STECANELA, Nilda. Roteiro para elaboração de projeto de pesquisa. In: Anais do X Seminário Escola e pesquisa: um encontro possível. Caxias do Sul, 2010.
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CENTRO DE FILOSOFIA E EDUCAÇÃO
OBSERVATÓRIO DE EDUCAÇÃO
CURSO “ESCOLA E PESQUISA: UM ENCONTRO POSSÍVEL”
RAQUEL CRISTINA DA SILVA PEDRO RAQUEL KNAPP
SABRINA SEIDEL
PROJETO DE PESQUISA ATENÇÃO! CRIANÇAS BRINCANDO
Projeto de pesquisa apresentado junto ao curso de Extensão “Escola e Pesquisa: um encontro Possível”.
Orientador(a): Schana Castilho Cercatto
Coordenadora do curso: Profª.: Nilda Stecanela
Caxias do Sul 2012
SUMÁRIO
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO... 1.1Dados dos Pesquisadores... 2 TEMA... 2.1 Delimitação do Tema... 2.2 Problema... 3 JUSTIFICATIVA... 4 HIPÓTESES... 5 OBJETIVOS... 5.1 Objetivo Geral... 5.2 Objetivos Específicos... 6 METODOLOGIA... 7 POPULAÇÃO/AMOSTRA... 8 RECURSOS... 8.1 Recursos Humanos... 8.2 Recursos Materiais... 9 CRONOGRAMA... 10 REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO... 11 REFERÊNCIAS... 1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CENTRO DE FILOSOFIA E EDUCAÇÃO
CURSO DE EXTENSÃO: “Escola e Pesquisa: um encontro Possível” Orientador(a) do projeto: Schana Castilho Cercatto
Coordenadora do curso: Professora Nilda Stecanela Período: março a agosto de 2012
Autores: Raquel Cristina da Silva Pedro; Raquel Knapp; Sabrina Seidel.
2 TEMA1
2.1 Delimitação do Tema2
O BRINCAR AO LONGO DOS TEMPOS 2.2 Problema3
COMO AS CRIANÇAS BRINCAM HOJE? 3 JUSTIFICATIVA4
Através da pesquisa de opinião e do desafio proposto pelo curso de extensão, será realizado um projeto que visa resgatar brincadeiras e a vontade das crianças em brincar, já que cremos que atualmente as crianças não brincam mais como no passado, tendo tudo ao seu alcance muito fácil, sem ter de usar a imaginação para brincar. Com brinquedos eletrônicos e muito uso da televisão, os pequenos não se socializam mais na hora do brincar e nem desenvolvem suas expressões ou sua ludicidade. Com este projeto almejamos resgatar brincadeiras que os pais, professores e demais pessoas da comunidade conhecem e brincavam quando jovens, proporcionando aos alunos conhecer essas brincadeiras e brincar.
4 HIPÓTESES5
As crianças não conhecem brincadeiras;
É mais cômodo para quem cuida (pais, educadores) deixar as crianças sentadas, mandar assistir televisão;
Não tem estímulo;
Os brinquedos brincam pelas crianças (brinquedos eletrônicos); 5 OBJETIVOS6
5.1 Objetivo Geral Incentivar as crianças a brincarem e conhecerem brincadeiras construídas ao longo dos tempos afim de melhorar a sua socialização.
5.2 Objetivos Específicos Resgatar as brincadeiras e brinquedos folclóricos mostrando novas formas de brincar para que as crianças possam, assim, se relacionarem de forma prazerosa, cultivando laços de amizade.
6 METODOLOGIA7
Conforme o curso de extensão oferecido pela UCS, NEPSO (Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião), somos provocadas a realizar um projeto de pesquisa, que visa satisfazer a uma necessidade trazida pela turma, a fim de sanar suas curiosidades e expectativas. Para isso utilizaremos:
- Saídas de campo;
- Entrevistas com pais, alunos, profissionais da área da educação e pessoas da comunidade (questionários);
- Gráficos;
- Conversação; - Circuito de brincadeiras; - Cartazes; - Ilustrações; - Confecção de brinquedos; - Baú do tesouro. 7 POPULAÇÃO/AMOSTRA8
POPULAÇÃO: 500 pessoas (alunos da E. M. E. I. Dona Norinha, seus pais, pessoas da comunidade, profissionais da educação...)
AMOSTRA: 50 pessoas ( 12 alunos do Pré I, um responsável por cada aluno, pessoas da comunidade e profissionais da educação)
8 RECURSOS9 8.1 Recursos Humanos → Conversações; → Pesquisas (questionários). 8.2 Recursos Materiais → Tampinhas; → Corda; → Bola; → Pião; → Tecido; → Lápis de cor; → Giz de cera; → Caneta hidrocor; → Papelão; → Papel pardo; → Fitas; → Tintas; → Latas; → Cordão; →Garrafas pet; → ... 9 CRONOGRAMA10
Período Descrição da ação Responsáveis Observações MARÇO ESCOLHA DO TEMA COM AJUDA DAS CRIANÇAS RAQUEL KNAPP RAQUEL PEDRO SABRINA SEIDEL ABRIL FORMULAÇÃO DO PROJETO RAQUEL KNAPP RAQUEL PEDRO SABRINA SEIDEL MAIO SEMINÁRIO EM CAXIAS DO SUL; ENTREVISTAS COM OS PAIS RAQUEL KNAPP RAQUEL PEDRO SABRINA SEIDEL JUNHO ENTREVISTAS COM PESSOAS DA COMUNIDADE RAQUEL KNAPP RAQUEL PEDRO SABRINA SEIDEL JULHO TABULAÇÃO; REFERENCIAL TEÓRICO RAQUEL KNAPP RAQUEL PEDRO SABRINA SEIDEL
AGOSTO APRESENTAÇÃO RAQUEL KNAPP
RAQUEL PEDRO SABRINA SEIDEL
10 REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO11
A Pesquisa foi realizada na Escola Municipal de Educação Infantil Dona Norinha, no município de São Sebastião do Caí, no estado do Rio Grande do Sul. A Escola possui cerca de setenta crianças, entre a faixa etária de zero a cinco anos, dividida em seis turmas. Sendo a mesma Escola de turno integral, sua clientela, na maioria, de renda baixa, com alguns problemas na estruturação familiar, com algumas crianças não conhecendo seus pais, já outras com família bem estruturada, com pais empregados e capazes de atender as necessidades de que uma criança necessita. A turma, com crianças de quatro a cinco anos, observada é mesclada, tendo alunos com estímulos recebidos pelos pais ou responsáveis e outros que não recebem este estímulo. A mesma contem doze crianças, sendo cinco meninas e sete meninos,
um destes meninos é deficiente físico (cadeirante). Há duas monitoras de Educação Infantil que são responsáveis pela turma.
Nas observações realizadas pelas educadoras, notou-se que nas brincadeiras livres as crianças não brincavam com BRINCADEIRAS organizadas com algum objetivo, somente corriam pelo pátio a fim de extravasar a energia e quando cansavam, sentavam ou discutiam entre si, criando assim situações de conflito entre os mesmos. Segundo MOYLES (2002, p.34), “ De fato, todas as crianças logo percebem que certos comportamentos de brincar são inadequados no contexto escoar, como, por exemplo, os gritos e berros que ouvimos nos parques infantis não serão (e realmente não devem ser) tolerados no contexto escolar. “
Pensando nisso, confiamos que é necessário um trabalho de resgate da vontade de brincar, utilizando brincadeiras folclóricas e instigando os alunos a ficarem curiosos pelas mesma s, com vontade de brincar. Acreditamos que as crianças precisam aprender a brincar para desenvolver seu lado lúdico, a expressão corporal e ter uma melhor socialização com os colegas e demais pessoas com quem convivem. “Longe de ser uma atividade supérflua, para “o tempo livre“ ... o brincar, em certos estágios iniciais cruciais, pode ser necessário para a ocorrência e o sucesso de toda a atividade social posterior. “ (MOYLES, 2002 apud LOIZOS, 1969, p. 275).
Através da pesquisa de opinião e do desafio proposto pelo curso de extensão, será realizado um projeto que visa resgatar brincadeiras e a vontade das crianças em brincar, já que cremos que atualmente as crianças não brincam mais como no passado, tendo tudo ao seu alcance muito fácil, sem ter de usar a imaginação. Com brinquedos eletrônicos e muito uso da televisão, os pequenos não se socializam mais na hora do brincar e nem desenvolvem suas expressões ou sua ludicidade, “o brincar é o principal meio de aprendizagem da criança... a criança gradualmente desenvolve conceitos de relacionamento causais, o poder de discriminar, de fazer julgamentos, de analisar e sintetizar, de imaginar e formular. “ (MOYLES, 2002 apud DES, 1067; parágrafo 523)
Com este projeto almejamos resgatar brincadeiras que os pais, professores e demais pessoas da comunidade conhecem e brincavam quando jovens, proporcionando aos alunos conhecer essas brincadeiras e brincar.
11 REFERÊNCIAS12
VYGOTSKY, L. S. (1979) – Pensamento e linguagem. Lisboa: Edições Antídoto. Sindilene Alves Lima 15/10/09
KRAMER, Sonia. Curriculo de Educação Infantil e a Formaçao dos Profissionais de Creche e Pré-escola: questões teóricas e polemicas. In: MEC/SEF/COEDI. Por uma política de
formação do profissional de Educação Infantil. Brasilia-DF.1994ª
PIAGET, J. Apsicologia da criança. Ed Rio de Janeiro: Bertrans Brasil, 1998.
www.jogos.antigos.nom.br
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA – ONU (20/11/1959) educador.brasilescola.com/comportamento/aimportanciadosjogossegundovygotsky FREUD, S. Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: Edição Standart. Rio de Janeiro: Imago, 1976. V. IX. P. 147 – 158
ALMEIDA, M. T. P. Jogos divertidos e brinquedos criativos. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2004.
www.ufrgs.br/faced/extencao/brincar
MOYLES, Janet R. Só brincar? O papel do brincar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.