• Nenhum resultado encontrado

Direotor-EDMUNDO BITTENCOURT^; 1903 RIO DE JÀNEIRQ-DOMINGO. 27 DE J>foZEMBRO DE

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Direotor-EDMUNDO BITTENCOURT^; 1903 RIO DE JÀNEIRQ-DOMINGO. 27 DE J>foZEMBRO DE"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

Correio

Direotor-EDMUNDO BITTENCOURT^-

da Manhã

1

;

-Anno 111—N. 929

-^gUU*!.'»'!**1»''**-1-1^^ ASSIGNATURA8

\X*¦Víw..'.':....

-IW

Numero «traiado 100 rilt

Pelo Telegrapho

(O NOSSO SERVIÇO ESPECIAL) ESTADOS

OEARA'

f0KTAl.l!ZA le 8»o citei oa nome» dai _,,„,, jctiiinclndai pelo promotor publico |_Cr»i>> <»«"> curapllcei e aularea da lenta-Mh.do «.»n«»lnal.> do coronel lidem, autarca Lumenaeti Antônio Lute, Jo»í IMguelrído, Hlcucl llctcrra 1'raiSo, Julio Pequeno. Illl» tJtnui» Daptlita, Dlojene» PrasAo*. «ntorea •itert.oi Augueto tlacurnu, Jo»o IWnnsc-IUU OonçalTCi. A denuncia JA eil* em poder

ftjflis.

A força, JI» »-Cidade Crato,» lambem loi de-ltn«l»J« P»"» •««¦ apurada a >ua reeponiabt-|j.,je criiiilnnl nn lncla instentada conlra , jmro »r.Kr*»*0T;

Etie lornal publica II depolmenlo» conllr» p„,j„ o njiitte da coneplraçio.

.Che'"u o dr. Álvaro «tendei goreruador ,Ulio il" 1'lanby que loi multo vliludo pelo»

Itti Jirlgoi.

-l>»llcccra'ra: d. Mnrln Albano, esposa do dr. «.«.mondai Frota e oe eenhores Manoel Bo-jjrtei Santiago, Ceeerlo Se»erlAo Duarto e rrcciliu. INi-dllha pae do er. Rodolplono

Pa-«li».

O» olIUIae» do corpo do aegurança qno ba-,l_m concorrido par» a compra do prelo do .liitran»lr,ente-. porque 6 director deualolba rt._i,a._e occeltar um artigo contra o er. Brl-Mo, tomaram o prelo quo loi Immediata-Btnie dementado e conduzido nnma carroça „r ,old»Jo«d o batalhão. B»tá provado eerem ..¦ictorc» do paequim «O Tempo» oe depu-(."os Jo.í Aceioly e Maurício Cardoio.

BAHIA

BAHIA, 26.-Inaugura-ie amnnht o Jardim 1, praça Coniielhelro Freire de Carvalho no bilrrodcllapagtpc.

-Foram hontem lnauguradoa a» placai de-londnando Avenida Lula Tarquinio * rua ííBoa Viagem na entrada para a Villa Ope-nrla, da Fabrica de Tecido» (.Empório Indus-trlsln, obra áquella do benemérito bnhlano.

_ Deu-se liontem no bairro do Rio Verme-lho, dc.ldu a um «amba.um grande conBlcto, lihlndo lerldos varloa desordeiro» e praça» de policia, qne Intervieram nn occaallo.

Dcsibou uma parede da ca«n onde le deu o •-•"••C*° MINAS

GERAES

-EILO HOHIZONTB, 26- Conda qne o dr Francisco Saller,, prealdente do Bstado,|vae laier ciueslRo techada pnra a bancada mlnet-ra da approvaçSo do tmlnet-ratado do Acre. O dr. Wencealan Bra_, «leader» dn bancada da Ca-mara, ahi, ji deve ter recebido JnstrncçOe» potltlv.is a esse respeito, por Intermédio de presIlRloso chetc político eamlgo Intimo do dr. Francisco Salles,que esteve aqui e regres-lou ha poucos (Has,

Os deputados lederaes aqui actualmente re-ceberam chamado, urgente para seguirem ¦raauh.1 para ali).

Fala-se que serd proposta por acclamaçJo lapprovacio do tratado.

8. PAULO

.-. PAULO, 26 - O dr. Alfredo Guedes res-ponde amanha pelas columnas donBstado dc S. Paulo» o discurso do deputado Álvaro de Carvalho.

0 dr. Guedes transmlltlu ao dr. Álvaro de Carvalho o segnlnte telegramma :

«Acabo de ler no «Dlarlo Olllcial» o vosso discurso, prolerldo ante-hontem.

Devo dlzcrvos que a opposlçtto paulista tem issumldo sempre n Inteira responsabilidade dos actos qne pratica e das resoluçOes que toma | fala ao povo pelos orgios legítimos do pai tido c nunca aceusou ou se dclendeu lenSo por estes orgaos. Entretanto do vosso discurso se dcprehende que encampastes a alltrmiicfio dos governlutas daqui de que c oppo3l;ao paulista que mlorneceu ao depu-tado Varela as Intòrmaçoea e documentos ; e, como represália, no desallaes a darmos áqucllc deputado autorlBaçtto para esmiuçar vossa vida publica, llcando-vos o direito de contar na Câmara qual loi a Interferência da opposlçao paulista nos actos mais graves ahi discutido» por aqucllo deputado.

Ha na vossa phrase 'uma ameaça. Pela de-claraçSo que acabo de lazer sabels qne o deputado Varela ntto receberá liicnmbenola dc esmiuçar vossa vida publica, mie ntto só vos damos Inteira e ampla liberdade e auto-rlsacao para dlzerdes o que sabels da nossa lnttrlcrcncla nos actos graves discutidos por «quelle deputado como também vos provoca-mos a. fazcl-o».

-Chegou o dr. Leopoldo BulhOes, qne está hospedado em palácio.

0 dr. Mercado continua a ser multo cum-prlmcutndo.

RIO GRANDE DO SUL

TORTO ALEGRE, 26. - As lestaB do Natal correram nqnl animadíssimas.

-Chegou hoje aqui o dr. Homero Baptista. -Neste momento, com grande atHucncla de povo a orchestra do club «Cara Dura» dd uma rctrcla na praça da Allandega com instru-mental, bombo, planos, galtaB, etc. Estflo muito bem ensaiados.

0 «Maragato» publica a ordem do dia dada ao quartel do Caty por Jofto Francisco, «obre o lallcclmento do dr. Julio de Castilho», « copln exueta da que publicou o general In-noccnclo Galvfto de Queiroz por morte do marechal 1'lorlano Peixoto.

ir ti-ui descabeliado o plagio que tem tido os pais esplcltuosos commcntarlos.

BOLETIM DO EXTERIOR EXTREMO ORIENTE

Os últimos telegrammas de Londres voltam a annunciar a imminencia do rompam nto entre o Japão o a Rússia.

-Um grande banquete reunio ante»hon-tem em Toldo altas personalidades poli-tica?, ex-ministros ae gabinetes transa-cto,-. Nos brindes pronunciados releva notar a solenne afirmação do que, no caso ,1c guerra com a Rússia, o Japão t>ab.ria cumprir o seu dever.

-0 correspondente do Daily-7elegraph cia Shanghai assegura que .o governo ja-ponez fretou ali seis vapores mercantes destinados ao transporte de provisões em caso dc guerra.

» -0 Times de Londres noticia que c esperado em Port-Arthur um navio de guerra russo que conduz 2.000 soldados de infanteria de marinha o 50 Olficiaes) de arlilhoria, quo vão reforçar o exercito daquella nação no Extremo Oriento.

RÚSSIA

¦\ associação anglo-hebraica de Lon-dres dirigiu um appello ao marquez de taadsdowne, minislro do exterior, soli-citando a bua intervenção para que se não repitam os morticínios- de judeus ím Kichenew, na Rússia.

BULGÁRIA

l"m ifilegramma de Vienna ao Daily Tekgraph de Londres communica que u príncipe Fernando da Bulgária solicitou íwa audiência especial ao imperador Francisco José, da Áustria, ignorando-se por em quanto quaes os seus fios.

EGYPTO

0 ilorning Post de Londres publica um Megrarama do Cairo noticiando que a «•wrtaadade do gado, victimado pela çes-•*, atlinge jà a 60 -j. prevendo-se por isso *¦completa

falU da carne para a exporta-Ção.

FRANÇA

_ wpois do tratado -assignado enlre as •»-«_...-ria Je Faria <-• de Lcadres e as

¦In Londrea e do Ilomn eis açora utn nuvo tratado do arbtlrugfiu outro o» vovó.»

no.. Italianos 0 li.in.iv.

No banqueto reolUndo a SO tio novem-bro, no Orando (lote), oro P&rlt.om honra da dolognçAo parlamontar ingloza quo retribuiu a visita rocobída «ro setombro pula <tcl>v.(.;,i.> priísldlda polo illustro apóstolo da arbltraaom lotoniacloual, sr. d Entourncllea do Constant, o sr. JoSo Jsuròs, o grando orador do partido soela-lista pronunciou um discurso quo (oi o sensacional suecosso do festa.

Esso discurso terminou assim: «Para o lueto o para o amor, a orando amlzudoeuropca, agrando umizado hu» muna acaba do fundar-se pela França, a lUlia o a Inglaterra.

Ella põo desdo já ao serviço do paz ossa alta faculdade do reserva o do pro-vldcncla quo atii agora os povos ntto cm-pregavam slntto ao sorviço da guorra!»

Um tologramma do hontom annunclava com offelto quo polo sr. Thoophllo Dol-casso, ministro uas relações cxtorlore. dn llcpublica Francoza o o condo Tormolll, embaixador daltalioom Parls.fol asslgna-do anto-hontem o trataasslgna-do do arbitragem ontro a Franca o a ltalla. Os termos dojto tratado süo idênticos aos dos dois tratados rocontomento assignado pelos dois mes-mos govornos com o do reis Eduardo Vir

INGLATERRA

E' o soguinte resultado do referemlum organisado pelo jornal Daily Mail sobro a actual situaçilo no Roino-Unido, com rc-lação às reformas propostas pelo ox-mí-nistro das colônias, sir Joseph

Charabor-laln. ,.

338.000 votos u favor das represálias aduaneiras ; 166.000 favoráveis ao livro» cambio o 141.000 apoiando as tarifas pro-ferenciaes*

ITÁLIA

Um tolegramma do hontem de Maderno ao Giornale dllatia, órgão da opposição constitucional, annuncia quo 6 desespera-dor o estado do ominento estadista ita-liano, osr. Zanardolli.

—Chegou a Roma o príncipe Ourousoft,

RIO DE JÀNEIRQ-DOMINGO. 27 DE J>foZEMBRO

DE 1903

..__.-_» »_n-.._.ii-. ._ _.l_.|n|.l*>flln HannnllB EltâdO. dí (TUo/o / _\ J.__._,!__. !__ ____l_ki_l__.iB_tl I ?_fi_/'

Reducçfto—Kua Moreira César n. 117

—>-„.<-_<_,-¦ »» _.»,._•¦¦- -» r;-—r- ---- - . .. ¦ nomeado para substituir o sr. co

«eu-

offl-dow, na cnefiada embaixada russa. —O governo italiano reconheceu cialmente a Republica do Panamá.

PANAMÁ'

—Telegramma dc Nova York ao Ti-mes annuncia que de bordo dos vasos de guorra norte-americanos em Colon foi operado desembarque de uma força naval de 900 homens, 600 dos quaes soguirao na segunda-feira com destino ao isthmo.

HESPANHA

Por ser ante-hontem dia de Natal esti-veram fechadas as offlcinas de todos os jornaes, não sendo publicadas hoje as fo-lhas da manhã.

03 clubs políticos também estiveram desertos, havendo absoluta escassez de noticias.

—Em Saragoça realisou-se uma mani-festação de protesto contra o ensino exer-cido pelas congregações francezas.

—Em Las Palmas effectuou-se um es-pectaculo de gala em honra da officiah-dade dos vasos de guerra inglezes surtos naquelle porto.

E8TADO8-UNIDO8

Partiu de Manilla com destino aWas-hington o sr. Wllliam Taft, governador civil e presidente- do corpo legislativo da possessão norte-americana dasPhilippi-nas, que vem combinar com o governo da União a reducçâo dc 25 •?; nas tarifas da importação daquellas ilhas.

—Um telegramma de hontem do New-York annuncia que tove completo êxito a primeira representação da grande opera de Wagner,'Parsifal, cantada pela pn-meira vez naquella cidade.

Esse telegramma nos causa sorpreza, pois, até agora sabíamos que de accordo com as disposições testamentarias dc Ri-cardo*Wagner,Parsi/aí,que foi a sua ulti-ma opera, só poderia ser representada no celebre theatro -wagneriano de Baireuth.

Como se trata, porém, da America do Norte, tudo é possível, até a profanação da extrema vontade daquelle

gloriosis-3Ímo gênio.PERU1 ¦¦¦

,

Telegrapham de Lima que o dr. Manool Candamo presidente da Republica offc-receu, ante-hontem, um lauto banquete aos officiaoíf^üperiores da armada o do exercito peruano.

BOLÍVIA

O parlamento boliviano continua a dis-cutir o convênio celebrado com a chancel-laria brasileira relativa ao território dò Acre

Os'incidentes oceorridos durante a dis-cussão não têm prejudicado os trabalhos que caminham com boa ordem.

CHILE

Espera-se quo no proxijno mez de abril fiquem concluídas as installações das lt-nhas telegraphicas entre o Chile e a

Re-publica Argentina. .

Segundo se afllrma nas rodas ofliciaes do Santiago de quasi todo o gabinete mi-nisterial mantém a resolução de apresentar a sua renuncia.

Diz-se quo somente o dr. Augustin Edwards permanecoria na pasta das re-lações exteriores si não tivesse que in-tervir na politica.

REPUBLICA ARGENTINA Ao que parece, considera-so deOniüva-mente resolvida a venda do3 couraçados argentinos _Vor„no e Rivadavia em con-strucçâo na Europa.

La Aacíon, dando está noticia, aconsc-lha ao governo a applicar o produeto da venda desses navios ao fundo do

conver-são do papel moeda. .

—Noticiam de Zorato que um violento furacão quo alli ROprou ante-hontem, à tarde o durante parte da noite, causou se-rios damnos em grando numero de casas, postes e linhas telegrnphicas.

—Telegiapham do Santa Cruz noticiar.-do tor cheganoticiar.-do àquollo porto o navio es-cola Sarmiento, em viagem de instrucção dc guardas-marinha.

tem dc receber do Banco da Republica, cm pa gamento da tua divida, a importância ptcclu para adquirir proptiedadei nece».arlai ao

ter-vlci. federal.»

üeicvc-.c ahi a argumcntaçlo do deputado Álvaro de Carvalho. Faltou demonstrar que a residência do pieildento da Republica fora do Rio de Janeiro, oa eiuçllo calmoia, * tervlço federal. Faltou ainda demonstrar que, alem do subsidio, dos meios de manter o decoro do alto cargo, de habitação nesta capital, com tudo que ê prédio ao seu conforto e dos seus, o Es-Udo tem o dever de assegurar ao presidente moradas para sua villegiatura. Aaalm como o sr. Rodrigues Alves deu agora preferencia a Petropolis, amanhí pôde querer veranear em Friburgo, depois em Barbacena ou Bello Ho-risonte, e, pelo precedente creado, o Estado te» ria de Ir adquirlndo.em todos esses pontos, ca-sas para o presidente da Republica.

Isto ntto 4 serio. Maravilha, si ainda ha o que possa maravilhar neste situação, que por tal fôrma fossem justificadas no Con-gresso as despejas com o palácio que o sr. Ro-drlgues Alves entendeu comprar, com os di-nheiros públicos, para refodiarocios em tempos em que todos os recursos do Estado se depaupe-ram, quando se allcga a Imperiosa necessidade de manter impostos que acabrunham ocontri buinte e decretar economias que mais aggra-vam as precárias condições dos servidores do Estado, até nas classes que, como a magistra-tura, deveriam ter condigna remuneTaçío.

Por que se apartou o sr. Rodrigues Alves dos correctos exemplos, em qne registraram honrosos escrúpulos Deodoro, Prudente de Moraes c o sr. Campos Salles, tomando, em Petropolis, casas de aluguel, a expensas pro-prias?

Si o deputado Álvaro de Carvalho, para mostrar a legalidade da compra do palácio de verSo do sr. Rodrigues Alves, houvesse per-corrido toda a lei do orçamento, se lhe depa-raria autorisaçâo expressa para o governo «fazer, na vigência dessa lei, as despezas neces-sarias para installar definitivamente a guarda da presidência da Republica nas immediaçCes do palácio do governo-.. E' admissível que para estas insignificantes despezas se fizesse mister autorisnção especial, e que esta pudesse ser dispensada para malbaratar cerca de 400 con-tos com o palácio de Petropolis, ricamente, luxuosamente alfaiado, segundo a descripção feita ante-hontem pdos collegas da A'o/tcía ? A defeza, com que o sr. Álvaro de Carva-lho quiz legitimar uma das msis graves faltas do sr. Rodrigues Alves, da qual ninguém sairá a justifical-o, veio, portanto, tornar mais pa. tente a ausência de escrúpulos do Chefe de Es-tado e seu governo na guarda e applicação do dinheiro dò contribuinte.

QU Vidal

administração daquollo Eatâdo, d« quo occuparà numa da» proilmaa MuBe» ay Câmara

i_,HOBPHOROS mo Itranoo '• Arara,dapoa!• Pürloe Wxalr» Horgoa * C.

11 » "

RoalUou-ii., hontom, na dirccloria dc obras a abertura das propostas paru o for-ueclmento do mutorlncs do cooltrucç.to. tendo apresentado propostas as firmas Josô Silva & C„ Joeuino & Araojo e outras. O contracto devo ter assignado ato o dia 31.

0 desastre incalculável

Vio de novo, 4 vnda, em hasta publica, os terrenos da rua do Sacramento.

O leilão, quo tara logar amanha, a i hora da tarde, effecmar-sc-a no próprio local.

REI8ADO .

O illustro dr. Mollo Moraes Pilho, noaso apreciado collaborador, propara nma das bellas festas com quo nttraojmra o bairro de 8. Christovtto aa attonçõea da cidado e as alegrias do Anno Bom.

O reisado doste anno cromos quo vao ter encanto especial o nelle tomarüo parte multas famílias das mais dlstlnctas do bairro, assim como pessoas d elite, enlhn-slastas das nossas VclhaB tradições.

¦ ULEBA.C- Ouvidor;_JI_,,, ,.-„ . _. ,,„.,.,,,. .... Mobiliário eom-ra rtotõ» pSt...!ípori3.«« OO.ctMimainoa a a^ tençio para canouneto na ultima pagina.

m

Foram nomeados Jofto Vieira da Segadas Viam.» e Joaquim Ribsiro Pereira, aquelle para o togar de escriptnrario da Inspecto-ria Geral de Seguros e este para 0 de escri--4o da ooItootorU daa rendas tadaraea em Paasa Quatro, Estado de Minas Geraes.

DOMESTIC COAL

CarvOo doméstico eaueçlal, J^oprlo wp fogOes de casas de famílias e hotéis» o mais "Vend-Se9

tSSmpSí im-A«nUi Francls» co Leal* Crua 1» de Março 67.

oaba VABZJsA-Alfulntaria Ouvidor IU. 'O

ministro da fazonda, a titulo de pre-venção, resolveu conceder trinta dias do licença aos srs. Manoel Cândido do Leão c José do Alencar Toscano Barreto, di-rector da contabilidade do Thesouro Fe-Estes funcclonarios serão substituídos o primeiro pelo sub-director da 1» directo-ria sr. Francisco Ferreira da Costa Jnnior e o segundo pelo 1- escripturario Tito de Abreu Fialho.

— - — »*¦

Tópicos _e_ Noticias

O TEfllPO

Céo Intelramento encoberto e ameaçando as-i-tiyxlar-nos com a sua atmosplicra do clium-bo, assim passou o sabbado, dia mormacento a terrível de calor, que os tliermometros do Castellc no Idlzém ter chegado aos 30.3 grãos.

i/jH,- O mais goneroao vinlio do Porto wlllrtr(„.0,,rio para convalescemos. CIGARROS Lindíssima collecçao dopltotograplilas paraSEMILLA DEHAVAHA--VBADO

stereoscopo. _

E' provável que no despacho de amanhã do ministro do interior com o presidente da Republica, seja snncciona(ro.o projeclo Mello Mattos, sobre a refornpa do

by-gienc. ¦

OS flval em gosto, qiiailjtlailc e ilim preparo.FUMOS E CIGARROS VEAPO, não tèm

— ¦»¦ — . -L

MERCÚRIO - Seguros Ilospi-ilo H. Do venerando sr. visconde de Ouro Preto recebemos delicada missiva cm que nos agradeço o modo porque, jiistamonto pena* liados, nos referimos ao desastre dc que s. ex. íoi victima.

HONTEM

Pelb presidente da Republica foi sanccio-da a resolução do Poder Legislativo antori-zando o govarno a aposentar José Mana dos Reis Barcellos, dolegado fiscal, em commissão no Estado do Minas Geraes.

O sr. Domicio da Gama esteve pola manhã no palácio do governo.

O secretario do ministro do exterior loi nortador de telegramraas e documentos re-íerentes ao tratado do Acre e de nma longa carta dirigida ao presidente da Republica pelo barfto do Rio Branco.

Não obstante a habitual reserva do Cal-tete, foram as informações que pudemos

colher. .

No gabinete do presidente da Republica estiveram, enlre outras pessoas, os senado-res Constantino Nery, Nogueira Aceioly e Álvaro Machado e o deputado Encas Mar-tins.

ri-iRABALHOS 1NTELLECTUAES E EXCES-TSOS DE QUALQUER NATURE'_A.«xlgem o uso do vinlio de noz deKolu, do Orauado&C Foi riaturalisado cidadão brasileiro o eub-dito portüguez Alfredo José Salles..

HYGIENE Pasta de lyrlo floientnio, d* DA BOCCA E DENTES"¦"• . _„. Usem a

(ii-anarto & C' O ministro da fazenda pediu ao seu col lega da justiça informiicôos sobro os terro nos em que vào ser odlficadas as yillas

ope-plano a Companhia de Sanca-Rio do Janeiro, apresentou ao

O minislro do interior esteve ás i ho-ras da tarde em palácio, onde foi com-municar ao presidente da Republica que o nrolocto Mollo Mattos, sobre a reforma du tíygiene, havia sido em ultima discussão ap-provado pelo Senado.

O .conselheiro Affonso Penna esteve i noite om palácio, conferenclando com c presidente da Republica. CAMBIO Cursa ortlclal Praças 90 drv Sobre Londres Paris . Hamburgo » ltalla > Portugal Nova-Yorlc. Ouro nacional om vales,

por 11000 Bancário !7|'3a il 1311G

PAÇO

Soliertnos Reiida d» a^anilesa Renda do dln I a 21 de dezembro Idem do ola 201 Em papel Em ouro _-vista 11 !>ll6t ins rt>í ÍF.0 VU i.m L'.29l 11 7|8 -0*137» riis, cujo mento do govorno. .¦-¦*_> -*¦

REMÉDIO contra a embriaguez. Granado 4 C.

GRANADO & Ç»

Em sua conceituada pharmacia e drogaria, A ma -de Março 12, continuam estes srs. n

RECRUTAMENTO MARÍTIMO

O eminonte senador pelo Districto Fe-doral, dr. Lauro Sodrè, esteve ante-hon-tem á tarde no palácio do governo, onde entretevo larga conferência com o presi-dente da Republica a propósito do do-creto quo regula o sorteio para preenchi-meuto dos claros da Armada.

O digno representante desta capital, no Senado, expôzao sr. Rodrigues Alyes.em defeza dos interesses do Club do* OfOciaes da Marinha Mercante o associações ulen-ticas, os inconvenientes e prejuízos :;que

Et.lSôD0_í-09 iet:.77$.9G 52:3.|9I232 ti7tlR290s037 5.883:1891433

Desdo quo so separou do Peru, cuida a Bolívia de abrir uma válvula do expnn-süo commercial para o orionlo. O seu pínsaraento foi sempro o escoadolro do ['rata: o mala natural e o que mais lhe oonvlnha sob diversos pontos de visto. At* 18Ü7 andou cila Insistindo, Junto dos goveruoa de quom depondin ossa aspiruçuo obsldonle, uolo franquoamonto du graudo artéria do Hui. Ainda na época om que comoçou a pôr-so em complicações com osvlslnhos do Atlântico, odlctadorLo-pez, arroganto e feroz, repollia brusca-monto a protonçllo, alias legitimo, da Bo-llvla. Aveaanlaao tyranno por toda a parto andava enxergando o inimigo, o o reclamo dos Irmuos, que lhe pediam ar, foi tomado, naquello InBtante, como evidento raunifcataçoo de aympathia para com o Brasil, ou polo menos como desejo de croar mais embaraços ao govorno de Assura-pçüo. A Bolívia, no cmtanto, nuo desani-mou o, ao cabo de longa insistência o numa conjunetura para nos bom dolorosa, con-seguia do governo imperial aqulllo quo Lopez lho negara. Mas, pelo tratado de 18C7, o Brasil assegurava ainda aos bo-llvianos um oulro escoadoiro—o da bacia do Amazonas.

Esta conquista incalculável e inespo-rada mudou completamento a orienta-ç5o dos bolivianos*. Estavam elles ainda muito longo da bacia do Prata, cuja ser-ventla, naquellos tempos, ücava depen-dento da viac&o regular om território bo-liviano. Além disso, nio contavam por ali—isto è—nas zonas do Sul do paiz, com uma Industria já creada (pio so pudesse constituir base solida do uma verdadeira renovação econômica: e isso emquanto para o Norte havia a borracha, Industria feita e de enorme valor, explorada por

brasileiros. :.

Ora, lá no Norte, as coisas eram muito diversas, portanto, do quo se passava no Sul. Por Ia, o Brasília fazer tudo, nao só porquo o tratado croava para o império taes obrigações, como porque tinha con-veniencia e alto dever de pátria em am-parar e favorecer a população nacional quo havia desbravado aquelleB inhospitos sertões e que por lá vivia. O único obsta-culo de monta quo naquellas regiões en-contra a navegaçáo fluvial e, portanto, o único empecilho quo torna difíicil o apro-veitamento da bacia do Amazonas pelo commercio da Bolívia, é a serie de saltos e corredeiras quo ficam nos rios Mamoré e Madeira. U govorno imperial tomou quasi como compromisso a construcção de estrada de ferro quo venha a baldear entro um c outro rio. E' verdade que o art. 9 do tratado nao estabelece para o go-verno brasileiro uma obrigação formal. Mas os bolivianos viram, e viram muito bem-que a estrada estava ao mesmo tem-po nos interesses do Brasil, tem-pois teria de servir, tanto ao commercio da Bolívia, como á s-ihida da borracha o de outros gêneros do Acre. E, como os bolivianos comprehenderam todo o alcanço da con-nuistafeita lá no Norte, foram esquecendo a primeira aspiração-a do Trata e se en-caminhando resolutamente para aquelle

rumo. , .

E eis ahi como vem a ser creada a ra-mosa interpretação quo todos os estadis-tas brasileiros, acompanhando os bon-vianos, íoram dando ao artigo 2 do trata-do. Ate 18G7 não havia um único boli-viano no Acre. Quando chegaram por aquellas paragens e as viram povoadas exclusivamente dc brasileiros o por estes recolhida áquella enormidade do valores quo só a borracha representa—os bon-vianos puderam calcular as vantagens nue lhes cumpria garantir, para o futuro e foram repetindo e accentuando muito que o tratado queria dizer linha oblíqua onde dizia parallcla leste-oeste. Tanto as-sim que não houve controvérsia nenhuma, sinão quando se comprehendeu cá no Brasil o intuito com que os bolivianos ti-nhain refluído para o Norte, a disputar aos brasileiros as riquezas que estes ha-viam creado e a entrar o concorrer com-nosco afanosamente no vasto movimento commercial quo elles previam convergir

para a immensa artéria. _

Mas, a tal estrada de ferroMadeira-Ma-more não foi construída, nem ha esperan-ça de que venha a sel-o. Os bolivianos bem sabem disso e fingem apenas acredi-tar que a estrada se fará. E é por isso que elles pouco se importaram com que o go-verno brasileiro so incumbisse de con-struir esse caminho ou assumisse apenas o compromisso da garantia de juros á em-presa que o queira fazer. Como so con-vencessem : fl) de que a estrada nao será tão cedo construída; 6) de que o fisco bra-sileiro tende a tornar impossível a indus-tria da borracha; c) de que a população brasileira torna impossível ou pelo menos depondente do providoncias excopcionaes o domínio da Bolívia naquellas regiões: —como so convencessem de tudo isso— que fizeram ou molhor—que vão fazer agora os bolivianos ?—E' simples de ver : eiles resolvem abandonar o Norte e vol-ver attenções e esforços para a bacia do

Prata. ,. .

E eis ahi porque dizemos nós outros, os que julgamos o tratado de Petropolis um desastre de conseqüências incalculáveis : eis ahi porquo dizemos que só agora é quo de facto abrimos, franqueamos á Bolívia

oue a fazor coleutnas o a ruglr lanhuda contra os que nogam applatiso» ao nego-clador do Acro, com o mesmo desprendi-mento com ano os nio regatearam ao vencodor do Missões «do Amapft. E cia» ro que a má focom quo argumontam os apologistas o a urrogancla plethorlca com que Insultam só vluum o lim que aindu ha .liai» ia dando rosultudos t&o follzos—fazer barulho quo dorlvo do tratado as atten-çõos do publico o do Congresso. Ahi está o afano com quo o govorno manda tran» screvor em todos as folhas os artigos quo, 80' AGORA, encominendou a respeito da questfto. Si quizosso sor leal para com o publico devia mondar transerovor todos os artigos -oscontrários ao tratado como os favortvols.

Nilo o foz, porque s. ex. ntto quor a dis» cussão, o confronto das opiniões, das quaes só podo resultar a condemnaç&o da

sua obra. __

Mas, vai vor o sr. Rio Branco como ro-batemos, aem assomos o sem mosmo en-thuslasmos contrafeltos.coino tanta gento, o quo so tem dito contra nós e para gloria

do govorno. _. _

Rocha Pombo

O ACRE

Da lnfancln o protector. doutor Moncorvo Filho Declara que um cuidado a toda mae compcio E esto -.na gcstayilo, seguir da hy«Ieneo trilliO U»ando um «ô collote, o de ilarie Ânlotnetle.

FAZENDAS PRETAS URUGUAYANA 76. ' • Segundo noticia o Germania deS. Paulo ô muito sensível a falta dágua om toda a cidade, menos no Braz.

Parallelamentc a isso leni-so observado o crescimento da mortalidade o uma epl-demla do typho nos Campos Elysios, bairro aristocrático da cidade.

Parece necessário canalizar novos rios para o reservatório dágua.

As difficuldades financeiras, com que está lutando o E.tado de S. Paulo, talvez n5o permittam já obras tão dispendiosas.

a» ' ¦

Syphilis-

Cura-se radicalmente com o Ly-cor Tlbalna, dc Granado * C.

O REQUERIMENTO VARELA

A Câmara dos Deputados rejeitou hon-tem, sem discussão, o seguinte requori-mento do sr. Alfredo Varela, represen-tante do Rio Grande do Sul:

(.Roqueiro se solicito do executivo uma relação das indemnisações pagas pelo Thesouro ou pelo Banco da Ropublica,por encontro de contas com aquelle, desde 1895 até o presente, com especificação das

que foram:

1', por accordo extra-judtcial; 2', por disposição dc lei. A relação conterá: al o nome do reclamante ; 6) o quanlum reclamado;

c) a importância effectivamento paga. Salas das sesões,17 de dezembro de 1903. —Alfredo Varela»

No Gongreiio-SetiO-t laoretai-Cabatt do Kovoruo-N. Bolívia -Oa naraonres -o. debates -O dr. Joaquim Murtlnho o o oonielbolro Ruy Barbosa.

Devo ser levado amanha ao conheci' monto do Congrcaso Nacional o lexto do trutado do Acro, acompanhado do uma monsagom do presidonto da Republica. O povo, porem, continuará na ignorância do que encerra osso tratado, porque, para melhor frisar a affronta quo so nos quer atirar, as sessões váo ser secretos, o ap-provado quo soja, ello será imposto ao

palz. ,,

Ua corteza om quo eslá o govorno u< que o tratado do Petropolis nüo podo sor accolto sem grando humllhaçllo para o Brasil, podo-so concluir da cabala ver» aonhosa dosonvolvldn no solo do parla-mento. Descou-so a essa ultima voroonha, balxou-se & derradeira nbjccçflo a dígnlda-do dígnlda-dos podígnlda-doros puli|ico8, implantandígnlda-do-so o regimen das promessas o bajulações era negocio quo directamento so relaciona cora oa mais sagrados interesses da

Na-ç5o.

V

,

,,

O povo, nesto paiz, nHo tora mais o dt-reito dc conhecer nom m\mo as questões pátrias: ha do ser fòrido\o quo tora de mais caro, terá do soffror olunais pesados sacrifícios, sem que ao monos o governo lho peça o apoio ou lhe do explicações.

Vao ser, portanto, um complemento da negociata do Petropolis isso quo se vao fazer no Congresso, apezar dos patriotl-cos protestos quo aii serão levantados. A maioriB dos incondiclonaes subsorvlen-tos, guiada pela oratória intoresseira o ambicioso, ha do so erguer num applau-so ruidoapplau-so, á obra amosquinhadora desapplau-so govorno criminoso: o Congresso Nacional, Suo

não representa cm absoluto a opinião o povo brasileiro, vae, naturalmente, no isolamonto da sessão secreta, approvar o tratado do Acre.

Prepare-so o povo para receber esse novo golpe, vibrado agora contra a nossa honra de nação indopondente o culta e contra os nossos direitos o a nossa liber-dade, porquo é no mysterio dos concha-vos inconfessáveis, alimentado pelo fogo das paixões mais baixas, quo se está ur-dindo esse nttentado á nossa soberania e aos nossos brios..

O povo, quo vao ser o sacrificado á vai» dade balófa dos govornantes de hoje, terá do submetter-se a vergonha a quo o que-rem sujeitar a menos quo, reerguendo-se da apathia em quo so tora conservado, cumpra o nobre dever de zelar pela inte-gridade da pátria, defendendo-a desse

pia-nejado retalhamento. ,

Silenciar num caso dessos, além de in-decoroso, eqüivale a morrer e confessar como supprimidos todos os direitos e ga-rantias a que pôde aspirar um povo livre.

Continua a (irande venda de flm de uno, com S_ '|. de abatimento, na easn das faicndas pretas á raa dos Ourives ns, 2!í e SS.

0 director desta folha, no seu artigo de hontem, quando falou de propostas para compra da propriedade dosta folha, nüo »e referiu á qne lha fizeram oa drs. Raphael Cabeda e Pedro Moacyr.

Era relação a esta, cuja rejeição publicou para destruir boatos malévolos, muito de propósito, para nâo a confundir com outras, declarou que se tratava de uma «proposta honesta».

Fazemos esta declaração para correspon. der aos termos de uma carta daquelles dois dlstinctos cavalheiros. •

ORONCHITE, INFLUENZA. Cedem com o Duao do Antl-Catarrhal (cardus benedlctus), de Granado & C,

»» ¦¦ —

OBRAS DO PORTO

O engenheiro Adolpho Del-Vecchio, que trabalha junto á commissão das obras do porto do Rio de Janeiro, brevemente fará entrega ao empreiteiro d'aquellas obras, sr. Walker, de um trecho de 600 metros de extensão, que começa na margem di-reita do canal do Mangue e vae terminar no local onde antigamente existiu a ilha das Moças, hoje unida ao littoral por meio de aterro.

Esse trecho está marcado com estacas do madeira, cravadas de 25 em 25 metros. Para não embaraçar a navegação, as estacas estão illuminadas ã noite por luz verde e vermelha.

. ¦»

DEBILIDADE. IMPALUDISMO-

Comba-te-se com a'Agua Ingleza, de Granado&C.

Como se esperava, foi hontem approva-do pelo Congresso Boliviano o trataapprova-do dc

Acre. _

Emquanto durar no Congresso Nacional a discussão sobre o tratado do Acre, por-manecerá nesta capital o barão do Rie

Branco. .

Affirma-se que as comrai6sões de diplo-macia e tratados da Câmara e Senado po* dirão apenas 48 horas para lavrarem os respectivos pareceres o quo a dioouooao em ambas as casas do Congresso será ra-pida, rompendo o debato no Senado o dr. Joaquim Murtinho.

Segundo consta á nossa collega A Ao-ticia, o conselheiro Ruy Barbosa limitar-se-á u ler a correspondência trocada com o barão do Rio Branco desde o^ con-vite que lho foi feito até a sua retirada da commissão.

Pingos e Respingos

Consta que os Jornalistas de S. Paulo vão requerer desgarantlas do policia allm de fica-rem a salvo das aggressões dos filhos do sr. Bernardino de Campos.

t^tílWWt&S^ Válvula cíòTrata: Dèsilludida do Am* advirão aqueitds (-.-««-o V0,,,ni_ ,__*-.<-. «lia tem açora os Beus destinos nt

Ha dias, noticiando que se ia luvrar, por ;6o contos, a escriptura para compra do palácio Rio Negro, em Petropolis, destinado d residen-cia dc verão do presidente da Republica, disse a Gaíera de Noticias que o governo fazia tal compra em virtude dc disposição orçamenta-ria. ímmédiatamentè o Correio da Manhã pediu ao collega illustrasse o assumpto, indi-cando a disposição orçamentaria a que se re-feria como justificativa do acto do governo.

A Gazeta não nos satisfez, e por uma razão muito simples. Não ha absolutamente preceito orçamentário que preveja e autorize o dispen-dio dos dinheiros públicos com a acquisição de casas que offercçam aquelle regalo ao chefe do Estado.

Mais tarde, na Câmara, tomando a palavra o deputado Álvaro de Carvalho, em defeza do presidente de S. Paulo, flagellado com as mais graves aceusações pelo sr. Aifredo Varela, tra-tou da acquisição do palácio petropolitano, á qual «Iludiu o censor para patentear irregulari-dades do Banco da Republica, que também fez objecto das suas aceusações. O sr. Álvaro de Carvalho sustentou ser perfeitamente regular a acquisição, por estar o governo autorizado pe!» ^ lê de orçamento a «despender da q*-'ân:ia que por

Em egual período do 1902..

HOJE Z

Está de serviço na repartição central de Policia o dr. 1' delegado auxiliar.A'

NOITE APOI.T.O.-0 Esfotado.

_K_^n..D./.f-ts^ctaculo pelo Grupo Dramático Esperança,

PAnQM.--. uneçao selocta. MAISON.-Programnia variado.

Na votaçSo de hontem, no Senado, da emenda dos 40 -r., os vencidos não foram somente os srs. Rodrigues Alves e BulluVs. Foi vencido tambom o sr. Rio Branco, que, segundo é corrente, ?e compromettera com o ministro americano pela passagem da medida que esto exigia em beneficio de cer» tas industrias de seu paiz.

A emenda era também altamente palmei-nada pelo sr. Assis Brasil, o qual, é notório, vive na maior intimidade com o sr. Rio Branco e loi o seu principal auxiliar no tra-tado de Petropolis.

O sr. Domicio da Gama, que, segundo no-ticiavam as [olhas, ia todos os dias ao gabi-nete do sr. Bulhões, era o portador dos re-cados instantes do sr. Rio Branco.

CHOCOLATE BHEltIWG-7 de Setembro n. 63

O DEPUTADO VARELA

Recressou bontem dc Cachociro de Ra-nemenm, onde esteve durante alguns dias, o deputado pelo Rio Grande do Sul, sr. Alfredo "Vareía. „"-..__'_

Essa excursão ao Espirito Santo teve fim colher informações relativas á

retmlnmcrito quo baixou com o decroto n 4901, do 22 de julho deste -anno.

O dr Lauro Sodré foz egualmeute ver ao chofo do Estado quo aquelle acto do poder - executivo accarrotaria para o actual regimen, enormoa ' antipathias e arahdès prejuízos á maruja mercante, aos macbinistaa e foguistas, aos pescado-res,'em summa, a quantos vivem do Finda a conferência c dopois de ter o sr. Ro irigues Alves ouvido com a maior attenção as objecções feitas polo sr. Lau-ro Sodré, declaLau-rou-lho que entender-se-hia com o ministro da marinha.

Hontom, a chamado do presidente da Republica, o vice-almirantc Julio .do No-ronha foi a palácio, c cm larga conferen-cia, acabou convnncbndo ao sr. Rodrigues Alves de que os interesses da Armada exi-giara fosse mantido o decreto, que detor-minou o sorteio o o regulou. ;

A' tarde o presidente da Republica en-viou ao dr. Lauro Sodré, umn carta, com-municando-lhe que havia conferenciado com o ministro da marinha o quo esto lhe havia declarado não ter recebido recla-macão contra o alludido decreto que regulou o sorteio marítimo a não ser uma que indeferiu no dia 21 do corrento depois do ter ouvido o Conselho Naval, e que de alguns Estados tinha recebido apoio para a execução do decreto.

ACiirma ainda que estava sein pessoal na armada, a despeito dc todos os esfor-ço3 para encontrul-o, o ameaçado de grande desfalque com a retirada dis pra-ças que estão a completar o tempo de |

serviço. ,

Accroscentou que nutria as melhores disposições para dar ao decreto uma exe-cução branda e equitativa, para atten-der, tanto mianto possível, ás justas re-clamações que porventura apparecessem.

Por causa jos Guedes

O Magalhães e sua mulher, d. Cie» mentina, estavam com a casa cheia de hospedes-: uma familia inteira, _ os Guedes, de Araraquara, — marido, mulher, filha moça, filho taludo, e mais tres creanças, um moleque e uma ama secca I

Foram obrigados aceder ao casal o, próprio thalamo, e a dormir separa--dos um do outro: o Magalhães na sala de visitas, com o rapaz, e d. Cle-i mentina no sotão, com a rapariga.' As creanças e a ama secca ficaram no-outro quarto, e o moleque na

dis-pensa. .

O prédio era exíguo; tinha apena» os commodos sufficientes para acom-modar os donos da casa, que, como se amavam muito, e viviam n'uma eterna lua de mel, podiam estar dia, e noite agarradinhos um ao

outro.-s'-_'.

A' noite numeroso grupo desses liomens do' mar veiu á aòssa redacção agradecer a attitude do Correio da ManM, em face do odioso e injusto procedimento do go-verno, e aflirmando eslarom todos dis-postos a permanecer cm suas casas, sur-dos ao sorteio, e abandonando o serviço da mariuha mercante.

ti YUIVU1U uun»"" «»—•-——

~-zonas, ella tom agora os Beus destinos na grande artéria do Sul. Senhora do portos magniiicos no rio Paraguay e amparada poderosamente pela Ropublica Argentina (pois hoje não precisa mais do que q_Bra-sil lhe assegure a franca navegação do referido rio, nem o Brasil é mais— bem sabem os nossos visinhosl--avo_prepon-deranto na America do Sul) os bolivianos podem dizer agora que lavraram, não apenas um tento, mas todos os tentos que anecavam por lavrar.

O que nos impressiona, no emtanto, nao é a fortuna do nossos visinhos do Oeste, mas o quo nos impressiona e nos alarma o nos acabrunha é quo nem todo o alto engenho c o tino excepcional do eminente <sr barão do Rio Branco fossem capazes de ver o risco em que ficamos de ver em breve essa fortuna dos bolivianos feita à custa da nossa desgraça.

Que s. e._.,com o seu talentodescom-munal, alcanço a situação em que o tra-tado de Petropolis vae deixar o commer-cio alé agora servido pela bacia do Ama-zonas; que medite nas vantagens com que os bolivianos so habilitarão pelas con-ccssOes que lhes fazemos, a derivar para Prata grande parte sinão todo o movi» monto que até agora se tem feito pela immensa artéria do Norte: e diga trinca-mente ao paiz o illustre sr. barão do Rio Branco si em sua consciência de filho desta pátria não ha, ao menos.uns resqni-cios de duvida a lhe tornar penosa essa victoria, que s. ex. manda proclamar aos

quatro ventos. ..

Eslá bem explicada a pertinácia com quo o sr. Pinilla fez questão dos portos no rio Taraguav. O illustre representante da Bolívia comprehendeu que era im-possivel evitar o negocio do general Pan-do: cumpriu o mais nobre dever patrioti-'co

salvando para a pátria ao menes um proveito que não sabemos bem si cor-responde ou si excede- ao sacrifício, que lhe impuzeram, de ser mutilada. Talvez que dentro de poucos annos tenhamos nos de ver que a victoria, no tratado de Petropolis, pertence co sr. Pinilla.

E' isto, ou são pontos como estes (aliás jà por nós discutidos) que o governo devia esclarecer, em vez de insuflar a

ela-\

*

* *

0 Thomazlnho Aceioly vae contratar o pro-fessor Hemeterio para mostrar que antes de findar a presente legislatura, em 1905, pôde perfeitamente lôr n acta das sessões, dizendo menos de cincoenta asneiras.

*

MUSA PARLAMENTAR Sabino, Horta, Wencosláo, Cnmplsta, Galvão Baptista, João Luiz, Pandli. Dutra, Loreto, Carvalha), Brandão, Reis, Valladão, Josá tcfbo, Sà. Lyra, Rebouças, Monjardlm, Saldanha, Tosta, Lnmenha, Albernoz, Saboya, Gònçalo Souto, Wanderley, Cardoso, Souza (inyoso, Fellsbello, Dorla. Marcai, Fortuna, Carller, Paulino, Zé Marcellno, liellsarlo, Meira. Satyro, Vergne, Valols, Cnsslano, Vespaslano, Juvenal, Moreira. Padua, Barbosa, Montonegro, Cruz, Ferraz da Luz, Afíonso Costa.-Neiva. Abdon, Netto, Bezamat, Rebello, joão curvello, Mello Mattos, Silva. Pltta, Tavares, Elyseu, Moraes, Carlos Novaes, Amorim, Pereira. Barbosa l.lma, Maciel, Estacio, Zé Bonifácio, MUanez, Junqueira.. Fellx, Tourlnbo, Pinto Dantas, Nery, Germano, Darcy, Tolentlno, Lima, Henrique Borges, Maacarenha», Lins, Bnías Martins, Leoveglldo, Gama. Índio, Correia, Vasconcelos, Bricio, Joaquim Maurício. Marcial, Galdlno. Heredia, Moura, Bezerril, Nogueira, Eloy, Ferreira, Pimentel, Chrlstmo. Toda essa gente cahlrâum dia, Sem rebeldia,sem perigo-..e basta 1 S6 tu Seabra, do governo entono. Graças ao somno, ncarâs na pasto.

*

* *

«O dr. Sabino Barroso declarou honlem num gruno de amigos que, por conveniências poli-tlcas, resolveu adiar a sua tatréa paia O dia 30 de fevsrelro do próximo anno.

* * *

Flores que de um tom de fes:i A« campinas enfaitaes, Bem cedo o calor vos cresta... S6 tu, Seabra não aiest

Cvraao & O.

- :

I

--VJ

I j

Esta gente não tem consciência. gemia d. Clementina. Nove pessoas estranhas n'uma casa onde nós dois mal cabíamos!

Deixa, respondia o Magalhães; quando estive em Araraquara, elles hospederam-me com tanto gosto e me obsequiaram tanto 1

Poissim, mas tu ainda não esta-vas casado e elles dispunham de um

casãol ,, .,

O culpado fui eu que lhes ofíe-reci a nossa casa quando o Guedes mo escreveu, participando que pretendia vir ao Rio de janeiro.

O que mais me aborrece é ficares tu na sala de visitas e eu no- sotão I

Es-tou sem marido ,

E eu sem mulher, mas deixa estar que tudo se arranja...

*

* *

Antes de saber como tudo se arraiv jou, saiba o leitor que quatro ou cinco dias depois dessas lamentações couju-eaes appareceu em casa do Maga-lhães a velha d. Felizarda, mãe de d.

Clementina. ,

_ Oh! mamãe 1 seja bem

appare-cidal ¦ i, ,

_ Que 6 isto? Estas com a casa cheia de gente 1

Sâo os Guedes de Araraquara. Que massada! eu desejava fala.-te ern particular sobre um assumpto muito sério 1 Vamos para o sotao 1

Está lá o filho mais velho do Guedes, e ainda dorme. "

—; Então vamos para o banheiro, E- exquisito; podem reparar.

Vamos então para o quintal. _ Isso sim. Passe pelo corredor, vá esperar-me no fundo, ao pé da cerca; — Mas _u'e assiimp*.0 sério 6

esse'-' _ . . ,

• _ Vaes ver I Estou furiosa 1 _- Meu Deusl

Um minuto depois mãe e filha cot> I versavam no fundo do quintal.

*

* *

teu marido é ura _ Clementina,

bandalhol .

__ Oh! não digas isso, mamaei __ E* um monstro l Engana-te 1 Bem

•».__"»____ ¦ - '»*M__iwt_»t'j y

;-?_r ^jfv^^w^r", r-^

>»f_.i__í__

vftftr.

-ti—

&£*£*?'&&?

Ss

Referências

Documentos relacionados

Para tanto, no Laboratório de Análise Experimental de Estruturas (LAEES), da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (EE/UFMG), foram realizados ensaios

Detectadas as baixas condições socioeconômicas e sanitárias do Município de Cuité, bem como a carência de informação por parte da população de como prevenir

O mar profundo é uma vasta região que recobre aproximadamente 70% da superfície da terra, sendo considerado ainda uma vastidão a ser explorada e estudada pelo homem. A coleção

Consta na referida escritura que o imóvel retro descrito é objeto de caução constituída pelos outorgantes vendedores em garantia das obras de infraestrutura do Loteamento

Fita 1 Lado A - O entrevistado faz um resumo sobre o histórico da relação entre sua família e a região na qual está localizada a Fazenda Santo Inácio; diz que a Fazenda

Os principais resultados obtidos pelo modelo numérico foram que a implementação da metodologia baseada no risco (Cenário C) resultou numa descida média por disjuntor, de 38% no

Feitiço do Segredo: deposita um segredo numa pessoa de confiança, essa pessoa fica deposita um segredo numa pessoa de confiança, essa pessoa fica sendo o &#34;Fiel do sendo o

A administração de eserina em ratos tratados com veí- culo e 100 ug/kg de T3, por período de 1 dia não produziu dife- renças significativas no tempo de catalepsia dos dois