• Nenhum resultado encontrado

ANO XXVII ª SEMANA DE MARÇO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 09/2016

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ANO XXVII ª SEMANA DE MARÇO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 09/2016"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

ANO XXVII - 2016 – 1ª SEMANA DE MARÇO DE 2016

BOLETIM INFORMARE Nº 09/2016

IPI

IPI

IPI

IPI

DEVOLUÇÃO E RETORNO - CONSIDERAÇÕES QUANTO AO IPI ... Pág. 82

ICMS

ICMS

ICMS

ICMS –

– RS

RS

RS

RS

LEI DA TRANSPARÊNCIA - DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE A LEI 12.741/2012 ... Pág. 83

(2)

IPI

IPI

IPI

IPI

DEVOLUÇÃO E RETORNO - CONSIDERAÇÕES QUANTO AO IPI Sumário

1. Introdução 2. Direito Ao Crédito

3. Procedimentos Na Devolução

3.1. Pelo Estabelecimento que Fizer a Devolução 3.1.1. NF-e de Devolução

3.2. Pelo Estabelecimento que Receber a Devolução

3.3. Devolução por Pessoa Física ou Jurídica Não Obrigada à Emissão de NF-e

4. Procedimentos Na Operação De Conserto, Restauração, Recondicionamento Ou Reparo 5. Retorno De Locação Ou Arrendamento

6. Retorno De Mercadoria Não Entregue 6.1. Remessa Direta a Outro Estabelecimento

1. INTRODUÇÃO

Na presente matéria serão abordados os procedimentos a serem adotados em operações de devolução de mercadorias que na operação principal tenham sido tributadas pelo IPI.

2. DIREITO AO CRÉDITO

É permitido ao estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, creditar-se do imposto relativo a produtos tributados recebidos em devolução ou retorno, total ou parcial, nos termos do art. 229 do RIPI.

3. PROCEDIMENTOS NA DEVOLUÇÃO

O direito ao crédito do imposto ficará condicionado ao cumprimento das seguintes exigências. 3.1. Pelo Estabelecimento que Fizer a Devolução

O estabelecimento que fizer a devolução, deverá emitir nota fiscal para acompanhar o produto, declarando o número, data da emissão e o valor da operação constante do documento originário, bem como indicando o imposto relativo às quantidades devolvidas e a causa da devolução

3.1.1. NF-e de devolução

Já o inciso XIV do art. 416 do RIPI determina que, na nota fiscal emitida relativamente à saída de produtos em retorno ou em devolução, o número, a data da emissão e o valor da operação e do imposto da nota original deverão ser indicados no campo “Informações Complementares”, não devendo ser utilizados os campos próprios dedicados ao destaque do IPI.

A NF-e é um documento de existência apenas digital e que contém os mesmos dados da Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, emitida em papel e a qual substitui. Assim sendo, na operação de devolução de produtos que for acobertada por NF-e e seu documento auxiliar DANFE - o qual acompanha os produtos devolvidos -, o estabelecimento que fizer a devolução deverá emitir tais documentos em conformidade com o disposto no inciso I do art. 231 c/c inciso XIV do art. 416, do RIPI.

Para que o valor total da NF-e seja correspondente ao valor da operação original, a monta correspondente ao IPI debitado pelo fornecedor deve ser inserido no campo "outras despesas acessórias", conforme consta no item 10 da Nota Técnica 004.2011.

3.2. Pelo Estabelecimento que Receber a Devolução

O estabelecimento que receber o produto em devolução deverá:

a) mencionar o fato nas vias das notas fiscais originárias conservadas em seus arquivos;

b) escriturar as notas fiscais recebidas, no Bloco C da EFD e livro Registro de Controle da Produção e do Estoque, em sistema equivalente ou, estando obrigado ou aderindo voluntariamente, no Bloco K da EFD; e

(3)

c) comprovar, pelos registros contábeis e demais elementos de sua escrita, o ressarcimento do valor dos produtos devolvidos, mediante crédito ou restituição dele, ou substituição do produto, salvo se a operação tiver sido feita a título gratuito.

3.3. Devolução por Pessoa Física ou Jurídica não Obrigada à Emissão de NF-e

Quando a devolução for feita por pessoa física ou jurídica não obrigada à emissão de nota fiscal, acompanhará o produto carta ou memorando do comprador, em que serão declarados os motivos da devolução, competindo ao vendedor, na entrada, a emissão de nota fiscal com a indicação do número, data da emissão da nota fiscal originária e do valor do imposto relativo às quantidades devolvidas.

Assumindo o vendedor o encargo de retirar ou transportar o produto devolvido, servirá a nota fiscal para acompanhá-lo no trânsito para o seu estabelecimento.

4. PROCEDIMENTOS NA OPERAÇÃO DE CONSERTO, RESTAURAÇÃO, RECONDICIONAMENTO OU REPARO

Nas operações de retorno de mercadoria ao estabelecimento industrial ou equiparado, não há que se falar em recuperação do IPI destacado na operação original, visto que o imposto será suspenso tanto no retorno ao estabelecimento quanto na nova remessa do item, após a efetivação do processo a ser realizado, nos termos dos incisos VI e VII do art. 43 do RIPI.

5. RETORNO DE LOCAÇÃO OU ARRENDAMENTO

O art. 230 do RIPI versa que, no caso de locação ou arrendamento, a reentrada do produto no estabelecimento remetente não dará direito ao crédito do imposto, salvo se o produto tiver sido submetido a nova industrialização e ocorrer nova saída tributada.

6. RETORNO DE MERCADORIA NÃO ENTREGUE

Na hipótese de retorno de produtos, por qualquer motivo, não entregues ao destinatário ou por ele recusados, deverá o remetente, para creditar-se do imposto, escriturá-lo nos livros Registro de Entradas e Registro de Controle da Produção e do Estoque, em sistema equivalente ou, se for o caso, no Bloco K da EFD, com base na nota fiscal, emitida na entrada dos produtos, a qual fará referência aos dados da nota fiscal originária.

6.1. Remessa Direta para Outro Estabelecimento

Produtos que, por qualquer motivo, não forem entregues ao destinatário originário constante da nota fiscal emitida na saída da mercadoria do estabelecimento podem ser enviados a destinatário diferente do que tenha sido indicado na nota fiscal originária, sem que retornem ao estabelecimento remetente, desde que este:

a) emita nota fiscal de entrada simbólica do produto, para creditar-se do imposto, com indicação do número e da data de emissão da nota fiscal originária e do valor do imposto nela destacado, efetuando a sua escrituração nos livros Registro de Entradas e Registro de Controle da Produção e do Estoque, em sistema equivalente ou no Bloco K da EFD; e

b) emita nota fiscal com destaque do imposto em nome do novo destinatário, com citação do local de onde os produtos devam sair.

ICMS

ICMS

ICMS

ICMS –

– RS

RS

RS

RS

LEI DA TRANSPARÊNCIA

Disposições Gerais sobre a Lei 12.741/2012 Sumário

1. Introdução

2. Tributos A Serem Informados 3. Levantamento Da Tributação 3.1. Calculadora SEBRAE 4. Descrição Das Informações 5. Divulgação Das Informações

(4)

5.2. Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) - modelo 57 5.3. (ECF) - Cupom Fiscal

5.4. Demais documentos fiscais

5.5. Outras formas de apresentação da informação 6. Fiscalização

1. INTRODUÇÃO

A Lei 12.741/2012, publicada no DOU de 10/12/2012, para entrar em vigor 6 (seis) meses depois (10/06/2013) Conforme o art. 150, § 5º, da Constituição Federal de 1988, os consumidores devem saber acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços e essa lei entra para cumprir essa determinação.

2. TRIBUTOS A SEREM INFORMADOS Deverão ser informados os seguintes tributos:

Os tributos que deverão ser computados, a fim de compor o valor a ser informado, são os seguintes:

a) ICMS (Imposto sobre Operações relativas a Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação);

b) ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza); c) IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) ;

d) IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários). A indicação relativa ao IOF restringe-se aos produtos financeiros sobre os quais incida diretamente tal tributo; e) PIS/PASEP (Contribuição Social para o Programa de Integração Social e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público). A indicação relativa ao PIS e à Cofins limita-se à tributação incidente sobre a operação de venda ao consumidor;

f) COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social). A indicação relativa ao PIS e à Cofins limita-se à tributação incidente sobre a operação de venda ao consumidor;

g) CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível;

h) contribuições previdenciárias (sempre que o pagamento de pessoal constituir item de custo direto do serviço ou produto fornecido ao consumidor, deve ser divulgada a contribuição previdenciária dos empregados e dos empregadores incidente, alocada ao serviço ou produto).

3. LEVANTAMENTO DA TRIBUTAÇÃO

No caso, a legislação não menciona de que forma deve ser efetuado o cálculo. Menciona apenas que "a totalidade dos tributos cuja incidência influi na formação dos respectivos preços de venda" neste caso, entra não só a sua tributação, como entra toda a cadeira tributante anterior.

Há duas formas de ter essas informações, a primeira é realizando um planejamento tributário com o levantamento de todas as informações tributárias de cada produto.

A outra é juntamente com um órgão reconhecidamente idônea para lhe passar essas informações.

No caso acima, tem a IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) lá ele já tem a tributação de cada tributo.

Através desde link pode buscar essas informações:

http://deolhonoimposto.ibpt.org.br/ http://deolhonoimposto.ibpt.org.br/

(5)

A tabela do IBPT traz os valores juntos e não segregados como o Decreto traz, dessa forma, a melhor maneira será utilizar a calculadora do SEBRAE para empresas do Simples Nacional e Lucro Presumido, essa calculadora traz os valores que deve constar em NF e até gera automaticamente um cartaz para ser apresentado no Estabelecimento.

Link para calculadora:

http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/noticias/Lei-do-Imposto-na-Nota:-valor-dos-impostos-deve-constar-na-nota

4. DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES

Conforme o 2º da Lei nº 12.741/2012, os valores aproximados serão apurados sobre cada operação.

Há uma discussão entre a Lei 12.741/2012 e o Decreto 8.264/2014, que é o Decreto que o regulamenta. A discutição está entorno do no Art. 1º da Lei juntamente com o Art. 2º do Decreto:

Lei 12.741/2012: Art. 1º Emitidos por ocasião da venda ao consumidor de mercadorias e serviços, em todo território nacional, deverá constar, dos documentos fiscais ou equivalentes, a informação do valor aproximado

correspondente à totalidade dos tributos federais, estaduais e municipais, cuja incidência influi na formação

dos respectivos preços de venda.

Decreto 8.264/2014: Art. 2° Nas vendas ao consumidor, a informação, nos documentos fiscais, relativa ao valor

aproximado dos tributos federais, estaduais e municipais que influem na formação dos preços de mercadorias

e serviços, constará de três resultados segregados para cada ente tributante, que aglutinarão as somas dos valores ou percentuais apurados em cada ente.

A lei traz que deverá ser informado as totalidades dos tributos, já o decreto complementa que deverá constar 3 valores separados para cada ente tributante (Municipal, Estadual e Federal).

Neste caso, o Decreto regulamenta que os valores mencionados na lei, devem ser separados, logo cada entre tributante deve ser seus valores em seus campos, como por exemplo:

União: R$ 15,20 Estado: R$ 7,26 Municipio: R$ 2,25

Neste Exemplo, cada ente tributário deve sua mensuração segregada. 5. DIVULGAÇÃO DAS INFORMAÇÕES

A informação dessas informações deve constar em documentos fiscais ou equivalentes. Abaixo veremos os documentos e demais formas que essa informação pode ser apresentada:

5.1. Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) - modelo 55

Conforme a Nota Técnica 2013.003 que traz sobre os procedimentos a serem adotados na emissão de documentos fiscais para esclarecimentos ao consumidor, conforme a Lei 12.741/2012.

Esta nota possibilita a criação de campo para que o contribuinte possa informar o valor aproximado correspondente à totalidade dos tributos federais, estaduais e municipais, cuja incidência influa na formação do respectivo preço de venda.

No programa Emissor de NF-e, desenvolvido e disponibilizado gratuitamente pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, a versão mais recente do programa (2.2.25) já traz os campos específicos para preenchimento de tais informações.

Caso ainda não possa emitir em campos próprios, poderá seguir o seguinte exemplo:

(6)

5.2. Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) - modelo 57

Conforme a Nota Técnica 2013.006 segue da mesma forma que a Nota Fiscal Eletrônica:

5.3. (ECF) - Cupom Fiscal

Especificamente no caso do cupom fiscal, não existe um campo específico para fazer constar tal informação. Porém existe um campo no cupom que seria utilizado hoje com informações do tipo (SEJA BEM VINDO ou VOLTE SEMPRE!!), esse campo pode ser utilizado como as informações dos tributos.

A forma sugerida pela IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) é a seguinte:

Val Aprox: Tributos Federais R$10,00(10%) Estaduais R$12,00(12%) Municipais R$5,00(5%) Fonte:... Conforme Lei 12.741/2012

5.4. Demais documentos fiscais

Nos demais documentos fiscais, os valores referentes aos tributos incidentes sobre cada item de mercadoria ou serviço deverão ser informados logo após a respectiva descrição e o valor total dos tributos deverá ser informado no campo "Informações Complementares" ou equivalente.

5.5. Outras formas de apresentação da informação

A lei 12.741/2012 no Art. 1º §1º disponibiliza que a informação de que trata essa matéria poderá constar de painel afixado em local visível do estabelecimento, ou por qualquer outro meio eletrônico ou impresso, de forma a demonstrar o valor ou percentual, ambos aproximados, dos tributos incidentes sobre todas as mercadorias ou serviços postos à venda. No caso o que pode ser esse local visível:

(7)

Painel eletrônico de preço:

Uma placa discriminando as mercadorias que comercializa e a carga tributária de cada uma:

6. FISCALIZAÇÃO

No caso, a fiscalização, no que se refere à informação relativa à carga tributária objeto desta matéria, será exclusivamente orientadora até 31 de dezembro de 2014, conforme Medida Provisória 649/2014.

Referências

Documentos relacionados

Os instrumentos contaminados devem ser limpos imediatamente após o uso, de acordo com as instruções indicadas na seção Instruções de limpeza deste folheto, para evitar a secagem

Num frasco de vidro coloque um pouco de água, bastante sal grosso, doze folhas de laranjeira e uma fotografia da pessoa a curar (virada para cima). Coloque

TABELA 5 – Erros, erros absolutos e percentuais médios, mínimos e máximos, para estimativa do volume futuro de madeira, através dos modelos A (equações lineares

9.3 - Será dado como retirada / recebida, a Nota de Empenho ou Autorização de Fornecimento (AF), enviada via correio eletrônico (e-mail) ou fac-simile. 9.4 - A Não entrega dentro

Para os PFS-62 de ventilação horizontal, é necessário ligar uma rede de evacuação de águas pluviais às saídas de águas existentes nas caixas de ventilação. A ligação à rede

Bolsa esportiva no design Messenger com impressão no design BMW Motorsport e inscrição BMW Motorsport.. Compartimento principal com função de

Implanta Práticas Absorve Princípios Cria Disrupção Aumenta Maturidad e Avalia Jornada Implanta Práticas Absorve Princípios Cria Disrupção Aumenta Maturidade Avalia

A União articulou o presente requerimento com suporte no artigo 15 da Lei nº 12.016/2009, afirmando que: a) há na espécie grave lesão à ordem e à saúde públicas diante