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Global Competitiveness Index Indicadores

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Academic year: 2021

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Global Competitiveness Index – Indicadores

Indicador GCI: [1.10] Burden of governmental regulation

Pergunta do questionário: “In your country, how burdensome is it for companies to comply

with public administration’s requirements (e.g. permits, regulations, reporting)?” [1 = extremely burdensome; 7 = not burdensome at all]”

Desempenho Portugal: WEF Global Competitiveness Index 141 Países 140 Países 137 Países 138 Países 140 Países 144 Países Ano de publicação 2019 2018 2017 2016 2015 2014 Ranking Global PT 34 34 42 46 38 36 1.Institutions 30 30 43 46 39 41 Burden of governmental regulation (Rank) 96 94 104 109 112 108 Burden of governmental regulation (Score1) 34.8 34.8

▪ O Doing Business 2020 (Banco Mundial), recorrendo a indicadores objetivos, classifica Portugal na 39.ª posição entre 190 países na facilidade de realizar negócios.

▪ Em 5 indicadores (Criação empresas, Obtenção de alvarás de construção, Obtenção de Electricidade, Registo de propriedades e Pagamento de impostos), a média do rank colocaria Portugal no 51º lugar em 190 países, acima da 96.ª posição do GCR.

Ranking Doing Business 2020 - Portugal

▪ O Product Market Regulation (OCDE) analisa a legislação e os processos em vigor e classifica Portugal na 1.ª posição (com 6 países), entre 34 países, em permissões para

start-ups, com pontuação máxima na emissão de licenças de actividade.

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2 Indicador GCI: [1.11] Efficiency of legal framework in settling disputes

Pergunta do questionário: “In your country, how efficient are the legal and judicial systems for

companies in settling disputes?” [1 = extremely inefficient; 7 = extremely efficient]”

Desempenho Portugal: WEF Global Competitiveness Index 141 Países 140 Países 137 Países 138 Países 140 Países 144 Países Ano de publicação 2019 2018 2017 2016 2015 2014 Ranking Global PT 34 34 42 46 38 36 1. Institutions 30 30 43 46 39 41 Efficiency of legal framework in settling disputes (Rank) 113 116 121 126 114 111

Efficiency of legal framework

in settling disputes (Score2) 33.0 30.2

• Portugal tem registado uma redução substancial na pendência de processos ao nível das acções executivas cíveis e dos processos nos tribunais administrativos e fiscais (-35,6% e -9,1%, respectivamente, entre 2015 e 2018).

Fonte: Ministério da Justiça (https://estatisticas.justica.gov.pt/sites/siej/pt-pt)

Fonte: Ministério da Justiça (https://estatisticas.justica.gov.pt/sites/siej/pt-pt/Paginas/tribunais.aspx)

(3)

3 • Dois dos mais importante indicadores destinados a aferir a eficiência do sistema

judicial são o tempo de disposição e a taxa de resolução de processos.

Tempo necessário para resolução litigiosa de ações civis e comerciais por instância (2017) - Número de dias3

Fonte: CEPEJ study - “The 2019 EU Justice Scoreboard”

• O tempo necessário à resolução pela via litigiosa de acções civis e comerciais em Portugal (2017) é inferior a muitos dos países da UE, sobretudo nas instâncias superiores de decisão. Em primeira instância, Portugal apresentava tempos de decisão (próximo dos 200 dias) comparáveis com Finlândia e abaixo de França ou Espanha.

Taxa de Resolução4 de Ações Administrativas - Primeira Instância (%)

Fonte: CEPEJ study - “The 2019 EU Justice Scoreboard”

• Em 2016 e 2017, a taxa de resolução de ações administrativas nos tribunais de primeira instância nacionais superou o limiar dos 100%, o que compara com a taxa de 80% em 2015. Portugal apresenta uma taxa de resolução comparável com a maioria dos países da UE, acima da Alemanha ou da Suécia.

3Número de ações por resolver dividido pelo número de ações resolvida no final do ano multiplicado por 365 dias 4Rácio entre o número de ações resolvidas e o número de ações interpostas

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4 Indicador GCI: [1.17] Strength of auditing and reporting standards

Pergunta do questionário: “In your country, how strong are financial auditing and reporting

standards?” [1 = extremely weak; 7 = extremely strong]”

Desempenho Portugal: WEF Global Competitiveness Index 141 Países 140 Países 137 Países 138 Países 140 Países 144 Países Ano de publicação 2019 2018 2017 2016 2015 2014 Ranking Global PT 34 34 42 46 38 36 1. Institutions 30 30 43 46 39 41

Strength of auditing and

reporting standards (Rank) 91 94 101 108 79 53 Strength of auditing and

reporting standards (Score5) 55.7 53.3

• Não existem dados estatísticos para comparação directa com este indicador.

• Existe uma avaliação qualitativa da adopção de standards internacionais com 7 áreas:

• Quality Assurance Review System – Confirma que foi estabelecido e está operacional para todas as auditorias obrigatórias um sistema de revisão de garantia de qualidade, incorporando todos os requisitos das Statements of Membership Obligations6 1 da IFAC.

[Portugal: Recomendação parcialmente adotada]

• International Education Standards – Confirma que os requisitos dos IES em vigor no momento da avaliação foram adotados para todos os candidatos a contabilistas profissionais e para todos os contabilistas profissionais.

[Portugal: Recomendação parcialmente adotada]

• International Standards on Auditing – Confirma que os ISA em vigor no momento da avaliação foram adotados e são eficazes para aplicação em todas as auditorias obrigatórias.

[Portugal: Recomendação adotada]

5A escala de 1 a 7 é convertida num score entre 0 e 100 conforme consta da metodologia.

6https://www.ifac.org/system/files/publications/files/Statements-of-Membership-Obligations-1-7-Revised.pdf

“The International Federation of Accountants (IFAC)'s Board is committed to the goal of developing a set of Statements of Membership Obligations (SMOs) that provide clear benchmarks to current and potential IFAC member bodies, to assist them in ensuring high-quality performance by professional accountants. The SMOs cover IFAC member bodies' obligations to support the (a) adoption and implementation of international standards and other pronouncements issued by the International Auditing and Assurance Standards Board (IAASB), International Accounting Education Standards Board (IAESB), International Ethics Standards Board for Accountants (IESBA), International Public Sector Accounting Standards Board (IPSASB), and International Accounting Standards Board (IASB), as well as (b) the establishment of quality assurance and investigation and disciplinary systems.”

(5)

5 • International Code of Ethics for Professional Accountants (including International Independence Standards) – Confirma que o Código Internacional de Ética para Contabilistas Profissionais em vigor a partir do momento da avaliação foi adotado para todos os contabilistas profissionais.

[Portugal: Recomendação parcialmente adotada]

• International Public Sector Accounting Standards – Confirma que as IPSAS foram adotadas como padrões contabilísticos para entidades do setor público.

[Portugal: Recomendação parcialmente adotada]

• Investigative and Disciplinary System – Confirma que foi estabelecido e está operacional para todos os contabilistas profissionais um sistema de inspeção e disciplinar, incorporando todos os requisitos da Declaração de Obrigação de Adesão Statements of Membership Obligations 6 da IFAC.

[Portugal: Recomendação adotada]

• International Financial Reporting Standards – Confirma que foram adotadas para aplicação por todas as entidades de interesse público, as IFRS em vigor no momento da avaliação.

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6 Indicador GCI: [1.20] Government ensuring policy stability

Pergunta do questionário: “In your country, to what extent does the government ensure a

stable policy environment for doing business?” [1 = not at all; 7 = to a great extent]”

Desempenho Portugal: WEF Global Competitiveness Index 141 Países 140 Países 137 Países 138 Países 140 Países 144 Países Ano de publicação 2019 2018 2017 2016 2015 2014 Ranking Global PT 34 34 42 46 38 36 1. Institutions 30 30 43 46 39 41

Government ensuring policy stability (Rank) 63 Government ensuring policy

stability (Score7) 50.6

• Não existem dados estatísticos relevantes para comparar com este indicador.

(7)

7 Indicador GCI: [6.03] Quality of vocational training

Pergunta do questionário: “In your country, how do you assess the quality of vocational

training?” [1 = extremely poor among the worst in the world; 7 = excellent among the best in the world]”

Desempenho Portugal:

WEF Global Competitiveness Index 141 Países 140 Países 137 Países 138 Países 140 Países 144 Países Ano de publicação 2019 2018 2017 2016 2015 2014 Ranking Global PT 34 34 42 46 38 36 6. Skills 43 41 - - - -

Quality of vocational training

(Rank) 53 45 - - - -

Quality of vocational training

(Score8) 55.3 57.3

• O número de beneficiários de formação profissional em Portugal que recebem apoio do Estado nos últimos anos varia entre 350 mil e meio milhão, sendo que o valor dos pagamentos efectuados é de cerca de 250 milhões de euros.

Beneficiários de medidas de Formação Profissional e pagamentos associados

Fonte: IEFP

(8)

8 Indicador GCI: [6.05] Digital skills among active population

Pergunta do questionário: “In your country, to what extent does the active population possess

sufficient digital skills (e.g. computer skills, basic coding, digital reading)?” [1 = not all; 7 = to a great extent]” Desempenho Portugal: WEF Global Competitiveness Index 141 Países 140 Países 137 Países 138 Países 140 Países 144 Países Ano de publicação 2019 2018 2017 (backcast) 2016 2015 2014 Ranking Global PT 34 34 33 46 38 36 6.1 Skills 43 41 40

Digital skills among

active population (Rank) 51 50 Digital skills among

active population (Score9)

58.7 59.3

• Os gráficos e tabelas seguintes revelam que a avaliação produzida pelo Global

Competitiveness Index (GCI) é contrária a informação produzida pelo Digital Economy and Society Index (DESI, ou IDES em português), sendo que este último utiliza

indicadores mais objectivos e o primeiro a opinião de um painel de inquiridos.

• Em termos de Competências Digitais, a evolução no GCI é oposta à verificada no DESI.

DESI - Digital Economy and Society Index: Pilar 2 – Capital Humano

9A escala de 1 a 7 é convertida num score entre 0 e 100 conforme consta da metodologia.

57 58 59 60 46 47 48 49 2018 2019

DESI - Digital Economy and Society Index - Capital Humano (score) GCI - Global Competitiveness Index - Competências Digitais (score)

(9)

9 • Acresce que os indicadores especificamente relativos às competências digitais da

dimensão Capital humano do DESI Têm evoluído positivamente, designadamente: o Diminui a percentagem de pessoas que Nunca usaram a internet

o Aumenta a percentagem de pessoas que Utilizam a internet para Notícias

o Aumenta a percentagem de pessoas com Nível elementar de competências digitais o Aumenta a percentagem de pessoas com competências digitais e em software

• Aumentou o esforço das empresas (pequenas, médias e grandes) no sentido de fornecer formação em competências digitais aos seus colaboradores.

Formação em competências TIC (% de empresas com 10 ou mais pessoas ao serviço, por dimensão e por categoria de pessoal ao serviço; 2017-2018)

Fonte: INE, IUTICE 2019

2016 2017 2018 2019

Pes s oas que nunca utilizartam a internet (%) 27,9% 25,8% 22,3% 22,8% Us o de Internet para Notícias (%) 77,5% 77,9% 80,1% 80,1% Nível elementar mínimo de competências digitais (%) 47,6% 47,6% 50,3% 50,3% Competências digitais mais avançadas (%) 27,9% 28,3% 30,7% 30,7% At leas t bas ic s oftware s kills (%) 53,5% 51,9% 54,6% 54,6%

2017 2018

% %

Total

Pessoal ao serviço especialista em TIC 9 11

Pessoal ao serviço não especialista em TIC 18 25 Pequenas (10-49)

Pessoal ao serviço especialista em TIC 5 8

Pessoal ao serviço não especialista em TIC 14 22 Médias (50-249)

Pessoal ao serviço especialista em TIC 21 23

Pessoal ao serviço não especialista em TIC 34 35 Grandes (250 ou mais)

Pessoal ao serviço especialista em TIC 48 56

Pessoal ao serviço não especialista em TIC 58 61 Dimensão e categoria de pessoal ao serviço

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10 Indicador GCI: [7.01] Distortive effect of taxes and subsidies on competition

Pergunta do questionário: “In your country, to what extent do fiscal measures (subsidies, tax

breaks, etc.) distort competition?” [1 = distort competition to a great extent; 7 = do not distort competition at all]”

Desempenho Portugal:

WEF Global Competitiveness Index 141 Países 140 Países 137 Países 138 Países 140 Países 144 Países Ano de publicação 2019 2018 2017 2016 2015 2014 Ranking Global PT 34 34 42 46 38 36 7. Product market 39 35 34 38 32 44

Distortive effect of taxes and subsidies on competition

(Rank)

71 61

Distortive effect of taxes and subsidies on competition

(Score10)

45.4 46.6

• Não existem dados estatísticos relevantes para comparar com este indicador.

(11)

11 Indicador GCI: [8.02] Hiring and firing practices

Pergunta do questionário: “In your country, to what extent do regulations allow for the flexible

hiring and firing of workers?” [1 = not at all; 7 = to a great extent]”

Desempenho Portugal:

WEF Global Competitiveness Index 141 Países 140 Países 137 Países 138 Países 140 Países 144 Países Ano de publicação 2019 2018 2017 2016 2015 2014 Ranking Global PT 34 34 42 46 38 36

8. Market labour efficiency 49 35 55 64 66 83 Hiring and firing practices

(Rank) 121 121 117 119 114 113

Hiring and firing practices

(Score11) 35.1 35.2

• Não existem dados estatísticos para comparação directa com este indicador.

• O crescimento regular e constante do nível de emprego desde 2013, com a criação de mais de 300 mil empregos - a taxa de emprego atingiu um valor de 62,3% em Dezembro de 2019 – indicia que as práticas de contratação não são um impedimento.

• A utilização dos dados referentes aos Instrumentos de Regulamentação Colectiva de Trabalho cresceu desde 2014, indicando bom funcionamento do mercado de trabalho.

IRCT - Instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho

(12)

12 Indicador GCI: [8.05] Active labour market policies

Pergunta do questionário: “In your country, to what extent do labour market policies help

unemployed people to reskill and find new employment (including skills matching, retraining, etc.)?” [1 = not at all; 7 = to a great extent]”

Desempenho Portugal:

WEF Global Competitiveness Index 141 Países 140 Países 137 Países 138 Países 140 Países 144 Países Ano de publicação 2019 2018 2017 2016 2015 2014 Ranking Global PT 34 34 42 46 38 36

8. Market labour efficiency 49 35 55 64 66 83

Active labour policies (Rank) 43 38 - - - -

Active labour policies

(Score12) 50.8 52.8

• A descida da taxa de desemprego indicia que as políticas activas de emprego estão a ter um efeito positivo na requalificação dos trabalhadores.

Taxa de desemprego

• Dados para Portugal indicam que, de 2010 a 2017, a despesa pública, em percentagem do PIB, com medidas de política de emprego registou valores entre 1,4% e 2,2%, sendo que a redução do desemprego diminuiu a dimensão necessária para estas políticas.

(13)

13 Despesa pública (% do PIB) com medidas de política de emprego

• Em 2017 a despesa com estas medidas ascendeu a cerca de 2.724 milhões de euros, com as medidas ativas a representarem cerca de 25,8% da despesa total.

Despesa com medidas de políticas de emprego em 2017 (Milhões de Euros)

• O número de beneficiários variou entre 683 mil em 2014 e 500 mil em 2017. A variação no número de beneficiários é consentânea com as variações na despesa com as referidas medidas.

(14)

14 Indicador GCI: [8.08] Internal labour mobility

Pergunta do questionário: “In your country, to what extent do people move to other parts of

the country for professional reasons? [1 = not at all; 7 = to a great extent]”

Desempenho Portugal:

WEF Global Competitiveness Index 141 Países 140 Países 137 Países 138 Países 140 Países 144 Países Ano de publicação 2019 2018 2017 2016 2015 2014 Ranking Global PT 34 34 42 46 38 36

8. Market labour efficiency 49 35 55 64 66 83 Internal labour mobility

(Rank) 120 116 - - - -

Internal labour mobility

(Score13) 46.1 48.2

• Em termos estruturais, houve uma grande movimentação de trabalhadores nas últimas décadas do interior para o litoral e de zonas rurais para urbanas.

• O número de desempregados beneficiários de apoio financeiro do Estado por celebração de contratos de trabalho ou criação de próprio emprego em local que implique mobilidade geográfica é pequeno.

Fonte: IEFP

(15)

15 Indicador GCI: Financing of SME

Pergunta do questionário: “In your country, to what extent can SMEs access finance they need

for their business operations through the financial sector?” [1 = not at all; 7 = to a great extent]”

Desempenho Portugal:

WEF Global Competitiveness Index 141 Países 140 Países 137 Países 138 Países 140 Países 144 Países Ano de publicação 2019 2018 2017 2016 2015 2014 Ranking Global PT 34 34 42 46 38 36 9. Financial system 39 38 116 116 107 104

Financing of SME (Rank) 77 74 - - - -

Financing of SME (Score14) 47.9 45.5 - - - -

• As condições de acesso ao crédito por parte das PME portuguesas registaram melhorias significativas no período recente, em linha com a recuperação económica: • Os novos empréstimos às empresas aumentaram nos 2 últimos anos, o que confirma o

reforço da facilidade no acesso ao crédito. Em 2018, ascenderam a 32 mil M€ (+9,5% face ao ano anterior) e até novembro de 2019 ascenderam a 29 mil M€ (+3,6%, VH).

• Portugal apresenta níveis de facilidade de obtenção de crédito semelhantes a países como França, Bélgica e Alemanha, como mostram os índices de difusão elaborados pelo Banco Central Europeu (indicadores que avaliam a dificuldade/restritividade das condições da oferta de crédito às empresas). No entanto, o valor de Portugal no GCI é muito inferior (no inquérito, considerando a avaliação de 1-7, Portugal obteve 3,9 enquanto a Alemanha obteve 5,05, Bélgica obteve 4,5, França obteve 4,29, em 2019).

(16)

16 Fonte: Banco de Portugal

Nota: O índice de difusão varia entre -100 e 100. Valores inferiores (superiores) a zero traduzem critérios menos (mais) restritivos no caso da oferta e uma redução (um aumento) no caso da procura. Os dados para o último trimestre correspondem a expetativas dos bancos inquiridos.

• As taxas de juro médias dos empréstimos às empresas em Portugal registaram uma trajetória descendente nos últimos anos: tendo passado de 4,6% em janeiro de 2015 para 2,3% em outubro de 2019.

(17)

17 Indicador GCI: Soundness of Banks

Pergunta do questionário: “In your country, how do you assess the soundness of banks?” [1 =

extremely low - banks may require recapitalization; 7 = extremely high - banks are generally healthy with sound balance sheets]”

Desempenho Portugal:

WEF Global Competitiveness Index 141 Países 140 Países 137 Países 138 Países 140 Países 144 Países Ano de publicação 2019 2018 2017 2016 2015 2014 Ranking Global PT 34 34 42 46 38 36 9. Financial system 39 38 116 116 107 104 Soundness of Banks 125 127 129 129 120 111 Soundness of Banks (Score15) 45.0 38.7

• A estabilidade do sistema bancário português, avaliada através do ponderador médio de risco, apresenta uma tendência crescente desde 2015 (diminuição de risco), contrariando a evolução demonstrada pelo indicador produzido pelo GCI.

* O ponderador médio de risco16 é um indicador de estabilidade bancária produzido pelos Bancos

Centrais e corresponde ao rácio entre os ativos ponderados pelo risco e o activo total. Um valor menor deste indicador sinaliza menor risco.

• A evolução positiva da estabilidade do sistema bancário português encontra-se fundamentada nos seguintes factores:

15A escala de 1 a 7 é convertida num score entre 0 e 100 conforme consta da metodologia. 16Ver Relatório de Estabilidade Financeira, Dezembro 2019, Banco de Portugal.

(18)

18 o Reforço dos Capitais Próprios e dos rácios de capital

▪ O Banco de Portugal reconhece o reforço significativo dos rácios de capital e dos capitais próprios do sistema bancário português de forma consistente desde 2016: “O aumento do montante de fundos próprios (8,0%) superou o aumento dos activos ponderados pelo risco (1,8%), permitindo assim atingir um rácio de fundos próprios totais de 16,1%, +0,9 pp do que o registado no final de 2018”.

▪ Os gráficos seguintes reflectem de forma inequívoca o reforço contínuo dos capitais próprios dos bancos portugueses.

o Evolução negativa dos créditos non-performing

▪ Um indicador de avaliação da vulnerabilidade bancária é o rácio de empréstimos non-performing (NPL17), que desce significativamente desde 2016. O rácio apresentava o valor de 16,2% em Novembro de 2016, tendo passado para 8,9% em Junho de 201918. Descida de 6,3 p.p. em 3 anos.

NPL’s em % do crédito total

17O rácio de empréstimos non-performing (NPL) corresponde ao conjunto de créditos duvidosos divididos pelo total de créditos concedidos. Quando um cliente bancário deixa de pagar as prestações de um empréstimo, o banco classifica-o como crédito duvidoso (non-performing loan ou NPL).

(19)

19 o Rendibilidade dos Bancos Portugueses em trajectória crescente e em linha com os

bancos da Área Euro

▪ Após um período prolongado de resultados negativos, o sistema bancário português apresenta uma trajectória de recuperação crescente da rendibilidade, avaliada pelo ROA – rendibilidade do ativo. No primeiro semestre de 2019, face ao primeiro semestre de 2018, a rendibilidade do ativo aumentou 0,12p.p, para 0,84%, traduzindo uma melhoria dos lucros para a generalidade das instituições.

▪ Os níveis de rendibilidade do sistema bancário português não só recuperaram de forma significativa como também se encontram em linha com a Zona Euro – um sinal da estabilidade do sistema bancário nacional.

(20)

20 Indicador GCI: [11.05] Attitudes toward entrepreneurial risk

Pergunta do questionário: “In your country, to what extent do people have an appetite for

entrepreneurial risk? [1 = not at all; 7 = to a great extent]”

Desempenho de Portugal: WEF Global Competitiveness Index 141 Países 140 Países 137 Países 138 Países 140 Países 144 Países Ano de publicação 2019 2018 2017 2016 2015 2014 Ranking Global PT 34 34 42 46 38 36 11. Business dynamism 28 27 Attitudes toward

entrepreneurial risk (Rank) 87 80 Attitudes toward

entrepreneurial risk (Score19) 47.2 46.7

▪ Em Portugal, o ritmo de criação de empresas (start-up) aumentou significativamente desde 2016. Em 2019 foram criadas cerca de 47 mil empresas em Portugal.

Constituições, Dissoluções e Saldo de Empresas

Fonte:GEE, com base no INE

▪ A taxa de nascimento de empresas portuguesas (15,7% em 2017) supera a média da UE-28 desde 2013.

Taxa de Nascimento de Empresas (%)20

Fonte: GEE com base no Eurostat

19A escala de 1 a 7 é convertida num score entre 0 e 100 conforme consta da metodologia. 20Número de nascimentos de empresas no ano t dividido pelo número de empresas ativas

38 3 347 15 564 - 2 351 11 725 - 1 472 23 686 19 201 30 461 47 489 - 4 000 6 000 16 000 26 000 36 000 46 000 56 000 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

(21)

21 ▪ De igual forma, Portugal supera os países europeus em termos de criação líquida de

empresas, tendo vindo a alargar a distância face ao Sul da Europa.

Crescimento Líquido de Empresas (%)

Fonte: GEE com base no Eurostat

▪ De acordo com o Small Business Act (2019), Portugal apresenta desempenho acima da média da UE na dimensão de empreendedorismo. Entre outros, o empreendedorismo é considerado uma opção de carreira atraente em Portugal.

Small Business Act Portugal 2019 - Entrepreneurship

(22)

22 Indicador GCI: [11.8] Companies embracing disruptive ideas

Pergunta do Questionário: “In your country, to what extent do companies embrace risky or

disruptive business ideas? [1 = not at all; 7 = to a great extent]”

Desempenho Portugal: WEF Global Competitiveness Index 141 Países 140 Países 137 Países 138 Países 140 Países 144 Países Ano de publicação 2019 2018 2017 2016 2015 2014 Ranking Global PT 34 34 42 46 38 36 11. Business dynamism 28 27 Companies embracing

disruptive ideas (Rank) 51 46 Companies embracing

disruptive ideas (Score21) 47.5 46.7

▪ No Global Innovation Index de 2019 (Cornell University e WIPO) - dedicado à inovação no setor da saúde - Portugal é o 32º em 129 países. Na dimensão “Creative outputs” Portugal obtém os melhores níveis de desempenho: 11º em TIC e criação de modelos de negócios, 14º em “Trademarks by origin” e 13º em “Intangible assets”.

▪ Na dimensão Integração de tecnologias digitais pelas empresas (DESI), Portugal ocupa o 11º lugar com uma pontuação superior à media da UE.

(23)

23 ▪ Ao nível dos indicadores destaca-se o 5º lugar em Volume de negócios do comércio

eletrónico e o 8º lugar na Partilha de informações por via eletrónica.

▪ Na sua edição mais recente, o Community Innovation Survey (CIS-2016, de 2018) revela que 67% das empresas portuguesas realizaram atividades de inovação (valor superior à média da UE28: 50,6%). Em Portugal e na UE28 as atividades de inovação têm maior peso nas Grandes empresas, mas a performance inovadora das empresas portuguesas supera a média europeia nas Grandes, Médias e Pequenas empresas.

Percentagem de Empresas inovadoras por dimensão (Portugal e UE28; 2016)

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24 Indicador GCI: [12.04] Multi-stakeholders cooperation

Perguntas do questionário: “In your country, to what extent do people collaborate and share

ideas within a company? [1 = not at all; 7 = to a great extent]; In your country, to what extent do companies collaborate in sharing ideas and innovating? [1 = not at all; 7 = to a great extent]; In your country, to what extent do business and universities collaborate on R&D? [1 = do not collaborate at all; 7 = collaborate extensively]”

Desempenho de Portugal: WEF Global Competitiveness Index 141 Países 140 Países 137 Países 138 Países 140 Países 144 Países Ano de publicação 2019 2018 2017 2016 2015 2014 Ranking Global PT 34 34 42 46 38 36 12. Innovation capability 31 32 Multi-stakeholders cooperation (Rank) 42 41 Multi-stakeholders cooperation (Score22) 50.6 50.5

▪ No contexto europeu, Portugal melhorou a sua posição (de 21º em 2012 para 18º em 2018) na dimensão “Innovative SMEs collaborating with others” do European Innovation Scoreboard (Comissão Europeia, 2019).

Fonte: GEE, baseado em dados do European Innovation Scoreboard (Comissão Europeia, 2019)

▪ A percentagem de empresas que cooperam com outras ou com instituições é maior nas grandes empresas. Os principais parceiros de cooperação são: Fornecedores de equipamento, Clientes e instituições de ensino superior. Na Área Metropolitana de Lisboa e Centro é onde mais se colabora com outras empresas ou instituições (respectivamente 21,9% e 20,9%), contrastando com Madeira e Açores (apenas 11% e 8,3% - Inquérito Europeu à Inovação, DG de Estatísticas da Educação e Ciência, 2016).

(25)

25 Tipo de parceiro de cooperação em empresas com inovação de produto e/ou processo

Referências

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