LUÍS A. CARVALHO FERNANDES
Professor Jubilado da Faculdade de Direito
da Universidade Católica Portuguesa
INTRODUÇÃO
PRESSUPOSTOS DA RELAÇÃO JURÍDICA
UNIVERSIDADE CATÓLICA EDITORA
Lisboa 2009
TEORIA GERAL
DO DIREITO CIVIL
VOL. I
5.ª edição
revista e actualizada
As inovações legislativas ocorridas posteriormente à publicação da 4.ª
edi-ção, pelo seu significativo número e diversidade, acarretaram a sua
desactua-lização em múltiplas áreas da teoria geral das pessoas (singulares e colectivas)
e do negócio jurídico.
Assim, é no domínio do Direito positivo que esta edição se demarca da
anterior.
Como é natural, as necessárias actualizações de iure condito não deixaram
de implicar revisões, umas mais profundas do que outras, dos
corresponden-tes regimes e da exposição das matérias.
Num plano diferente, deu-se seguimento, completando-a, à mudança de
estilo iniciada na edição anterior.
PREFÁCIO DA 1.ª EDIÇÃO
Este livro assenta, no essencial, nas lições policopiadas que, em sucessivas
edições da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa,
servi-ram de livro de texto a alguns cursos daquela Faculdade na cadeira de
Teo-ria Geral do Direito Civil. Os diversos volumes de que se compunham essas
lições foram elaborados em épocas diferentes, por razões que se prendem com
incidentes da própria actividade docente, interrompida durante algum tempo,
por circunstâncias que não interessa agora recordar.
Daí resultaram assimetrias de vária ordem no tratamento das matérias e até,
aqui e além, alguma disparidade de critério e de opinião, resultado natural da
evolução que o estudo e a experiência de ensino acarretam, com o repensar
dos problemas.
Por isso, nutríamos, a bem dizer desde o momento em que se publicou o
último texto, a vontade de uma profunda revisão da obra. Mas não é isso que
se faz neste livro, por circunstâncias de diversa ordem, que vão desde a
urgên-cia da sua publicação, até, e fundamentalmente, à premênurgên-cia de outras tarefas
que neste momento temos por prioritárias.
O facto é que se encontravam esgotados alguns volumes das lições e não
fazia sentido reeditá-las, tal como se encontravam. Por isso, nos limitamos
agora a remediar os aspectos que nos pareceram mais significativos, limando
as assimetrias acima referidas, além de, naturalmente, fazermos os ajustamentos
e actualizações que se impunham por efeito de algumas alterações legislativas
entretanto ocorridas e em que ressalta a revisão do diploma constitucional.
Para além disso, só em dois pontos sentimos que devíamos ultrapassar o
aspecto pouco mais que formal da revisão do texto anterior. Na Introdução,
que vai reestruturada, com a adição de algumas matérias, que a própria
expe-riência docente revelou serem de interesse na formação dos alunos. No
subtí-tulo referente ao negócio jurídico, em que procuramos ensaiar um novo tipo
de sistematização das matérias, que, esperamos, facilite a compreensão desse
complexo tema.
Não pedimos a benevolência dos leitores; apenas contamos que a explicação
das condições pouco favoráveis em que este livro é elaborado traga a
compre-ensão para as limitações e os defeitos, que somos os primeiros a reconhecer.
De qualquer modo, a publicação deste novo texto de lições – que ele
fun-damentalmente procura ser – não nos leva a desistir do propósito de,
futura-mente, levar a cabo a revisão de fundo, que agora foi posta de lado.
ÍNDICE
BIBLIOGRAFIA DO AUTOR . . . 7
NOTA DA 5.ª EDIÇÃO . . . . 11
PREFÁCIO DA 1.ª EDIÇÃO . . . . 13
PRINCIPAIS ABREVIATURAS. . . . 15
INTRODUÇÃO
TÍTULO I
O SISTEMA JURÍDICO CIVIL
CAPÍTULO I
CONCEITO E ÂMBITO DO DIREITO CIVIL
1. Noções prévias . . . 212. Distinção entre Direito Público e Direito Privado. . . 23
3. O Direito Civil como Direito Privado comum . . . 28
4. O Direito Civil e o Direito Comercial . . . 29
5. O Direito Civil e o Direito do Trabalho . . . 32
6. O Direito Civil e o Direito Constitucional . . . 36
7. O Direito Civil e alguns ramos do Direito Público . . . 41
8. O Direito Civil e o Direito Internacional Privado. . . 44
9. A sistematização das normas do Direito Civil. A classificação germânica e sua crítica . . . 45
10. Importância do estudo do Direito Civil . . . 49
CAPÍTULO II
FONTES DO DIREITO CIVIL
12. Generalidades . . . 51
13. Antecedentes do Código Civil vigente. As Ordenações . . . 51
14. O Código Civil de 1867 . . . 53
15. O Código Civil de 1966: suas principais características . . . 55
16. A Reforma do Código Civil . . . 57
17. Posteriores alterações do Código Civil . . . 59
18. Referência a outros diplomas fundamentais do Direito Civil . . . 63
CAPÍTULO III
INSTITUTOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CIVIL PORTUGUÊS
SECÇÃO I
análise sumáriaDa matériaDo Direito civil 19. Direito das Obrigações . . . 6720. Direito das Coisas . . . 69
21. Direito da Família . . . 71
22. Direito das Sucessões . . . 74
SECÇÃO II
PrincíPios FunDamentaisDo Direito civil 23. Generalidades . . . 7724. Os princípios fundamentais do Direito Civil: sua essência e características . . . 78
25. A personificação jurídica do Homem . . . 81
26. Os direitos da personalidade . . . 84
27. A igualdade dos homens perante a lei . . . 85
28. A personalidade colectiva . . . 91
29. A família como instituição fundamental . . . 92
30. A autonomia privada . . . 94
31. A responsabilidade civil. . . 97
32. A propriedade privada . . . . 100
33. O fenómeno sucessório. . . . 103
TÍTULO II
A RELAÇÃO JURÍDICA NOÇÃO E MODALIDADES
34. Noção prévia . . . . 10735. Descrição da relação jurídica . . . . 107
36. Elementos da relação jurídica . . . . 109
37. Legitimidade da técnica da relação jurídica . . . . 112
38. Sistematização da matéria . . . . 114
39. Modalidades da relação jurídica; razão de ordem . . . . 117
40. Relações jurídicas próprias e relações jurídicas impróprias . . . . 117
41. Relações jurídicas absolutas e relações jurídicas relativas . . . . 118
ÍNDICE 735
TEORIA GERAL DA RELAÇÃO JURÍDICA
PARTE I
PRESSUPOSTOS DA RELAÇÃO JURÍDICA
TÍTULO I
AS PESSOAS
SUBTÍTULO I
NOÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
PRELIMINARES
43. Generalidades . . . . 12544. A posição das pessoas na relação jurídica. . . . 126
45. Noção de pessoa jurídica . . . . 128
46. Pessoas jurídicas singulares e pessoas jurídicas colectivas . . . . 129
CAPÍTULO II
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
SECÇÃO I
PersonaliDaDe, caPaciDaDe JuríDicae legitimiDaDe 47. Noção de personalidade . . . . 13148. Capacidade jurídica . . . . 132
49. Capacidade de gozo e capacidade de exercício . . . . 133
50. Capacidade genérica, capacidade específica e capacidade particular . . . . 134
51. Incapacidade jurídica . . . . 136
52. Suprimento da incapacidade . . . . 137
53. Suprimento da incapacidade: meios de suprimento; remissão . . . . 138
54. Suprimento da incapacidade: formas de suprimento . . . . 139
55. Fixação da terminologia . . . . 141
56. Legitimidade . . . . 142
SECÇÃO II
esFera JuríDicae Património 57. Noção de esfera jurídica . . . . 14658. Divisões da esfera jurídica. . . . 146
59. Noção de património. . . . 147
60. Funções do património . . . . 148
61. Função interna do património . . . . 149
62. Função externa do património: generalidades . . . . 152
63. Função externa do património: alargamento da garantia . . . . 153
64. Função externa do património: limitação da garantia . . . . 154
65. Função externa do património: conservação da garantia . . . . 155
66. Património autónomo . . . . 157
SECÇÃO III
estaDo Pessoal
68. Colocação do problema . . . . 164
69. Noção de estado pessoal . . . . 165
70. Estado civil . . . . 166
71. Relevância do estado pessoal . . . . 167
72. Modalidades do estado pessoal . . . . 168
CAPÍTULO III
INDIVIDUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DAS PESSOAS
73. Generalidades . . . . 16974. Noção de individualização . . . . 170
75. Elementos da individualização . . . . 171
76. Elementos da individualização (cont.): o nome civil . . . . 175
77. Elementos da individualização (cont.): figuras afins do nome civil . . . . 184
78. Noção de identificação . . . . 187
79. Meios de identificação . . . . 188
80. A individualização das pessoas e o registo . . . . 193
SUBTÍTULO II
AS PESSOAS SINGULARES
CAPÍTULO I
PRELIMINARES
81. Razão de ordem . . . . 195CAPÍTULO II
PERSONALIDADE
SECÇÃO I
começoDa PersonaliDaDe 82. Requisitos da personalidade. . . . 19983. Condição jurídica dos nascituros . . . . 201
84. O registo de nascimento . . . . 206
SECÇÃO II
termoDa PersonaliDaDe 85. A morte como termo da personalidade. A tutela da personalidade após a morte . . . . 20886. O registo de óbito: regime geral . . . . 211
87. O registo de óbito: regimes especiais . . . . 213
88. Morte conjunta de várias pessoas . . . . 214
89. Ignorância da causa da morte e morte com suspeita de crime . . . . 216
90. Morte não registada no prazo legal . . . . 216
91. Morte sem possibilidade de identificação do cadáver . . . . 217
ÍNDICE 737
SECÇÃO III
DireitosDa PersonaliDaDe
93. Noção . . . . 220
94. Características dos direitos da personalidade . . . . 223
95. Fixação da terminologia; figuras afins . . . . 226
96. Assento legal da matéria . . . . 228
97. O elenco dos direitos da personalidade. O direito geral de personalidade . . . . 230
CAPÍTULO III
CAPACIDADE JURÍDICA
SECÇÃO I
Preliminares 98. Generalidades; plano de estudo . . . . 23999. A nacionalidade . . . . 240 100. O sexo . . . . 244 101. A situação familiar . . . . 245
SECÇÃO II
elementosDa caPaciDaDeDIVISÃO I
a iDaDeSUBDIVISÃO I
Preliminares 102. Generalidades . . . . 250103. Sede legal da matéria . . . . 252
SUBDIVISÃO II
DuraçãoDa incaPaciDaDeDos menores 104. Começo e termo da incapacidade dos menores . . . . 254105. Estado civil de menor e incapacidade por menoridade . . . . 257
106. A maioridade . . . . 258
107. A emancipação . . . . 259
SUBDIVISÃO III
ÂmbitoDa incaPaciDaDeDos menores 108. Razão de ordem . . . . 264109. Efeitos da menoridade na capacidade de gozo . . . . 264
110. Efeitos da menoridade na capacidade de exercício . . . . 265
111. A imputabilidade dos menores . . . . 269
SUBDIVISÃO IV
suPrimentoDa incaPaciDaDeDos menores 112. Formas de suprimento . . . . 271113. Meios de suprimento: remissão . . . . 272
§ 1.º
114. Natureza da responsabilidade parental . . . . 273115. Âmbito da responsabilidade parental . . . . 274
117. Titularidade e exercício da responsabilidade parental: progenitores casados. . . . 280
118. Titularidade e exercício da responsabilidade parental: dissolução do matrimónio por morte . . . . 284
119. Titularidade e exercício da responsabilidade parental: dissolução do matrimónio por divórcio e factos equiparados . . . . 284
120. Titularidade e exercício da responsabilidade parental: impedimento dos progenitores . . . . 289
121. Titularidade e exercício da responsabilidade parental: guarda do filho por terceira pessoa . . . . . 291
122. Titularidade e exercício da responsabilidade parental: regime especial . . . . 294
123. Titularidade e exercício da responsabilidade parental: progenitores não casados. . . . 295
124. Inibição do exercício da responsabilidade parental . . . . 297
125. Limitações ao exercício da responsabilidade parental . . . . 299
126. Cessação da responsabilidade parental . . . . 303
§ 2.º
a tutela 127. Quando se institui a tutela . . . . 304128. Como se institui a tutela . . . . 305
129. Âmbito da tutela . . . . 306
130. Órgãos da tutela . . . . 307
131. Cessação da tutela . . . . 311
132. Casos especiais de tutela . . . . 312
§ 3.º
a aDministraçãoDebens 133. Quando se institui a administração de bens: noções gerais . . . . 313134. Administração de bens em conjunto com a responsabilidade parental . . . . 314
135. Administração de bens em conjunto com a tutela . . . . 316
§ 4.º
casosesPeciaisDesuPrimentoDaincaPaciDaDeDosmenores 136. Generalidades . . . . 316137. Representantes especiais . . . . 317
138. Protutor . . . . 318
139. Agente do Ministério Público . . . . 318
140. Representantes de facto . . . . 319
SUBDIVISÃO V
valorDos actos PraticaDosPor menores 141. Princípios gerais . . . . 321142. Regime jurídico da anulação dos actos dos menores: considerações gerais . . . . 323
143. Regime jurídico da anulação dos actos dos menores: legitimidade . . . . 324
144. Regime jurídico da anulação dos actos dos menores: prazo de arguição . . . . 326
145. Regime jurídico da anulação dos actos dos menores: forma de arguição . . . . 329
ÍNDICE 739
DIVISÃO II
DeFiciênciasFísicasementaisehábitosDeviDa
SUBDIVISÃO I
Preliminares
147. Generalidades . . . . 332
148. Quadro destas incapacidades . . . . 333
SUBDIVISÃO II
interDição 149. Ideia geral de interdição e suas causas . . . . 335150. Como se decreta a interdição . . . . 336
151. Âmbito da interdição. Princípios gerais . . . . 339
152. Efeitos da interdição na capacidade de gozo . . . . 340
153. Efeitos da interdição na capacidade de exercício . . . . 340
154. Suprimento da incapacidade por interdição . . . . 341
155. Valor dos actos praticados por interditos. Generalidades . . . . 345
156. Valor dos actos praticados por interditos antes do anúncio da acção . . . . 346
157. Valor dos actos praticados por interditos entre o anúncio da acção e o registo da sentença . . . . 347
158. Valor dos actos praticados por interditos após o registo da sentença . . . . 348
159. Cessação da interdição . . . . 349
SUBDIVISÃO III
inabilitação 160. Ideia geral da inabilitação e suas causas . . . . 351161. Como se decreta a inabilitação . . . . 353
162. Âmbito da inabilitação. Princípios gerais . . . . 354
163. Efeitos da inabilitação na capacidade de gozo . . . . 355
164. Efeitos da inabilitação na capacidade de exercício . . . . 356
165. Suprimento da incapacidade por inabilitação . . . . 357
166. Valor dos actos praticados por inabilitados; remissão . . . . 358
167. Cessação da inabilitação . . . . 359
SUBDIVISÃO IV
incaPaciDaDeDo art. 131.º Do cóDigo civil 168. Posição do problema . . . . 361169. Regime jurídico dos incapazes do art. 131.º . . . . 362
170. Meios de suprimento da incapacidade do art. 131.º . . . . 363
171. Análise crítica do regime do art. 131.º . . . . 365
SUBDIVISÃO V
incaPaciDaDeDe Facto 172. Posição do problema . . . . 367173. A incapacidade de facto como situação estável . . . . 368
174. A incapacidade de facto como situação atomística . . . . 369
175. A incapacidade acidental . . . . 370
DIVISÃO III
insolvência 176. Generalidades . . . . 373177. Noção de insolvência . . . . 374
179. Efeitos da insolvência; remissão . . . . 375
180. Regime das limitações à capacidade do insolvente . . . . 376
181. Qualificação da situação jurídica do insolvente . . . . 380
182. Cessão de bens aos credores . . . . 382
CAPÍTULO IV
DOMICÍLIO
183. Generalidades . . . . 383 184. Paradeiro e residência . . . . 384 185. Noção de domicílio . . . . 385 186. Modalidades de domicílio . . . . 386187. Domicílio geral e especial (profissional e electivo) . . . . 386
188. Domicílio voluntário e legal (necessário) . . . . 388
189. Importância do domicílio . . . . 392
CAPÍTULO V
AUSÊNCIA
SECÇÃO I
Preliminares 190. Generalidades . . . . 395 191. Noção de ausência . . . . 395192. A ausência qualificada e sua relevância . . . . 397
193. Fases da ausência . . . . 398
SECÇÃO II
ausência PresumiDa 194. Requisitos . . . . 401195. Meio de declaração da ausência presumida . . . . 403
196. Efeitos da ausência presumida e regime de suprimento: o curador provisório . . . . 404
197. Termo da curadoria provisória . . . . 405
SECÇÃO III
ausência DeclaraDaou JustiFicaDa 198. Requisitos . . . . 406199. Meio de justificação da ausência . . . . 406
200. Efeitos da ausência justificada e regime de suprimento: os curadores definitivos . . . . 407
201. Termo da curadoria definitiva . . . . 408
SECÇÃO IV
morte PresumiDa 202. Requisitos . . . . 410203. Meio de decretar a morte presumida . . . . 411
204. Efeitos da morte presumida . . . . 411
205. Regresso do ausente . . . . 413
ÍNDICE 741
SUBTÍTULO III
AS PESSOAS COLECTIVAS
CAPÍTULO I
PRELIMINARES
207. O fenómeno pessoa colectiva . . . . 417
208. Noção prévia . . . . 418
209. Razão de ordem . . . . 419
210. Plano de estudo . . . . 421
211. Sede legal da matéria . . . . 426
CAPÍTULO II
CARACTERIZAÇÃO DAS PESSOAS COLECTIVAS
SECÇÃO I
elementosDa Pessoa colectivaDIVISÃO I
elementos internos 212. O substrato . . . . 429213. A organização formal: generalidades . . . . 430
214. A organização formal: noção de órgão e suas modalidades . . . . 431
215. O reconhecimento e suas modalidades . . . . 435
DIVISÃO II
elementosexternos 216. Fim da pessoa colectiva . . . . 439217. Objecto da pessoa colectiva . . . . 442
SECÇÃO II
moDaliDaDesDas Pessoas colectivasDIVISÃO I
classiFicaçõesDePessoascolectivas§ 1.º
asPessoascolectivasquantoànacionaliDaDe 218. A nacionalidade das pessoas colectivas . . . . 444219. Pessoas colectivas internas e pessoas colectivas internacionais e comunitárias . . . . 445
220. Pessoas colectivas nacionais e pessoas colectivas estrangeiras . . . . 446
221. Relevância da nacionalidade das pessoas colectivas . . . . 449
§ 2.º
asPessoascolectivasPúblicasePrivaDas 222. Colocação do problema . . . . 450223. Critério do fim . . . . 451
224. Critério da titularidade de poderes de autoridade . . . . 453
225. Critério da criação . . . . 454
226. Critério da integração . . . . 455
227. Critérios eclécticos . . . . 456
229. Aspectos fundamentais do regime jurídico das pessoas colectivas públicas . . . . 461
230. Tipos de pessoas colectivas públicas . . . . 464
231. Qualificação de certos tipos de pessoas colectivas . . . . 467
232. Empresas públicas . . . . 467
233. Pessoas colectivas de utilidade pública . . . . 471
234. Instituições de segurança social . . . . 473
235. Instituições particulares de solidariedade social . . . . 473
236. Centros de gestão da empresa agrícola . . . . 474
237. Unidades colectivas de exploração . . . . 474
238. Associações e partidos políticos . . . . 475
239. Associações de classe . . . . 475
§ 3.º
asPessoascolectivasquantoaoFim 240. Critérios de classificação . . . . 476241. Pessoas colectivas de fim egoísta e pessoas colectivas de fim altruísta . . . . 476
242. Pessoas colectivas de fim ideal e pessoas colectivas de fim económico . . . . 477
243. Pessoas colectivas de fim lucrativo e pessoas colectivas de fim não lucrativo . . . . 478
§ 4.º
asPessoascolectivasquantoàestrutura 244. Critério da classificação . . . . 478245. Modalidades de associações e fundações . . . . 481
DIVISÃO II
tiPoslegaisDePessoascolectivasPrivaDas 246. Razão de ordem . . . . 482247. Associações, sociedades e fundações . . . . 483
248. Pessoas colectivas e sociedades . . . . 484
249. Noção de sociedade . . . . 485
250. Objecto da sociedade . . . . 487
251. Fim lucrativo . . . . 489
252. Classificação das sociedades . . . . 492
253. As sociedades comerciais . . . . 494
254. As sociedades civis e suas modalidades . . . . 496
255. A personalidade colectiva das sociedades civis simples: tese negativista . . . . 497
256. A personalidade colectiva das sociedades civis simples: tese positivista . . . . 499
257. A personalidade colectiva das sociedades civis simples: posição adoptada . . . . 503
SECÇÃO III
naturezae sentiDoDa PersonaliDaDe colectivaDIVISÃO I
naturezaDaPersonaliDaDecolectiva 258. Teorias negativistas . . . . 508259. Teoria da ficção . . . . 510
260. Teorias da realidade . . . . 512
261. A teoria normativista . . . . 513
ÍNDICE 743
DIVISÃO II
sentiDoDaPersonaliDaDecolectiva
263. Colocação do problema . . . . 518
264. Personalidade judiciária – tertium genus? . . . . 519
265. Entidades dotadas de personalidade judiciária . . . . 523
266. Personalidade jurídica e tutela jurídica . . . . 526
267. A superação da pessoa colectiva . . . . 528
268. Síntese do conceito de pessoa colectiva: a personalidade colectiva como instrumento jurídico . . 532
DIVISÃO III
FigurasaFinsDaPessoacolectiva 269. Razão de ordem . . . . 534270. Diversas técnicas de tratamento dos interesses colectivos . . . . 534
271. Associações sem personalidade e comissões especiais . . . . 537
272. A empresa . . . . 539
273. O estabelecimento comercial . . . . 541
274. O estabelecimento individual de responsabilidade limitada . . . . 541
CAPÍTULO III
REGIME JURÍDICO DAS PESSOAS COLECTIVAS
SECÇÃO I
PersonaliDaDeDIVISÃO I
constituiçãoDasPessoascolectivasSUBDIVISÃO I
regime comum 275. Generalidades . . . . 543 276. Organização do substrato . . . . 544 277. A denominação social . . . . 545 278. Sede . . . . 548 279. Registo. . . . 549 280. O animus personificandi . . . . 552SUBDIVISÃO II
regimes Particulares§ 1.º
constituiçãoDasassociaçõeseDassocieDaDescivissimPles 281. Razão de ordem . . . . 555282. Natureza do acto constitutivo . . . . 555
283. Formalidades da constituição das associações . . . . 556
284. Formalidades da constituição das sociedades civis simples . . . . 559
285. Reconhecimento e registo das associações e das sociedades civis simples . . . . 561
§ 2.º
constituiçãoDasFunDações 286. Natureza do acto constitutivo . . . . 562287. Formalidades da constituição das fundações . . . . 564
DIVISÃO II
extinçãoDasPessoascolectivas
SUBDIVISÃO I
asPectos comuns
289. Fases da extinção . . . . 569
SUBDIVISÃO II
extinçãoDas associações 290. Dissolução . . . . 571291. Liquidação . . . . 572
292. Sucessão . . . . 573
SUBDIVISÃO III
extinçãoDas socieDaDes civis simPles 293. Dissolução . . . . 575294. Liquidação . . . . 576
295. Sucessão . . . . 578
SUBDIVISÃO IV
extinçãoDas FunDações 296. Dissolução . . . . 580297. Liquidação . . . . 581
298. Sucessão . . . . 581
DIVISÃO III
moDiFicaçãoDasPessoascolectivas 299. Modalidades de modificações . . . . 582300. Modificação das associações . . . . 585
301. Modificação das sociedades civis simples . . . . 586
302. Modificação das fundações . . . . 587
SECÇÃO II
caPaciDaDeDIVISÃO I
caPaciDaDeDegozo 303. O princípio da especialidade do fim . . . . 590304. Âmbito da capacidade de gozo . . . . 592
305. Âmbito da capacidade de gozo: delimitação positiva . . . . 593
306. Âmbito da capacidade de gozo: delimitação negativa . . . . 596
307. Capacidade de gozo e competência dos órgãos da pessoa colectiva . . . . 597
DIVISÃO II
caPaciDaDeDeexercício 308. Colocação do problema . . . . 599309. A capacidade de exercício das pessoas colectivas no Direito português . . . . 601
310. Posição dos órgãos na pessoa colectiva . . . . 602
311. Responsabilidade contratual da pessoa colectiva . . . . 605
312. Responsabilidade extracontratual da pessoa colectiva . . . . 606
313. Análise crítica do regime de responsabilidade da pessoa colectiva. . . . 615
ÍNDICE 745
SECÇÃO III
organizaçãoe FuncionamentoDIVISÃO I
associaçõesSUBDIVISÃO I
Dos associaDos315. Aquisição e perda da qualidade de associado . . . . 619
316. Natureza do direito de associado . . . . 622
317. Direitos e obrigações dos associados . . . . 622
SUBDIVISÃO II
Dos órgãos sociais, sua comPetênciae Funcionamento 318. Organização social: generalidades . . . . 625319. A administração . . . . 627
320. O conselho fiscal . . . . 628
321. A assembleia geral. . . . 629
DIVISÃO II
socieDaDescivissimPlesSUBDIVISÃO I
Dos sócios 322. Aquisição da qualidade de sócio . . . . 635323. Perda da qualidade de sócio . . . . 638
324. Direitos dos sócios . . . . 642
325. Deveres dos sócios . . . . 644
SUBDIVISÃO II
Dos órgãos sociais, sua comPetênciae Funcionamento 326. Organização social: generalidades . . . . 646327. A administração social . . . . 647 328. O órgão de fiscalização . . . . 649 329. A assembleia geral . . . . 649
DIVISÃO III
FunDações 330. Organização: generalidades . . . . 652 331. A administração . . . . 652332. O conselho fiscal; remissão . . . . 654
TÍTULO II
OS BENS
CAPÍTULO I
PRELIMINARES
333. Generalidades . . . . 655 334. Noção de bem . . . . 656 335. Razão de ordem . . . . 657CAPÍTULO II
AS COISAS
SECÇÃO I
noçãoDe coisa
337. Diversos sentidos da expressão . . . . 659
338. Noção legal de coisa: crítica e posição adoptada . . . . 660
SECÇÃO II
classiFicaçãoDas coisasDIVISÃO I
Preliminares 339. Necessidade de classificação das coisas . . . . 665340. Critérios de classificação . . . . 666
341. Sentido das classificações . . . . 667
DIVISÃO II
ascoisasquantoàssuasqualiDaDes 342. Coisas materiais e coisas imateriais . . . . 669343. Coisas corpóreas e coisas incorpóreas . . . . 669
344. Coisas no comércio e coisas fora do comércio . . . . 671
345. Coisas imóveis e coisas móveis; critério da classificação . . . . 675
346. Categorias de coisas imóveis . . . . 679
347. Categorias de coisas móveis . . . . 685
348. Relevância da classificação das coisas em imóveis e móveis . . . . 687
349. Coisas registáveis e coisas não registáveis . . . . 690
350. Coisas fungíveis e coisas não fungíveis . . . . 692
351. Coisas consumíveis e coisas inconsumíveis . . . . 695
352. Coisas deterioráveis e coisas não deterioráveis . . . . 697
353. Coisas divisíveis e coisas indivisíveis . . . . 698
354. Coisas presentes e coisas futuras . . . . 700
DIVISÃO III
ascoisasquantoàsrelaçõesentreelasexistentes 355. Coisas simples e coisas compostas . . . . 702356. As universalidades de facto . . . . 705
357. Coisa componente e parte integrante; remissão . . . . 707
358. Coisas principais e coisas acessórias: noção legal . . . . 707
359. Coisa acessória em sentido amplo: pertenças, frutos, produtos e benfeitorias . . . . 711
CAPÍTULO III
OUTRAS CATEGORIAS DE BENS
360. Prestações: noção e modalidades . . . . 717361. Direitos subjectivos . . . . 719
362. Pessoas . . . . 722
363. Natureza jurídica do cadáver . . . . 726
364. Efeitos jurídicos . . . . 730
365. Bens da personalidade . . . . 730