Língua Portuguesa
6º Ano do Ensino Fundamental II
Nome: Bryan Ferreira Fernandes
Professora: Maristela Mendes de Sousa Lara
2015
Um menino chamado José Vitor morava com seu avô na fazenda Parise. Ele adorava cada dia que passava lá, porque pescava, brincava e ajudava seu avô a cuidar dos animais. Seu avô se chamava Waylon Park e ele deixou sua vida na cidade para morar em sua fazenda, junto com sua filha e seu neto que ainda era bebê na época. Mas infelizmente sua filha faleceu em um acidente de carro. Desde então ele cuidou do seu neto.
Ele ensinava seu neto a fazer várias coisas e um dia ele ensinou como pegar minhocas para pescar. Ele demonstrou como se fazia e depois disse:
- Sua vez!
- Será que eu vou conseguir, vovô? - Vamos ver.
José Vitor conseguiu pegar várias minhocas e seu avô levou-o para o lago de sua fazenda para pescar. Eles se sentaram debaixo de uma árvore e começaram. Waylon pescou vários peixes enquanto Vitor não tinha pescado nada.
Foi quando uma farpa entrou no dedo de Vitor e ele começou a chorar. Seu avô então pegou uma pinça e tirou a farpa. Vitor se sentiu melhor. Pôs outra isca na sua vara e voltou a pescar.
Um tempo se passou até que ele sentiu um peixe puxar o anzol, ele puxou, puxou... Até que uma traíra enorme saiu do lago. Seu avô disse:
- Pegou um belo peixe, hein?
Waylon e seu neto voltaram para casa, para almoçar e descansar um pouco. José acabou cochilando e quando acordou, percebeu que seu avô tinha ido fazer compras. Ele trouxera o seu chocolate favorito e então correu para abraçar seu avô que estava assistindo televisão.
Vitor sonhou que estava voando. Seu avô foi acordá-lo para brincar lá fora no terreiro. O garoto acordou com uma dor no corpo. Ele perguntou para seu avô:
- Vovô, por que meu corpo está dolorido? - É porque você está crescendo.
- Mas eu não quero crescer tão rápido!
Vem, vou te mostrar algo lindo. José trocou de roupa e seguiu Waylon para o lado de fora da casa. Ainda era de madrugada e estava escuro. O garoto subiu nas costas de seu avô e viu o sol nascer. Vítor disse:
- Nossa, é lindo! - Você gostou?
- Mas é claro! __respondeu o garoto todo sorridente.
O garoto depois de pensar resolveu levar uma ave de presente. Ele montou a armadilha e ficou espiando atrás da árvore. Depois de um tempo apareceu um pássaro que caiu na armadilha.
Depois de pôr o pássaro em uma gaiola, Vitor foi trocar de roupa para ir à festa. Ele e seu avô foram caminhando até a casa de sua tia, onde estava acontecendo a festa.
- Acho que ela vai gostar do presente. - comentou o menino. - O que você vai dar para ela?
Quando chegaram à casa, depararam com um grande café da manhã. Vítor correu para entregar o presente de sua prima que disse:
- Obrigada por vir! Adorei o presente!
Eles foram para fora e viram como o dia estava lindo. Eles ficaram lá por um tempo, conversando. Foi quando, a tia de Vitor lhe entregou um embrulho. Ele abriu rapidamente e viu que era um estilingue. O garoto agradeceu e percebeu que sua tia tinha feito o almoço para eles.
No meio do caminho, Waylon desafiou seu neto a acertar uma fruta com o estilingue. José aceitou o desafio, porém quando atirou, acertou um pássaro que caiu imediatamente no chão. Eles correram em direção ao pássaro para ver o que tinha acontecido.
Eles viram que a ave estava com a asa quebrada. Waylon tirou de sua mochila um pedaço de algodão, limpou a asa e depois a enfaixou . Mais tarde o avô levou o passarinho para o veterinário, para que ele cuidasse melhor do animal.
As férias de Vitor acabaram e ele voltou para a escola. Ele adorava aprender sobre matemática, fazia várias contas de mais, de menos e até de vezes. Ele adorava encontrar seus amigos para brincar de pique-esconde, pega-pega, balanço, escorregador, e várias outras brincadeiras.
Ele fazia suas lições à noite com a ajuda de seu avô, que esclarecia algumas dúvidas. Depois de fazer a tarefa ele tomava banho e se preparava para dormir. Ele acordava bem cedo para ir à escola que era longe. José pegava carona com sua tia e era o primeiro a chegar na sala de aula.
Quando ele chegou à escola, viu um folheto dizendo que ele tinha tirado a maior nota. Ficou alegre e começou a pular de alegria. O garoto ficou sentado em seu lugar desenhando até sua professora chegar. Ele fez um desenho dele com seu avô. Quando a professora chegou, ela o parabenizou e começou a aula.
De volta para casa, guardou seu material no seu quarto e foi para fora, junto de Waylon.
Eles estavam conversando quando escutaram um canto bonito de pássaro. Olharam em volta para ver de onde vinha o canto, mas não acharam. José resolveu mostrar sua prova para seu avô que ficou muito feliz com a nota.
Depois disso, Waylon contava para seus amigos que José era um garoto extremamente inteligente, contava sobre suas notas e sobre seu desempenho na escola. O garoto ficava todo feliz com os elogios e às vezes também ficava envergonhado. Dos amigos de seu avô, de quem Vitor mais gostava era Bento. Bento era divertido e fazia Vitor rir com suas piadas.
Certa noite Bento apareceu na casa de Waylon. Os três ficaram escutando rádio. Escutaram músicas, notícias, histórias, piadas. Eles se divertiram a noite inteira. Depois de Bento ter ido para casa, José tomou leite e foi dormir. Ele adorou esse dia e gostava de lembrar dele.
O tempo foi passando até que Vitor chegou à idade de ir para o colégio. Vitor se mostrava cada vez mais inteligente, coisa que deixava seu avô extremamente orgulhoso. Antes de ir para o colégio, o garoto sempre se encontrava com Waylon e seus amigos na praça.
Depois do encontro, ele ia todo feliz para sua aula no colégio. Waylon e seus amigos continuavam conversando na praça até a hora de José ir embora. Às vezes Waylon comprava sorvete floresta negra para o garoto antes de ir para a casa.
O tempo continuou passando até que Vitor teve uma netinha. Ele se mudou para o Rio de Janeiro e todo final de semana ele ia com ela para a praia. Ele observava a menina se divertir a manhã inteira. Ela nadava, montava castelinhos de areia, brincava com as outras crianças, coisas que faziam Vitor ficar muito alegre. Quando estavam indo embora, eles compravam sorvete e ficavam na praça conversando.
Vitor adorava cada dia de sua vida, cada dia com sua netinha e cada dia que ele tinha com seu avô. Ele percebeu que tinha tido uma vida boa, uma vida feliz. Ele continuou sua rotina todos os dias, sentindo o que seu avô provavelmente sentia quando Vitor era criança.