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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - UFPE FABRÍCIO ALVES DA SILVA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - UFPE

FABRÍCIO ALVES DA SILVA

INTEROPERABILIDADE ENTRE AS FERRAMENTAS GOOGLE ANALYTICS E FUSION TABLES: UM ESTUDO DE CASO COM OS DADOS DE

MONITORAMENTO DO WEBSITE PROCONDEL

RECIFE - PE 2016

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FABRÍCIO ALVES DA SILVA

INTEROPERABILIDADE ENTRE AS FERRAMENTAS GOOGLE ANALYTICS E FUSION TABLES: UM ESTUDO DE CASO COM OS DADOS DE

MONITORAMENTO DO WEBSITE PROCONDEL

Trabalho de conclusão de curso de graduação apresentado ao Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal de Pernambuco como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Gestão da Informação.

Orientador: Prof. Dr. Célio Santana de Andrade

RECIFE - PE 2016

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FABRÍCIO ALVES DA SILVA

INTEROPERABILIDADE ENTRE AS FERRAMENTAS GOOGLE ANALYTICS E FUSION TABLES: UM ESTUDO DE CASO COM OS DADOS DE

MONITORAMENTO DO WEBSITE PROCONDEL

Trabalho de conclusão de curso de graduação apresentado ao Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal de Pernambuco como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Gestão da Informação.

Aprovado em: ____ de _______ de _____.

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________ Nome do professor - instituição

__________________________________________ Nome do professor - instituição

__________________________________________ Nome do professor - instituição (orientador)

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RESUMO

Este trabalho tem como objetivo apresentar como se dará a fusão entre uma ferramenta de monitoramento web analytics (Google Analytics) e uma ferramenta de visualização de dados em tabelas, gráficos e mapas (Fusion Tables) com o intuito de promover a interação e integração entre sistemas de informação, autonomia e manipulação de dados objetivando a elaboração de relatórios de monitoramento mais eficazes e eficientes do website proconde.sudene.gov.br utilizado como recurso de disseminação da informação do projeto de preservação digital denominado Procondel. O presente trabalho inicia com referencial teórico conceituando web analytics, assim como o universo da interoperabilidade no que tange as áreas de tecnologia da informação, biblioteconomia, documentação e ciência da informação. Apresenta a seguir, as ferramentas Google Analytics e Fusion Tables. Logo em seguida, são exibidos a metodologia do trabalho, o ambiente de pesquisa, exemplos de relatórios de monitoramento do site Procondel registrados pela ferramenta Google Analytics e o passo a passo para a realização da migração de dados entre as ferramentas. Adiante, são apresentados os novos relatórios de monitoramento como resultado da migração de dados do Google Analytics para o Fusion Tables. As considerações finais do trabalham apontam que a interoperabilidade entre as duas ferramentas viabilizou mais autonomia e manipulação de dados, interação e integração entre sistemas de informação e relatórios de monitoramento mais eficazes e eficientes.

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ABSTRACT

This work aims to present as will the merger between a web analytics monitoring tool (Google Analytics) and tables in data visualization tool, graphs and maps (Fusion Tables) in order to promote interaction and integration between systems information, data autonomy and manipulation aiming at the development of more effective and efficient monitoring website proconde.sudene.gov.br used as dissemination of information resource of digital preservation project reports called Procondel. This work begins with theoretical conceptualizing web analytics, as well as the world of interoperability regarding the areas of information technology, librarianship, documentation and information science. Displays the following Google Analytics and Fusion Tables tools. Soon after, they are displayed the work methodology, the research environment, examples of Procondel site monitoring reports filed by Google Analytics tool and step by step to carry out the migration of data between tools. Forward, the new monitoring reports as a result of migration of Google Analytics data to Fusion Tables are presented. The final considerations of the work show that the merger between the two tools enabled more autonomy and manipulation of data, interaction and integration between information systems and monitoring reports more effective and efficient.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Página inicial da ferramenta Google Analytics...14

Figura 2 – Página de criação de conta da Ferramenta Google Analytics...15

Figura 3 – Termos de serviço do Google Analytics...15

Figura 4 – Código de acompanhamento do Google Analytics...16

Figura 5 – URL da ferramenta Google Analytics...17

Figura 6 – Sites associados à ferramenta Google Analytics...17

Figura 7 – Visão geral de métricas do Google Analytics...18

Figura 8 – Tela inicial da ferramenta Fusion Tables...19

Figura 9 – Tela de Importação de tabela no Fusion Tables...19

Figura 10 – Primeiro layout do site do Procondel, lançado em abril de 2014...22

Figura 11 – Matéria “Da Willys à Jeep: 51 anos de implantação da primeira indústria automobilística do Nordeste” ...23

Figura 12 – Novo layout da home page do site do Procondel...24

Figura 13 – Mapa de acessos ao site Proconde – Países...25

Figura 14 – Mapa de acessos ao site Procondel – Continentes...26

Figura 15 – Mapa de acessos ao site Procondel – Subcontinentes...27

Figura 16 – Página de administração da ferramenta Google Analytics...30

Figura 17 – Página de criação de códigos no Google Script...31

Figura 18 – Tela de configuração do Google Script...32

Figura 19 – Tela de execução de código do Google Script...32

Figura 20 – Mapa gráfico com marcadores geográficos...34

Figura 21 – Matéria “Coordenadores do Procondel fazem balanço de 2015”...34

Figura 22 – Mapa de calor do site Procondel – Concentração de acessos ...35

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...8

1.1 Organização do trabalho...10

2. REFERENCIAL TEÓRICO...11

2.1 Web Analytics e monitoramento de mídias digitais...11

2.2 Interoperabilidade...12

2.3 Google Analytics...13

2.3.1 Configuração...14

2.3.2 Acessando os dados no Google Analytics...16

2.4 Fusion Tables...18

3 METODOLOGIA...20

4 ESTUDO DE CASO...21

4.1. Ambiente de Pesquisa – o website Procondel...21

4.1.1 Objetivo...21

4.1.2 Inicio...21

4.1.3 Reformulação do site – novo layout...22

4.1.4 Exemplos de relatórios do Procondel registrados pelo Analytics...24

4.1.5 Avaliação de relatórios...27

4.1.6 Migração de dados do Google Analytics para o Fusion Tables...28

4.1.7 Novos relatórios...33

5 CONCLUSÃO...37

5.1 Trabalhos futuros...38

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1 INTRODUÇÃO

A Internet está cada vez mais presente no dia a dia da sociedade, registrando com o passar tempo um elevado número de pessoas que acessam sites a procura de informações sobre os mais variados assuntos. O acesso à Internet em domicílios chegou a 85,6 milhões de brasileiros, o que corresponde a 49,4% da população. As informações são referentes à última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 20131. A cada ano este percentual aumenta fruto da criação e evolução de novos sistemas, produtos e serviços.

Como consequência dessa evolução, a interação e integração entre sistemas de informação têm sido cada vez mais comuns nessa era digital. A interoperabilidade tem um papel fundamental neste processo. A facilidade de fazer os sistemas conversarem entre si apenas com poucos cliques, vem beneficiando o trabalho de profissionais das mais diversas áreas do conhecimento. Segundo Jassinek (2000), a web se tornou a plataforma universal mais rápida do que qualquer outra tecnologia na história. Ela permite a empresas de qualquer porte expor seus produtos ou serviços, efetuar pedidos, prestar suporte personalizado e ajudar clientes e fornecedores a manterem contato facilmente.

Entretanto, há algum tempo, meados da década de 90, os benefícios proporcionados pelos sistemas de informações não eram tão simples assim. O cenário naquela época apontava um alto custo para as empresas, pois era necessário contratar profissionais capacitados para tal processo, além da complexidade na administração dos sistemas. Diante dessa circunstância, muitos profissionais da área de web, insatisfeitos com a situação, começaram a desenvolver ferramentas com o objetivo de suprir essas necessidades. Fato comprovado por Cury (2009), ao afirmar que a falta de autonomia na administração, distribuição, publicação e disponibilidade da informação levou muitos programadores a desenvolver ferramentas capazes de suprir essas necessidades.

Desta forma, com sistemas mais flexíveis para manuseio e manipulação de dados, as empresas passaram a oferecer mais serviços via web, ganhando novos consumidores, tornando o mercado mais competitivo e despertando a necessidade de conhecer melhor o perfil dos usuários. Sendo assim, as empresas passaram a investir cada vez mais em ferramentas de monitoramento capazes de analisar o comportamento dos usuários durante a navegação em websites e sistemas de informação, como por exemplo, o número de acessos, o

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número de páginas visualizadas, origens das visitas, vendas, e tantos outros indicadores possíveis de mensurar. No entanto, hoje em dia, não basta apenas visualizar os dados, se faz necessário ter a propriedade e autonomia dessas informações, fazendo com que o profissional da área de monitoramento e web analytics tenha liberdade na administração das ferramentas para entender o fluxo informacional do seu site e ajustá-lo de acordo com os interesses do usuário.

Segundo Giuntini & Morier (2008), a mensuração e o monitoramento contínuo das ações mercadológicas [...] levam ao conhecimento do comportamento do consumidor, não somente nas variáveis como frequência, recência e valor de compra, mas também nos quesitos engajamento e interação com o produto e/ou marca.

Considerando o contexto acima e a importância de aprimorar o monitoramento em ambiente digital a partir da interação e integração entre sistemas de informação, o presente trabalho irá investigar a iniciativa do Procondel2, projeto executado pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene3), em parceria coma a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O projeto tem como meta, tratar, preservar e disponibilizar documentos produzidos pelo Conselho Deliberativo da antiga Sudene entre os anos de 1959 a 2000 através do site Procondel. O endereço eletrônico do projeto é monitorado pela ferramenta Google Analytics 4, software com versão gratuita que pertence à empresa Google. A análise dos dados é feita por um bolsista de Gestão da Informação do projeto que mensalmente apresenta os resultados alcançados pelo site à coordenação do Procondel. No decorrer das análises, o bolsista identificou um problema: a falta de autonomia sobre alguns dados do sistema para a elaboração de relatórios de localização geográfica mais eficazes e eficientes.

Para solucionar essa dificuldade e obter mais autonomia sobre as informações disponibilizadas pelo Analytics será feita a migração dos dados do Google Analytics para o banco de dados Fusion Tables5da própria empresa Google com o intuito de que os dados contidos no analytics possam ser operados livremente pelo bolsista.

Com isso, o objetivo geral deste trabalho é apresentar como se deu a interoperabilidade das duas ferramentas no projeto Procondel com o objetivo de garantir que

2 http://procondel.sudene.gov.br/ 3http://www.sudene.gov.br/ 4https://analytics.google.com/analytics/web/ 5 https://support.google.com/fusiontables/answer/2571232?hl=en

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os dados do Google Analytics sejam passados de maneira eficaz e eficiente para o Fusion Tables, bem como criar alguns relatórios gerenciais das informações lá contidas e que não estão disponíveis no Analytics. Portanto, espera-se promover a interação entre sistemas de informação, autonomia e manipulação de dados gerando novas maneiras de apresentação de relatórios.

Dessa forma será possível listar os seguintes objetivos específicos:

Realizar levantamento na literatura sobre Web Analytics, Interoperabilidade;

Coletar informações sobre o Google Analytics e Fusion Tables;

Extrair relatórios do site Procondel gerados pelo Google Analytics;

 Avaliar os relatórios de monitoramento do website Procondel;

Realizar a migração de dados do Google Analytics para o Fusion Tables;

Apresentar novos relatórios dos dados do Google Analytics gerados pela ferramenta Fusion Tables.

Através deste trabalho será possível contribuir para um melhor entendimento das ferramentas Google Analytics e Fusion Tables e suas interconexões de dados, gerando novas possibilidades de relatórios de monitoramento de localização geográfica mais eficazes e eficientes.

1.1 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

Este trabalho de conclusão de curso é composto por cinco Capítulos. No primeiro, foram expostos os elementos básicos que compõem o estudo: introdução, problema de pesquisa, objetivos, justificativa.

No Capítulo 2, é apresentado o referencial teórico. O Capítulo 3 aborda os procedimentos metodológicos utilizados no trabalho.

No Capítulo 4, acontece a migração de dados do Google Analytics para o banco de dados Fusion Tables e a exibição de novos relatórios. O Capítulo 5 apresenta as considerações finais e propostas de continuidade desta pesquisa.

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 WEB ANALYTICS E MONITORMENTO DE MÍDIA DIGITAIS

A sociedade humana pode ser analisada sobre diversos aspectos. Um deles é através da Internet. Cada vez mais existe o interesse em examinar as pessoas no seu dia a dia, incluindo as formas como essas se comportam e tomam decisões em ambiente digital. De fato, a análise de dados de navegação na Internet tem crescido diariamente graças à web analytics que possibilita por meio de suas ferramentas saber o que o usuário faz durante sua navegação em páginas da web. Mesmo que o assunto esteja em ascensão e tão presente em algumas organizações, é importante começar o tema com algumas definições.

"web analytics é o monitoramento e reporte do uso de websites para que as empresas possam ter um melhor entendimento das complexas interações entre as ações dos visitantes e as ofertas que o site possui, assim como prover informações para aumentar a lealdade dos clientes e as vendas." (Carneiro, 2014, p. 14).

De acordo com Creese (2002), Web Analytics é o monitoramento das ações do visitante no site para que as empresas possam entender as interações entre elas e as iniciativas de ofertas, bem como aproveitar esse conhecimento para a fidelização e crescimento das vendas.

Para Peterson (2004), o conceito de web analytics “é a avaliação de uma variedade de dados, incluindo o tráfego da web, as operações baseadas na web, o desempenho do servidor web, estudos de usabilidade, o usuário é submetido a informações e fontes relacionadas para ajudar a criar uma compreensão generalizada da experiência do visitante online”.

Sendo assim, web analytics são ferramentas com o objetivo de monitorar as interações via Internet, gerando dados para análise e relatórios. Esse monitoramento torna-se cada vez mais necessário nas organizações. O cenário atual exige que as empresas conheçam melhor seu público objetivando a melhoria do negocio. Os objetivos do monitoramento para Silva (2010) são identificar e analisar reações, sentimentos e desejos relativos a produtos, entidades e campanhas, conhecer melhor os públicos pertinentes e realizar ações reativas e proativas para alcançar os objetivos da organização ou pessoa.

De acordo com o pensamento de Salustiano (2010), o monitoramento busca entender o que o consumidor fala como fala, porque fala e para quem fala.

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Para Milreu (2010), o monitoramento permite conhecer melhor os consumidores, vigiar o mercado, identificar, prever e analisar tendências, evitar e gerenciar crises de imagem, desenvolver novos produtos.

2.2 INTEROPERABILIDADE

A interoperabilidade é uma propriedade de dois ou mais sistemas interagirem e trocarem dados, baseados em métodos definidos, com a finalidade de obterem os resultados esperados (SANTOS, 2010).

Na área de computação, o conceito de interoperabilidade é referenciado como “a capacidade de sistemas operacionais operarem e cooperarem mesmo na presença de diferentes representações de dados e protocolos de comunicação” (CAFEZEIRO; HAEUSLER, 2007, p.15) enquanto integração significa apenas unir em um portal diferentes ambientes.

Na visão da Ukoln (2005), expressa também por Miller (2000), a interoperabilidade pode ser considerada como o processo contínuo de assegurar que sistemas, procedimentos e cultura de uma organização sejam gerenciados de tal forma que possibilitem a maximização das oportunidades para intercâmbio e reuso de informação.

No campo da Ciência da Informação, é o paradigma do fluxo da informação que está em questão. Neste aspecto, Le Coadic (2004) detecta três revoluções científicas que afetaram cada uma das etapas do ciclo da informação: “o tempo da produção da informação, o da comunicação e o do uso da informação [...] dando origem a três novos paradigmas científicos: o do trabalho coletivo, o do fluxo e o do usuário".

No âmbito da Biblioteconomia, Documentação e da Ciência da Informação, a interoperabilidade, de maneira geral, é entendida como a capacidade que os sistemas de hardware e software têm para se comunicar e operar com outros sistemas no intercâmbio de dados. Esses sistemas, geralmente, são de diferentes tipos, modelos e marcas comerciais distintas (MARTÍNEZ; LARA, 2007).

Entretanto, a conceituação de interoperabilidade não é consensual. Outras quatro definições ilustram esta variedade do termo (IEEE, 2000):

• a habilidade de dois ou mais sistemas trocarem informações entre si e fazer uso dessas informações trocadas.

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• a capacidade de unidades de equipamentos trabalharem conjuntamente na realização de funções úteis.

• a capacidade promovida, mas não garantida, de aderir a um determinado conjunto de padrões, o que possibilita a distintos equipamentos trabalharem em rede.

• a habilidade de dois ou mais sistemas ou componentes trocarem informações em uma rede heterogênea e usar essas informações.

Portanto, o conceito de interoperabilidade está diretamente ligado à interconexão de sistemas e a troca de dados, informação e conhecimento entre eles. Por essa razão, para o desenvolvimento deste trabalho será utilizada a visão da Biblioteconomia, Documentação e Ciência da informação quando diz que a interoperabilidade é a capacidade que os sistemas de hardware e software têm para se comunicar e operar com outros sistemas no intercâmbio de dados.

2.3 GOOGLE ANALYTICS

A ferramenta Google Analytics nasceu quando o Google comprou, em abril de 2005, a Urchin, uma empresa líder do segmento de Web Análise que presta serviço a algumas pequenas empresas. Em novembro do mesmo ano, o serviço passou a ser oferecido gratuitamente para o público pelo Google e, no lançamento da nova ferramenta, 250 mil inscrições foram feitas. Devido ao grande número de inscritos no serviço na sua fase inicial, as inscrições foram limitadas por sorteio até agosto de 2006 quando passou a estar totalmente aberta para novos usuários novamente (LEDFORD; TYLER, 2007).

Desde então, a ferramenta conta com atualizações periódicas, em média a cada 3 meses, que adicionam tanto novas funcionalidades quanto novas métricas

O Google Analytics é um sistema gratuito de monitoramento de tráfego que pode ser instalado em qualquer website, loja virtual ou blog. Seu objetivo principal não é apenas saber quantos usuários acessam o seu site e sim, de que forma esses usuários se comportam ao navegar pelas diversas páginas e seções. As informações do site Academia do Marketing6.

Complementando os conceitos e objetivos do Google Analytivs, de acordo com o Google (2016), seus relatórios padrão facilitam a avaliação e a compreensão do engajamento do site. Além disso, bastam alguns cliques para criar relatórios personalizados e segmentos de

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visitante, além de identificar dados importantes a serem analisados pela equipe de monitoramento.

2.3.1 CONFIGURAÇÃO

Para habilitar o monitoramento de um website a partir do Google Analytics é necessário realizar alguns passos:

.

Passo 1 - Acessar o site do Google Analytics: http://www.google.com/analytics;

Passo 2- No canto superior direito, localizar o botão “Criar uma conta” ou “Fazer login”.

Nesse momento, deve-se clicar em “Criar uma conta” para cadastrar o site no aplicativo;

Figura 1- Página inicial da ferramenta Google Analytics.

Fonte: Google Analytics.

Passo 3 – Agora será necessário cadastrar algumas informações referentes ao site como nome

da conta, URL, país. O Google se compromete, por meio de sua política de privacidade, a não divulgar as informações fornecidas.

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Figura 2 – Página de criação de conta do Google Analytics.

Fonte: Google Analytics.

Passo 4 - Para finalizar a criação da conta, é necessário ler atentamente o contrato que contém

os termos de serviço do Google Analytics. Para isso, é possível indicar qual o país ou território se encontra para que o idioma seja adequado à sua região. Após ler o contrato, deve-se indicar que concorda com os termos e condições mencionados. Para finalizar basta clicar em “Criar Conta”.

Figura 3 - Termos de serviço do Google Analytics.

Fonte: Google Analytics.

Passo 5 – Após a execução do passo quatro, a conta Google Analytics foi criada. Porém, para

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Google Analytics.Para obter o código, deve-se clicar na aba “Código de Acompanhamento”, copiar o código e inseri-lo em todas as páginas do site.

Figura 4 - Código de acompanhamento do Google Analytics.

Fonte: Google Analytics.

2.3.2 ACESSANDO OS DADOS DE MONITORAMENTO NO GOOGLE ANALYTICS

Com a configuração correta do Google Analytics, é possível visualizar os dados de monitoramento na própria página de serviço, acompanhar a audiência do site em tempo real, além de visualizar as métricas online e gerar relatórios personalizados.

Para acessar os dados de monitoramento é preciso seguir as seguintes etapas:

1) Acessar a URL da ferramenta (http://www.google.com/analytics/), clicar em fazer login, digitar e-mail e senha da conta Google Analytics e entrar.

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Figura 5 - URL da ferramenta Google Analytics.

Fonte: Google Analytics.

2) Após logado é necessário escolher o site já associado à ferramenta para obter os dados de monitoramento, neste caso, é o site Procondel como mostra a Figura 6,

Figura 6 - Sites associados à ferramenta Google Analytics.

Fonte: Google Analytics

3) Após a escolha do site, é apresentado um painel geral com diversas métricas resumindo os dados de monitoramento como mostra a Figura 7.

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Figura 7 - Visão geral de métricas do Google Analytics.

Fonte: Google Analytics.

2.4 FUSION TABLES

O Fusion Tables, segundo o Google (2016), é uma aplicação web de visualização de dados experimental para reunir, visualizar e compartilhar tabelas de dados.

Segundo André Zular et al. (2011), o Fusion Tables é um serviço gratuito de banco de dados georeferenciado disponível online que oferece uma plataforma para manipulação de grande quantidade de informações. Além de propiciar visualização instantânea com auxílio do Google Earth7ou Google Maps8, permite também a exibição de dados em tabelas ou gráficos. A localização dos dados é interpretada automaticamente por meio de coordenadas geográficas e os usuários podem fazer ajustes diretamente no mapa, se necessário. Também é possível usar filtros e agregar ferramentas para visualizações mais seletivas. O Google Fusion Tables permite ainda o compartilhamento de dados e oferece ferramentas para convidar colaboradores para visualização e edição, opção para mesclar dados com outras tabelas e interação online de grupos de pesquisa. Todas as mudanças são registradas e podem ser eventualmente recuperadas.

7

https://www.google.com/earth/

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Para ter acesso à ferramenta é necessário ter uma conta Google. Veja na imagem a seguir a tela inicial da ferramenta:

Figura 8 - Tela inicial da ferramenta Fusion Tables.

Fonte: Captura de tala do site tables.googlelabs.com

Na página inicial, o usuário tem a possibilidade de criar uma tabela de fusão ou baixar o aplicativo da ferramenta como podemos observar na figura anterior. A criação de uma tabela de fusão permite fazer upload de planilhas, arquivos de texto delimitado (csv, tsv ou txt) e arquivos Keyhole Markup Language (kml), como mostra a figura a seguir:

Figura 9 – Tela Importação de nova tabela no Fusion Tables.

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3. METODOLOGIA

A metodologia adotada para a construção deste trabalho tem como base a classificação apresentada por Vergara (2000, p.46) que a qualifica em relação a dois aspectos: quanto aos fins e aos meios. Quanto aos fins, a pesquisa é exploratória, pois seu objetivo é encontrar novas ideias e relações e não há a possibilidade de seguir um padrão formal de pesquisa. A flexibilidade caracteriza esta investigação.

Quanto aos meios, a pesquisa é um estudo de caso porque investiga um contexto real, no caso, a interação entre duas ferramentas utilizadas no monitoramento de um site que pertence ao projeto Procondel.

Como método deste trabalho, primeiro foi definido o site (procondel.sudene.org.br) para fornecer os dados de monitoramento a partir do Google Analytics, em seguida foi escolhido o banco de dados Fusion Tables para receber a migração dos dados.

A próxima etapa da metodologia a ser realizada para a migração de dados entre as duas ferramentas é acessar o site Google Script, criar ou utilizar o scritp disponível no site Online Behavior, realizar as configurações necessárias e executar o script. Logo após, criar os novos relatórios em forma de mapas e gráficos.

Os dados de monitoramento são referentes à quantidade de países e acessos do website Procondel gerados pelo Google Analytics versão 2016, que correspondem ao período de tempo entre 04 de abril de 2014 a 04 de abril de 2016. Ao total foram 100 países identificados e 16.053 acessos.

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4. ESTUDO DE CASO

Neste capítulo é apresentado o estudo de caso do website Procondel, a história do site, objetivo, exemplos e avalição de relatórios de monitoramento, e ainda a migração de dados da ferramenta Google Analytics para o banco de dados Fusion Tables. Por fim, são exibidos os novos relatórios9.

Desta forma, será apresentado o passo a passo de como foi feita a migração dos dados do Google Analytics para o Fusion Tables.

4.1 AMBIENTE DE PESQUISA – O WEBSITE PROCONDEL

4.1.1 OBJETIVO

O site do Projeto de Preservação e Disponibilização do Acervo do Conselho Deliberativo da Sudene – Procondel entrou no ar em abril de 2014, tendo como objetivo servir de plataforma de pesquisa e acesso à documentação produzida pelo Conselho Deliberativo da Sudene no período de 1959 a 2000. Ao longo dos dois anos seguintes, ganhou uma área de notícias e as seções Publicações, Eventos, Periscópio (espaço para a publicação de artigos e papers produzidos pelos pesquisadores e bolsistas do projeto) e Linha do Tempo (artigos dos jornais Diario de Pernambuco e Jornal do Commercio de 1959 a 1970 pesquisados no acervo micrográfico da Fundação Joaquim Nabuco e contextualizados). Ao mesmo tempo, recebeu um novo layout - aumentando o destaque à área de pesquisa de documentos. Em 2015, o projeto passou a ter presença própria nas redes sociais, desvinculando-se da Sudene, por meio de contas no Facebook e no Twitter, além da rede de compartilhamento de vídeos YouTube.

4.1.2 INÍCIO

O site do Procondel foi pensado não somente como uma plataforma de acesso aos documentos disponibilizados, mas também como um portal para a pesquisa e a produção científica dos bolsistas. Lançado em abril de 2014, a página foi recebendo ao longo do tempo

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novas seções e mudanças de layout, com o objetivo de torná-lo cada vez mais interativo e instigante a um público que poderia não ter interesse direto na fonte primária, sem perder o foco na pesquisa documental, principal razão de ser do projeto.

O site foi inaugurado com apenas quatro seções: Procondel e Acervo (áreas institucionais), Celso Furtado (voltada à biografia do principal idealizador da Sudene), Equipe (expediente) e Contato. O primeiro layout do site pode ser visto na Figura 10. Neste momento, a área de pesquisa ainda possuía menos destaque, o que foi corrigido em revisões posteriores do layout.

FIGURA 10 – Primeiro layout do site do Procondel, lançado em abril de 2014.

Fonte: Captura de tela do site do Proconde.

4.1.3 REFORMULAÇÃO NO SITE – NOVO LAYOUT

A partir de novembro de 2014, em consonância com o plano de comunicação que previa a progressiva separação entre a comunicação da Sudene e do Procondel, o site ganhou uma seção própria de notícias. O objetivo desta seção era tanto divulgar ações do projeto e de instituições parceiras quanto recuperar fatos e momentos importantes da história da Sudene (1959-2000), sempre fazendo referência à documentação do Conselho Deliberativo, como se pode ver na Figura 11, a matéria sobre a implantação da fábrica do grupo Fiat em Pernambuco.

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FIGURA 11 – Matéria “Da Willys à Jeep: 51 anos de implantação da primeira indústria automobilística do Nordeste”.

Fonte: Captura de tela do site do Procondel.

Foram criadas ainda, as seções Linha do Tempo voltada à contextualização de notícias antigas pesquisadas pelos bolsistas de Ciência Política e Periscópio (onde são disponibilizados artigos e papers produzidos pelos bolsistas do projeto).

No segundo semestre de 2015, o site ganhou mais duas seções, Eventos e Publicações, com o objetivo de setorizar informações sobre as atividades desenvolvidas pelo projeto nestas duas áreas. Neste mesmo período, foi lançado o novo layout do site, visto na Figura 12, com maior destaque para a busca do acervo e uma nova forma de apresentação das notícias, além das versões em inglês e espanhol, para atender o público estrangeiro visitante.

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FIGURA 12 – Novo layout da home page do site do Procondel.

Fonte: Captura de tela do site do Procondel.

4.1.4 EXEMPLOS DE RELATÓRIOS DE MONITORAMENTO DO PROCONDEL REGISTRADOS PELO ANALYTICS

No decorrer dos 25 meses em que o site está no ar, 18.583 documentos foram disponibilizados, entre atas, pareceres, proposições, relatórios e resoluções, produzidos em formato analógico ao longo dos 41 anos de funcionamento do Condel. De acordo com o monitoramento, entre abril de 2014 e abril de 2016 o site alcançou 16.053 acessos, oriundos de 100 países e 1.289 cidades.

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O Google Analytics disponibiliza os dados de localização dos visitantes informando o país e a cidade de onde partiram os acessos. Na Figura 13 é possível visualizar os 10 países que mais acessaram o site Procondel nos últimos dois anos:

Figura 13 - Mapa de acessos ao site Procondel - Países.

Fonte: Google Analytics.

Além de visualizar os acessos por países e cidades, o Google Analytics identifica as visitas por continentes e subcontinentes, conforme as Figuras 14 e 15.

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Figura 14 – Mapa de acessos ao site Procondel – Continentes.

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Figura 15 – Mapa de acessos ao site Procondel – Subcontinentes.

Fonte: Google Analytics.

4.1.6 AVALIAÇÃO DE RELATÓRIOS

Analisando as figuras 13 e 15, identificou-se que a ferramenta Google Analytics destaca apenas o Brasil em seus relatórios e não disponibiliza um mapa gráfico com marcadores em um contexto geográfico. A ferramenta também não fornece um mapa de calor, onde quanto mais intensa a cor, maior o acesso.

Os relatórios de um modo geral buscam abordar os assuntos de forma direta. Gráficos, tabelas, mapas são utilizados para facilitar sua leitura e permitem visualizar melhor as informações.

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Objetivando melhorar os relatórios de monitoramento do site Procondel, a próxima etapa do trabalho concentra-se na interoperabilidade de dados entre a ferramenta Google Analytics e o banco de dados Fusion Tables mostrando o passo a passo da interconexão de dados entre as ferramentas e logo em seguida será exibida a apresentação do resultado com novos relatórios de monitoramento.

4.1.7 MIGRAÇÃO DOS DADOS DO ANALYTICS PARA O FUSION TABLES

A migração dos dados do Google Analytics para a ferramenta Fusion Tables pode ser feita de duas formas: (i) ou exportando todos os dados para .xls (Microsoft Excel) ou (ii) fazendo a exportação diretamente pelos serviços do Google via script. Aqui preferimos fazer via script uma vez que a exportação para um formato não proprietário, xls, e uma nova importação pode fazer com que alguns metadados, ou até mesmo, dados originais sejam perdidos. A seguir, está o passo a passo para a migração de dados.

Passo 1 – Antes de tudo é necessário criar o App Script no site https://script.google.com/ ou utilizar o Script disponível no endereço: http://online-behavior.com/analytics/fusion-tables. Ambas as formas terá o mesmo resultado. Confira o código:

1. // Run Analytics report to get num views broken down by country 2. // If ft_tableId is supplied, replace contents with output of report 3. // otherwise create a new table with contents of the report 4. function buildReport(profileId,ft_tableId) {

5. var today = new Date();

6. var oneWeekAgo = new Date(today.getTime() - 7 * 24 * 60 * 60 * 1000); 7.

8. var startDate = Utilities.formatDate(oneWeekAgo, Session.getTimeZone(), 9. 'yyyy-MM-dd');

10. var endDate = Utilities.formatDate(today, Session.getTimeZone(), 11. 'yyyy-MM-dd');

12.

13. var tableId = 'ga:' + profileId;

14. var metric = 'ga:visits,ga:avgTimeOnSite,ga:transactions'; 15. var options = {

16. dimensions: 'ga:country', 17. sort: '-ga:visits',

18. maxResults: 500 19. };

(29)

20.

21. var report = Analytics.Data.Ga.get(tableId, startDate, endDate, metric, 22. options);

23.

24. if (report.rows) { 25. // Append the headers.

26. var headers = report.columnHeaders.map(function(columnHeader) { 27. return columnHeader.name;

28. });

29. Logger.log('Headers: %s', headers);

30. if (typeof ft_tableId === 'string' && ft_tableId.length == 40) { 31. // Fusion Table supplied. Replace contents

32. var result = FusionTables.Query.sql('delete from ' + ft_tableId); 33. Logger.log("deleted %s rows from table %s",result,ft_tableId); 34. Utilities.sleep( 1000);

35. var rowsAsCSV = Utilities.newBlob( rowsToCSV( report.rows),'application/octet-stream');

36. return FusionTables.Table.importRows(ft_tableId, rowsAsCSV); 37. } else {

38. // No table specified create a new table 39. report.rows.unshift(headers);

40. var rowsAsCSV = Utilities.newBlob( rowsToCSV( report.rows),'application/octet-stream');

41. return FusionTables.Table.importTable('Report for '+tableId, rowsAsCSV); 42. } 43. } 44. } 45. 46. function getData () { 47. var profileId = xxxxxxxx; 48. var ft_tableId = '';

49. var result = buildReport( profileId, ft_tableId); 50. Logger.log("result of report is %s",result); 51. }

52.

53. // Apply CSV escaping to single cell value 54. function escapeToCSV( value) {

55. var svalue = typeof(value) === 'string' ? value : value.toString(); 56. if (svalue.indexOf(',') != -1 || svalue.indexOf("\n") != -1) { 57. return '"'+svalue.replace(/"/g,'""')+'"'; 58. } 59. else { 60. return svalue; 61. } 62. } 63.

(30)

65. function rowToCSV( row) {

66. return row.map(escapeToCSV).join(","); 67. }

68.

69. // Convert array of rows to csv 70. function rowsToCSV( rows) {

71. return rows.map(rowToCSV).join("\n"); 72. }

Passo 2 – após a criação do App Script ou a utilização da copia acima, é preciso apenas fazer

uma mudança: procurar var profileId = xxxxxxxx; e em vez de xxxxxxxx você deve adicionar o Vista ID do modo de exibição (perfil) que você gostaria de usar. Para localizar o seu Ver ID , basta fazer login no Google Analytics; clicar em Administração no topo da página; em seguida, clicar em visualizar configurações. Adiante está uma imagem mostrando como chegar lá:

Figura 16 – Página de administração da ferramenta Google Analytics

(31)

Passo 3 – depois de inserir o Vista ID no Script, é preciso habilitar aos serviços necessários.

Na página do script, clicar no meu superior com o nome de Recursos e logo depois em serviços avançados do Google.

Figura 17 – Página de criação de códigos no Google Script.

Fonte: Google Script

Passo 4 – após seguir as instruções do passo três, é necessário ligar o Google Analytics API e

o Fusion Tables API. Depois basta clicar em Google Develpers Console. Confira na Figura 18.

(32)

Figura 18 – Tela de configuração do Google Script.

Fonte: Google Script

Passo 5 – Agora basta executar o relatório. Veja na imagem 19.

Figura 19 – Tela de execução de código do Google Script.

(33)

Passo 6 - O relatório foi criado. Para acessar basta ir ao Google Drive >> Recentes e

clicar no link para visualizar o mapa de dados do site na ferramenta Fusion Tables.

4.1.8 NOVOS RELATÓRIOS

Ao concluir a migração dos dados entre as ferramentas foi possível extrair relatórios no Fusion Tables semelhantes ao do Google Analytics, porém, mais completos sobre a localização geográfica dos usuários do site, além de gerar outros tipos de relatórios que não estão disponíveis no Analytics. Os novos relatórios foram utilizados em matérias jornalísticas; em reuniões entre à coordenação do Procondel e a diretoria da Sudene; em apresentações de seminários.

MAPA GRÁFICO COM MARCADORES GEOGRÁFICOS

O mapa gráfico do Procondel gerado pela ferramenta Fusion Tables permite visualizar todos os pontos de vistas que o site obteve a partir dos marcadores geográficos facilitando a identificação de cada localidade. A figura 20 mostra os países que visitaram o site ao longo dos dois anos de sua existência. Percebe-se a facilidade na identificação dos países, além de obter a quantidade de acessos ao clicar em cada marcador. É possível também personalizar o relatório dando zoom no país desejado e destacando a informação de interesse.

(34)

Figura 20 - Mapa gráfico com marcadores geográficos.

Fonte: Fusion Tables

O mapa gráfico com marcadores geográficos foi utilizado para ilustrar matéria jornalística no site Procondel em 13 de janeiro de 2016 como mostra a Figura 21:

Figura 21 – Matéria “Coordenadores do Procondel fazem balanço do projeto em 2015”.

(35)

MAPA DE CALOR

Com o mapa de calor é possível identificar facilmente aglomerados e encontrar onde existe uma elevada concentração de uma terminada atividade, neste caso, a quantidade de acessos ao site Procondel. A imagem a seguir revela que a concentração de acessos está no Brasil e Estados Unidos, respectivamente.

Figura 22 - Mapa de calor do site Procondel – Concentração de acessos

Fonte: Fusion Tables

O mapa de calor pode ser utilizado para ilustrar o resultado de uma determinada ação que o projeto venha a realizar, por exemplo: divulgação dos documentos disponibilizados pelo projeto por meio do site na região sul do país. Ao concluir a divulgação o resultado pode ser ilustrado com dois mapas de calor, com o antes e depois da divulgação.

PAINEL DE CRIAÇÃO DE GRÁFICOS

O painel de criação de gráficos tem uma grande variedade para representar os dados. São oito possibilidades: gráfico de dispersão, gráfico de linhas zoomable, gráfico de área, gráfico de colunas, de barras, de linhas, de pizza e gráfico de rede. No Google Analytics só é

(36)

possível visualizar os dados em gráfico pizza, o que gera uma falta de opções, pois nem sempre este tipo de gráfico representa melhor os dados de interesse.

Quanto à manipulação do painel de gráficos, é intuitiva, o que facilita na elaboração dos mesmos.

Figura 23 - Painel de criação de gráficos

(37)

5. CONCLUSÃO

Neste trabalho foram apresentados conceitos de Web Analytics, Interoperabilidade, aprofundamento sobre as ferramentas Google Analytics e Fusion Tables, assim como a interconexão de dados entre elas.

Sobre a ferramenta Google Anlaytics foi abordada a história de sua criação, a configuração para monitorar sites e gerar estatísticas. Sobre o Fusion Tables, ferramenta que também pertence ao grupo Google, destacamos seus conceitos e aplicação.

Os relatórios de localização geográfica gerados pela ferramenta Google Analytics não satisfaziam a necessidade do bolsista do projeto Procondel, responsável pelo monitoramento do site, que buscou um dos campos da Ciência da Informação, a interoperabilidade para a solução do problema.

Portanto, o presente trabalho teve como objetivo realizar a interoperabilidade dos dados de monitoramento do site Procondel gerados pela ferramenta Google Analytcs para o banco de dados Fusion tables, a fim de alcançar melhores resultados na elaboração de relatórios.

O site Procondel, escolhido como estudo de caso, faz parte de um projeto de extensão executado pela Universidade Federal de Pernambuco em parceria com a Sudene, Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, cujo objetivo é tratar, preservar e disponibilizar documentos produzidos pelo antigo Conselho Deliberativo da Sudene (1959 a 2000).

A migração de dados da ferramenta Google Analytics para o banco de dados Fusion Tables, resultou na melhoria dos relatórios de monitoramento do site. Novas possibilidades de apresentar os dados de visitas ao enriqueceram o trabalho realizado pelo bolsista do projeto.

Os novos mapas de localização geográfica, indicando, por exemplo, onde existe uma grande concentração de usuários do site, causa um impacto positivo nas apresentações dos relatórios.

As novas formas de criação de gráficos também foram beneficiadas com a migração de dados entre as ferramentas. Os gráficos são de extrema importância na visualização e interpretação de informações e um recurso potente para manipular uma grande quantidade de informação, e com os Fusion Tables é possível visualizar os dados em 8 tipos de gráficos, tendo autonomia para personalizar alguns deles.

(38)

Sendo assim, a interconexão de dados entre as ferramentas Google Analytcs e Fusion Tables no projeto Procondel viabilizou a autonomia e manipulação de dados e interação e integração entre sistemas de informação resultando na elaboração de relatórios mais eficazes e eficientes atingindo o objetivo do trabalho.

5.1 TRABALHOS FUTUROS

A área de Interoperabilidade pode ser abordada em diversas áreas do conhecimento, tais como Ciência da Computação, Biblioteconomia, Documentação, Ciência da Informação.

A ferramenta Fusion Tables proporciona visualizar e analisar a distribuição espacial de dados em mapas, gráficos, tabelas, facilitando o entendimento do tema abordado, conforme apresentado neste trabalho.

Como sugestão para futuros trabalhos, seria de grande relevância aprimorar a visualização de dados geográficos realizando a interoperabilidade entre a ferramenta Fusion Tables e a ferramenta Google Earth10. O Google Earth segundo Wikipédia (2016), tem a função de apresentar um modelo tridimensional do globo terrestre, construído a partir de mosaico de imagens de satélite obtidas de fontes diversas, imagens aéreas (fotografadas de aeronaves) e GIS (Sistema de Informação Geográfica) 3D. O programa pode ser usado como um gerador de mapas bidimensionais e imagens de satélite ou como um simulador das diversas paisagens presentes no Planeta Terra. Com isso, é possível identificar lugares, construções, cidades, paisagens, entre outros elementos.

A fusão entre as duas ferramentas mencionadas, contribuiria, certamente, ainda mais na qualidade da visualização de grande quantidade de dados, tornando-os mais precisos.

(39)

REFERÊNCIAS

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compartilhar e integrar dados de sistemas deposicionais quaternários costeiros. III

Encontro do quaternário Sul-Americano: 2011. 5p.

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potencial do web analytics? In Web analyticsII – uma visão brasileira abril de 2008.

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Caracterização de Elementos para Análise de Sites. Dissertação (Mestrado em

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Referências

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