• Nenhum resultado encontrado

ENCAMINHAMENTO DOS REDE DE PROTEÇÃO DA IJ

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ENCAMINHAMENTO DOS REDE DE PROTEÇÃO DA IJ"

Copied!
27
0
0

Texto

(1)

DIRETRIZES

PARA

O

ENCAMINHAMENTO DOS

CASOS

DENTRO

DA

REDE DE PROTEÇÃO DA

IJ

MOSSORÓ, RN – 18 DE SETEMBRO DE

2012

(2)

Diretrizes

 Reunião de caráter técnico, profissional.

 As críticas, portanto, são para o crescimento.

 As críticas construtivas são bem-vindas – inclusive para o

MP.

 Discussão diretamente com os órgãos envolvidos (MP e CT).  Liberdade para tirar dúvida, fazer sugestões,

esclarecimentos etc.

 Todos estamos no mesmo barco e, perdendo um, perdem

(3)
(4)

A Referência e a

Contrarreferência

 São os encaminhamentos qualificados do cidadão

para outros serviços da rede local.

 O que envolve:

 Contato prévio com o órgão/entidade receptora.

 Contato prévio dentro de um fluxo ou no caso individual.

 Esclarecimento do cidadão/família encaminhada dos

seus direitos básicos.

 Encaminhamentos resolutivos.

(5)

A Referência e a

Contrarreferência

 O que envolve:

 Acompanhamento, monitoramento e avaliação da demanda

efetivada para si e para outro órgão.

 Acompanhamento do caso em todas as etapas.  Comunicação, diálogo e articulacão intersetorial  Comunicação, diálogo e articulacão intrasetorial.

 Estratégias de alcance da família para além dos gabinetes.

 Conhecer o trabalho, os serviços e os programas ofertados por

(6)

A Referência e a

Contrarreferência

O que envolve:

O retorno da informação (contrarreferência)

e a realização de novos encaminhamentos

quando necessário.

 Atenção: Lembrar sempre do princípio da

intervenção mínima, previsto no ECA, art. 100, parágrafo único, VII.

(7)

A Referência e a

Contrarreferência

Consequências dos bons encaminhamentos:

 Potencialização dos instrumentos de que cada ator da

rede de proteção dispõe.

 Fortalecimento da rede – não só para a IJ, mas para os

outros sujeitos de direito (idosos, pessoas com deficiência, mulheres vítimas de violência etc).

 Resolutividade do problema.  Intervenção precoce.

 Intervenção mínima.  Satisfação do usuário.

 E, sobretudo: a garantia do direito da criança e do

(8)

A Referência e a

Contrarreferência

Os bons encaminhamentos, muito mais

do que uma obrigação legal, são um

compromisso ético-profissional dos que

militam na defesa dos direitos humanos

da criança e do adolescente.

(9)

A Referência e a

Contrarreferência

 A consequência dos maus encaminhamentos:

 Desorientação do usuário (que no nosso caso é, muitas

vezes, uma criança).

 Necessidade de diligências complementares.  Atraso na resolutividade do feito.

 Potencialização do problema.

 Intervenção tardia: dificuldade ou irresolutividade do

problema.

 Fragilização do princípio da intervenção do ECA, art.

100, parágrafo único, VI.

(10)

Considerações Gerais sobre as medidas

aplicadas pelo CT

A

necessidade

se

registrar

os

atendimentos e a aplicação das medidas

de proteção. Há um porquê nisso.

 Registro histórico das providências para ajudar

o MP e o Judiciário.

 Embasamento para eventuais sanções: ECA,

249 e perda do poder familiar.

 Necessidade de registrar, inclusive, as medidas

não aplicadas em virtude da ausência de política pública específica no município (ECA, 101, VI). Encaminhamento dos autos ao MP.

(11)

Fragilidades verificadas pelo Ministério

Público

 Algumas respostas são lacônicas, sem especificar

o que efetivamente foi constatado pelo Conselho Tutelar da denúncia encaminhada (há apenas a referência de que “constatou-se a procedência da denúncia”, sem maiores informações).

 Em outras respostas, não se especifica quais

medidas de proteção foram efetivamente aplicadas às crianças, aos adolescentes ou aos seus pais ou responsáveis (faz-se apenas a referência de que “as medidas do arts. 101 e 129 do ECA foram aplicadas”).

(12)

Fragilidades verificadas pelo Ministério

Público

 Em outras respostas não se indicam quem são os

“responsáveis” pelo infante (havendo apenas a menção que “os responsáveis” foram notificados, sem especificar se os mesmos são o pai, a mãe, ambos ou outra pessoa).

 Noutros casos, denota-se, no encaminhamento pelo

Conselho Tutelar à Promotoria, uma leitura meramente prescritiva do problema, pois o órgão não relata quais medidas foram previamente tomadas pelo órgão para sanar a violação de direito, nem se foram acionadas outras instituições.

(13)

Parâmetros Recomendados pelo

Ministério Público

 Especifiquem, inda que em breve relato, o que foi

efetivamente constatado, pelo Conselho Tutelar nas denúncias, não suprindo tal necessidade a menção genérica de que “foi constatada que a denúncia procedia” ou algo do tipo;

 Especifiquem quais medidas de proteção de proteção foram

efetivamente aplicadas à criança e ao adolescente (ECA, art. 101, cujo rol é meramente exemplificativo) ou ainda aos seus pais ou responsáveis (ECA, art. 129), não servindo, para tanto, a menção genérica de que “foram aplicadas as medidas previstas no art. 101, I a VII e/ou art. 129, I a VII”;

(14)

Parâmetros Recomendados pelo

Ministério Público

 Sempre especifiquem a quais das crianças ou adolescentes da

família foram aplicadas medidas de proteção, devendo tomar o cuidado de particularizá-las, caso tenham sido aplicadas medidas de proteção distintas aos infantes e jovens, não servindo, para tanto, a menção genérica de que “foram aplicadas as medidas previstas no art. 101, I a VII, à (s) criança (s) / adolescente (s)”;

 Sempre especifiquem a quais dos pais ou responsáveis pela

criança e adolescente foram efetivamente aplicadas as medidas pertinentes do art. 129, ECA (se ao pai, se à mãe, se a ambos ou se a outro (s) responsável (eis) ), não suprindo tal necessidade a menção genérica de que “foram aplicadas as medidas cabíveis aos pais/responsáveis pela criança/adolescente”;

(15)

Parâmetros Recomendados pelo

Ministério Público

 Evitem encaminhar, como forma de levantar o histórico do que foi já feito

pelo Conselho Tutelar, unicamente as cópias dos termos de aplicação de medida de proteção à criança e ao adolescente (ECA, art. 101) ou dos termos de aplicação das medidas pertinentes aos pais ou responsáveis (ECA, art. 129), devendo, preferencialmente, fazer relato, mesmo que breve, das providências tomadas pelo órgão – o que, uma vez feito, não prejudica o encaminhamento dos referidos termos;

 Antes de encaminhar o caso ao Ministério Público, procurem exaurir as

possibilidades de atuação do órgão tutelar, mediante a adoção dos encaminhamentos devidos junto à família da criança e do adolescente e aos órgãos de promoção dos seus direitos, notadamente os da saúde, educação, assistência social, moradia, previdência, trabalho e segurança, e isto não só nos de seu município, mas, também, de outras cidades, sempre que necessário;

(16)

Parâmetros Recomendados pelo

Ministério Público

 Uma vez decidido pelo encaminhamento do caso

ao Ministério Público para a adoção da medida legal e/ou extrajudicial cabível, indiquem a providência que entenderem pertinente, vez que a opinião do Conselho Tutelar é de suma importância na escolha do caminho a ser seguido;

 Uma vez decidido pelo encaminhamento do caso

ao Ministério Público para a adoção da medida legal e/ou extrajudicial cabível, procurem arrolar testemunhas dos fatos narrados, sempre que possível;

(17)

Parâmetros Recomendados pelo

Ministério Público

 Uma vez decidido pelo encaminhamento do caso ao Ministério Público para a adoção da medida legal e/ou extrajudicial cabível, providenciem a remessa

concomitante dos dados e documentação da

criança ou adolescente, tais como: certidão de nascimento; RG; CPF; situação escolar, devendo indicar a escola onde estuda ou estudou; se faz uso de algum tipo de medicamento ou serviço de saúde; se freqüenta ou freqüentou algum programa ou equipamento de assistência social do município, dentre os quais o CRAS, o CREAS e as instituições de acolhimento institucional; se está ou esteve envolvido com a prática de ato infracional etc;

(18)

Parâmetros Recomendados pelo

Ministério Público

Uma vez decidido pelo encaminhamento do

caso ao Ministério Público para a adoção da

medida legal e/ou extrajudicial cabível,

providenciem a remessa concomitante dos

dados e documentação dos pais ou

responsáveis pela criança ou adolescente,

mediante a remessa de RG, CPF, título de

eleitor, especificando a nacionalidade, o

estado civil, a profissão e o endereço de

ambos, bem como o local em que podem ser

encontrado no presente momento;

(19)

Parâmetros Recomendados pelo

Ministério Público

 Uma vez decidido pelo encaminhamento do caso

ao Ministério Público para a adoção da medida legal e/ou extrajudicial cabível, remetam cópia dos estudos e laudos sociais, psicológicos, pedagógicos, médicos e outros de que disponham, ou, não sendo possível, em razão do prazo exíguo, informações detalhadas acerca da condição familiar dos assistidos e da eventual necessidade de acolhimento institucional ou familiar, a fim de auxiliar-nos na leitura do caso e adoção da medida mais apropriada;

(20)

Parâmetros Recomendados pelo

Ministério Público

Antes de encaminhar o caso para o

Ministério Público pedindo o afastamento

do lar da criança ou adolescente,

diligenciem para saber da existência de

familiares extensos (nos termos do ECA,

art. 25) ou

pessoas da comunidade com

as quais o petiz e o jovem tenham

laços

de afinidade e afetividade firmados e

estejam

dispostos

a

acolhê-los

(21)

Parâmetros Recomendados pelo

Ministério Público

Quando da remessa do caso ou de

informações

ao

Ministério

Público,

procurem diligenciar para que o ofício seja

redigido pelo conselheiro tutelar que

esteja

mais familiarizado com o feito,

de forma a facilitar a coleta das

informações necessárias e, assim,

evitar-se

referências

lacônicas

no

(22)

Parâmetros Recomendados pelo

Ministério Público

 Mesmo tendo sido o caso remetido para o

Ministério Público, não entendam tal providência como um encerramento do caso perante o Conselho Tutelar, vez que o órgão ainda poderá adotar as diligências que estiverem dentro de suas atribuições, bem como devem, sempre que necessário, manter a Promotoria atualizada das evoluções/involuções do caso de que tenham conhecimento, independentemente de provocação anterior deste órgão;

(23)

Parâmetros Recomendados pelo

Ministério Público

 Pautem-se sempre, quando da intervenção junto à criança, ao

adolescente e sua família pelos princípios elencados no art. 100, caput e parágrafo único, do ECA, quais sejam: condição da criança ou adolescente como sujeitos de direitos; proteção integral e prioritária; responsabilidade primária e solidária do poder público; interesse superior da criança e do adolescente; privacidade; intervenção precoce; intervenção mínima; proporcionalidade e atualidade da intervenção; responsabilidade parental; prevalência da família; obrigatoriedade da informação; oitiva obrigatória e participação; observância das necessidades pedagógicas, preferindo aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários;

(24)

Parâmetros Recomendados pelo

Ministério Público

 Procurem observar os termos do Anexo à presente

Recomendação quando da abordagem e leitura dos diversos casos que lhe chegam, conforme o tipo de situação a ser verificada e o direito a ser tutelado (educação, saúde, convivência familiar e comunitária, direito à profissionalização e proteção no trabalho etc);

 Em se tratando o encaminhamento do Conselho Tutelar de

uma resposta a ofício anterior do Ministério Público, façam constar na sua resposta o número do expediente oriundo da Promotoria, assim como, quando se tratar de caso originário do Disque 100, o número da denúncia atribuída pela Secretaria de Direitos Humanos, da Presidência da República;

(25)

Parâmetros Recomendados pelo

Ministério Público

Procurem adotar os presentes padrões

de referência e contrarreferência no

encaminhamento do caso não apenas

para com o Ministério Público, mas

também, no que for aplicável,

para

com os demais atores da rede local

de proteção aos direitos da criança

e do adolescente.

(26)

Parâmetros Recomendados pelo

Ministério Público

Parâmetros para a intervenção do

Conselho Tutelar diante das várias

situações de violações de direitos de

crianças e adolescentes com que se

deparam.

Anexo

à

Recomendação

do

MP:

“Orientação

quanto

ao

estudo

de

(27)

OBRIGADO!

Sasha Alves do Amaral – 12º Promotor de

Justiça da Comarca de Mossoró

Fone: (84) 3315.38.47.

Email:

Referências

Documentos relacionados

– Para evitar o uso inadvertido do corta-relvas, sobretudo por crianças, a chave de ignição deve ser retirada e o condutor da bateria para o motor de arranque deverá ser

Referencial Formação Internacional de Especialização Avançada Psicossomática e Epigenética em Psicoterapia 2v1018 CPSB - Centro de Psicoterapia Somática em Biossíntese ©

Avaliações por Área: Médica pediátrica, Psicológica, Pedagógica, Fonoaudiológica e do Serviço Social Estudo de caso e Diagnóstico Interdisciplinar Relatório e

O uso deste medicamento também é contraindicado para o tratamento de infecções de pele (a menos que esta infecção esteja sendo tratada com um medicamento anti-infeccioso ao

C2: Comparações (teste de Tukey) entre espécies, para um mesmo tipo de tratamento (presença ou escassez de oxigênio) e mesma temperatura máxima.. C3: Comparações (teste de

keywords Video Coding, High Efficiency Video Coding (HEVC), Scalable High efficiency Video Coding (SHVC), Rate Control, Rate-distortion Function, R-λ Model.. abstract This

caso o modo assistido esteja ativado Reajustar o parâmetro de sensibilidade do modo assistido Alteração da mecânica respiratória do paciente Reajustar os parâmetros

Diz McCombs: “Os mass media são professores cuja principal estratégia de comunicação é a redundância” (McCOMBS, 2009, p. 80); e em outro ponto: “Afinal de contas,