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PROJETO DE LEI Nº 23/2016 Deputado(a) Tiago Simon

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Academic year: 2021

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PROJETO DE LEI Nº 23/2016

Deputado(a) Tiago Simon

Dispõe sobre a promoção da alimentação saudável e proíbe a comercialização de produtos que colaborem para a obesidade, diabetes, hipertensão, em cantinas e similares instalados em escolas públicas e privadas do Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 1º A promoção da alimentação saudável, obedecendo a padrões de qualidade nutricional e de vida indispensáveis à saúde dos alunos, no âmbito das escolas de educação infantil e de ensino fundamental e médio das redes pública e privada do Rio Grande do Sul será regulada por esta Lei.

Parágrafo único. As ações relativas à promoção da alimentação saudável envolverão toda a comunidade escolar, compreendidos alunos e suas famílias, professores, funcionários da escola, proprietários e funcionários de cantinas escolares.

Art. 2º As cantinas escolares e qualquer outro comércio de alimentos que se realize no ambiente escolar obedecerão aos princípios desta Lei.

Art. 3º A cantina escolar será administrada por pessoa devidamente capacitada em aspectos higiênico – sanitários relevantes para o exercício do comércio de alimentos e deverá estar de acordo com a Portaria Estadual 78/2009 - SES.

§ 1º A capacitação referida no caput constará, no mínimo, de aspectos de higiene dos alimentos, valor nutricional dos alimentos, importância dos nutrientes para a promoção da saúde, métodos adequados de preparo de alimentos para promoção da saúde, as boas práticas de serviços de alimentação, aprovadas pela Portaria Estadual 78/2009 – SES.

§ 2º A capacitação do responsável pela cantina, reconhecida pelo Poder Público, é condição necessária para concessão de alvará de funcionamento do estabelecimento.

§ 3º Os responsáveis por cantinas escolares já instaladas terão o prazo de cento e oitenta dias, a contar da publicação desta Lei, para passarem por curso de capacitação referido no caput.

Art. 4º Fica proibida a comercialização dos produtos a seguir relacionados no ambiente das escolas de educação infantil, de ensino fundamental e médio das redes pública e privada de ensino:

I – balas, pirulitos, gomas de mascar, biscoitos recheados; II – refrigerantes e sucos artificiais;

III – salgadinhos industrializados; IV – frituras em geral;

V – pipoca industrializada; VI – bebidas alcoólicas;

VII – alimentos industrializados cujo percentual de calorias provenientes de gordura saturada ultrapasse 10% (dez por cento) das calorias totais;

VIII – alimentos em cuja preparação seja utilizada gordura vegetal hidrogenada; IX – alimentos industrializados com alto teor de sódio.

§ 1º A proibição de que trata este artigo estende-se aos ambulantes localizados nas cercanias das escolas.

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§ 2º É vedada a comercialização de alimentos que contenham em suas composições químicas, nutrientes que sejam comprovadamente prejudiciais à saúde.

Art. 5º A cantina escolar oferecerá para consumo, diariamente, pelo menos duas variedades de fruta da estação in natura, inteira ou em pedaços, ou na forma de suco.

Art. 6º Os sucos de frutas, as bebidas lácteas e demais preparações cuja adição de açúcar é opcional serão oferecidos ao consumo conforme a preferência do consumidor pela adição ou não do ingrediente.

Parágrafo único. A adição de açúcar, quando solicitada pelo consumidor, não poderá exceder a dois sachês de cinco gramas por porção de duzentos mililitros.

Art. 7º O contrato entre a escola e a cantina escolar, quando for o caso, conterá cláusulas observantes desta Lei.

Parágrafo único. Nas concorrências públicas, a minuta de contrato que integra o respectivo edital para exploração dos serviços de cantina escolar conterá cláusulas especificando itens comercializáveis, com observância do disposto nesta Lei.

Art. 8º É proibida no ambiente escolar a publicidade de produtos cuja comercialização seja proibida por esta lei.

Parágrafo único. A proibição constante deste artigo estende-se a modalidades de publicidade por meio de patrocínio de atividades escolares, inclusive extracurriculares.

Art. 9º As escolas adotarão conteúdo pedagógico e manterão em exposição material de comunicação visual sobre os seguintes temas:

I – alimentação e cultura;

II – refeição balanceada, grupos de alimentos e suas funções; III – alimentação e mídia;

IV – hábitos e estilos de vida saudáveis;

V – frutas, hortaliças: preparo, consumo e sua importância para a saúde; VI – fome e segurança alimentar;

VII – dados científicos sobre malefícios do consumo dos alimentos cuja comercialização é vedada por esta Lei.

Parágrafo único. As escolas promoverão a capacitação de seu corpo docente para a abordagem multidisciplinar e transversal desses conteúdos.

Art. 10. As escolas e respectivas cantinas terão prazo de cento e oitenta dias para se adequarem ao disposto nesta Lei.

Art. 11. As infrações aos dispositivos desta Lei e de seu regulamento sujeitarão o infrator às penalidades previstas na Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977.

Art. 12. O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de sessenta dias.

Art. 13. Cabe aos órgãos de vigilância sanitária e de educação, com a colaboração das Associações de Pais e Mestres, a fiscalização do disposto nesta Lei, respeitadas as respectivas competências.

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Art. 15. Revogam-se as disposições em contrário.

Sala de Sessões,

Deputado(a) Tiago Simon

JUSTIFICATIVA

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) em conjunto com a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (ABESO) e o Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional do Governo Federal, em parceria com o Programa Fome Zero, lançaram, em maio de 2004, o Programa Escola Saudável, que, em linhas gerais, visa conscientizar e implementar, em todo o país, um programa de reeducação do lanche escolar e estimular a alimentação saudável, ficando as cantinas da rede de ensino expressamente proibidas de vender balas, pirulitos, sucos artificiais, refrigerantes, gomas de mascar, salgadinhos industrializados, salgados fritos e pipocas industrializadas e em contrapartida colocar à disposição dos alunos frutas, sucos e sanduíches naturais, objetivando a escolha e o enriquecimento nutritivo dos mesmos.

Atualmente, a obesidade pode ser considerada o principal problema de saúde infantil nas nações desenvolvidas e avança também nos outros países. O Rio Grande do Sul é o estado com a maior prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes. Entre as crianças de 5 a 10 anos, o sobrepeso é de 19,65% e em adolescentes atinge 21,51%. Já a obesidade atinge 17,39% das crianças e, 12,65% dos adolescentes gaúchos (SISVAN 2015). Dados alarmantes tendo em vista que a obesidade infantil é um fator de alto risco para a obesidade entre os adultos, pois setenta a oitenta por cento dos adolescentes obesos tornar-se-ão adultos obesos.

Assim, ações políticas nacionais estão buscando normatizações para a prevenção e o controle da obesidade infantil e das doenças crônicas não-transmissíveis.

O consumo de alimentos com alta taxa de gordura, açúcar e sal podem causar muitos males além da obesidade: diabetes, cárie, hipertensão arterial, aumento dos níveis de colesterol e triglicerídeos, doenças cardiovasculares e problemas emocionais na adolescência e na vida adulta.

O controle da merenda e da venda de alimentos nas cantinas escolares é uma abordagem já realizada em Florianópolis (Lei nº 5.853, de 4 de junho de 2001), posteriormente estendida para todo o Estado de Santa Catarina (Lei Estadual nº 12.061, de 18 de dezembro de 2001), no município do Rio de Janeiro (Decreto nº 21.217, de 1º de abril de 2002), e no Estado do Paraná, entre outras.

Em Santa Catarina, por exemplo, a Lei nº 12.061, de 2001 proibiu as cantinas de escolas públicas e particulares do ciclo básico de venderem guloseimas e refrigerantes e obrigou-as a vender pelo menos dois tipos de frutas da estação.

No Estado do Paraná, a Lei nº 14.855, de 2005, definiu padrões técnicos de qualidade nutricional e regulamentou a comercialização de produtos oferecidos em lanchonetes escolares. Com a sua vigência, balas, pirulitos, chocolates, refrigerantes, sucos artificiais, salgados fritos, biscoitos recheados e outras guloseimas estão vetados. Pela lei, as lanchonetes devem garantir a higiene no trato dos produtos e instalar mural, em local visível, para divulgar informações sobre qualidade nutricional dos alimentos vendidos e orientar a formação de hábitos saudáveis de alimentação.

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Na cidade do Rio de Janeiro, o decreto de abril de 2002 proibiu a venda de guloseimas nas cantinas e no perímetro das escolas da rede municipal de ensino.

Em Belo Horizonte também possui legislação que dispõe sobre a proibição, em escola da rede pública municipal de ensino, de adquirir, confeccionar, distribuir e comercializar produtos nocivos à saúde infantil.

O Governo do Distrito Federal, em 23 de novembro de 2015, através do Decreto n. 36900, regulamentou a Lei n. 5.146/2013, estabelecendo as diretrizes para a promoção da alimentação adequada e saudável nas escolas da rede de ensino do Distrito Federal.

Na Bahia, foi proposto projeto de lei, sob n. 18.614/2010, porém encontra-se arquivado.

Em São Paulo, portaria conjunta da Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo e do Interior e a Diretoria de Suprimento Escolar, de 23 de março de 2005, propôs normas para o funcionamento das cantinas escolares e definiu lista de alimentos permitidos e proibidos para comercialização.

O presente projeto de lei propõe uma abordagem legislativa múltipla que conflui para uma única direção: levar as escolas a oferecerem produtos mais saudáveis e as crianças a recriarem seus hábitos alimentares e influenciarem positivamente os pais em casa. Esse é, portanto, o objetivo da proposição que ora submetemos à consideração dos ilustres pares.

Deputado(a) Tiago Simon

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COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA PROJETO DE LEI Nº 23/2016

Processo nº 20066.01.00/16-1

Proponente: Deputado(a) Tiago Simon

Ementa: Dispõe sobre a promoção da alimentação saudável e proíbe a comercialização de produtos que colaborem para a obesidade, diabetes, hipertensão, em cantinas e similares instalados em escolas públicas e privadas do Estado do Rio Grande do Sul.

Relator(a): Deputado(a) Ciro Simoni Parecer: Favorável, c/Emenda(s).

PARECER DA COMISSÃO Nº 138/2016

Vem, para exame e parecer desta Comissão de Constituição e Justiça, o Projeto de Lei nº 23/2016, de autoria do nobre Deputado Tiago Simon, que "Dispõe sobre a promoção da alimentação saudável e proíbe a comercialização de produtos que colaborem para a obesidade, diabetes, hipertensão, em cantinas e similares instalados em escolas públicas e privadas do Estado do Rio Grande do Sul".

A proposição tem como objetivo colaborar nas políticas de prevenção e enfrentamento à obesidade infantil, bem como viabilizar que as crianças e adolescentes acostumem-se com a alimentação saudável.

Cabe ressaltar que este Deputado aprovou, nesta Casa Legislativa, o Projeto de Lei 138/2002, que dispunha sobre "critérios de concessão de serviços de lanches e bebidas nas unidades educacionais,

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localizadas no Estado do Rio Grande do Sul". Esse projeto foi vetado pelo então Governador Olívio Dutra, por suposta inconstitucionalidade formal, ao outorgar atribuição ao Poder Executivo, visto que "por sua natureza, implicará em medidas típicas de ordem operacional e de administração por parte do poder público". À época, o veto foi mantido.

O assunto foi objeto de diversas iniciativas de parlamentares como Adroaldo Loureiro (PL 126/2001), Elvino Bohn Gass (134/2010), Luis Fernando Schmidt (PL 6/2001) e Marquinho Lang (175/2010), além do apresentado por este relator e o presente PL. O mérito da proposta é tão relevante que, recentemente, empresas como Ambev, Pepsi e Coca-Cola comprometeram-se publicamente a não vender refrigerantes em escolas para menores de 12 anos.

Portanto, é um assunto que deve, sim, ser enfrentado e que, no silencio histórico do Poder Executivo, pode sê-lo pelo Legislativo.

A constitucionalidade material é inquestionável pois cabe à Unidade Federativa legislar sobre proteção e defesa da saúde, conforme art. 23, II da Constituição Federal.

A matéria tratada pela proposta, portanto, possui constitucionalidade material. No entanto, especificadamente no art. 4.º, § 1.º

A proposta invade competência municipal, pelo que propõe-se emenda supressiva ao dispositivo.

Com relação a constitucionalidade formal, serão apresentadas outras duas emendas, visando sanar questionamentos acerca de eventual criação de atribuições a órgãos do Poder Executivo:

a)Retira a remissão a texto de Portarias, de hierarquia inferior à Lei; b)Corrige mandamentos relativos ao conteúdo pedagógico das escolas.

Com as emendas, a proposta passa a não apresentar qualquer possível ou potencial inconstitucionalidade, estando apta a tramitar no Poder Legislativo.

Dessa forma, verificando-se não existir óbices de ordem constitucional ou legal, nem vícios de qualquer natureza, o parecer é favorável à tramitação do Projeto de Lei em exame, com as emendas apresentadas.

Sala das Sessões, em 22 de novembro de 2016.

Deputado(a) Vilmar Zanchin, Presidente.

Deputado(a) Ciro Simoni, Relator(a).

Deputado(a) Vinicius Ribeiro (Suplente)

Deputado(a) João Fischer Deputado(a) Frederico Antunes Deputado(a) Stela Farias Deputado(a) Jorge Pozzobom Deputado(a) Luiz Fernando Mainardi Deputado(a) Manuela d´Ávila

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COMISSÃO DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE PROJETO DE LEI Nº 23/2016

Processo nº 20066.01.00/16-1

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Ementa: Dispõe sobre a promoção da alimentação saudável e proíbe a comercialização de produtos que colaborem para a obesidade, diabetes, hipertensão, em cantinas e similares instalados em escolas públicas e privadas do Estado do Rio Grande do Sul.

Relator(a): Deputado(a) Ciro Simoni Parecer: Favorável.

P A R E C E R 02/2017

Vem, para exame e parecer desta Comissão de Saúde e Meio Ambiente, o Projeto de Lei nº 23/2016, de autoria do nobre Deputado Tiago Simon, que “Dispõe sobre a promoção da alimentação saudável e proíbe a comercialização de produtos que colaborem para a obesidade, diabetes, hipertensão, em cantinas e similares instalados em escolas públicas e privadas do Estado do Rio Grande do Sul”.

A proposição objetiva colaborar nas políticas de prevenção e enfrentamento à obesidade infantil, bem como viabilizar que as crianças e adolescentes das escolas públicas e privadas acostumem-se com a alimentação saudável.

Cabe referir que a proposição em análise tramitou na Comissão de Constituição e Justiça, tendo o parecer exarado por este Deputado sido aprovado por unanimidade.

Saliente-se que esta proposição coaduna-se com a dotação orçamentária da Secretaria Estadual de Educação através da ação de “Fornecer alimentação escolar qualificada aos alunos da Educação Básica - gestão escolarizada, através da execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar –PNAE, Monitorar o atendimento da alimentação escolar, qualificando a armazenagem, manuseio e preparo dos alimentos, bem como orientar a comunidade sobre os hábitos alimentares saudáveis”.

Quanto às emendas da Comissão de Constituição e Justiça, as mesmas tiveram por objeto o aperfeiçoamento da presente proposição.

Assim, no que compete a esta Comissão, no que tange, entre outros, aos aspectos atinentes à Saúde e ao Meio Ambiente, conforme determina o art. 56, inciso VIII do Regimento Interno desta Casa, não se vislumbram óbices que inviabilizem a regular tramitação da presente proposição e suas respectivas emendas.

Sala das Sessões, 10 de maio de 2016.

Deputado(a) Valdeci Oliveira,

Vice-Presidente, no exercício da Presidência. Deputado(a) Ciro Simoni,

Relator(a).

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Deputado(a) Sérgio Peres Deputado(a) Edson Brum Deputado(a) Gilberto Capoani Deputado(a) Silvana Covatti Deputado(a) Pedro Pereira Deputado(a) Tarcísio Zimmermann Deputado(a) Liziane Bayer

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COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA, DESPORTO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA PROJETO DE LEI Nº 23/2016

Processo nº 20066.01.00/16-1

Proponente: Deputado(a) Tiago Simon

Ementa: Dispõe sobre a promoção da alimentação saudável e proíbe a comercialização de produtos que colaborem para a obesidade, diabetes, hipertensão, em cantinas e similares instalados em escolas públicas e privadas do Estado do Rio Grande do Sul.

Relator(a): Deputado(a) Edu Olivera Parecer: Favorável, c/Emenda(s).

Vem para exame e parecer desta Comissã de Educaçã, Cultura Desporto e Ciêcia e Tecnologia, o Projeto de Lei nº 23/2016, de autoria do nobre Deputado Tiago Simon, que “ispõ sobre a promoçã da alimentaçã saudáel e proíe a comercializaçã de produtos que colaborem para a obesidade, diabetes, hipertensã, em cantinas e similares instalados em escolas púlicas e privadas do Estado do Rio Grande do Sul”

A proposição objetiva colaborar nas políticas de prevenção e enfrentamento à obesidade infantil, bem como viabilizar que as crianças e adolescentes das escolas públicas e privadas acostumem-se com a alimentação saudável.

Cabe a referir que a proposição em análise tramitou na Comissão de Constituição e Justiça e na Comissão de Saúde e Meio Ambiente, tendo pareceres favoráveis exarados pelo nobre Deputado Ciro Simoni.

Preocupa-se a presente proposição com a educação para uma vida saudável objetivando hábitos alimentares que contribuirão para a saúde e o desenvolvimento mental e social de nossos jovens. Reforça a educação alimentar que deveria ser executada no lar, contribuindo com os pais para o sucesso deste processo educativo.

Assim no que compete a esta Comissão, no que tange entre outros, aos aspectos

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Interno desta Casa, não se vislumbram óbices que inviabilizem a regular tramitação da presente proposição e suas respectivas emendas.

Desta feita, e verificando que o PL 023/2016 preenche as exigências constitucionais, legais e regimentais para tramitar nesta Casa, venho manifestar parecer FAVORÁVEL COM EMENDA, devolvendo-se a preposição para as devidas providências.

Deputado(a) Gilberto Capoani, Presidente.

Deputado(a) Tiago Simon, Vice-Presidente.

Deputado(a) Gerson Burmann

Deputado(a) Miriam Marroni Deputado(a) Zilá Breitenbach Deputado(a) Catarina Paladini Deputado(a) Juliana Brizola

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PROJETO DE LEI Nº 23/2016 EMENDA Nº 1

Comissão de Constituição e Justiça

Suprime o § 1.º do art. 4.º do Projeto de Lei n. 23/2016

Fica suprimido o § 1.º do art. 4.º do Projeto de Lei n. 23/2016.

JUSTIFICATIVA

O dispositivo invade competência municipal (art. 30, I da CF/88) ao estabelecer vedação ao comércio ambulante.

Sala das sessões, em 22 de novembro de 2016.

Deputado(a) Vilmar Zanchin, Presidente.

Deputado(a) Ciro Simoni, Relator(a).

Deputado(a) Vinicius Ribeiro (Suplente)

Deputado(a) João Fischer Deputado(a) Frederico Antunes Deputado(a) Stela Farias Deputado(a) Jorge Pozzobom Deputado(a) Luiz Fernando Mainardi Deputado(a) Manuela d´Ávila

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PROJETO DE LEI Nº 23/2016 EMENDA Nº 2

Comissão de Constituição e Justiça

Altera a redação do caput do art. 3.º e suprime o seu § 1.º do Projeto de Lei n. 23/2016

Art. 1.º O caput do art. 3.º do Projeto de Lei n. 23/2016 passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 3.º A cantina escolar será administrada por pessoa devidamente capacitada em aspectos higiênico-sanitários relevantes para o exercício do comércio de alimentos de acordo com os regulamentos da Secretaria Estadual de Saúde.

Art. 2.º Fica suprimido o § 1.º do art. 3.º do Projeto de Lei n. 23/2016.

JUSTIFICATIVA

A presente emenda visa retirar remissão a Portaria (que é norma de nível hierárquico inferior à Lei e cuja alteração não depende do Poder Legislativo) e retira atribuição que a redação original passava à Secretaria Estadual de Saúde, devendo ser o assunto tratado em regulamento.

Sala das sessões, em 22 de novembro de 2016.

Deputado(a) Vilmar Zanchin, Presidente.

Deputado(a) Ciro Simoni, Relator(a).

Deputado(a) Vinicius Ribeiro (Suplente)

Deputado(a) João Fischer Deputado(a) Frederico Antunes Deputado(a) Stela Farias Deputado(a) Jorge Pozzobom Deputado(a) Luiz Fernando Mainardi Deputado(a) Manuela d´Ávila

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PROJETO DE LEI Nº 23/2016 EMENDA Nº 3

Comissão de Constituição e Justiça

(10)

Projeto de Lei n. 23/2016

Art. 1.º O caput do art. 9.º do Projeto de Lei n. 23/2016 passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 9.º As escolas poderão realizar campanhas, inclusive com abordagem pedagógica transversal, sobre os seguintes temas:

(...)

Art. 2.º Fica suprimido o parágrafo único do art. 9.º do Projeto de Lei n. 23/2016.

JUSTIFICATIVA

As alterações visam retirar disposição de atribuição a órgão do Poder Executivo (constitucionalidade formal) e também sobre conteúdo pedagógico (constitucionalidade material).

Sala das sessões, em 22 de novembro de 2016.

Deputado(a) Vilmar Zanchin, Presidente.

Deputado(a) Ciro Simoni, Relator(a).

Deputado(a) Vinicius Ribeiro (Suplente)

Deputado(a) João Fischer Deputado(a) Frederico Antunes Deputado(a) Stela Farias Deputado(a) Jorge Pozzobom Deputado(a) Luiz Fernando Mainardi Deputado(a) Manuela d´Ávila

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PROJETO DE LEI Nº 23/2016 EMENDA Nº 4

Comissão de Constituição e Justiça

Suprime o art. 10 e altera o caput dos art. 12 e 13 do Projeto de Lei n. 23/2016

Art. 1.º Fica suprimido o art. 10 do Projeto de Lei n. 23/2016.

Art. 2.º O art. 12 do Projeto de Lei n. 23/2016 passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 12 O Poder Executivo poderá regulamentar a presente Lei.

Art. 3.º O art. 13 do Projeto de Lei n. 23/2016 passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 13 As Associações de Pais e Mestres poderão fiscalizar a aplicação da presente Lei, conjuntamente com os órgãos de controle e vigilância sanitária.

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JUSTIFICATIVA

As alterações visam retirar inconstitucionalidades formais do Projeto.

Sala das sessões, em 22 de novembro de 2016.

Deputado(a) Vilmar Zanchin, Presidente.

Deputado(a) Ciro Simoni, Relator(a).

Deputado(a) Vinicius Ribeiro (Suplente)

Deputado(a) João Fischer Deputado(a) Frederico Antunes Deputado(a) Stela Farias Deputado(a) Jorge Pozzobom Deputado(a) Luiz Fernando Mainardi Deputado(a) Manuela d´Ávila

______________________________________________

PROJETO DE LEI Nº 23/2016 EMENDA Nº 5

Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia

Suprime o parágrafo único do art. 6.º do Projeto de Lei n. 23/2016.

Art. 1º. Fica suprimido o parágrafo único do art. 6.º do Projeto de Lei n. 23/2016.

JUSTIFICATIVA

A presente emenda visa retirar inconstitucionalidades materiais do Projeto, devendo ser o assunto tratado em regulamento, se houver necessidade.

Sala da Comissão, em 03 de abril de 2018.

Deputado(a) Gilberto Capoani, Presidente.

Deputado(a) Tiago Simon, Vice-Presidente.

Deputado(a) Gerson Burmann

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