Carlos Vogt
Coordenador Labjor/Unicamp
Secretário de Ensino Superior do Estado de São Paulo
Comunica
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ão e divulga
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fica no Brasil
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algumas iniciativas institucionais
algumas iniciativas institucionais
“O princípio basilar da ciência acadêmica é que os resultados da pesquisa devem ser públicos. […] A instituição fundamental da ciência, então, é o sistema de comunicação.”
John Ziman, 1984.
A comunicação pública da ciência desempenha um papel
central nas sociedades contemporâneas, tanto na formação
dos cidadãos e na gestão das democracias, quanto devido a
uma necessidade da própria ciência.
Introdu
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ciência sem
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comunica
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divulga
Cientistas começam se preocupar com a comunicação e a
divulgação da ciência após a Segunda Guerra Mundial.
A inserção de temas de ciência e da tecnologia na sociedade
está ligada a um processo cultural amplo, relacionado a estímulos
que as pessoas recebem, por exemplo, pelos meios de
comunicação. Esse processo pode ser denominado cultura
científica.
Cultura da ciência
CULTURA CIENTÍFICA Cultura pela ciência
(Vogt, 2003)
Pretende
representar a
dinâmica
constitutiva das
relações
inerentes e
necessárias
entre ciência e
cultura.
Espiral da Cultura Cient
Modelo de conceitua
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o do conhecimento
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Divulgação cientifica Produção e difusão do conhecimento Ensino para a ciência Ensino de ciências e formação de cientistas Brasil Brasil, , d déécada de 1990cada de 1990
Divulgação cientifica Produção e difusão do conhecimento Ensino de ciências e formação de cientistas Ensino para a ciência Iberoam
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Modelo de conceitua
Divulga
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fica no Brasil
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• 1947- primeira coluna de ciência de José Reis, na Folha de S. Paulo. • 1949- revista Ciência e Cultura (SBPC).
• 1970- Projeto divulgação científica da Fapesp – documentários de conteúdo científico produzidos pela Fundação Padre Anchieta.
• 1977- As revistas Veja e Visão e os jornais Folha de S. Paulo e O Estado de
S. Paulo criam editorias de ciência.
• 1982- Revista Ciência Hoje (SBPC).
• 1987- Revista Superinteressante (Editora Abril). • 1994- Criação do Labjor/Unicamp
Comunica
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ão da ciência & divulga
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ão da ciência
ão da ciência
• A comunicação e a divulgação científica no Brasil intensifica seu processo de institucionalização na década de 1990. O desenvolvimento da internet permite a disponibilização de revistas científicas indexadas na rede.
• SciELO - Scientific Electronic Library Online (Biblioteca Científica Eletrônica em Linha): modelo para publicação eletrônica cooperativa de periódicos científicos na internet criado em 1997, especialmente para responder às necessidades da comunicação científica nos países em desenvolvimento e particularmente na América Latina e Caribe. Projeto SciELO envolve instituições como Fapesp, CNPq e Bireme.
Base SciELO possui hoje 624 revistas indexadas (nacionais e internacionais – Venezuela, Argentina, Chile, Colômbia, Cuba, Espanha e Portugal) e quase 240 mil artigos.
Labjor
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gradua
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ão, pesquisa, extensão,
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treinamento e consultoria
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□ Especialização em Jornalismo Científico (desde 1999)
O curso é gratuito, tem duração de 3 semestres, com aulas às segundas-feiras em período integral, e se destina à formação de jornalistas científicos, divulgadores de ciência e assessores de comunicação de universidades e centros de pesquisa.
□ Especialização em Neurociências (desde 2009)
Curso que está na primeira edição, é gratuito, tem duração de 3 semestres, com aulas às quintas-feiras em período integral, e se destina à formação de jornalistas científicos, divulgadores de ciência e assessores de comunicação de universidades e centros de pesquisa na área de saúde e neurociências.
□
Mestrado em Divulgação Científica e Cultural (desde 2007)
Pretende contribuir para que os estudantes sejam capazes de compreender a função social da ciência e da cultura do país, para uma divulgação mais eficiente.Introdução
• O Labjor/Unicamp ingressou, no início da década, na rede
internacional de pesquisa sobre percepção pública da
ciência e da tecnologia composta pela OEI/Ricyt/Fecyt,
por meio do Projeto de Desenvolvimento de um Padrão
Iberoamericano de Indicadores de Percepção Social,
Cultura Científica e Participação Cidadã em C&T
.
• Desde então, uma série de trabalhos têm sido conduzidos
na área em parceria com pesquisadores iberoamericanos.
Percep
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blica da Ciência e da
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Tecnologia na
Introdução
• Survey no estado de São Paulo (2003/2004 e 2007/2008).
Metodologia em comum na Iberoamérica (4 países na primeira
edição e 7 países na segunda edição).
Trabalho apresentado ontem no Foro por Simone Pallone, no Taller 1 “Encuesta sobre percepción pública de la ciencia”.
• Percepção pública da ciência e da tecnologia em adolescentes.
Trabalho em desenvolvimento.
Questionário aplicado em
grandes cidades de 7 países. Em São Paulo, a amostra atingiu
o número de 1.226 alunos de 51 escolas do ensino médio,
sendo 42 públicas e nove privadas.
Trabalho será apresentado hoje no Foro por Ana Paula Morales, no Taller 4 “Encuesta percepción de los jóvenes sobre la ciencia y la
Perpepção pública da ciência com cientistas
• É possível mapear formas de percepção da ciência e da tecnologia de acordo com
diferentes áreas do conhecimento? O modo como os cientistas
percebem a ciência é diferente da percepção da sociedade?
• Essas inquietações têm dado cabo a um projeto que começa a ser
esboçado pelo Labjor/Unicamp com pesquisadores do Centro de Estudos de Valores, Ética e
Legislação em Medicina (VELIM, da sigla em inglês), da
Universidade de Sidney (Austrália).
Percepção pública da ciência com foco em temas de saúde
• Discussão surgiu no
Labjor/Unicamp junto ao Instituto Nacional de Ciência e
Tecnologia de Imunologia (INCT de imunologia) e ao Instituto de Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES). • A idéia é analisar os eixos
tradicionais de percepção e o consumo de informação dos temas pesquisados tanto no INCT de imunologia quanto no Instituto de Saúde: imunidade, HIV/AIDS, imunodeficiências, doenças infecciosas,
leishmaniose, transplantes, câncer e alergia.
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dia e percep
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blica da ciência: SAPO
blica da ciência: SAPO
• O SAPO tem base em um software que
funciona como sistema de coleta,
seleção, organização e mensuração da
presença da C,T&I na mídia a partir de
um grupo de palavras-chave
relacionadas a assuntos científicos.
Cada palavra tem uma determinada
pontuação e o conjunto dessas
palavras, no corpo do texto jornalístico,
resulta em uma pontuação que define
se o texto é de conteúdo científico,
pode ser
de conteúdo científico ou não
é
de conteúdo científico.
Trabalho será apresentado amanhã no Foro por Sabine Righetti, no Taller 8 “Projeto SAPO: Scientific Automatic Press Observer” (Sala 2, Ciclo Básico II, 17h)
Produ
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ão: revista
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ComCiência
ComCiência
Publicação eletrônica mensal que trata de assuntos ligados a todas as áreas das ciências e é produzida pelo Labjor desde agosto de
1999. A revista aborda todo mês um tema específico, com reportagens e artigos relacionados ao assunto.
Edição atual número 113. Hoje a revista tem uma média de 22 mil acessos diários e 13 mil assinantes.
Produ
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ão: revista
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Ciência e Cultura
Ciência e Cultura
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Temas e Tendências
Temas e Tendências
A revista surgiu em 1949, um ano após a fundação do SBPC. Em 1991, passou a ser publicada
trimestralmente, em inglês. Em 2000, a revista voltou a ser publicada em português, desta vez seguindo uma linha mais temática. Em seguida, a revista, com o binômio "temas e tendências“,
ganhou um novo projeto gráfico e a função de contribuir para o debate dos grandes temas científicos da atualidade. Público-alvo de aproximadamente 60 mil pessoas.
Em 2003, a revista passou a ser também disponibilizada na versão eletrônica, no SciELO.
Produ
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ão: revista
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Conhecimento e Inova
Conhecimento e Inova
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Conhecimento e Inovação é uma publicação
trimestral, impressa, elaborada pelo Labjor, com a função de contribuir para o debate de temas
científicos e tecnológicos da atualidade, articulados com os processos de inovação. A publicação,
lançada em abril de 2005, está se tornando um espaço de informação e reflexão de temas ligados ao desenvolvimento tecnológico.
A revista tem como diferencial a criação do Índice Brasil de Inovação (IBI), que visa caracterizar as empresas do setor industrial quanto à sua atuação efetiva na questão da inovação no Brasil.