NO
NO
Ç
Ç
ÕES DE ARQUIVOLOGIA
ÕES DE ARQUIVOLOGIA
PROF
PROF
ª
ª
.
.
É
É
LIDA MENEZES
LIDA MENEZES
CONCURSO TRE/MS
CONCURSO TRE/MS
NEON CONCURSOS
NEON CONCURSOS
ARQUIVOLOGIA
ARQUIVOLOGIA –– MMÉÉTODOS E TTODOS E TÉÉCNICAS DE CNICAS DE ARQUIVO
ARQUIVO
Finalidade: Finalidade:
--PreservaPreservaçção ão
--Acesso Acesso àà informainformaçção de seus documentos que ão de seus documentos que servem
servem àà AdministraAdministraçção e ão e àà HistHistóóriaria
-- Base teBase teóórica e prrica e práática para que se tica para que se compreenda o processo evolutivo da compreenda o processo evolutivo da
humanidade. humanidade.
--FunFunçções e atividades dos ões e atividades dos óórgãos produtores, rgãos produtores, seja pessoa f
seja pessoa fíísica, jursica, juríídica, pdica, púública ou privada. blica ou privada. Portanto, arquivos organizados, e nunca
Portanto, arquivos organizados, e nunca fragmentados.
TERMINOLOGIA ARQUIVISTICA TERMINOLOGIA ARQUIVISTICA
¾
¾ Acervo -Acervo - totalidade dos documentos conservados em um arquivo.totalidade dos documentos conservados em um arquivo.
¾
¾ Acesso –Acesso – possibilidade de consulta a um arquivo, como resultado de possibilidade de consulta a um arquivo, como resultado de autoriza
autorizaçção legal. ão legal.
¾
¾ Acondicionamento –Acondicionamento – embalagem destinada a proteger os documentos e a embalagem destinada a proteger os documentos e a facilitar seu manuseio.
facilitar seu manuseio.
¾
¾ AcumulaçAcumulação ão –– formaçformação progressiva, natural e orgânica do arquivo.ão progressiva, natural e orgânica do arquivo.
¾
¾ Armazenamento –Armazenamento – guarda de documento em mobiliáguarda de documento em mobiliário ou equipamentos rio ou equipamentos pr
próóprios em prios em ááreas que lhes são destinadas.reas que lhes são destinadas.
¾
¾ Arquivamento –Arquivamento – conjunto das operaçconjunto das operações de acondicionamento e ões de acondicionamento e armazenamento de documentos.
armazenamento de documentos.
¾
ARQUIV
ARQUIV
Í
Í
STICA
STICA
¾
¾
Disciplina
Disciplina
–
–
tamb
tamb
é
é
m conhecida como
m conhecida como
arquivologia que tem por objeto o
arquivologia que tem por objeto o
conhecimento da natureza dos arquivos e das
conhecimento da natureza dos arquivos e das
teorias, m
teorias, m
é
é
todos e t
todos e t
é
é
cnicas a serem observados
cnicas a serem observados
na sua constitui
na sua constitui
ç
ç
ão, organiza
ão, organiza
ç
ç
ão,
ão,
desenvolvimento e utiliza
ARQUIVO
ARQUIVO
¾
¾ Conjunto de documentos que independentemente da Conjunto de documentos que independentemente da
natureza ou do suporte, são reunidos por acumula
natureza ou do suporte, são reunidos por acumulaçção ão ao longo das atividades de pessoas f
ao longo das atividades de pessoas fíísicas ou sicas ou jur
juríídicas, publicas ou privadas. dicas, publicas ou privadas.
¾
¾ Entidade administrativa responsEntidade administrativa responsáável pela custvel pela custóódia, dia, pelo tratamento documental e pela utiliza
pelo tratamento documental e pela utilizaçção dos ão dos arquivos sob sua jurisdi
arquivos sob sua jurisdiçção. ão.
¾
¾ EdifEdifíício em que são guardados os arquivoscio em que são guardados os arquivos M
CONSERVA
CONSERVAÇÇÃOÃO
Conjunto de procedimentos e medidas destinadas a assegurar a Conjunto de procedimentos e medidas destinadas a assegurar a
prote
proteçção fão fíísica dos arquivos contra agentes de deteriorasica dos arquivos contra agentes de deterioraçção.ão.
DOCUMENTO
DOCUMENTO
Unidade de registro de informa
Unidade de registro de informaçção, qualquer que seja o suporte ão, qualquer que seja o suporte utilizado.
utilizado.
CLIMATIZA
CLIMATIZAÇÇÃOÃO
Controle de temperatura e umidade relativa e de poluentes, Controle de temperatura e umidade relativa e de poluentes,
por meio de instrumentos, com o objetivo de criar uma por meio de instrumentos, com o objetivo de criar uma
atmosfera
Ó
Ó
RGÃOS DE DOCUMENTA
RGÃOS DE DOCUMENTA
Ç
Ç
ÃO
ÃO
¾
¾ ARQUIVO, BIBLIOTECA E MUSEU: noARQUIVO, BIBLIOTECA E MUSEU: noçções ões que se confundiram por muito tempo, não s
que se confundiram por muito tempo, não sóó pela finalidade e forma f
pela finalidade e forma fíísica dos documentos, sica dos documentos, mas tamb
mas tambéém, porque estas instituim, porque estas instituiçções tinham o ões tinham o mesmo objetivo. Elas funcionavam como
mesmo objetivo. Elas funcionavam como
grandes dep
grandes depóósitos de documentos de qualquer sitos de documentos de qualquer esp
espéécie, produzidos pelo homem. cie, produzidos pelo homem. ¾
¾ As três tem a funAs três tem a funçção de guardar, mas seus ão de guardar, mas seus objetivos são diferentes, podendo ser assim
objetivos são diferentes, podendo ser assim
definidos:
Arquivo
Arquivo
¾
¾
É
É
o conjunto de documentos que
o conjunto de documentos que
independentemente da natureza ou
independentemente da natureza ou
suporte, são reunidos por
suporte, são reunidos por
acumula
acumula
ç
ç
ão ao longo das atividades
ão ao longo das atividades
de pessoas f
de pessoas f
í
í
sicas ou jur
sicas ou jur
í
í
dicas,
dicas,
publicas ou privadas, visando a
publicas ou privadas, visando a
utilidade que poderão oferecer no
utilidade que poderão oferecer no
futuro.
futuro.
Biblioteca
Biblioteca
¾
¾
É
É
o conjunto de material, em sua
o conjunto de material, em sua
maioria impresso, disposto
maioria impresso, disposto
ordenadamente para estudo,
ordenadamente para estudo,
pesquisa e consulta.
Museus
Museus
¾¾ InstituiInstituiçções de interesse pões de interesse púúblico, criada com a blico, criada com a finalidade de
finalidade de conservar, estudarconservar, estudar e e colocarcolocar a a disposi
disposiççãoão do pdo púúblico conjuntos de peblico conjuntos de peçças e as e objetos de valor cultural. Observa
objetos de valor cultural. Observa--se, então que se, então que as finalidades das
as finalidades das Bibliotecas e dos MuseusBibliotecas e dos Museus
são essencialmente CULTURAIS, enquanto que
são essencialmente CULTURAIS, enquanto que
as dos
as dos ArquivosArquivos são FUNCIONAIS, porsão FUNCIONAIS, poréém o m o valor cultural existe, uma vez que constituem a
valor cultural existe, uma vez que constituem a
base fundamental para o conhecimento da
base fundamental para o conhecimento da
Hist
EST
EST
Á
Á
GIOS DE EVOLU
GIOS DE EVOLU
Ç
Ç
ÃO
ÃO
–
–
TEORIA DAS TRES IDADES
TEORIA DAS TRES IDADES
¾
¾
Para que os arquivos possam
Para que os arquivos possam
desempenhar suas fun
desempenhar suas fun
ç
ç
ões, torna
ões, torna
-
-
se
se
indispens
indispens
á
á
vel que os documentos estejam
vel que os documentos estejam
dispostos de forma a servir o usu
dispostos de forma a servir o usu
á
á
rio com
rio com
precisão e rapidez. A metodologia a ser
precisão e rapidez. A metodologia a ser
adotada dever
adotada dever
á
á
atender as necessidades
atender as necessidades
da institui
da institui
ç
ç
ão a que serve, como tamb
ão a que serve, como tamb
é
é
m,
m,
a cada est
a cada est
á
á
gio de evolu
gio de evolu
ç
ç
ão por que
ão por que
passam os arquivos.
Arquivo de 1
Arquivo de 1
ª
ª
Idade ou Corrente
Idade ou Corrente
¾
¾
Constitu
Constitu
í
í
dos de documentos em curso ou
dos de documentos em curso ou
consultados frequentemente, conservados
consultados frequentemente, conservados
nos escrit
nos escrit
ó
ó
rios ou nas reparti
rios ou nas reparti
ç
ç
ões que se
ões que se
recebem e os produziram em
recebem e os produziram em
dependências pr
Arquivo de 2
Arquivo de 2
ª
ª
Idade ou
Idade ou
Intermedi
Intermedi
á
á
rio
rio
¾
¾
Constitu
Constitu
í
í
do de documentos que deixara
do de documentos que deixara
de ser freq
de ser freq
ü
ü
entes consultados, mas cujos
entes consultados, mas cujos
ó
ó
rgãos que os receberam e os produziram
rgãos que os receberam e os produziram
podem ainda solicit
podem ainda solicit
á
á
-
-
los. A permanência
los. A permanência
dos documentos nesses arquivos
dos documentos nesses arquivos
é
é
transit
Arquivo de 3
Arquivo de 3
ª
ª
Idade ou
Idade ou
Permanente
Permanente
¾
¾ ConstituConstituíído de documentos que perderam do de documentos que perderam todo valor de natureza administrativa e que
todo valor de natureza administrativa e que
conservam em razão de seu valor hist
conservam em razão de seu valor históórico rico (probat
(probatóório e informativo) os meios de rio e informativo) os meios de conhecer o passado e sua evolu
conhecer o passado e sua evoluçção. Estes ão. Estes são os arquivos propriamente ditos.
são os arquivos propriamente ditos.
A cada uma dessas fases, corresponde uma
A cada uma dessas fases, corresponde uma
maneira diferente de conservar e tratar os
maneira diferente de conservar e tratar os
documentos e, consequentemente, uma
documentos e, consequentemente, uma
organiza
M
M
É
É
TODOS DE ARQUIVAMENTO
TODOS DE ARQUIVAMENTO
¾
¾
A escolha do m
A escolha do m
é
é
todo de arquivamento
todo de arquivamento
deve considerar as caracter
deve considerar as caracter
í
í
sticas dos
sticas dos
documentos a serem classificados.
documentos a serem classificados.
Os m
Os m
é
é
todos b
todos b
á
á
sicos de arquivamento
sicos de arquivamento
mais utilizados são os seguintes:
mais utilizados são os seguintes:
Alfab
Alfab
é
é
tico;
tico;
Geogr
Geogr
á
á
fico;
fico;
Num
Num
é
é
rico simples;
rico simples;
Ideogr
M
M
é
é
todo Alfab
todo Alfab
é
é
tico
tico
¾
¾ Elemento principal Elemento principal éé o nome, neste mo nome, neste méétodo não todo não é
é necessnecessáário consultar rio consultar ííndices para se localizar ndices para se localizar os documentos. As fichas ou pastas são
os documentos. As fichas ou pastas são
colocadas em ordem alfab
colocadas em ordem alfabéética, segundo as tica, segundo as regras gerais de Alfabetiza
regras gerais de Alfabetizaçção. ão. Considera
Considera--se, primeiro, o se, primeiro, o úúltimo sobrenome, ltimo sobrenome, depois o prenome.
depois o prenome.
Exemplos: Jorge Elias de Alencar
Exemplos: Jorge Elias de Alencar
Eduardo Fonseca
Eduardo Fonseca
Arquivam
Arquivam--se: Alencar, Jorge Elias de se: Alencar, Jorge Elias de Fonseca, Eduardo
¾
¾
Quando houver sobrenomes iguais,
Quando houver sobrenomes iguais,
prevalece a ordem alfab
prevalece a ordem alfab
é
é
tica do prenome:
tica do prenome:
Exemplos:
Exemplos:
Zulmira
Zulmira
Albuquerque
Albuquerque
Sandra Albuquerque
Sandra Albuquerque
Arquivam
Arquivam
-
-
se: Albuquerque, Sandra
se: Albuquerque, Sandra
Albuquerque,
¾
¾
Empresas com nomes abreviados
Empresas com nomes abreviados
são considerados como se tivessem
são considerados como se tivessem
escritos por extenso.
escritos por extenso.
Exemplos: Cia. Eletricidade de
Exemplos: Cia. Eletricidade de
Bras
Bras
í
í
l
l
Telebras
Telebras
í
í
lia
lia
Arquivam
Arquivam
-
-
se: Companhia de Eletricidade de
se: Companhia de Eletricidade de
Bras
Bras
í
í
lia
lia
Telecomunica
¾
¾
Sobrenomes compostos
Sobrenomes compostos
–
–
ligados por
ligados por
h
h
í
í
fens terão entrada pela primeira parte.
fens terão entrada pela primeira parte.
Exemplos: Osmar Vilas
Exemplos: Osmar Vilas
-
-
Boas
Boas
Bianca Duque
Bianca Duque
-
-
Estrada
Estrada
Arquivam
Arquivam
-
-
se: Duque
se: Duque
-
-
Estrada, Bianca
Estrada, Bianca
Vilas
¾
¾
Se o nome for composto de dois
Se o nome for composto de dois
sobrenomes ligados pela part
sobrenomes ligados pela part
í
í
cula
cula
e,
e,
estes serão considerados compostos.
estes serão considerados compostos.
Exemplos: Regina Costa e Silva
Exemplos: Regina Costa e Silva
S
S
é
é
rgio Moura e Santos
rgio Moura e Santos
Arquivam
Arquivam
-
-
se: Costa e Silva, Regina
se: Costa e Silva, Regina
Moura e Santos, S
¾
¾
Os nomes com Santo, Santa e São,
Os nomes com Santo, Santa e São,
seguem a regra dos nomes formados de
seguem a regra dos nomes formados de
um substantivo e um adjetivo.
um substantivo e um adjetivo.
Exemplos: Maria Santa Clara
Exemplos: Maria Santa Clara
Jos
Jos
é
é
São Marcos
São Marcos
Igor Santo Amaro
Igor Santo Amaro
Arquivam
Arquivam
-
-
se: Santa Clara, Maria
se: Santa Clara, Maria
Santo Amaro, Igor
Santo Amaro, Igor
São Marcos, Jos
São Marcos, Jos
é
é
¾
¾
T
T
í
í
tulos como Doutor, General, Conde,
tulos como Doutor, General, Conde,
Ministros, etc.., devem figurar no fim, entre
Ministros, etc.., devem figurar no fim, entre
parênteses.
parênteses.
Exemplos: Doutor, Abel de Almeida
Exemplos: Doutor, Abel de Almeida
Ministro
Ministro
Dilson
Dilson
Funaro
Funaro
Arquivam
Arquivam
-
-
se: Almeida, Abel de (Doutor)
se: Almeida, Abel de (Doutor)
Funaro,
¾
¾ Os nomes que exprimem grau de parentesco com Os nomes que exprimem grau de parentesco com
J
Júúnior, Filho, Sobrinho, Neto, são considerados partes nior, Filho, Sobrinho, Neto, são considerados partes integrantes do
integrantes do úúltimo sobrenome, mas não são ltimo sobrenome, mas não são considerados pela alfabeta
considerados pela alfabetaçção. ão.
Exemplos: Jana
Exemplos: Janaíína Antunes Netana Antunes Neta Carlos Santos J
Carlos Santos Júúniornior Marcos Lima Sobrinho
Marcos Lima Sobrinho
Mario Dutra Filho
Mario Dutra Filho
Arquivam
Arquivam--se: Antunes Neta, Janase: Antunes Neta, Janaíínana Dutra Filho, Mario
Dutra Filho, Mario
Lima Sobrinho, Marcos
Lima Sobrinho, Marcos
Santos Junior, Carlos
¾
¾ Nomes orientais Nomes orientais –– Japoneses, Chineses e Japoneses, Chineses e Á
Árabes são registrados como se apresentam. rabes são registrados como se apresentam.
Exemplos:
Exemplos: ChenChen TaiTai--ChienChien Roin
Roin KoKo--ShengSheng Al Bem
Al Bem HurHur
Arquivam
Arquivam--se: Al Ben se: Al Ben HurHur Chen
Chen TaiTai--ChienChien Roin
¾
¾
Os nome espanh
Os nome espanh
ó
ó
is: sobrenome paterno
is: sobrenome paterno
antecede o materno, não devendo ser
antecede o materno, não devendo ser
abreviado.
abreviado.
É
É
por este que se deve entrar.
por este que se deve entrar.
Exemplos: Jorge
Exemplos: Jorge
Pin
Pin
Y
Y
Soler
Soler
Silvia Perez Fontana
Silvia Perez Fontana
Arquivam
Arquivam
-
-
se: Perez Fontana, Silvia
se: Perez Fontana, Silvia
Pin
¾
¾
As firmas, empresas, institui
As firmas, empresas, institui
ç
ç
ões e
ões e
ó
ó
rgãos
rgãos
governamentais devem ser considerados
governamentais devem ser considerados
tais como se apresentam.
tais como se apresentam.
Exemplos: C & Modas
Exemplos: C & Modas
J. Câmara & Irmãos S/A
J. Câmara & Irmãos S/A
Os congressos, conferências, reuniões, assembl
Os congressos, conferências, reuniões, assemblééias, ias, quando precedidas de n
quando precedidas de núúmero, que estejam em mero, que estejam em
algarismos ou por extenso, entrarão pelo nome e os
algarismos ou por extenso, entrarão pelo nome e os
n
núúmeros são colocados no fim entre parênteses. meros são colocados no fim entre parênteses.
Exemplos: 5
Exemplos: 5ºº Congresso de Psicologia Congresso de Psicologia 20
20ªª Reunião da AssociaReunião da Associaçção Comercial. ão Comercial.
Arquivam
Arquivam--se: Congresso de Psicologia (5se: Congresso de Psicologia (5ºº)) Reunião da Associa