Humanismo em Nove Lições – Quinta Edição
A quinta edição do curso “Humanismo em Nove Lições”, promovido em parceria entre Associação dos Magistrados Brasileiros/AMB e o Centro de Estudos Direito e Sociedade/ CEDES, foi realizada entre 6 e 10 de julho, com dois seminários por dia, no Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro/Iuperj. A partir da avaliação feita pelos magistrados, pode-se, mais uma vez, confirmar a boa recepção do curso entre eles.
Sobre os juízes
O curso “Humanismo em Nove Lições” contou com a participação de 25 juízes de vários estados brasileiros. Ao final do curso foi aplicado um questionário de avaliação, que foi respondido por 22 participantes. Do total, 82% deles atuam na área da Justiça Comum e 18% na área da Justiça do Trabalho, sendo que a maioria (95%) atua como juiz titular. Desses, 68% têm sua comarca na capital e 32% atuam no interior de seus estados.
Gráfico 1: Distribuição dos magistrados segundo Ramo da Magistratura Ramo da Magistratura
82% 18%
Justiça Comum Justiça do Trabalho
Gráfico 2: Distribuição dos magistrados segundo Comarca
A região sudeste foi a que teve maior presença no curso contando com 44% dos juízes participantes, sendo eles provenientes principalmente dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Em seguida, aparece a região nordeste com 32% dos juízes participantes, enquanto que 14% vieram da região centro-oeste. As regiões norte e sul tiveram, respectivamente, 5% dos juízes participantes.
Gráfico 3: Distribuição dos magistrados segundo a região do Brasil
A divisão por gênero nessa edição do curso foi bastante equilibrada, constituindo-se o grupo de 53% de homens e 47% de mulheres.
Região do Brasil 44% 32% 5% 14% 5% Sudeste Nordeste Norte Centro-Oeste Sul Comarcas 68% 32% Capital Interior
Gráfico 4: Distribuição dos Magistrados por Gênero
Em comparação com as edições anteriores do curso, esta foi a edição que contou com uma participação maior de juizes com mais experiência de magistratura. A maior parte dos juizes participantes (35%) tinha entre 16 e 20 anos de magistratura, sendo seguidos por aqueles (32%) com 11 a 15 anos.. Do total, 14% tinham mais de 20 anos de experiência, enquanto apenas 19% deles tinham até 10 anos. Todos afirmaram ter exercido alguma atividade profissional antes de se tornarem juízes, sendo que, na sua maioria, essas atividades concentraram-se na área da advocacia e da administração pública.
Divisão por gênero
53% 47%
Homens Mulheres
Gráfico 5: Distribuição dos Magistrados por Tempo de Magistratura
Avaliação do Curso
Assim como nas outras edições do curso, a avaliação em relação à clareza dos objetivos do curso e ao conteúdo do programa, foi bastante positiva, uma vez que mais de 80% dos magistrados consideraram como muito bom o resultado do curso em relação a essas categorias.
Gráfico 6: Avaliação do Curso segundo Clareza de Objetivos
Clareza de Objetivos 86% 14% Muito Bom Bom Tempo de Magistratura 5% 14% 32% 35% 14% até 5 anos de 6 a 10 anos de 11 a 15 anos de 16 a 20 anos mais de 20 anos
Gráfico 7: Avaliação do Curso segundo Conteúdo Programático
Em relação ao equipamento e material didático utilizado no curso, a avaliação também foi positiva, uma vez que esse quesito foi avaliado como bom e muito bom por 95% dos magistrados. Porém, vale ressaltar que 5% consideraram esse quesito ruim e algumas sugestões dadas no final do questionário pedem a entrega do material com maior antecedência para que os participantes tenham mais tempo para se preparar para o curso.
Gráfico 8: Avaliação do Curso segundo Equipamento e Material Didático
Conteúdo Programático 82% 18% Muito Bom Bom
Equipamento e material didático
50% 45% 5% Muito Bom Bom Ruim
Apesar de grande parte dos magistrados se mostrarem satisfeitos em relação à adequação da carga horária ao conteúdo do curso, é importante notar que existem também algumas críticas com relação a essa questão, uma vez que 9% classificaram esse quesito como ruim.
Esse é o segundo ano em que o curso é ministrado em uma semana, com duas aulas ao dia. A opção por esse modelo surgiu a partir da demanda de magistrados de outras localidades que não podiam se ausentar por duas semanas, tempo necessário para o modelo anterior de uma aula/dia.
Alguns magistrados expressaram seu desejo por mais tempo para absorver as lições, sugerindo que as aulas fossem mais espaçadas. Alguns deles pediram a continuação do curso num módulo complementar que só estivesse aberto aqueles que já tivessem passado pela primeira parte do curso. Gráfico 9: Avaliação do Curso segundo Adequação da carga horária ao conteúdo
Sobre os professores do curso
A avaliação dos professores do curso também se mostrou bastante positiva, principalmente no que diz respeito ao conteúdo do programa, uma vez que 100% dos juízes participantes consideraram que os professores possuíam um domínio muito bom do conteúdo de suas respectivas aulas. Além disso, a preocupação dos professores com a aprendizagem foi avaliada como boa e muito boa por todos os participantes.
Adequação da carga horária ao conteúdo
46% 45% 9% Muito Bom Bom Ruim
Gráfico 10: Avaliação dos Professores segundo preocupação com aprendizagem
Em relação à capacidade de transmissão de conhecimentos e ao cumprimento do programa proposto, a avaliação dos magistrados também foi muito positiva, uma vez que em ambas as categorias, todas as respostas ficaram entre bom e muito bom. Mas cabe aqui colocar a sugestão feita por alguns participantes do curso de aproximar mais o conteúdo do curso da experiência dos tribunais.
Gráfico 11: Avaliação dos Professores segundo capacidade de transmissão de conhecimentos Preocupação com aprendizagem
82% 18%
Muito Bom Bom
Capacidade de transmissão de conhecimento
77% 23%
Muito Bom Bom
Gráfico 12: Avaliação dos Professores segundo cumprimento do programa proposto
Tanto a presença quanto a pontualidade dos professores foi avaliada positivamente pelos magistrados.
Gráfico 13: Avaliação dos Professores segundo presença/ assiduidade
Sobre os alunos
Na avaliação feita pelos magistrados sobre sua própria participação, o interesse demonstrado evidencia a relevância dos assuntos tratados no curso para o aprimoramento do exercício da magistratura. A resposta foi 100% positiva no que diz respeito à motivação para buscar novos conhecimentos, à
Cumprimento do programa proposto
64% 36% Muito Bom Bom Presença/Assiduidade do professor 95% 5% Muito Bom Bom Presença/ Assiduidade do professor
95% 5%
Muito Bom Bom
relevância do conhecimento adquirido e à possibilidade de recomendar esse curso a outros colegas de profissão.
Gráfico 14: Avaliação dos Magistrados de seu interesse pelo curso
A maior parte dos juízes participantes (46%) afirmou ter um conhecimento pequeno dos assuntos tratados no curso, já 18% afirmaram ter um conhecimento anterior muito pequeno. Os outros 36% consideram seu conhecimento prévio como grande ou muito grande. Apesar do pouco conhecimento anterior, apenas 5% afirmaram ter sentido uma dificuldade muito grande em relação ao curso e 36% consideraram sua dificuldade grande. A maioria (59%) afirmou ter tido um grau de dificuldade entre pequeno e muito pequeno.
Interesse pelo curso
82% 18%
Muito Grande Grande
Gráfico 15: Avaliação dos Magistrados de seu conhecimento anterior
Gráfico 16: Avaliação dos Magistrados do grau de dificuldade sentido
Mas é o nível de aprendizado que evidencia a experiência bem sucedida do curso Humanismo em Nove Lições, uma vez que todos os magistrados afirmaram ter adquirido um aprendizado grande ou muito grande com o curso.
Conhecimento anterior 18% 18% 46% 18% Muito Grande Grande Pequeno Muito Pequeno
Grau de dificuldade sentido
5% 36% 36% 23% Muito Grande Grande Pequeno Muito Pequeno
Gráfico 17: Avaliação dos Magistrados de seu aprendizado no curso Aprendizado no curso 32% 68% Muito Grande Grande