ÍNDICE
1. Objetivo ... 2
2. Responsabilidades ... 2
3. Conceitos ... 2
4. Critérios ... 3
4.1. Modalidades de Empréstimos Financeiros ... 3
4.2. Limite de Contratos ... 3
4.3. Taxas e Encargos ... 4
4.4. Imposto sobre Operações Financeiras - IOF ... 5
4.5. Documentação Necessária ... 5
4.6. Margem Consignável ... 6
4.7. Garantia de Reserva Individual ... 7
4.8. Aval... 7
4.9. Liberação do Crédito ... 7
4.10. Amortização do Saldo Devedor ... 7
4.11. Antecipação do Pagamento... 9
4.12. Liquidação por Falecimento ... 9
4.13. Inadimplência ... 9
4.14. Liquidação Obrigatória ... 9
4.15. Disposições Gerais... 10
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1. OBJETIVO
A presente norma tem por objetivo estabelecer os critérios, regras e procedimentos a serem observados para concessão de empréstimos financeiros aos seus participantes, assistidos e pensionistas, aqui denominados mutuários, observando-se o disposto na legislação e na política de investimentos determinada pela entidade.
2. RESPONSABILIDADES
Cabe a Diretoria Administrativa - Financeira através da Gerência Administrativa - Financeira fazer cumprir o estabelecido nesta norma.
3. CONCEITOS
3.1. Assistido – participante que recebe proventos de complementação de aposentadoria pela FAELBA.
3.2. Avalista – pessoa física que se torna responsável pelo pagamento de um título de crédito nas mesmas condições de
seu avalizado.
3.3. Companheiro – pessoa com quem se vive em união estável.
3.4. Cônjuge – pessoa que faz parte de uma relação definida pelo casamento. 3.5. Data da concessão - data em que o empréstimo é liberado para o participante.
3.6. Empréstimo – contrato entre duas partes, na qual uma é a demandante de capital e a outra é a ofertante.
3.7. Empréstimo pós-fixado – modalidade na qual empréstimo é corrigido mensalmente por um determinado índice
econômico.
3.8. INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), divulgado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
3.9. Margem consignável – parcela da remuneração que pode ser comprometida com a prestação mensal do
empréstimo pessoal, apurada no mês da concessão.
3.10. Mutuário – o participante ou assistido/pensionista que contratar empréstimo com a FAELBA.
3.11. Nota Promissória – título de crédito através do qual o emitente assume a obrigação de pagar ao tomador
determinada quantia no tempo e lugar nela especificados.
3.12. Participante – empregado de patrocinadora, em pleno exercício de suas funções, que contribui para a FAELBA. 3.13. Pensionista – beneficiário de pensão amparado pelo plano de benefícios da FAELBA.
3.14. Plano BD – Plano de Benefício Definido. 3.15. Plano CD – Plano de Contribuição Definida.
3.16. Reserva Individual – valor atualizado das contribuições efetuadas pelo participante junto ao plano de benefícios
de que participa.
3.17. Salário base – é a base a qual incidirão as contribuições do participante e do patrocinador, conforme estabelecido
3.18. Tabela Price – modalidade de amortização de uma divida em prestações periódicas, iguais e sucessivas, dentro
do conceito de termos vencidos, em que o valor de cada prestação, ou pagamento, é composto por duas parcelas distintas: uma de juros de uma de capital, (chamada amortização).
4. CRITÉRIOS
4.1. MODALIDADES DE EMPRÉSTIMOS FINANCEIROS
Características Pós-Fixado Emergencial
Limite mínimo de concessão
Valor líquido liberado igual a ½ (meio) salário base ou benefício do participante
Não se aplica
Limite máximo de concessão Plano BD margem consignável
R$ 5.000,00
Limite máximo de endividamento
Plano CD 90% da reserva individual do participante
A soma dos saldos dos empréstimos não poderá exceder o limite de
endividamento citado nas outras modalidades
Carência para renovação
Poderá ser renovado a qualquer época desde que o valor disponível para liberação seja, no mínimo, o estabelecido nesta norma
Não pode ser renovado
Prazo para amortização Plano BD - até 60 meses Até 12 meses Plano CD - até 72 meses
4.2. LIMITE DE CONTRATOS
4.2.1. O participante, assistido e pensionista podem firmar até o máximo de 2 (dois) contratos de empréstimo financeiro
com a Fundação, mantendo ambos em curso, desde que um deles seja na modalidade Pós-Fixada e o outro na modalidade Emergencial.
4.2.2. De nenhuma outra forma pode ser permitido ao participante possuir mais de um saldo devedor ativo.
4.2.3. Caso o participante solicite a renovação do empréstimo, a nova concessão fica condicionada à liquidação do
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4.3. TAXAS E ENCARGOS
4.3.1. Taxa de Juros – a taxa de juros para as modalidades Pós fixada e Emergencial será de 4,6% ao ano.
4.3.2. Atualização Monetária – as modalidades Pós fixada e Emergencial são atualizadas monetariamente pelo INPC,
adotado com dois meses de defasagem. Na ausência da divulgação do referido índice, será utilizado em substituição o índice oficial de correção da inflação adotado pelo Governo Federal.
Modalidade Prazo Participantes Taxa de Juros Atualização
Monetária Pós-Fixado de 1 a 60 meses Plano BD
4,60% a.a. INPC de 1 a 72 meses Plano CD
Emergencial de 1 a 12 meses Plano BD e CD
4.3.3. Taxa de Administração – taxa cobrada mensalmente sobre as parcelas do empréstimo na modalidade Pós-fixada e
no ato da concessão da modalidade emergencial.
Modalidade Tx. Adm
Pós-Fixado 0,05% a.m
Emergencial 0,05%
4.3.4. Taxa de Risco – taxa cobrada mensalmente sobre as parcelas dos empréstimos concedidos a participantes e
assistidos do Plano CD e no ato da concessão a empréstimos concedidos a participantes assistidos e pensionistas do Plano BD, para constituição de fundos com a finalidade especifica de liquidar o saldo devedor do participante em caso de falecimento.
Plano CD
Modalidade Tx. Risco
Pós-Fixado 0,03% a.m
Plano BD
Faixa Etária na Concessão
Taxa de Risco Prazo Máximo de Amortização
Sem Aval Com Aval PÓS FIXADO EMERGENCIAL
até 60 anos 0,41% Não 60 meses 12 meses de 61 a 65 anos 0,80% Não 60 meses 12 meses de 66 a 70 anos 0,85% Sim 48 meses 12 meses de 71 a 75 anos 1,06% Sim 24 meses 12 meses até 80 anos 1,34% Sim 12 meses 12 meses
Está limitado á 80 anos a idade para concessão de empréstimo à participantes do Plano BD e de 70 anos para a condição de avalista.
4.4. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS - IOF
As concessões e renovações de empréstimos estão sujeitos a incidência de IOF. Portanto, é deduzido do valor a creditar, no ato da concessão ou renovação, o valor resultante da aplicação da alíquota vigente do IOF sobre o montante do empréstimo.
4.5. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA
4.5.1. Para requerer empréstimo financeiro, o participante, assistido ou pensionista deve enviar à Fundação a
Solicitação de Empréstimo, a Nota Promissória e o Contrato de Empréstimo, todos devidamente preenchidos, assinados e em vias originais. Estes documentos estão disponíveis no site http://www.faelba.com.br e na sede da Faelba.
4.5.2. Para os participantes do plano BD que necessitem de AVALISTA, além dos documentos citados no item 4.5.1,
deverão apresentar também os abaixo relacionados: RG;
CPF;
Comprovante de endereço atualizado (conta de água, luz ou telefone, etc. - com data de emissão inferior a 90 dias);
03(três) últimos contracheques (INSS, empresa), pró-labore, ou a ultima declaração de IR.
Caso o avalista seja casado ou tenha união estável deverá apresentar: Certidão de Casamento ou declaração de união estável; RG e CPF do cônjuge ou companheiro assim como assinatura deste na Solicitação e no Contrato de Empréstimo.
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4.5.3. Toda vez que for solicitado um novo empréstimo deverão ser enviados os documentos citados nos itens 4.5.1 e
4.5.2., acima.
4.5.4. Para os ativos do Patrocinador será necessária a assinatura do participante no formulário de Autorização para
Desconto em Folha de Pagamento, este devidamente preenchido pela Faelba com os dados do empréstimo a ser concedido, o qual deverá ser entregue pelo participante ao Patrocinador para autorização da operação do crédito.
4.5.5. Os participantes que enviarem documentação através de malote irão receber o formulário de autorização através
de e-mail, este deverá ser enviado assinado em formato PDF ao Patrocinador para autorização da operação do crédito. O patrocinador poderá não autorizar o crédito nos casos em que o participante não possua margem de empréstimo disponível
.
4.6. MARGEM CONSIGNÁVEL
A margem consignável do participante, assistido ou pensionista estabelecida para concessão do empréstimo financeiro é 30% (trinta por cento) do seu salário, suplementação ou pensão líquidos, calculados de acordo com os critérios abaixo:
4.6.1. Para o participante ativo a renda líquida é obtida pela soma do salário base, anuênio, periculosidade e
insalubridade, abatido os descontos fixos mensais. Não são considerados para cálculo da renda líquida, proventos esporádicos não incorporáveis a remuneração e as verbas referentes ao 13º salário.
4.6.2. Para o participante ativo empregado da COELBA, a margem consignável será informada à FAELBA por este
patrocinador através do último contracheque disponibilizado pelo patrocinador e por arquivo mensal que será importado pelo sistema
Nos casos em que o último contracheque do participante não apresente margem consignável informada, poderá ser utilizada a informação apresentada no contracheque anterior, limitado a dois meses de defasagem.
4.6.3. Para o assistido ou pensionista a renda líquida é o valor do benefício de aposentadoria, pensão, exceto o abono
anual, abatido os descontos fixos mensais.
Para o Plano BD, o contracheque em que houver registro de pagamento do abono não será utilizado para o cálculo da margem consignável. Deverá ser utilizado o do mês anterior.
Para o Plano CD, não será utilizado o contracheque do mês em que ocorrer saque adicional, será utilizado o último contracheque que contenha os proventos normais limitados a dois meses de defasagem.
4.6.4. Para os participantes que não se encontrem vinculados ao patrocinador e nem em recebimento de benefícios na
Fundação a renda líquida é o valor dos proventos abatidos os descontos fixos mensais, apresentados no aviso de crédito da empresa onde trabalha, comprovante de recebimento do INSS ou recibo de pró-labore conforme modelo do Conselho Regional de Contabilidade. Não são considerados para cálculo da renda líquida, proventos esporádicos não incorporáveis a remuneração e as verbas referentes ao 13º salário.
Documentos diferentes dos acima citados, apresentados para comprovação da capacidade de pagamento do participante, só poderão ser aceitos com aprovação do Diretoria Executiva.
4.7. GARANTIA DE RESERVA INDIVIDUAL
4.7.1. Para garantia do empréstimo concedido. O MUTUÁRIO oferece, em caráter irrevogável e irretratável, o saldo de
sua RESERVA INDIVIDUAL, ou valor do benefício de aposentadoria ou pensão a ser concedido, em plano CD ou BD administrado pela FAELBA, respectivamente, que poderá ser utilizada para a quitação do débito, em caso de inadimplência superior à 90 (noventa) dias.
4.7.2. A execução da garantia mencionada no item anterior poderá implicar revisão dos valores dos benefícios junto ao
plano de que participe.
4.8. AVAL
4.8.1. Para o Plano BD, a concessão de empréstimos a participantes, assistidos e pensionistas com idade acima de 65
anos e autopatrocinados, independentemente de sua idade, devem ser apresentados os documentos descritos nos itens 4.5.1 e 4.5.2.
4.8.2. O AVALISTA, responsável solidário pelo integral cumprimento das obrigações descritas no contrato de mutuo,
sem beneficio de ordem, deve respeitar todas as condições estabelecidas no presente instrumento de Normas Financeiras e Empréstimos.
4.8.3. A renda do AVALISTA deve ser comprovadamente compatível ao empréstimo solicitado. 4.8.4. É imprescindível a assinatura do cônjuge ou companheiro do AVALISTA.
4.9. LIBERAÇÃO DO CRÉDITO
4.9.1. Para os participantes ativos do patrocinador o prazo de 48 horas para liberação do empréstimo será contato a
partir da chegada do formulário de autorização, de que trata o item 4.5.4, que será enviado pela Coelba diretamente à Faelba.
4.9.2. Aos participantes do plano BD o prazo de 48 horas para liberação do empréstimo será contado a partir da
aprovação dos documentos apresentados pelo AVALISTA, quando houver.
4.9.3. O participante não deve assumir quaisquer compromissos antes da comprovação do crédito em conta corrente referente ao empréstimo solicitado. A concessão está sujeita à análise de acordo com os critérios previstos nesta Norma e a Fundação não se responsabiliza por compromissos assumidos pelo mutuário, antes da confirmação efetiva do crédito na referida conta.
4.9.4. Após efetivação da concessão do empréstimo, em nenhuma hipótese, o mesmo pode ser cancelado ou devolvido,
sendo possível apenas a liquidação por antecipação ou renovação, desde que observados todos os critérios estabelecidos nesta Norma.
4.10. AMORTIZAÇÃO DO SALDO DEVEDOR
O empréstimo deve ser amortizado através de prestações mensais e sucessivas a partir do mês seguinte ao de concessão, ou mês subseqüente a este quando a concessão ocorrer após a data de aniversário do empréstimo, aqui definida para todas as modalidades como sendo o dia 25 de cada mês, da seguinte forma:
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4.10.1.Participante ativo - através de consignação na folha de pagamento do patrocinador;
Nos casos em que ocorrer o afastamento do participante do quadro de ativos do patrocinador, impossibilitando a consignação das parcelas em folha de pagamento, será encaminhado, mensalmente, boletos para a continuidade nos pagamentos.
Ocorrendo o retorno do Participante ao quadro de ativos do patrocinador e estando seus pagamentos em atraso, para a regularização do saldo devedor será feito o recálculo do empréstimo com a incorporação das parcelas em atraso ao valor principal da divida com a retomada da consignação das novas parcelas em folha de pagamento do patrocinador, ou poderá ser consignado duas parcelas, sendo uma vincenda e uma em atraso, durante o período necessário para a regularização da dívida.
4.10.2. Participante, assistido e pensionista - através de consignação na folha de pagamento de benefício da Faelba; 4.10.3. Participantes que não estejam vinculados ao patrocinador e nem em recebimento de benefícios - através de
boleto bancário ou outro meio adotado conforme critério da Fundação com vencimento na data de aniversário do empréstimo.
4.10.4. O mutuário pode optar pela amortização do empréstimo na modalidade Pós-Fixada em apenas 10 parcelas no
intervalo de 12 parcelas, não cabendo o desconto da parcela do referido empréstimo nos meses de janeiro e fevereiro de cada ano, sendo denominadas essas modalidades de Empréstimo Financeiro Pós-Fixado Postergado.
4.10.5. Nesta opção, nos meses de janeiro e fevereiro de cada ano, nos quais não ocorrerão amortizações, o saldo
devedor do empréstimo é recalculado, com a taxa contratada para os contratos já firmados na modalidade Pré-fixados e com a taxa vigente para os contratos Pós-Fixados, aumentando o valor das parcelas e mantendo a quantidade de parcelas restantes.
4.10.6. Na hipótese em que o participante optar pela postergação das parcelas do empréstimo nos meses de janeiro e
fevereiro, em nenhuma hipótese o mesmo pode solicitar o desconto normal dos doze meses, durante a vigência do referido contrato. Essa opção só pode ser alterada na renovação ou contratação de um novo empréstimo, após liquidação do saldo devedor do empréstimo em vigor.
4.10.7 . Não é permitida postergação das parcelas de empréstimo na modalidade Emergencial.
4.10.8. O pagamento mensal das parcelas do empréstimo é de inteira responsabilidade do mutuário e do avalista,
quando houver. Portanto, não ocorrendo o desconto em folha de pagamento ou o recebimento do boleto bancário até a data de vencimento, o mutuário e o avalista, se obrigam a efetuar os pagamentos das prestações diretamente a Faelba.
4.10.9. Para o cálculo do valor das prestações mensais e saldo devedor, é utilizado o método da Tabela Price.
4.10.10. O benefício do participante na Faelba deve garantir a consignação mensal das parcelas do empréstimo
financeiro contratado e não poderá ser concedido em prazo inferior ao número de parcelas vincendas da referida dívida.
4.10.11. A reprogramação do benefício deverá ser realizada em conformidade com esta norma.
4.10.12. O saldo total das parcelas em atraso deverá ser quitado integralmente através da consignação em folha de
beneficio da Faelba, no primeiro mês em que for pago o benefício ao assistido ou pensionista.
4.10.13. Caso ocorra o descasamento entre o prazo de recebimento do benefício com o número de parcelas vincendas do
empréstimo contratado pelo participante, assistido ou pensionista este estará obrigado a regularizar a situação de forma a garantir a amortização da dívida até sua liquidação.
4.10.15. Para regularizar os prazos, mencionados acima, poderá ocorrer por determinação da Faelba: a) Suspensão ou cancelamento da postergação do contrato;
b) Consignação mensal de mais de uma parcela;
c) Reprogramação do benefício ou do prazo de amortização do empréstimo; d) Realização de amortização extra para redução do número de parcelas vincendas.
4.10.16. Os procedimentos acima relacionados poderão ser realizados individualmente ou em conjunto.
4.10.17. Na hipótese do participante, assistido ou pensionista, optar por resgatar o saldo de suas contribuições, à vista
ou de forma parcelada o saldo do seu empréstimo deverá ser liquidado em sua totalidade.
4.11. ANTECIPAÇÃO DO PAGAMENTO
4.11.1. O mutuário pode, a qualquer época, liquidar o saldo devedor do empréstimo ou antecipar o pagamento das
parcelas vincendas obtendo nestes casos desconto de 100% (cem por cento) nas taxas vigentes na data do pagamento.
4.11.2. Se o pagamento for superior a duas parcelas, o mutuário poderá optar pela redução do valor da parcela ou pela
redução do prazo, considerando neste caso quitada(s) sempre a(s) parcela(s) final(is).
4.12. LIQUIDAÇÃO POR FALECIMENTO
4.12.1. Ocorrendo o falecimento do mutuário, comprovado mediante entrega da certidão de óbito à Faelba, o saldo
devedor do empréstimo será automaticamente liquidado através da utilização do saldo do fundo de risco.
4.12.2. A Fundação pode a qualquer época adotar as medidas necessárias com relação a taxa de risco cobrada, caso
essa não venha a ser suficiente para constituir, a níveis adequados, o Fundo de Risco para cobertura dos eventos previstos nesta norma.
4.13. INADIMPLÊNCIA
4.13.1. Após 30 (trinta) dias do vencimento da parcela do empréstimo não paga, o mutuário poderá ter seu nome
inscrito nos cadastros de inadimplentes mantidos pelo SERASA/SPC, sem prejuízo do protesto do respectivo título no Cartório competente.
4.13.2. O atraso no pagamento de qualquer das parcelas, implicará na cobrança de multa de 2% (dois por cento) sobre
o valor da parcela vencida e juros de mora com base na taxa de juros contratada de acordo com a modalidade de empréstimo, na data do efetivo pagamento.
4.13.3. O mutuário que ficar em atraso com o pagamento das parcelas do empréstimo por mais de 90 (noventa) dias,
fica impossibilitado de renovar empréstimo por no mínimo 180 (cento e oitenta) dias, devendo a nova solicitação, após esse prazo, ser submetida à análise da Diretoria Executiva.
4.14. LIQUIDAÇÃO OBRIGATÓRIA
Será facultado à Diretoria negociar a divida ou torna-la vencida antecipadamente em sua totalidade, quando ocorrer com relação ao MUTUÁRIO:
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a) pedido de desligamento do plano de benefícios; b) inadimplência por mais de 90 (noventa) dias;
c) cessação de complementação de aposentadoria ou pensão por qualquer motivo; d) perder o vínculo empregatício com a patrocinadora e perder a condição de participante;
e) deixar de substituir o AVALISTA falecido ou insolvente, por outro de comprovada idoneidade financeira. f) se o MUTUÁRIO deixar de cumprir qualquer obrigação constante nesta norma.
4.15. DISPOSIÇÕES GERAIS
4.15.1. A concessão de empréstimos está condicionada aos limites estabelecidos na legislação, na Política de
Investimentos e à disponibilidade de recursos da Faelba.
4.15.2. Conforme art. 34 da Resolução 3.792/2009, os encargos financeiros das operações com participantes devem ser
superiores à taxa mínima atuarial, para planos constituídos na modalidade de benefício definido, ou ao índice de referência estabelecido na política de investimentos, para planos constituídos em outras modalidades, acrescidos de taxa referente à administração das operações. Portanto, as taxas e encargos estabelecidos nesta norma poderão ser modificados a qualquer época de forma a atender o estabelecido na legislação.
4.15.3. As situações não previstas nesta Norma, assim como os pleitos que não atendam as regras aqui estabelecidas,
serão avaliadas e decididas pela Diretoria Executiva da Faelba.
4.15.4. A simulação do empréstimo pode ser feita pelo participante no site da FAELBA no endereço
http://www.faelba.com.br, pelo telefone (0XX71) 3113-6000 ou na Sede da Fundação. Para que a simulação retrate a
real situação do participante é fundamental a informação correta do valor da renda líquida ou margem consignável.
5. REFERÊNCIAS
Política de Investimentos
Resolução CMN 3792, de 24/09/2009, e suas alterações.
Histórico de Alterações
Data Revisão Descrição das alterações Aprovação
23.12.2015 08 Revisão completa da Norma para atender às alterações da carteira de empréstimos.
Diretoria Executiva 01.09.2016 09 Migração para a ISO 9001:2015: revisão dos processos.