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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO A.O.S. DIOCESE DE ABAETETUBA EEEFM SÃO FRANCISCO XAVIER

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OBJETO DO CONHECIMENTO: A GRÉCIA ANTIGA

Grécia Antiga é a época da história grega que se estende do século XX ao século IV a.C.

Quando falamos em Grécia Antiga não estamos nos referindo a um país unificado e sim num conjunto de cidades que compartilhavam a língua, costumes e algumas leis.

Muitas delas eram até inimigas entre si como foi o caso de Atenas e Esparta.

Mapa da Grécia Antiga

Política

No Período Clássico, os gregos procuraram cultivar a beleza e a virtude desenvolvendo as artes da música, pintura, arquitetura, escultura, etc.

Com isso, acreditavam que os cidadãos seriam capazes de contribuir para o bem-comum. Estava lançada, assim, a democracia.

A democracia era o governo exercido pelo povo, ao contrário dos impérios que eram liderados por dirigentes que eram considerados deuses, como foi o caso do Egito dos Faraós.

A democracia desenvolveu-se principalmente em Atenas, onde os homens livres tinham oportunidade de discutir questões políticas em praça pública.

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO

A.O.S. DIOCESE DE ABAETETUBA EEEFM SÃO FRANCISCO XAVIER

COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA ANO/SÉRIE: 1º ANO PROFESSORES (AS) RESPONSÁVEIS: ELIZÂNGELA MARIA P. SACRAMENTO

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Sociedade

Cada polis tinha sua própria organização social e algumas, como Atenas, admitiam a escravidão, por dívida ou guerras. Por sua vez, Esparta, tinha poucos escravos, mas possuíam os servos estatais, que pertenciam ao governo espartano.

Ambas as cidades tinham uma oligarquia rural que os governava.

Também em Atenas verificamos a figura dos estrangeiros chamados metecos. Só era cidadão quem nascia na cidade e por isso, os estrangeiros não podiam participar das decisões políticas da polis.

Economia

A economia grega se baseava em produtos artesanais, na agricultura e no comércio.

Os gregos faziam produtos em coro, metal e tecidos. Estes davam muito trabalho, pois todas as etapas de produção - desde a fiação até o tingimento - eram demoradas.

Os cultivos estavam dedicados às vinhas, oliveiras e trigo. A isto somavam-se à criação de animais de pequeno porte.

O comércio ocorria entre as cidades gregas, nas margens do Mediterrâneo e afetava toda sociedade grega. Para realizar as trocas comerciais se usava a moeda "dracma".

Havia tanto o pequeno comércio do agricultor, que levava sua colheita ao mercado local, quanto o grande comerciante, que possuía barcos que faziam toda rota do Mediterrâneo.

Religião

Templo Partenon, dedicado à deusa Atenas, protetora da cidade de mesmo nome

A religião da Grécia Antiga era politeísta. Ao receber a influência de vários povos, os gregos foram adotando deuses de outros lugares até constituir o panteão de deuses, ninfas, semideuses e heróis que eram cultuados tanto em casa como publicamente.

As histórias dos deuses serviam de ensinamento moral à sociedade, e também para justificar atos de guerra e de paz. Os deuses também interferiam na vida cotidiana e, praticamente, havia uma deidade para cada função.

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Se um grego tivesse uma dúvida em relação a qual atitude tomar, poderia consultar o oráculo de Delfos. Ali, uma pitonisa entraria em transe a fim de tomar contato com os deuses e responderia à questão. Como essa era dada de forma enigmática, um sacerdote se encarregaria de interpretá-la ao cliente.

Cultura

A cultura grega está intimamente ligada à religião, pois a literatura, a música e o teatro contavam os feitos dos heróis e de sua relação com os deuses que viviam no Olimpo.

As peças teatrais eram muito populares e todas as cidades tinham seu espaço cênico (chamado orquestra) onde eram encenadas as tragédias e comédias.

A música era importante para alegrar banquetes civis e acompanhar atos religiosos. Os principais instrumentos eram a flauta, tambores e harpas. Esta última era utilizada para ajudar os poetas a recitarem suas obras.

Igualmente, os esportes faziam parte do cotidiano grego. Por isso, para celebrar a aliança entre as diferentes polis, organizavam-se competições nos tempos de paz.

A primeira delas foi realizada em 776 a.C, na cidade de Olímpia e daí seria conhecida como Jogos Olímpicos. Naquela época, só os homens livres que soubessem falar grego poderiam tomar parte na competição.

A filosofia foi uma forma que os gregos encontraram para explicar o Universo e a sociedade sem se reportar a mitologia. O ambiente de debates presente nas cidades gregas favoreceu o surgimento de pensadores que buscavam respostas na realidade física. A filosofia pode ser definida como uma reflexão sobre o mundo, os seres humanos e os fenômenos. Os principais filósofos gregos foram: Sócrates, Platão e Aristóteles.

OS PERÍODOS HISTÓRICOS DA GRÉCIA ANTIGA

A história da Grécia Antiga está dividida em quatro períodos: Pré-Homérico (séculos XX - XII a.C.)

Homérico (séculos XII - VIII a.C.) Arcaico (séculos VIII - VI a.C.) Clássico (séculos V - IV a.C.)

Período Pré-Homérico (séculos XX - XII a.C.)

O primeiro período de formação da Grécia é chamado de pré-homérico.

A Grécia antiga se formou da miscigenação dos povos Indo-Europeus ou arianos (aqueus, jônios, eólios, dórios). Eles migraram para a região situada no sul da península Balcânica, entre os mares Jônico, Mediterrâneo e Egeu.

Acredita-se que por volta de 2000 a.C. chegaram os aqueus, que viviam num regime de comunidade primitiva.

Depois de estabelecerem contato com os cretenses, de quem adotaram a escrita, se desenvolveram, construíram palácios e cidades fortificadas.

Organizaram-se em vários reinos liderados pela cidade de Micenas e daí o nome Civilização Aqueia de Micenas. Depois de aniquilarem a civilização cretense, dominaram várias ilhas do Mar Egeu e destruíram Troia, cidade rival.

Porém, no século XII a.C., a civilização micênica foi destruída pelos dórios, que impuseram um violento domínio sobre toda a região, arrasaram as cidades da Hélade e provocaram a dispersão da população, o que favoreceu a formação de várias colônias. Este fato é conhecido como a 1ª diáspora grega.

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Período Homérico (séculos XII - VIII a.C.)

As invasões dóricas provocaram um retrocesso das relações sociais e comerciais entre os gregos, ocorreu um empobrecimento material, alguns povoados foram abandonados, e a escrita desapareceu por cerca de 300 anos. Por ser baseado em dois poemas épicos (Ilíada e Odisseia) atribuídos ao poeta Homero, esse longo período ficou conhecido como Período Homérico.

Em algumas regiões surgiram o genos (Oikos) – comunidade formada por

numerosas famílias, descendentes de um mesmo ancestral. Nessas comunidades, os bens eram comuns a todos, o trabalho era coletivo, criavam gado e cultivavam a terra.

Guerra de Troia

A Guerra de Troia foi um conflito bélico entre aqueus (um dos povos gregos que habitavam a Grécia Antiga) e os troianos, que habitavam uma região da atual Turquia. Esta guerra durou aproximadamente 10 anos e aconteceu entre 1300 e 1200 a.C.

Causas da guerra

Gregos e troianos entraram em guerra por causa do rapto da princesa Helena de Troia (esposa do rei lendário Menelau), por Páris (filho do rei Príamo de Troia). Isto ocorreu quando o príncipe troiano foi à Esparta, em missão diplomática, e acabou apaixonando-se por Helena. O rapto deixou Menelau enfurecido, fazendo com que este organizasse um poderoso exército. Agamenon foi designado para comandar o ataque aos troianos. Usando o mar Egeu como rota, mais de mil navios foram enviados para Troia.

A Guerra : O cerco grego à Troia durou aproximadamente 10 anos. Inúmeros soldados foram mortos, entre eles Heitor (príncipe de Troia) e o herói grego Aquiles (morto após ser atingido em seu ponto fraco, o calcanhar).

A guerra terminou após a execução do grande plano do guerreiro grego Odisseu. Sua ideia foi presentear os troianos com um grande cavalo de madeira. Disseram aos inimigos que estavam desistindo da guerra e que o cavalo era um presente de paz. Os troianos aceitaram e deixaram o enorme presente ser conduzido para dentro de seus muros protetores. Após uma noite de muita comemoração, os troianos foram dormir exaustos. Neste momento, as portas que existiam no cavalo de madeira abriram-se e dele saíram centenas de soldados gregos. Estes soldados abriram as portas da cidade para que os gregos entrassem e atacassem a cidade de Troia até sua destruição.

Os acontecimentos finais da guerra são contados na obra Ilíada de Homero. Sua outra obra poética, Odisseia, conta o retorno do guerreiro Odisseu e seus soldados à ilha de Ítaca.

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Tudo era dividido entre eles, que dependiam das ordens do chefe comunitário, chamado Pater, que exercia funções religiosas, administrativas e jurídicas.

Com o aumento da população e o desequilíbrio entre a população e o consumo, os genos começaram a desagregar.

Muitos começaram a deixar o genos e procurar melhores condições de sobrevivência, iniciando o movimento colonizador por boa parte do Mediterrâneo. Esse movimento que marca a desintegração do sistema gentílico é chamado de 2ª diáspora grega.

O processo resultou na fundação de diversas colônias, entre elas: Bizâncio, mais tarde Constantinopla, e atual Istambul;

Marselha e Nice, hoje na França;

Nápoles, Tarento, Síbaris, Crotona e Siracusa, conhecidas em conjunto como Magna Grécia, no sul da atual Itália e na Sicília.

Período Arcaico (séculos VIII - VI a.C.)

O Período Arcaico se inicia com a decadência da comunidade gentílica. Nesse momento, os aristocratas resolvem se unir criando as frátrias (irmandades formadas por indivíduos de vários genos).

Estas se uniram formando tribos que construíram, em terrenos elevados, cidades fortificadas. Estavam nascendo as cidades – Estados (pólis) gregas. A parte alta das cidades geralmente construídas nos altos das montanhas, eram denominadas de acrópole.

Atenas e Esparta serviram de modelo para as demais polis grega.

ESPARTA: era uma cidade aristocrática, fechada às influências estrangeiras e uma cidade agrária. Foi fundada pelos dórios no século IX a.C., na planície da Lacônia.

Os espartanos valorizavam a autoridade, a ordem e a disciplina e assim, tornou-se um Estado militarista, onde não houve espaço para a realização intelectual. No aspecto político era governada por dois reis (diarquia) e possuía três órgãos administrativos: a Gerúsia, a Apela e o Eforato, este último era formado por apenas cinco membros, sendo responsáveis pela educação, pela mobilização das tropas e pela convocação da Gerúsia e da Apela.

Educação Espartana: era muito rígida e voltada para a guerra. Os meninos eram separados da família aos 7 anos. Passavam a morar com outros meninos em acampamentos do Estado. Aos 12 anos eram submetidos a uma série de constrangimentos (pouca comida, uma única túnica, dormir sobre caniços). Além disso, era estimulado a agir com coragem e esperteza. A transição da infância para a adolescência se dava aos 16 anos, idade em que os jovens passavam por uma série de rituais e provas, sendo a Krypteia a mais terrível delas (pois deveriam matar os hilotas que encontrassem durante a noite).

ATENAS: Por sua vez, Atenas dominou durante muito tempo o comércio entre gregos e, em sua evolução política, conheceu várias formas de governo: monarquia, oligarquia, tirania e democracia. Atenas simbolizou o esplendor cultural da Grécia Antiga. A cidade-estado era controlada por uma elite aristocrática oligárquica denominada de “eupátridas” ou “bem nascidos”, os quais detinham o poder político e econômico.

Entretanto, com o surgimento de outras classes sociais (comerciantes, pequenos proprietários de terra, artesãos, camponeses, etc.), as quais pretendiam participar da vida política, a aristocracia resolve rever a organização política das cidades-estados, o que mais tarde resultou na implementação da “Democracia”.

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De tal maneira, por volta de 510 a.C. a democracia surge em Atenas através da vitória do político aristocrata grego Clístenes. Considerado o "Pai da Democracia", ele liderou uma revolta popular contra o último tirano grego, Hípias, que governou entre 527 a.C. e 510 a.C..

Após esse evento, Atenas foi dividida em dez unidades denominadas chamadas “demos”, que era o elemento principal dessa reforma e, por esse motivo, o novo regime passou a se chamar “demokratia”. Atenas possuía uma democracia direta, onde todos os cidadãos atenienses participavam diretamente das questões políticas da polis.

De tal modo, Clístenes, baseado nas legislações anteriormente apresentadas por Dracon e Solon, iniciou reformas de ordem política e social que resultariam na consolidação da democracia em Atenas.

Como forma de garantir o processo democrático na cidade, Clístenes adotou o “ostracismo”, onde os cidadãos que demostrassem ameaças ao regime democrático sofreriam um exílio de 10 anos. Isso impediu a proliferação de tiranos no governo grego.

Sendo assim, o poder não estava somente concentrado na mão dos eupátridas. Com isso, os demais cidadãos livres maiores de 18 anos e nascidos em Atenas poderiam participar das Assembleias (Eclésia ou Assembleia do Povo), embora as mulheres, estrangeiros (metecos) e escravos estavam excluídos.

Diante disso, podemos intuir que a democracia ateniense não era para todos os cidadãos sendo, portanto, limitada, excludente e elitista. Estima-se que somente 10% da população desfrutavam dos direitos democráticos.

Além de Clístenes, Péricles deu continuidade à política democrática. Ele foi um importante democrata ateniense que permitiu ampliar o leque de possibilidades para os cidadãos menos favorecidos.

Por volta de 404 a.C., a democracia ateniense sofreu grande declínio, quando Atenas foi derrotada por Esparta na Guerra do Peloponeso, evento que durou cerca de 30 anos.

Características da Democracia Ateniense  Democracia direta

 Reformas políticas e sociais

 Reformulação da antiga Constituição  Igualdade perante a lei (isonomia)

 Igualdade de acesso aos cargos públicos (isocracia)  Igualdade para falar nas Assembleias (isegoria)  Direito de voto aos cidadãos atenienses

Diferenças entre a Democracia Grega e Democracia Atual

A democracia ateniense foi um modelo político que fora copiado por várias sociedades antigas, e que influencia até hoje o conceito de democracia no mundo.

No entanto, a democracia atual é um modelo mais avançado e moderno da democracia ateniense, em que todos os cidadãos (maiores de 16 ou 18 anos), incluindo mulheres, podem votar e aceder a cargos públicos, sem que seja excludente e limitada.

Além disso, na democracia ateniense, os cidadãos tinham uma participação direta na aprovação das leis e nos órgãos políticos da polis, enquanto na democracia atual (democracia representativa) os cidadãos elegem um representante.

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O início do Período Clássico foi marcado pelas Guerras Médicas, entre as cidades gregas e os persas, que ameaçavam o comércio e a segurança das pólis. Por volta do ano 490 a.C., os persas, liderados por Dario, atacaram as cidades gregas. Estas, por sua vez, deixaram de lado suas diferenças e se uniram contra o inimigo comum. Esse conflito durou 11 anos e terminou com a vitória das cidades gregas, onde as principais batalhas foram: Maratona, Termópilas, Salamina e Plateias.

Após as guerras, Atenas tornou-se líder da Confederação de Delos, uma organização composta por várias cidades-Estados. Estas deviam contribuir com navios e dinheiro para manter a resistência naval contra uma possível invasão estrangeira.

O período da hegemonia ateniense coincidiu com a prosperidade econômica e o esplendor cultural de Atenas. Nesta época, a

filosofia, o teatro, a escultura e a arquitetura atingiram sua maior grandeza.

Pretendendo impor também sua hegemonia no mundo grego, Esparta compôs com outras cidades-Estados a Liga do Peloponeso e declarou guerra a Atenas em 431 a.C. Depois de 27 anos de lutas, Atenas foi derrotada.

Anos mais tarde, Esparta perdeu a hegemonia para Tebas e durante esse período, a Grécia foi conquistada pelos exércitos da Macedônia e foi incorporada ao Império Macedônico. Esta época ficou conhecida como período helenístico.

A Grécia foi governada pelo imperador Felipe II e em seguida por seu filho Alexandre Magno, que conquistou um grande império cujos limites eram Egito, Trácia e Índia. Observe o mapa abaixo:

Alexandre foi um político habilidoso: respeitou as tradições e religiões dos povos conquistados, admitiu jovens persas em seu exército, estimulou o casamento de seus soldados com mulheres orientais e, incentivou ao máximo as trocas culturais entre os diferentes povos de seu império. A fusão da cultura grega com a oriental recebeu o nome de Cultura Helenística.

A cultura helênica foi assimilando e absorvendo os valores das culturas conquistadas, ao passo em que também inseria nessas as suas características, como o racionalismo e a articulação política aberta. Segundo Johann Gustav Droysen:

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“A alma asiática é, de maneira geral, mais altiva, mais uniforme e mais limitada que a alma ocidental. Era impossível fazer tabula rasa dos seus preconceitos e costumes, bem como da individualidade profunda dos povos orientais. O trabalho de assimilação só podia se efetuar lentamente, por etapas sucessivas (...). O que triunfou sobre o Oriente, em última instância, não foram os gregos, mas a civilização helênica. Por esse fato, ela se investiu de uma importância primordial. Os elementos dessa civilização (...) eram o racionalismo e a autonomia democrática”

Muitas cidades, como Alexandria, no Egito, tornaram-se grandes centros culturais no período helenístico, acomodando saberes científicos, filosóficos, religiosos e literários de imenso valor. Até mesmo durante o período de domínio do Império Romano, a cultura helenística persistiu, tornando-se a base da formação dos homens durante muitos séculos.

Com sua morte, em 323 a.C., a unidade territorial do império foi perdida. Não deixando um sucessor direto ao trono, as conquistas deixadas por Alexandre foram alvo do interesse dos seus generais. Dessa disputa houve um processo de esfacelamento dos domínios macedônicos em três novos reinos. A dinastia ptolomaica dominou o Egito; os antigônidas ficaram com a Macedônia; e os selêucidas controlaram a Ásia.

A divisão político-territorial enfraqueceu a unidade mantida nos tempos de Alexandre. Durante o século II a.C., os romanos iniciaram seu processo de expansão territorial, resultando na dominação do antigo Império Macedônico.

Referências:

BOULOS JUNIOR, Alfredo. História, sociedade e cidadania, 1º ano / São Paulo: FTD, 2016.

SCHNEEBERGER, Carlos Alberto. Manual compacto de História: ensino fundamental – 1ª ed. – São Paulo: Rideel, 2010.

https://brasilescola.uol.com.br/historiag/periodo-helenistico.htm https://www.todamateria.com.br/grecia-antiga/

https://www.todamateria.com.br/democracia-ateniense/

https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/helenismo.htm

ATIVIDADE

1- Preencha a lacuna: A __________ foi um regime político criado e adotado em Atenas, no período da Grécia Antiga.

a) ática

b) democracia c) ditadura d) monarquia e) talassocracia

2- A Guerra do Peloponeso foi uma guerra civil que ocorreu na Grécia Antiga entre 431 e 404 a.C. Esse conflito militar durou 27 anos e terminou com a vitória de:

a) Tebas b) Esparta c) Atenas d) Creta e) Pérsia

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3- Sobre a pólis grega é correto afirmar

a) Macedônia e Tebas eram as cidades mais importantes. b) O termo “polis” em grego significa “sociedade”.

c) Elas não possuíam autonomia e poder.

d) Suas organizações sociais eram iguais para todas. e) Representavam as cidades-Estado da Grécia Antiga.

4- Na cidade de Atenas, só era considerado cidadão quem nascia na cidade. Logo, os estrangeiros não podiam participar das decisões políticas da polis. O nome dado aos estrangeiros era a) fratrias b) georgóis c) hilotas d) metecos e) eupátridas

5- (Vunesp) Dentre os legados dos gregos da Antiguidade Clássica que se mantêm na vida contemporânea, podemos citar:

a) a concepção de democracia com a participação do voto universal. b) a promoção do espírito de confraternização por intermédio do esporte e de jogos. c) a idealização e a valorização do trabalho manual em todas suas dimensões. d) os valores artísticos como expressão do mundo religioso e cristão. e) os planejamentos urbanísticos segundo padrões das cidades-acrópoles.

6- (Mackenzie) "Conta a história que, com a ajuda de Atena, Odisseu construiu um grande cavalo de madeira, onde escondeu guerreiros. Ulisses ardilosamente introduziu-o em Troia para que os guerreiros a saqueassem". Em sua obra, o autor transformou a luta pelo controle do estreito de Dardanelos (Helesponto) num conflito envolvendo deuses e heróis. A obra e o respectivo autor são:

a) A República - Platão. b) Édipo Rei - Sófocles. c) A Ilíada - Homero.

d) Os Sete Contra Tebas - Ésquilo.

e) A História da Guerra do Peloponeso - Tucídides.

7- (PUC-Campinas) A decadência da Grécia, que teve início a partir do século IV a.C., é explicada, entre outros fatores, pela

a) ausência de unidade política e pelas lutas entre as cidades-estados.

b) invasão dos cretenses na cidade de Troia e pela destruição da civilização micênica. c) evolução da pólis que colaborou para o desenvolvimento do ideal da democracia na região do Peloponeso.

d) organização social das cidades-estados de Atenas e Esparta, estruturada no trabalho escravo dos indivíduos oriundos da Messênia.

e) postura isolacionista desenvolvida pelas cidades-estados sem condições de participar do comércio marítimo e logicamente, sem oportunidades de desenvolvimento econômico.

8- (UEMT) O enfraquecimento das cidades gregas, após a Guerra do Peloponeso (431-404 a. C.), possibilitou a conquista da Grécia pelos:

a) bizantinos b) hititas c) assírios

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d) persas

e) macedônios

9- (UECE) A respeito da “Liga de Delos”, que seria a base do imperialismo ateniense, podemos dizer corretamente:

a) decorreu da aliança de cidades gregas e persas contra, a expansão macedônica. b) pretendia libertar algumas cidades gregas, lideradas pela cidade de Delos, da dominação espartana.

c) surgiu de um processo de sujeição ou de domínio exercido por Atenas sobre as demais cidades da Liga.

d) definia-se, de início, como uma aliança militar, que previa autonomia para seus participantes, reservando à Atenas o comando das operações.

e) mesmo sendo liderada por Atenas, Esparta apresenta grande influência sobre ela. 10- (UNIFESP) “Nunca temi homens que têm no centro de sua cidade um local para reunirem-se e enganarem-se uns aos outros com juramentos. Com estas palavras, Ciro insultou todos os gregos, pois eles têm suas ágoras [praças] onde se reúnem para comprar e vender; os persas ignoram completamente o uso de ágoras e não têm lugar algum com essa finalidade”. (Heródoto, Histórias, séc. V a.C.)

O texto expressa

a) a inferioridade dos persas que, ao contrário dos gregos, não conheciam ainda a vida em cidades.

b) a desigualdade entre gregos e persas, apesar dos mesmos usos que ambos faziam do espaço urbano.

c) o caráter grego, fundamentado no uso específico do espaço cívico, construído em oposição aos outros.

d) a incapacidade de o autor olhar com objetividade os persas e descrever seus costumes diferentes.

e) a complacência dos persas para com os gregos, decorrente da superioridade de seu poderio econômico e militar.

11- De descendência dória, Esparta caracterizou-se por uma cidadania militarizada, onde os espartanos viviam sob o domínio do Estado. Caracterize a educação espartana dando ênfase para a formação dos soldados.

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12 (UFPR) "De tal modo a nossa cidade se distanciou dos outros homens, no que toca ao pensamento e à palavra, que os seus alunos se tornaram mestres dos outros, e o nome de Gregos já não parece ser usado para designar uma raça, mas uma mentalidade ..."

(SÓCRATES, orador ateniense, Panegírico. In: AQUINO, R. S. L. de et alii. História das sociedades: das comunidades primitivas às sociedades medievais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980, p. 215.)

Como pode-se justificar a supremacia cultural dos gregos, na Antiguidade Clássica, destacada nesse comentário, a partir do uso da filosofia?

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“As encenações teatrais na Grécia envolviam mecanismos cenográficos bastante complexos, utilizando inclusive maquinários que faziam os deuses aparecerem em cena como se estivessem no ar. Apenas os homens podiam participar das encenações. Usavam máscaras que ampliavam as proporções do rosto e para representar papéis femininos. Os atores usavam,

também, altos tamancos para aumentar a estatura.”

( Projeto Ararib -Editora Moderna) A imagem acima revela as principais características presente nas encenações do teatro da Grécia Antiga. Explique quais eram esses gêneros teatrais.

___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 14- Compreende-se assim o alcance de uma reivindicação que surge desde o nascimento da cidade na Grécia antiga: a redação das leis. Ao escrevê-las, não se faz mais que assegurar-lhes permanência e fixidez. As leis tornam-se bem comum, regra geral, suscetível de ser aplicada a todos da mesma maneira.

VERNANT, J. P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992 (adaptado).

Para o autor, a reivindicação atendida na Grécia antiga, ainda vigente no mundo contemporâneo, buscava garantir o seguinte princípio da isonomia. Faça um pequeno texto caracterizando a democracia ateniense a partir do princípio da isonomia e depois exponha quais eram os limites dessa cidadania que acabava por excluir vários grupos sociais. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

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15- "Os deuses, quaisquer que tenham sido as suas origens longínquas, nada mais são do que seres humanos, maiores, mais fortes, mais belos, eternamente jovens; adquiriram não só a forma humana, mas também os sentimentos, as paixões, os defeitos e até os vícios dos homens; o mundo divino apresenta, portanto, uma imagem engrandecida, mas não depurada da humanidade."

A. Jardé, A GRÉCIA ANTIGA E A VIDA GREGA, 1977 Usando as informações contidas no texto e outras de que você dispõe sobre o assunto, aponte as principais características da religião na Grécia Antiga.

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