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INSTITUTO DOS AUDITORES FISCAIS DO ESTADO DA BAHIA - IAF

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INSTITUTO DOS AUDITORES FISCAIS DO

ESTADO DA BAHIA - IAF

Demonstrações Contábeis em 31 de Dezembro de 2016 e

de 2015 Acompanhadas do Relatório dos Auditores

Independentes

CONTEÚDO:

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis Quadro I - Balanços Patrimoniais

Quadro II - Demonstrações do Superávit (Déficit) do Exercício Quadro III - Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Quadro IV - Demonstrações dos Fluxos de Caixa

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES

CONTÁBEIS

Aos Administradores, Conselheiros e Diretores do

INSTITUTO DOS AUDITORES FISCAIS DO ESTADO DA BAHIA - IAF Opinião com ressalva

Examinamos as demonstrações contábeis do INSTITUTO DOS AUDITORES FISCAIS DO ESTADO DA BAHIA - IAF (“Entidade”) que compreende o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do superávit, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa correspondentes ao exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais práticas contábeis.

Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos dos assuntos tratados na seção a seguir intitulada “Base para opinião com ressalva”, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do INSTITUTO DOS AUDITORES FISCAIS DO ESTADO DA BAHIA - IAF em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com a Resolução 1.409/12 do Conselho Federal de Contabilidade – ITG 2002 – Entidade sem Finalidade de Lucros, e ainda em observação aos preceitos da NBC TG 1.000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, naqueles aspectos não abordados por esta interpretação.

Base para opinião com ressalva

Amortização do intangível

A Entidade não possui a composição dos gastos classificados no intangível, bem como não registra a amortização do referido ativo, conforme descrito na nota explicativa número 2.6. Não obtivemos a composição e memória de cálculo desse montante, dessa forma não foi possível satisfazermo-nos, através de procedimento alternativos de auditoria, sobre a adequação do referido saldo e seus efeitos no resultado e patrimônio líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2016.

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Entidade, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e as normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

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3 Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações contábeis

A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com a Resolução 1.409/12 do Conselho Federal de Contabilidade – ITG 2002 – Entidade sem Finalidade de Lucros, e ainda em observação aos preceitos da NBC TG 1.000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, naqueles aspectos não abordados por esta interpretação, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Entidade continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Entidade ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da Entidade são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis,

independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos

procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Entidade.

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• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas

contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade

operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Entidade. Se concluíssemos que existe incerteza relevante, chamaríamos atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluiríamos modificação em nossa opinião, se as divulgações fossem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Entidade a não mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis,

inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Salvador, 20 de abril de 2017. PERFORMANCE

AUDITORIA E CONSULTORIA EMPRESARIAL SOCIEDADE SIMPLES CRC-2BA – 00710/O

JOSÉ RENATO MENDONÇA CONTADOR CRC-1BA 9.749/O-9

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5 Quadro I Página 1 INSTITUTO DOS AUDITORES FISCAIS DO ESTADO DA BAHIA - IAF

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015 (Valores em Reais, centavos omitidos)

ATIVO 31/12/2016 31/12/2015

CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa (nota 3) 1.295.113 979.170

Valores a receber (nota 4) 24.383 36.535

Despesas pagas antecipadamente 19.562 342

Adiantamentos 942 -

Outras contas a receber 30.873 23.542

Total do circulante 1.370.873 1.039.589 NÃO CIRCULANTE Imobilizado (nota 5) 1.215.934 1.109.344 Intangível 166.813 166.123

Total do não circulante 1.382.747 1.275.467

Total do ativo 2.753.320 2.315.058

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6 Quadro I Página 2 INSTITUTO DOS AUDITORES FISCAIS DO ESTADO DA BAHIA - IAF

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015 (Valores em Reais, centavos omitidos)

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 31/12/2016 31/12/2015

CIRCULANTE Empréstimos e Financiamentos - 84 Fornecedores 65.620 51.928 Obrigações sociais 5.917 6.513 Provisões trabalhistas 22.205 18.448 Obrigações fiscais 1.522 1.345 Valores a pagar 15.159 6.724 Total do circulante 110.415 86.368

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (nota 6)

Fundo patrimonial 2.643.205 2.228.690

Total do patrimônio líquido 2.643.205 2.228.690

Total do passivo e patrimônio líquido 2.753.320 2.315.058

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7 Quadro II INSTITUTO DOS AUDITORES FISCAIS DO ESTADO DA BAHIA - IAF

DEMONSTRAÇÕES DO SUPERÁVIT (DÉFICIT) PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015

(Valores em Reais, centavos omitidos)

31/12/2016 31/12/2015

Receitas líquidas (nota 7) 1.952.754 1.911.949

Despesas (outras receitas) operacionais

. Pessoal (nota 8) (294.076) (296.293)

. Administrativas (343.256) (215.581)

. Comunicação (179.059) (129.904)

. Depreciação (92.803) (83.722)

. Despesas Jurídicas (298.707) (232.292)

. Outras despesas (nota 9) (388.670) (320.720)

. Resultado financeiro (nota 10) 58.332 17.213

Total das despesas e outras receitas operacionais (1.538.239) (1.261.299)

SUPERÁVIT DO EXERCÍCIO 414.515 650.650

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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8 Quadro III INSTITUTO DOS AUDITORES FISCAIS DO ESTADO DA BAHIA - IAF

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

(Valores em Reais, centavos omitidos)

Fundo Patrimonial Total SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 1.685.585 1.685.585 Superávit do exercício 650.650 650.650

Ajuste de exercícios anteriores (107.545) (107.545)

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 2.228.690 2.228.690 Superávit do exercício 414.515 414.515 SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 2.643.205 2.643.205

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9 Quadro IV INSTITUTO DOS AUDITORES FISCAIS DO ESTADO DA BAHIA - IAF

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015

(Valores em Reais, centavos omitidos)

31/12/2016 31/12/2015

ATIVIDADES OPERACIONAIS

Superávit do exercício 414.515 650.650

Ajustes para reconciliar o superávit do exercício com os

recursos provenientes das atividades operacionais:

Depreciação 92.803 191.266

Baixa de saldo residual de imobilizado 422 (107.545)

Variações no capital circulante operacional

Valores a receber 12.151 5.940

Outros ativos (27.491) (14.272)

Fornecedores 12.367 (183.362)

Obrigações sociais e fiscais 3.338 18.082

Outros passivos a pagar 8.426 5.243

Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 516.531 566.002

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Adições ao imobilizado (199.817) (16.410)

Adições ao intangível (690) (1.327)

Caixa consumido nas atividades de investimento (200.507) (17.737)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Ingresso/pagamento de empréstimos (84) 84

Caixa consumido nas atividades de financiamentos (84) 84

AUMENTO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 315.942 548.349

SALDOS DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA

No início do período 979.171 430.821

No fim do período 1.295.113 979.170

Aumento de caixa e equivalentes de caixa 315.942 548.349

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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10 INSTITUTO DOS AUDITORES FISCAIS DO ESTADO DA BAHIA - IAF

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015

(Valores em Reais, centavos omitidos)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

O INSTITUTO DOS AUDITORES FISCAIS DO ESTADO DA BAHIA - IAF (“Instituto”) possui caráter de Entidade Sindical, autônoma e democrática, representante dos Auditores Fiscais da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia, cujos fundamentos são os compromissos com a melhoria das condições de trabalho e salarial dos seus representados, a defesa da independência e autonomia da representação sindical e a luta por uma sociedade mais igualitária, justa e democrática. O Instituto tem como finalidades:

I- Promover e intensificar a união dos Auditores Fiscais do Estado da Bahia no sentido de assegurar a cooperação e a solidariedade;

II- Congregar e estimular os Auditores Fiscais do Estado da Bahia para a necessidade de permanente vigilância na defesa dos direitos, interesses e prerrogativas da classe;

III- Defender os direitos, interesses, prerrogativas profissionais e reputação da classe de Auditor Fiscal do Estado da Bahia nos limites das finalidades institucionais, podendo fazê-lo em juízo ou fora dele;

IV- Colaborar com outras entidades profissionais em todas as questões relacionadas aos interesses da Administração Tributária e Financeira, do Direito Público, em especial dos Direitos Tributário e Financeiro, Ciências Contábeis e demais áreas correlatas;

V- Efetuar pesquisas, investigações, estudos econômicos e jurídicos em matérias relativas aos ingressos e gastos públicos assim como sua incidência sobre o sistema econômico e social e a análise das estatísticas tributárias;

VI- Cooperar para o bom funcionamento das instituições e órgãos públicos que tratem sobre matérias relacionadas à Administração Tributária e Financeira, Direito Público, bem assim aos Direitos Tributário e Financeiro, às Ciências Contábeis e demais áreas correlatas;

VII- Promover o desenvolvimento de relações de cooperação com outros centros, institutos, escolas de Administração Pública, Universidades, instituições, organismos e outras entidades de Administração Financeira, nacional e internacional, em estudos e investigações sobre sistemas tributários e gastos públicos;

VIII- Organizar, promover, realizar e apoiar estudos, análises, pesquisas, cursos, congressos, seminários, simpósios e outros tipos de empreendimentos sobre temas e conteúdos relacionados com os seus objetivos e de seus associados;

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11 IX- Prestar assistência e colaboração aos órgãos da Administração Pública, encarregados de realizar as provas de acesso para seleção de funcionários, adstritos à carreira fiscal com funções de arrecadar e fiscalizar tributos, administrar e gerir a Fazenda Pública;

X- Colaborar para a formação de pessoal em matérias específicas da Fazenda Pública, incluindo as técnicas de Administração e gestão financeira e tributária, de orçamento e gasto público, assim como as demais atividades formativas que lhe sejam solicitadas, elaborando, para tanto, os correspondentes programas de qualificação a médio e longo prazo;

XI- Promover a edição e difusão de publicações relacionadas com a atividade própria do IAF para o melhor cumprimento de suas competências; e,

XII- Defender a investidura em cargo ou emprego público, inclusive de Auditor Fiscal, na forma prevista no inciso II do art. 37 da Constituição Federal.

Em caso de dissolução do IAF, o valor remanescente do seu patrimônio líquido será destinado a Entidade (s) de fins não lucrativos, por deliberação dos associados, através de assembleia geral, à instituição municipal, estadual ou federal, que possua finalidades de assistência e amparo às crianças e adolescentes, vítimas de violência doméstica, maus tratos ou abandono.

A representatividade social está determinada no Estatuto Social da seguinte forma:

 Assembleia Geral: é soberana e órgão máximo de deliberação do IAF e dela só

participarão associados em pleno gozo de seus direitos;

 Diretoria: será composta de dez membros efetivos: O Presidente, o Vice-Presidente, sete

Diretores e o Coordenador de Representantes;

 Conselho Fiscal: é o órgão de fiscalização contábil e patrimonial do IAF, autônomo e

soberano; e,

 Conselho de Representantes: é constituído de vinte e seis membros efetivos e vinte e seis

suplentes, todos Auditores Fiscais associados, eleitos pelos associados das respectivas unidades de representação, conforme distribuição constante no anexo 01 do Estatuto.

As atividades estatutárias dos membros da Diretoria e dos Conselhos não são remuneradas. A Entidade é imune de impostos e isenta de contribuições sociais incidentes sobre as receitas de contribuições dos associados e sobre o superávit do exercício. Por se tratar de uma Entidade sem fins lucrativos, apura e recolhe a contribuição ao PIS sobre a folha de pagamentos com base na alíquota de 1% e realiza o recolhimento dos encargos trabalhistas patronais incidentes sobre a folha de funcionários.

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2. BASE PARA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E POLÍTICAS CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis do INSTITUTO DOS AUDITORES FISCAIS DO ESTADO DA BAHIA foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1000), bem como considerando a ITG 2002 – Entidades sem finalidade de lucros, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade.

2.1 Uso de estimativas contábeis

A preparação das demonstrações contábeis requer que a Administração da Entidade efetue estimativas e adote premissas, no seu melhor julgamento, que afetam os montantes apresentados de ativos e passivos, assim como os valores de receitas, custos e despesas. A depreciação do imobilizado representa o principal valor decorrente do uso de estimativas contábeis.

2.2 Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários e investimentos de curto prazo de alta liquidez e com risco insignificante de mudança de valor. Tais valores englobam os recursos próprios da Entidade.

As aplicações financeiras são avaliadas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço.

2.3 Ativos e passivos financeiros

A Sociedade classifica seus ativos financeiros sob a categoria de empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade das operações que deram origem ao ativo financeiro. A classificação dos seus ativos financeiros ocorre no reconhecimento inicial. A Sociedade não possui operações financeiras com derivativos.

2.4 Valores a receber

Os valores a receber são reconhecidos no mês de vencimento das mensalidades e taxas extras devidas pelos associados. Anualmente a Entidade efetua análise dos valores a receber com o objetivo de identificar possíveis inadimplentes para reconhecimento da baixa do título para perda.

2.5 Ativo Imobilizado

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13 O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, deduzido da depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens e os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificáveis.

Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídas é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em despesa no resultado do exercício, quando incorridos.

A depreciação é calculada de acordo com a vida útil estimada dos bens, utilizando-se o método linear. As taxas anuais usadas para a depreciação do imobilizado são as seguintes:

Taxa Anual Imóveis 4% Máquinas e equipamentos 10% Móveis e utensílios 10% Equipamentos de Informática 20% Instalações 10%

Se houver uma indicação de mudança significativa na vida útil ou no valor residual de um ativo, a depreciação desse ativo é revista prospectivamente para refletir as novas expectativas. A Administração não identificou qualquer indicação de necessidade de revisão nas taxas de depreciação.

2.6 Ativo Intangível

O saldo compreende os gastos incorridos com sistemas operacionais de processamento de dados e estão demonstrados pelo valor de custo.

2.7 Contas a pagar a fornecedores

Contas a pagar a fornecedores são obrigações com base em prazos normais de crédito e não estão sujeitas a juros e outros encargos.

2.8 Patrimônio líquido

Representado pelo valor dos superávits (déficits) acumulados dos exercícios.

2.9 Recursos da atividade

As fontes de receitas da Entidade são, basicamente, as mensalidades e contribuições efetuadas pelos associados. Os numerários recebidos como mensalidades dos associados são depositados em contas bancárias específicas. Quando alocados em aplicações financeiras, os rendimentos destas aplicações são acrescidos do rendimento financeiro do exercício correspondente.

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3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

31/12/2016 31/12/2015

Caixa 155 5.153

Bancos - conta movimento 79.411 79.857

Aplicações financeiras 1.215.547 894.160

Total de caixa e equivalentes de caixa 1.295.113 979.170

4. VALORES A RECEBER

31/12/2016 31/12/2015

Mensalidades – IAF (a) 20.892 26.893

Contribuição sobre bonificação - -

Taxa Patrimonial (b) 3.491 9.642

Contribuição Extra - -

Total de valores a receber 24.383 36.535

(a) Mensalidades IAF – referem-se às contribuições mensais efetuadas pelos associados

ativos, aposentados e pensionistas. Os valores das contribuições mensais sofrem reajustes de acordo com os reajustes salariais dos associados ao longo do tempo.

(b) Taxa patrimonial – a partir de janeiro de 2014 passou a ser cobrado um bônus dos novos

associados, em ressarcimento à Entidade e aos antigos associados, por tudo que foi consolidado até o momento. Essa taxa, no valor único de R$ 1.500, ocorre apenas no momento da associação, e poderá ser dividida em até 10 vezes.

5. IMOBILIZADO

Custo 31/12/2015 Saldo em Adições 31/12/2016 Saldo Final

Máquinas e Equipamentos 50.819 32.649 83.468 Móveis e Utensílios 167.672 84.723 252.395 Instalações 13.778 - 13.778 Acervo Cultural 4.338 - 1.105.866 Benfeitorias - 65.250 15.475 Imóveis 1.105.866 - 65.250 Aparelho Telefônico 15.475 - 4.338 Equipamentos de Informática 69.135 177.194 86.329 1.427.083 199.817 1.626.900

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Depreciação Acumulada 31/12/2015 Saldo em Adições 31/12/2016 Saldo Final

Máquinas e Equipamentos (43.851) (7.032) (50.883) Móveis e Utensílios (75.955) (21.136) (97.091) Instalações (1.738) (1.378) (3.116) Imóveis (151.779) (44.235) (196.014) Aparelho Telefônico (2.063) (3.095) (5.158) Benfeitorias - (1.502) (1.502) Acervo Cultural (1.488) (174) (1.662) Equipamentos de (40.865) (14.975) (55.840) (317.739) (93.526) (411.265) TOTAL DO IMOBILIZADO 1.109.344 106.290 1.215.934 Movimentação imobilizado 2016 2015

Saldo inicial do exercício 1.109.344 1.284.200

(+) Adições 199.817 16.410

(-) Baixas (424) -

(-) Depreciação (92.803) (191.266)

Saldo no final do exercício 1.215.934 1.109.344

6. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Compreende a conta de fundo patrimonial que registra os valores dos superávits (déficits) acumulados.

7. RECEITAS LÍQUIDAS

31/12/2016 31/12/2015

Mensalidades 1.914.654 1.807.566

Taxa patrimonial 38.100 104.383

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8. DESPESAS COM PESSOAL

31/12/2016 31/12/2015

Salários (117.106) (107.975)

INSS (40.013) (53.796)

Refeições (30.936) (25.306)

Assistência médica e odontológica (33.867) (26.497)

FGTS (12.335) (18.480) 13º salário (9.164) (8.329) Vale transporte (11.524) (8.330) Férias (14.694) (29.484) Fardamento (5.210) (192) PIS s/ folha (1.512) (1.673) Outros (17.715) (16.231)

Total das despesas com pessoal (294.076) (296.293)

9. OUTRAS DESPESAS

31/12/2016 31/12/2015

Presidência (a) (205.739) (82.428)

Organização e mobilização sindical (142.627) (164.367)

Assuntos parlamentares e intersindicais (1.812) -

Assuntos fiscais e tributários (14.702) (56.164)

Despesas tributárias (11.560) (10.765)

Conselho de representantes e técnicos (9.760) (5.325)

Conselho fiscal (2.350) (199)

Assuntos econômicos e financeiros (120) (1.472)

Total de outras despesas (388.670) (320.720)

(a) Referem-se a gastos com congressos, eleições, viagens e hospedagens, eventos, refeições

e despesas relacionadas à festa de final de ano proporcionada aos associados do IAF.

10. RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS

31/12/2016 31/12/2015

Receitas financeiras (a) 108.892 61.247

Despesas bancárias (33.929) (43.373)

Juros e multas (66) (658)

IOF (7) (3)

IR s/ aplicação (16.558) -

Total do resultado financeiro 58.332 17.213

(a) Correspondem basicamente aos rendimentos auferidos através das aplicações financeiras

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11. SEGUROS

Em 31 de dezembro de 2016 a Sociedade possuía cobertura de seguros considerada suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas com o seu ativo imobilizado.

Referências

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