HOSPITAL REGIONAL DE DIVINOLÂNDIA
CONDERG-CONSÓRCIO DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DEGOVERNO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES CCIH 2015
1. Apresentação
A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar - CCIH, formada por Membros Executores e Consultores, tem como objetivo, elaborar e implementar o programa anual de controle de infecções, onde conste ações de Prevenção e Controle das infecções hospitalares. Para desenvolvimento deste, são executadas ações de vigilância epidemiológica, normatização de protocolos e procedimentos, educação permanente e acompanhamento dos resultados que deverão ser avaliados e divulgados mensalmente. Como proposta de expandir a cultura de prevenção, a CCIH desenvolve junto à Sociedade o Projeto Educação em Saúde.
2. Ofertas de Serviços Prestados
Estratégias de Controle e Prevenção da Infecção Hospitalar, através de protocolos, treinamentos, busca ativa, busca passiva, busca fonada, investigações epidemiológicas, intervenção em surtos, entre outros.
Considerando essas funções, atribuições da comissão, cabe ressaltar que o seu conjunto aliado à participação ativa das equipes multiprofissionais ocasionará êxito na atenção dispensada.
3. Principais Realizações do Ano
3.1. Atividades Desenvolvidas
Cumprimento de 100 % das exigências estabelecidas pela Contratualização, Pro Santa Casa e PNASS;
Desenvolvimento das metas apontadas pelo CQH em Planos de Ação; Desenvolvimento do Programa de Controle de Infecção Hospitalar; Continuidade do projeto Educação em Saúde;
Acompanhamento e controle da cobertura vacinal dos colaboradores;
Continuidade na atividade pós venda nas buscas fonadas em parceria com a ouvidoria;
Revisão do Macroprocesso setorial;
Implantação da estratégias multimodal (OMS) de higienização de mãos. 3.2. Treinamentos
3.2.1. Realização
Integração para o novo funcionário;
Higienização de mãos PC-CCIH-01 (campanhas de conscientização); Biossegurança PC-CCIH-10 (distribuição de folders na SIPAT);
Benchmarking com Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Caconde; Benchmarking com AME de Casa Branca;
Benchmarking com Santa Casa de Misericórdia de São José do Rio Pardo;
Benchmarking com alunas do curso de Especialização em Infecção Relacionado à Assistência em Saúde da UNIARARAS.
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2 3.2.2. Participação
Indicadores de Infecção Hospitalar para Hospitais Gerais e de Longa Permanência/Psiquiátricos – CVE na DRS XIV São João da Boa Vista;
Projeto “Mãos limpas são Mãos mais Seguras” DP Governo do Estado de São Paulo.
Participação por videoconferência nas reuniões do NAGEH IRAS, ofertado pelo CQH;
Início de Capacitação EAD em Observadores em Higienização de Mãos, oferecido pelo CVE.
3.3. Indicadores
Gráfico 1. Taxa de cobertura vacinal colaboradores 2013/2015;
Gráfico 2. Taxa de acidente com exposição a material biológico X procedimentos cirúrgico 2013/2015;
Gráfico 3. Taxa de acidente com exposição a material biológico por categoria 2013/2015; Gráfico 4. Taxa/média global das infecções hospitalares 2013/2015;
Gráfico 5. Taxa/média de infecção hospitalar por topografia 2013/2015; Gráfico 6. Taxa de infecção hospitalar por serviço 2013/2015;
Tabela 1. Série histórica educação permanente 2013/2015; Tabela 2. Série histórica educação em saúde 2013/2015.
Gráfico 1. Taxa de cobertura vacinal colaboradores 2013/2015
Observa-se aumento cobertura vacinal devido à realização de campanhas anual para atualização da situação vacinal e conscientização da imunização ativa por parte dos colaboradores.
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Gráfico 2. Taxa de acidente com exposição a material biológico X procedimentos cirúrgico 2013/2015
Observa-se um discreto aumento dos casos de acidentes com exposição a material biológico, atribuídos ao aumento dos procedimentos cirúrgicos realizados, conforme a referência: 2014 com 6.486 procedimentos cirúrgico e 23 casos de acidentes e em 2015 com 7.522 procedimentos cirúrgico e 37 casos de acidente.
Gráfico 3. Taxa de acidente com exposição a material biológico por categoria 2013/2015
Observa-se um discreto aumento de casos de acidente com material biológico. Na categoria médica ocorreu redução comparado ao ano de 2014 mas ainda possui a maior taxa de acidentes notificados. Como medidas preventivas foi idealizado um folder com orientações preventivas e ocorrências no Hospital Regional e instalado, nos locais de maior incidência de acidentes, quadros rotativos de chamadas com objetivo de despertar sobre a importância do uso de EPI e estimular a atenção ao realizar procedimentos.
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Gráfico 4. Taxa/média global das infecções hospitalares 2013/2015
Observa-se evolução crescente atribuída ao refinamento da detecção de casos de infecção através da busca ativa. A taxa média global de IH no ano de 2015 foi de 2,76%. Considerado resultado positivo quando comparado ao índice aceitável, conforme os critérios estabelecidos pela CDC que é de ≤3%.
Gráfico 5. Taxa/média de infecção hospitalar por topografia 2013/2015
Observa-se evolução crescente nos casos de Infecção em Sítio Cirúrgico, ITU e Infecção Tegumentar. No período houve aumento da busca ativa e aumento do número de cirurgias, bem como a notificação de sondagem vesical, sendo esses os prováveis fatores responsáveis pelo aumento da taxa atual.Com relação a IT houve várias recidivas do processo infeccioso em alguns pacientes portadores de Estafilococos que não foram descolonizados.
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Gráfico 6. Taxa/média de infecção hospitalar por serviço 2013/2015
Observa-se aumento de IH no setor de Reabilitação Neurológica relacionado aos casos de Infecção Tegumentar. Todas as medidas cabíveis para descolonização de pacientes infectados foram aplicadas. Além disso ocorreram no período reforço de orientação de prevenção e controle de disseminação de IH, o que limitou em um pequeno grupo de pacientes. Sabendo da impossibilidade de descolonização total, mantemos a vigilância epidemiológica alerta para que não haja a ocorrência de surto.
Tabela 1. Série histórica educação permanente 2013/2015
Tema Público Alvo
2013
Integração Admissão de funcionário Limpeza e Higiene de Ambiente
Hospitalar e uso de Germicidas Equipe Higiene Prevenção de infecção em punção venosa Equipe de Enfermagem Prevenção de infecção em cateter urinário Higienização, Desinfecção e Esterilização de Artigos Higienização de mãos SIPAT Biossegurança Reprocessamento de
endoscópios e acessórios DRS XIV SJBV
2014
Integração Admissão de funcionário Prevenção de infecção em infusões venosas Equipe de Enfermagem e Farmácia Prevenção de infecção em cateterismo vesical Prevenção de infecção em sítio
cirúrgico
Prevenção de infecção em trato respiratório
Higienização, Desinfecção e Esterilização de Artigos
Equipe de Enfermagem Busca ativa de infecções
hospitalares Surto
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Isolamento e precaução padrão e notificação de doenças compulsórias Equipe de Enfermagem e Farmácia Curativos Higienização de mãos Todos os colaboradores Biossegurança
2015 Higienização de mãos Todos os colaboradores
Biossegurança
Tabela 2. Série histórica educação em saúde 2013/2015
2013 2014 2015 Público Esperado 875 790 262 Público Alcançado 660 540 262 Palestras ministradas 06 02 03 Temas Drogas - alcoolismo e cigarro Bullying Respeito é bom e todo mundo gosta Nutrição saudável em cada estágio da vida O acesso dos deficientes visuais ao serviço de reabilitação e possibilidade de inclusão social Conversando sobre algumas DSTs Instituições
Escola Nasser Escola Nasser Escola Nasser Escola Moysés Horta
de Macedo
Escola Fazenda Cachoeira
Escola Moysés Horta de Macedo
4. Perspectivas para o Próximo Ano
Continuidade das ações implementadas;
Busca constante de novas práticas com objetivo de aumentar a segurança do paciente reduzindo o risco de contrair Infecção hospitalar;
Estimular o envolvimento dos profissionais que atuam na assistência do paciente com relação ao controle de infecção;
Aperfeiçoamento da informatização do módulo CCIH.
5. Conclusão
Como membros executores desta comissão, entendemos que nossa atividade é constante e diária na conscientização das equipes, na notificação dos casos e revisão dos processos, com foco na minimização de eventos adversos relativos a IH.
O amadurecimento da equipe tem sido o diferencial da CCIH do Hospital Regional, com reconhecimento por parte dos auditores da VISA que nos indica como referência de prestação deste serviço na região e com o cumprimento de 100 % das exigências estabelecidas pela Contratualização, Pro Santa Casa e PNASS.
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Dirigentes
Coordenadora Geral Eliana N. Z. M. Giantomassi
Diretora Técnica Rosalina Ribeiro Lima Dias
Presidente/Farmacêutica Rosalina Ribeiro Lima Dias
Médico Infectologia Marcelo Luiz Galotti Pereira
Enfermeira