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Eixo Temático – Leitura e Ensino – sala nº 27 (ARTIGO)

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Academic year: 2021

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XII ERIC – (ISSN 1808-6004)

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XII ERIC – (ISSN 1808-6004)

RESULTADOS FINAIS DO PROJETO BRINCANDO E APRENDENDO: O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Bruna Caroline Cinquini (FAFIMAN-PIIC)bruna.ccinquini@hotmail.com Rithiely de Fatima Feliz Lemos (FAFIMAN-PIIC)rithiely.feliz@gmail.com Orientadora: Profª.Me.Silvana R. Malheiro Huss (silvana.malheiro@gmai.com)

Co-orientadora: Profª.Espª.Fabiana B.de Oliveira Benedetti

(fabbylibras@gmail.com)

RESUMO

O presente trabalho teve como objetivo analisar as brincadeiras na educação Infantil demostrando que ao se trabalhar ludicamente não se está abandonando a seriedade e a importância dos conteúdos a serem apresentados a criança, pois as atividades lúdicas são indispensáveis para o desenvolvimento psicomotor, e social da criança, possibilitando também o desenvolvimento da percepção, da imaginação da fantasia e dos sentimentos. A pesquisa utilizou autores como: que foram indispensáveis para a compreensão do lúdico na Educação Infantil.

Palavras-chave: Educação Infantil, ensino/aprendizagem, lúdico, desenvolvimento psicomotor.

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INTRODUÇÃO

Este estudo propõe uma reflexão acerca do lúdico na educação infantil e sua importância no desenvolvimento integral da criança, considerando que a mesma aprende brincando.

Para tanto a escolha da referida temática ocorreu, pelo interesse em compreender a importância do brincar na vida humana, e aprender novas práticas mais significativas na forma de ensinar que contribuirá para nossa formação profissional.

Desse modo objetivo geral, da pesquisa pautou-se em analisar as brincadeiras na Educação Infantil relevância dos conteúdos a serem apresentados a criança, pois as atividades lúdicas são indispensáveis para o desenvolvimento psicomotor, e social da criança, possibilitando o desenvolvimento percepção, da imaginação da fantasia e dos sentimentos. São objetivos específicos: compreender como ocorre o lúdico na Educação Infantil; refletir sobre a importância de brincar; conhecer como o lúdico é trabalhado na sala de aula.

A brincadeira contribui para autoestima da criança bem como a interação com o mundo promovendo situações de aprendizagens de modo a desafiar suas capacidades cognitivas. Por intermédio do lúdico, as crianças aprendem a agir, são estimuladas, adquirem iniciativa e desenvolvem autonomia.

O uso de brinquedos e jogos destinados a criar situações de brincadeiras em sala de aula nem sempre foi aceito. Conforme a visão que o adulto tem da criança e da instituição infantil, o jogo torna-se marginalizado. Se a criança é vista como um ser que deve ser apenas disciplinado para aquisição de conhecimentos em instituições de ensino acadêmico, não se

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aceita o jogo. Entende-se que, se escola tem objetivos a atingir e os alunos a tarefa de adquirir conhecimento e habilidades, qualquer atividade por ele realizada na escola visa sempre a um resultado e uma ação dirigida e orientada para a busca de finalidades pedagógicas. (KISHIMOTO, 1994, p. 14)

O lúdico e muito importante na infância, pois a criança necessita brincar, jogar, criar e inventar para interagir com o mundo. A importância da utilização dos brinquedos, jogos e brincadeiras na prática pedagógica é uma realidade que se impõe ao professor. Brinquedos não devem ser explorados só para lazer, mas como elementos enriquecedores para promover a aprendizagem. Através dos jogos e brincadeiras, o aluno encontra apoio para superar suas dificuldades de aprendizagem, melhorando o seu relacionamento com o mundo. Os professores precisam estar cientes de que a brincadeira é necessária e que traz enormes contribuições para o desenvolvimento das habilidades e da aprendizagem.

Para a realização da pesquisa fora realizado a observação da prática pedagógica e entrevista com professores que lecionam na Educação Infantil no município de Mandaguari. A pesquisa terá como referencial a contribuição autores que se dedicam a estudar a contribuição de jogos e brincadeiras no processo ensino aprendizagem, favorecendo o enriquecer da pesquisa.

2.0 A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL.

É importante mencionar que o lúdico tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer dizer "jogo”. O lúdico passou a ser reconhecido como traço essencial do comportamento humano, e sua definição deixaram de ser o simples sinônimo de jogo.

Houve um tempo em que era extremamente nítida a separação entre o brincar e o aprender. Os momentos de uma atividade e os momentos de outra eram separadas por rígido abismo e não se concebia que fosse possível aprender quando se brincava. Essa ideia foi lentamente sendo substituída por outra que preconizava que existiam “brincadeiras apenas lúdicas” e que sua finalidade seria animar, alegrar e distrair, mais que existiam

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também algumas outras brincadeiras que poderiam ensinar um ou outro conceito, desenvolver esta ou aquela habilidade. (ANTUNES, 1937, p. 30)

Quando se brinca a criança aprende a ler o mundo, pois interage com a realidade adulta através de imitações, faz de conta, jogos com regras, brincadeiras que a prepara para aprender novos conceitos, adquire mais informações e tem um crescimento saudável.

Brincar, segundo o dicionário Aurélio (2003,p.697), é "divertir-se, recrear-se, entreter-se, distrair-se, folgar", também pode ser "entreter-se com jogos infantis", ou seja, brincar é algo muito presente nas nossas vidas, ou pelo menos deveria ser. O brincar é importante para a criança, pois ela irá desenvolver-se ligada por relações cotidianas e assim vai construindo a sua identidade, a imagem de si e do mundo em que vive.

Segundo Vygotsky (1998), um dos fatores mais importantes da psicologia histórico-cultural, partiu do princípio que o sujeito se constitui nas relações com os outros, por meio de atividades de características humanas. Nesta perspectiva, a brincadeira infantil assume uma papel importante no processo de construção do sujeito, rompendo com a visão tradicional de que ela é uma atividade natural de satisfação de instintos infantis. Ainda, o autor refere-se à brincadeira como uma maneira de expressão e apropriação do mundo das relações, das atividades e dos papéis dos adultos. A capacidade para imaginar, fazer planos, apropriar-se de novos conhecimentos surge, nas crianças, através do brincar.

No Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil:

O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira não-literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos.(BRASIL, 1998, p. 27, v.01):

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Quando brinca, a criança se prepara para a vida, pois é através de sua atividade lúdica que ela vai tendo contato com o mundo físico e social, bem como vai compreendendo como são e como funcionam as coisas. Assim, quando a criança brinca, parece mais madura, pois entra, mesmo que de forma simbólica, no mundo adulto que cada vez se abre para que ela lide com as diversas situações.

Portanto, a brincadeira é de fundamental importância para o desenvolvimento infantil, pois toda criança que brinca é feliz, além de tornar-se um adulto equilibrado fisicamente e emocionalmente, ela conseguirá superar com mais facilidade os problemas que possam surgir no seu dia-a-dia.

Assim, as crianças desenvolvem sua capacidade de raciocinar, de julgar, de argumentar, de como chegar a um consenso, sendo fundamental reconhecer quanto é importante o brincar nas atividades da educação infantil.

A criança, desde muito pequena, brinca. Inicia brincando individualmente, com os seu corpo, com objetos, brinca com o adulto que lhe cuida. Logo brinca também com outras crianças da mesma idade, estabelecendo relações com elas, criando papeis, cenários e “fazendo de conta”. O brincar trabalha os conteúdos vividos pela criança ou pelo grupo, ou que são sugeridos pela programação pedagógica. Neste processo a criança constrói o cenário necessário para que sua fantasia fique mais próxima à realidade vivida. (OLIVEIRA, 1992, p. 67)

Portanto, os brinquedos e as brincadeiras são de grande importância na interação lúdica e afetiva. Para uma aprendizagem eficaz é preciso que o aluno construa o conhecimento, assimile os conteúdos sendo um excelente recurso para facilitar a aprendizagem.

Quando a criança brinca, sem saber fornece várias informações a seu respeito, no entanto, o brincar pode ser útil para estimular seu desenvolvimento integral, tanto no ambiente familiar, quanto no ambiente escolar. E importante apresentar novos jogos, e criar novas formas de jogar, para que sempre haja uma nova descoberta mantendo assim o interesse da criança.

É brincando também que a criança aprende a respeitar regras, a ampliar o seu relacionamento social e a respeitar a si mesma e ao outro. Por meio da brincadeira a criança começa a expressar-se com maior facilidade, ouvir, respeitar e discordar de

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opiniões, demonstrando o seu comportamento e compartilhando sua alegria de brincar. Ao contrario, em um ambiente sério e sem motivações, as crianças acabam não expressando seus pensamentos e sentimentos, sendo de certa forma oprimidas pelo medo de serem constrangidas.

Vygotsky (1998) toma como ponto de partida a existência de uma relação entre um determinado nível de desenvolvimento e a capacidade potencial de aprendizagem. Defende a ideia de que, para verificar o nível de desenvolvimento da criança, temos que determinar pelo menos, dois níveis de desenvolvimento. O primeiro deles seria o nível de desenvolvimento efetivo, que se faz através dos testes que estabelecem a idade mental, isto é, aqueles que a criança é capaz de realizar por si mesma, já o segundo deles se constituiria na área de desenvolvimento potencial, que se refere a tudo aquilo que a criança é capaz de fazer com a ajuda dos demais, seja por imitação, demonstração, entre outros. O que a criança pode fazer hoje com a ajuda dos adultos ou dos iguais certamente fará amanhã sozinha. Assim, isso significa que se pode examinar, não somente o que foi produzido por seu desenvolvimento, mas também o que se produzira durante o processo de maturação.

Desenvolvimento e aprendizagem estão interligados desde o primeiro dia de vida, pois o aprendizado da criança começa muito antes de ela frequentar a escola. Todas as situações de aprendizado que são interpretadas pelas crianças na escola estão relacionadas ou com seu conhecimento prévio, isto é, a criança já vivenciou algo parecido no qual pode tirar experiências.

Vygotsky (1998, p. 137) afirma que “A essência do brinquedo é a criação de uma nova relação entre o campo do significado e o campo da percepção visual, ou seja, entre situações no pensamento e situações reais”. Essas relações estarão presentes em todas atividades lúdicas apresentadas as crianças, serão também importantes indicadores do desenvolvimento delas, influenciando sua forma de encarar o mundo e suas ações futuras.

Vygotsky (1998), trata com real importância o papel do brinquedo, em especial à brincadeira de faz-de-conta, como brincar de casinha, brincar de escolinha, brincar com um cabo de vassoura como se fosse um cavalo, nesta situação a criança vê um objeto mas age de maneira diferente em relação aquilo que vê pois nessas brincadeiras, a criança sempre se comporta além do comportamento normal,

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contendo nelas uma grande fonte de desenvolvimento cognitivo, favorece também o desenvolvimento individual da criança.

As brincadeiras não podem ser colocadas dentro de um único espaço ou tempo cronometradas pra se brincar, mas sim deve se permear todas as atividades e momentos de aprendizagem da criança.

Ao se pensar em trabalhar alguma atividade com as crianças na escola de educação infantil, na sala de aula, ou em um ambiente externo, tem que se tomar a brincadeira como centro organizador do currículo, sendo possível trabalhar em diferentes situações de aprendizagem que propiciam o desenvolvimento da criança: dança, teatro, contação de histórias, música, artes plásticas, rodas de conversa e outras. Na relação com as famílias das crianças encontra-se outro espaço em que as brincadeiras podem estar presentes. Conversando com os familiares sobre as brincadeiras que as crianças têm em suas casas, na rua ou em outros espaços que frequentam. Isso possibilita conhecer melhor os educandos e suas realidades. Dessa forma a escola pode aprender com as famílias fatos privilegiados que estas têm sobre a educação das crianças fora da escola, chamando as famílias para participar da construção do currículo. Também é o momento para discutir sobre a importância da brincadeira para o desenvolvimento infantil, no espaço escolar e fora dele. A brincadeira e o diálogo podem ser fundamentais para integrar educandos, famílias e escola, com grandes ganhos para a vida da comunidade.

3.0 ANÁLISE DAS ROTINAS OBSERVADAS

Ao se relatar as rotinas será feita uma comparação entre a realidade e a teoria de como deve se trabalhar o lúdico da Educação Infantil baseando-se nas ideias de ANTUNES (1937). As escolas observadas foram dois CMEI (centro municipal de educação infantil) do Munícipio de Mandaguari-PR onde iremos chamá-los de CMEI 1 e CMEI 2. O CMEI 1 funciona em período integral e o CMEI 2 em período parcial com turmas no período matutino e vespertino.

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Nas duas instituições analisamos as turmas do Infantil III, (nas referidas turmas a maioria das crianças possuem 3 anos e outras completaram 3 anos até o final do ano letivo).

No CMEI 1, a turma do Infantil III, há 12 alunos matriculados e em sua rotina existem horários determinados para alimentação e higiene, além dos horários para descanso e horários para a realização de atividades pedagógicas.

No momento em que chegam cada criança é levada até a porta da sala pelo responsável e recebida pela professora ou pela auxiliar. Após a acomodação de cada criança é iniciada a primeira alimentação do dia, o café da manhã. As crianças se alimentam todas juntas e assim que terminam voltam para a sala.

A professora que aqui eremos chamar de P1 inicia a rotina diária, contando quantas crianças vieram, calendário (dia da semana, do mês) e como está o clima do dia (sol, chuva, nublado) depois cada criança vai até o quadro e escreve a letra inicial do seu nome, e esta letra é relacionada a outros palavras que começam com a mesma letra.

Depois desse processo vem a atividade pedagógica do dia, onde o tema a ser trabalhado foi “Papai Noel”. A professora levantou questões em roda de conversa sobre o natal e com a intervenção das crianças foi relatando tudo sobre o assunto, á seguir a professora contou uma história sobre o que é, e o que representa o natal pra nós. A atividade em folha aplicada foi uma pintura dirigida das partes do corpo do “Papai Noel” que estavam espalhas pela folha e que depois de pintadas seriam recortadas e montadas corretamente.

Após o termino da atividade as crianças foram almoçar, em seguida foi feita a higienização dos dentes e das mãos, e foram para o descanso flexível, com o fim da manhã após o descanso é feita a organização da sala e as crianças vão tomar o café da tarde e é feita novamente a higienização.

A partir deste momento iniciam-se as atividades lúdicas, a primeira brincadeira foi uma música “A história de serpente” onde a professora foi cantando e chamando cada criança que iam formando uma fila atrás dela, e nesta brincadeira o desafio era passar engatinhando por baixo das pernas de cada criança que já estava na fila.

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Não se separa a ideia do brincar da ideia do aprender e, desta forma, brincando e jogando, a criança constrói conceitos, explora sua criatividade, inventa reinventa, transformando a realidade de seu entorno, de suas emoções e de seu corpo. (ANTUNES, 1937, p. 35).

Pode observar que a uma divisão entre turnos, onde de manhã se trabalha com o pedagógico e de tarde com a recreação, mas segundo o autor a brincadeira é algo que enriquece a aula, pois brincando a criança aprende os conteúdos e desenvolve suas habilidades.

Segunda atividade foi “dança da cadeira”, esta atividade era a primeira vez que estava sendo trabalhada com as crianças. Após esta brincadeira a professora deu brinquedos para que as crianças brincassem livremente. “Na sala havia a professora e uma auxiliar que não interviam ou brincavam com as crianças nesta atividade”.

Nenhuma atividade proposta, nenhum jogo desenvolvido para ensinar ou movimentos para recrear emergem como ação acidental, como novidade da hora, ou iniciativa isolada desta ou daquela educadora. Todas as ações previstas fazem sempre parte de um plano, compõe a estrutura de um projeto selecionado, planejando e treinando com toda a equipe, mas dinamicamente aberto a permanente reconstrução. (ANTUNES, 1937, p. 34-35)

Segundo o autor todas as atividades aplicadas dentro da sala de aula da Educação Infantil deve ter uma base lúdica, e também deve ser elaborada dentro de um contexto, sendo pensada e planejando antes de ser executado, o professor deve utilizar a brincadeira como uma forma de ensinar, e não como um passa tempo. Depois as crianças foram levadas o refeitório para fazer ultima refeição, e após voltaram para a sala e guardaram os brinquedos para realizar outra atividade.

A professara preparou a massinha de modelar na sala em cima da mesinha dos alunos, mas sem a intervenção das crianças, que ficaram apenas olhando e curiosas querendo ajudar a professora.

Segundo ANTUNES (1937. p. 36) “as crianças são estimuladas a valorizar sua produção, descobrir prazer no processo de construi-las, traçar planos, auto avaliar-se e compartilhar ideias com adultos e outras crianças”. Ou avaliar-seja, é importante que

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as crianças participem da elaboração de atividades como esta que a professora P1 executou, mas se as crianças tivessem participado, esta atividade seria mais bem aproveitada pois, elas estariam desenvolvendo sua coordenação motora fina ao misturar a massa de modelar, conhecendo novas sensações, tocando, cheirando e até mesmo provando os ingrediente.

Em seguida eles brincaram livremente com a massinha no chão e a professora foi dando algumas instruções de como fazer alguns desenhos com a massinha, depois a massinha foi guardada para ser utilizada em outro dia.

Com a aproximação do termino do dia foi organizada a sala e as crianças ficaram assistindo desenho “Scooby Doo” até á hora de ir embora.

O que percebemos no decorrer da aula do Infantil 3A é que o lúdico não é trabalhado de acordo com o que as teorias colocam como forma ideal, visto que as brincadeiras surgem fora de um contexto, e não há relação com a aula ou com o que esta sendo estudado no momento.

A segunda instituição observada foi a turma do Infantil III, no CMEI 2 que é formada por 26 alunos, em sua rotina existe horários determinados para a alimentação, higiene, atividades lúdicas e pedagógicas.

No primeiro momento quando as crianças chegam deixam as bolsas na sala e vão para o pátio da escola e formam filas de meninos e meninas com a professora que iremos chamar de P2 e duas auxiliares. Onde dançam, cantam e gesticulam varias musicas juntas com todas as crianças da escola.

Depois eles foram no pátio do parquinho para desenharem com giz no chão, as crianças brincavam livremente, algumas desenhavam e outras pulavam amarelinha. “Nesta atividade não ouve intervenção da professora nem das auxiliares”. Em seguida as crianças foram lavar as mãos para tomar o lanche.

Após o lanche foram para a sala de TV que é dentro da sala de aula, mas tem uma divisão as separando-as onde havia colchonete para as crianças sentarem, lá eles assistiram um desenho com cantigas de roda.

Depois a professora organizou as crianças sentadas no chão e contou uma historinha “O trenzinho do Nicolau” de Ruth Rocha.

Quando terminou a historia as crianças foram sentar cada em sua cadeira para fazer a rotina diária que seria, calendário (dia, mês e ano), nome da escola, inicial do

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nome da professora e das auxiliares, e a inicial do nome de cada criança, depois foi feita chamada verificando quem veio para a escola e quem ficou em casa, também foi revisado o alfabeto, os numerais e os combinados da sala. “As crianças firam dispersas pois a rotina leva bastante tempo para ser realizada”

Após a rotina a professora distribuiu uma atividade de folha que seria um “auto retrato” onde as crianças teriam que se desenhar nas folhas com giz de ceira, a professora auxiliou as crianças mostrando quais as partes do corpo que deveriam ser desenhadas “cabeça, braço, perna”.

Depois da atividade em folha a professora deu massinha para as crianças brincarem na mesa auxiliando as a como fazer “minhoquinha, bolinha, florzinha, etc.”. As crianças ficaram brincando com as massinhas ate dar a hora de ir embora.

Desse modo com as observações nos CMEI 1 e 2 constatou –se que as brincadeiras ocorrem em momentos separados das atividades pedagógicas. Se a criança aprende brincando, faz-se necessário integrar o lúdico no pedagógico.

Para melhor compreensão da realidade em sala de aula fora realizado uma entrevista com a professora regente da sala. O primeiro questionário a ser discutido foi professora P1, que tem 33 anos, graduada em Pedagogia, e atua na área a 11 anos na educação.

Questões levantadas:

Com que frequência você trabalha atividades lúdicas?

R: “História sequenciada, através de brincadeira, exemplo: você inventa uma história e junto com a brincadeira você a realiza. ”

Quais as brincadeiras preferidas das crianças?

R: “Musicalização, história da serpente, faz-de-conta, e casinha.” Como você escolhe as atividades lúdicas?

R: “Escolho as brincadeiras através da atividade proposta no dia”, e sempre seguindo o plano curricular de acordo com a faixa etária de cada criança”.

Você considera importante a parte do lúdico nas escolas?

R: “Sim, porque a brincadeira e os jogos fazem parte do mundo das crianças, é muito importante aprender com alegria e vontade”.

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R: Não respondeu.

Quais as dificuldades você enfrenta dentro da sala de aula para trabalhar a ludicidade?

R: Não respondeu.

De que modo você avalia seus alunos? Como é a sua metodologia? R: Não respondeu.

O segundo questionário a ser relatado será a da professora P2, que tem 34 anos, graduada em Pedagogia, e atua na área a 6 anos.

Questões levantadas:

Com que frequência você trabalha atividades lúdicas?

R: “Diariamente, seja nas explorações orais das atividades, no parque ou nas atividades motoras”

Quais as brincadeiras preferidas das crianças?

R: “Dança da cadeira, cantar e dançar, gesticulando, batata-quente, e lenço-atrás.” Como você escolhe as atividades lúdicas?

R: “Geralmente tento aproximar a brincadeira com a atividade escrita”. Você considera importante a parte do lúdico nas escolas?

R: “Sim, muito”.

O que você intende por atividades lúdicas?

R: “São aquelas que utilizam de brincadeiras para chegar ao objetivo da aprendizagem.”

Quais as dificuldades você enfrenta dentro da sala de aula para trabalhar a ludicidade?

R: “O numero de alunos da turma (26), pois são crianças pequenas e se agitam com a brincadeiras, se fossem em menor numero poderíamos trabalhar de uma forma mais individualizada”

De que modo você avalia seu alunos? Como é a sua metodologia?

R: “Através das observações durante a realização das atividades, como se desenvolver e como expressão aquilo que aprendeu. Esta observação se da a todo momento, nas interpretações orais e escritas, nas brincadeiras na psicomotricidade, na musicalização, em fim o tempo todo. ”

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Desse modo podemos constatar que as professoras entrevistadas, compreendem a importância do lúdico na educação infantil, sabem da importância da brincadeira, entretanto a prática observada é bem diferente pois nas observações realizadas constatou-se um distanciamento com as brincadeiras, por exemplo, hora da brincadeira, hora da atividade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trabalho com a educação infantil deve ser levado com responsabilidade e compromisso, por se tratar do início da vida escolar e também o início da formação de crianças. Na educação infantil se busca muito mais do que apenas aplicação de conteúdos, já que as crianças precisam se preparar para inúmeras situações da vida e a escola é uma dos ambientes que os ajudara nesta jornada.

O brincar é uma ação natural da vida infantil, no momento em que brinca a criança trabalha com diversos aspectos como, físico, motor, emocional, social e cognitivo, se tornando um importante elemento no processo de desenvolvimento e aprendizagem. Portanto podemos dizer que o lúdico é algo de extremo valor a ser explorada pelos profissionais que atuam na educação infantil.

Desta forma presentar novas situações as crianças a partir de uma visão de mundo a que elas já estão habituadas, aproxima o conteúdo que ser trabalhar com a realidade das crianças tornando a aprendizagem prazerosa por estar interligada com a brincadeira, pois no mundo do imaginário tudo pode acontecer, ao imaginar objetos que não estão fisicamente presentes na brincadeira, dando novas funções a objetos simples como, por exemplo: transformando um graveto num cavalo para que a brincadeira possa continuar. Embora o imaginário seja constante no cotidiano infantil, tudo que é criado e imaginado possui ligação com o contexto de vida das crianças, e se torna a base de toda a ação dos momentos vivenciados ou observados por ela.

Com base nos CMEIS observados, percebeu-se que o lúdico não esta sendo abordado como uma metodologia de ensino e como uma base principal de uma aula, e sim como algo separado do que se esta sendo trabalhado, mesmo que as professoras reconheçam sua importância, é visível que há uma dificuldade de

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colocar em pratica o lúdico como uma ferramenta na educação infantil. Pois ao se tratara de crianças de 3 anos teríamos que ter atividades lúdicas, como teatro, musica, jogos e outras brincadeiras que estivessem interligadas com o objetivo de ensino do professor, mas o que vemos é uma preocupação grande em iniciar a alfabetização, mas o problema não é iniciar a alfabetização, mas sim quais os métodos que se estão sendo usado para este fim.

O objetivo dessa pesquisa, foi demostrar a importância do lúdico na educação infantil, não que os profissionais de educação deva abandonem o livro didático ou as aulas expositivas. Este também não é o objetivo dos estudiosos quando propõem a aplicação da ludicidade no contexto da educação. A intenção é apontar a ludicidade como uma alternativa para a metodologia.

O que se espera é que os professores compreendam a importância desta estratégia, que percebam como ela pode ser uma a grande aliada no seu trabalho e que a partir disso possam utilizá-la em seu cotidiano, podendo assim obter juntamente com seus alunos os resultados positivos provenientes da utilização destes recursos.

REFERÊNCIAS

ANTUNES, C. Educação Infantil: Prioridade Imprescindível. 5. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1937.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil/Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. - Brasília: MEC/SEF, 1998, volume: 1 e 2.

KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educação infantil. O jogo na educação. São Paulo: Livraria pioneira, 1994.

OLIVEIRA, Zilma (org). MELO, Ana. VITÓRIA, Telma. FERREIRA, Maria. Creches:

Crianças faz de conta e cia. 8. Ed. Rio de Janeiro: Vozes.1992.

VYGOTSKY, L. S. Aprendizagem, desenvolvimento e linguagem. 2. ed. São Paulo: Ícone, 1998.

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VYGOTSKY, L.S. A Formação Social da Mente. 6. ed. São Paulo, SP. Martins Fontes Editora LTDA, 1998.

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RESULTADOS FINAIS DO PROJETO DE EXTENSÃO: APOIO PEDAGÓGICO AO ENSINO FUNDAMENTAL

Rosangela Andrade Siqueira-FAFIMAN Camila Fernanda Cunha-FAFIMAN Eliane Cristina Dias de Souza-FAFIMAN Orientadora: Prof.ª. Me. Silvana Rodrigues Malheiro Huss FAFIMAN silvana.malheiro@gmail.com Coorientadora: Profª.Esp.Fabiana Barros de Oliveira Benedetti FAFIMAN

COMUNICAÇÃO ORAL

O projeto de extensão teve como objetivo oferecer aos alunos do ensino fundamental (1º ao 5º ano) do município de Mandaguari PR, aulas de apoio pedagógico, tendo em vista as dificuldades encontradas no processo ensino/ aprendizagem. Devido as dificuldades de aprendizagens nos anos iniciais, foi criado em algumas escolas do município de Mandaguari-PR, a sala de apoio pedagógico com o objetivo de trabalhar as dificuldades encontradas nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. As salas de apoio pedagógico são espaços criados para atender com maior eficácia as necessidades dos alunos, pois nesse espaço ocorre o atendimento individualizado, fundamental para que as crianças que apresentam dificuldades consigam acompanhar a turma. O projeto de extensão priorizou as instituições do município que não possuem salas de apoio pedagógico e as aulas tiveram duração de no máximo 2 horas semanais. As atividades foram desenvolvidas pelas acadêmicos do 2° ano curso de Pedagogia da Fafiman-PR. Vale destacar que o projeto foi relevante pois possibilitou o contato com a realidade escolar, a reflexão da prática pedagógica, promovendo uma parceria entre instituição e comunidade.

Palavras-chave: Alfabetização e letramento; Apoio Pedagógico; ensino/aprendizagem.

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1.0 INTRODUÇÃO

O referido projeto teve como intuito oferecer aos alunos do Ensino Fundamental (1º ao 5º anos) do município de Mandaguari, aulas de apoio pedagógico, tendo em vista as dificuldades encontradas no processo inicial de alfabetização. O projeto teve duração de no máximo 2 horas semanais, sendo priorizado as instituições do município que ainda não possuem sala de apoio escolar para atendimento dos alunos.

O projeto foi grande relevância, pois possibilitou aos acadêmicos do curso de Pedagogia da FAFIMAN-PR, o contato com a realidade escolar, além de promover uma parceria entre instituição e comunidade.

Os alunos das referidas instituições, acompanhados pelo professor da turma, se reuniram no laboratório de Pedagogia da FAFIMAN-PR, e nesse espaço eram atendidos individualmente. No segundo semestre do projeto optou-se por realizar as atividades em uma instituição escolar, pois dessa maneira haveria uma prática mais significativa.

Os primeiros passos das atividades, iniciou-se na Escola Municipal Professora Angelina Teixeira Pinheiro, optou-se em atender a turma do 3 ano, e juntamente com a professora regente escolhemos os alunos que apresentavam dificuldades nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. As aulas no laboratório de Pedagogia priorizaram o lúdico, com o intuito de fazer com que os alunos atendidos tivessem melhores rendimentos no processo ensino/aprendizagem. Vale destacar que a cada encontro prático fora possível repensar novas estratégias e sentirem-se vitoriosas ao observar o aprendizado de cada criança.

No segundo semestre fomos a campo e levamos nossa prática a uma outra escola do município que desejou conhecer o nosso projeto, a escola Municipal Dr

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Ary da Cunha Pereira. Na referida instituição, optou- se em atender ao 4º ano das séries iniciais do Ensino Fundamental.

O presente projeto pode ser considerado de cunho bibliográfico, o que possibilitou a organização das atividades desenvolvidas. De acordo com o planejamento foram aplicados os seguintes conteúdos: situações problemas e desafios matemáticos que contemplaram raciocínios diversos, contação de histórias, leitura e interpretação de textos.

Os procedimentos metodológicos adotados foram:

Etapa 01:Apresentação do projeto a secretária de educação do município;

Etapa 02:Inscrição das escolas interessadas;

Etapa 03: Os acadêmicos participantes elaboraram semanalmente seu plano de atividades ;

Etapa 04: O projeto atendeu semanalmente os alunos com dificuldades de aprendizagem das seguintes turmas do Ensino Fundamental:( 3º anos,4ºanos das séries iniciais do Ensino Fundamental). Cada turma foi atendida, no máximo 02 horas semanais.

É importante considerar que ser professor não é uma tarefa fácil, no trabalho docente está presente o conhecimento, o aprendizado, a construção, a investigação, a indagação, a reflexão entre outros. Desse modo é fundamental a produção do saber de investigação na formação inicial docente para que possa expressar uma visão inovadora e reflexiva por intermédio da práxis (ação, reflexão, ação).

2.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO INFANTIL SEGUNDO PIAGET

O período de zero a nove anos, é uma etapa extremamente importante para a o desenvolvimento integral da criança. Piaget(1967)considera que o

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desenvolvimento psíquico é uma equilibração progressiva, uma passagem contínua de um estado de menor equilíbrio para um estado de equilíbrio superior.

Desse modo a evolução da criança e do adolescente será descrita em termos de equilíbrio onde se pode perceber que o desenvolvimento mental é uma construção contínua. Mas para compreendermos significativamente o estudo é necessário considerar os seis estágios que marcam o desenvolvimento construído sucessivamente:

1º estágio dos reflexos, ou mecanismos hereditários;

2º estágio dos primeiros hábitos motores e das primeiras percepções organizadas, como também dos primeiros sentimentos diferenciados.

3º estágio da inteligência senso-motora ou prática.

4º estágio da inteligência intuitiva, dos sentimentos individuais, espontâneos e das relações sociais de submissão ao adulto (de dois a sete anos);

5º estágio das operações intelectuais concretas; 6º estágio das operações intelectuais abstratas;

Cada estágio é caracterizado pela presença de estruturas originais cuja construção o distingue de estágios anteriores que, no entanto se definem por uma forma particular de equilíbrio, efetuando-se a evolução mental no sentido de uma equilibração sempre mais completa. Onde pode- se notar que os mecanismos funcionais são comuns a todos os estágios ressaltando que todo pensamento, movimento, ou seja, toda atitude corresponde a uma necessidade.

Assim a criança só executa alguma ação exterior ou mesmo interior quando impulsionada por um motivo e este se traduz sob uma forma de necessidade (uma necessidade elementar ou um interesse, uma pergunta, entre outros.).

Ainda de acordo com Piaget (1967), o período que vai do nascimento até a aquisição da linguagem é marcado pelo desenvolvimento mental, é denominado primeiro estágio. Este período é fundamental para a evolução psíquica: representa a conquista, através da percepção e dos movimentos, de todo o universo prático que cerca a criança.

Durante a primeira infância( dois a sete anos) verifica-se uma transformação da inteligência agora como pensamento influenciado pela linguagem e socialização

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Destarte, é no Ensino Fundamental I, aos 6 anos de idade, que a criança começa a aprender a ler, escrever e realizar operações matemáticas simples, aos poucos ela vai formando as bases de conhecimento que são a capacidade de interpretação e raciocínio, a facilidade para a leitura e a escrita.

Contudo é importante conhecer todas as etapas que marcam o desenvolvimento infantil para que se possa trabalhar com sucesso a cada etapa. Faz-se necessário dedicação, estudo e paciência para realizar um trabalho significativo, considerando que cada etapa infantil é marcado por características próprias.

3.0 AS SALAS DE APOIO PEDAGÓGICO

Devido aos casos das dificuldades de aprendizagens de alunos nos anos iniciais, foi criado em algumas escolas do Município de Mandaguari-PR, as salas de Apoio Pedagógico com o objetivo de trabalhar as dificuldades mais frequentes nas crianças. A referida sala é considerada um espaço pedagógico da escola que investiga o processo de construção do conhecimento e contribui para que o docente encontre estratégias diversificadas para sanar as dificuldades encontradas no processo ensino/aprendizagem.

As salas de apoio pedagógico são espaços criados para atender com mais eficácia as necessidades dos alunos, pois nela se trabalha diretamente com o aluno e esse atendimento é fundamental para que as crianças com dificuldades consigam acompanhar a turma, contudo por ser um atendimento direto faz com que o aluno compreenda de modo diversificado.

Nesse sentido o professor deverá estar sempre atento ao desenvolvimento do aluno, se dedicando para obter resultados satisfatórios no processo ensino-aprendizagem. Desse modo faz se necessário que o professor reflita sobre suas práticas buscando novas propostas a sua ação metodológica. É necessário salientar que o professor que trabalha com séries iniciais tenha como embasamento para a sua prática, a fundamentação teórica. Assim lembro-me das leituras de Paulo Freire, que considera que a educação se desenvolve no tempo, no espaço e nas relações dos homens entre si.

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Quanto mais se problematizam os educandos, como seres no mundo e com o mundo, tanto mais se sentirão desafiados. Tão mais desafiados, quanto mais obrigados a responder ao desafio. Desafiados, compreendem o desafio na própria ação de captá-lo. Mas precisamente porque captam o desafio como um problema em suas conexões com outro, num plano de totalidade e não como algo petrificado, a compreensão resultante tende a tornar-se crescentemente crítica, por isto cada vez mais desalienada. (FREIRE, 1987 p.40).

Para tanto o professor que trabalha com as séries iniciais precisa dialogar com a sua prática, partindo de situações cotidianas do ambiente escolar, assim as considerações de Paulo Freire (1987) novamente tornam-se presente, na sua obra Pedagogia do Oprimido, ressalta a necessidade do homem adquirir consciência crítica, perante a sociedade que o cerca, ou seja, a necessidade de construir a autonomia, que deve ser buscada desde a infância, por intermédio da relação professor/aluno.

4.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Quando chegamos à escola fomos bem recebidas pela equipe pedagógica da instituição, fomos levados para a sala e recebemos o nome dos alunos que fariam parte da nossa turma no total eram dez alunos, cinco alunos do 3° ano e cinco do 4º ano.

Referente a questão de alfabetização as professoras nos disseram as disciplinas que eles apresentavam maiores dificuldades: Matemática, e Língua Portuguesa (interpretação de texto e alguns alunos com a questão ortográfica).

Na primeira aula de Apoio Pedagógico avaliamos os alunos para sabermos por onde iniciar o trabalho de reforço e nos surpreendemos como eles eram fracos e que teríamos um trabalho árduo com eles.

Com isso começamos a buscar atividades que sanasse as dificuldades e que ao mesmo tempo não fosse algo que faz a aula ser desgastante para os mesmos e com o passar de algumas aulas já começamos a perceber algumas evoluções dos alunos comparadas com o começo do ano e no final do projeto conseguimos realmente comprovar evoluções e o avanço dos alunos na concentração e na resolução dos conteúdos propostos e as professoras das instituições nos elogiaram e disseram que os alunos atendidos tiveram um significativo avanço.

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REFERÊNCIAS

FREIRE, PAULO. PEDAGOGIA DO OPRIMIDO. 11. ED. RIO DE JANEIRO: PAZ E TERRA, 1987.

SCHELBAUER.ANALET,LUCAS.MARIA,FAUSTINO.ROSANGELA.PRÁTICAS

PEDAGOGICAS,ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO.EDUEM.MARINGÁ.2010.

PIAGET, J. SEIS ESTUDOS DE PSICOLOGIA. TRAD. MARIA A.M. D’AMORIM; PAULO S.L. SILVA. RIO DE JANEIRO: FORENSE, 1967. 146P.

Referências

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