2
Sumário
A Chesf
O Rio São Francisco – Situação Energética
Constatações
A Inexorável Multiplicidade do Uso da Água
A Preservação do Múltiplo Uso dos Recursos Hídricos
Reflexões
3
4
ÁREA DE ATUAÇÃO
8 estados NE - 14,3% BR
POPULAÇÃO
49 milhões Hab - 24% BR
Sistema
Físico
5
Sistema
Físico
- 15 USINAS
- 10.670 MW
- 119 SUBESTAÇÕES
- 20.532 km de LT
BA MG SE AL PE PB CE RN MA PI 5.085 hm3 237 MW Parnaíba 50.003 hm3 9.975 MW São Francisco RIO BR UMA DO RI O SANTO ANTÔNIO RIO G AVIÃO RIO DE CONTAS RIO DA JIB ÓIA RIOURUBA RIO GONGOGI RIO DE CONTAS RES. FUNIL RES. DA PEDRA R IO JEQUI EZ INHO 10.262 MW 55.800 hm3 Total
Sistema de Geração e Armazenamento de Água
6
1.686 hm3
50 MW
Geração no São Francisco
7
TRÊS MARIAS (CEMIG) 19.523hm³ 396 MW V = 32%SE SOBRADINHO (BA) 34.116hm³ 1O50 MW V = 60%SELUIZ GONZAGA (PE) 10.782hm³
1479 MW V = 8%SE
PAULO AFONSO IV (BA) 2462 MW
XINGÓ (SE) 3162 MW APOLÔNIO SALES (AL)
400 MW
PAULO AFONSO (BA) I - 180 MW
II - 443 MW III - 794 MW
Mais de 90% da Potência Instalada da Chesf estão no Rio São Francisco
8
9
Ações de Planejamento, Execução e Acompanhamento
Comunicação
Emissão de Informativos Comunicados rádio, TV e site Chesf
Reuniões locais Reuniões CBHSF
Inspeções de campo
Trecho Sobradinho a Foz – 800 km
Realização de testes de vazão
1.100, 1.000, 900, 800, 700, 650, 600 e 550 m³/s
Monitoramento contínuo Atendimento às condicionantes estabelecidas por ANA e Ibama
Emissão de relatórios de acompanhamento
Reuniões de acompanhamento, coordenadas pela ANA, com participação do poder público, usuários e sociedade civil
1 ª Redução 1.100 m³/s (abr/2013) 2ª Redução para 1.000 m³/s na carga leve (mar/2015) 3ª Redução 900 m³/s (jun/2015) Início discussão para a Redução da vazão mínima de restrição Manutenção da Vazão em 1.100 m³/s Solicitação para a 4ª Redução 800 m³/s (out/2015) 4ª Redução 800 m³/s (jan/2016) Realização do teste para a 4ª Redução 800 m³/s (jan/2016) Início discussão para a 5ª Redução 700 m³/s (ago/2016) Realização do teste para a 5ª Redução 750 m³/s (nov/2016) 2015 2012 2013 2016 2017 5ª Redução 700 m³/s (jan/2017) Realização do teste para a 6ª Redução 650 m³/s -Trecho USB-ULG (mar/2017) 7ª Redução 600 m³/s (mai/2017) 8ª Redução 550 m³/s (setembro/2017)
10
A Crise Hídrica na Bacia do Rio São Francisco
Fonte: ONS
Capacidade Instalada – SIN
105.158 68% 23.266 15% 13.193 9% 12.020 8% 415 0% Total disponível: 154.052 MW
UHE UTE BIO UEE UFV
114.295 66% 27.032 16% 13.300 8% 15.043 9% 2.708 1% Total disponível: 172.378 MW
UHE UTE BIO UEE UFV
11
Situação Energética
Capacidade Instalada – Região Nordeste 11.008 39% 5.813 21% 1.401 5% 9.752 34% 258 1% Total disponível: 28.232 MW
UHE UTE BIO UEE UFV
11.028 32% 7.373 21% 1.384 4% 12.746 37% 1.895 6% Total disponível: 34.427 MW
UHE UTE BIO UEE UFV
Fonte: ONS
12
Situação Energética
Diversificação da Capacidade Instalada MW – Região NE 2001, 2013, 2014, 2015, 2016 e 2017
Fonte: ONS
13
Atendimento Energético MW médio – Região NE 2001, 2013, 2014, 2015, 2016 e 2017 4.206 3.880 3.411 2.989 2.514 1.841 45 2.666 3.668 3.230 2.476 2.859 337 1.530 1.856 2.963 3.759 1.039 2.393 1.368 1.680 1.971 1.619 44 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000 10.000 11.000 2001 2013 2014 2015 2016 2017
UFV Imp. Inter. UEE/Bio UTE UHE
Fonte: ONS
14
15
Redução da vazão afluente ao Reservatório de Sobradinho da ordem
de 600 m
3/s da década de 1980 até o presente.
Crise Hídrica com sucessivas reduções da vazão mínima de restrição
(decréscimo de 1300 m
3/s até 550 m
3/s), acarretando:
Readequação das captações de água.
Readequação do percurso de navegação (travessias).
Atendimento Chesf às condicionantes estabelecidas pela ANA e
pelo IBAMA para poder efetivar as reduções da vazão mínima de
restrição.
Conflitos de uso (montante e jusante) Processos judiciais
A geração de energia hidrelétrica nas usinas do São Francisco sofreu
uma queda de 71% no período de 2012 a 2017.
No contexto da Crise Hídrica, a Chesf vem absorvendo
“competências”
através das condicionantes ambientais estabelecidas, com custos
associados, que não estão contemplados na sua receita.
Benefícios da capacidade de regularização dos reservatórios de
acumulação para a segurança hídrica da bacia hidrográfica e para a
segurança energética.
Diversificação da matriz energética.
16
17
18
19
A Preservação do Uso Múltiplo dos
Recursos Hídricos
20
21
O comitê de bacia hidrográfica define as prioridades para outorga de direito de uso da água que devem constar no Plano de Recursos Hídricos da
bacia e, consequentemente, as atividades a serem priorizadas. Define,
portanto, a vocação da bacia hidrográfica, que pode mudar ao longo do
tempo. Entretanto, é fundamental respeitar, honrar as outorgas já
concedidas, face à necessária sustentabilidade de todo o Sistema, que envolve investimentos que são feitos individual e coletivamente pela sociedade (segurança jurídica).
O Setor Hidrelétrico vem adotando medidas para a geração hidrelétrica
se adaptar a um cenário de escassez e aumento da demanda hídrica,
haja vista a diversificação da matriz energética e às adaptações que se fazem
necessárias face à Resolução ANA n0 2.081 de 04/12/2017. Entretanto, é
fundamental que sejam dados passos na direção do estabelecimento de
regras, diretrizes e restrições para todos os usos da água, pois não se
faz frente a um cenário de escassez hídrica e aumento de demanda, regulamentando apenas um dos segmentos de usuários.
22
23
Ampliar o leque da regulamentação para um público maior de usuários/usos da água: estabelecimento de regras, diretrizes e restrições para todos os
usos da água. Pontos obrigatórios de passagem: monitoramento e
fiscalização.
Tomando como exemplo a Resolução ANEEL/ANA nº 03/2010 que define a rede de monitoramento necessária e os procedimentos de sua implantação e manutenção para a operação dos reservatórios de hidrelétricas, necessário se faz ordenamento neste sentido para os demais grandes usuários da água. Vencer a extensão territorial para o exercício da fiscalização.
Estabelecer diretrizes e critérios gerais que venham a promover e
preservar, de fato, o uso múltiplo dos recursos hídricos. Ponto obrigatório
de passagem: discussão sobre outorga. Em especial, sobre as prioridades para sua concessão como conteúdo mínimo dos Planos de Recursos Hídricos para, de forma sustentável, viabilizar a entrada de novos atores no processo produtivo da bacia, até a sua capacidade de suporte.
24
25
João Henrique de Araujo Franklin Neto
Diretor de Operação
(81)3229.2106 franklin@chesf.gov.br