Políticas de Proteção Social destinadas às Famílias para a redução da Pobreza no Brasil

(1)

Políticas de Políticas de Políticas de Políticas de Políticas de Políticas de Políticas de

Políticas de ProteçãoProteçãoProteçãoProteçãoProteçãoProteçãoProteçãoProteção Social Social Social Social Social Social Social Social destinadas às Famílias para a destinadas às Famílias para a destinadas às Famílias para a destinadas às Famílias para a destinadas às Famílias para a destinadas às Famílias para a destinadas às Famílias para a destinadas às Famílias para a

redução da Pobreza redução da Pobreza redução da Pobreza redução da Pobreza redução da Pobreza redução da Pobreza redução da Pobreza

redução da Pobreza no Brasilno Brasilno Brasilno Brasilno Brasilno Brasilno Brasilno Brasil

Capacitação Técnica no Chile sobre Políticas de Proteção Social destinadas às Famílias para a redução da Pobreza e a

Conciliação da Vida Laboral e Familiar na América Latina

27 a 29 de agosto de 2013 Santiago-Chile

(2)

Dados sobre Brasil

• República Federativa: 26 estados, Distrito Federal e 5570 municipios

• População: 193 milhões de pessoas

• Área: 9.372,614 km2

• PIB : US$ 4,403 trilhões (IBGE/2012)

• PIB per capita: U$ 11.303 (IBGE/2012)

• Gini: 0,501 (2012)

• Taxa de desemprego: 5,5% (IBGE/2012)

• Pobreza extrema (US$35): 3,4% (2012)

• IDH: 0.730 (Relatório de Desenvolvimento Humano da ONU, 2012)

(3)

Constituição de 1988

1. Benefício de Prestação Continuada (BPC)

2. Seguro desemprego 3. Seguridade Social: • Saúde • Previdência social e • Previdência social e • Assistência social

4. Ampliação do direito a educação

5. Igualdade de gênero e racial

(4)

A Assistência Social é uma política pública de Seguridade Social, não-contributiva, estruturada em um sistema, que oferta serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais para a população em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social.

A

A proteçãoproteção socialsocial dede AssistênciaAssistência SocialSocial buscabusca materializarmaterializar::

Política de Assistência Social Política de Assistência Social Política de Assistência Social Política de Assistência Social Política de Assistência Social Política de Assistência Social Política de Assistência Social

Política de Assistência Social –––––––– AtribuiçõesAtribuiçõesAtribuiçõesAtribuiçõesAtribuiçõesAtribuiçõesAtribuiçõesAtribuições

A

A proteçãoproteção socialsocial dede AssistênciaAssistência SocialSocial buscabusca materializarmaterializar::

✔

✔ SeguridadeSeguridade dede sobrevivênciasobrevivência (renda(renda ee autonomia)autonomia);; ✔

✔ SeguridadeSeguridade dede acolhidaacolhida;; ✔

✔ SeguridadeSeguridade dede convívio,convívio, vivenciavivencia familiarfamiliar ee comunitáriacomunitária..

Objetivos

Objetivos dede aa AssistênciaAssistência SocialSocial::

✔

✔ ProteçãoProteção socialsocial;; ✔

✔ VigilânciaVigilância socioassistencialsocioassistencial;; ✔

(5)

Pilares de

Pilares de Proteção

Proteção

Proteção Social

Proteção

Social

1. Garantia de renda

2. Serviços universais

3. Políticas transversais

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1.Garantia de renda

• Previsão urbana – 17,3 milhões de pessoas

• Previsão rural – 8,7 milhões de pessoas

• Benefício de Prestação Continuada (BPC) – idosos e pessoas com deficiência.

• Benefícios eventuais (auxílio natalidade e funeral)

• Bolsa-Familia – Transferência de renda com condicionalidades

• Reconhecimento do princípio de solidariedade social

• Benefícios contributivos, semi-contributivos e não contributivos

(7)

Benefício de Prestação Continuada Benefício de Prestação Continuada Benefício de Prestação Continuada Benefício de Prestação Continuada Benefício de Prestação Continuada Benefício de Prestação Continuada Benefício de Prestação Continuada Benefício de Prestação Continuada

---BPC BPC BPC BPC BPC BPC BPC BPC

Direito constitucional de renda mensal de um salário mínimo para idosos (a partir de 65 anos) e pessoas com deficiência, que comprovem não ter meios de prover seu próprio sustento e sua família não pode proporcionar.

Amplitude AmplitudeAmplitude

Amplitude dodododo BPCBPCBPCBPC (Dezembro/(Dezembro/(Dezembro/(Dezembro/2012201220122012)))) 4 milhões de beneficiários, dos quais: •1,8 milhões são idosos e

(8)

Programa Bolsa Programa Bolsa Programa Bolsa Programa Bolsa Programa Bolsa Programa Bolsa Programa Bolsa

Programa Bolsa---FamíliaFamíliaFamíliaFamíliaFamíliaFamíliaFamíliaFamília

• Programa de transferência direta de renda a famílias em

situação de pobreza e pobreza extrema (R$70 ou U$35), com condicionalidades na educação, saúde e assistência social.

• Foi instituido por lei.

• O programa atende 13,9 milhões de famílias.

• O valor varia segundo as características de cada família – levando em conta a renda familiar mensal por pessoa, o

número de crianças e adolescentes até 17 anos, as mulheres grávidas, lactantes e os demais componentes da família.

(9)

2. Serviços Universais

• Saúde – organizada através do Sistema Único de Saúde (SUS)

• Educação básica

• Assistência Social– organizada através do Sistema Único da Assistência Social (SUAS)

3. Políticas Transversais 3. Políticas Transversais3. Políticas Transversais 3. Políticas Transversais3. Políticas Transversais 3. Políticas Transversais3. Políticas Transversais 3. Políticas Transversais

• Igualdade de gênero e racial

(10)

Assistência Social

(11)

Lei Orgânica de Assistência Social (Alterada pela Lei 12.435/2011 que insere o SUAS na LOAS, pela Lei 12.470/ 2011 que altera a LOAS não que se refere à reação do BPC com a situação de trabalho)

Lei Orgânica de Assistência Social (Alterada pela Lei 12.435/2011 que insere o SUAS na LOAS, pela Lei 12.470/ 2011 que altera a LOAS não que se refere à reação do BPC com a situação de trabalho) Constituição Federal Constituição Federal 1988 1988 19931993 20042004 Política Nacional de Assistência Social (PNAS/2004) Política Nacional de Assistência Social (PNAS/2004) LEGISLAÇÃO E NORMAS LEGISLAÇÃO E NORMASLEGISLAÇÃO E NORMAS LEGISLAÇÃO E NORMASLEGISLAÇÃO E NORMAS LEGISLAÇÃO E NORMASLEGISLAÇÃO E NORMAS LEGISLAÇÃO E NORMAS 2012 2012 2ª Norma Operacional Básica do SUAS (NOB/SUAS) Decreto nº 7.788, de 15 de agosto de 2012 (novo Decreto do FNAS) 2ª Norma Operacional Básica do SUAS (NOB/SUAS) Decreto nº 7.788, de 15 de agosto de 2012 (novo Decreto do FNAS) 2006 2006 Norma Operacional Básica de Recursos Humanos ( NOB-RH/SUAS/2006) Norma Operacional Básica de Recursos Humanos ( NOB-RH/SUAS/2006) 2009 2009

Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferências de Renda não âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferências de Renda não âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). 1ª Norma Operacional Básica do SUAS (NOB-SUAS) 1ª Norma Operacional Básica do SUAS (NOB-SUAS) 2005 2005

(12)

Assistencialismo AssistencialismoAssistencialismo Assistencialismo AJUDA AJUDA AJUDA AJUDA AJUDA AJUDA AJUDA AJUDA • Filantropia • Culpabilidade individual • Eventual

• Não gera mudanças sociais

Assistência Social Assistência Social Assistência Social Assistência Social DIREITO DIREITO DIREITO DIREITO DIREITO DIREITO DIREITO DIREITO • Direito social; • Concepção contextualizada de situações; • Reconhecimento da responsabilidade estatal de proteção Social; MUDANÇA DE PARADIGMA MUDANÇA DE PARADIGMA MUDANÇA DE PARADIGMA MUDANÇA DE PARADIGMA MUDANÇA DE PARADIGMA MUDANÇA DE PARADIGMA MUDANÇA DE PARADIGMA MUDANÇA DE PARADIGMA proteção Social;

• Promoção de acesso a direitos;

• Contínua, transformadora;

• Reconhecimento de necessidades individuais e coletivas;

• Estratégia de desenvolvimento individual, familiar e coletivo.

• Reconhecimento do papel da família e seu potencial

(13)

Artigo Artigo Artigo Artigo 1111

“A Assistência Social, um direito dos cidadãos e uma obrigação do Estado, é Política do sistema de bem-estar social não contributiva, que proporciona

Lei 8.742/1993, alterada pela Lei 12.435/2011

Lei Orgânica da Assistência Social Lei Orgânica da Assistência Social Lei Orgânica da Assistência Social Lei Orgânica da Assistência Social Lei Orgânica da Assistência Social Lei Orgânica da Assistência Social Lei Orgânica da Assistência Social Lei Orgânica da Assistência Social

---LOAS LOAS LOAS LOAS LOAS LOAS LOAS LOAS

bem-estar social não contributiva, que proporciona

os mínimos sociais, realizada através de um

conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, com o objetivo final de atenção às necessidades básicas.”

(14)

• A Assistência Social deve garantir proteção a todos que dela necessitar.

• A construção da política pública de Assistência Social

tem 3 eixos de proteção social: as pessoas, suas

circunstâncias e seu núcleo de apoio primário (a família). Nova configuração da Proteção Social Nova configuração da Proteção SocialNova configuração da Proteção Social Nova configuração da Proteção SocialNova configuração da Proteção Social Nova configuração da Proteção SocialNova configuração da Proteção Social Nova configuração da Proteção Social

• Observa a realidade a partir de:

• Inovação: inclusão dos “invisíveis”

• Proteção: conhecimento sobre riscos e

vulnerabilidades sociais

• Desenvolvimento: reconhecimento não somente das

necessidades, mas também de possibilidades,

(15)

Sistema Único de

Assistência Social

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• Sistema unificado, descentralizado e participativo

• Precedência da gestão pública

• Financiamento compartilhado pelos três níveis de governo

• Organização da rede de assistência (estatal e privada)

• Matriz socio-familiar

• “Territorialização”

Principais Características do SUAS Principais Características do SUASPrincipais Características do SUAS Principais Características do SUASPrincipais Características do SUAS Principais Características do SUASPrincipais Características do SUAS Principais Características do SUAS

• “Territorialização”

• Integração de serviços e benefícios

• Organização de ações de acordo com os níveis de complexidade: - Proteção Social Básica

- Proteção Social Especial de Media Complexidade e - Proteção Social Especial de Alta Complexidade

(17)

Instâncias de Instâncias de Gestão Gestão Ministério do Ministério do Desenvolvimento Desenvolvimento Social e Combate à Social e Combate à Fome Fome Secretarias Secretarias Estaduais Estaduais Instâncias de Instâncias de Negociação e Negociação e Pactuação Pactuação Comissão Comissão Intergestora Intergestora Tripartite (CIT) Tripartite (CIT) Comissão Comissão Instâncias de Deliberação e Controle Social Conselho Nacional Conselho Nacional Conselhos Conselhos Estaduais Estaduais Conselhos Conselhos Instâncias de Financiamento Fundo Fundo Nacional Nacional Fundos Fundos Estaduais Estaduais

SUAS: VÁRIAS INSTÂNCIAS SUAS: VÁRIAS INSTÂNCIAS SUAS: VÁRIAS INSTÂNCIAS SUAS: VÁRIAS INSTÂNCIAS SUAS: VÁRIAS INSTÂNCIAS SUAS: VÁRIAS INSTÂNCIAS SUAS: VÁRIAS INSTÂNCIAS SUAS: VÁRIAS INSTÂNCIAS

Secretarias Secretarias Municipais Municipais Comissão Comissão Intergestora Intergestora Bipartide (CIB) Bipartide (CIB) Conselhos Conselhos Municipais Municipais Estaduais Estaduais Fundos Fundos Municipais Municipais

Rede de Serviços Governamentais e não Governamentais de Assistência Social

(18)

Proteção Proteção Proteção Social Proteção Social de Alta de Alta Complexidade Complexidade

•• Acolhimento personalizadoAcolhimento personalizado

•• Resgate do convívioResgate do convívio

---- Acompanhamento EspecializadoAcompanhamento Especializado

Organização do SUAS por Nível de Proteção Organização do SUAS por Nível de Proteção

SUAS: SISTEMA COM SERVIÇOS, PROGRAMAS, SUAS: SISTEMA COM SERVIÇOS, PROGRAMAS, SUAS: SISTEMA COM SERVIÇOS, PROGRAMAS, SUAS: SISTEMA COM SERVIÇOS, PROGRAMAS, SUAS: SISTEMA COM SERVIÇOS, PROGRAMAS, SUAS: SISTEMA COM SERVIÇOS, PROGRAMAS, SUAS: SISTEMA COM SERVIÇOS, PROGRAMAS, SUAS: SISTEMA COM SERVIÇOS, PROGRAMAS,

PROJETOS E BENEFÍCIOS PROJETOS E BENEFÍCIOS PROJETOS E BENEFÍCIOS PROJETOS E BENEFÍCIOS PROJETOS E BENEFÍCIOS PROJETOS E BENEFÍCIOS PROJETOS E BENEFÍCIOS PROJETOS E BENEFÍCIOS E s c a l d e N í v e l Proteção Proteção Social Básica Social Básica Proteção Proteção Social de Média Social de Média Complexidade Complexidade

-- Acompanhamento EspecializadoAcompanhamento Especializado -- Prevenção da institucionalizaçãoPrevenção da institucionalização -- Acompanhamento EspecializadoAcompanhamento Especializado -- Prevenção da institucionalizaçãoPrevenção da institucionalização

Fortalecimento das Fortalecimento das ações preventivas ações preventivas

Fortalecimento de vínculosFortalecimento de vínculos

Fortalecimento das Fortalecimento das ações preventivas ações preventivas

Fortalecimento de vínculosFortalecimento de vínculos

l d e V u l n e r a b i l i d a d e

(19)

Dados do SUAS

• 7.884 CRAS em 5570 municípios

• 26 milhões de famílias referenciadas

• 7 milhões de crianças e idosos no serviço de convivência

• 2.214 CREAS em 2.209 municipios

• 7.453 Entidades financiadas

• Trabalhadores da Assistência Social

• Nas Administrações Municipais: 241.427

(20)

Serviços Socioassistenciais

organizados no SUAS

(21)

Proteção Social Básica

Centro de Referência de Assistência Social Centro de Referência de Assistência Social –– CRASCRAS

Unidades Referenciadas ao CRAS (Ex: Centros de Convivencia)Unidades Referenciadas ao CRAS (Ex: Centros de Convivencia)

Benefícios (Benefício de Prestação Continuada (BPC), Benefícios Benefícios (Benefício de Prestação Continuada (BPC), Benefícios Eventuais)

Eventuais)

Proteção Social Especial

Unidades, Programas e Benefícios do SUAS Unidades, Programas e Benefícios do SUASUnidades, Programas e Benefícios do SUAS Unidades, Programas e Benefícios do SUASUnidades, Programas e Benefícios do SUAS Unidades, Programas e Benefícios do SUASUnidades, Programas e Benefícios do SUAS Unidades, Programas e Benefícios do SUAS

Proteção Social Especial

Centro de Referência Especializado de Assistência Social Centro de Referência Especializado de Assistência Social –– CREASCREAS

Unidades Referenciadas ao CREAS Unidades Referenciadas ao CREAS

Centro de Referência Especializado para População em situação de Rua Centro de Referência Especializado para População em situação de Rua –– Centro POP

Centro POP

Unidades de Acolhida (Ex. Abrigos para crianças e idosos)Unidades de Acolhida (Ex. Abrigos para crianças e idosos)

(22)

Caráter preventivo.

Beneficiários: pessoas em situação de

vulnerabilidade social, tais como:

o Situação de Pobreza

Proteção Social Básica

o Situação de Pobreza

o Privação (falta de renda, acesso a serviços

públicos precários ou inexistentes, etc.)

o Laços afetivos enfraquecidos na família e na

comunidade, discriminação (idade, etnia, gênero e/ou deficiência, entre outros)

(23)

✔É uma Unidade Pública Estatal

✔ É de base territorial

É localizado em áreas de maior vulnerabilidade

Centro de Referência da Centro de Referência da Centro de Referência da Centro de Referência da Centro de Referência da Centro de Referência da Centro de Referência da Centro de Referência da Assistência Social

Assistência Social Assistência Social Assistência Social Assistência Social Assistência Social Assistência Social

Assistência Social –––––––– CRASCRASCRASCRASCRASCRASCRASCRAS

✔ É localizado em áreas de maior vulnerabilidade

e risco social

✔ Deve, obrigatoriamente, ofertar o PAIF –

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família

(24)

Ações de Gestão:

•Articulação da rede socioassistencial de PSB;

Centro de Referência da Assistência Centro de Referência da Assistência Centro de Referência da Assistência Centro de Referência da Assistência Centro de Referência da Assistência Centro de Referência da Assistência Centro de Referência da Assistência Centro de Referência da Assistência

Social Social Social Social Social Social Social

Social –––––––– CRASCRASCRASCRASCRASCRASCRASCRAS

Gestão da proteção social básica no Território

Oferta do PAIF

PSB;

•Promoção da

articulação intersetorial

•Busca ativa (visitas, difusão do CRAS para a rede e para a

comunidade, etc.)

(25)

(26)

Destinado a proteger às famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social, com direitos violados.

A Proteção Social Especial visa a prevenção de agravamentos e potencialização de recursos com o objetivo de reparar situações que envolvem risco pessoal e social, com violação de direitos. Por isto, exige atenção mais personalizada e procesos protetores de longo prazo.

Proteção Social Especial Proteção Social Especial Proteção Social Especial Proteção Social Especial Proteção Social Especial Proteção Social Especial Proteção Social Especial Proteção Social Especial

Beneficiários: famílias e individuos que sofrem:

o Abandono

o Abuso físico e/ou psicológico

o Abuso e exploração sexual

o Adolescentes em conflitos com a lei o Situação de rua

(27)

Nome do Serviço Nome do Serviço Nome do Serviço

Nome do Serviço Unidade de Oferta do ServiçoUnidade de Oferta do ServiçoUnidade de Oferta do ServiçoUnidade de Oferta do Serviço Serviço de Proteção e Atendimento

Serviço de Proteção e Atendimento Serviço de Proteção e Atendimento Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos Especializado a Famílias e Indivíduos Especializado a Famílias e Indivíduos Especializado a Famílias e Indivíduos

– ––

– PAEFIPAEFIPAEFIPAEFI

Deve ser ofertado por toda Unidade CREAS.

Deve ser ofertado pelo CREAS, nas localidades onde se identificar demanda,

Centro de Referência Especializado Centro de Referência Especializado Centro de Referência Especializado Centro de Referência Especializado Centro de Referência Especializado Centro de Referência Especializado Centro de Referência Especializado Centro de Referência Especializado

da Assistência Social da Assistência Social da Assistência Social da Assistência Social da Assistência Social da Assistência Social da Assistência Social

da Assistência Social –––––––– CREASCREASCREASCREASCREASCREASCREASCREAS

Serviço de Proteção Social a Serviço de Proteção Social a Serviço de Proteção Social a Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Adolescentes em Cumprimento de Adolescentes em Cumprimento de Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Medida Socioeducativa de Liberdade Medida Socioeducativa de Liberdade Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços Assistida e de Prestação de Serviços Assistida e de Prestação de Serviços Assistida e de Prestação de Serviços

à Comunidade à Comunidadeà Comunidade à Comunidade

localidades onde se identificar demanda, podendo referenciar serviços complementares. No caso de possuir mais de uma Unidade CREAS, o município tem autonomia para a definição daqueas unidades que deverão ofertar este Serviço, observada a reação com o território.

(28)

Serviço Especializado em Serviço Especializado em Serviço Especializado em Serviço Especializado em Abordagem Social Abordagem Social Abordagem Social Abordagem Social

Pode ser ofertado pelo CREAS ou unidade específica referenciada ao CREAS, nos territórios onde se identificar demanda.

Centro de Referência Especializado Centro de Referência Especializado Centro de Referência Especializado Centro de Referência Especializado Centro de Referência Especializado Centro de Referência Especializado Centro de Referência Especializado Centro de Referência Especializado

da Assistência Social da Assistência Social da Assistência Social da Assistência Social da Assistência Social da Assistência Social da Assistência Social

da Assistência Social –––––––– CREASCREASCREASCREASCREASCREASCREASCREAS

Pode ser ofertado também não Centro POP

Serviço de Proteção Social Serviço de Proteção Social Serviço de Proteção Social Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Especial para Pessoas com Especial para Pessoas com Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Deficiência, Idosas e suas Deficiência, Idosas e suas Deficiência, Idosas e suas

Famílias Famílias Famílias Famílias

Pode ser ofertado pelo CREAS ou unidade específica referenciada ao CREAS, nos territórios onde se identificar demanda.

(29)

(30)

Programa de Erradicação do Programa de Erradicação do Programa de Erradicação do Programa de Erradicação do Programa de Erradicação do Programa de Erradicação do Programa de Erradicação do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil Trabalho Infantil Trabalho Infantil Trabalho Infantil Trabalho Infantil Trabalho Infantil Trabalho Infantil

Trabalho Infantil –––––––– PETIPETIPETIPETIPETIPETIPETIPETI

Integra uma estratégia de âmbito nacional que articula um conjunto de ações intersetoriais destinadas a enfrentar e erradicar o trabalho infantil.

O PETI inclue :

Transferência direta de renda (Bolsa Família);

Trabalho social com as famílias (CRAS/CREAS) e

Inclusão de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil nos serviços de convivencia e fortalecimiento de vínculos do SUAS (CRAS).

(31)

• DefiniçãoDefiniçãoDefiniçãoDefinição - Trabalho infantil é toda forma de trabalho (minimo de uma hora por dia) exercido por crianças e adolescentes abaixo da idade mínima legal permitida para o trabalho, conforme a legislação vigente não país.

Programa de Erradicação do Programa de Erradicação do Programa de Erradicação do Programa de Erradicação do Programa de Erradicação do Programa de Erradicação do Programa de Erradicação do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil Trabalho Infantil Trabalho Infantil Trabalho Infantil Trabalho Infantil Trabalho Infantil Trabalho Infantil

Trabalho Infantil ––––– PETI––– PETIPETIPETIPETIPETIPETIPETI

• PúblicoPúblicoPúblicoPúblico - A Constituição Federal de 1988 permite trabalho apenas a partir dos 16 anos.

• Até 13 anos Até 13 anos – vedado qualquer tipo de trabalhoAté 13 anos Até 13 anos

• De 14 e 15 anos De 14 e 15 anos - é permitido trabalho na condição de aprendizDe 14 e 15 anos De 14 e 15 anos

• De 16 a 18 anos De 16 a 18 anos - é permitido, com algumas restrições (não pode De 16 a 18 anos De 16 a 18 anos realizar atividades em horário noturno, em locais e serviços

considerados perigosos ou insalubres: radiação, infamável, explosivos, eletricidade, entre outros)

(32)

CREAS Programa de Erradicação do Programa de Erradicação do Programa de Erradicação do Programa de Erradicação do Programa de Erradicação do Programa de Erradicação do Programa de Erradicação do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil Trabalho Infantil Trabalho Infantil Trabalho Infantil Trabalho Infantil Trabalho Infantil Trabalho Infantil

Trabalho Infantil –––––––– PETIPETIPETIPETIPETIPETIPETIPETI

CRAS

Serviço de Convivência

(33)

Taxa de Trabalho Infantil (06 Taxa de Trabalho Infantil (06 Taxa de Trabalho Infantil (06 Taxa de Trabalho Infantil (06 Taxa de Trabalho Infantil (06 Taxa de Trabalho Infantil (06 Taxa de Trabalho Infantil (06

Taxa de Trabalho Infantil (06---15 anos)15 anos)15 anos)15 anos)15 anos)15 anos)15 anos)15 anos)[1][1][1][1][1][1][1][1]_,,,,,,,, Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil --- %%%%%%%% Fonte: PNAD/IBGE

(34)

Busca Ativa Busca Ativa Busca Ativa Busca Ativa

Vigilância socialVigilância socialVigilância socialVigilância social

AGENDA PRORITÁRIA: A Assistência Social AGENDA PRORITÁRIA: A Assistência Social AGENDA PRORITÁRIA: A Assistência Social AGENDA PRORITÁRIA: A Assistência Social AGENDA PRORITÁRIA: A Assistência Social AGENDA PRORITÁRIA: A Assistência Social AGENDA PRORITÁRIA: A Assistência Social AGENDA PRORITÁRIA: A Assistência Social

não Plano Brasil sem Miséria não Plano Brasil sem Miséria não Plano Brasil sem Miséria não Plano Brasil sem Miséria não Plano Brasil sem Miséria não Plano Brasil sem Miséria não Plano Brasil sem Miséria não Plano Brasil sem Miséria

Vigilância socialVigilância socialVigilância socialVigilância social

(35)

Busca Ativa das Famílias em Extrema Pobreza, pelas Equipes

Volantes;

Articulação com o Cadastro Único para inclusão das Famílias

em Situação de Extrema Pobreza, População em Situação de Rua e Trabalho Infantil;

A Assistência Social no Plano Brasil Sem A Assistência Social no Plano Brasil Sem A Assistência Social no Plano Brasil Sem A Assistência Social no Plano Brasil Sem A Assistência Social no Plano Brasil Sem A Assistência Social no Plano Brasil Sem A Assistência Social no Plano Brasil Sem A Assistência Social no Plano Brasil Sem

Miséria Miséria Miséria Miséria Miséria Miséria Miséria Miséria

Ampliação da cobertura de CRAS, CREAS, Centro POP Ampliação das vagas em Serviços de Acolhimento para

População em Situação de Rua.

Acessuas Trabalho (articulado com PRONATEC e BPC

(36)

••OBJETIVO DO PBSM: ERRADICAÇÃO DA EXTREMA OBJETIVO DO PBSM: ERRADICAÇÃO DA EXTREMA OBJETIVO DO PBSM: ERRADICAÇÃO DA EXTREMA OBJETIVO DO PBSM: ERRADICAÇÃO DA EXTREMA OBJETIVO DO PBSM: ERRADICAÇÃO DA EXTREMA OBJETIVO DO PBSM: ERRADICAÇÃO DA EXTREMA OBJETIVO DO PBSM: ERRADICAÇÃO DA EXTREMA OBJETIVO DO PBSM: ERRADICAÇÃO DA EXTREMA POBREZA POBREZA POBREZA POBREZA POBREZA POBREZA POBREZA POBREZA

Visa identificar e inscrever pessoas que precisam e ainda Visa identificar e inscrever pessoas que precisam e ainda não recebem transferências de renda, além de apoiar a não recebem transferências de renda, além de apoiar a quem já recebe a buscar outras formas de acesso à renda quem já recebe a buscar outras formas de acesso à renda e de melhorias das condições de vida.

e de melhorias das condições de vida.

Plano Brasil sem Miséria Plano Brasil sem Miséria Plano Brasil sem Miséria Plano Brasil sem Miséria Plano Brasil sem Miséria Plano Brasil sem Miséria Plano Brasil sem Miséria

Plano Brasil sem Miséria --- PBSMPBSMPBSMPBSMPBSMPBSMPBSMPBSM

e de melhorias das condições de vida. e de melhorias das condições de vida.

Engloba ações nacionais e regionais baseadas em três eixos:

Garantia de renda, Inclusão produtiva

(37)

• Formada por entidades de assistência social

• Oferece serviços públicos não-estatais

• Integra a rede de proteção social

Rede de Serviços Socioassistenciais no Brasil Rede de Serviços Socioassistenciais no BrasilRede de Serviços Socioassistenciais no Brasil Rede de Serviços Socioassistenciais no BrasilRede de Serviços Socioassistenciais no Brasil Rede de Serviços Socioassistenciais no BrasilRede de Serviços Socioassistenciais no Brasil Rede de Serviços Socioassistenciais no Brasil

• Oferece serviços de convivência e

fortalecimiento de vínculo a todas as idades e diferentes formas de acolhida

• 7.453 entidades financiadas por recursos

(38)

EVOLUÇÃO DOS RECURSOS APLICADOS DA UNIÃO NA EVOLUÇÃO DOS RECURSOS APLICADOS DA UNIÃO NA EVOLUÇÃO DOS RECURSOS APLICADOS DA UNIÃO NA EVOLUÇÃO DOS RECURSOS APLICADOS DA UNIÃO NA EVOLUÇÃO DOS RECURSOS APLICADOS DA UNIÃO NA EVOLUÇÃO DOS RECURSOS APLICADOS DA UNIÃO NA EVOLUÇÃO DOS RECURSOS APLICADOS DA UNIÃO NA EVOLUÇÃO DOS RECURSOS APLICADOS DA UNIÃO NA

ASSISTÊNCIA SOCIAL (Função 08), 2002 ASSISTÊNCIA SOCIAL (Função 08), 2002 ASSISTÊNCIA SOCIAL (Função 08), 2002 ASSISTÊNCIA SOCIAL (Função 08), 2002 ASSISTÊNCIA SOCIAL (Função 08), 2002 ASSISTÊNCIA SOCIAL (Função 08), 2002 ASSISTÊNCIA SOCIAL (Função 08), 2002

ASSISTÊNCIA SOCIAL (Função 08), 2002---2013.2013.2013.2013.2013.2013.2013.2013.

Fonte: SIAFI

Eaboração: Coordenação-Geral de Panejamento e Avaliação/SPO/MDS *Lei+crédito: 30 de junho de 2012

(39)

Quem financia o Sistema de Bem Quem financia o Sistema de Bem Quem financia o Sistema de Bem Quem financia o Sistema de Bem Quem financia o Sistema de Bem Quem financia o Sistema de Bem Quem financia o Sistema de Bem Quem financia o Sistema de

Bem---estar Social? estar Social?estar Social? estar Social?estar Social? estar Social?estar Social? estar Social?

Seguridade Social - contribuição obrigatória através dos rendimentos provenientes do trabalho;

Saúde - não contributiva;

Assistência Social - não contributiva.

Os recursos do Sistema de Bem-estar Social (no âmbito Federal) : 1. Contribuição dos empregados e empregadores

2. Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL) (empregadores) 3. Contribuição ao Financiamento do Sistema (COFINS): rendimentos brutos das empresas.

4. Consumo (impostos indiretos)

5. Contribuição Previdenciário Militar

(40)

A lei que regula o Sistema Financeiro Nacional (Lei Nº. 4.320/64) criou Fundos Especiais,

formados por recursos específicos que estão relacionados a determinadas metas ou serviços.

Quem financia o Sistema de Bem Quem financia o Sistema de BemQuem financia o Sistema de Bem Quem financia o Sistema de BemQuem financia o Sistema de Bem Quem financia o Sistema de BemQuem financia o Sistema de Bem Quem financia o Sistema de

Bem---estar Social? estar Social?estar Social? estar Social?estar Social? estar Social?estar Social? estar Social?

Um destes fundos é o FNAS - Fundo Nacional de Assistência Social, criado pela LOAS (1993).

(41)

Avanços da Assistência Social no Brasil Avanços da Assistência Social no Brasil Avanços da Assistência Social no Brasil Avanços da Assistência Social no Brasil Avanços da Assistência Social no Brasil Avanços da Assistência Social no Brasil Avanços da Assistência Social no Brasil Avanços da Assistência Social no Brasil

(a partir de 1993) (a partir de 1993) (a partir de 1993) (a partir de 1993) (a partir de 1993) (a partir de 1993) (a partir de 1993) (a partir de 1993) • Ampliação de cobertura

• Universalização da garantia de renda

• Impactos sobre a pobreza e a desigualdade

• Critérios públicos de repartição de recursos

• Sistemas de informação, monitoramento e

• Sistemas de informação, monitoramento e avaliação

• Co-responsabilidade federativa;

• Integração de programas contributivos e não-contributivos

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