

MÚSCULO-ESQUELÉTICO

Extremidades

Contusões, deformidade e dor

Pelve

Crepitação e movimentos anormais

Muscular

Avaliar todos os pulsos periféricos

Coluna

(106)

MONITORIZAR

MONITORIZAR

Sinais Vitais

Débito Urinário

Oximetria de pulso

Temperatura

ECG

HGA

CO

2

Expiratório

Ressuscitação Ressuscitação

(107)

RESSUSCITAÇÃO

RESSUSCITAÇÃO

Assegurar e proteger a via aérea

Ventilar / oxigenar

Terapia vigorosa contra o choque

(108)

RESSUSCITAÇÃO

RESSUSCITAÇÃO

Tratar as lesões que ameaçam a vida na

ordem em que forem identificadas

Considerar a necessidade de transferência:

(109)

ANTES DA

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA

ANTES DA

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA

Completar a Avaliação Primária

Iniciar a Ressuscitação

Reavaliar o ABC

Ressuscitação

(110)

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA

Examinar da cabeça a ponta do dedo

Exame neurológico completo

Avaliação radiológica

Procedimentos Especiais

“Dedos e tubos em todos os orifícios”

Reavaliação

(111)

HISTÓRIA AMPLA

HISTÓRIA AMPLA

Alergias

Medicações

Doenças associadas

Última refeição

Evento/Ambiente

(112)

REAVALIAÇÃO

REAVALIAÇÃO

Novos Achados

Melhorou /Piorou

Alto Índice de suspeição

Monitorização Contínua

(113)

TRATAMENTO DEFINITIVO

TRATAMENTO DEFINITIVO

Centro de Trauma

(114)

REGISTROS E

ASPECTOS LEGAIS

REGISTROS E

ASPECTOS LEGAIS

Documentação precisa e cronológica

(115)

Acima de tudo…

NÃO CAUSAR MAIS DANO

Acima de tudo…

(116)

?

(117)

ESCALA CIPE

ESCALA CIPE

-

Escala utiliza para decidir sobre transporte ou não do paciente.

- C - I - P - E

Paciente inconsciente, com choque descompensado; lesão grave na cabeça/tórax, dificuldade respiratória severa.

Paciente em parada cardiopulmonar ou respiratória

Paciente em choque descompensado ou portador de lesão importante.

Portador de lesões menores e com SSVV normais.

(118)

-

Após definir a prioridade de transporte, o socorrista deverá examinar:

- Pescoço e nuca e aplicar colar de imobilização cervical;

- Nariz, boca e mandíbula e ofertar O2 através de máscara facial com reservatório.

* ENCARCERAMENTO: aprisionamento do paciente por obstáculos físicos. As técnicas visam retirar ferragens e escombros da vítima e não o contrário.

(119)

EXTRICAÇÃO

EXTRICAÇÃO

-

Conjunto de manobras que tem por objetivo retirar um indivíduo de um local de onde ele não pode ou não deve sair por conta própria.

-

Indicações: obstáculos físicos, inconsciência, risco de lesões secundárias, combinação de fatores.

-

Técnicas de extricação:

- Padrão: cenas seguras e vítimas estáveis;

- Rápida: vítimas instáveis ou presença de riscos no local.

(120)

TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA

TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA

- A manobra a ser aplicada depende do peso do paciente, tipo de terreno, equipamentos e número de socorristas.

Apenas um socorrista

- Arrastamento pela roupa; - Arrastamento pelo cobertor; - Transporte tipo bombeiro; - Apoio lateral simples;

- Transporte nos braços.

Dois ou mais socorristas

- Transporte pelas extremidades; - Elevação manual direta;

- Elevação manual com seis socorristas;

- Apoio lateral simples duplo; - Rolamento 90 º;

- Rolamento 180º;

- Elevação de cavaleiro;

- Tracionamento com corda;

- Aplicação de prancha com vítima em pé.

(121)
(122)
(123)
(124)
(125)
(126)
(127)
(128)
(129)
(130)

ATENDIMENTO

ATENDIMENTO

INTRA-HOSPITALAR AO TRAUMA

HOSPITALAR AO TRAUMA

ATENDIMENTO

ATENDIMENTO

INTRA-HOSPITALAR AO TRAUMA

(131)

ATENDIMENTO INICIAL AO

ATENDIMENTO INICIAL AO

TRAUMA

TRAUMA

ATENDIMENTO INICIAL AO

ATENDIMENTO INICIAL AO

TRAUMA

TRAUMA

-

O atendimento hospitalar é dividido em 3

fases:

- tratamento inicial;

- avaliação secundária; - tratamento definitivo.

-

É frequente que essas fases sejam

executadas simultaneamente, dependendo da gravidade do paciente e da equipe que presta o atendimento.

(132)

TRIAGEM

TRIAGEM

TRIAGEM

TRIAGEM

-

As vítimas devem ser classificadas de acordo

com o tipo de tratamento necessário e os recursos dispensados.

-

O politraumatizado deve ser encarado como

portador de um quadro único, portanto, deve ser atendido, examinado e tratado de forma global.

(133)

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

-

Avaliar o paciente de forma rápida e

eficiente, numa sequência lógica de prioridades para a manutenção da vida;

-

Verificar condições que ofereçam risco

imediato de morte:

- obstrução de vias aéreas;

- respiração ineficaz ou ausente;

- lesões de coluna cervical instáveis; - deficiência na circulação sanguínea.

(134)

TIPOS ESPECÍFICOS DE

TRAUMA

TIPOS ESPECÍFICOS DE

TRAUMA

-

Perfurantes: espinho, agulha, prego;

-

Cortantes: faca, navalha, cacos de vidro;

-

Perfuro-cortantes: punhal, sabre, faca;

-

Contundentes: barra de ferro, madeira,

(135)
(136)

TCE

TCE

-

Os danos na cabeça podem ser causados por um variedade de mecanismos de traumas que podem causar dor, edema e deformidades;

-

Pacientes chegam com fratura de crânio, lesão e/ou edema cerebral e hematoma;

-

Quedas, atropelamentos, colisões de automóvel.

-

O traumatismo crânio-encefálico pode ser aberto ou fechado.

(137)

-

Trauma craniano aberto: pode-se ver ou sentir que o crânio está fraturado ou afundado. Há sangue e fluido claro ou amarelado saindo pelas orelhas ou nariz;

-

Trauma craniano fechado: os ossos do

crânio não são fraturados ou danificados. Os possíveis danos ao cérebro incluem:

- concussão. - contusão.

(138)
(139)

Sinais e sintomas

Sinais e sintomas

-

Inconsciência ou alteração do estado mental;

-

Convulsão;

-

Cortes profundos ou rompimentos na pele do crânio;

-

Tecidos cerebrais expostos;

-

Danos penetrantes;

-

Edemas e descoloração da pele;

-

Deformidades no crânio;

-

Edema ou descoloração atrás das orelhas (sinal de Battle);

-

Pupilas desiguais;

-

Sangramento pela orelha ou nariz;

(140)
(141)

Sinais de aumento da PIC

Sinais de aumento da PIC

-

Hipertensão arterial;

-

Bradicardia;

-

Bradipneia;

-

Queda progressiva do nível de consciência;

-

Dilatação das pupilas;

-

Vômito em jato;

Cuidado com “intervalo lúcido” (período após o TCE em que a vítima apresenta um bom estado e não tem sinal de qualquer lesão. Após alguns minutos ou dias, a vítima apresenta rápido agravamento do quadro, podendo evoluir para morte.

(142)

Assistência de emergência

Assistência de emergência

-

Mantenha as vias aéreas abertas;

-

Estabilize a cabeça;

-

Faça as manobras de RCP, se forem necessárias;

-

Mantenha o paciente em repouso;

-

Monitorar nível de consciência;

-

Controle da hemorragia;

-

Tentar manter o paciente acordado;

-

Não remova fragmentos de osso ou qualquer objeto. Estabilize o objeto que esteja transfixado;

(143)

TRM

TRM

-

Fratura ou lesão de coluna;

-

Em primeiros socorros, todas as lesões de coluna devem ser consideradas como potencialmente perigosas e tratadas como tal;

-

Pode ocorrer lesão durante o acidente ou em decorrência de má manipulação da vítima;

-

Mais grave conforme às vertebras atingidas;

-

Dormência, perda de sensibilidade e paralisia são as queixas mais frequentes – podem ser temporárias ou permanentes;

(144)
(145)

Sinais e sintomas

Sinais e sintomas

-

Lacerações e contusões;

-

Fraqueza;

-

Dormência;

-

Sensação de formigamento;

-

Perda de sensibilidade;

-

Paralisia;

-

Deformidade óssea;

-

Perda de controle da bexiga e intestino;

-

Dificuldade de respirar;

(146)

Assistência de emergência

Assistência de emergência

-

Estabilize a cabeça e abra vias aéreas;

-

Monitore a respiração e circulação;

-

Faça RCP, se necessário;

-

Controle as hemorragias graves;

(147)

LESÕES DE ROSTO

LESÕES DE ROSTO

LESÕES DE ROSTO

LESÕES DE ROSTO

-

As lesões de rosto mais comum incluem:

lesões nos olhos, na mandíbula e fraturas do nariz;

-

O perigo maior é a obstrução das vias

aéreas (tecidos inchados, deslocados ou lacerados, por dentes soltos, ou por sangue ou saliva – a vítima não consegue engolir normalmente;

-

Pode haver danos para o cérebro, crânio

(148)

Lesão ocular

Lesão ocular

- Corpos estranhos que causam irritação: cílio, cisco,

grão de areia;

- tentar remover com SF.

- Examinar superfície internada pálpebra: deve ser

evertida;

- Se houve objeto estranho, remover delicadamente

com um instrumento adequado esterilizado, limpo e úmido;

- Se perfurar o olho, o objeto só pode ser removido

pelo médico: cobrir o olho com copo ou cone de papel, evitando que o objeto perfure mais;

- Cobrir ambos os olhos, mesmo que apenas um

esteja lesionado – evitar movimentação;

(149)
(150)

Fraturas de nariz

Fraturas de nariz

-

O inchaço decorrente é incômodo e pode

bloquear a respiração pelo nariz;

-

Aplicar compressa fria para reduzir o

(151)

Lesões de mandíbula

Lesões de mandíbula

-

Resultado de pressão direta, como golpes pesados;

-

Pode haver:

- dor forte e acompanhada de náusea; - deformação dos dentes e sialorreia; - inchaço, sensibilidade e hematomas;

- ferimento ou contusão no interior da boca.

-

Se a vítima estiver consciente, e se não houver ferimentos graves, ajude-a a sentar-se com a cabeça inclinada para frente – permite que o sangue, a saliva ou muco saiam;

(152)
(153)

LESÕES DE TÓRAX

LESÕES DE TÓRAX

-

O pulmão tende a colabar, devido a

entrada de ar pelo orifício;

-

Coloque sobre o local gaze, chumaço de

pano ou a própria mão para impedir a penetração de ar;

-

Em caso de pneumotórax, realizar curativo

(154)
(155)

LESÃO ABDOMINAL

LESÃO ABDOMINAL

- Pode ser aberta ou fechada:

- Aberta: expõem o peritônio ao meio ambiente com grande risco de infecções graves;

- Manter no local os órgãos expostos, não mexer

neles;

- Cobrir com compressa estéril e úmida; - Prender a compressa com atadura.

- Fechada: ocorrem lesões internas, sem exposição de vísceras.

- Sintomas: dor no local, pulso rápido, P.A baixa, náusea, vômito.

(156)
(157)

PARADA

CARDIORRESPIRATÓRIA

PARADA

CARDIORRESPIRATÓRIA

- Consequência direta de uma parada

cardíaca seguida de uma parada

respiratória, ou vice-versa.

Interrupção abrupta das funções do coração, seguida de colapso do sistema cardiorrespiratório e cerebral, resultando em inadequado aporte de sangue oxigenado aos órgãos vitais.

(158)

Reanimação cardiopulmonar

Reanimação cardiopulmonar

-

Consiste em procedimentos que visam o

manejo correto da PCR;

-

Quanto menor o tempo entre o início da

PCR e o início da RCP, melhor o prognóstico;

-

Consiste em:

- fornecimento de circulação artificial; - desobstrução de vias aéreas;

(159)

Diagnóstico da PCR

Diagnóstico da PCR

-

É feito a partir de sinais principais:

- perda súbita de consciência;

- ausência de movimentos respiratórios; - ausência de pulso nas grandes artérias;

(160)

Causas da PCR

Causas da PCR

- Primárias:

- isquemia cardíaca;

- Secundárias:

- obstrução de vias aéreas;

- alterações eletrolíticas (ex: hipo ou hipercalemia); - hipóxia aguda; - hemorragia, choque; - choque elétrico; - insuficiência respiratória; - injúria neurológica; - drogas e medicamentos.

(161)

Tempo de PCR e prognóstico

Tempo de PCR e prognóstico

-

Até 4 min: excelente chance de

recuperação;

-

Entre 4 e 6 min: pode ocorrer dano

neurológico;

-

Entre 6 e 10 min: quase sempre ocorre

dano neurológico;

-

Após 10 min: morte cerebral.

Pacientes hipotérmicos podem suportar mais tempo sem oxigênio por que o consumo é diminuído.

(162)

Ritmos de PCR

Ritmos de PCR

-

Chocáveis:

- fibrilação ventricular (FV);

- taquicardia ventricular sem pulso (TVSP).

-

Não chocáveis:

- Assistolia;

(163)

Chocáveis

Chocáveis

-

FV: é o mais comum. Contração não

coordenada do miocárdio em

consequência da atividade caótica de diferentes grupos de fibras miocárdicas;

-

Ineficiência em manter um volume

sanguíneo adequado;

-

No ECG ocorre ausência de complexos

(164)

-

TVSP: Sucessão rápida de pontos ectópicos ventriculares, levando a deterioração hemodinâmica, chegando a ausência de pulso arterial palpável;

-

No ECG há uma repetição do complexo

(165)
(166)

Não chocáveis

Não chocáveis

-

Assistolia: Ausência de qualquer atividade elétrica ou mecânica dos ventrículos;

-

No ECG aparece uma linha reta;

-

Apresenta pior prognóstico;

-

Frequentemente é considerada como

confirmação de morte e não como ritmo a ser tratado.

(167)

-

AESP: Ausência de pulso periférico. Porém, ao monitor cardíaco existe uma atividade elétrica;

-

Há presença de complexos ventriculares

(168)

CADEIA DE SOBREVIDA

CADEIA DE SOBREVIDA

-

Acesso rápido a um serviço de

emergência;

-

RCP rápida;

-

Desfibrilação precoce;

-

Suporte avançado de vida.

Acesso rápido RCP rápida Desfibrilação rápida SAV rápido Cuidado pós rápido

(169)

Suporte básico de vida

Suporte básico de vida

-

C

: circulation (circulação – compressão

torácica);

-

A

: airway (abertura de vias aéreas);

-

B

: breathing (ventiação);

(170)

Suporte avançado de vida

Suporte avançado de vida

-

C

: circulation (circulação – compressão

torácica);

-

A

: airway (abertura de vias aéreas);

-

B

: breathing (ventiação);

-

D

: differential diagnosis (levantar

causa da PCR)

(171)

Verificar responsividade

Verificar responsividade

Encostar nos ombros e falar: “Você

está bem?”

(172)

Checar a respiração

•Rolar o paciente •Tábua ou superfície rígida

•Se em prona e não puder virar: iniciar RCP

(173)

Solicitar ajuda

2 ou + socorristas 1 socorrista e provável causa cardíaca 1 socorrista e provável hipóxia como causa

1 chama ajuda

1 inicia RCP

Chama

ajuda

Inicia RCP

RCP 2

minutos

Chama

ajuda

(174)
(175)
(176)

• Tábua

• No centro do tórax

• Mão dominante embaixo

• Afundar tórax em 5 cm

• Retornar à posição original

• Frequência >100 por min

• Alternar o responsável

pela compressão a cada

2min.

(177)

Abertura das vias aéreas

• Head-tilt Chin-lift

• Trauma cervical – elevação da mandíbula.

(178)

Ventilações

- Duração de 01 seg.

(179)

Choque

(180)

Suporte avançado -

Diagnóstico Diferencial

Suporte avançado -

Diagnóstico Diferencial

Hipovolemia: SF

Hipóxia: O2

Hidrogênio: Acidose

Hipo/hiperpotasse mia

Hipotermia: aquecer

Tamponamento cardíaco

Toxicidade

TEP

Trombose coronariana

Tensão no tórax

5H

5T

Referências

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