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Procedimentos de segurança em operações aeroagrícolas

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA ROBERTO PASSETO

PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA EM OPERAÇÕES AEROAGRÍCOLAS

Palhoça 2016

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ROBERTO PASSETO

PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA EM OPERAÇÕES AEROAGRÍCOLAS

Monografia apresentada ao Curso de graduação em Ciências Aeronáuticas, da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel.

Orientação: Prof. Patrícia Fontanella, Msc.

Palhoça 2016

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ROBERTO PASSETO

PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA EM OPERAÇÕES AEROAGRÍCOLA

Esta monografia foi julgada adequada à obtenção do título de Bacharel em Ciências Aeronáuticas e aprovada em sua forma final pelo Curso de Ciências Aeronáuticas, da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Palhoça, 25 de novembro de 2016.

_____________________________________________________ Professor orientador: Patrícia Fontanella, Msc.

Universidade do Sul de Santa Catarina

_____________________________________________________ Prof. Jairo Afonso Henkes, Msc.

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À minha esposa e meus pais, que sempre me motivaram a continuar nos estudos.

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AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer à minha esposa e minha família, pela compreensão que tiveram em relação ao tempo dedicado aos estudos.

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“Não se espante com a altura do vôo. Quanto mais alto, mais longe do perigo. Quanto mais você se eleva, mais tempo há de reconhecer uma pane. É quando se está próximo do solo que se deve desconfiar.” (DUMONT)

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RESUMO

A presente monografia teve como objetivo geral analisar procedimentos de segurança na aviação agrícola e suas normatizações, afim de contribuir para com o desenvolvimento do tema no país e os riscos relativos à esses procedimentos sejam cada vez mais minimizados. Caracteriza-se como uma pesquisa exploratória com procedimento bibliográfico e documental por meio de livros, artigos, regulamentos e leis, sendo que a abordagem utilizada foi qualitativa, com enfoque no RBAC 137 e IT No. 2 do MAPA. A análise dos dados foi feita por meio de tópicos comparativos segmentados, analisados de acordo com a fundamentação teórica. Ao se analisar os resultados obtidos, constata-se uma grande importância das normatizações e regulamentos quanto aos procedimentos de segurança, bem como pontos específicos, oriundos tanto de falhas em normas e regulamentos quanto na execução de procedimentos, onde os cuidados acerca das operações aeroagrícolas devem ser tomados com maior ênfase.

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ABSTRACT

This thesis aimed to analyze security procedures for the agricultural aviation and its norms in order to contribute towards the same so that risks are minimized increasingly that studies and analyzes are made on the subject. It is characterized as an exploratory research with bibliographic and documentary procedure through books, articles, laws and regulations, and the approach used was qualitative. Data analysis was done through targeted comparative topics, analyzed according to the theoretical foundation. When analyzing the results, there has been a great importance of norms and regulations regarding the safety procedures and specific points where care about aeroagrícolas operations should be taken with greater emphasis. Keywords: Agricultural Aviation. Regulations. Safety. Aeroagrícolas operations

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Clovis Candiota ...20 Figura 2 – Causas de Acidentes na Aviação Agrícola ...26

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LISTA DE SIGLAS

ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil. DGPS - Differencial Global Positioning System MAER - Ministério da Aeronáutica.

MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. PIB - Produto Interno Bruto.

RBAC – Regulamento Brasileiro de Aviação Civil.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 16 1.1 PROBLEMA DE PESQUISA ... 17 1.2 OBJETIVOS ... 17 1.2.1 Objetivo Geral ... 17 1.2.2 Objetivos Específicos ... 18 1.3 JUSTIFICATIVA ... 18 1.4 METODOLOGIA ... 18

1.4.1 Natureza da pesquisa e tipo de pesquisa ... 18

1.4.2 Materiais e métodos ... 19

1.4.3 Procedimentos de coleta de dados ... 19

1.4.4 Procedimento de análise dos dados ... 19

1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ... 20

2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 21

2.1 HISTÓRIA DA AVIAÇÃO AGRÍCOLA NO BRASIL ... 21

2.2 ATIVIDADES E CUIDADOS OPERACIONAIS NA APLICAÇÃO AÉREA ... 23

2.3 LEGISLAÇÃO NA AVIAÇÃO AGRÍCOLA ... 24

2.4 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA PARA O PILOTO ... 26

2.5 FISCALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES AGRÍCOLAS ... 27

2.6 CONDIÇÕES NATURAIS PARA AS ATIVIDADES AGRÍCOLAS ... 28

3 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ... 29

3.1 PRINCIPAIS ASPECTOS DE NORMATIZAÇÕES QUE GARANTEM SEGURANÇA À OPERAÇÕES AEROAGRÍCOLAS. ... 29

3.2 FATORES QUE PODEM GERAR MAIS RISCOS EM ATIVIDADES AEROAGRÍCOLAS E O IMPACTO DOS PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA NA PROFISSÃO DO PILOTO. ... 31

3.3 LISTA DE ELEMENTOS A SEREM OBSERVADOS CUIDADOSAMENTE EM OPERAÇÕES AEROAGRÍCOLAS. ... 33

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 36

REFERÊNCIAS ... 38

ANEXO A – Termo de cessão de direitos autorais ... 40

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1 INTRODUÇÃO

Indubitavelmente, por ser grande territorialmente e possuir um grande acervo de recursos naturais em seu território, o Brasil é um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo. Externamente, a importância das atividades agrícolas brasileiras se dá pelo fornecimento de matéria-prima e produtos agrícolas para países com déficit na produção primária. Internamente, o Brasil é altamente dependente deste setor, uma vez que a industrialização ainda não consegue alcançar os mesmos níveis de produção de commodities no Brasil.

Somente a cultura da soja, uma das principais produções do Brasil, é responsável pela produção de em média 96 milhões de toneladas de commodities (BRASIL, 2016). Dessa forma, a produção agrícola brasileira vem crescendo cada vez mais e consequentemente a utilização de aviões na agricultura também é cada vez maior e mais vista, seja por sua praticidade, grande abrangência ou eficiência. Mas também é pertinente destacar que, assim como aviões comerciais, na aviação agrícola também é necessário que procedimentos operacionais específicos e de segurança sejam estabelecidos, uma vez que o risco de acidentes é recorrente e a maioria das atividades que o avião realiza na agricultura estão ligadas à utilização de pesticidas e outros insumos tóxicos.

As supersafras obtidas no país nos últimos anos são reflexo, em parte, do uso de técnicas que levam ao aumento da produtividade, dentre as quais a pulverização aérea de lavouras. Com mais aeronaves sobrevoando as lavouras brasileiras, aumentou o número de acidentes e a preocupação do setor com a segurança na aviação agrícola. Segundo o CENIPA, de 2009 até 2013, no Brasil o número de acidentes envolvendo aviões agrícolas quase triplicou (ZH CAMPO E LAVOURA, 2014).

Logo, é importante ressaltar a importância da aviação agrícola no Brasil. Porém, não se deve voltar os olhares apenas aos lados vantajosos dela, mas sim ao aspecto de risco e operacional que a aviação necessita, seja no âmbito urbano e comercial, ou no meio rural, o qual se trata a aviação agrícola, a fim de minimizar seus impactos e riscos para a natureza e os seres vivos.

Em uma análise de 383 aeronaves agrícolas acidentadas – em suas devidas atividades aplicação aérea -, constatou-se que em praticamente todas elas fatores mecânicos da aeronave, e humanos relacionados com imprudência foram descobertos nos relatórios de acidentes (RYAN & DOUGHERTY, 1969). Dessa forma, é importante que a aviação agrícola, apesar de estar regulamentada, tenha sua expressividade no que cerne à fiscalização e procedimentos

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operacionais realizados à um nível baixo de riscos.

1.1 PROBLEMA DE PESQUISA

A aviação agrícola não se resume a contribuir com lavouras e afins. Ela é muito importante para a sociedade como um todo, principalmente para moradores rurais, uma vez que o avião combate muito bem um incêndio. Porém, as operações aeroagrícolas não são simples e necessitam de modificações constantes tanto nas legislações quanto nas técnicas realizadas nas atividades agrícolas.

Para se ter sucesso na utilização do avião na agricultura não é preciso ter apenas uma aeronave de qualidade e estrutura adequada, mas deve-se também ter sucesso nos fatores humanos, uma vez que esses fatores são decisivos e importantes na mitigação dos riscos. Ao passo que a aviação agrícola cresce, também crescem os números de acidentes, mesmo sendo um setor altamente regulado (VOOGT, 2009).

Então, a presente monografia visa analisar teoricamente e responder ou contribuir para a seguinte questão: “Como os procedimentos de segurança nas operações aeroagrícolas podem ser melhorados a fim de minimizar os riscos de acidentes?”

1.2 OBJETIVOS

Neste tópico, serão apresentados os objetivos gerais e específicos do projeto de pesquisa, com a finalidade de nortear e dar sequência metodológica ao andamento da pesquisa.

1.2.1 Objetivo Geral

O objetivo geral da pesquisa é analisar os procedimentos de segurança previstos na aviação agrícola e suas regulações, para contribuir com a diminuição dos riscos inerentes à essa atividade através da análise de fatores e procedimentos que devem ser tratados com maior cuidado nas atividades aeroagrícolas.

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1.2.2 Objetivos Específicos

Os objetivos específicos da monografia são:

Discutir sobre a história da aviação agrícola no Brasil;

Levantar normatizações e procedimentos de segurança previstos para as operações aeroagrícolas, dando enfoque no RBAC 37 e IT No. 2;

Analisar aspectos que podem gerar riscos e o impacto nos procedimentos de segurança na profissão do piloto

Verificar como o descumprimento às normas da aviação agrícola podem implicar em acidentes fatais

Elaborar uma série de elementos que necessitam de maiores cuidados em operações aeroagrícolas.

1.3 JUSTIFICATIVA

O motivo pelo qual a monografia foi realizada se deu pela grande importância da avaliação de riscos na aviação agrícola juntamente com suas causas e consequências. Fatores humanos, tais como erros grosseiros, emocionais, psicológicos, situações de estresse e más condições de trabalho são fatores que acarretam em riscos para as operações aeroagrícolas. Todos esses fatores devem ser analisados e observados, uma vez que fatores humanos não são tão previsíveis e parecidos, em virtude de não se ter um controle como se tem o controle sobre o funcionamento de uma aeronave.

Além disso, a pesquisa disponibilizará e fomentará acesso à informação no que tange aos procedimentos de segurança nas práticas da aviação agrícola, enriquecendo essa área e seus regulamentos, regimentos e procedimentos.

O trabalho é importante porque sintetizará os fatores de risco nessas atividades, atrelados à fatores mecânicos, operacionais e humanos, até mesmo climáticos. Dessa forma, é importante que a segurança seja uma das prioridades nas operações aeroagrícolas, uma vez que o uso do avião nessas atividades é um dos ramos mais perigosos para a carreira de um piloto.

1.4 METODOLOGIA

1.4.1 Natureza da pesquisa e tipo de pesquisa

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para se chegar à um novo olhar que poderá contribuir com a realidade já conhecida. Os procedimentos adotados foram bibliográficos e documentais, com abordagem qualitativa.

1.4.2 Materiais e métodos

Os materiais a serem analisados na pesquisa serão os seguintes:

Bibliográficos: livros, periódicos, revistas, sites governamentais e de empresas de aviação agrícola afim de amadurecer o conhecimento e embasamento teórico acerca do tema da pesquisa.

Documentais: regulamentos, normas e legislação acerca de assuntos técnicos e de segurança nas operações agrícolas, que regem a aviação agrícola.

São alguns deles:

a) Regulamentos Brasileiros de Aviação Civil.

b) Regulamentos Brasileiros de Homologação Aeronáutica c) Instrução Normativa Nº 2, de 3 de janeiro de 2008 – MAPA.

1.4.3 Procedimentos de coleta de dados

Os procedimentos de coleta de dados foram por meio de análise e pesquisa de bibliografias, periódicos e documentos que tratam da aviação agrícola e seus procedimentos de segurança.

1.4.4 Procedimento de análise dos dados

Os dados foram analisados por meio de análise de conteúdo, através de todas bibliografias e documentos consultados, que nortearam uma possível contribuição para com o assunto, através da pesquisa descritiva. Os dados foram apresentados em formas de categorias de análise, e posteriormente sintetizados em uma nova visão, que foi baseada na fundamentação teórica da pesquisa, para assim chegar aos objetivos gerais e específicos do trabalho.

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1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

O trabalho foi estruturado da seguinte forma para ser melhor compreendido:

Capítulo 1 – é composto pela introdução, problema da pesquisa, bem como os objetivos específicos e o objetivo principal.

Capítulo 2 – Apresenta a fundamentação teórica, trabalhada em cima da história da aviação agrícola, os principais regulamentos acerca da aviação agrícola, fiscalização da atividade agrícola, recomendações de segurança para os pilotos e condições atmosféricas para as operações que tangem a aviação agrícola.

Capítulo 3 – Compreende a análise e discussão dos dados obtidos, em concordância com a fundamentação teórica.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

Como fundamentação teórica do projeto de pesquisa, foram consultados livros de bibliotecas, sites de governo e agências de regulamentação, sites de empresas e escolas ligadas à aviação agrícola. Os tópicos que nortearam a fundamentação básica do trabalho, tangem aos seguintes assuntos: História da aviação agrícola no Brasil, atividades e cuidados operacionais na aplicação aérea, recomendações de segurança para o piloto, fiscalização das atividades agrícolas, além de tópicos do RBAC 137 – Regulamento Brasileiro de Aviação Civil 137 e da Instrução Normativa nº 2, de 3 de janeiro de 2008 - MAPA.

Além disso, outros tópicos também foram levados em consideração, tais como: operações sobre áreas densamente povoadas e condições atmosféricas para a operação aeroagrícola, itens tratados nos referidos regulamentos.

2.1 HISTÓRIA DA AVIAÇÃO AGRÍCOLA NO BRASIL

A definição de aviação agrícola está relacionada à um serviço especializado, o qual sua regulamentação está sob a direção do Ministério da Agricultura, da Pecuária e do Abastecimento. Para o MAPA, a aviação agrícola é uma atividade que busca proteger e fomentar o desenvolvimento da agricultura, através da aplicação aérea de fertilizantes, defensivos e sementes, além de outros insumos, ajudando também em problemas ambientais relativos à povoamentos de lagos e rios com peixes, incêndios em campos e florestas e o reflorestamento (MAPA, 2016). Diante disso, verifica-se a grande importância nessa atividade e sua contribuição para o homem e o meio ambiente, que através de necessidades à ambos, destrincharam a prática no país tupiniquim.

No Brasil, a primeira operação aeroagrícola foi realizada em 19 de agosto 1947, pelo piloto civil Clovis Candiota em Pelotas – RS, utilizando um avião de instrução modelo Muniz M-7 (Prefixo PP-GAP), depois desta região ter sofrido um ataque de gafanhotos que devastarão as lavouras. Então o Dia Nacional da Aviação Agrícola passou a ser o mesmo dia em que Clovis, patrono da aviação agrícola, voou pela primeira vez no MUNIZ em operação aeroagrícola. Assim por diante a técnica de pulverização aérea foi crescendo. Em 1970 inicia-se na EMBRAER, Empresa Brasileira de Aeronáutica, a fabricação da primeira aeronave agrícola: o EMB 200 Ipanema, batizado por PP-ZIP. Primeira no mundo a sair de fábrica certificada para voar com álcool, o Ipanema é líder no mercado de aviação agrícola no Brasil (FRANZEN, s.d.).

Na figura 1, pode-se ver o patrono da aviação agrícola, Clovis Candiota e a aeronave MUNIZ, no aeroclube de Pelotas-RS.

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Figura 1 – Clovis Candiota

Fonte: AGROLINK (2016)

Porém, em meados da década de 80 o setor da aviação agrícola sofreu uma queda por falta de investimentos na parte tecnológica e moderna da área, deixando o setor ultrapassado em relação às outras tecnologias do campo. Na década de 90, começou um ligeiro crescimento nos trabalhos de aplicação aérea de agroquímicos acompanhando o grande desenvolvimento das culturas da soja e do algodão no cerrado dos Estados do Mato Grosso e Goiás. Posteriormente, novas pontas de pulverização foram desenvolvidas, novas barras de pulverização aerodinâmicas, aperfeiçoamento dos equipamentos nacionais e o GPS. (AGROLINK, 2016)

De todas essas novas tecnologias foi o GPS a que mais se destacou, pois funcionou como um certificado de garantia de boa aplicação, além de ter sido o responsável pelo fechamento de muitos contratos de aplicação aérea com muitos produtores. Atualmente, no Brasil existem cerca de 1.500 aviões agrícolas em operação. O mercado potencial para essas aeronaves é de 10.000 unidades. Esse potencial de mercado leva em consideração somente as áreas agrícolas atualmente exploradas e não leva em consideração áreas com possibilidades de exploração. O estado do Mato Grosso ainda tem aproximadamente 60% do potencial de áreas agrícolas para serem exploradas pelas extensivas culturas da soja e do algodão (AGROLINK, 2016).

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2.2 ATIVIDADES E CUIDADOS OPERACIONAIS NA APLICAÇÃO AÉREA

Os principais serviços que podem ser executados por um avião agrícola incluem, dentre outros, os seguintes: Pulverização de plantações; controle de pragas em cultivos; aplicação de fertilizantes; execução de semeaduras; apoio ao combate a incêndios; controle de vetores (COUTO, 2016).

Para as atividades citadas anteriormente, ligadas à pulverização e aplicação de insumos, a aviação agrícola contribui muito porque os aviões tem maior eficácia, rapidez e precisão do que os pulverizadores terrestres. Dessa forma, a necessidade de grandes produtores rurais implicam na aquisição do avião para a prática de atividades agrícolas, dentre as quais seus benefícios reduzem o tempo de aplicação, fazendo que a lavoura não corra riscos imprevistos. Além disso, tem maior qualidade em virtude de sua precisão ser maior, por se tratar de uma visão panorâmica aliada à tecnologia, como o DGPS e afins, aumentando a produtividade da cultura. Se tratando de grandes áreas de cultura, a aplicação aérea consegue aproveitar melhor as condições climáticas, garantindo a aplicação correta dos insumos, pois pode-se ter um melhor planejamento. Logo, é notório que as atividades realizadas com o avião agrícola se tornam mais dinâmicas e eficazes, porém, ao mesmo tempo são também muito complexas, pois envolvem um conjunto de fatores que devem ser cuidados, já que os riscos são fatais quando se trata de avião (COUTO, 2016).

Dentre as atividades e cuidados operacionais na aplicação aérea, serão considerados alguns itens da INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 3 DE JANEIRO DE 2008 (MAPA, 2008), por se tratar de um dos documentos legais fundamentais para a atividade aeroagrícola. Em 3 de janeiro de 2008 o MAPA aprovou a INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 3 DE JANEIRO DE 2008 - IT No. 02 (01/08) – que diz respeito às normas técnicas e operacionais de segurança sobre pistas de pouso, equipamentos, produtos químicos, operações e entidades de ensino a respeito da aviação agrícola (MAPA, 2008).

De acordo com a IT No. 02, deverá ser elaborado um relatório de operações que segue o formato do modelo disponibilizado pela norma, que tenha: nome da empresa, nome do contratante, tipo de serviço a ser executado, número de registro no MAPA, qual o tipo de cultura a ser tratado (soja, milho, algodão, e etc), dimensão da área (em ha), informações sobre agrotóxicos e insumos utilizados (e seus modificadores de propriedades, se houver), prefixo da aeronave a ser utilizada, descrição das técnicas de aplicação que foram utilizadas e suas condições de aplicação, instrumentos utilizados e demais itens.

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aeroagrícolas, a mesma deverá ser anexada junto ao relatório de operações e encaminhada para a empresa, que terá que arquivar os dados por um prazo mínimo de 2 anos.

Ainda se tratando da IT No. 2 (01/08), a mesma trata dos cuidados operacionais nas práticas de aplicação aérea, uma vez que antes das práticas serem iniciadas deve-se levantar dados sobre os arredores da área, buscando por locais densamente povoados, agrupamentos de animais, locais de captação de água e mananciais. A orientação é que desses tipos de locais mantenha-se uma distância de 250 a 500 metros, sendo penalizada a empresa caso não respeite o limite proposto.

Exceto nos casos de controle de vetores, observadas as normas legais pertinentes, ninguém pode operar uma aeronave agrícola contendo produtos químicos sobre áreas densamente povoadas, sobre embarcações ou sobre aglomerações de pessoas ao ar livre (ANAC, 2011).

Segundo a IT No. 2 (01/08), as áreas de operações aeroagrícolas devem estar em locais de fácil evacuação, disponibilizar telefones emergenciais – tanto de hospitais, quanto de centros químicos e laboratoriais - e onde se realizar as atividades de manipulações dos produtos químicos, kit’s de segurança, primeiro-socorros, extintores de incêndio e materiais para lavagem serão obrigatórios.

A IT No. 02 (01/08) ainda ressalta que o piloto deverá usar capacete, cinto de segurança e traje especial contra produtos químicos. O grupo de profissionais que permanecer em terra e estiver em contato com esses produtos também deverá ter vestimentas apropriadas contra agentes químicos.

2.3 LEGISLAÇÃO NA AVIAÇÃO AGRÍCOLA

A aviação agrícola e suas operações é um dos setores mais regulamentados e normatizados em virtude do alto grau de risco nas atividades. As normatizações e regulamentações são concebidas pelo MAPA, ANAC e eventualmente CREA e outros órgãos (BRASIL, 2003). Além das regulamentações e normatizações gerais pertinentes à aviação civil como um todo, no setor da aviação agrícola existem algumas legislações importantes para os procedimentos de segurança, que serão aqueles estudados no presente trabalho. Alguns deles estão listados abaixo:

Código Brasileiro de Aeronáutica, Lei nº 7565, de 19 de dezembro de 1986, responsável por disciplinar todas as atividades aeronáuticas do país.

Regulamento Brasileiro de Aviação Civil 137 – RBAC 137: baseado no antigo Regulamento de Brasileiro de Homologação Aeronáutica 137, trata da aviação agrícola no

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Brasil, abordando os aspectos de obtenção de título, procedimentos e recomendações de fiscalização e segurança. O RBAC 137 atribui conceitos e definições para cobrar: requisitos para as aeronaves agrícolas, bem como regras para suas respectivas operações, tratando de itens obrigatórios nas aeronaves e sua manutenção adequada, equipamentos de segurança, disposições sobre os aeródromos, abordando tanto as áreas de pouso eventuais quanto as áreas de pouso exclusivas para as atividades agrícolas.

No que tange à fatores humanos, o RBAC 137 diz respeito à documentações para obtenção e manutenção de especificações operativas e certificado de operador aéreo, listando os fatores de deferimento ou indeferimento no processo de obtenção do mesmo, bem como sua validade e as obrigações de um detentor desse certificado. Ainda diz respeito aos requisitos para os pilotos, além de questões sobre a manutenção da validade desses documentos, e também como é aplicada a fiscalização sobre o setor de aviação agrícola. (ANAC, 2011)

Ainda no RBAC 137, existem também itens relacionados às práticas e condições das atividades agrícolas: inspeções da ANAC, limitações para operadores privados de aviação agrícola, instruções sobre operações em áreas densamente povoadas, bem como as condições climáticas e atmosféricas necessárias e recomendadas para a execução da atividade agrícola com qualidade e segurança, cobranças sobre a implantação, aprovação e manutenção de um sistema de gerenciamento de segurança operacional, que aborda sua política, objetivos, como os riscos serão gerenciados nesse sistema e como a segurança operacional será garantida e promovida por esse sistema. (ANAC, 2011)

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 3 DE JANEIRO DE 2008, do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento: detalhadamente, apresenta quase todos os aspectos e atividades relacionadas às práticas aeroagrícolas, estabelecendo normas e requisitos. Dessa forma, a instrução normativa do MAPA aprova normas de trabalho da aviação agrícola, em conformidade com os padrões técnicos operacionais e de segurança para aeronaves agrícolas, pistas de pouso, equipamentos, produtos químicos, operadores aeroagrícolas e entidades de ensino, objetivando a proteção às pessoas, bens e ao meio ambiente, por meio da redução de riscos oriundos do emprego de produtos de defesa agropecuária.

A instrução normativa regulamenta que, somente aeronaves homologadas pela autoridade aeronáutica poderão ser submetidas às atividades agrícolas, tratando especificamente também dos equipamentos de aspersão, dispersão e pulverização a serem utilizados nas aeronaves, que deverão ser primeiramente aprovados pelo MAPA, e

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posteriormente sua instalação deverá ser aprovada pela ANAC. Quanto aos insumos, a IT No. 02 trata da estocagem dos agrotóxicos, o destino de suas embalagens, aspectos sobre a desinfecção das pistas e aeronaves, ficando estabelecidos parâmetros para isso, bem como sobre as pistas de descontaminação. Trata do sistema de oxidação de agrotóxicos da água de lavagem das aeronaves, abrange as atividades executadas pelas empresas de aviação agrícola, bem como diz respeito ao relatório operacional que deve ser entregue mensalmente ao MAPA. (MAPA, 2008)

Existem ainda, outras normas e regulamentos, além de portarias e decretos, que também contribuem para as operações aeroagrícolas e a segurança em suas atividades. Fica concretizado então, através das normatizações listadas, a grande importância das mesmas, tanto para os pilotos, quanto para os empresários do ramo e outros funcionários que participam das atividades do setor, uma vez que envolve altíssimo risco e é uma atividade detalhista. Isso fica evidente principalmente quando, mesmo com diversas normatizações e regulamentos acerca da aviação agrícola, cada uma tem suas visões.

No caso do RBAC 137 e a IT No 02 por exemplo, cada uma aborda campos parecidos, porém, com suas peculiaridades. O RBAC 137, em geral, não aprofunda muito sobre os aspectos e rotina da atividade agrícola, mas sim, as obtenções de título, certificados, sistemas de segurança da aeronave, pilotos e afins, mas não dispõe sobre outros conjuntos da atividade agrícola, que são abordados na instrução normativa do MAPA, que trata da utilização dos agrotóxicos, a descontaminação das pistas, destino das embalagens e afins.

2.4 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA PARA O PILOTO

A IT No. 02 (01/08), recomenda que o piloto deverá usar capacete, cinto de segurança e vestimentas para proteção química. A equipe em terra com contato com esses produtos também deverão ter vestimentas apropriadas de proteção (MAPA, 2008). O RBAC 137 trata que ninguém pode realizar operações aeroagrícolas a menos que cada tripulante esteja usando: cintos e suspensórios de segurança devidamente colocados e ajustados; quando aplicando produtos tóxicos, máscara para respiração com filtro de proteção contra a inalação de tais produtos; capacete anti-choque, dotado de dispositivos para fixação de viseiras e abafadores de ruído; calçados de couro, sendo que a responsabilidade do fornecimento das vestimentas é do empregador (MAPA, 2008).

Um dos maiores riscos para o piloto agrícola (além de um acidente fatal com a aeronave) é a exposição do piloto em relação aos produtos químicos. As principais causas da

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exposição do piloto para com os produtos químicos utilizados na aplicação aérea estão ligados ao uso incorreto ou falta de EPI, procedimentos realizados de forma incorreta e o ritmo de trabalho intenso (MINASI et al., 2011).

Para corrigir esse problema recomenda-se intenso treinamento por parte dos pilotos. Um dos métodos para garantir a segurança das operações é elaborar um simulado ou mesmo real. Neste caso, deve-se ter a prévia autorização da Superintendência Federal de Agricultura (SFA) no respectivo Estado. A solicitação deve ser formulada em um prazo com antecedência de quinze dias. Para simular as operações, deverão ser utilizados líquidos ou sólidos que não tenham composição tóxica (ANAC, 2011).

A IT No. 2 ressalta que mesmo se tratando de simulação, produtos e insumos utilizados nas atividades de ensino ou simulação devem obedecer as regras e requerimentos para os procedimentos reais. Essa necessidade se torna evidente em virtude de que a falta de experiência profissional, atrelada à má qualificação do piloto e suas atitudes são fatores desencadeantes e recorrentes na maioria dos acidentes fatais da aviação agrícola, além de causar impacto em outros acidentes, tais como exposição aos produtos químicos, acidentes com obstáculos e afins (MINASI et al., 2011). Em caso de caráter real (demonstração da aplicação) na simulação poderão ser utilizados produtos que melhor convier, desde que sejam homologados e utilizados da mesma maneira prevista pelo órgão do MAPA (MAPA, 2008).

Segundo Eremenko, uma das recomendações para o piloto, no segmento de comunicação e fator humano, é a correta e oportuna apresentação das informações tanto para o piloto quanto para a equipe de solo, uma vez que a responsabilidade das atividades geralmente está centralizada no piloto. A descentralização da responsabilidade do piloto, dando a ele mais tranquilidade e consequentemente um trabalho sob menor pressão e fadiga, levará à uma diminuição nos riscos das atividades. Isso porque a comunicação entre o piloto e a equipe de terra sincronizará o serviço, e dessa forma a gestão de equipe atuaria de forma benigna na aviação civil (VOOGT, 2009).

2.5 FISCALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES AGRÍCOLAS

A necessidade de fiscalizar o setor é muito grande e tem campos de fiscalização que são transversais. A fiscalização pode ser desde ao que tange a compra, uso e destino de agrotóxicos utilizados pelas aeronaves, que são de competências da fiscalização da agricultura como um todo, tanto quanto dos procedimentos e atividades do piloto, além dos aspectos ligados à empresa de aviação agrícola. Por se tratar de uma atividade de alto risco em virtude dos voos em baixa altitude, exposição de agrotóxicos e outros produtos químicos, explorando

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as atitudes e atividades que precediam os acidentes com aviões agrícolas, problemas foram evidenciados através da descoberta de semelhanças, tendências e padrões nesses acidentes. Numa análise de relatórios de acidentes de 383 aeronaves agrícolas, chegou-se à conclusão de que os fatores mais semelhantes e frequentes nesses acidentes eram ligados à mecânica e tipo da aeronave e experiência do piloto (RYAN & DOUGHERTY, 1969).

No que diz respeito à fiscalização, a empresa aeroagrícola não tem o direito de impedir que os órgãos fiscalizadores examinem suas áreas. A fiscalização é obrigatória segundo a IT No. 02 (01/08) para verificar a segurança das operações. Na fiscalização, os fiscais irão observar os seguintes quesitos (além de outros, que podem ser cobrados mas não estão descritos abaixo):

a) Certificação do técnico agropecuário com curso de executor em aviação agrícola; b) Relatórios operacionais e copias de mapas da aplicação do DGPS (Differencial Global

Positioning System), caso for utilizado durante as aplicações aéreas.

c) Relatório mensal de atividade da empresa, cópia das carteiras dos pilotos agrícolas, documentos das aeronaves agrícolas, histórico dos alunos somente para as instituições de ensino.

d) Registro da empresa no MAPA

e) Manter arquivados outros documentos quando solicitados pela fiscalização

Além disso, existem outros meios para a fiscalização, tais quais os tratados no RBAC 137, que são configurados no momento de obtenção de certificações e especificações operativas. A fiscalização burocrática é concebida uma vez que o RBAC 137 expressa que todos os documentos e relatórios devem ser sempre atualizados e analisados pelas instituições fiscalizadoras. Em suma, a maior parte das atividades de fiscalização estabelecidas pela ANAC no RBAC 137 entram em contraste com as mencionadas na lista anterior pelo MAPA. 2.6 CONDIÇÕES NATURAIS PARA AS ATIVIDADES AGRÍCOLAS

Segundo Monteiro, a meteorologia agrícola tem por objetivo colocar a ciência da meteorologia à serviço da agricultura em todas suas formas e facetas, para melhorar o uso da terra, para ajudar a produzir o máximo de alimentos, e a evitar o abuso irreversível dos recursos da terra.

Das atividades econômicas, a agricultura é sem dúvida aquela com maior dependência das condições do tempo e do clima. As condições atmosféricas afetam todas as etapas das

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atividades agrícolas, desde o preparo do solo para semeadura até a colheita, o transporte, o preparo, e o armazenamento dos produtos. As consequências de situações meteorológicas adversas levam constantemente a graves impactos sociais, e a enormes prejuízos econômicos, muitas vezes difíceis de serem quantificados, e principalmente, eleva os riscos de acidente quando as atividades agrícolas são realizadas por aeronaves.

Assim, as operações aeroagrícolas devem respeitar as condições climáticas das atividades agrícolas propriamente ditas, mas no que diz respeito às atividades relacionadas com as aeronaves, tem-se também normas e regras específicas que necessitam ser seguidas e respeitadas. À exemplo da importância do fator natural nas atividades aeroagrícolas, situações de perigo podem ser consequência de um voo em condições de vento desfavoráveis, que comprometem a segurança do piloto e a segurança da operação que está sendo realizada (VOOGT, 2009).

O Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC) 137 especifica normas e orientações quanto às condições atmosféricas/climáticas para os procedimentos aeroagrícolas, visando a segurança do piloto e da população local.

Segundo o RBAC 137, ninguém pode conduzir operações aeroagrícolas além de 30 minutos após o pôr do sol e antes dos 30 minutos anteriores ao nascer do sol, quaisquer que sejam as condições meteorológicas existentes, a menos que autorizado pela ANAC.

Além disso, o regulamento ainda diz que ninguém pode realizar operações aeroagrícolas em espaço aéreo não controlado, se na área de aplicação a visibilidade em voo for inferior à 2,5 km e o teto for inferior à 500 pés acima do terreno. Ninguém pode conduzir operações aeroagrícolas em espaço aéreo controlado, quaisquer que sejam as condições atmosféricas existentes, sem a devida autorização do controle de tráfego aéreo com jurisdição sobre a referida área (ANAC, 2011).

3 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

3.1 PRINCIPAIS ASPECTOS DE NORMATIZAÇÕES QUE GARANTEM SEGURANÇA À OPERAÇÕES AEROAGRÍCOLAS.

Neste item do estudo será apresentada a análise da INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 3 DE JANEIRO DE 2008, além do RBAC 137 – CERTIFICAÇÃO E REQUISITOS OPERACIONAIS: OPERAÇÕES AEROAGRÍCOLAS. Os principais aspectos serão listados abaixo, e dentro deles, constarão as exigências mais relevantes de ambos documentos.

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homologadas, o custo com as vistorias e homologação e ressalta a instalação de equipamentos por pessoal habilitado. No RBAC 137, tem-se maiores informações sobre essas homologações, que necessitam de especificações operativas e certificado de operador aéreo. As aeronaves devem ter certificado de aeronavegabilidade, possuir registro de estabelecimento no MAPA e um Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional.

b) Cuidados Operacionais na Aplicação Aérea: Ambas normas trazem aspectos bem semelhantes no que tange ao assunto. Em suma, é preciso averiguar povoamentos, agrupamento de animais e mananciais de captação e abastecimento de água mantendo uma distância de duzentos e cinquenta a quinhentos metros desses locais. Além disso, aeronaves com produtos tóxicos não pode sobrevoar áreas habitadas, e nesses locais de aplicação, deve-se ter um planejamento de segurança eficaz. O RBAC 137 ainda traz um adendo, sendo que ninguém pode realizar operações aeroagrícolas 30 minutos após o pôr do sol e 30 minutos antes do seu nascer.

c) Organização das áreas de pouso e decolagem: Primeiramente, a IT No. 2 descreve que os aeródromos de uso exclusivo para atividades agrícolas devem estar em conformidade com as normas vigentes no subitem D do RBAC 137 para a construções dos mesmos. Enfatiza a necessidade de se ter um local específico para o armazenamento de insumos agrícolas, e que os mesmos devem ter local adequado para sua lavagem. Além disso, também ressalva a necessidade de reservatório de decantação, ozonizador e evaporação de água.

d) Recomendações de Segurança para o piloto: A IT No. 2 orienta que os pilotos devem utilizar todos os equipamentos necessários e que proporcionam maior segurança para as operações aeroagrícolas, além da elaboração de exercícios simulados das respectivas operações realizadas com frequência. O RBAC 137 traz maiores detalhamentos para esse aspecto, colocando requisitos operacionais para os pilotos e a lista de equipamentos necessários para operações aeroagrícolas.

e) Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional: Com maior ênfase e importância no RBAC 137, o SGSO é muito importante, uma vez que nele é cobrado a política e objetivos de segurança operacional da empresa, além de uma definição de estrutura organizacional e de responsáveis, no que tange o gerenciamento dos riscos,

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metas e desempenho para melhorar o nível de segurança operacional, elaboração de um Plano de Respostas a Emergências, e o eficaz treinamento e promoção do SGSO para garantir a exequibilidade do sistema.

Em suma, com base nos dados obtidos, fica nítida a importância das normatizações, principalmente a It. No 2 da MAPA, e o RBAC 137 da ANAC, ambas coerentes e similares, porém, não idênticas, uma vez que se complementam e mostram aspectos iguais sob ângulos diferentes, com impactos e consequências diferentes. Verifica-se também como é fundamental um Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional bem elaborado e que tenha eficiência para que seja exequível e contribua para a diminuição dos riscos que o setor aeroagrícola adquire na maior parte das suas operações.

Assim como a implantação do SGSO, existe também a organização das áreas de pouso, os cuidados operacionais e recomendações de segurança para o piloto e funcionários do meio, tudo isso para o planejamento da atividade aeroagrícola. Contudo, é necessário enfatizar que planejar não se trata apenas de organizar e definir conceitos, funções e atividades, mas acima de tudo tem como principal função contribuir para com a minimização dos riscos e armazenar dados, relatos e casos de riscos do presente para contribuir com os avanços e melhorias no que tange à segurança do setor para o futuro, fazendo com que a aviação agrícola se torne cada vez mais segura e produtiva.

3.2 FATORES QUE PODEM GERAR MAIS RISCOS EM ATIVIDADES AEROAGRÍCOLAS E O IMPACTO DOS PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA NA PROFISSÃO DO PILOTO.

Uma vez realizado o estudo acerca das normas e regulamentos acerca da aviação agrícola, fica evidenciado que uns dos maiores fatores de riscos e acidentes fatais nas operações agrícolas, estão relacionados com a falta de respeito ou não cumprimento dos regulamentos e exigências vigentes nos mesmos. Portanto, é nesse aspecto que fica a maior contribuição dos procedimentos e requisitos de segurança expostos na IT No. 2 e RBAC 137. Além da segurança dada ao piloto através das mesmas, tem-se também o ganho ambiental e social, além da melhora na produtividade, já que as especificações também orientam o uso adequado das aeronaves e equipamentos na produção rural.

Para que medidas eficazes de prevenção possam ser implementadas - com a finalidade de eliminar ou mitigar fatores de risco que comprometem a segurança operacional da Aviação Agrícola – é de fundamental importância que haja a correta identificação e compreensão das

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condições que representam riscos à atividade, bem como uma proposta factível e realista de soluções adequadas ao meio. Segundo dados fornecidos pelo CENIPA (BRASIL, 2009), entre 1999 e 2008, os tipos de ocorrência que mais se repetiram nesse segmento foram a colisão em voo com obstáculos, a perda de controle em voo e a falha do motor em voo.

Figura 2 – Causas de acidentes na aviação agrícola.

Fonte: CENIPA (2009)

A correlação dos segmentos de maior impacto nos acidentes fatais da aviação agrícola atrelados a fatores não tão evidenciados no gráfico é perceptível. Assim, a colisão em voo com obstáculo está atrelada à fatores humanos, tais como a fadiga do piloto, que leva à falta de atenção, além do não cumprimento das normas e orientações dadas aos pilotos através dos regulamentos da ANAC, principalmente o RBAC 137, que trata das questões de obstáculos e fios em proximidades de áreas de operações aeroagrícolas.

Da mesma forma, a perda de controle em voo, na maioria dos casos está ligada ao fator humano, que pode ser explicado também pela fadiga, mas principalmente pela falta de treinamento ou conhecimento acerca da aviação agrícola, assunto muito cobrado e exigido no IT No. 2, onde trata de escolas e cursos de piloto agrícola. Em terceiro lugar, está a falha do motor como principal fator de acidente e logo depois, o pouso em local não previsto. Ambos fatores tem ligação direta com a aeronavegabilidade das aeronaves agrícolas, bem como a devida manutenção e fiscalização das mesmas, itens que tem grande ênfase no RBAC 137 e IT No. 2, além dos acidentes decorrentes de pouso em locais não previstos, que também é um

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item tratado no RBAC 137, que se refere aos aeródromos de uso temporário/emergencial. 3.3 LISTA DE ELEMENTOS A SEREM OBSERVADOS CUIDADOSAMENTE EM OPERAÇÕES AEROAGRÍCOLAS.

Conforme as análises realizadas anteriormente, além das principais e mais contribuintes normas de aviação voltada para o meio agrícola, bem como o estudo de principais fatores de riscos, tem-se então uma lista de elementos que devem ser observados com maior cuidado não só nas operações aeroagrícolas, mas também na aviação agrícola como um todo.

a) Utilização de equipamentos de segurança.

Os equipamentos de segurança são de suma importância para o piloto agrícola e os outros envolvidos na atividade. Apesar de haver fiscalização e regulações que obrigam a utilização de EPI, analisando as causas de acidentes da figura 2 é nítido que no item “outras causas” fatores tais como a má utilização ou falta do EPI provocam grandes riscos. Os problemas relacionados ao EPI não se restringem apenas à falta do equipamento, mas também ao seu uso inadequado, a má qualidade do equipamento ou sua durabilidade, que já pode estar comprometida. Portanto, os equipamentos de segurança devem ser devidamente adquiridos, utilizados e inspecionados, tendo em vista que seu uso inadequado pode contribuir para a exposição aos produtos químicos aplicados e provocar fadiga e estresse, uma vez que o ruído ambiental também pode estar atrelado ao uso do EPI, fatores que prejudicam a saúde do piloto e outros profissionais ligados às atividades agrícolas.

b) Operações sobre áreas densamente povoadas

As operações sobre as áreas densamente povoadas são bem especificadas no RBAC 137 e na IT N. 2 – MAPA, pois acarretam perigos para toda uma comunidade ou áreas de lagos e etc. Sendo assim, este item é muito importante para a segurança dos recursos naturais próximos às áreas de aspersão, dispersão e pulverização de produtos agrícolas e também para os habitantes locais. Condições naturais, tais como vento, ou condições sistemáticas, bem como falhas no DGPS e afins, podem acarretar em problemas nas operações e uma das consequências pode ser a operação aeroagrícola numa área à menos de 250 metros de mananciais de água por exemplo, gerando problemas ambientais.

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Assim como no item anterior, as condições naturais e atmosféricas são de grande importância para que as atividades aeroagrícolas tenham segurança e produtividade. Más condições de vento, por exemplo, podem afetar a eficiência de uma pulverização, ou causar o comprometimento da segurança do piloto, como o desvio da atenção do piloto para o controle da deriva do produto para áreas inapropriadas. As condições atmosféricas podem também levar o piloto à um pouso forçado num local não previsto, fator que é causa de muitos acidentes, uma vez que também estão atrelados à perda de controle em voo.

d) Manutenção de aeronaves, para garantir a aeronavegabilidade

A perda de controle em voo, a falha no sistema ou falha do motor, são causas de grandes acidentes na aviação agrícola em decorrência de estrutura precária das aeronaves. Além disso, uma aeronave com sua manutenção inadequada, pode acarretar em fatores de estresse e fadiga para o piloto, tais como a exposição aos produtos agrícolas e o ruído. Verificou-se então que, para os procedimentos de segurança serem factíveis, é fundamental que a aeronave, principal objeto das operações aeroagrícolas, estejam em condições básicas de aeronavegabilidade, o que pode ser concebido através de manutenções regulares e de qualidade.

e) Saúde e descanso do piloto

O fator humano pode não ser a causa direta da maior parte dos acidentes aéreos, porém, indiretamente quase sempre tem relação com o problema. Um acidente causado por perda de controle em voo por exemplo, não é necessariamente consequência de uma manutenção ineficaz, ou de más condições atmosféricas para a atividade realizada. Pode ser decorrente do cansaço do piloto, gerando falta de atenção e fadiga ao mesmo. Portanto, as entidades fiscalizadoras e as autoridades competentes não só devem manter sua visão sobre as condições estruturais que tangem a aviação agrícola, mas também os fatores humanos e psicológicos ligados às operações aeroagrícolas, uma vez que é justamente o impacto do fator humano que faz com que as leis e normas sejam factíveis ou não.

f) Treinamento da equipe do estabelecimento

O treinamento é um aspecto que por vezes é desconsiderado, sendo visto como item de aprendizado e não de prevenção e segurança. O conhecimento sempre é atualizado, principalmente na aviação agrícola, já que novas tecnologias são dispostas cada vez mais e

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insumos agrícolas estão em constante estudo. Para tanto, as simulações previstas tanto no IT N.2 e no RBAC 137 devem ser vistas como investimento em segurança para que os pilotos e demais profissionais adquiram mais conhecimento técnico e devidamente atualizado.

g) Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional em bom funcionamento

O RBAC 137 trata dos principais aspectos que devem ser contemplados no Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional para as atividades agrícolas. Hoje, na aviação civil como um todo, o SGSO é uma ferramenta muito importante para a prevenção de acidentes ou mitigação de riscos. A aviação agrícola como atividade de alto risco deve ter um bom SGSO em funcionamento. Assim, o planejamento deve acontecer através de uma boa política e objetivos da segurança operacional da empresa, bem como a definição dos responsáveis e um plano de respostas à emergências e demais aspectos. O aspecto do SGSO que deve ser abordado com mais cuidado é que o mesmo seja exequível, e não uma ferramenta obrigatória. Então, O SGSO deve ser compatível com o tamanho, natureza e complexidade das operações a serem conduzidas pelo detentor de certificado, assim como com suas Especificações Operativas, os perigos e riscos relacionados com tais operações (ANAC, 2011).

h) Análise topográfica local, identificando obstáculos previamente

Na figura 2 do trabalho, é nítida a dominância da colisão em voo com obstáculos como a maior causa dos acidentes envolvendo aviões agrícolas. Pelos voos serem realizados em baixa altitude, há uma gama de estruturas que se tornam obstáculos, tais como: redes de energia, postes e até mesmo cercas. Então, conhecer previamente o local em que as atividades agrícolas serão realizadas e seus entornos é de suma importância para mitigar esses riscos, uma vez que a disponibilidade de mapas ou relatórios topográficos ajudarão o piloto e sua equipe a montar estratégias para os riscos de colisão com obstáculos diminuírem.

i) Acondicionamento adequado para insumos agrícolas ou produtos tóxicos

Os insumos agrícolas e produtos tóxicos utilizados na aplicação aérea, são normatizados na Instrução Normativa n.2 do MAPA, onde especificidades sobre pátio de descontaminação e a estocagem de insumos são tratadas. Se não estiverem devidamente estocadas e armazenadas, acidentes podem ser causados, provocando danos tanto para as pessoas quanto para o meio ambiente. Dessa forma, a devida estocagem dos produtos agrícolas, com organização e bom acondicionamento são fatores que diminuem os riscos

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causados por exposição aos produtos químicos e acidentes com os mesmos, tais como vazamentos e afins.

Interpretando a presente lista de itens a serem observados com maior cuidado nas operações, seja por parte dos funcionários, empresários ou instituições fiscalizadoras, quando projeta-se a mesma e a relaciona com as causas dos acidentes aeroagrícolas, expostos na Figura 2 do item anterior, concretiza-se então a grande importância desses itens presentes.

Tal importância é nítida, pois verifica-se a relação das causas dos acidentes da figura 2, com os itens listados nesta seção. A consequência do bom cuidado e observação dos itens desta seção, são refletidas nos números de acidentes que cada causa tem no gráfico. Assim, se tais itens forem melhorados, mais fiscalizados, e mais especificados – mas ao mesmo tempo abrangente e universais -, haverá uma queda na causa que se relaciona com cada item aqui listado que foi observado com maior cuidado nas atividades aeroagrícolas.

Portanto, é necessário que haja então a implementação de comitês, estudos, e principalmente a participação dos funcionários e empregadores do setor, a fim de buscar melhorias e novidades em quesitos relacionados com os itens da lista. Dessa forma, é indubitável que os números de acidentes diminuirão e a aviação agrícola será melhorada, não constituída do zero, uma vez que os procedimentos e normatizações de segurança atuais são bons e conseguem ter certa eficácia, apenas são passíveis de melhorias e maior fiscalização. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A monografia teve como seu principal objetivo compreender e analisar os principais aspectos e procedimentos de segurança aplicados à operações aeroagrícola, mantendo uma relação com as normatizações e regulamentos vigentes acerca do assunto para facilitar o estudo. Foram apresentados diversos regulamentos, com ênfase na IT No. 2 e RBAC 137 a fim de se analisar a contribuição das mesmas na prática da aviação agrícola, e relacionar esses elementos com os fatores de risco, e promover a melhoria das operações agrícolas, no que tange a segurança.

Além disso, a monografia teve também como um dos principais pontos, aqueles tratados tanto em normatizações, quanto em fatores que acarretaram acidentes, promovendo a relação de cumprimento e descumprimento das normas com os acidentes fatais, para assim, reiterar a importância de legislações e especificações. Foi compreendida a importância dos certificados e especificações operativas, principalmente no que se trata da aviação agrícola, uma vez que o grau de risco é altíssimo na área.

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somente os pilotos. Verificou-se a grande importância da administração e recursos humanos, principalmente para a construção e execução do Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional, que garante políticas e planos que visam um bom gerenciamento de riscos e acidentes ligados às operações aeroagrícolas. Além disso, através das normatizações, também foi exposto a grande contribuição e impacto que as escolas e cursos de piloto agrícola tem sobre os acidentes e como evita-los, uma vez que um piloto com boa formação – tanto técnica quanto ética – reduz o índice de acidentes aéreos.

No entanto, apesar de evidenciado o alto nível de regulação do setor aeroagrícola através de portarias, normatizações e regulamentos, tanto por parte da ANAC, quanto pelo MAPA e outras instituições e a grande contribuição das mesmas para com o bom funcionamento da aviação agrícola, também é evidente o número elevado de acidentes e riscos que o setor sofre, mesmo com essas legislações. Para tanto, surge uma nova problemática, que seria avaliação de como esse sistema complexo de normas e regulamentos funciona no campo prático. Dessa forma, novos estudos deveriam ser realizados, preferencialmente de forma quantitativa, para avaliar dados reais e estatísticos desses impactos, além de novas problemáticas, tais como a relação entre os cursos de formação de piloto agrícola e como são os métodos de ensinos desses cursos, e qual a contribuição e o grau de influência que os mesmos tem sobre os acidentes de pilotos pouco experientes e como essas instituições poderiam reduzir o índice de acidentes no país a longo prazo.

Portanto, a monografia foi muito importante, para compreender e relacionar fatores de segurança tanto legislativos e normativos, quanto práticos, de forma a avaliar o grau de importância de cada aspecto de segurança normativa sistematizada no âmbito prático. E nisso verificou-se a necessidade de reaver uma transformação no modo em que as normas de aviação agrícola devem ser encaradas para haver o melhoramento do setor. É dessa forma que a aviação agrícola continuará crescendo, sem que haja o proporcional aumento dos riscos.

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