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e-business Os tipos básicos de ebusiness são (PEDREIRA, 2007):

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e-Business

(Extraído do Artigo “eBusiness: A Atual Maneira de Efetuar Transações”

Ana Cristina Matos, Gabriela Villanova, Gianluca Nese, Juan Pablo, Maraiana Orrico e Antônio Cardoso)

1. Definição

eBusiness, acrônimo(palavra formada com as iniciais de outras. Ex: OVNI) do inglês Eletronic Business, é o termo que se utiliza para identificar os negócios efetuados por meios eletrônicos/digitais, geralmente na Internet [MODESTO, 2007].

São negócios feitos através da internet no sentido mais amplo da palavra negócio, desde contratos diretos com consumidores, fornecedores como também análises de mercado, análises de investimentos, busca de informações sobre macroambientes, pesquisa de mercados, etc. [MOYSES, 2007].

Efetuados por meios digitais, geralmente na Internet, não envolve necessariamente uma transação comercial. [RIBEIRO, 2007]

2. Aplicações do eBusiness e seus Objetivos

O eBusiness tem principalmente como aplicação a criação de sistemas capazes de prover comunicação entre empresas agilizando os processos de compra e venda entre as mesmas.

Ex: Pedido automático entre empresas, conforme nível de estoque; Ex2: Bolsa de Valores (troca de informações de análise de mercado). 3. Tipos e Modalidades de eBusiness

Os tipos básicos de eBusiness são (PEDREIRA, 2007):

a) B2C (Business To Consumer) – Transações ocorridas pela internet com consumidores finais;

b) B2B (Business To Business) – Relacionamento pela internet, ou das empresas com seus parceiros de negócio;

c) B2E (Business To Employes) – Relacionamento entre empresas e funcionários. Os funcionários têm um ponto único de partida para acessar todo o tipo de informações, documentos e aplicações, utilizando os recursos disponíveis na intranet ou extranet da empresa;

d) B2M (Business To Management) – Relacionamento entre Governo e as empresas para o desenvolvimento de serviços variados;

e) C2M (Customer To Management) – e-Gov. Relacionamento entre consumidor e governo (Ex: Receita Federal);

O eBusiness pode processar-se através de soluções unívocas, em que apenas um vendedor contacta com vários compradores, ou vice-versa, ou através de soluções biunívocas, em que múltiplos vendedores contactam através de MarketPlace (trata-se de praças de mercado online nas quais múltiplos compradores podem comprar de múltiplos vendedores [PEREIRA, 2007]), com múltiplos compradores.

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Os Sistemas de Informação são de extrema importância para a efetivação dos negócios pela internet. Veja algumas aplicações de eBusiness:

a) CRM (Gerenciamento de Relacionamento com Cliente)– Integra todos os pontos de contato com o cliente. Utiliza recursos de data mining e expert systems para coletar e analisar os dados de diversas fontes e gerar o perfil individual de cada cliente em tempo real. Gerencia relacionamentos com clientes efetivos e potenciais. [MODESTO, 2007];

b) SCM (Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos) – Realizam pedidos automáticos para outras empresas de acordo com o seu estoque de produtos, facilitando o processo de fabricação e venda. [RIBEIRO, 2007]

c) ERP (Planejamento de Recursos da Empresa) – é uma arquitetura de sistemas de informação modular com base de dados centralizado e integrado, que melhora a aquisição, controle, fluxo e disponibilização de dados da organização. [MODESTO, 2007]

As duas principais tecnologias que dão suporte ao eBusiness são:

a) Sistemas de rede setorial privada – Rede que liga uma empresa a seus fornecedores, distribuidores e outros parceiros de negócios importantes para a realização eficiente do gerenciamento de cadeia de suprimentos e de outras atividades de comércio colaborativo.

b) MarketPlace – Múltiplos compradores transacionando com múltiplos vendedores.

5. Benefícios do eBusiness

As vantagens do eBusiness se dividem entre os benefícios para o consumidor, para a empresa e para o mercado [PEDREIRA, 2007].

A. Âmbito Empresarial

a. Automatiza Processos (Ex: gestão de estoques);

b. Reduz tempo para lançamento de novos produtos e serviços; c. Minimiza custos fixos relacionados a processos administrativos; d. Possibilita ajustes estratégicos em tempo real;

e. Amplia canais de vendas;

f. Permite que ocorram transações em qualquer horário e a qualquer momento.

B. Âmbito do Consumidor

a. Comodidade (sem deslocamento físico); b. Redução do tempo e custos de transações; c. Criar rating e comparar ofertas e empresas; d. Acessar novos mercados

C. Âmbito do Mercado

a. Proporciona aceleração do desenvolvimento de novos produtos; b. Acelera a integração de novos produtos/processos nos

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Como a internet pode reduzir os custos de transações em eBusiness? Informações sobre compradores, vendedores e preços de muitos produtos estão disponíveis instantaneamente na Web. Pode-se também reduzir o prazo de entrega de alguns bens, especialmente aqueles que são puramente digitais (software, texto, imagens ou vídeos) porque esses produtos podem ser distribuídos pela internet em suas versões eletrônicas [NESE, 2007].

A tabela abaixo apresenta uma comparação de custos inserção da internet no meio ambiente empresarial.

Tabela 1. Custos de Transação Redução de custos com o advento da Internet

Transação Tradicional Internet

Verificar o saldo da conta bancária 1,08 0,13

Responder a uma pergunta do cliente 10 a 20 0,13 a 0,20

Negociar cem ações 100 9,95

Atualizar o registro de um funcionário 128 2,32

Processar um pedido de cliente 15 0,8

Enviar um folder de propaganda 0,75 a 10 0 a 0,25

Pagar uma conta 2,22 a 3,32 0,65 a 1,10

Fonte: Sistemas de Informações Gerenciais – Administrando a Empresa Digital Laudon, K. e Laudon, J; 2006, 5º Ed. P. 11

6. Inserção de uma Organização no eBusiness

O Para uma organização se inserir no eBusiness, com sucesso, deve seguir os seguintes passos [MARTINS, 2007]:

a) Primeiro Passo: Disponibilizar todas as informações relevantes na forma

digital, para que a mesma possa ser analisada criativamente, localizada

rapidamente, atualizada facilmente e compartilhada amplamente;

b) Segundo Passo: Fazer um bom planejamento. O eBusiness envolve uma mudança estrutural, por isso, deve ser bem feito

c) Terceiro Passo: Execução do Projeto. Criar a arquitetura de aplicação integrada, com o objetivo de melhorar a satisfação do cliente e reduzir o custo operacional.

7. Dificuldades de Implementação [MARINHO, 2007]

Entre as dificuldades na implantação de projetos de eBusiness, destacam-se: a) Pouco ou nenhum envolvimento das áreas responsáveis pelo negócio da

empresa;

b) Falta de uma Estratégia Digital para divulgar o projeto de eBusiness no mercado;

c) Altos investimentos em TI (recursos e pessoas);

d) Os Recursos tecnológicos deve se manter atualizados e o pessoal em constante capacitação.

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8. eBusiness no Brasil

A Associação brasileira de eBusiness (“eBusiness Brasil”) é uma organização empenhada em ajudar empresas e profissionais com informações, recursos e ferramentas necessários para assegurar o sucesso em iniciativas de eBusiness, considerando as particularidades de cada setor econômico.

É a principal entidade nacional com foco nas corporações usuárias de eBusiness. Entre os seus objetivos, destacam-se:

a) Ações para formulação de propostas de interesse coletivo; b) Discussões sobre otimizações de processos;

c) Iniciativas que visam construir e aumentar redes colaborativas e integrativas de negócio.

Novos eBusiness oferecem uma vasta gama de oportunidades que possibilitam a criação de valores para todos os elementos que constituem o ciclo de relacionamento de uma empresa, incluindo fornecedores, empregados, parceiros, canais, clientes, consumidores e acionistas, indiferente de sua geografia e fuso horário.

Maiores informações: http://www.ebusinessbrasil.com.br/.

e-Commerce

9. Definição

eCommerce, acrônimo(palavra formada com as iniciais de outras. Ex: OVNI) do inglês Eletronic Commerce, é o termo que se utiliza para identificar os comércios efetuados por meios eletrônicos/digitais, geralmente na Internet.

Pode ser definido como o conjunto de transações comerciais de produtos e serviços efetuadas através da internet ou de outros meios digitais. Portanto, trata-se de um processo equivalente ao comércio tradicional, mas utilizando diferentes meios. 10. eCommerce X Comércio tradicional

Observe a seguinte tabela comparativa:

Transação Comércio Tradicional e-Commerce

Avaliação de alternativas de termos de fornecedores e produtos

Lojas, exposições Portais e catálogos online

Selecionar e especificar o produto pretendido

Retirar da prateleira e pagar no caixa

Formulário online e email Envio do produto Transportador Transportador ou email Pagamento Dinheiro, cheque, cartão Cartão, Transferência

eletrônica

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O conceito de eCommerce é anterior à web, pois em 1970 surgiram o EDI e o ETF (Eletronic Funds Transfer), que através de redes informáticas privadas constituíam formas de efetuar transações intraempresas e interempresas. Durante décadas, grandes empresas, tais como bancos, companhias aéreas, grandes retalhistas e produtores utilizaram estas ferramentas, aumentando significativamente a eficiência dos processos entre comprador e vendedor, otimizando estoques e melhorando o serviço a clientes.

As desvantagens destas soluções estava nos custos de implementação, dada a não existência de padrões internacionais para os formulários e a utilização de tecnologias diferentes de cada empresa. As soluções atuais baseadas na web são mais versáteis e baseadas em padrões.

Para que a presença de uma empresa na web possa ser classificada como eCommerce, é necessário que esta faça transações com clientes através da web, vendendo produtos ou serviços.

Obs: Electronic Data Interchange - EDI significa troca estruturada de dados através de uma rede de dados qualquer. Segundo Turban et al, a EDI pode ser definida como o movimento eletrónico de documentos padrão de negócio entre, ou dentro, de empresas. o EDI usa um formato de dados estruturado de recolha automática que permite que os dados sejam transformados sem serem reintroduzidos.Além disso, Turban et al consideram que o uso primário do EDI é transferir transações de negócio repetitivas tais como: encomendas, faturas, aprovações de crédito e notificações de envio. Isto significa que o EDI hoje, contrariamente ao que muitos acreditam, não implica comunicação em tempo real. o termo "EDI tradicional" é usado para denotar o EDI com suporte para alguns dos standards EDI, tais como EDIFACT ou ANSI X12, ou subconjuntos deles. O EDI é sem dúvida potenciador para a comunicação de negócio efectiva e eficiente e na realidade ninguém se opõe à ideia de comunicação eletrónica entre organizações. O DISA aponta os seguintes pontos fortes do EDI: É um standard aberto e trans-sectorial com fluxos de dados formalizados, garante a troca segura de dados, segura na perspetiva de que diferentes checksums garantem que os dados enviados são fidedignos. Há também muitas ferramentas e service providers, ex. VANs disponíveis no mercado. Goldfarb e Prescod mencionam os benefícios subsequentes, comparados a não ter quaisquer comunicações eletrónicas com os parceiros de negócio:

• maior celeridade nas encomendas, • melhor controle do inventário, • menor flutuação financeira,

• informação completa e em tempo real sobre encomendas e inventário para tomada de decisão mais apoiada,

• redução de custos de introdução manual dos dados e menos erros.

As vantagens são tão grandes que não subsiste qualquer dúvida se a comunicação eletrónica é ou não algo a atingir, a questão reside em qual tipo de solução é mais adequada para o negócio e a qual preço.

Obs2: EFT [Electronic Funds Transfer] - Transferência Eletrônica de Fundos. Sistema que permite a transferência de fundos eletronicamente de uma conta bancária ou de cartão de crédito, do consumidor, para outra conta bancária, de um provedor de serviços.

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Os principais fatores em relação ao consumidor final são:

a) Aumento das alternativas de escolha, com mais produtos, procura global e larga escolha de preços;

b) Procura de informações, como informações detalhadas de um certo produto, a disponibilidade e a situação da encomenda;

c) Disponibilidade de serviço a cliente online;

d) Evitar o deslocamento e dificuldades de estacionamento (Praticidade); Os principais fatores em relação às empresas são:

a) Pouco valor acrescentado das encomendas; b) Maior leque de escolhas;

c) Ciclo de compra mais reduzido; d) Menores custos que o EDI

13. Fatores de Sucesso para o eCommerce

Os principais fatores que contribuem para o sucesso do eCommerce são:

a) Padrões da internet. A adoção de padrões, como o TCP/IP, permite interoperacionalidade entre diferentes parceiros de negócio.

b) Desenvolvimento da largura de banda; c) Usabilidade na web para compras online;

d) Diversificação e crescimento dos acessos à internet.

14. Fatores que impedem o avanço do eCommerce

Tipicamente são apontados como inibidores do desenvolvimento do eCommerce:

a) Aversão à tecnologia;

b) Receios relativos à segurança das transações; c) Tecnologias de difícil utilização;

d) Velocidades de acesso ainda muito reduzidas;

e) Barreiras ao abandono das compras com recurso aos métodos tradicionais. 15. Diferença entre eBusiness e eCommerce

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Bibliografia

1) MARTINS, G. “Qual a importância do eBusiness no Mundo?”, 2007;

2) MARINHO, L. “Quais as dificuldades na implantação do e-business?”, 2007; 3) MODESTO, F. “Qual a importância de um sistema de informações no

e-business?”, 2007;

4) MODESTO, F. “Qual a importância de redes globais de comunicação como a Internet numa solução de e-business?”, 2007;

5) MOYSES, A. “O que envolve uma solução de e-business?”, 2007

6) NESSE, G. “Como a Internet pode reduzir os custos de transação em eBusiness?”, 2007;

7) PEDREIRA, N. “Quais os quatro tipos básicos de E-Business?”, 2007 8) PEDREIRA, N. “Quais as vantagens do E-Business?”, 2007;

9) PEREIRA, M. “Quais são as principais tecnologias para suporte de comércio e negócios eletrônicos?”, 2007;

10) RIBEIRO, M. “Quais são as atividades envolvidas no ciclo de vida do e-business?”.

Referências

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