ATENDIMENTO
AO
POLITRAUMATIZADO
ATENDIMENTO
AO
POLITRAUMATIZADO
Distribuição de mortalidade global por trauma, por causa. 2000 pela OMS.
CONCEITOS
CONCEITOS
-
Trauma: conjunto de alterações causadas por um agente físico em uma pessoa;-
Politraumatismo: mais de uma região sofre lesões concomitantes, intencional ou acidentalmente, que causam danos morfológicos, fisiológicos ou bioquímicos.-
Causas:- Acidentes com veículos automotores; - Acidentes de trabalho;
- Acidentes desportivos; - Homicídios e suicídios.
PICOS DE MORTE NO TRAUMA
PICOS DE MORTE NO TRAUMA
-
Morte imediata: 30’ após a agressão – causada por lesões cerebrais extensas, lesões cardíacas ou de vasos calibrosos;-
Morte precoce: primeiras 2h após o trauma – causada por insuficiência respiratória ou choque hemorrágico;-
Morte tardia: primeira semana depois do trauma – causada por infecção e disfunção de múltiplos órgãos.NÃO ESQUEÇA: a 1ª hora é considerada a hora de ouro (golden hour), pois o prognóstico depende diretamente do atendimento inicial!!!
NÃO ESQUEÇA: a 1ª hora é considerada a hora de ouro (golden hour), pois o prognóstico depende diretamente do atendimento inicial!!!
CINEMÁTICA DO TRAUMA
CINEMÁTICA DO TRAUMA
-
Avaliação das condições do acidente e detodas a vítimas envolvidas.
-
Apresenta 3 fases:- Pré-impacto. - Impacto.
-
Os traumas podem ser contusos ou
penetrantes
- Contusos:
- Grau I: equimose – lesão de pequenos vasos e consequente hemorragia local (coloração violácea);
- Grau II: hematoma – lesão de vasos maiores e o sangue se acumula em
espaços anatômicos;
- Grau III: necrose – desintegração do tecido com comprometimento celular
irreversível;
- Grau IV: esmagamento – trituração do tecido com desintegração dos
-
Os traumas podem ser contusos ou
penetrantes
Penetrantes:
- PAB: gravidade depende da região anatômica, da extensão da lâmina
e do ângulo de penetração;
- PAF: gravidade do ferimento é proporcional à quantidade de energia
do projétil disparado. - Orifício de entrada; - Lesão interna;
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
- Conjunto de medidas e procedimentos pré-estabelecidos e eficazes, executados entre o instante em que ocorre o acidente até a chegada da vítima a unidade hospitalar;
- Compreende 3 fases:
- Atendimento na cena do acidente; - Transporte rápido e com segurança; - Chegada no hospital.
A PRIMEIRA CAUSA-MORTE PRÉ-HOSPITALAR É A FALTA DE ATENDIMENTO. A SEGUNDA É O SOCORRO INADEQUADO.
- Reconhecer condições que coloquem a vida em risco; - Manter a vítima viva na melhor condição possível;
- Equipe pode ser composta por: médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, militares do corpo de bombeiros, forças armadas;
- Envolve emprego de helicópteros e aeronaves destinadas ao socorro;
A PRIMEIRA CAUSA-MORTE PRÉ-HOSPITALAR É A FALTA DE ATENDIMENTO. A SEGUNDA É O SOCORRO INADEQUADO.
- Na fase pré-hospitalar, o atendimento deve priorizar:
- Manutenção de uma via aérea livre de obstruções; - Controle de hemorragias;
- Infusão de soluções cristaloides para controle de choque;
MORTE NO APH
MORTE NO APH
-
Morte clínica: equivale à PCR;-
Morte biológica: equivale à morte encefálica;-
Morte óbvia: diversos estados que indiretamentedefinem uma situação de morte encefálica;
-
Sinais óbvios de decomposição: decapitação ouURGÊNCIAS COLETIVAS
URGÊNCIAS COLETIVAS
-
Isolar o local para proteger as vítimas e socorristas;-
Providenciar que haja comunicação imediata com os serviços de saúde, defesa civil, bombeiros e polícia;-
Retirar as vítimas que estejam em locais instáveis;-
Determinar as prioridades de atendimentos;-
Cuidar das lesões mais graves;TRIAGEM EM APH
TRIAGEM EM APH
-
Sistema de classificação por cores:
-
COR VERMELHA
: prioridade máxima;
-
COR AMARELA:
prioridade moderada;
-
COR VERDE:
prioridade mínima;
- COR PRETA: vítimas críticas não recuperáveis;
ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS
ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS
- Prestar os primeiros socorros;
- Providenciar atendimento por uma equipe especializada;
- Considerar que em um acidente automobilístico ocorrem três colisões.
- Manter a calma, controle da situação e ligue para o socorro;
- Observar situações de risco;
-
Utilizar sempre EPI;-
Remover imediatamente a vítima para local seguro caso o local de socorro ofereça riscos que não possam ser neutralizados;-
Verifique se a vítima está consciente;-
Avalie o número de vítimas;-
Observar posição da vítima, utilização do cinto de segurança, estado do veículo, evidência de uso de álcool, drogas e medicamentos;-
Verificar situações que possam provar traumatismo grave;-
Informar-se sobre endereço exato e pontos de referência;-
Desligar ignição de qualquer veículo, se possível desligar a bateria;-
Se o veículo estiver estável, acionar o freio de mão e deixar engatado, colocar pretas embaixo das rodas;-
Se envolver eletricidade, não mexer no carro. Acionar a CEB para realizar a interrupção da energia;-
Se houver vazamento de combustível na pista, cobrir com areia;-
Se houver fogo, retirar a vítima com cuidado. Usar extintor de incêndio;-
Fornecer suporte básico de vida;-
Considerar fratura de pescoço até que se prove o contrário;-
Promover a segurança do local: sinalizar e isolar a área;REQUISITOS PARA UM SERVIÇO
DE EXCELÊNCIA
REQUISITOS PARA UM SERVIÇO
DE EXCELÊNCIA
• Prevenção de traumas
• Sistema de regulação eficiente
• Tempo resposta ao paciente
• Equipe intervencionista qualificada
• Transporte rápido e seguro para unidade de saúde adequada.
QUANDO SE MORRE POR TRAUMA
QUANDO SE MORRE POR TRAUMA
• Morte imediata
−Ocorre nos primeiros minutos até 1 hora subsequentes à agressão (50%) – Hora de Ouro.
• Morte precoce
−Ocorre nas primeiras 4 horas após o trauma (30%);
• Morte tardia
PREVENÇÃO DE LESÕES
PREVENÇÃO DE LESÕES
• Pré-colisão (eventos que precedem o acidente como
ingestão de álcool, drogas, doenças pré-existentes, estado mental do doente,...).
• Colisão (entre um objeto em movimento e o segundo
objeto; 3 impactos).
• Pós-colisão (após a colisão ocorre absorção da energia
CINEMÁTICA DO TRAUMA
CINEMÁTICA DO TRAUMA
Biomecânica do Trauma=
Mecanismo do Trauma
CINEMÁTICA DO TRAUMA
=Biomecânica do Trauma= Mecanismo do Trauma
CINEMÁTICA DO TRAUMA
=Biomecânica do Trauma= Mecanismo do Trauma
• Avaliação da cena do trauma com observação das
circunstâncias do evento;
• Qual o tipo de colisão automobilística?
• Qual o grau de deformidade do veículo?
• O air bag inflou?
• Qual a altura da queda?
• Qual a velocidade dos corpos?
• Qual o tempo de parada?
• Qual o tipo e calibre das armas?
Uma boa história revela mais de 90% das
Uma boa história revela mais de 90% das
lesões antes mesmo de se ter contato direto
lesões antes mesmo de se ter contato direto
com a vítima.
com a vítima.
Uma boa história revela mais de 90% das
Uma boa história revela mais de 90% das
lesões antes mesmo de se ter contato direto
lesões antes mesmo de se ter contato direto
com a vítima.
LEIS DA FÍSICA
LEIS DA FÍSICA
• 1ª Lei de Newton
− Um corpo em repouso ou em movimento tende a
permanecer neste estado até que uma força externa atue sobre ele.
Fatores importantes a serem considerados são: a velocidade, o peso, a distância de parada e a
Fatores importantes a serem considerados são: a velocidade, o peso, a distância de parada e a
compressibilidade do material da superfície do impacto.
compressibilidade do material da superfície do impacto.
Fatores importantes a serem considerados são: a velocidade, o peso, a distância de parada e a
Fatores importantes a serem considerados são: a velocidade, o peso, a distância de parada e a
compressibilidade do material da superfície do impacto.
compressibilidade do material da superfície do impacto.
• Lei da Conservação de Energia
− A energia não pode ser criada ou destruída, mas pode ser
LEIS DA FÍSICA
LEIS DA FÍSICA
• Energia Cinética é igual metade da massa x o
quadrado da velocidade.
EC = ½ m . V
EC = ½ m . V
2EC = ½ m . V
MECANISMOS DE TRAUMA
MECANISMOS DE TRAUMA
• Desaceleração:
– Motorista e carro = mesma velocidade. Após colisão
velocidade 0.
• Cavitação:
− Transferência de energia pelo arremesso dos corpos
para longe da posição original. Pode ser temporária ou permanente.
MECANISMOS DE LESÃO
MECANISMOS DE LESÃO
• Lesões por cavitação:
– 2 tipos:
A. Cavitação permanente B. Cavitação temporária
TRAUMA CONTUSO
TRAUMA CONTUSO
• Resultante do impacto do corpo contra uma superfície, ou de um processo de aceleração ou desaceleração intensa e rápida. Em sua grande maioria são provocados por acidentes automobilísticos, quedas, agressões, traumas esportivos, atropelamentos, entre outros.
MECANISMOS DE LESÃO
MECANISMOS DE LESÃO
• Lesão por cisalhamento
– É o resultado da mudança de velocidade mais rápida de um órgão ou estrutura do que de outro órgão ou estrutura. Lesão por tração.
• Lesão por compressão
– É o resultado da pressão direta sobre um órgão ou uma estrutura por outros órgãos ou estruturas.
COLISÃO DE VEÍCULOS
COLISÃO DE VEÍCULOS
• Colisão do ocupante: 1 colisão = 3 colisões
• Colisão automobilística – Impacto frontal
– Impacto traseiro – Impacto lateral – Impacto angular
IMPACTO FRONTAL
Mecanismo: desaceleração
IMPACTO FRONTAL
Mecanismo: desaceleração
•
2 trajetórias possíveis
– Trajetória por cima
• Fronte com para brisa • Tórax e abdome com
volante
IMPACTO FRONTAL
IMPACTO FRONTAL
– Trajetória por baixo
• Lesão de joelho, tíbia e fêmur
• Lesões semelhantes a trajetória por cima
Mecanismo: desaceleração
IMPACTO TRASEIRO
IMPACTO TRASEIRO
•
Pescoço: lesão por hiperextensão;
(efeito chicote)
IMPACTO TRASEIRO
IMPACTO LATERAL
IMPACTO LATERAL
O ocupante pode sofrer lesões de 3 formas:
•
Pelo impacto do carro;
•
Pelo impacto de outros passageiros não
contidos;
•
Pela projeção da porta pra dentro do
compartimento do passageiro à medida que ela
se dobra pra dentro.
LESÕES POR IMPACTO LATERAL
LESÕES POR IMPACTO LATERAL
• Pescoço: flexão lateral e rotação em relação ao tronco; fratura
e luxação de vértebras cervicais;
• Cabeça: impacto do temporal e parietal com a porta;
• Tórax: compressão com a porta – fratura de arcos costais,
contusão pulmonar, cisalhamento de aorta;
• Abdome e pelve: fratura de pelve por compressão lateral,
IMPACTO ANGULAR
IMPACTO ANGULAR
•
1ª
Lei: o canto da colisão para e o
restante do veículo continua;
•
Lesões combinando o impacto frontal
com lateral;
•
Quanto mais próximo do ponto do
CAPOTAMENTO
CAPOTAMENTO
• Grave, pois as lesões são pouco previsíveis por
combinar todos os tipos de colisão;
• Mesmo com passageiros contidos há colisão
por impacto dos órgãos internos;
• O risco de vida é 6 vezes maior em vítimas
O cinto de 2 pontos é eficaz em colisões laterais, mas em outros tipos pode causar lesões de cabeça e pescoço.
O uso inadequado da faixa diagonal pode causar graves lesões cervicais.
O Uso do Cinto Pode Causar Fratura das
Clavículas e Contusão Miocárdica
O Uso do Cinto Pode Causar Fratura das
Clavículas e Contusão Miocárdica
CONSIDERAR:
CONSIDERAR:
−
Como foi o impacto;
−
Velocidade dos veículos;
−
Uso de capacete e roupas protetoras.
COLISÃO / QUEDA DE MOTOCICLIETA
MECANISMOS DE LESÃO
MECANISMOS DE LESÃO
Impacto frontal
Impacto frontal
Impacto angular
Impacto angular
Impacto com ejeção
Impacto com ejeção
ATROPELAMENTO
ATROPELAMENTO
• O atropelo é um dos principais tipos de acidente
de trânsito, responsável por um enorme número de vítimas fatais.
• Fases do impacto:
– O 1º impacto é contra o pára-choque do veículo, geralmente atingindo os membros inferiores e a pelve da vítima;
– O 2º impacto é contra o capô e o pára-brisa, atingindo o tronco e a cabeça;
– O 3º impacto se dá contra o solo, geralmente afetando cabeça, membros superiores, coluna vertebral e órgãos internos.
Estima-se que 5% dos pedestres morrem
em velocidades de 32Km/h; 40% em
choques de 48Km/h;
80% em choques a 64Km/h;
E aproximadamente 100% acima de
80Km/h.
QUEDAS
QUEDAS
•
Estimar a altura da queda;
•
Avaliar a superfície sobre a qual a vítima
caiu;
•
Determinar qual parte do corpo bateu
QUEDAS
QUEDAS
•
GRAVE: quedas de altura superior a 3
vezes a altura da vítima.
•
Quedas em atividades esportivas são
comuns, mas podem ser minimizadas
com o uso de equipamentos de
proteção, condicionamento físico e
treinamento adequados.
EXPLOSÃO
EXPLOSÃO
Pode ser dividida em 3 fases iniciais:
– Primária – Secundária – Terciária
E 2 fases subsequentes:
– Quaternária – QuináriaEXPLOSÃO
EXPLOSÃO
•
Lesões primárias: incluem sangramento
pulmonar, pneumotórax, perfuração do tubo
digestório.
•
Lesões secundárias: ocorre quando a vítima é
atingida
por
fragmentos
primários
ou
secundários. As lesões incluem ferimentos
penetrantes, lacerações e fraturas.
EXPLOSÃO
EXPLOSÃO
•
Lesões terciárias: ocorre quando a vítima é
arremessada contra um objeto ou atingida por
um objeto propelido pela explosão.
•
Lesões quaternárias: provocadas pelo calor e
gases criados pela explosão que podem causar
queimaduras, lesões por inalação ou mesmo
asfixia.
EXPLOSÃO
EXPLOSÃO
•
Lesões quinárias: causadas pelos aditivos
colocados em bombas como bactérias, radiação,
substâncias químicas, ou ainda fragmentos de
homens-bombas que se alojam no corpo das
vítimas.
TRAUMA PENETRANTE
TRAUMA PENETRANTE
• Conceito
– Provocado por objetos com alta energia cinética, produzindo uma cavidade permanente. As principais são arma de fogo (PAF – armas de média ou alta energia) ou arma branca (PAB – armas de baixa energia).
• Incidência
– Pesquisas realizadas mostram que as vítimas desse tipo de lesão são, em sua maioria, adultos jovens, solteiros, baixa escolaridade e residentes em área urbana;
– A mortalidade por homicídio é quase 12 vezes maior nos homens.
LESÃO POR ARMA DE FOGO - LAF
LESÃO POR ARMA DE FOGO - LAF
• Considerar:
– Tipo da arma;
– Distância do atirador;
– Trajeto do projétil;
CARACTERÍSTICAS DO
FERIMENTO
CARACTERÍSTICAS DO
FERIMENTO
• Orifício de entrada
– Geralmente são lesões ovais ou redondas, cercadas por uma área enegrecida (área de abrasão).
• Orifício de saída
– Tem um aspecto estrelado, sem área de abrasão.
3 perfurações podem não
3 perfurações podem não
significar 3 tiros!
significar 3 tiros!
3 perfurações podem não
3 perfurações podem não
significar 3 tiros!
significar 3 tiros!
A distância entre a arma e o alvo pode
A distância entre a arma e o alvo pode
modificar o aspecto dessas lesões.
modificar o aspecto dessas lesões.
A distância entre a arma e o alvo pode
A distância entre a arma e o alvo pode
modificar o aspecto dessas lesões.
CURIOSIDADES
CURIOSIDADES
• O miocárdio quando atingido por armas potentes pode
levar a exsanguinação imediata;
• Quando um osso é atingido pode sofrer fragmentação e
esses fragmentos se transformam em “projéteis secundários”;
• As armas de calibre 22 são chamadas de “armas
LESÕES POR ARMA BRANCA - LAB
LESÕES POR ARMA BRANCA - LAB
• Este tipo de ferimento é caracterizado por bordas regulares e geralmente retilíneas, facilitando a sua identificação.
• Os casos de evisceração são frequentes nestes tipo de lesão. • Um paciente recebido com a arma ainda introduzida deve ser
encaminhado ao Raio X para que se possa observar a extensão da lesão, a trajetória e a localização da ponta da faca.
FERIMENTO POR ARMA BRANCA
FERIMENTO POR ARMA BRANCA
•
Valorizar:
– Tipo da arma;
– Local da agressão (potencialmente fatal?);
– Agressor;
– Presença de várias lesões;
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS
•
Principal causa de morte (1-44)
•60 Milhões traumas/ano
•
3,6 Milhões de internações
•161.000 mortes/ano
•
300.000 seqüelas definitivas
AVALIAÇÃO INICIAL
E TRATAMENTO
AVALIAÇÃO INICIAL
E TRATAMENTO
FASES DO SOCORRO
FASES DO SOCORRO
-
Cinco fases distintas:- Dimensionamento (avaliação da cena); - Avaliação inicial do paciente;
- Avaliação dirigida;
- Avaliação física detalhada; - Avaliação continuada.
Avaliação da cena
Avaliação da cena
- Verificar riscos potenciais existentes;
- Condições de segurança para si e para a vítima;
- Evitar ou eliminar os agentes causadores de agravos à saúde;
- Sinalizar local;
- Isolar a cena;
- Estabilizar veículo.
Avaliação inicial do paciente
Avaliação inicial do paciente
-
Divide-se, basicamente, em 6 passos: - Observação geral do paciente;- Avaliação das condições emocionais e mentais; - Avaliação da permeabilidade das vias aéreas; - Avaliação da respiração;
- Avaliação da circulação;
Paciente
consciente
com
problemas clínicos
Paciente
consciente
com
problemas clínicos
-
Iniciar entrevista;-
Considerar as queixas do paciente;-
Verificar sinais vitais;-
Iniciar entrevista com as pessoas ao redor;-
Verificar presença de hemorragias;-
Verificar sinais vitais.Paciente
inconsciente
com
problemas clínicos
Paciente
inconsciente
com
problemas clínicos
-
Verificar objeto causador do trauma;-
Iniciar entrevista com o paciente;-
Verificar respiração e sinais de sangramento;-
Realizar exame físico;Paciente
consciente
com
trauma
Paciente
consciente
com
trauma
-
Verificar objeto causador do trauma;-
Entrevistar o pessoal ao redor;-
Estabilizar cabeça e pescoço;-
Verificar sinal de hemorragia;-
Verificar sinais vitais;Paciente
inconsciente
com
trauma
Paciente
inconsciente
com
trauma
Avaliação dirigida
Avaliação dirigida
-
Identificação e tratamento de lesões e problemas apresentados pelo paciente;-
Etapa de decisão sobre os cuidados necessários para o paciente;-
Composto por seis regras:- Regra I: avaliar nível de consciência;
- Regra II: observar variação do estado do paciente;
-
Regra IV: identificar situações que possam agravar as condições de saúde;-
Regra V: Presumir que o paciente possui lesãovertebral;
-
Regra VI: Dialogar com a vítima.Avaliação física
Avaliação física
- Da cabeça aos pés, durando, aproximadamente, de 2 a 3 minutos.
Avaliação continuada
Avaliação continuada
-
Ocorre durante o transporte;-
Verificar periodicamente os sinais vitais;TRANSPORTE DE PACIENTE
TRANSPORTE DE PACIENTE
-
A escolha depende da situação, riscos no local, número de socorristas e estabilidade do paciente;-
O emprego incorreto pode trazer lesões à vítima e ao socorrista também;-
O ideal é não mover o paciente do local até que chegue a equipe especializada;-
Imobilizar pontos suspeitos de fraturas;-
Manter o corpo da vítima alinhado. NUNCA MOVER O PACIENTE PELOS LADOS, SEMPRE MOVER PELOS OMBROS OU PÉS.OBJETIVOS
OBJETIVOS
• Identificar sequência de prioridades
• Estabelecer o tratamento durante avaliação primária e secundária
• Identificar os componentes chaves na história do evento e do paciente
• Explicar as técnicas que devem ser utilizadas na
AVALIAÇÃO INICIAL
Conceitos
AVALIAÇÃO INICIAL
Conceitos
•
Rápida Avaliação Inicial
•
Ressuscitação
•
Avaliação secundária detalhada
•
Reavaliação
AVALIAÇÃO INICIAL E A
RESSUSCITAÇÃO DAS
FUNÇÕES VITAIS
(SIMULTÂNEAS)
AVALIAÇÃO INICIAL E A
RESSUSCITAÇÃO DAS
FUNÇÕES VITAIS
(SIMULTÂNEAS)
PREPARAÇÃO
PREPARAÇÃO
•
Pré-hospitalar
– Hospital
apropriado
mais perto
•
Intra-hospitalar
– Planejamento prévio essencial
– Equipamento, pessoal e serviços
– Proteção contra doenças comunicáveis
– Transferência com contato prévio
TRIAGEM
TRIAGEM
•
Escolha dos pacientes de acordo com os
AVALIAÇÃO
PRIMÁRIA
AVALIAÇÃO
PRIMÁRIA
ADULTOS E CRIANÇAS:
MESMAS PRIORIDADES
ADULTOS E CRIANÇAS:
MESMAS PRIORIDADES
A -
Vias Aéreas e controle da col. cervical
B –
Respiração
C -
Circulação com controle da hemorragia
D -
Avaliação Neurológica
E -
Exposição prevenção da hipotermia
Avaliação
Avaliação
Primária
• Desobstruir boca e orofaringe com estabilização da coluna cervical;
A – VIAS AÉREAS
A – VIAS AÉREAS
MANOBRA DE JAW TRUST
MANOBRA DE JAW TRUST
• Toda vítima inconsciente é portadora de TRM até
que se prove o contrário;
• Qualquer lesão acima da clavícula deve ser
investigada para possível lesão de coluna cervical;
• Trauma Multissistêmico;
• Lesões acima de T1 (C1 a C7) resultam em
tetraplegia e abaixo de T1, resultam em paraplegia.
SUSPEITAR DE TRAUMA CERVICAL
POSIÇÃO NEUTRA
• Desobstruir boca e orofaringe com estabilização da coluna cervical;
• Aspiração com cateter de ponta rígida;
A - VIAS AÉREAS
A - VIAS AÉREAS
Controle da coluna cervical
•
Desobstruir boca e orofaringe com estabilização da coluna cervical;•
Aspiração com cateter de ponta rígida;•
Oxigenação – “ambu” com máscara;•
Cânula orofaríngea ou nasofaríngea;•
Intubação oro-traqueal, máscara laríngea, combitube;•
Cricotireoidostomia.A - VIAS AÉREAS
A - VIAS AÉREAS
Controle da coluna cervical
A - VIAS AÉREAS
A - VIAS AÉREAS
Técnica de inserção da cânula de
Avaliar
Avaliar
Oxigenar
Oxigenar
Ventilar
Ventilar
B - RESPIRAÇÃO
B - RESPIRAÇÃO
Avaliação Avaliação Primária Primária•
Expor o tórax: inspeção, ausculta, percussão e palpação;•
Observar presença de lesões graves que implicam em risco imediato de vida como:1.
Pneumotórax hipertensivo2.
Pneumotórax aberto3.
Hemotórax maciço4.
Tórax instável5.
Tamponamento CardíacoBREATHING – VENTILAÇÃO
BREATHING – VENTILAÇÃO
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO
Aumento progressivo da pressão intrapleural
produzida pela entrada contínua de ar neste espaço, sem permitir a sua saída.
Sinais clínicos: dor torácica, expansão torácica irregular, abolição dos murmúrios vesiculares, taquidispnéia, na percussão hipertimpânico, sinais tardios: desvio de traquéia, cianose e hipotensão, distensão das jugulares.
Conduta imediata: descompressão imediata com gelco 14 e drenagem do tórax.
PNEUMOTÓRAX ABERTO
PNEUMOTÓRAX ABERTO
Essa condição consiste na passagem preferencial do ar por um orifício na parede do tórax ao invés de vencer as forças resistivas da via aérea.
Sinais clínicos: ferida soprante com abertura maior que 3 cm, resultando em hipóxia e hipercarbia.
Conduta imediata: curativo quadrangular de 3 pontas e drenagem do tórax.
CURATIVO DE 3 PONTOS
HEMOTÓRAX MACIÇO
HEMOTÓRAX MACIÇO
Acúmulo rápido de mais de 1,5 litro de sangue na cavidade pleural proveniente dos vasos intercostais, da mamária interna, do parênquima pulmonar ou de seus vasos.
Sinais clínicos: dispnéia, murmúrios vesiculares abolidos, macicez à percussão.
Conduta imediata: descompressão da cavidade torácica com drenagem do tórax, reposição volêmica, auto-transfusão.
TÓRAX INSTÁVEL
TÓRAX INSTÁVEL
Também conhecido como tórax flácido ou
afundamento do tórax, ocorre quando um segmento da parede torácica não tem mais continuidade óssea com o resto da caixa torácica.
Sinais clínicos: dor, insuficiência respiratória, movimento paradoxal, crepitação à palpação.
Conduta imediata: administração de O2, via aérea
TAMPONAMENTO CARDÍACO
TAMPONAMENTO CARDÍACO
Acúmulo de sangue no saco pericárdico que restringe a atividade cardíaca interferindo no seu enchimento.
Sinais clínicos: confusão mental e agitação inicialmente, tríade de Beck = distensão jugular, hipotensão e bulhas abafadas.
Conduta imediata: pericardiocentese com jelco 14, torneirinha e seringa de 20ml.
ABDOMEN
ABDOMEN
•
Inspeção, ausculta, percussão e palpação
•
Reavaliação freqüente
•
Métodos diagnósticos especiais
– FAST ultrassom – LPD – Tomografia
Avaliação
Avaliação
Secundária
Secundária
C - CIRCULAÇÃO
C - CIRCULAÇÃO
•
Hemorragia
•
Perfusão (teste de enchimento capilar)
•Pele (cor, temperatura, umidade)
•
Pulso (bradicardia, taquicardia, ritmo
regular)
Controle do sangramento ativo com
•
Controle da hemorragia: cada hemácia é
importante!!!
– Pressão direta
– Torniquete
– Se suspeitar de hemorragia interna, deve-se expor o abdome e proceder o exame físico. Deve-se palpar a pelve – se positivo PASG e volume aquecido.
•
Nível de consciência rebaixado:– Oxigenação cerebral diminuída;
– Lesão do SNC;
– Intoxicação por droga e álcool;
– Distúrbio metabólico
•
Aplicar a Escala de Coma de Glasgow – OVM•
PupilasD - AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
E – EXPOSIÇÃO/AMBIENTE
E – EXPOSIÇÃO/AMBIENTE
•
Despir o paciente completamente
•Movimentar em bloco – observar
fraturas;
MÚSCULO-ESQUELÉTICO
MÚSCULO-ESQUELÉTICO
•
Extremidades– Contusões, deformidade e dor
•
Pelve– Crepitação e movimentos anormais
•
Muscular– Avaliar todos os pulsos periféricos
•
ColunaMONITORIZAR
MONITORIZAR
•Sinais Vitais
•Débito Urinário
•Oximetria de pulso
•Temperatura
•ECG
•HGA
•CO
2Expiratório
Ressuscitação RessuscitaçãoRESSUSCITAÇÃO
RESSUSCITAÇÃO
•
Assegurar e proteger a via aérea
•
Ventilar / oxigenar
•
Terapia vigorosa contra o choque
RESSUSCITAÇÃO
RESSUSCITAÇÃO
•
Tratar as lesões que ameaçam a vida na
ordem em que forem identificadas
•
Considerar a necessidade de transferência:
ANTES DA
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
ANTES DA
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
•
Completar a Avaliação Primária
•Iniciar a Ressuscitação
•
Reavaliar o ABC
Ressuscitação
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
•
Examinar da cabeça a ponta do dedo
•Exame neurológico completo
•
Avaliação radiológica
•
Procedimentos Especiais
•
“Dedos e tubos em todos os orifícios”
•Reavaliação
HISTÓRIA AMPLA
HISTÓRIA AMPLA
•Alergias
•Medicações
•Doenças associadas
•Última refeição
•Evento/Ambiente
REAVALIAÇÃO
REAVALIAÇÃO
•
Novos Achados
–
Melhorou /Piorou
•
Alto Índice de suspeição
•
Monitorização Contínua
TRATAMENTO DEFINITIVO
TRATAMENTO DEFINITIVO
•
Centro de Trauma
REGISTROS E
ASPECTOS LEGAIS
REGISTROS E
ASPECTOS LEGAIS
•
Documentação precisa e cronológica
Acima de tudo…
NÃO CAUSAR MAIS DANO
Acima de tudo…
?
ESCALA CIPE
ESCALA CIPE
-
Escala utiliza para decidir sobre transporte ou não do paciente.- C - I - P - E
Paciente inconsciente, com choque descompensado; lesão grave na cabeça/tórax, dificuldade respiratória severa.
Paciente em parada cardiopulmonar ou respiratória
Paciente em choque descompensado ou portador de lesão importante.
Portador de lesões menores e com SSVV normais.
-
Após definir a prioridade de transporte, o socorrista deverá examinar:- Pescoço e nuca e aplicar colar de imobilização cervical;
- Nariz, boca e mandíbula e ofertar O2 através de máscara facial com reservatório.
* ENCARCERAMENTO: aprisionamento do paciente por obstáculos físicos. As técnicas visam retirar ferragens e escombros da vítima e não o contrário.
EXTRICAÇÃO
EXTRICAÇÃO
-
Conjunto de manobras que tem por objetivo retirar um indivíduo de um local de onde ele não pode ou não deve sair por conta própria.-
Indicações: obstáculos físicos, inconsciência, risco de lesões secundárias, combinação de fatores.-
Técnicas de extricação:- Padrão: cenas seguras e vítimas estáveis;
- Rápida: vítimas instáveis ou presença de riscos no local.
TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA
TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA
- A manobra a ser aplicada depende do peso do paciente, tipo de terreno, equipamentos e número de socorristas.
Apenas um socorrista
- Arrastamento pela roupa; - Arrastamento pelo cobertor; - Transporte tipo bombeiro; - Apoio lateral simples;
- Transporte nos braços.
Dois ou mais socorristas
- Transporte pelas extremidades; - Elevação manual direta;
- Elevação manual com seis socorristas;
- Apoio lateral simples duplo; - Rolamento 90 º;
- Rolamento 180º;
- Elevação de cavaleiro;
- Tracionamento com corda;
- Aplicação de prancha com vítima em pé.
ATENDIMENTO
ATENDIMENTO
INTRA-HOSPITALAR AO TRAUMA
HOSPITALAR AO TRAUMA
ATENDIMENTO
ATENDIMENTO
INTRA-HOSPITALAR AO TRAUMA
ATENDIMENTO INICIAL AO
ATENDIMENTO INICIAL AO
TRAUMA
TRAUMA
ATENDIMENTO INICIAL AO
ATENDIMENTO INICIAL AO
TRAUMA
TRAUMA
-
O atendimento hospitalar é dividido em 3fases:
- tratamento inicial;
- avaliação secundária; - tratamento definitivo.
-
É frequente que essas fases sejamexecutadas simultaneamente, dependendo da gravidade do paciente e da equipe que presta o atendimento.
TRIAGEM
TRIAGEM
TRIAGEM
TRIAGEM
-
As vítimas devem ser classificadas de acordocom o tipo de tratamento necessário e os recursos dispensados.
-
O politraumatizado deve ser encarado comoportador de um quadro único, portanto, deve ser atendido, examinado e tratado de forma global.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
-
Avaliar o paciente de forma rápida eeficiente, numa sequência lógica de prioridades para a manutenção da vida;
-
Verificar condições que ofereçam riscoimediato de morte:
- obstrução de vias aéreas;
- respiração ineficaz ou ausente;
- lesões de coluna cervical instáveis; - deficiência na circulação sanguínea.
TIPOS ESPECÍFICOS DE
TRAUMA
TIPOS ESPECÍFICOS DE
TRAUMA
-
Perfurantes: espinho, agulha, prego;-
Cortantes: faca, navalha, cacos de vidro;-
Perfuro-cortantes: punhal, sabre, faca;-
Contundentes: barra de ferro, madeira,TCE
TCE
-
Os danos na cabeça podem ser causados por um variedade de mecanismos de traumas que podem causar dor, edema e deformidades;-
Pacientes chegam com fratura de crânio, lesão e/ou edema cerebral e hematoma;-
Quedas, atropelamentos, colisões de automóvel.-
O traumatismo crânio-encefálico pode ser aberto ou fechado.-
Trauma craniano aberto: pode-se ver ou sentir que o crânio está fraturado ou afundado. Há sangue e fluido claro ou amarelado saindo pelas orelhas ou nariz;-
Trauma craniano fechado: os ossos docrânio não são fraturados ou danificados. Os possíveis danos ao cérebro incluem:
- concussão. - contusão.
Sinais e sintomas
Sinais e sintomas
-
Inconsciência ou alteração do estado mental;-
Convulsão;-
Cortes profundos ou rompimentos na pele do crânio;-
Tecidos cerebrais expostos;-
Danos penetrantes;-
Edemas e descoloração da pele;-
Deformidades no crânio;-
Edema ou descoloração atrás das orelhas (sinal de Battle);-
Pupilas desiguais;-
Sangramento pela orelha ou nariz;Sinais de aumento da PIC
Sinais de aumento da PIC
-
Hipertensão arterial;-
Bradicardia;-
Bradipneia;-
Queda progressiva do nível de consciência;-
Dilatação das pupilas;-
Vômito em jato;Cuidado com “intervalo lúcido” (período após o TCE em que a vítima apresenta um bom estado e não tem sinal de qualquer lesão. Após alguns minutos ou dias, a vítima apresenta rápido agravamento do quadro, podendo evoluir para morte.
Assistência de emergência
Assistência de emergência
-
Mantenha as vias aéreas abertas;-
Estabilize a cabeça;-
Faça as manobras de RCP, se forem necessárias;-
Mantenha o paciente em repouso;-
Monitorar nível de consciência;-
Controle da hemorragia;-
Tentar manter o paciente acordado;-
Não remova fragmentos de osso ou qualquer objeto. Estabilize o objeto que esteja transfixado;TRM
TRM
-
Fratura ou lesão de coluna;-
Em primeiros socorros, todas as lesões de coluna devem ser consideradas como potencialmente perigosas e tratadas como tal;-
Pode ocorrer lesão durante o acidente ou em decorrência de má manipulação da vítima;-
Mais grave conforme às vertebras atingidas;-
Dormência, perda de sensibilidade e paralisia são as queixas mais frequentes – podem ser temporárias ou permanentes;Sinais e sintomas
Sinais e sintomas
-
Lacerações e contusões;-
Fraqueza;-
Dormência;-
Sensação de formigamento;-
Perda de sensibilidade;-
Paralisia;-
Deformidade óssea;-
Perda de controle da bexiga e intestino;-
Dificuldade de respirar;Assistência de emergência
Assistência de emergência
-
Estabilize a cabeça e abra vias aéreas;-
Monitore a respiração e circulação;-
Faça RCP, se necessário;-
Controle as hemorragias graves;LESÕES DE ROSTO
LESÕES DE ROSTO
LESÕES DE ROSTO
LESÕES DE ROSTO
-
As lesões de rosto mais comum incluem:lesões nos olhos, na mandíbula e fraturas do nariz;
-
O perigo maior é a obstrução das viasaéreas (tecidos inchados, deslocados ou lacerados, por dentes soltos, ou por sangue ou saliva – a vítima não consegue engolir normalmente;
-
Pode haver danos para o cérebro, crânioLesão ocular
Lesão ocular
- Corpos estranhos que causam irritação: cílio, cisco,
grão de areia;
- tentar remover com SF.
- Examinar superfície internada pálpebra: deve ser
evertida;
- Se houve objeto estranho, remover delicadamente
com um instrumento adequado esterilizado, limpo e úmido;
- Se perfurar o olho, o objeto só pode ser removido
pelo médico: cobrir o olho com copo ou cone de papel, evitando que o objeto perfure mais;
- Cobrir ambos os olhos, mesmo que apenas um
esteja lesionado – evitar movimentação;
Fraturas de nariz
Fraturas de nariz
-
O inchaço decorrente é incômodo e podebloquear a respiração pelo nariz;
-
Aplicar compressa fria para reduzir oLesões de mandíbula
Lesões de mandíbula
-
Resultado de pressão direta, como golpes pesados;-
Pode haver:- dor forte e acompanhada de náusea; - deformação dos dentes e sialorreia; - inchaço, sensibilidade e hematomas;
- ferimento ou contusão no interior da boca.
-
Se a vítima estiver consciente, e se não houver ferimentos graves, ajude-a a sentar-se com a cabeça inclinada para frente – permite que o sangue, a saliva ou muco saiam;LESÕES DE TÓRAX
LESÕES DE TÓRAX
-
O pulmão tende a colabar, devido aentrada de ar pelo orifício;
-
Coloque sobre o local gaze, chumaço depano ou a própria mão para impedir a penetração de ar;
-
Em caso de pneumotórax, realizar curativoLESÃO ABDOMINAL
LESÃO ABDOMINAL
- Pode ser aberta ou fechada:
- Aberta: expõem o peritônio ao meio ambiente com grande risco de infecções graves;
- Manter no local os órgãos expostos, não mexer
neles;
- Cobrir com compressa estéril e úmida; - Prender a compressa com atadura.
- Fechada: ocorrem lesões internas, sem exposição de vísceras.
- Sintomas: dor no local, pulso rápido, P.A baixa, náusea, vômito.
PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA
PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA
- Consequência direta de uma parada
cardíaca seguida de uma parada
respiratória, ou vice-versa.
Interrupção abrupta das funções do coração, seguida de colapso do sistema cardiorrespiratório e cerebral, resultando em inadequado aporte de sangue oxigenado aos órgãos vitais.
Reanimação cardiopulmonar
Reanimação cardiopulmonar
-
Consiste em procedimentos que visam omanejo correto da PCR;
-
Quanto menor o tempo entre o início daPCR e o início da RCP, melhor o prognóstico;
-
Consiste em:- fornecimento de circulação artificial; - desobstrução de vias aéreas;
Diagnóstico da PCR
Diagnóstico da PCR
-
É feito a partir de sinais principais:- perda súbita de consciência;
- ausência de movimentos respiratórios; - ausência de pulso nas grandes artérias;
Causas da PCR
Causas da PCR
- Primárias:
- isquemia cardíaca;
- Secundárias:
- obstrução de vias aéreas;
- alterações eletrolíticas (ex: hipo ou hipercalemia); - hipóxia aguda; - hemorragia, choque; - choque elétrico; - insuficiência respiratória; - injúria neurológica; - drogas e medicamentos.
Tempo de PCR e prognóstico
Tempo de PCR e prognóstico
-
Até 4 min: excelente chance derecuperação;
-
Entre 4 e 6 min: pode ocorrer danoneurológico;
-
Entre 6 e 10 min: quase sempre ocorredano neurológico;
-
Após 10 min: morte cerebral.Pacientes hipotérmicos podem suportar mais tempo sem oxigênio por que o consumo é diminuído.
Ritmos de PCR
Ritmos de PCR
-
Chocáveis:- fibrilação ventricular (FV);
- taquicardia ventricular sem pulso (TVSP).
-
Não chocáveis:- Assistolia;
Chocáveis
Chocáveis
-
FV: é o mais comum. Contração nãocoordenada do miocárdio em
consequência da atividade caótica de diferentes grupos de fibras miocárdicas;
-
Ineficiência em manter um volumesanguíneo adequado;
-
No ECG ocorre ausência de complexos-
TVSP: Sucessão rápida de pontos ectópicos ventriculares, levando a deterioração hemodinâmica, chegando a ausência de pulso arterial palpável;-
No ECG há uma repetição do complexoNão chocáveis
Não chocáveis
-
Assistolia: Ausência de qualquer atividade elétrica ou mecânica dos ventrículos;-
No ECG aparece uma linha reta;-
Apresenta pior prognóstico;-
Frequentemente é considerada comoconfirmação de morte e não como ritmo a ser tratado.
-
AESP: Ausência de pulso periférico. Porém, ao monitor cardíaco existe uma atividade elétrica;-
Há presença de complexos ventricularesCADEIA DE SOBREVIDA
CADEIA DE SOBREVIDA
-
Acesso rápido a um serviço de
emergência;
-
RCP rápida;
-
Desfibrilação precoce;
-
Suporte avançado de vida.
Acesso rápido RCP rápida Desfibrilação rápida SAV rápido Cuidado pós rápido
Suporte básico de vida
Suporte básico de vida
-
C
: circulation (circulação – compressão
torácica);
-
A
: airway (abertura de vias aéreas);
-
B
: breathing (ventiação);
Suporte avançado de vida
Suporte avançado de vida
-
C
: circulation (circulação – compressão
torácica);
-
A
: airway (abertura de vias aéreas);
-
B
: breathing (ventiação);
-
D
: differential diagnosis (levantar
causa da PCR)
Verificar responsividade
Verificar responsividade
Encostar nos ombros e falar: “Você
está bem?”
Checar a respiração
•Rolar o paciente •Tábua ou superfície rígida
•Se em prona e não puder virar: iniciar RCP
Solicitar ajuda
2 ou + socorristas 1 socorrista e provável causa cardíaca 1 socorrista e provável hipóxia como causa1 chama ajuda
1 inicia RCP
Chama
ajuda
Inicia RCP
RCP 2
minutos
Chama
ajuda
• Tábua
• No centro do tórax
• Mão dominante embaixo
• Afundar tórax em 5 cm
• Retornar à posição original
• Frequência >100 por min
• Alternar o responsável
pela compressão a cada
2min.
Abertura das vias aéreas
• Head-tilt Chin-lift
• Trauma cervical – elevação da mandíbula.
Ventilações
- Duração de 01 seg.