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Sistema de Informação Integrado para Unidades de Saúde da Família (USF) do Recife

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Academic year: 2021

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Universidade Federal de Pernambuco - UFPE Centro de Informática - CIn

Especificação de Requisitos e Validação de Sistemas (IF716) Professor: Jaelson Castro

Sistema de Informação Integrado para Unidades de

Saúde da Família (USF) do Recife

Equipe:

Enaldo Correa (ecs3) Mayara Mendonça (mms8) Miriane Silva (mstn)

Rielson Leandro (rlsl)

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Sumário

Sumário 1

Introdução 2

Unidade de Saúde da Família (USF) 2

Funcionamento da Unidade de Saúde da Família 3

Marcação de consultas 3

Atendimento ao paciente pela recepção 3

Atendimento ao paciente pelo médico 3

Solicitação de exames 3

Identificação do problema 3

Solução proposta 4

Modelagem Organizacional (iStar) 5

Modelagem de Dependências Estratégicas (SD) - AS IS 5

Modelagem de Raciocínio Estratégico (SR) - AS IS 6

Modelagem de Dependências Estratégicas (SD) - TO BE 7

Modelagem de Raciocínio Estratégico (SR) - TO BE 8

Modelagem do Processo de Negócio (BPMN) 9

Modelagem do Processo de Negócio - AS IS 9

Modelagem do Processo de Negócio - TO BE 10

Conclusão 12

Referências 13

Apêndices 13

Modelagem i*SR AS IS 13

Modelagem de Raciocínio Estratégico (SR) - TO BE 16

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Introdução

Unidade de Saúde da Família (USF)

O Sistema Único de Saúde (SUS), sistema de saúde pública brasileiro, é organizado em redes de atenção à saúde, a partir da Atenção Primária à Saúde (APS), conforme mostrado na figura 1. Não existe uma hierarquia, e sim uma poliarquia. As Unidades de Saúde da Família (USF) são a porta de entrada do usuário no Sistema de Saúde, e são responsáveis por coordenar o caminhar dos usuários pelos outros pontos de atenção da rede, quando suas necessidades de saúde não puderem ser atendidas somente por ações e serviços da APS.

Figura 1 - Redes de Atenção à Saúde do Sistema Único de Saúde (Mendes, 2011) As unidades do Programa Saúde da Família realizam atendimento clínico e atuam na promoção da prevenção de doenças da população de uma determinada região geográfica. De acordo com dados da Prefeitura do Recife (2015), na cidade existem 127 Unidades de Saúde da Família.

Cada equipe de uma Unidade de Saúde da Família é composta por um médico, um enfermeiro, um técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Algumas equipes também possuem dentista e auxiliar de saúde bucal, e as especializações dos médicos podem variar nas equipes. Uma USF pode contar com uma ou mais equipes de profissionais.

Entre seus objetivos incluem-se: a prestação da assistência integral e contínua de boa qualidade à população, a intervenção sobre os fatores de risco a que esta população está exposta, humanização das práticas de saúde por meio de estabelecimento de vínculo de

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confiança e contribuição para a democratização do conhecimento do processo saúde-doença.

Funcionamento da Unidade de Saúde da Família

Para entender o funcionamento da Unidade de Saúde da Família, foi conduzida uma entrevista com a médica Karenn Lopes, que trabalha na USF Quirino Ribeiro de Figueiredo. Além disso, foram realizadas pesquisas com o intuito de entender como é feito o atendimento em um contexto mais geral.

Marcação de consultas

Para ser atendido, o paciente precisa ir à USF e solicitar atendimento na recepção. Caso haja vagas, o paciente aguarda na USF para ser atendido. Caso não haja vagas, o paciente precisa voltar à USF no dia seguinte e solicitar atendimento novamente.

Atendimento ao paciente pela recepção

Quando o paciente chega à USF e solicita atendimento, a recepcionista verifica no caderno de agendamentos se há vagas e informa ao paciente. Caso haja vagas, a recepcionista anota no caderno o nome e o número do prontuário do paciente, e pede para que o paciente aguarde ser chamado para o atendimento. Depois, a recepcionista procura o prontuário do paciente em um arquivo e o encaminha para o médico.

Atendimento ao paciente pelo médico

O médico recebe os prontuários do recepcionista na ordem de marcação do caderno de agendamento e chama os pacientes, um por vez. O médico realiza o atendimento do paciente e caso haja necessidade de realizar algum exame complementar, ele preenche manualmente a requisição do(s) exame(s), para que o paciente realize em outro centro médico, uma vez que a USF não realiza exames complementares. Ao fim do atendimento ou, se houver necessidade de exames, do preenchimento da requisição dos exames, o paciente é liberado. O médico preenche um relatório manual com informações sobre o atendimento e atualiza o prontuário do paciente. O prontuário atualizado e/ou a requisição de exames é encaminhado à recepção.

Solicitação de exames

Se houver requisição de exames para o paciente, a recepcionista solicita vaga para o exame com a Secretaria de Saúde por telefone. É criado um protocolo de exame e o mesmo é informado ao paciente. A recepcionista guarda o prontuário atualizado do paciente no arquivo e atualiza o caderno de agendamento. Se não houver requisição de exames para o paciente, a recepcionista apenas guarda o prontuário atualizado no arquivo e atualiza o caderno de agendamento.

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processo de solicitação de atendimento pode ser ineficiente para o paciente quando não há vagas, ocasionando perda de tempo. A busca por prontuários pela recepção poderia ser mais rápida e eficiente, bem como o agendamento das consultas no caderno, que é feito de forma manual. O médico precisa escrever receituários de exames, atualizar prontuários e escrever relatórios à mão, o que pode ser bastante custoso, tanto em questão de tempo quanto de trabalho. A comunicação entre o médico e a recepção poderia ser mais eficiente e necessitar de menos tempo.

Solução proposta

A partir dos problemas identificados, propomos um sistema de informação integrado que possui interfaces diferentes para o paciente, o médico, a recepção da Unidade de Saúde da Família e a Secretaria de Saúde. Na interface do paciente, ele consegue marcar a consulta e verificar se a consulta foi confirmada, com informações de horário. Além disso, é possível receber confirmação da marcação de exames, com informações de local, data e horário. Já na interface do médico, o sistema seria capaz de armazenar, cadastrar e editar prontuários digitais; permitir o preenchimento de relatórios mensais (com informações sobre quantidade de pacientes, quantidade de exames solicitados, entre outros); enviar solicitações de exames para a Secretaria de Saúde; enviar informações para a recepção solicitando a entrada do próximo paciente a ser atendido e receber da recepção a lista dos pacientes agendados para um determinado dia.

Na interface da recepção, o sistema permite gerenciar as vagas para atendimento, informando a quantidade de vagas disponíveis para o dia, além de lidar com desistências e desmarcações, tanto para marcações de consulta realizadas pelo paciente no sistema, quanto para consultas marcadas presencialmente. Além disso, o sistema recebe solicitações do médico para a entrada do próximo paciente.

Por fim, para a Secretaria de Saúde, o sistema permite receber solicitações de exame e responder às mesmas, enviando informações de confirmação (local, data e horário) para o paciente e para a recepção da Unidade de Saúde da Família (USF).

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Modelagem Organizacional (iStar)

A abordagem iStar (i*) é orientada aos stakeholders (partes interessadas) do sistema e aos seus relacionamentos. Nesta abordagem, os stakeholders são chamados de atores e dependem uns dos outros para atingir seus objetivos. Existem dois modelos básicos de iStar: o modelo de Dependência Estratégica (SD) e o modelo de Raciocínio Estratégico (SR). O modelo SD descreve os relacionamentos de dependências entre os atores, e o modelo SR explica como os atores alcançam suas metas.

Modelagem de Dependências Estratégicas (SD) - AS IS

A figura 2 mostra as relações de dependências entre os atores do sistema. O paciente depende da USF para solicitar atendimento médico e confirmar vaga. Ele deseja agilidade na marcação da consulta e que a data do exame seja próxima. O paciente depende do médico para realizar atendimento. Ele espera que seja chamado rapidamente, e que o atendimento seja de qualidade. O paciente também precisa do médico para o conseguir receita para medicamentos, que ele deseja que sejam eficazes.

A USF precisa da Secretaria de Saúde para atingir seu objetivo de conseguir vagas para os exames solicitados e para a tarefa de marcar exames. A USF também depende da Secretaria de Saúde para atingir sua meta de atender às necessidades da comunidade. O médico depende da USF para utilizar os recursos disponíveis e para encaminhar a solicitação de exames para a Secretaria de Saúde. Já a USF depende do médico para ter acesso aos prontuários dos pacientes.

A Secretaria de Saúde depende dos médicos para que sejam realizados atendimentos de qualidade e para conseguir medir a produtividade dos médicos. Por sua vez, o médico depende da Secretaria de Saúde para ser bem pago.

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Figura 2 - Modelagem i*SD AS IS

Modelagem de Raciocínio Estratégico (SR) - AS IS

A figura 3 apresenta a modelagem i*SR que mostra a interação entre os pacientes, a recepção da USF, o médico e a Secretaria de Saúde, explicando como eles alcançam seus objetivos. No apêndice A estão disponíveis imagens em detalhes para melhor visualização. O paciente tem como meta ser saudável. A tarefa de se cuidar, que pode ser decomposta em tomar os medicamentos, se exercitar, ter uma alimentação saudável e conseguir atendimento médico. Para alcançar o objetivo de conseguir atendimento médico, o paciente precisa realizar as seguintes tarefas: ir à USF, marcar a consulta e realizar a consulta. Para marcar a consulta, o paciente precisa realizar tarefas que dependem da USF: solicitar atendimento, e receber confirmação de que há vagas. Já para realizar a consulta, o paciente precisa que duas tarefas sejam realizadas: ser atendido pelo médico e receber diagnóstico. Receber encaminhamento médico e receber medicamento contribuem para a tarefa de receber medicamento.

A USF tem como meta prestar serviço de qualidade. Tanto o gerenciamento de atendimentos quanto o gerenciamento de recursos ajudam a alcançar essa meta. O gerenciamento de atendimentos é feito através da marcação de consultas e da marcação de encaminhamentos de exames. A tarefa de marcar consultas pode ser decomposta em verificar vagas e encaminhar o paciente ao médico. A tarefa de marcação de

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encaminhamentos de exames pode ser decomposta em receber solicitação de encaminhamento, solicitar vaga para o exame e informar o protocolo do exame para o paciente.

A Secretaria de Saúde deseja que a USF tenha um bom funcionamento. Analisar o funcionamento da USF, marcar exames e medir a produtividade dos médicos ajudam a alcançar essa meta.

Figura 3 - Modelagem i*SR AS IS

Modelagem de Dependências Estratégicas (SD) - TO BE

A figura 4 mostra, através da modelagem i*SD, as relações de dependência entre o paciente, a USF, o médico, a Secretaria de Saúde e o sistema, conforme a solução proposta.

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Figura 4 - Modelagem i*SD TO BE

Modelagem de Raciocínio Estratégico (SR) - TO BE

A figura 5 apresenta a modelagem i*SR que mostra a interação entre os pacientes, a recepção da USF, o médico, a Secretaria de Saúde e o sistema, explicando como eles alcançam seus objetivos. No apêndice B estão disponíveis imagens em detalhes para melhor visualização

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Figura 5 - Modelagem i*SR TO BE

Modelagem do Processo de Negócio (BPMN)

Business Process Modeling Notation (BPMN) é uma notação de diagrama de fluxo que modela as etapas de processos de negócio. A notação BPMN descreve visualmente uma sequência detalhada de atividades do negócio e fluxos de informação necessários para completar um processo.

Modelagem do Processo de Negócio - AS IS

A figura 6 descreve o funcionamento atual do atendimento ao paciente da Unidade de Saúde da Família, incluindo a marcação de consultas, atendimento pelo médico e a marcação de exames.

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Figura 6 - Modelagem do processo de atendimento ao paciente AS IS

Modelagem do Processo de Negócio - TO BE

A figura 7 descreve uma proposta para o funcionamento do atendimento ao paciente da Unidade de Saúde da Família. Além de poder contar a estrutura atual, em que a marcação de consultas é realizada presencialmente, o paciente também pode marcar consultas através do sistema. A decisão de manter a marcação de consulta presencial foi baseada em manter o atendimento o mais inclusivo possível, uma vez que podem existir pacientes que não tenham acesso ao sistema. O paciente também pode usar o sistema para consultar informações sobre o exame.

A recepção usa o sistema para gerenciar o agendamento de consultas, verificar o prontuário do paciente, solicitar vagas para exames e criar protocolo para exame. O médico usa o sistema para atualizar o prontuário do paciente, receitar exames e escrever relatórios de atendimento. No apêndice estão disponíveis imagens em detalhes para melhor visualização.

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Conclusão

A Unidade de Saúde da Família (USF) faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro. Além de fornecer atendimento clínico para doenças, a USF promove a prevenção de doenças e é responsável por encaminhar o paciente

Entrevistamos a médica Karenn Lopes, que trabalha na USF Quirino Ribeiro de Figueiredo, e pesquisamos vários documentos e artigos sobre o funcionamento de uma USF para ter uma visão clara sobre os processos de marcação de consulta, atendimento ao paciente e marcação de exames. Identificamos problemas nestes processos e sugerimos um sistema integrado para aumentar a satisfação dos pacientes com o serviço e facilitar o trabalho dos médicos e recepcionistas da USF.

Com este projeto, tivemos a oportunidade de aprender sobre o funcionamento de uma USF e aplicar diversos conhecimentos vistos em sala de aula, como a modelagem de processos e a modelagem organizacional, em um problema real. Além disso, pudemos nos familiarizar com as notações com as notações BPMN e iStar através das ferramentas Bizagi e piStar Tool.

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Referências

Unidades de Saúde da Família - Portal de dados abertos da cidade do Recife​. Disponível em:

<http://dados.recife.pe.gov.br/dataset/unidades-de-saude/resource/3b7ab8e7-efd0-4d7b-b1 07-337d813e55f9> Acesso em: 25 abr. 2019.

Localização das USF | Prefeitura do Recife​. Disponível em:

<http://www2.recife.pe.gov.br/servico/localizacao-das-usf> Acesso em: 25 abr. 2019. MENDES, E. V.​ As redes de atenção à Saúde​. 2. ed. Brasília: 2011. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/redes_de_atencao_saude.pdf> Acesso em: 01 mai. 2019.

Qualificação para gestores municipais de saúde​. Disponível em:

<http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2017-07/componente-2_atencao-a-saude-e-vi gilancia.pdf> Acesso em: 02 mai. 2019.

What is Business Process Modeling Notation | LucidChart​. Disponível em: <https://www.lucidchart.com/pages/bpmn> Acesso em: 02 mai. 2019.

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Apêndices

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(23)
(24)

Nome Papel Esforço na equipe (%)

Assinatura

Enaldo Correa Entrevista, modelagem BPMN,

modelagem iStar, solução proposta

25

Mayara Mendonça Pesquisas, relatório, revisão do modelo

iStar SR AS IS, modelagem BPMN

TO BE

25

Miriane Silva Modelagem BPMN AS IS, modelagem iStar SR e SD AS IS, modelagem iStar

SR e SD TO BE

25

Rielson Leandro Modelagem iStar SR, SD AS IS e SD

TO BE

Referências

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