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Plano Geral de Emergência da EPAL, S.A. EPAL - Empresa Portuguesa das Águas Livres, S.A. Edição 02 /

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Plano Geral de Emergência da EPAL, S.A.

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índice

1. DISPOSIÇÕES ADMINISTRATIVAS DO PLANO GERAL DE EMERGÊNCIA ...4

1.1 INTRODUÇÃO ...4

1.2 OBJETIVO ...5

1.3 ÂMBITO DE APLICAÇÃO ...5

2. ENQUADRAMENTO DA ORGANIZAÇÃO ...6

2.1 CONTACTOS GERAIS ...6

2.2 ÁREA DE INTERVENÇÃO E PRINCIPAIS CLIENTES ...8

2.3 PRODUÇÃO E TRATAMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO ...8

3. ATIVAÇÃO DO PLANO GERAL DE EMERGÊNCIA ...10

3.1 ESTRUTURA DE EMERGÊNCIA ...12

3.2 GESTÃO DO EVENTO DE EMERGÊNCIA ...14

3.3 PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS GERIDOS POR ENTIDADES DA PROTEÇÃO CIVIL ...14

4. MODELO DE COMUNICAÇÃO COM ENTIDADES EXTERNAS ...16

4.1 COMUNICAÇÃO COM FORNECEDORES E PRESTADORES DE SERVIÇOS ...18

4.2 COMUNICAÇÃO COM OS CLIENTES MULTIMUNICIPAIS, MUNICIPAIS, ENTIDADES GESTORAS E CLIENTES DIRETOS ...19

4.3 COMUNICAÇÃO COM A ENTIDADE REGULADORA E COM ENTIDADES DE SAÚDE ...19

4.4 COMUNICAÇÃO COM AS ENTIDADES OFICIAIS DE SEGURANÇA ...20

4.5 COMUNICAÇÃO COM AS AUTORIDADES PÚBLICAS AMBIENTAIS ...20

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índice de quadros e figuras

Quadro 1 - Responsabilidade pela Gestão do Evento ...12

Figura 1- Representação da Interligação entre os Planos com incidência na EPAL ... 5

Figura 2- Área de Intervenção da EPAL, S.A. ... 9

Figura 3- Gestão da Emergência ...11

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1

DISPOSIÇÕES ADMINISTRATIVAS DO PLANO GERAL DE EMERGÊNCIA

1. DISPOSIÇÕES ADMINISTRATIVAS DO PLANO GERAL DE EMERGÊNCIA

1.1 INTRODUÇÃO

O PGE - Plano Geral de Emergência da Empresa Portuguesa das Águas Livres, S.A., a seguir designada por EPAL, apresenta, de forma simplificada, a organização, a gestão e a con-figuração de resposta a emergências, que possam influenciar a operacionalidade do seu Sistema de Abastecimento de Água para Consumo Humano.

A sua existência impõe-se pela necessidade de planear e definir a organização, as ações a desenvolver e a articulação com as Entidades Externas, em situação de emer-gência, que tenha impacto na operacionalidade do Sistema de Abastecimento de Água da EPAL e no retorno à normalidade, de forma a assegurar uma rápida e adequada capacidade de atuação, mitigação e resposta perante eventuais impactos e consequências no fornecimento e abastecimento de água para consumo humano aos seus Clientes e Consumidores.

Após a identificação, caracterização e avaliação dos riscos - tecnológicos, naturais e sociais - suscetíveis de desencadear um evento de emergência, que afete parte ou totalidade do Sistema de Abastecimento de Água da EPAL, foram considerados três níveis de severidade, de acordo com o impacto nas condições de fornecimento e abastecimento de água para consumo humano: Ligeiro

Médio Severo

Na elaboração do PGE, foi tido em consideração a existência dos Planos de Segurança Internos das diferentes instalações relevantes da Empresa, nos quais se define a organi-zação, a gestão e os procedimentos a adotar, perante eventos de emergência que ocorram nas respetivas instalações ou áreas contíguas, e que coloquem em risco a segurança de pessoas, a preservação de bens patrimoniais e ativos técnicos, assim como a mitigação de eventuais impactes ambientais e a continuidade da atividade da Empresa.

Complementarmente, existem o Manual de Gestão de Eventos de Crise e os Planos de Contingência para o Sistema de Abastecimento de Água e para Pandemias, nos quais se encontram definidas as metodologias e os procedimentos conducentes a identificar eventos de emergência, avaliar o respetivo nível de severidade, bem como a organização da gestão e resposta à emergência e das condições que possibilitem o retorno à normalidade, assim como listas detalhadas de contactos internos e externos.

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Figura 1 Representação da Interligação entre os Planos com incidência na EPAL PARTES INTERESSADAS

PLANOS DE EMERGÊNCIA DA PROTEÇÃO CIVIL

Instalação e Área Envolvente

Planos de Segurança Internos das Instalações da EPAL PARTE 1 - Planeamento e Prevenção

PARTE 2 - Planeamento da Emergência

Sistema de Abastecimento

Manual de Gestão de Eventos de Crise PARTE 1 - Planeamento da Crise PARTE 2 - Organização da Resposta a Crises PARTE 3 - Planos de Contingência

3.1 - Sistema de Abastecimento 3.2 - Pandemias

PLANO GERAL DE EMERGÊNCIA DA EPAL

Plano Nacional de Proteção Civil

CNOS

Plano Distrital de Proteção Civil

CDOS

Plano Municipal de Proteção Civil

SMPC

1

DISPOSIÇÕES ADMINISTRATIVAS DO PLANO GERAL DE EMERGÊNCIA

A ligação entre os diferentes Planos com incidência na EPAL encontra-se representada na Figura 1.

Releva-se que, a Empresa assume o compromisso, perante a comunidade, de ter um envolvimento integrado como “entidade de apoio”, na vertente de apoio logístico às operações, nos Planos de Emergência da Proteção Civil, de âmbito municipal, distrital e nacional, assim como no Plano Especial de Emergência para o Risco Sísmico na Área Metropolitana de Lisboa e Concelhos Limítrofes.

O Plano Geral de Emergência da EPAL encontra-se disponível na intranet e na internet para consulta e divulgação às Partes Interessadas. 1.2 OBJETIVO

O presente PGE tem como objetivo apresentar a organização interna, modelos de comunicação e interação com as Entidades Externas, a implementar e desenvolver na decorrência de eventos de emergência, de forma a conseguir uma rápida e adequada atuação, e por inerência, a mitigação dos eventuais impactos nas condições de fornecimento e abastecimento de água para consumo humano.

1.3 ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a toda a Empresa, em situações suscetíveis de comprometer a integridade e o normal funcionamento e operação do Sistema de Abastecimento de Água para Consumo Humano da EPAL.

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2

ENQUADRAMENTO DA ORGANIZAÇÃO

2. ENQUADRAMENTO DA ORGANIZAÇÃO

A EPAL é uma sociedade anónima de capitais públicos, fundada em 1868 com a designação de CAL - Companhia das Águas de Lisboa e é detida, desde 1993, pela Águas de Portugal, SGPS, S.A..

O objeto social da EPAL consiste no fornecimento e abastecimento público de água para consumo humano e outras atividades, para além da prestação de serviços co-nexos com o ciclo urbano da água.

A EPAL tem como missão a prestação de serviços de água e a gestão sustentável do ciclo urbano da água, ao longo da sua sequência de atividades e negócios. 2.1 CONTACTOS GERAIS

Apresentam-se os endereços e os contactos telefónicos das principais instalações da Empresa.

SEDE

Endereço EPAL, Avenida da Liberdade, 24, 1250-144 Lisboa Atendimento geral 213 251 000 / atendimento@epal.pt

Clientes Municipais e Multimunicipais 213 251 000 Atendimento a Clientes Diretos 213 221 111 Comunicação de Roturas na Via Pública 800 201 600

RECINTO DOS OLIVAIS

Endereço EPAL, Avenida de Berlim, 15, 1800-031 Lisboa

Centro de Comando da EPAL 218 552 687 / 917 842 973 / despaclx@epal.pt

Central de Segurança da EPAL 218 552 272 / 910 112 207 /

centralseguranca@epal.pt / seguranca@epal.pt

CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DE VILA

FRANCA DE XIRA

Endereço EPAL - Quinta da Boa Hora, Areias de Cima, 2600-705 Castanheira do Ribatejo

Centro de Comando de Vila Franca de Xira 263 272 276 / 917 538 302 /

opervfx@epal.pt

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE VALE

DA PEDRA

Endereço EPAL - Estação de Tratamento de Água de Vale da Pedra, Quinta de Vale da Pedra, 2050-040 Aveiras de Baixo

Centro de Comando de Vale da Pedra 243 759 468 / 914 931 811 /

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2

ENQUADRAMENTO DA ORGANIZAÇÃO

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DA ASSEICEIRA

Endereço EPAL - Estação de Tratamento de Água de Asseiceira, 2305-101 Asseiceira Centro de Comando da Asseiceira 249 381 382 / 919 549 692 / operass@epal.pt

Poderá, igualmente, contactar a Empresa, através das “Linhas EPAL” – cujos contactos telefónicos se encontram divulgados no site da Empresa

http://www.epal.pt

ÁREAS OPERACIONAIS EM INTERAÇÃO COM ENTIDADES EXTERNAS

GIC – Gabinete de Imagem e Comunicação

Dra. Carla Correia e-mail: carla.correia@epal.pt

DSO - Gabinete de Desenvolvimento Organizacional Dr. José Crisóstomo Figueira

e-mail: josefigueira@epal.pt

DOP – Direção de Operações Eng. Mário Maria

e-mail: mario.maria@epal.pt

DIR – Direção de Infraestruturas de Rede Eng. Joaquim Sereno

e-mail: joaquim.sereno@epal.pt

DRC – Direção de Relação com Clientes Eng. Luis Manuel Branco

e-mail: luis.branco@epal.pt

DGA – Direção de Gestão de Ativos Eng. Francisco Serranito

e-mail: francisco.serranito@epal.pt

DSI – Direção de Sistemas de Informação Dr. Paulo Rodrigues

e-mail: paulo.rodrigues@epal.pt

LAB – Direção Laboratório Central Eng. Maria João Benoliel

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2

ENQUADRAMENTO DA ORGANIZAÇÃO

2.2 ÁREA DE INTERVENÇÃO E PRINCIPAIS CLIENTES

A área de influência da EPAL na prestação dos serviços de fornecimento e abastecimento de água compreende 7.090 km2 e abrange 3 clientes multimunicipais – Águas do Oeste, Águas do Centro e Águas do Ribatejo, 17 clientes municipais - Alcanena, Amadora, Batalha, Cartaxo, Cascais, Constância, Leiria, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Ourém, Porto de Mós, Santarém, Sintra, Tomar e Vila Franca de Xira, e o município de Lisboa, com aproximadamente 347,3 mil clientes diretos, atingindo, no seu todo, 35 municípios e envolvendo cerca de 2,9 milhões de consumidores.

Salienta-se que os clientes diretos abrangem Clientes Domésticos, Comércio, Indústria, Estado, Câmara Municipal de Lisboa, Embaixadas, Instituições Privadas de Direito Público, Instituições Particulares de Solidariedade Social e Unidades Militares.

2.3 PRODUÇÃO E TRATAMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO A EPAL utiliza as seguintes origens para a captação de água:

„

„

Albufeira do Castelo do Bode

„

„

Rio Tejo

„

„

Furos de Alenquer, Lezírias e Ota

A EPAL trata a água captada na Albufeira do Castelo do Bode na Estação de Tratamento de Água localizada em Asseiceira e a água captada na margem direita do Rio Tejo, em Valada Tejo, na Estação de Tratamento de Água localizada em Vale da Pedra.

O tratamento da água captada nos Furos de Alenquer, Lezírias e Ota é efetuado localmente.

Ao longo do Sistema de Abastecimento de Água da EPAL existem diversas estações elevatórias, estações de tratamento, postos de desinfeção, reservatórios, adutores e condutas de distribuição, que asseguram o fornecimento e abastecimento de água para consumo humano em qualidade e quantidade.

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Figura 2 Área de Intervenção da EPAL, S.A.

Amadora

Cascais Sintra

Mafra

Torres Vedras Alenquer

Azambuja Cartaxo Vila Franca de Xira Lourinhã Peniche Óbidos Caldas da Rainha Alcobaça Nazaré Bombarral Batalha Ourém Torres Novas Tomar Leiria Rio Maior Santarém Alcanena Porto de Mós Cadaval Oeiras Lisboa Loures

Sobral de Monte Agraço

Odivelas

Arruda dos Vinhos Entroncamento

Vila Nova da Barquinha Constância Concelhos diretamente abastecidos pela EPAL

Concelhos abastecidos pela EPAL através da Águas do Oeste Concelhos abastecidos pela EPAL através da Águas do Centro Concelho abastecido pela EPAL através da Águas do Ribatejo Aqueduto Alviela Adutor Castelo do Bode Adutor Circunvalação Aqueduto Tejo

Adutor Vila Franca de Xira-Telheiras

Estação de Tratamento de Água Captação de Água

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ATIVAÇÃO DO PLANO GERAL DE EMERGÊNCIA

3. ATIVAÇÃO DO PLANO GERAL DE EMERGÊNCIA

Qualquer representante de entidades públicas ou qualquer cidadão que verifique uma situação anómala, que coloque em causa o normal funcionamento do Sistema de Abastecimento de Água da EPAL, deve comunicar para a EPAL através dos contactos indicados no ponto 2.1, com a maior objetividade possível, de forma a poder potenciar a qualidade da informação, para que a mesma responda a: o quê, onde, quando, como e porquê.

Caso a situação anómala seja detetada por um trabalhador ou colaborador da empresa, o mesmo deve comunicá-la, de imediato, à sua hierarquia ou para qualquer um dos contactos identificados no ponto 2.1, utilizando a mesma metodologia de transmissão de informação acima indicada.

O Centro de Comando que detiver informação sobre uma potencial situação anómala no Sistema de Abastecimento deverá averiguar a consistência da informação, pro-mover o seu tratamento e transmitir a respetiva informação ao responsável hierárquico, complementada por outros dados disponíveis de forma a serem desenvolvidos os procedimentos adequados de enquadramento do evento, de acordo com o definido no Manual de Gestão de Eventos de Crise.

A avaliação, o cálculo e a definição do nível de severidade do evento e da natureza do tipo de evento são realizados, numa primeira fase, pelo Centro do Comando dos Olivais, recorrendo à Tabela “Determinação do Nível de Severidade do Evento” existente no Manual de Gestão de Eventos de Crise.

O PGE é acionado, após o evento ser avaliado como nível médio ou severo, o que origina a necessidade de contactar Entidades Externas, para a resolução do evento e mitigação dos respetivos impactos, sendo os contactos a realizar em função da natureza do evento.

Sempre que exista uma situação de desastre ou catástrofe natural, ou conhecimento de existência de uma situação anómala que coloque em causa o normal funciona-mento e operacionalidade do Sistema de Abastecifunciona-mento de Água da EPAL, os trabalhadores da empresa devem dirigir-se, logo que possível, para os seus locais de trabalho e tentar obter informação e instruções sobre atividades a desenvolver, quando e onde as realizar, assim como recursos a alocar.

No capítulo 4 encontra-se definido o modelo de comunicação e interação com as Entidades Externas.

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Elaboração do “Relatório de Síntese de Avaliação de Resposta ao Evento” Deteção do Evento

Informar o Centro de Comando (CC)

CC avalia credibilidade do evento

CC calcula e determina o nível de severidade

Comunicar à hierarquia superior

Acionamento do gabinete de gestão de crise

Gerir e atuar na resolução do evento

Resolução do evento Retorno à normalidade

Identificar as entidades externas a contatar e ativar o plano geral de emergência Efectuar contato com as entidades externas de acordo com o definido na empresa

Acionar as equipas para gestão e de atuação na resolução do evento Implementar os procedimentos de gestão e de atuação

Implementar os procedimentos de gestão e de atuação

Comunicação para o gestor do evento de acordo com o nível de severidade do evento

CC avalia a informação transmitida e reúne informação complementar

Sim Sim Sim

Sim

Adotar os procedimentos de gestão e de atuação para Evento de Nível Ligeiro

Não

Não Não

Não

Normalidade

Evento de Nível Ligeiro, Médio ou Severo? Evento de Emergência

Evento de Nível Médio ou Severo?

Necessário contatar entidades externas?

3

ATIVAÇÃO DO PLANO GERAL DE EMERGÊNCIA

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ATIVAÇÃO DO PLANO GERAL DE EMERGÊNCIA

3.1 ESTRUTURA DE EMERGÊNCIA

Para assegurar uma eficaz organização e gestão da resposta a emergência, encontram-se atribuídas funções de Gestão e Coordenação dos Eventos de acordo com o nível de severidade (ligeiro, médio e severo) e sua natureza, tendo em consideração o nível de responsabilidade e as funções a desempenhar, assim como a continuidade da atividade e o cumprimento da missão da EPAL (Quadro 1)

Severidade do Evento Gestor do Evento Coordenador do Evento Coordenador do Gabinete de Crise Evento Ligeiro

Chefe do Departamento de DOP/RED Responsável da Direção da Natureza do Evento

---Substituto:

Diretor de Operações Diretor da Natureza do EventoSubstituto:

Evento Médio

Diretor de DOP Diretor da Natureza do Evento Diretor DSO / Diretor de Segurança Substituto:

Chefe do Departamento de DOP/RED

Substituto:

Responsável da Direção da Natureza do Evento

Substituto:

Diretor da Natureza do Evento

Evento Severo

Presidente do CA Diretor de DOP Diretor DSO / Diretor de Segurança Substituto:

1 Administradora

Substituto:

Chefe do Departamento de DOP/RED

Substituto:

Diretor da Natureza do Evento

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Figura 4 Organograma da Estrutura de Emergência PRESIDENTE DO C.A.

GESTOR DO EVENTO DIRETOR DE SEGURANÇA RESPONSÁVEL PELA IMAGEM E COMUNICAÇÃO

COORDENADOR DO EVENTO COORDENADOR DO GABINETE DE CRISE

EQUIPA DA QUALIDADE DA ÁGUA EQUIPA DAS OPERAÇÕES EQUIPAS DE MANUTENÇÃO EQUIPAS DE COMUNICAÇÃO E DE LOGÍSTICA EQUIPA DE SEGURANÇA ENTIDADES DE SERVIÇOS EXTERNOS

3

ATIVAÇÃO DO PLANO GERAL DE EMERGÊNCIA

No Manual de Gestão de Eventos de Crise, encontram-se definidas as funções, atribuições e responsabilidades da estrutura de emergência, a qual se encontra explicitada na Figura 4.

Em caso da Empresa se encontrar perante um evento médio ou severo, será acionado o Gabinete de Crise, que funciona em sala contígua ao Centro de Comando do recinto dos Olivais, em Lisboa.

O Plano Geral de Emergência poderá ser acionado, em qualquer momento, pelo Presidente do Conselho de Administração, ou por sua orientação, assim como a ativação do Gabinete de Crise.

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3

ATIVAÇÃO DO PLANO GERAL DE EMERGÊNCIA

3.2 GESTÃO DO EVENTO DE EMERGÊNCIA

A Gestão de um Evento de Emergência será realizada de acordo com o descrito no Manual de Gestão de Eventos de Crise.

Neste Manual encontra-se definida a metodologia a adotar para a gestão de eventos de emergência e de crise, decorrentes de situações anómalas que comprometam o normal fornecimento e abastecimento de água para consumo humano, em fiabilidade, quantidade e em qualidade, e por inerência a continuidade da atividade da Empresa. Os eventos de emergência podem ter origem em:

„

„

Desastres e catástrofes naturais

„

„

Contaminação da água

„

„

Atos de vandalismo, sabotagens, atentados ou graves perturbações sociais

„

„

Danos gravwes em infraestruturas críticas (energia e ativos operacionais) do Sistema de Abastecimento

„

„

Disrupção dos sistemas de comunicação e de informação e/ou ciberataques

„

„

Pandemias

„

„

Outros eventos que coloquem em causa a normalidade do Sistema de Abastecimento de Água da empresa por período prolongado

3.3 PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS GERIDOS POR ENTIDADES DA PROTEÇÃO CIVIL

Caso o evento, ou conjunto de eventos associados, assuma grandes proporções, a gestão do evento poderá passar a ser da competência e responsabilidade das Entidades de Proteção Civil, quer a nível distrital - Lisboa, Santarém e Leiria - ou nacional, dependendo da abrangência geográfica e do impacto temporal e social nas populações abastecidas pelo Sistema de Abastecimento da EPAL.

Quando solicitada, a EPAL, sempre que possível, deve participar nas ações operacionais a desenvolver, disponibilizando recursos humanos, materiais e informativos, por forma a assegurar o rápido restabelecimento do fornecimento e abastecimento de água e garantir a operacionalidade de piquetes de emergência para necessidades ex-traordinárias decorrentes da reposição do serviço.

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ATIVAÇÃO DO PLANO GERAL DE EMERGÊNCIA

Nos diversos Planos de Emergência da Proteção Civil, de forma geral, a EPAL, tem as seguintes responsabilidades em fase de emergência e em fase de retorno à norma-lidade:

Fase de Emergência

„

„

Garantir a avaliação de danos e intervenções prioritárias para o rápido restabelecimento do abastecimento de água potável a serviços e unidades de saúde e produ-tivas estratégicas, bem como a locais selecionados para fornecimento de água às populações afetadas;

„

„

Garantir reservas estratégicas e capacidades para a manutenção da prestação, ainda que mínima, de serviço;

„

„

Garantir a operacionalidade de piquetes regulares e em emergência, para eventuais necessidades extraordinárias de intervenção nas estações de captação e tratamen-to, nas condutas de transporte e na rede de distribuição;

„

„

Identificar e comunicar se a água disponibilizada se destina a uso ou a consumo humano;

„

„

Repor, com carácter prioritário, a prestação do serviço junto dos consumidores finais;

„

„

Disponibilizar representante para integrar o Centro de Coordenação Operacional Distrital ou Nacional se solicitado. Fase de Retorno à Normalidade

„

„

Garantir a operacionalidade de piquetes regulares e em emergência, para eventuais necessidades extraordinárias de reposição do serviço;

„

„

Assegurar o controlo da qualidade da água captada e disponibilizada na rede;

„

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4

MODELO DE COMUNICAÇÃO COM ENTIDADES EXTERNAS

4. MODELO DE COMUNICAÇÃO COM ENTIDADES EXTERNAS

A natureza e o nível de severidade do evento determinam a abrangência, a estrutura organizativa, o plano de atuação e os contactos com entidades externas, bem como o potencial envolvimento das entidades externas na sua resolução.

De acordo com a relevância e o tipo de Entidades a informar, a estrutura organizacional da Empresa deve configurar a informação a transmitir sobre a ocorrência, para que em caso de necessidade se estabeleçam planos de atuação conjuntos com as referidas Entidades.

No Manual de Gestão de Eventos de Crise encontra-se a lista de contactos das Entidades Externas e Autoridades Oficiais, assim como a indicação dos órgãos da estrutura organizativa da Empresa responsáveis por assegurar a interlocução.

Evento Ligeiro

Abrangência do Evento : Evento com impacto local.

Envolvimento de Entidades Externas e de Autoridades Oficiais : Evento suscetível de resolução sem a intervenção de Entidades Externas ou de Autoridades Oficiais. No entanto, poderão ser efetuados contactos com a Proteção Civil Municipal e/ou com o Município eventualmente afetado.

Contacto com Clientes - Multimunicipais, Municipais, Entidades Gestoras, e Clientes Diretos : Em Lisboa, poderá ser efetuado contacto com os Clientes Hipersensíveis.

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4

MODELO DE COMUNICAÇÃO COM ENTIDADES EXTERNAS

Evento Médio

Abrangência do Evento : Evento com impacto regional.

Envolvimento de Entidades Externas e de Autoridades Oficiais : Pode justificar o envolvimento e intervenção de Entidades Externas e de Autoridades Ofi-ciais, tais como:

„ Entidade Reguladora dos Serviços „ Direção Geral da Saúde

„ Proteção Civil Distrital e Municipal „ Municípios abrangidos

„ Forças de Segurança e Serviços de Informação „ Fornecedores

„ Entidades de serviços externos, envolvidas nas ações de mitigação e resolução

Contacto com Clientes - Multimunicipais, Municipais, Entidades Gestoras, e Clientes Diretos : Deve ser transmitida informação objetiva aos Clientes abrangidos.

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4

MODELO DE COMUNICAÇÃO COM ENTIDADES EXTERNAS

Evento Severo

Abrangência do Evento : Evento com grau de severidade mais elevado com impactos regionais, abrangendo áreas significativas de fornecimento de água pela EPAL.

Envolvimento de Entidades Externas e de Autoridades Oficiais : Pode justificar o envolvimento e a intervenção de Entidades Externas e de Autoridades Ofi-ciais, tais como:

„ Entidade Reguladora dos Serviços „ Direção Geral da Saúde

„ Municípios abrangidos

„ Proteção Civil Distrital, de Agrupamento ou Nacional

„ Forças de Segurança, Serviços de Informação e Ministério da Administração Interna „ Ministério com a tutela do Ambiente ou Autoridades Públicas Ambientais

„ Fornecedores

„ Entidades de serviços externos, envolvidas nas ações de mitigação e resolução

Contacto com Clientes - Multimunicipais, Municipais, Entidades Gestoras, e Clientes Diretos : Deve ser transmitida informação objetiva aos Clientes abrangidos.

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4

MODELO DE COMUNICAÇÃO COM ENTIDADES EXTERNAS

4.1 COMUNICAÇÃO COM FORNECEDORES E PRESTADORES DE SERVIÇOS

Alguns dos Fornecedores e Prestadores de Serviços da Empresa, são considerados como entidades de serviços externos estratégicos. Neste sentido, têm vindo a ser cria-dos protocolos com estas entidades, de forma a capacitar a EPAL, através do apoio necessário, a encontrar soluções para a situação de emergência, alocando e agilizando recursos para que o retorno à normalidade seja assegurado o mais rapidamente possível.

No Manual de Gestão de Eventos de Crise, encontra-se, a lista de contactos de Fornecedores e Prestadores de Serviços, nomeadamente para as seguintes situações: „ Fornecimento de materiais inerentes às infraestruturas críticas (energia e ativos operacionais) do Sistema de Abastecimento;

„ Fornecimento de produtos químicos para tratamento da água; „ Prestação de Serviços para controlo da qualidade da água;

„ Prestação de Serviços para garantir a fiabilidade de alimentação de energia; „ Prestação de Serviços para garantir reparação das infraestruturas críticas;

„ Prestação de Serviços para garantir a assistência aos sistemas de comunicação e de informação; „ Prestação de Serviços para garantir a mitigação de incidentes no sistema de comunicação; „ Prestação de Serviços para garantir a vigilância das instalações e infraestruturas da Empresa.

4.2 COMUNICAÇÃO COM OS CLIENTES MULTIMUNICIPAIS, MUNICIPAIS, ENTIDADES GESTORAS E CLIENTES DIRETOS

A comunicação com os Clientes, designadamente Multimunicipais, Municipais e Entidades Gestoras é assegurada pela Direção de Relação com Clientes (DRC) e com o envolvimento técnico, sempre que justificado, da Direção de Operações (DOP).

A DRC é responsável por reunir e transmitir a informação necessária aos clientes multimunicipais, municipais e entidades gestoras, nomeadamente, tempo de resolução e eventuais medidas de atuação perante um evento de emergência que possa afetar os respetivos Clientes.

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4

MODELO DE COMUNICAÇÃO COM ENTIDADES EXTERNAS

A DRC, através da sua Área Funcional de Atendimento a Clientes, prestará, aos seus Clientes Diretos, a comunicação necessária, recorrendo a comunicações previamente padronizadas.

4.3 COMUNICAÇÃO COM A ENTIDADE REGULADORA E COM ENTIDADES DE SAÚDE

Em caso de necessidade de comunicar a ocorrência de um evento de emergência, que envolva a qualidade da água para consumo humano, à Entidade Reguladora e/ou às Entidades de Saúde, esta será preparada pela Direção de Controlo da Qualidade da Água (LAB).

Se o evento envolver alterações na fiabilidade de fornecimento e na quantidade de água para consumo humano, esta comunicação será preparada pela Direção de Ope-rações (DOP).

4.4 COMUNICAÇÃO COM AS ENTIDADES OFICIAIS DE SEGURANÇA

Em caso de necessidade de comunicar a ocorrência de um evento de emergência, que envolva a segurança e/ou proteção das instalações e das pessoas, às Entidades Oficiais de Segurança, esta será preparada e realizada pelo Gabinete de Desenvolvimento Organizacional (DSO).

4.5 COMUNICAÇÃO COM AS AUTORIDADES PÚBLICAS AMBIENTAIS

Em caso de necessidade de comunicar com a Agência Portuguesa do Ambiente ou outras entidades oficiais, eventos relacionados com o ambiente e recursos hídricos, este contacto será preparado pela Direção de Gestão de Ativos (DGA) com o apoio do Gabinete de Desenvolvimento Organizacional (DSO).

4.6 COMUNICAÇÃO COM OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Sempre que se considere necessário interagir com o exterior, através dos meios de comunicação social, esta comunicação é assegurada, recorrendo a textos previamente padronizados, exclusivamente, pelo Gabinete de Imagem e Comunicação (GIC), em articulação, sempre que tido por conveniente, com DRC.

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5

RETORNO À NORMALIDADE

5. RETORNO À NORMALIDADE

A declaração de “Fecho de evento de emergência” é da responsabilidade do Gestor desse Evento, de acordo com o descrito no Manual de Gestão de Eventos de Crise. O Gestor do Evento ponderará e proporá com base na informação disponível, o momento de desativação do Plano Geral de Emergência e da desativação do Gabinete de Crise, caso este tenha sido acionado, assim como promoverá o retorno à normalidade.

Nesta fase deverão ser identificadas as ações a desenvolver, os recursos (materiais, tecnológicos e humanos) a alocar, a atribuição de responsabilidades operacionais, os meios comunicacionais necessários e a identificação das entidades externas a contactar, para assegurar que o retorno e o restabelecimento das condições de normalidade decorram de acordo com as prioridades definidas e de forma eficiente.

O Gestor do Evento apresentará o Relatório Síntese de Avaliação de Resposta ao Evento, a ser desenvolvido com a colaboração das Áreas Funcionais envolvidas na re-solução do evento, assim como do Gabinete de Crise e do Diretor de Segurança da Empresa.

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Referências

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