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Recomendação do Conselho Pedagógico

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Recomendação do Conselho Pedagógico

Aprovada na reunião de 12 de setembro de 2014

Com o objetivo de reforçar a imagem da ESHTE e contribuir para a melhoria de práticas pedagógicas e desempenho escolar nesta instituição de ensino superior, o Conselho Pedagógico aprovou um conjunto de procedimentos abaixo indicados, alguns dos quais fazem já parte do Regulamento de Estudos em vigor. O documento é dividido em duas partes, uma referente às recomendações dirigidas aos docentes e a segunda aos discentes.

Apesar de se reconhecer a particularidade de cada unidade curricular e dos métodos de ensino utilizados pelos docentes, considera-se desejável e de grande utilidade, uma maior harmonização de procedimentos transversais, os quais se tornam mais fáceis de adotar numa aplicação generalizada e implementada no início de cada ano letivo.

Esta deliberação do Conselho Pedagógico foi tomada pelo plenário do órgão depois de consultados o presidente da ESHTE, o administrador, o presidente do Conselho Técnico-Científico, os diretores de curso, os coordenadores das áreas científicas, a provedora de estudante, a Associação de Estudantes e a chefe de divisão dos Serviços Académicos.

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ECOMENDAÇÕES AOS DOCENTES

Organização curricular

1. Os programas das unidades curriculares devem assegurar as linhas orientadoras definidas no plano de estudos do curso. A versão atualizada dos programas, quando tal se justificar, é fixada de forma coordenada pelo Conselho Técnico-Científico, ou pelo Coordenador da Área Científica, se este órgão nele delegar essa função.

2. A atualização dos programas das unidades curriculares e a coordenação da componente letiva devem ser estabelecidas em articulação entre os vários docentes da mesma unidade curricular e o coordenador da área científica, procurando-se, simultaneamente, estabelecer o paralelismo curricular com outras unidades do curso. A este nível, poderá ser consultado o Diretor de Curso, enquanto elemento fundamental para estabelecer a articulação entre as várias unidades curriculares.

3. Os programas e o modelo de avaliação devem ser iguais na mesma unidade curricular, independentemente do docente ou do regime do curso (diurno ou pós-laboral).

4. O docente deve disponibilizar o programa aos alunos no início de cada semestre letivo, conforme modelo aprovado pelo Conselho Técnico-Científico, devidamente atualizado no que respeita aos conteúdos e à bibliografia, no qual deve constar os objetivos e conteúdos do programa, a bibliografia adotada, as regras de avaliação da unidade curricular e o regime de presenças em avaliação contínua.

5. Os programas devem ser entregues no início do semestre aos Serviços Académicos.

6. O regime de presenças deverá ser transmitido de forma clara aos alunos. Nas unidades curriculares cujas horas de contacto são predominantemente práticas ou de laboratório, deve assegurar-se a obrigatoriedade de presença a 75% das aulas lecionadas para os alunos poderem ser avaliados em regime de avaliação contínua

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7. Os docentes devem procurar aperfeiçoar, continuadamente, os métodos pedagógicos e atualizar os conteúdos, tendo também em consideração o perfil dos alunos. As metodologias e técnicas de aprendizagem ativas e diversificadas devem ser promovidas, visando uma maior eficácia do processo ensino-aprendizagem.

8. Os objetivos de aprendizagem devem ser sempre claros, explícitos e sistematizados, devendo comunicar-se as expectativas de excelência esperadas dos alunos, além de se encorajar a sua interação e a colaboração.

9. O cumprimento de prazos e horários para a realização de tarefas deve ser exigido, assim como a qualidade e rigor na sua execução, informando igualmente sobre as consequências de incumprimento dos mesmos.

10. Os docentes devem disponibilizar materiais de apoio adequados aos objetivos da aprendizagem e, simultaneamente, estimular os alunos a proceder à recolha de informação recorrendo a diferentes fontes. A disponibilização dos documentos com as apresentações das aulas (como é o caso de apresentações em PowerPoint) não deve ser uma norma, mas antes uma exceção, devendo, sempre que possível, ser substituídos por outros documentos de apoio adicionais às referências bibliográficas disponibilizadas no programa da unidade curricular.

11. A interdisciplinaridade deve ser promovida, nomeadamente, através da aplicação coordenada dos conteúdos letivos das diferentes unidades curriculares e das temáticas a desenvolver nos trabalhos de grupo.

12. Os docentes devem preencher via eletrónica o sumário da respetiva aula em tempo útil, devendo estes conter informação suficiente sobre toda a matéria lecionada de forma a poder servir de guião para orientação do estudo do aluno.

Avaliação

1. Estar expresso de forma clara no programa da unidade curricular, nomeadamente o método e os elementos de avaliação, com explicitação do tipo de provas escritas e momentos avaliativos adicionais, do peso de cada elemento, além das condições para manutenção em avaliação contínua (notas mínimas e regime de assiduidade).

2. Estar objetivado quanto aos momentos de avaliação, em documento escrito (no programa da unidade curricular e eventualmente de forma mais detalhada em slides de apoio das aulas, informação escrita, ou outra) durante as primeiras três semanas de aulas.

3. Acompanhar e aferir o desempenho académico dos alunos, de acordo com os objetivos estabelecidos nos programas.

4. Assegurar que os elementos de avaliação individuais e presenciais representem, no mínimo, 50% da avaliação.

5. Definir o peso das componentes de avaliação de forma proporcional ao trabalho exigido.

6. Procurar transmitir informação aos alunos sobre o seu desempenho, disponibilizar as classificações desagregadas por elemento de avaliação, em tempo adequado e, sempre que possível, facultar a classificação de cada elemento de avaliação antes da realização do seguinte. 7. Realizar ou divulgar a correção dos elementos de avaliação ou disponibilizar-se para o fazer

através de tutoria, para os alunos que a solicitem.

8. Garantir a uniformidade dos critérios de correção em unidades curriculares lecionadas por vários docentes.

9. Exigir que: (a) na gestão das frequências sem consulta e exames escritos, estas sejam redigidas em folhas próprias da ESHTE, garantindo que os alunos não levam para a sua mesa nada que não seja

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essencial para a realização da prova (indicando, expressamente, a proibição de utilização de telemóveis ou outros dispositivos eletrónicos); (b) seja solicitada a apresentação de identificação, em caso de dúvida da identidade do aluno, e sempre no caso de provas de exame; (c) não seja permitido qualquer diálogo ou saída da sala durante a prova.

10. Penalizar a fraude, nomeadamente, em situações de plágio, obtenção fraudulenta de enunciados, simulação de identidade pessoal, ou qualquer cópia ou tentativa de tal ato, através da anulação das provas de avaliação e informação da situação através de relatório escrito ao presidente da ESHTE, que procede ao registo da ocorrência e dela dará conhecimento ao presidente do Conselho Pedagógico, ao diretor de curso e ao coordenador da área científica, que deverão emitir parecer, por escrito, no prazo de 8 dias, para que se proceda à decisão sobre a aplicação de eventuais medidas disciplinares.

11. Lançar as classificações (avaliação contínua e exames) e entregar as respetivas pautas nos Serviços Académicos até ao limite da data estabelecido no Regulamento de Estudos, tendo os alunos de realizar a sua inscrição nos exames de recurso até à data estabelecida no Regulamento de Estudos. Qualquer situação que não cumpra estas normas deve ser transmitida ao presidente da ESHTE que decidirá sobre qualquer alteração, penalizações ou ações a desenvolver.

12. Não compete aos docentes a autorização para a inscrição dos discentes nos exames.

13. Seguir alguns procedimentos homogéneos no lançamento das classificações nas pautas. No caso da avaliação contínua deve considerar-se que, após lançamento da pauta pelos docentes, nenhum aluno pode ficar na situação de inscrito, devendo ser assumidas as seguintes opções de lançamento de notas:

a. Quando a classificação é igual ou superior a 10, os parâmetros predefinidos são no Status Época «aprovado» e no Status Disciplina «aprovado»;

b. Quando a classificação é inferior a 10, os parâmetros predefinidos são no Status Época «reprovado» e no Status Disciplina «reprovado». Deve atribuir-se nota negativa a todos os alunos que tenham obtido classificação final na avaliação contínua inferior a 9,5, ou não tenham conseguido obter a classificação mínima (definida no programa de cada unidade curricular) num dos elementos de avaliação.

c. Para os alunos que não tenham realizado qualquer um dos elementos de avaliação obrigatórios, ou tenham excedido o limite de faltas permitido, não deve ser atribuída classificação, indicando-se, em Status Época que o estudante está «não avaliado» e, em Status Disciplina, que está «reprovado».

No caso de se tratar de uma pauta de exame final (considerar que existem três pautas que devem ser preenchidas, caso existam alunos admitidos a oral, consultar Regulamento de Estudos) deve colocar-se a opção «faltou» em Status Época e «reprovado» em Status Disciplina.

Gestão das aulas

1. O docente deve ser assíduo e pontual.

2. As aulas devem iniciar-se à hora indicada nos horários oficiais da ESHTE, recomendando-se uma tolerância máxima de 10 minutos no início de cada turno e de 5 minutos nas restantes situações. Nas aulas com mais de uma hora letiva os docentes podem combinar com os alunos alterar o período de intervalo e da sessão, desde que seja garantido o período útil de aula definido no horário oficial.

3. Os docentes devem terminar a aula sem ultrapassar o horário previsto. Em situação excecional de necessidade de prolongar a sessão, esta deve ser combinada diretamente com o docente que leciona a aula seguinte e garantir que os alunos têm um breve intervalo.

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4. Os alunos que não se apresentem à hora devida ao início da aula, considerando a tolerância estabelecida, podem ser impedidos de entrar na sala, ou ser-lhes permitida a entrada, com ou sem falta, conforme opção do docente, devendo esta regra ser previamente transmitida aos alunos. 5. Os docentes devem contribuir para um bom ambiente e convivência escolar e zelar pela

preservação dos espaços e equipamentos das salas de aula ou de outras instalações onde as sessões decorram. São ainda responsáveis por garantir a disciplina e um bom ambiente na aula. Em situações extremas em que o docente opte por expulsar alunos da sala ou da visita de estudo, recomenda-se que a situação seja relatada através de relatório escrito ao presidente da ESHTE, que procede ao registo da ocorrência e dela dará conhecimento ao diretor de curso e ao coordenador da área científica, que deverão decidir, de forma articulada, sobre as eventuais medidas a aplicar.

6. Não é permitida a utilização de telemóveis nas aulas (tanto a docentes, como a discentes). 7. A utilização de gadgets (PCs, tablets e similares) em sala de aula apresenta vantagens e

desvantagens, recomendando-se que cada docente decida e informe claramente acerca da forma de utilização por parte dos alunos, recomendando-se que especifique que estes recursos apenas podem ser utilizados para fim didáticos. Caso os alunos os utilizem para outros fins e se, em particular, isso contribuir para a perturbação do desenrolar das aulas, o docente deve interditar a sua utilização.

Outros aspetos

1. A comunicação digital com os alunos deve ser realizada recorrendo aos contactos institucionais da escola, nomeadamente o correio eletrónico da ESHTE de cada utilizador, ou a plataforma Moodle.

2. A gestão do apoio aos alunos deve ser realizada considerando as disponibilidades dos docentes e dos alunos, devendo estas ser destinadas para o apoio ao desenvolvimento curricular e não para colmatar faltas injustificadas às aulas ou falta de estudo por parte dos alunos. Os docentes devem estabelecer um horário para atendimentos dos discentes e proceder à sua divulgação e afixação no respetivo gabinete.

3. Os professores devem assegurar que a sala é deixada em condições para a aula seguinte, nomeadamente com a reposição normal da configuração das secretárias, quadro apagado, videoprojectores desligados, ligações dos cabos dos computadores da sala asseguradas e comandos dos videoprojectores guardados.

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ECOMENDAÇÕES AOS ALUNOS

1. Inteirar-se do Regulamento de Estudos da ESHTE, disponível na página na internet da Escola. 2. Respeitar as orientações dos docentes, adotando uma atitude correta na sala de aula garantindo

que estas decorram com normalidade e eficiência. Devem ainda cumprir os prazos e horários para a realização de tarefas, assegurar a qualidade e rigor na sua execução, e aceitar naturalmente as consequências de incumprimento.

3. Ser pontual na entrada para a aula.

4. No caso de necessidade imperativa de sair durante o decorrer da aula, o aluno deve solicitar autorização ao docente, informando-o, se possível, logo no início da aula. Caso pretenda regressar à aula, apenas o poderá realizar se obtiver autorização do professor para tal.

5. Não é permitida a utilização de telemóveis na sala de aula ou em qualquer outra situação formativa.

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6. Cumprir as regras definidas por cada docente sobre a utilização de gadgets (PCs, tablets e similares) em sala de aula ou qualquer outra situação formativa.

7. Qualquer dúvida ou problema em relação à gestão curricular deve, em primeira instância, ser tratado dialogando com o docente da unidade curricular. Caso subsistam as dúvidas ou problemas, os alunos devem procurar outros canais para resolução dos mesmos, recorrendo aos colegas delegados de turma ou representantes do Conselho Pedagógico, ou ao diretor de curso e coordenador da área científica da unidade curricular.

8. A inscrição para os exames é obrigatória. Para o exame de recurso, o aluno terá de se inscrever até à data estabelecida no Regulamento de Estudo da ESHTE. No caso do exame de época especial, o aluno terá de se inscrever até ao último dia do mês de julho, sendo o exame realizado, mediante calendário afixado pelos Serviços Académicos, no mês de setembro.

9. Cumprir as regras definidas pelos docentes para a participação nos exames, e estar preparado para apresentar identificação.

10. Contribuir para um bom ambiente e convivência escolar e zelar pela preservação dos espaços e equipamentos da escola.

11. Os delegados de turma e os representantes dos alunos no Conselho Pedagógico devem estabelecer uma equipa de trabalho, com vista a apresentar uma sugestão de calendarização de exames, em articulação com o diretor de curso.

12. Os delegados de turma e os representantes dos alunos no Conselho Pedagógico devem auscultar os colegas de forma a garantir que todos os interessados possam fazer chegar por seu intermédio, aos órgãos a que pertencem, as informações e sugestões que considerem pertinentes relacionadas com os assuntos inseridos nas competências desses órgãos.

13. A solicitação de apoios aos docentes deve ser realizada com antecedência, sendo estas reservadas para apoio ao desenvolvimento curricular (esclarecimento de dúvidas, apoio à realização de trabalhos e de projetos) e não para colmatar faltas injustificadas às aulas ou falta de estudo por parte dos alunos.

14. Não recorrer a práticas fraudulentas na avaliação, nomeadamente, a situações de plágio, obtenção ou disponibilização fraudulenta de enunciados, simulação de identidade pessoal, ou qualquer tentativa de cópia, sendo estas práticas objeto de sanção com anulação das provas e de processo disciplinar.

15. Observância individual de padrões de ética e de consideração pela matriz moral e científica da instituição, garantindo o respeito por todos os elementos da comunidade e a adoção de linguagem, indumentária e comportamento adequados, seja em sede de aula, visitas de estudo ou representações externas (em eventos, em feiras da especialidade, ou em contactos com parcerias institucionais).

Estoril, 12 de setembro de 2014

O Presidente do Conselho Pedagógico da ESHTE

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