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Avaliação das características físico químicas do Passiflora cincinnata em condições ambientes e refrigeradas

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE UnB PLANALTINA CURSO DE GESTÃO DO AGRONEGÓCIO

LADJANE DA SILVA MORAIS

AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO QUÍMICAS DO PASSIFLORA CINCINNATA EM CONDIÇÕES AMBIENTES E REFRIGERADAS

PLANALTINA – DF 2017

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LADJANE DA SILVA MORAIS

AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO QUÍMICAS DO PASSIFLORA CINCINNATA EM CONDIÇÕES AMBIENTES E REFRIGERADAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Gestão do Agronegócio, como requisito parcial à obtenção do título de bacharel em Gestão do Agronegócio.

Orientador: Profª. Drª. Vânia Ferreira Roque-Specht

Coorientador: Drª. Maria Madalena Rinaldi

Planaltina- DF 2017

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Aos meus queridos pais Libório e Elielda, e aos meus irmãos Vinicius e Felipe.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por tudo de bom que fez em minha vida,

pelas lições que aprendi e aprendo com todos os obstáculos que passo.

Aos meus pais Libório e Elielda por sempre estarem comigo em todos os passos da minha vida, e batalharem para que consigamos atingir nossos objetivos.

Aos meus irmãos Vinicius e Felipe que sempre me ajudam quando necessito, e estão ao meu lado a todos os momentos.

Aos meus familiares Rosilene, Lindomar, Clice, José Marques, que me ajudaram em alguns momentos da faculdade.

A minha amiga Géssika que me ajudou muito com conselhos, entrega de documentos.

A Profª. Drª. Vânia Ferreira Roque-Specht por ter sido minha orientadora, e que me ajudou muito para que esse relatório fosse possível.

A Drª. Maria Madalena Rinaldi por todo o aprendizado, e por me proporcionar a chance de fazer esse estágio.

A Lorena e Luana, pessoas que conheci na faculdade e que gosto muito. E todos que conheci no estágio Andressa, Daniela, Marcio, Ana, Carla, Idelbrando.

Enfim a todos que de alguma forma me ajudaram durante meu período de faculdade, e que contribuíram para que esse relatório fosse possível.

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RESUMO

O Brasil é o principal produtor mundial de maracujá, espécie pertente a família das Passifloráceas com uma estimava de 500 espécies, das quais 150 são nativas do Brasil. Uma espécie que vem se destacando e o P. cincinnata, por apresentar um sabor exótico, muito apreciado por pequenos produtores. Dentre os diversos estudos relacionados ao P. cincinnata, este também está sendo utilizado em pesquisas de melhoramento genético. Recentemente, a Embrapa lançou o cultivar BRS Sertão Forte, uma espécie de maracujá que apresenta comportamento distintos quando acondicionado em condições de temperatura ambiente e refrigerada, necessitando assim de pesquisas para analisar quais variações podem ocorrer em diferentes períodos de tempo e condições de armazenamento. O presente trabalho tem por objetivo avaliar as características físico químicas do P. cincinnata. Para o alcance dos objetivos, foram analisados frutos passiflora cincinnata em condição ambiente e refrigerada, realizou-se análises de cor, textura, pH, sólidos solúveis e perda de massa.

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ABSTRACT

Brazil is the world's leading producer of passion fruit, a species belonging to the Passifloraceae family with an estimated 500 species, of which 150 are native to Brazil. A species that has been highlighting and the Passiflora Cincinnata, for having an exotic flavor, much appreciated by small producers. Among the several studies related to P. cincinnata, this is also being used in genetic improvement research. Recently, Embrapa introduced the cultivar BRS Sertão Forte, a species of passion fruit that exhibits distinct behavior when conditioned under ambient and refrigerated conditions, thus requiring research to analyze which variations can occur in different periods of time and storage conditions. The present work aims to evaluate the physical characteristics of Passiflora Cincinnata. To reach the objectives, passiflora cincinnata fruits were analyzed in ambient and refrigerated conditions, color, texture, pH, soluble solids and mass loss were analyzed

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ... 7 1.1. Caracterização da Empresa ... 8 1.2. Objetivos ... 10 1.2.1. Objetivo geral ... 10 1.2.2. Objetivo específico ... 10 1.3. Justificativa ... 10 2. REVISÃO DE LITERATURA ... 10

2.1 Características gerais do maracujá ... 10

2.1 Surgimento do P. cincinnata ... 12

3. METODOLOGIA PARA EXPERIMENTO COM MARACUJÁ ... 13

5. CONCLUSÃO ... 16

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1. INTRODUÇÃO

O presente relatório refere-se, ao período de estágio curricular obrigatório do curso de Gestão do Agronegócio, da Universidade de Brasília, realizado na Embrapa Cerrados (Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados – CPAC), durante o período de 16 agosto a 31 de dezembro.

O Brasil em sua essência é um país de bases agrícolas devido ao seu trajeto histórico combinado com a abundância de água, solos férteis e clima favorável a produção de várias culturas. Essas características, referentes a produção agrícola se tornou a fonte de renda de parte da população, o que também influenciou para que a atual estrutura econômica do país se baseasse no agronegócio, onde as atividades agrícolas se destacam pela grande riqueza das variedades de produtos alimentícios.

Ao longo dos anos houveram muitos estudos visando o melhoramento genético e as características físico químicas dos alimentos, esses estudos ajudaram no fortalecimento das atividades agrícolas. Onde notadamente podemos citar a cadeia do maracujá como grande fonte de influência para o mercado brasileiro, transformando esse fruto em um alimento de grande importância tanto histórica quanto econômica. O maracujazeiro é uma frutífera muito cultivada e apreciada sob diversas formas nas mais variadas regiões do Brasil, já que o mesmo apresenta diversos benefícios a quem o produz por ser uma cultura de fácil retorno, apesar de seus frutos serem de difícil conservação por apresentarem alta suscetibilidade à podridão e fermentação de polpa como também perda de massa no período de armazenamento. Transformando em grande valia o estudo e as análises físico químicas do fruto durante todo o período que o mesmo fica armazenado em ambientes com distintas temperaturas.

Uma variedade do maracujazeiro de grande expressão e o Passiflora

cincinnata, que vem alcançando cada vez mais espaço comercial com pequenos

produtores por ser uma cultura de extensa distribuição no brasil, resistente à seca, e se desenvolve em diferentes tipos de solo, uma das características marcantes dessa variedade e o seu aroma e sabor exótico. Dentro desse contexto o objetivo desse trabalho foi avaliar as características físico-químicas dos frutos do maracujazeiro-do-mato (Passiflora cincinnata).

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1.1. Caracterização da Empresa

A Embrapa Cerrados (Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados – CPAC), é uma das 47 Unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Foi criada em 1975 com o desafio de viabilizar a produção agrícola no Cerrado brasileiro.

A Unidade é um centro de pesquisa que tem como foco o desenvolvimento sustentável da agricultura no Bioma Cerrado, onde atua em atividades de pesquisa e desenvolvimento que buscam ampliar o conhecimento, a preservação e a utilização racional dos recursos naturais. Ao longo de sua existência, a Unidade desenvolveu tecnologias para soluções simples a fim de minimizar problemas considerados complexos. Dessa forma, contribuiu para transformar a região numa das maiores fronteiras agrícolas do mundo e referência internacional em produtividade.

A Embrapa Cerrados tem por missão “Gerar e viabilizar soluções por meio de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade do Bioma Cerrado, atendendo às necessidades da sociedade brasileira. ”Além de adotar como visão “Ser um dos líderes mundiais na geração de conhecimento, tecnologia e inovação para o desenvolvimento sustentável do Bioma Cerrado e de outras savanas.” Adota como valores “Excelência em pesquisa e gestão, Responsabilidade socioambiental, Ética, respeito à diversidade e a pluralidade, Comprometimento e Cooperação.” Segue abaixo um organograma da empresa (Figura 1) com todas as Chefias e Setores da Embrapa Cerrados.

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Figura 1. Organograma da EMBRAPA Cerrados.

Fonte: EMBRAPA, 2017.

O estágio realizado no Laboratório de Ciência e Tecnologia de Alimentos (LCTA), cuja utilização é voltada para pesquisas com diversas matérias primas como o café, mandioca, e o maracujá entre outros, onde são estudadas e se obtém resultados que auxiliam para aumentar a vida útil pós

produto, possibilitando as

beneficiamento, processamento ou apenas observação das características dos alimentos in natura por um determinado período de tempo.

A ciência e a tecnologia pós

natura em variadas condições de temperatura, umidade, tipo de embalagem, etc, para aumento de sua vida útil, e assim redução das perdas. Na subárea Físico Química são realizadas as análises de acidez, sólidos solúveis, pH, atividade de água. A subárea também c

para a determinação das características de textura e cor de frutos em diversos estágios de maturação e de outros produtos processados.

Organograma da EMBRAPA Cerrados.

O estágio realizado no Laboratório de Ciência e Tecnologia de Alimentos utilização é voltada para pesquisas com diversas matérias primas como o café, mandioca, e o maracujá entre outros, onde são estudadas e se obtém resultados que auxiliam para aumentar a vida útil pós-colheita, agregam valor ao produto, possibilitando assim melhorias de alimentos, seja através de beneficiamento, processamento ou apenas observação das características dos alimentos in natura por um determinado período de tempo.

A ciência e a tecnologia pós-colheita estuda a conservação de alimentos in ra em variadas condições de temperatura, umidade, tipo de embalagem, etc, para aumento de sua vida útil, e assim redução das perdas. Na subárea Físico Química são realizadas as análises de acidez, sólidos solúveis, pH, atividade de água. A subárea também conta com equipamentos como texturômetro e colorímetro para a determinação das características de textura e cor de frutos em diversos estágios de maturação e de outros produtos processados.

O estágio realizado no Laboratório de Ciência e Tecnologia de Alimentos utilização é voltada para pesquisas com diversas matérias primas como o café, mandioca, e o maracujá entre outros, onde são estudadas e se obtém colheita, agregam valor ao sim melhorias de alimentos, seja através de beneficiamento, processamento ou apenas observação das características dos colheita estuda a conservação de alimentos in ra em variadas condições de temperatura, umidade, tipo de embalagem, etc, para aumento de sua vida útil, e assim redução das perdas. Na subárea Físico-Química são realizadas as análises de acidez, sólidos solúveis, pH, atividade de

onta com equipamentos como texturômetro e colorímetro para a determinação das características de textura e cor de frutos em diversos

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1.2. Objetivos

1.2.1. Objetivo geral

Avaliar as características físico química dos frutos do P. cincinnata.

1.2.2. Objetivo específico

a) Acompanhar a rotina do laboratório análise de alimentos; b) Realizar análises de textura, cor, sólidos solúveis e pH.

1.3. Justificativa

Este trabalho justifica-se, pela importância de conhecer as características físico-químicas do P. Cincinnata, possibilitando saber como esse fruto se apresenta em diferentes temperaturas, ambiente e refrigerada. Possibilitando assim o beneficiamento do mesmo por permitir o prolongamento da vida útil. O P. cincinnata e uma espécie que apresenta frutos de sabor exótico, que vem alcançando cada vez mais mercado com pequenos produtores, que utilizam essa característica marcante do fruto para confecção de doces e sucos.

A Embrapa lançou em 2016, o cultivar de maracujazeiro silvestre (Passiflora

cincinnata) chamada BRS Sertão Forte. Produz frutos de coloração verde-clara,

quando maduros, com peso variando de 109 a 212 g, de polpa muito ácida, apropriada para fabricação de sucos, apresentando coloração amarelo-clara a esbranquiçada e ºBrix variando de 8 a 13 ºBrix (MARACUJÁ, 2016).

As informações sobre as características físico-químicas de maracujá, principalmente de espécies particularmente novas no mercado, como o P.

Cincinnata, permite os consumidores a conhecer mais o produto, e podem auxiliar

produtores a armazenar de forma adequada o fruto.

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Características gerais do maracujá

O maracujá que na língua tupi significa alimento em forma de cuia, é uma das primeiras frutas silvestres que os descobridores conheceram nas Américas (CONCEIÇÃO; ARAÚJO, 2011), pertencente à família Passifloraceae e ao gênero Passiflora, sendo ele o mais expressivo em variedades e importância

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econômica. Existem, no entanto, várias espécies de maracujazeiro Passiflora spp. (JESUS; FALEIRO, 2016), Estima-se que seja composto por mais de 500 espécies, das quais mais de 150 são nativas do Brasil, considerado um dos maiores centros de diversidade. (LIMA et al., 2011; PIRES et al., 2011; JESUS; FALEIRO, 2016).

Pode-se dizer que no Brasil as espécies com maior expressão comercial são a passiflora edulis conhecido como azedo, e a Passiflora alata o maracujá-doce. O maracujá-azedo é o mais conhecido, cultivado e comercializado em decorrência da qualidade de seus frutos e do maior rendimento industrial. (FALEIRO; JUNQUEIRA; COSTA, 2016), outro exemplo de maracujá que podemos citar e o P. cincinnata Mast também chamado maracujá-cincinnata ou maracujá-do-mato que pode ser encontrado em abundância em estados como Goiás, Minas Gerais e Bahia (JÚNIOR et al., 2009).

Segundo Lima (2002, p.9) “O Brasil é o primeiro produtor mundial de maracujá com uma produção de 380.190 t anuais e com boas perspectivas para ampliação da área cultivada.”. Apesar de que a sua importância comercial passou a ocorrer a partir das últimas três décadas, quando a produção do país tornou se crescente ano após ano, a fim de atender à demanda interna e à exportação, O que colocou o País numa situação de destaque no ranking mundial (JOSÉ; PIRES, 2011; FERREIRA,2005).

No Brasil, a produção de maracujá é disseminada em praticamente todo o país, com sua colheita ocorrendo em épocas distintas do ano, dependendo da região produtora. (PIRES et al., 2011). Estima-se que o maracujazeiro-azedo ocupe mais de 95% dos pomares brasileiros de maracujá (ARAÚJO et al., 2016), todavia para cada região existe um período em que o desenvolvimento inicial, também chamado de formação, é mais favorável. Esse período ocorre nas épocas de temperatura elevada, e chuvas assíduas. (ROSA, 2016). Embora seja uma cultura de alto risco, devido à grande suscetibilidade a doenças, por utilizar insumos de valor aquisitivo elevado, e de ser necessário atender à diversas exigências de qualidade ao mercado ao qual se destina, ela tem sido uma atividade bastante atrativa, pelo alto valor agregado da produção (MELETTI, 2011). O que influencia a importância social da cultura do maracujá, já que a mesma e uma fruteira cultivada predominantemente em pequenos pomares, em média de 1,0 a 5,0 hectares (LIMA et al., 2011; MELETTI, 2011).

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A produção dessa espécie já chegou a quase 1 milhão de toneladas e é superior a 80% da produção mundial. (ARAÚJO et al., 2016), 60% do maracujá produzido no Brasil e comercializado no mercado in natura (Ceasas, mercados, sacolões, feiras) e 40% para o processamento industrial de sucos ou polpa (PIMENTEL et al., 2009; CENCI; NASCIMENTO; ALVARENGA, 2016), uma característica importante dos frutos para atender esses mercados e a uniformidade do mesmo, o estado de maturação, a ausência de defeitos e as condições de embalagem, Em geral, a preocupação deve ser sempre ressaltar a qualidade dos frutos aos olhos do consumidor (LIMA; CENCI; RINALDI, 2016).

Mundialmente, a espécie Passiflora edulis Sims é a de maior importância comercial. No Brasil, as cultivares de frutos amarelos são mais aceitas pelo consumidor, embora cultivares de frutos vermelhos e arroxeados estejam ganhando espaço no comércio de frutas in natura. (ARAÚJO et al., 2016). Além da espécie

Passiflora edulis Sims, outras espécies de maracujá-azedo são cultivadas

comercialmente, a espécie Passiflora cincinnata Mast. está ganhando espaço no mercado, principalmente após o lançamento da cultivar BRS Sertão Forte (ARAÚJO et al., 2016).

2.1 Surgimento do P. cincinnata

Em 2016, a Embrapa lançou o cultivar de maracujazeiro silvestre (Passiflora

cincinnata) chamada BRS Sertão Forte. Essas cultivares estão disponíveis no

mercado, na forma de mudas. (JUNGHANS et al., 2016) P. cincinnata Mast., conhecida popularmente como maracujá-do-mato, maracujá-mochila ou maracujá tubarão, é uma espécie de ampla distribuição na América do Sul, sendo registrada do leste do Brasil até o oeste da Bolívia (NUNEZ; QUEIROZ, 2006). É uma espécie perene, resistente à seca, e se desenvolve em diferentes tipos de solo, até nos mais secos como a região semiárida do Brasil. Além disso, apresenta resistência à patógenos sistêmicos que afetam outras espécies de Passiflora (OLIVEIRA; RUGGIERO, 2005).

P. cincinnata Mast., é uma espécie polimorfa, com frutos de forma tamanho

variável (OLIVEIRA; RUGGIERO; 2005) que apresenta frutos de coloração verde, globosos ou ovóides (OLIVEIRA; RUGGIERO, 2005).

P. cincinnata apresenta potencial de mercado e, de forma particular, para a

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de sabor característico, em comparação ao maracujá amarelo (ARAÚJO,2007; KIILL et al., 2010). Pode ser usado também como ornamental, se constituindo em uma importante alternativa de exploração pelos agricultores familiares da Caatinga e do Cerrado (MARACUJÁ, 2016). As tendências atuais de consumo de produtos naturais de sabor exótico e isento de agrotóxico coloca o maracujá do mato como uma alternativa de cultivo sustentável para o pequeno agricultor (ARAÚJO et al., 2006). Mas apesar do grande potencial o P. cincinnata vem sendo explorada apenas para subsistência e de forma extrativista. Em pequenas indústrias de beneficiamento e processamento dos frutos em doces, mousses e sucos (KIILL et al., 2010).

3. METODOLOGIA PARA EXPERIMENTO COM MARACUJÁ

O experimento foi realizado no Laboratório de Ciência e Tecnologia de Alimentos da Embrapa Cerrados. Utilizaram-se frutos de P. cincinnata oriundos de seis tratamentos realizados no Campo Experimental da Embrapa Cerrados. Os frutos foram colhidos manualmente nas primeiras horas do dia com o objetivo de evitar a absorção do calor de campo pelos mesmos. Os frutos foram colhidos da planta-mãe quando estavam com aproximadamente 100 dias de desenvolvimento. No Laboratório de Ciência e Tecnologia de Alimentos da Embrapa Cerrados os frutos foram lavados em água corrente com posterior secagem em papel toalha. Os frutos foram armazenados sob condição ambiente e refrigerada. O período de armazenamento foi de 60 dias.

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Figura 2- Experimento com frutos de

Fonte: Elaborado pelo autor.

Aos zero, 30 e 60 dias os frutos foram analisados quanto ao pH, acidez titulável, sólidos solúveis e Ratio de acordo com CARVALHO et al. (1990). Cor (L b⃰) determinada em espectrofotômetro MiniScan

realizadas cinco leituras por fruto. O valor de L = 100 branco) e a⃰ e b⃰

verde), b⃰ (+b⃰ amarelo e

-incremento no escurecimento [((L* (saturação ou intensidade da cor; 0

(ângulo da cor; 0º vermelho; 90º amarelo; 180º verde; 270º azul e 360º negro) por meio das fórmulas: chroma [(a

positivo e [arco tangente (b*/a*

por HUNTERLAB (2008). Para a análise de textura utilizou

marca Brookfield texture Analyzer, especificamente do modelo CT3 4500. A análise consistiu no teste de resistência de perfuraç

padrões de Trigger (força): 10 g, Deformation (deforamação): 10 mm e Speed (velocidade): 10 mm/s com o auxílio da ponteira TA 17 Cone 30 mm D, 45°. Os resultados foram apresentados em Newton (N). Também foram realizadas

Experimento com frutos de P. cincinnata

Elaborado pelo autor.

Aos zero, 30 e 60 dias os frutos foram analisados quanto ao pH, acidez solúveis e Ratio de acordo com CARVALHO et al. (1990). Cor (L ) determinada em espectrofotômetro MiniScan® EZ marca HunterLab, sendo realizadas cinco leituras por fruto. O valor de L⃰ define a luminosidade (L

e b⃰ são responsáveis pela cromaticidade (+a

-b⃰ azul). Por meio do módulo L⃰, a⃰ e b* foi possível calcular o incremento no escurecimento [((L* - L*0)2 + (a* - a*0)2 + (b*

de da cor; 0 - cor impura e 60 – cor pura) e o ângulo hue (ângulo da cor; 0º vermelho; 90º amarelo; 180º verde; 270º azul e 360º negro) por meio das fórmulas: chroma [(a2 + b2)1/2] e ângulo hue [arco tangente (b/a)] para a* positivo e [arco tangente (b*/a*) (-1) + 90] para a* negativo, conforme recomendado por HUNTERLAB (2008). Para a análise de textura utilizou-se o texturômetro da marca Brookfield texture Analyzer, especificamente do modelo CT3 4500. A análise consistiu no teste de resistência de perfuração (teste normal), sendo adotado os padrões de Trigger (força): 10 g, Deformation (deforamação): 10 mm e Speed (velocidade): 10 mm/s com o auxílio da ponteira TA 17 Cone 30 mm D, 45°. Os resultados foram apresentados em Newton (N). Também foram realizadas

Aos zero, 30 e 60 dias os frutos foram analisados quanto ao pH, acidez solúveis e Ratio de acordo com CARVALHO et al. (1990). Cor (L⃰, a⃰, EZ marca HunterLab, sendo define a luminosidade (L⃰ = 0 preto e L⃰ são responsáveis pela cromaticidade (+a⃰ vermelho e - a⃰ e b* foi possível calcular o + (b* - b*0)2)1/2], chroma cor pura) e o ângulo hue (ângulo da cor; 0º vermelho; 90º amarelo; 180º verde; 270º azul e 360º negro) por ] e ângulo hue [arco tangente (b/a)] para a* 1) + 90] para a* negativo, conforme recomendado se o texturômetro da marca Brookfield texture Analyzer, especificamente do modelo CT3 4500. A análise ão (teste normal), sendo adotado os padrões de Trigger (força): 10 g, Deformation (deforamação): 10 mm e Speed (velocidade): 10 mm/s com o auxílio da ponteira TA 17 Cone 30 mm D, 45°. Os resultados foram apresentados em Newton (N). Também foram realizadas as

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análises de perda de massa fresca que foi obtida pela diferença de peso entre a massa inicial e a massa no momento da avaliação

Figura 3- Análises de frutos de Fonte: Elaborado pelo autor.

Nota: (A) Análise de textura; (B) Análise de sólidos solúveis (C) Análise de Cor; (D) Análise de pH

O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com três repetições para cada tratamento, sendo que cada repetição consistiu em cinco frutos. Os dados foram submetidos à análise de variância utilizando o teste F e as médias foram agrupadas por meio do teste Tukey a 5% de probabilidade de erro. Todas as análises estatísticas foram realizadas com o auxílio do programa estatístico ASSISTAT (SILV

análises de perda de massa fresca que foi obtida pela diferença de peso entre a massa inicial e a massa no momento da avaliação.

Análises de frutos de P. cincinnata Elaborado pelo autor.

(A) Análise de textura; (B) Análise de sólidos solúveis (C) Análise de Cor; (D) Análise de pH

O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com três repetições para cada tratamento, sendo que cada repetição consistiu em cinco s. Os dados foram submetidos à análise de variância utilizando o teste F e as médias foram agrupadas por meio do teste Tukey a 5% de probabilidade de erro. Todas as análises estatísticas foram realizadas com o auxílio do programa estatístico ASSISTAT (SILVA, 2015).

análises de perda de massa fresca que foi obtida pela diferença de peso entre a

(A) Análise de textura; (B) Análise de sólidos solúveis (C) Análise de Cor; (D) Análise de pH

O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com três repetições para cada tratamento, sendo que cada repetição consistiu em cinco s. Os dados foram submetidos à análise de variância utilizando o teste F e as médias foram agrupadas por meio do teste Tukey a 5% de probabilidade de erro. Todas as análises estatísticas foram realizadas com o auxílio do programa

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6. ANÁLISE

Os valores de pH variaram entre 2,56 e 3,00 em armazenamento em condição ambiente, 2,74 e 2,98 em condição refrigerada (Tabela 1) ocorrendo variação significativa nos 30 e 60 dias. As maiores variações ocorreram aos frutos em temperatura ambiente, as menores variações ocorreram aos frutos refrigerados. Tabela 1 - Valores médios de pH em frutos de P. cincinnata.

pH

Tratamentos 0 dias 30 dias 60 dias

Tratamento 1 Ambiente 2,79 aA 2,62 bA 2,68 aA

Tratamento 1 Refrigerado 2,79 aA 2,80 abA 2,92 aA

Tratamento 2 Ambiente 2,75 aA 2,56 bA 2,72 aA

Tratamento 2 Refrigerado 2,75 aA 2,78 abA 2,83 aA

Tratamento 3 Ambiente 2,75 aB 2,65 bB 3,00 aA

Tratamento 3 Refrigerado 2,75 aA 2,87 abA 2,81 aA

Tratamento 4 Ambiente 2,87 aA 2,60 bB 2,67 aAB

Tratamento 4 Refrigerado 2,87 aA 2,74 abA 2,83 aA

Tratamento 5 Ambiente 2,88 aAB 2,82 aA 2,67 aB

Tratamento 5 Refrigerado 2,88 aA 2,88 abA 2,98 aA

Tratamento 6 Ambiente 2,91 aA 2,73 bAB 2,65 aB

Tratamento 6 Refrigerado 2,91 aA 2,88 abA 2,84 aA

Letras minúsculas iguais, na mesma coluna, não diferem significativamente ao nível de 5% no teste de Tukey.

Letras maiúsculas iguais, na mesma linha, não diferem significativamente ao nível de 5% no teste de Tukey.

A oscilação nos valores de pH durante o armazenamento pode ter ocorrido devido às características específicas de cada amostra. O armazenamento dos frutos em temperatura refrigerada tende a ser o mais recomendado para conservação do pH, por apresentar as menores oscilações do mesmo. Pode-se observar que os frutos armazenados em temperatura ambiente apresentam maior índice de acidez ao longo dos dias, o que culminou inclusive numa variação com maior significância quando em comparação aos refrigerados.

Ao longo do período observado dentro de um mesmo tratamento, as amostras armazenadas sob refrigeração não apresentam variação significativa, o que confirma afirmação anterior de que essa forma de armazenamento apresenta menores oscilações, porém os frutos armazenados em temperatura ambiente

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chegam a ter variações significativas como se pode ver nos tratamentos ambiente 3,5,6, tal significância fica bem expressa pelas médias seguidas de letras maiúsculas distintas em uma mesma linha.

Os números de acidez titulável variam entre 4,36 e 6,64 em temperatura ambiente, e 4,24 e 5,34 em condição refrigerada (Tabela 2). Com valores mais significativos nos 30 dias, as maiores variações ocorreram com os frutos armazenados em temperatura ambiente e como esperado as menores variações se deram em frutos refrigerados.

Segundo Pita (2012) altos teores de acidez é proveitoso para a indústria, uma vez que torna menos necessária a adição de acidulantes, e ainda confere determinada melhora à qualidade nutricional, a segurança alimentar e a aspectos sensoriais.

Tabela 2 - Valores médios de acidez titulável em frutos de P. cincinnata.

Acidez titulável (g de ácido cítrico anidro/100ml)

Tratamentos 0 dias 30 dias 60 dias

Tratamento 1 Ambiente 4,99 aB 5,91 aA 4,83 bB

Tratamento 1 Refrigerado 4,99 aA 5,04 abcA 4,37 bA

Tratamento 2 Ambiente 5,02 aB 5,82 abA 4,67 bB

Tratamento 2 Refrigerado 5,02 aA 5,34 abcA 4,75 bA

Tratamento 3 Ambiente 5,23 aA 5,58 abcA 4,36 bB

Tratamento 3 Refrigerado 5,23 aA 4,51cA 4,63 bA

Tratamento 4 Ambiente 4,46 aA 5,10 abcA 4,38 bA

Tratamento 4 Refrigerado 4,46 aA 4,76 bcA 4,24 bA

Tratamento 5 Ambiente 5,00 aA 5,39 abcA 5,08 bA

Tratamento 5 Refrigerado 5,00 aAB 5,18 abcA 4,34 bB

Tratamento 6 Ambiente 4,97aB 5,47 abcA 6,64 aA

Tratamento 6 Refrigerado 4,97 aA 5,09 abcA 4,86 bA

Letras minúsculas iguais, na mesma coluna, não diferem significativamente ao nível de 5% no teste de Tukey.

Letras maiúsculas iguais, na mesma linha, não diferem significativamente ao nível de 5% no teste de Tukey.

Nos sólidos solúveis as variações ocorreram entre 9,07 ºBrix e 11,83 ºBrix (Tabela 3) nos tratamentos sob condição ambiente, variações de 10,10 ºBrix e 11,90 ºBrix nos tratamentos refrigerados. O pior índice de 9,07 ºBrix ocorreu aos 60 dias, no tratamento em temperatura ambiente, que apresenta as medias mais baixas de sólidos solúveis. As melhores medias observadas ocorreram nos tratamentos sob condição refrigerada, onde não houve variações muito significativas. Com esse tratamento os teores de açúcar mantiveram-se constantes.

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Nos frutos de P. cincinnata é possível observar que não ocorre variação significativa nos valores de sólidos solúveis. Este comportamento também foi observado em outros trabalhos já realizados com esta mesma espécie.

Tabela 3 - Valores médios de sólidos solúveis em frutos de P. cincinnata.

Sólidos Solúveis (ºBrix)

Tratamentos 0 dias 30 dias 60 dias

Tratamento 1 Ambiente 10,57 aA 10,67 aA 10,13 aA Tratamento 1 Refrigerado 10,57 aA 10,73 Aa 10,77 aA Tratamento 2 Ambiente 11,53 aA 10,97 aA 11,83 aA Tratamento 2 Refrigerado 11,53 aA 11,90 aA 10,47 aA Tratamento 3 Ambiente 11,17 aA 10,17 aA 11,20 aA Tratamento 3 Refrigerado 11,17 aA 10,10 aA 11,10 aA Tratamento 4 Ambiente 10,83 aA 11,53 aA 10,63 aA Tratamento 4 Refrigerado 10,83 aA 11,10 aA 10,10 aA Tratamento 5 Ambiente 11,47 aA 10,97 aA 9,07 aA Tratamento 5 Refrigerado 11,47 aA 10,33 aA 11,43 aA Tratamento 6 Ambiente 10,70 aA 11,17 aA 10,10 aA Tratamento 6 Refrigerado 10,70 aA 11,00 aA 10,70 aA

Letras minúsculas iguais, na mesma coluna, não diferem significativamente ao nível de 5% no teste de Tukey.

Letras maiúsculas iguais, na mesma linha, não diferem significativamente ao nível de 5% no teste de Tukey.

Os valores de Ratio, indicam a palatabilidade dos frutos e segundo Chitarra e Chitarra (2005) por ser a razão dos sólidos solúveis e da acidez titulável, é mais eficaz para se estimar a avaliação do sabor, do que a simples medição desses aspectos isoladamente.

Os dados (Tabela 4) apresentam uma variação mínima, cuja significância, de modo geral, se dá apenas aos 60 dias de armazenamento e isso ocorre em maior parte dos tratamentos, com exceção dos tratamentos ambiente 2, 3, 5 e 6 e do tratamento 5 Refrigerado, cujas oscilações já podem são consideradas significativas a partir dos 30 dias.

Tabela 4 - Valores médios de Ratio em frutos de P. cincinnata.

Ratio

Tratamentos 0 dias 30 dias 60 dias

Tratamento 1 Ambiente 2,12 aA 1,81 aA 2,10 bcdA

Tratamento 1 Refrigerado 2,12 aA 2,13 aA 2,49 abA

Tratamento 2 Ambiente 2,30 aA 1,89 aB 2,33 bcdA

Tratamento 2 Refrigerado 2,30 aA 2,23 aA 2,52 abA

Tratamento 3 Ambiente 2,14 aB 1,82 aB 2,57 abA

Tratamento 3 Refrigerado 2,14 aA 2,24 aA 2,40 abA

Tratamento 4 Ambiente 2,43 aA 2,28 aA 2,43 abA

Tratamento 4 Refrigerado 2,43 aA 2,33 aA 2,38 abA

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Tratamento 5 Refrigerado 2,29 aAB 2,00 aB 2,64 aA

Tratamento 6 Ambiente 2,15 aA 2,04 aAB 1,67 dB

Tratamento 6 Refrigerado 2,15 aA 2,16 aA 2,21 bcdA

Letras minúsculas iguais, na mesma coluna, não diferem significativamente ao nível de 5% no teste de Tukey.

Letras maiúsculas iguais, na mesma linha, não diferem significativamente ao nível de 5% no teste de Tukey.

Os valores de luminosidade no tratamento ambiente oscilaram entre 45,48 e 60,18 (Tabela 5), representando assim uma oscilação de até 24% de luminosidade. No tratamento refrigerado as medias foram entre 45,48 e 49,37, uma oscilação de 8% de luminosidade. De maneira geral, verificou-se visualmente pouca mudança de coloração nos frutos de P. cincinnata correspondendo aos valores obtidos. Os frutos de maneira geral mantiveram-se com uma coloração mais verde, aspecto intrínseco do mesmo.

Tabela 5 - Valores médios de Luminosidade em frutos de P. cincinnata.

Luminosidade

Tratamentos 0 dias 30 dias 60 dias

Tratamento 1 Ambiente 47,79 aA 50,78 aA 56,07 aA Tratamento 1 Refrigerado 47,79 aA 49,01 aA 49,37 aA Tratamento 2 Ambiente 45,48 aA 47,24 aA 54,87 aA Tratamento 2 Refrigerado 45,48 aA 45,82 aA 44,43 aA Tratamento 3 Ambiente 48,64 aA 48,76 aA 52,60 aA Tratamento 3 Refrigerado 48,64 aA 46,81 aA 46,50 aA Tratamento 4 Ambiente 50,90 aA 55,07 aA 60,18 aA Tratamento 4 Refrigerado 50,90 aA 51,26 aA 47,05 aA Tratamento 5 Ambiente 46,91 aA 54,32 aA 55,28 aA Tratamento 5 Refrigerado 46,91 aA 47,74 aA 46,06 aA Tratamento 6 Ambiente 45,80 aA 48,14 aA 50,26 aA

Tratamento 6 Refrigerado 45,80 aA 45,61aA 45,59 aA

Letras minúsculas iguais, na mesma coluna, não diferem significativamente ao nível de 5% no teste de Tukey.

Letras maiúsculas iguais, na mesma linha, não diferem significativamente ao nível de 5% no teste de Tukey

Os valores de ângulo hue como expressos na Tabela 6 variam basicamente de 81,27 a 91,35. Considerando que quando o ângulo hue se encontra próximo aos 90 indica que acima de 90 tende ao verde, e abaixo de noventa tende ao amarelo. Os valores indicam, portanto, que há um amarelecimento gradativo nos frutos ao longo do tempo. Essa variação de cor se dá de forma significativa, apenas aos 60 dias de armazenamento, isso se repete em todos os tratamentos, com exceção do tratamento ambiente 5 que já apresenta uma significância nessa variação de cor desde os 30 dias de armazenamento.

(21)

Os valores de ângulo hue certamente foram influenciados pelos tratamentos realizados em campo uma vez que todos os frutos dos diferente tratamentos no momento da colheita possuíam o mesmo tempo de desenvolvimento.

Tabela 6 - Valores médios de ângulo hue em frutos de P. cincinnata.

Ângulo hue

Tratamentos 0 dias 30 dias 60 dias

Tratamento 1 Ambiente 91,28 aA 91,20 aA 91,34 aA

Tratamento 1 Refrigerado 91,28 aA 91,13 aA 90,59 abA

Tratamento 2 Ambiente 91,29 aA 91,31 aA 81,27 cbB Tratamento 2 Refrigerado 91,29 aA 91,31 aA 91,31 aA Tratamento 3 Ambiente 91,31 aA 91,32 aA 87,55 eB Tratamento 3 Refrigerado 91,31 aA 91,27 aA 91,28 aA Tratamento 4 Ambiente 91,32 aA 91,25 aA 87,55 bcdB Tratamento 4 Refrigerado 91,32 aA 91,33 aA 91,35 aA Tratamento 5 Ambiente 91,26 aA 86,97 bB 91,18 aA

Tratamento 5 Refrigerado 91,26 aA 91,27 aA 90,43 abcA

Tratamento 6 Ambiente 91,25 aA 91,29 aA 84,03 deB

Tratamento 6 Refrigerado 91,25 aA 91,28 aA 90,82 abA

Letras minúsculas iguais, na mesma coluna, não diferem significativamente ao nível de 5% no teste de Tukey.

Letras maiúsculas iguais, na mesma linha, não diferem significativamente ao nível de 5% no teste de Tukey

(22)

4. CONCLUSÃO

O maracujazeiro P. Cincinnata é uma espécie que vem cada vez mais conquistando pequenos produtores pelo seu sabor exótico, indicado para confecção de doces e sucos. Essa variedade atrai principalmente por se fácil de produzir em diferentes tipos de solo e climas.

Nesse trabalho, foram analisados frutos do P. cincinnata com diferentes adubações, o experimento foi separado em seis tratamentos sob condição ambiente e refrigerada, em período de 0,30, e 60 dias, onde foi realizado análises físico-químicas, como perda de massa fresca, textura, cor, sólidos solúveis, e Acidez titulável. Onde notou-se que os tratamentos armazenados sob condição refrigerada apresentaram os melhores resultados de conservação de suas características qualitativas, em contrapartida os tratamentos armazenados sob condição ambiente apresentaram os maiores índices de deterioração. Entretanto, mais estudos devem ser feitos para um melhor entendimento do comportamento dos frutos, durante o armazenamento.

(23)

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